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Prévia do material em texto

Sumário 
Apresentação do Professor ................................................................................................................................ 2 
Legislação Específica .......................................................................................................................................... 3 
Direito Tributário .............................................................................................................................................. 22 
Direito Administrativo ...................................................................................................................................... 84 
Direito do Trabalho ........................................................................................................................................ 164 
Direito Constitucional .................................................................................................................................... 201 
Direito Processual Civil ................................................................................................................................... 281 
Direito Penal ................................................................................................................................................... 352 
Direito Eleitoral .............................................................................................................................................. 369 
Direito Civil ..................................................................................................................................................... 376 
Direito Ambiental ........................................................................................................................................... 417 
Direito Previdenciário .................................................................................................................................... 467 
Direito Processual do Trabalho ...................................................................................................................... 490 
Direito do Consumidor ................................................................................................................................... 528 
Direito Financeiro ........................................................................................................................................... 529 
Direito Empresarial ........................................................................................................................................ 549 
Direito Processual Penal ................................................................................................................................ 564 
 
 
 
 
 
 
 
2 
569 
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR 
Olá pessoal, tudo bem? Meu nome é Igor Maciel, sou advogado, professor e 
Procurador do Município de Porto Alegre/RS. 
Graduado na Universidade Federal de Pernambuco, com extensão na 
Universidade de Coimbra/Portugal. Especialista LLM em Direito Corporativo 
pelo IBMEC/RJ. Mestre em Direito e Políticas Públicas pelo UNICEUB/DF, sou 
atualmente doutorando em Direito. 
Minha atuação profissional enquanto advogado particular é centrada no 
Direito Tributário e no Direito Administrativo, especialmente na defesa de 
servidores públicos. Assim, natural que em minha atuação profissional, eu 
litigue diariamente contra a Fazenda Pública. 
Além disso, também atuo como Procurador Municipal. Portanto, vivencio as situações nas quais a Fazenda 
Pública é demandada. Assim, no meu dia a dia, faço o estudo das teses relacionadas aos mais diversos 
assuntos para a elaboração das defesas, manifestações e pareceres. 
Deixarei abaixo meus contatos para quaisquer dúvidas ou sugestões. 
Estou à disposição dos senhores. Espero que aproveitem nosso curso. 
Grande abraço, 
E-mail: profigormaciel@gmail.com 
Redes Sociais/YouTube/Instagram: @ProfIgorMaciel 
Canal no Telegram: https://t.me/estrategiapge 
Igor Maciel 
 
 
 
 
 
 
3 
569 
500 QUESTÕES DE PGES COMENTADAS 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
1. Integra a base de cálculo do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
Sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), 
conforme a Lei Estadual no 10.297, de 26 de dezembro de 1996: 
A) as bonificações em mercadorias. 
B) o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes 
e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador dos dois 
impostos. 
C) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle 
D) os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo a consumidor final. 
E) o valor corresponde a frete, somente se efetuado por transportadora. 
Comentários 
A presente questão trata sobre o imposto sobre circulação de mercadoria e serviços. No âmbito do Estado 
de Santa Catarina, a Lei n° 10.297/1996 do Estado de Santa Catarina dispõe sobre o Imposto sobre Operações 
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e adota outras providências. 
A) as bonificações em mercadorias. 
ERRADA. 
A assertiva está errada, pois o art. 12, I, da Lei n° 10.297/1996 do Estado de Santa Catarina, que dispõe sobre 
o ICMS, afirma que não integra a base de cálculo do imposto as bonificações em mercadorias. 
B) o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes 
e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador dos dois 
impostos. 
ERRADA. 
A assertiva está errada, pois o art. 12, I, da Lei n° 10.297/1996 do Estado de Santa Catarina, que dispõe sobre 
o ICMS, afirma que não integra a base de cálculo do ICMS o montante do Imposto sobre Produtos 
Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à 
industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador dos dois impostos. 
C) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle 
 
 
 
 
 
4 
569 
CERTA. 
A assertiva está certa, pois o art. 11, I, da Lei n° 10.297/1996 do Estado de Santa Catarina, que dispõe sobre 
o ICMS, afirma que integra a base de cálculo do imposto o montante do próprio imposto. 
D) os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo a consumidor final. 
ERRADA. 
A assertiva está errada, pois o art. 12, II, da Lei n° 10.297/1996 do Estado de Santa Catarina, que dispõe sobre 
o ICMS, afirma que não integra a base de cálculo do imposto os acréscimos financeiros cobrados nas vendas 
a prazo a consumidor final. 
E) o valor corresponde a frete, somente se efetuado por transportadora. 
ERRADA. 
A assertiva está errada, pois o art. 11, II, "B", da Lei n° 10.297/1996, afirma que não integra a base de cálculo 
do imposto o valor do frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e 
ordem e seja cobrado em separado. 
2. Segundo a Lei Complementar Estadual no 317, de 30 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a 
organização e o funcionamento da Procuradoria Geral do Estado, o regime jurídico dos Procuradores do 
Estado e estabelece outras providências, integram a Procuradoria Geral do Estado: órgãos de direção, 
órgãos de execução centrais, órgãos de execução regionais, órgãos de assessoramento superior, órgãos de 
apoio técnico e órgãos de apoio operacional. 
A) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos. 
B) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos, Consultoria Jurídica e Conselho Superior. 
C) Procurador-Geral do Estado,Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos, Corregedor-Geral e Conselho Superior. 
D) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos, Corregedor-Geral e Consultoria Jurídica. 
E) Procurador-Geral do Estado, Subprocurador Geral do Contencioso, Subprocurador-Geral Administrativo, 
Corregedor-Geral, Consultoria Jurídica. 
Comentários 
A questão NÃO nos exigiu conhecimento doutrinário ou jurisprudencial sobre o tema. Bastou-nos dispensar 
atenção a alguns dispositivos constitucionais, especialmente ao disposto no artigo 5º, I, da Lei Complementar 
317/05. 
A) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, ProcuradorGeral Adjunto 
para Assuntos Administrativos. 
 
 
 
 
 
5 
569 
ERRADA 
Os órgãos elencados na alternativa, são de direção. Mas, observando-se o Artigo 5o, I, da Lei Complementar 
317/05, faltou mencionar: Corregedor Geral e Conselho Superior. 
B) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos, Consultoria Jurídica e Conselho Superior. 
ERRADA 
A Consultoria Jurídica não é órgão de Direção. Ademais, observando-se o Artigo 5o, I, da Lei Complementar 
317/05, faltou mencionar: Corregedor Geral. 
C) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos, Corregedor-Geral e Conselho Superior. 
CERTA 
De acordo com o Art. 5º, I, da Lei Complementar 317/05, todos os órgãos mencionados na alternativa são 
de direção. 
D) Procurador-Geral do Estado, Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Procurador Geral Adjunto 
para Assuntos Administrativos, Corregedor-Geral e Consultoria Jurídica. 
ERRADA 
A Consultoria Jurídica não é órgão de Direção. Ademais, observando-se o Artigo 5o, I, da Lei Complementar 
317/05, faltou mencionar: Conselho Superior. 
E) Procurador-Geral do Estado, Subprocurador Geral do Contencioso, Subprocurador-Geral Administrativo, 
Corregedor-Geral, Consultoria Jurídica. 
ERRADA 
A Consultoria Jurídica, Subprocurador Geral do Contencioso e Subprocurador-Geral Administrativo não são 
órgãos de Direção. Ademais, observando-se o Artigo 5o, I, da Lei Complementar 317/05, faltou mencionar: 
Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos; Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Administrativos 
e o Conselho Superior. 
3. Com base na Lei Estadual no 12.069, de 27 de dezembro de 2001, assinale a alternativa em que 
constam, corretamente, todos os legitimados à propositura de ação direta de inconstitucionalidade 
perante o Tribunal de Justiça do Estado. 
A) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um terço dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Procurador Geral do Estado, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados 
do Brasil, os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as 
entidades de classe de âmbito estadual, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o 
 
 
 
 
 
6 
569 
representante do Ministério Público, a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações 
representativas de classe ou da comunidade, quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
B) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos 
com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito 
estadual, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o representante do Ministério Público, 
a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações representativas de classe ou da comunidade, 
quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
C) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Procurador Geral do Estado o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do 
Brasil, os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as 
entidades de classe de âmbito federal, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o 
representante do Ministério Público e as associações representativas de classe ou da comunidade, quando 
se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
D) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um terço dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos 
com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito 
estadual, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um terço dos Vereadores, o representante do Ministério Público, 
a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações representativas de classe ou da comunidade, 
quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
E) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos 
com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito 
federal, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o representante do Ministério Público, 
e as associações representativas de classe ou da comunidade, quando se tratar de lei ou ato normativo 
municipal. 
Comentários 
A) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um terço dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Procurador Geral do Estado, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados 
do Brasil, os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as 
entidades de classe de âmbito estadual, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o 
representante do Ministério Público, a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações 
representativas de classe ou da comunidade, quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
ERRADA. 
Consoante o disposto no art. 2º da Lei Estadual de Santa Catarina nº 12.069/2001, estão legitimados à 
propositura de ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em 
face da Constituição Estadual um quarto dos Deputados Estaduais. Não há previsão do Procurador Geral do 
Estado. 
B) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos 
 
 
 
 
 
7 
569 
com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito 
estadual, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o representante do Ministério Público, 
a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações representativas de classe ou da comunidade, 
quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
CERTA. 
Consoante o disposto no art. 2º da Lei Estadual de Santa Catarina nº 12.069/2001. 
C) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Procurador Geral do Estado o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do 
Brasil, os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as 
entidades de classe de âmbito federal, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o 
representante do Ministério Público e as associações representativas de classe ou da comunidade, quando 
se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
ERRADA. 
Consoante o disposto no art. 2º da Lei Estadual de Santa Catarina nº 12.069/2001, estão legitimados à 
propositura de ação diretade inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em 
face da Constituição Estadual as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito ESTADUAL. NÃO há 
previsão do Procurador-Geral do Estado como legitimado. 
D) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um terço dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos 
com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito 
estadual, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um terço dos Vereadores, o representante do Ministério Público, 
a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações representativas de classe ou da comunidade, 
quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
ERRADA. 
Consoante o disposto no art. 2º, II e VII, da Lei Estadual de Santa Catarina nº 12.069/2001, estão legitimados 
à propositura de ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em 
face da Constituição Estadual: a Mesa da Assembleia Legislativa ou UM QUARTO dos Deputados Estaduais e 
o Prefeito, a Mesa da Câmara ou UM QUARTO dos Vereadores, o representante do Ministério Público, a 
Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e as associações representativas de classe ou da comunidade, 
quando se tratar de lei ou ato normativo municipal. 
E) O Governador do Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa ou um quarto dos Deputados Estaduais, o 
Procurador-Geral de Justiça, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil, os partidos políticos 
com representação na Assembleia Legislativa, as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito 
federal, o Prefeito, a Mesa da Câmara ou um quarto dos Vereadores, o representante do Ministério Público, 
e as associações representativas de classe ou da comunidade, quando se tratar de lei ou ato normativo 
municipal. 
ERRADA. 
 
 
 
 
 
8 
569 
Consoante o disposto no art. 2º, VI, da Lei Estadual de Santa Catarina nº 12.069/2001, estão legitimados à 
propositura de ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em 
face da Constituição Estadual as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito ESTADUAL. 
4. Sobre a estrutura e organização administrativa do Estado de Santa Catarina, o art. 2o da Lei 
Complementar Estadual no 284, de 28 de fevereiro de 2005, dispõe sobre níveis estruturais. Nesse 
contexto, é correto afirmar: 
A) que o conceito de governança eletrônica, que objetiva facilitar o acesso direto, democrático e 
transparente da população às informações, garantindo maior agilidade aos serviços públicos, se insere no 
nível Setorial. 
B) que o conceito de governança eletrônica, que objetiva facilitar o acesso direto, democrático e 
transparente da população às informações, garantindo maior agilidade aos serviços públicos, se insere no 
nível de Desenvolvimento Regional. 
C) que o citado artigo dispõe sobre dois níveis, Setorial, compreendendo as Secretarias de Estado de 
Desenvolvimento Regional, as quais terão o papel de coordenar e executar as políticas públicas do Estado 
nas suas respectivas regiões, e as estruturas descentralizadas da Administração Indireta do Estado, e o nível 
de Desenvolvimento Regional, compreendendo as Secretarias Setoriais, as quais terão o papel de formular, 
normatizar e controlar as políticas públicas do Estado, específicas de suas áreas de atuação, e as entidades 
da Administração Indireta do Estado. 
D) que o citado artigo dispõe sobre dois níveis, Setorial e de Desenvolvimento Regional, e o conhecimento 
gerado nos dois níveis mencionados será categorizado e contextualizado num terceiro nível, que é a base de 
conhecimento governamental, a ser implementada com os conceitos de governança eletrônica, facilitando 
o acesso direto, democrático e transparente da população às informações e garantindo maior agilidade aos 
serviços públicos. 
E) que o citado artigo dispõe sobre três níveis, nível Setorial, compreendendo as Secretarias Setoriais, as 
quais terão o papel de formular, normatizar e controlar as políticas públicas do Estado, nível de 
Desenvolvimento Regional, compreendendo as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, as quais 
terão o papel de coordenar e executar as políticas públicas do Estado nas suas respectivas regiões, e o nível 
Local, compreendendo as Secretarias Municipais, as quais repassarão às Secretarias de Estado de 
Desenvolvimento Regional as necessidades e peculiaridades municipais para implantação de políticas 
públicas localizadas. 
Comentários 
A questão exige conhecimentos a respeito da Lei Complementar Estadual nº 284/2005 de Santa Catarina. 
A) que o conceito de governança eletrônica, que objetiva facilitar o acesso direto, democrático e 
transparente da população às informações, garantindo maior agilidade aos serviços públicos, se insere no 
nível Setorial. 
ERRADA. 
Conforme o art. 2º, parágrafo único, da LC Estadual nº 284/2005 de SC, o conceito se refere a um terceiro 
nível: base de conhecimento governamental. 
 
 
 
 
 
9 
569 
B) que o conceito de governança eletrônica, que objetiva facilitar o acesso direto, democrático e 
transparente da população às informações, garantindo maior agilidade aos serviços públicos, se insere no 
nível de Desenvolvimento Regional. 
ERRADA. 
Conforme o art. 2º, parágrafo único, da LC Estadual nº 284/2005 de SC, o conceito se refere a um terceiro 
nível: base de conhecimento governamental. 
C) que o citado artigo dispõe sobre dois níveis, Setorial, compreendendo as Secretarias de Estado de 
Desenvolvimento Regional, as quais terão o papel de coordenar e executar as políticas públicas do Estado 
nas suas respectivas regiões, e as estruturas descentralizadas da Administração Indireta do Estado, e o nível 
de Desenvolvimento Regional, compreendendo as Secretarias Setoriais, as quais terão o papel de formular, 
normatizar e controlar as políticas públicas do Estado, específicas de suas áreas de atuação, e as entidades 
da Administração Indireta do Estado. 
ERRADA. 
Conforme o art. 2º, da LC Estadual nº 284/2005 de SC, o item troca os conceitos de nível Setorial e de nível 
de Desenvolvimento Regional. 
D) que o citado artigo dispõe sobre dois níveis, Setorial e de Desenvolvimento Regional, e o conhecimento 
gerado nos dois níveis mencionados será categorizado e contextualizado num terceiro nível, que é a base de 
conhecimento governamental, a ser implementada com os conceitos de governança eletrônica, facilitando 
o acesso direto, democrático e transparente da população às informações e garantindo maior agilidade aos 
serviços públicos. 
CERTA. 
Conforme o art. 2º, parágrafo único, da LC Estadual nº 284/2005 de SC. 
E) que o citado artigo dispõe sobre três níveis, nível Setorial, compreendendo as Secretarias Setoriais, as 
quais terão o papel de formular, normatizar e controlar as políticas públicas do Estado, nível de 
Desenvolvimento Regional, compreendendo as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, as quais 
terão o papel de coordenar e executar as políticas públicas do Estado nas suas respectivas regiões, e o nível 
Local, compreendendo as Secretarias Municipais, as quais repassarão às Secretarias de Estado de 
Desenvolvimento Regional as necessidades e peculiaridades municipais para implantação de políticas 
públicas localizadas. 
ERRADA. 
Conforme o art. 2º, parágrafo único, da LC Estadual nº 284/2005 de SC, o conhecimento gerado nos dois 
níveis mencionados será categorizado e contextualizado num terceiro nível, que é a base de conhecimento 
governamental. 
5. Com base na Lei Estadual no 6.745, de 28 de dezembro de 1985 (Estatuto dos Servidores Públicos 
Civis do Estado de Santa Catarina), o deslocamento motivado de cargo de provimento efetivo, ocupado ou 
 
 
 
 
 
10 
569 
vago no âmbito do quadro de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia 
apreciaçãodo órgão central de pessoal, trata-se de: 
A) Reorganização. 
B) Substituição. 
C) Redistribuição. 
D) Remoção. 
E) Recondução. 
Comentários 
A questão exige conhecimentos a respeito da Lei Estadual n. 6.745/1985 de SC. 
A) Reorganização. 
ERRADA. 
O art. 33 da Lei Estadual n. 6.745/1985 de SC prevê que nos casos de reorganização, a REDISTRIBUIÇÃO, 
observados os requisitos estabelecidos no artigo 32, ocorrerá ex-officio. 
B) Substituição. 
ERRADA. 
Conforme disposto no art. 38, da Lei Estadual n. 6.745/1985 de SC, haverá substituição nos casos de 
impedimento de ocupante de cargo em comissão ou de função de confiança. 
C) Redistribuição. 
CERTA. 
Conforme disposto no art. 32, da Lei Estadual n. 6.745/1985 de SC. 
D) Remoção. 
ERRADA. 
Conforme disposto no art. 22, da Lei Estadual n. 6.745/1985 de SC, o deslocamento do funcionário de um 
para outro órgão do serviço público estadual, independente de mudança da sede funcional, dar-se-á por ato 
de remoção, processando-se a pedido, por permuta ou no interesse do serviço público, a critério da 
autoridade competente. 
E) Recondução. 
ERRADA. 
 
 
 
 
 
11 
569 
Conforme disposto no art. 37, da Lei Estadual n. 6.745/1985 de SC, recondução é a volta do funcionário ao 
cargo por ele anteriormente ocupado, em consequência de reintegração decretada em favor de outrem ou, 
sendo estável, quando inabilitado no estágio probatório em outro cargo efetivo para o qual tenha sido 
nomeado, ou, ainda, quando for declarada indevida a transferência, a promoção por antiguidade e o acesso. 
6. Segundo o Regimento Interno da Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina (Decreto no 
1.485, de 7 de fevereiro de 2018), assinale a alternativa correta em relação a sua competência 
A) Responder consulta jurídica formulada pelo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de 
Santa Catarina. 
B) Dirimir controvérsias de natureza jurídica entre órgãos ou entidades da Administração Pública Estadual e 
Municipal. 
C) Representar os interesses do Poder Executivo Estadual e Municipal perante os Tribunais de Contas do 
Estado e da União. 
D) Representar judicial e extrajudicialmente, durante o exercício do respectivo cargo, o Governador do 
Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça e os titulares das Secretarias de Estado, quando demandados em 
ação popular, ação civil pública e ação de improbidade administrativa, por atos praticados em decorrência 
de suas atribuições constitucionais ou legais, desde que não haja conflito com os interesses do Estado, no 
entendimento do Conselho Superior da PGE (CONSUP). 
E) Exercer o controle, a orientação normativa e a supervisão técnica do serviço jurídico das autarquias, 
fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas estaduais, na forma da lei. 
Comentários 
A questão não nos exigiu conhecimento jurisprudencial ou doutrinário. Assim, nos ocupamos tão-só dos 
artigos 2o e 3o do Decreto 1.485/18 (Regimento Interno da PGE). 
A) Responder consulta jurídica formulada pelo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de 
Santa Catarina. 
ERRADA 
A Procuradoria Geral do Estado não tem como competência legal responder consulta jurídica formulada pelo 
Presidente da OAB (Artigo 2º, § 1º, inciso VII do Decreto 1.485/18). 
B) Dirimir controvérsias de natureza jurídica entre órgãos ou entidades da Administração Pública Estadual e 
Municipal. 
ERRADA 
A Procuradoria Geral do Estado não tem competência (dever) para dirimir controvérsias da Administração 
Municipal (Artigo 3º, inciso VI do Decreto 1.485/18). Sua competência se circunscreve à Administração 
Estadual. 
C) Representar os interesses do Poder Executivo Estadual e Municipal perante os Tribunais de Contas do 
Estado e da União. 
 
 
 
 
 
12 
569 
ERRADA 
A Procuradoria Geral do Estado não tem competência (dever) para representar interesse do Poder Executivo 
Municipal perante os Tribunais de Contas do Estado e da União (Artigo 2º, § 1º, inciso XV do Decreto 
1.485/18). Sua competência se circunscreve à tutela dos interesses do Poder Executivo Estadual. 
D) Representar judicial e extrajudicialmente, durante o exercício do respectivo cargo, o Governador do 
Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça e os titulares das Secretarias de Estado, quando demandados em 
ação popular, ação civil pública e ação de improbidade administrativa, por atos praticados em decorrência 
de suas atribuições constitucionais ou legais, desde que não haja conflito com os interesses do Estado, no 
entendimento do Conselho Superior da PGE (CONSUP). 
ERRADA 
Essa competência, que está prevista no artigo 2º, § 1º, inciso XX do Decreto 1.485/18, não abrange a 
representação extrajudicial, mas só a judicial. A alternativa, portanto está errada no início, onde diz: 
"Representar judicial e extrajudicialmente .... O certo é: " Representar judicialmente ..." 
E) Exercer o controle, a orientação normativa e a supervisão técnica do serviço jurídico das autarquias, 
fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas estaduais, na forma da lei. 
CERTA 
A alternativa representa fielmente a literalidade do artigo Artigo 2º, § 1º, inciso IX do Decreto 1.485/18 e, 
com isso, nos traz competência legal da PGE. 
7. Segundo o art. 15 da Lei Complementar Estadual no 317, de 30 de dezembro de 2005, que dispõe 
sobre a organização e o funcionamento da Procuradoria Geral do Estado, o regime jurídico dos 
Procuradores do Estado e estabelece outras providências, o “Conselho Superior da Procuradoria Geral do 
Estado, presidido pelo Procurador-Geral do Estado, é composto por membros não-eleitos e por membros 
eleitos dentre os integrantes da carreira de Procurador do Estado que, até a data da eleição, tenham 
adquirido estabilidade no cargo”. São membros eleitos: 
A) dois membros da classe intermediária da carreira de Procurador do Estado e um integrante das demais 
classes. 
B) um membro da classe final da carreira de Procurador do Estado e dois integrantes das demais classes. 
C) dois membros da classe final da carreira de Procurador do Estado e um integrante das demais classes. 
D) dois membros da classe final da carreira de Procurador do Estado, dois da classe intermediária e um 
integrante da classe inicial. 
E) apenas membros da classe final da carreira de Procurador do Estado. 
Comentários 
A questão NÃO nos exigiu conhecimento doutrinário ou jurisprudencial sobre o tema. Bastou-nos dispensar 
atenção ao artigo 17 da Lei Complementar 317/05. 
 
 
 
 
 
13 
569 
A) dois membros da classe intermediária da carreira de Procurador do Estado e um integrante das demais 
classes. 
ERRADA 
São membros eleitos: 2 membros da classe FINAL (e não da classe intermediária) - Artigo 17 da Lei 317/05. 
B) um membro da classe final da carreira de Procurador do Estado e dois integrantes das demais classes. 
ERRADA 
São membros eleitos: 2 membros da classe FINAL da carreira de Procurador. Artigo 17 da Lei 317/05. 
C) dois membros da classe final da carreira de Procurador do Estado e um integrante das demais classes. 
CERTA 
A alternativa representa fielmente a literalidade do artigo Art. 17 da Lei Complementar 317/05. Assim, 
absolutamente correta. 
D) dois membros da classe final da carreira de Procurador do Estado, dois da classe intermediária e um 
integrante da classe inicial. 
ERRADA 
Dois membros da classe intermediária e um integrante da classe inicial não figuram dentre os membros 
eleitos mencionados no artigo 17 da Lei Complementar 317/05. , 
E) apenas membros da classe final da carreira de Procurador do Estado. 
ERRADA 
Os membros eleitos são: dois membros da classe final da carreira de Procurador do Estado e um integrante 
das demais classes. 
8. O processo legislativo disciplinado na Constituição do Estado de Santa Catarina compreende a 
elaboração de: 
A) resoluções, editadas para regular as relações jurídicas decorrentes da não conversão de medida provisória 
em lei. 
B) leis complementares,que serão aprovadas por maioria relativa dos votos dos Deputados. 
C) emendas à Constituição, por proposta de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando se, 
cada uma delas, pela maioria relativa a seus membros. 
D) leis delegadas, que poderão disciplinar matéria atinente a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e 
orçamentos. 
 
 
 
 
 
14 
569 
E) medidas provisórias, em que, nos casos de relevância e urgência, o Governador do Estado poderá as 
adotar, com força de lei, devendo submetê-las de imediato à Assembleia Legislativa. 
Comentários 
A questão exigiu o conhecimento do processo legislativo disposto na Constituição do Estado de Santa 
Catarina. 
Nesse sentido, destaca-se o artigo 51, caput, que dispõe acerca da medida provisória, que pode ser elaborada 
no caso de relevância e urgência pelo Governador do Estado. 
A) resoluções, editadas para regular as relações jurídicas decorrentes da não conversão de medida provisória 
em lei. 
ERRADA 
A assertiva está errada, pois no caso de regular as relações jurídicas decorrentes da não conversão de medida 
provisória em lei, será feito por decreto legislativo e não resolução, conforme expressa previsão legal do 
artigo 51, §1º, da Constituição do Estado de Santa Catarina. 
B) leis complementares, que serão aprovadas por maioria relativa dos votos dos Deputados. 
ERRADA 
A assertiva está errada, pois as leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos votos dos 
Deputados, e não maioria relativa, conforme expressa previsão do artigo 57, caput, da Constituição do 
Estado de Santa Catarina. 
C) emendas à Constituição, por proposta de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando se, 
cada uma delas, pela maioria relativa a seus membros. 
ERRADA 
A assertiva está errada, pois a emenda à Constituição deve ser por proposta de mais da metade das Câmaras 
Municipais, e não apenas um terço, conforme expressa previsão legal do artigo 49, inciso III, da Constituição 
do Estado de Santa Catarina. 
D) leis delegadas, que poderão disciplinar matéria atinente a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e 
orçamentos. 
ERRADA 
A assertiva está errada, pois as leis delegadas não podem ter como objeto matéria relacionada a planos 
plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos, conforme expressa previsão legal do artigo 56, §1º, da 
Constituição do Estado de Santa Catarina. 
 
 
 
 
 
15 
569 
E) medidas provisórias, em que, nos casos de relevância e urgência, o Governador do Estado poderá as 
adotar, com força de lei, devendo submetê-las de imediato à Assembleia Legislativa. 
CERTA 
A assertiva está correta por trazer expressa previsão legal do artigo 51, caput, da Constituição do Estado de 
Santa Catarina, dispondo sobre medidas provisórias. 
9. Considere as seguintes licenças previstas na Lei Complementar estadual no 555, de 29 de dezembro 
de 2014: 
I. A licença para desempenho de cargo em entidade associativa, representativa de categoria profissional 
dos militares estaduais, será concedida com ônus para o Estado pelo período do mandato da entidade, 
mediante solicitação, desde que não ultrapasse o limite de três militares por entidade. 
II. Será concedida licença para desempenho de função em fundação, cuja finalidade seja de interesse das 
Instituições Militares, conforme deliberação do órgão de decisão colegiada da instituição militar estadual. 
III. A licença para qualificação consiste no afastamento do militar estadual, com prejuízo de seu subsídio e 
assegurada a sua efetividade para todos os efeitos da carreira, para frequência em cursos, no país ou 
exterior, não disponibilizado pela instituição, desde que haja interesse da Administração pública. 
IV. Será concedida licença remunerada de cento e oitenta dias para a militar estadual que adotar criança 
de até doze anos. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I e II. 
B) I, II e III 
C) III e IV. 
D) II e IV 
E) I, III e IV. 
Comentários 
A presente questão exige conhecimento sobre as licenças previstas no Estatuto dos Militares do Estado do 
Mato Grosso. 
ASSERTIVA I - CORRETA 
Trata-se da literalidade do caput do art. 106 da Lei Complementar nº 555 de 29 de dezembro de 2014. 
ASSERTIVA II - CORRETA 
Transcrição literal do caput do art. 107 da Lei Complementar nº 555 de 29 de dezembro de 2014. 
ASSERTIVA III - INCORRETA 
 
 
 
 
 
16 
569 
De acordo com o caput do art. 108, A licença para qualificação consiste no afastamento do militar estadual, 
SEM prejuízo de seu subsídio e assegurada a sua efetividade para todos os efeitos da carreira, para 
frequência em cursos, no país ou exterior, não disponibilizado pela instituição, desde que haja interesse da 
administração pública. 
ASSERTIVA IV - INCORRETA 
O STF, no RE 778.889/PE, decidiu que os prazos da licença adotante não podem ser inferiores aos prazos da 
licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é 
possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada. 
Gabarito: letra a) I e II 
10. João Pedro pretende arrolar testemunhas em processo administrativo disciplinar regulado pela Lei 
Complementar estadual no 207, de 29 de dezembro de 2004. Em consulta ao seu advogado, é informado 
de que: 
I. poderá arrolar até dez testemunhas. 
II. a testemunha arrolada não poderá eximir-se de depor, salvo se for ascendente, descendente, cônjuge, 
ainda que separado legalmente, irmão, sogro, cunhado, pai, mãe ou filho adotivo do acusado, exceto 
quando não for possível, de outro modo, obter-se informações dos fatos e suas circunstâncias, 
considerando-o como informante. 
III. residindo a testemunha em município diverso da sede da Comissão Processante, sua inquirição poderá 
ser deprecada às unidades mais próximas do local de sua residência, sendo vedado à Comissão 
Processante ouvir o denunciante ou as testemunhas no respectivo município de residência. 
IV. são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam 
guardar segredo, a menos que, desobrigadas pela parte interessada, queiram dar seu testemunho. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I e II. 
B) I, II e III 
C) III e IV. 
D) II e IV. 
E) I, III e IV. 
Comentários 
ASSERTIVA I - INCORRETA 
João Pedro, de acordo com o art. 51, V do estatuto, poderá arrolar até 05 (cinco) testemunhas. 
ASSERTIVA II - CORRETA 
Trata-se da literalidade do art. 86 da Lei complementar estadual no 207, de 29 de dezembro de 2004. 
 
 
 
 
 
17 
569 
ASSERTIVA III - INCORRETA 
Residindo a testemunha em município diverso da sede da Comissão Processante, sua inquirição poderá ser 
deprecada às unidades mais próximas do local de sua residência, devendo constar na precatória os quesitos 
a serem respondidos pela testemunha (art. 87 da LC). 
Art. 88. A Comissão Processante, se entender conveniente, ouvirá o denunciante ou as testemunhas no 
respectivo município de residência. 
ASSERTIVA IV- CORRETA 
Transcrição literal do art. 86, §5o da Lei complementar estadual no 207, de 29 de dezembro de 2004. 
Gabarito: letra d) II e IV. 
11. A estrutura organizacional básica dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta 
disposta na Lei Complementar estadual no 566 de 20 de maio de 2015 é constituída, dentre outros, pelo 
nível de 
A) direção superior composto pelo(a) Governador(a), vice-Governador(a) e os titulares das Secretarias de 
Gestão e de Fazenda. 
B) decisão colegiada que é representado pelos Conselhos Superiores dos órgãos e entidades ou 
assemelhados e suas unidades de apoio, necessárias ao cumprimento de suas competências legais e funções 
regimentais. 
C) administração sistêmica que é representado pelas unidades responsáveis por competências de apoio 
técnico e especializado aos titulares em assuntos de interesse geral do órgão e entidade subordinados ao 
Núcleo Estratégico estadual 
D) administração desconcentrada compreendendo as entidadesautárquicas, fundacionais, sociedades de 
economia mista e empresas públicas, com organização fixada em lei e regulamentos próprios, vinculadas aos 
órgãos centrais 
E) administração descentralizada que é representado por órgãos e unidades responsáveis pela execução de 
atividades-fim cujas características exijam organização e funcionamento peculiares, dotadas de relativa 
autonomia administrativa e financeira, com adequada flexibilidade de ação gerencial. 
Comentários 
A presente questão requer conhecimento sobre a Lei Complementar nº 566, de 20 de maio de 2015, a qual 
dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo Estadual do Mato Grosso, especificamente o 
art. 5º da LC, in verbis: 
Art. 5º A estrutura organizacional básica dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta 
é constituída dos seguintes níveis: 
I - Nível de Decisão Colegiada - representado pelos Conselhos Superiores dos órgãos e entidades ou 
assemelhados e suas unidades de apoio, necessárias ao cumprimento de suas competências legais e funções 
regimentais; 
 
 
 
 
 
18 
569 
II - Nível de Direção Superior - representado pelos titulares dos órgãos, entidades e Secretários de Estado, 
no desempenho de suas funções estratégicas institucionais e administrativas; 
III - Nível de Apoio Estratégico e Especializado - representado pelas unidades responsáveis por competências 
de apoio direto, estratégico e altamente especializado, ao Núcleo Estratégico do órgão e entidade no 
desempenho de suas competências institucionais; 
IV - Nível de Assessoramento Superior - representado pelas unidades de assessoria responsáveis pelo apoio 
técnico e especializado aos titulares em assuntos de interesse geral do órgão e entidade; 
V - Nível de Administração Sistêmica - compreendendo os órgãos e unidades setoriais prestadores de serviços 
nas áreas de planejamento, administração e finanças, coordenados, respectivamente, pelas Secretarias de 
Estado de Planejamento, de Gestão e de Fazenda; 
VI - Nível de Execução Programática - representado pelos órgãos e unidades responsáveis pelas atividades-
fim de cada Secretaria, consubstanciadas em funções de caráter permanente; 
VII - Nível de Administração Regionalizada - representado pela execução de atividades-fim do órgão e 
entidade em determinados polos regionais a serem definidos por Decreto; 
VIII - Nível de Administração Desconcentrada - representado por órgãos e unidades responsáveis pela 
execução de atividades-fim cujas características exijam organização e funcionamento peculiares, dotadas de 
relativa autonomia administrativa e financeira, com adequada flexibilidade de ação gerencial; 
IX - Nível de Administração Descentralizada - compreendendo as entidades autárquicas, fundacionais, 
sociedades de economia mista e empresas públicas, com organização fixada em lei e regulamentos próprios, 
vinculadas aos órgãos centrais. 
Deste modo, a assertiva que corresponde corretamente ao exigido no enunciado é a letra: b) decisão 
colegiada que é representado pelos Conselhos Superiores dos órgãos e entidades ou assemelhados e suas 
unidades de apoio, necessárias ao cumprimento de suas competências legais e funções regimentais. 
12. Godofredo, Alfredo e Manfredo são servidores públicos do Estado do Mato Grosso. Godofredo foi 
cedido para ter exercício em órgão da Administração Pública municipal. Alfredo está afastado para estudo 
no Exterior e Manfredo foi eleito para exercício de mandato eletivo. Considerando o que estabelece a Lei 
Complementar estadual no 04, de 15 de outubro de 1990, 
A) Godofredo, se estiver em exercício de cargo em comissão de confiança o ônus da remuneração será do 
órgão cessionário. 
B) Manfredo, se for prefeito ou vereador, ainda que haja compatibilidade de horários, deverá ser afastado 
do carg 
C) Alfredo, neste caso, poderá ficar ausente pelo período máximo de três anos. 
D) Manfredo, se for deputado estadual, e houver compatibilidade de horários, poderá acumular o cargo. 
E) Godofredo, se for servidor do Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração 
Pública Estadual por prazo indeterminado. 
 
 
 
 
 
19 
569 
Comentários 
Todas as alternativas foram retiradas da Lei Complementar Estadual n. 04, de 15.10.90 (Estatuto dos 
Servidores Públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais). 
A) Godofredo, se estiver em exercício de cargo em comissão de confiança o ônus da remuneração será do 
órgão cessionário. 
CERTO 
De acordo com o que dispõe o artigo 119 §1º da Lei Complementar Estadual n. 04, de 15.10.90. 
B) Manfredo, se for prefeito ou vereador, ainda que haja compatibilidade de horários, deverá ser afastado 
do carg 
ERRADO 
Caso haja compatibilidade de horários, se eleito vereador, poderá manter-se no seu cargo de origem, 
acumulando os dois. 
C) Alfredo, neste caso, poderá ficar ausente pelo período máximo de três anos. 
ERRADO 
Alfredo, neste caso, poderá ficar ausente pelo período máximo de QUATRO ANOS. 
D) Manfredo, se for deputado estadual, e houver compatibilidade de horários, poderá acumular o cargo. 
ERRADO 
Caso eleito deputado estadual, deverá afastar-se do cargo de origem. 
E) Godofredo, se for servidor do Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração 
Pública Estadual por prazo indeterminado. 
ERRADO 
O artigo 119 § 2º estabelece que, mediante autorização do Governador do Estado, o servidor do Poder 
Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Pública Estadual, que não tenha quadro 
próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. 
13. A Lei Estadual no 7.692, de 1o de julho de 2002, ao tratar da competência e delegação, dispõe: 
I. Competência é a fração do poder político autônomo do Estado, conferida pela Constituição ou pela lei 
como própria e irrenunciável dos órgãos administrativos, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos. 
 
 
 
 
 
20 
569 
II. Um órgão administrativo colegiado poderá, se não houver impedimento legal, delegar suas funções, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica social, econômica, jurídica ou 
territorial. 
III. A decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação. 
IV. Após trinta dias de sua publicação o ato de delegação torna-se irrevogável. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I, II e IV. 
B) II e III. 
C) I, III e IV. 
D) II e IV 
E) I e III 
Comentários 
Assertiva I: 
CERTA. 
Nos exatos termos do artigo Art. 10 da Lei Estadual no 7.692. 
Assertiva II: 
ERRADA 
Não está de acordo com a previsão do artigo 11, parágrafo único, da Lei Estadual no 7.692. 
Assertiva III: 
CERTA. 
Conforme previsto pelo artigo 12, VI, da Lei Estadual no 7.692. 
Assertiva IV: 
ERRADA. 
Não está em conformidade com o previsto pelo artigo 13, § 2°, da Lei Estadual no 7.692. 
14. No âmbito do Estado do Acre, dentre as especies legislativas contempladas na respectiva 
Constituição Estadual, pode-se afirmar com correção que 
A) a lei orgânica da Procuradoria Geral do Estado deve revestir a forma de lei complementar. 
B) não poderá haver delegação legislativa. 
 
 
 
 
 
21 
569 
C) o veto do Poder Executivo á proposta de emenda constitucional deve ser fundamentado. 
D) matéria relativa à organização do Poder Judiciário, com caso de urgência e relevância, pode ser objeto de 
medida provisória. 
E) a lei orgânica da Procuradoria Geral do Estado deve revestir a forma de lei ordinária. 
Comentários 
A) a lei orgânica da Procuradoria Geral do Estado deve revestir a forma de lei complementar. 
CERTA. 
Conforme o art. 56 da Constituição do Estado do Acre, a Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado deve 
ter forma de lei complementar. 
B) não poderá haver delegação legislativa. 
ERRADA. 
De acordo com o art. 57, e seus parágrafos, da Constituição do Estado do Acre, poderá haver delegação 
legislativa, no caso das lei delegadas. 
C) o veto doPoder Executivo á proposta de emenda constitucional deve ser fundamentado. 
ERRADA. 
A emenda à constituição não passa pela sanção ou veto do Governador, pois será promulgada pela Mesa 
Diretora da Assembleia Legislativa, com respectivo número de ordem. 
Art. 53, § 3º, da Constituição do Estado do Acre. 
D) matéria relativa à organização do Poder Judiciário, com caso de urgência e relevância, pode ser objeto de 
medida provisória. 
ERRADA. 
De acordo com o art. 62, I, alínea c, da CF/88, é vedada a edição de medida provisória relativa a organização 
do Poder Judiciário. 
E) a lei orgânica da Procuradoria Geral do Estado deve revestir a forma de lei ordinária. 
ERRADA. 
Conforme o art. 56 da Constituição do Estado do Acre, a Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado deve 
revestir forma de lei complementar. 
 
 
 
 
 
22 
569 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
15. Analise as afirmativas abaixo a respeito do Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação 
de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), com base na legislação catarinense. 
1. Fica sujeito à multa de cinquenta por cento do valor do imposto, aquele que deixar de abrir, dentro de 
prazo legal, processo de inventário ou partilha. 
2. O imposto também incide na sucessão provisória, garantido o direito de restituição, caso apareça o 
ausente. 
3. A alíquota para a cobrança do imposto é dois por cento sobre a parcela da base de cálculo igual ou 
inferior a R$ 20.000,00. 
4. É isento do pagamento do imposto o donatário ou cessionário, qualquer que seja o valor dos bens ou 
direitos, em se tratando de sociedade civil sem fins lucrativos, devidamente reconhecida como de utilidade 
pública estadual. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. 
B) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
C) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
E) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
Comentários 
Alternativa 1: 
ERRADA. 
A alternativa está errada, pois, nos termos do art. 13, I, "a", da Lei 13.136/2004, que dispõe sobre o Imposto 
sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD no Estado de Santa 
Catarina, fica sujeito à multa de vinte por cento do valor do imposto, aquele que deixar de abrir, dentro de 
prazo legal, processo de inventário ou partilha. 
Alternativa 2: 
CERTA: 
A alternativa está certa, pois, nos termos do art. 2º, § 3º, I, da Lei 13.136/2004 o ITCMD incide na sucessão 
provisória, garantido-se o direito de restituição, caso apareça o ausente. 
Alternativa 3: 
ERRADA: 
 
 
 
 
 
23 
569 
A alternativa está errada, pois, nos termos do art. 9º, I, da Lei 13.136/2004, a alíquota para a cobrança do 
imposto é um por cento sobre a parcela da base de cálculo igual ou inferior a R$ 20.000,00. 
Alternativa 4: 
CERTA. 
A alternativa está certa, pois, nos termos do art. 10, V, da Lei 13.136/2004, são isentos do pagamento do 
ITCMD o donatário ou o cessionário, qualquer que seja o valor dos bens ou direitos, em se tratando de 
sociedade civil sem fins lucrativos, devidamente reconhecida como de utilidade pública estadual. 
Gabarito: Letra C. 
16. Assinale a alternativa correta a respeito do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação (ICMS). 
A) Incide o ICMS sobre a alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras. 
B) Empresas do ramo da construção civil estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como 
insumos em operações interestaduais. 
C) O deslocamento de bens ou mercadorias entre estabelecimentos de uma mesma empresa constitui fato 
gerador do ICMS. 
D) Os descontos incondicionais em operações mercantis não se incluem na base de cálculo do ICMS. 
E) É legítima a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal. 
Comentários 
Trata-se de questão que exige o conhecimento do candidato sobre o Imposto sobre Operações Relativas à 
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação (ICMS). 
A) Incide o ICMS sobre a alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras. 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o enunciado de súmula vinculante nº 32. Isto porque, o ICMS não 
incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras. 
B) Empresas do ramo da construção civil estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como 
insumos em operações interestaduais. 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o enunciado de súmula nº 432 do STJ. Isto porque, as empresas do 
ramo da construção civil NÃO estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como insumos em 
operações interestaduais. 
 
 
 
 
 
24 
569 
C) O deslocamento de bens ou mercadorias entre estabelecimentos de uma mesma empresa constitui fato 
gerador do ICMS. 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o enunciado de súmula nº 166 do STJ. Isto porque, NÃO constitui fato 
gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo 
contribuinte. 
D) Os descontos incondicionais em operações mercantis não se incluem na base de cálculo do ICMS. 
CERTA 
A alternativa está em consonância com o enunciado de súmula nº 457 do STJ. Sendo assim, os descontos 
incondicionais em operações mercantis não se incluem na base de cálculo do ICMS. 
E) É legítima a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal. 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o enunciado de súmula nº 431 do STJ. Isto porque, é ilegal a cobrança 
de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal. 
17. Analise as afirmativas abaixo a respeito do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 
(IPVA), com base na legislação catarinense. 
1. Não se exigirá o imposto sobre a propriedade de ambulância. 
2. É contribuinte do IPVA o proprietário do veículo automotor. 
3. O imposto é devido no município em que o veículo deva ser registrado, matriculado ou licenciado. 
4. No caso de exigência do IPVA por notificação fiscal, a multa será de 30% do valor corrigido do imposto. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
D) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
E) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
Comentários 
Alternativa 1: 
CORRETA. 
 
 
 
 
 
25 
569 
A alternativa está correta, pois, nos termos do art. 8º, V, "a", da Lei n° 7.543/1988, não se exigirá o IPVA 
sobre a propriedade de IPVA. 
Alternativa 2: 
CORRETA. 
A alternativa está correta, pois, nos termos do art. 3º da Lei n° 7.543/1988 , é contribuinte do IPVA o 
proprietário do veículo automotor. 
Alternativa 3: 
CORRETA. 
A alternativa está correta, pois, nos termos do art. 7º da Lei n° 7.543/1988 do Estado de Santa Catarina, o 
imposto é devido no município em que o veículo deva ser registrado, matriculado ou licenciado. 
Alternativa 4: 
ERRADA: 
A alternativa está errada, pois, nos termos do art. 10º, § 1º, da Lei n° 7.543/1988 do Estado de Santa Catarina, 
no caso de exigência do IPVA por notificação fiscal, a multa será de 50% (cinquenta por cento) do valor 
corrigido do imposto. 
GABARITO: Letra E. 
18. Assinale a alternativa correta acerca do processo tributário. 
A) O contribuinte pode escolher por receber, por meio de precatório ou de compensação, o indébito 
tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado. 
B) O mandado de segurança não constitui via processual adequada para a declaração do direito à 
compensação tributária. 
C) Em ações de execução fiscal, é obrigatória a instrução da petição inicial com o demonstrativode cálculo 
do débito, por se tratar de requisito previsto em lei. 
E) É admitida a impetração de mandado de segurança para convalidação de compensação tributária realizada 
pelo contribuinte. 
D) É lícita a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se 
pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. 
Comentários 
A questão trata do processo tributário à luz da Jurisprudência dos Tribunais Superiores. 
A) O contribuinte pode escolher por receber, por meio de precatório ou de compensação, o indébito 
tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado. 
 
 
 
 
 
26 
569 
CERTA. 
De fato, o contribuinte possui essa prerrogativa, nos termos da Súmula n. 461 do STJ. 
B) O mandado de segurança não constitui via processual adequada para a declaração do direito à 
compensação tributária. 
ERRADA. 
A questão contraria a Súmula n. 213 do STJ, que reconhece que o Mandado de Segurança é a via adequada 
para discutir o direito à compensação tributária. 
C) Em ações de execução fiscal, é obrigatória a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo 
do débito, por se tratar de requisito previsto em lei. 
ERRADA. 
O demonstrativo de cálculo do débito não é requisito exigido por lei. Sendo assim, a questão contraria a 
Súmula n. 559 do STJ e o art. 2º, §5º e o art. 6º da Lei de Execuções Fiscais. 
E) É admitida a impetração de mandado de segurança para convalidação de compensação tributária realizada 
pelo contribuinte. 
ERRADA. 
O STJ entende que o Mandado de Segurança não é a via adequada para discutir a convalidação da 
compensação tributária realizada pelo contribuinte. Assim, a questão contraria a Súmula n. 460 do STJ. 
D) É lícita a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se 
pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. 
ERRADA. 
Nos termos da Súmula Vinculante n. 28 é inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de 
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. 
19. Com base na legislação, assinale a alternativa correta a respeito do processo administrativo fiscal 
federal. 
A) Na hipótese de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade preparadora, de ofício, 
exonerá-lo dos gravames decorrentes do litígio. 
B) Apenas o sujeito passivo poderá formular consultas sobre dispositivos da legislação tributária aplicáveis a 
fato determinado, sendo vedada a formulação de consultas por órgãos da Administração e por entidades 
representativas de categorias econômicas ou profissionais. 
C) Os prazos processuais serão contínuos, incluindo-se na sua contagem o dia do início e excluindo-se o do 
vencimento. 
 
 
 
 
 
27 
569 
D) O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta, e conterá 
obrigatoriamente o montante do crédito tributário, além do prazo para recolhimento ou impugnação. 
E) A impugnação da exigência, que instaura a fase litigiosa do procedimento fiscal, deverá ser apresentada 
ao órgão preparador no prazo de quinze dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência. 
Comentários 
A questão cobra a literalidade de diversos dispositivos do Decreto Federal nº 70.235/1972. 
A) Na hipótese de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade preparadora, de ofício, 
exonerá-lo dos gravames decorrentes do litígio. 
CERTA. 
É a literalidade do art. 45 do Decreto n. 70.235/1972. Sendo assim, no caso de decisão definitiva favorável 
ao sujeito passivo, é dever da autoridade preparadora exonerá-lo dos gravames decorrentes do litígio. 
B) Apenas o sujeito passivo poderá formular consultas sobre dispositivos da legislação tributária aplicáveis a 
fato determinado, sendo vedada a formulação de consultas por órgãos da Administração e por entidades 
representativas de categorias econômicas ou profissionais. 
ERRADA. 
Nos termos do art. 46 e parágrafo único do Decreto n. 70.235/1972, não apenas o sujeito passivo pode 
formular consultas sobre a aplicação da legislação tributária a determinados fatos, mas também os órgãos 
da Administração e entidades representativas de categorias econômicas ou profissionais. 
C) Os prazos processuais serão contínuos, incluindo-se na sua contagem o dia do início e excluindo-se o do 
vencimento. 
ERRADA. 
Nos termos do art. 5º e parágrafo único do Decreto n. 70.235/1972, exclui-se a data de início e inclui-se a de 
vencimento. 
D) O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta, e conterá 
obrigatoriamente o montante do crédito tributário, além do prazo para recolhimento ou impugnação. 
ERRADA. 
Nos termos do art. 10 e incisos do Decreto n. 70.235/1972, são exigidas outras providências no auto de 
infração. 
E) A impugnação da exigência, que instaura a fase litigiosa do procedimento fiscal, deverá ser apresentada 
ao órgão preparador no prazo de quinze dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência. 
 
 
 
 
 
28 
569 
ERRADA. 
Nos termos do art. 15 do Decreto n. 70.235/1972, o prazo em questão é de 30 dias. 
20. Assinale a alternativa correta sobre a execução fiscal. 
A) Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício. 
B) Não é admitida a citação por edital em execução fiscal, ainda que frustradas as demais modalidades. 
C) Em ações de execução fiscal, a petição inicial poderá ser indeferida de plano sob o argumento de ausência 
de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada. 
D) Em execução fiscal, quando não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por seis meses, 
findo o qual se inicia a contagem do prazo da prescrição quinquenal intercorrente. 
E) A exceção de pré-executividade não é cabível em execução fiscal, nem mesmo em relação às matérias 
conhecíveis de ofício e que não demandam dilação probatória. 
Comentários 
A) Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício. 
CERTA. 
A prescrição é matéria que pode ser conhecida de ofício pelo juiz, sendo causa de improcedência liminar do 
pedido nos termos do art. 332, §1º do CPC de 2015. Nos termos da Súmula n. 409 do STJ, que trata 
especificamente da execução fiscal, o juiz pode reconhecer de ofício a prescrição ocorrida antes da 
propositura da ação. 
B) Não é admitida a citação por edital em execução fiscal, ainda que frustradas as demais modalidades. 
ERRADA. 
A citação por edital é permitida caso sejam frustradas as demais modalidades, nos termos do art. 8º, III da 
Lei n. 6.830/1980. 
C) Em ações de execução fiscal, a petição inicial poderá ser indeferida de plano sob o argumento de ausência 
de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada. 
ERRADA. 
Nos termos da Súmula n. 558 do STJ, a inicial não pode indeferida sob este argumento. 
D) Em execução fiscal, quando não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por seis meses, 
findo o qual se inicia a contagem do prazo da prescrição quinquenal intercorrente. 
ERRADA. 
 
 
 
 
 
29 
569 
O prazo é suspenso por 1 ano, não 6 meses, nos termos do art. 40, §2º da Lei das Execuções Fiscais (Lei n. 
6.830/1980). 
E) A exceção de pré-executividade não é cabível em execução fiscal, nem mesmo em relação às matérias 
conhecíveis de ofício e que não demandam dilação probatória. 
ERRADA. 
A exceção de pré-executividade, embora não expressamente prevista na Lei das Execuções Fiscais (Lei n. 
6.830/1980) é cabível justamente para discutir as matérias conhecíveis de ofício e que não demandam 
dilação probatória, conforme reconhece a doutrina. 
21. Assinale a alternativa correta com base nas disposições legais sobre a Administração Tributária. 
A) As certidões negativas expedidas com dolo ou fraude, que contenham erro contra o Fisco, responsabilizam 
pessoalmente os funcionáriosque as expedirem, pelo crédito tributário e os juros de mora acrescidos. 
B) A dívida regularmente inscrita goza da presunção absoluta de certeza e liquidez e tem o efeito de prova 
pré-constituída. 
C) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles 
efetuados serão conservados pelo prazo de trinta anos a contar das operações a que se refiram 
D) Tem os mesmos efeitos da certidão negativa de débitos a certidão de que conste a existência de créditos 
tributários em curso de cobrança executiva, quando ainda não tenha sido efetivada a penhora. 
E) É proibida a divulgação, por parte da Fazenda ou de seus servidores, de informação obtida em razão do 
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, inclusive mediante 
requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça. 
Comentários 
Trata-se de questão que exige o conhecimento do candidato sobre disposições legais sobre a Administração 
Tributária. 
A) As certidões negativas expedidas com dolo ou fraude, que contenham erro contra o Fisco, responsabilizam 
pessoalmente os funcionários que as expedirem, pelo crédito tributário e os juros de mora acrescidos. 
CERTA 
A alternativa está em consonância com o art. 208 do CTN. Sendo assim, as certidões negativas expedidas 
com dolo ou fraude, que contenham erro contra o Fisco, responsabilizam pessoalmente os funcionários que 
as expedirem, pelo crédito tributário e os juros de mora acrescidos. 
B) A dívida regularmente inscrita goza da presunção absoluta de certeza e liquidez e tem o efeito de prova 
pré-constituída. 
ERRADA 
 
 
 
 
 
30 
569 
A alternativa está em dissonância com o disposto no art. 204, parágrafo único, do CTN. Isto porque, a dívida 
regularmente inscrita goza de PRESUNÇÃO RELATIVA de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-
constituída. 
C) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles 
efetuados serão conservados pelo prazo de trinta anos a contar das operações a que se refiram 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o art. 195, parágrafo único, do CTN. Isto porque, os livros obrigatórios 
de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados 
até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram, e não pelo 
prazo de trinta anos. 
D) Tem os mesmos efeitos da certidão negativa de débitos a certidão de que conste a existência de créditos 
tributários em curso de cobrança executiva, quando ainda não tenha sido efetivada a penhora. 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o art. 206 do CTN. Isto porque, tem os mesmos efeitos da certidão 
negativa de débitos a certidão de que conste a existência de créditos NÃO VENCIDOS, em curso de cobrança 
executiva em que tenha sido EFETIVADA A PENHORA, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. 
E) É proibida a divulgação, por parte da Fazenda ou de seus servidores, de informação obtida em razão do 
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, inclusive mediante 
requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça. 
ERRADA 
A alternativa está em dissonância com o art. 198, §1º, inciso I, do CTN. Isto porque, é proibida a divulgação, 
por parte da Fazenda ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação 
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, EXCETO mediante requisição de autoridade 
judiciária no interesse da justiça. 
22. Assinale a alternativa correta sobre a disciplina legal das isenções tributárias. 
A) As isenções tributárias concedidas sob condição onerosa poderão ser livremente suprimidas. 
B) Como disciplina geral, a isenção outorgada aos impostos será extensiva às taxas e às contribuições de 
melhoria. 
C) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre a outorga de isenção. 
D) Nas hipóteses de solidariedade tributária, a isenção de crédito sempre exonera todos os coobrigados, 
mesmo que outorgada pessoalmente a apenas um deles. 
E) Tal como a remissão e a anistia, a isenção é forma de extinção do crédito tributário. 
Comentários 
 
 
 
 
 
31 
569 
Para responder essa questão o aluno precisa ter conhecimento de isenções tributárias e vários aspectos. 
A) As isenções tributárias concedidas sob condição onerosa poderão ser livremente suprimidas. 
ERRADA. 
As isenções onerosas, concedidas por prazo certo e em função de determinadas condições impostas ao 
contribuinte, não podem ser suprimidas livremente, conforme art. 178, CTN. 
B) Como disciplina geral, a isenção outorgada aos impostos será extensiva às taxas e às contribuições de 
melhoria. 
ERRADA. 
O art. 177, CTN veda extensão de isenções a taxas e contribuições de melhoria, salvo disposição em contrário. 
C) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre a outorga de isenção. 
CERTA. 
Nos termos do art. 111, II, CTN 
D) Nas hipóteses de solidariedade tributária, a isenção de crédito sempre exonera todos os coobrigados, 
mesmo que outorgada pessoalmente a apenas um deles. 
ERRADA. 
Conforme art. 125, II, CTN, a isenção de crédito não exonera os demais coobrigados quando é outorgada 
pessoalmente a apenas um deles. 
E) Tal como a remissão e a anistia, a isenção é forma de extinção do crédito tributário. 
ERRADA. 
A isenção é uma forma de exclusão do CT (art. 175, CTN). 
23. Sobre o lançamento tributário e o crédito dele decorrente, é correto afirmar: 
A) Sendo declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é ilegal a recusa de expedição de 
certidão negativa ou positiva com efeito de negativa. 
B) O benefício da denúncia espontânea aplica-se aos tributos sujeitos a lançamento por homologação 
regularmente declarados, embora pagos a destempo. 
C) A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo débito fiscal, não exime o Fisco de adotar as 
providências necessárias para a constituição do crédito tributário. 
 
 
 
 
 
32 
569 
D) Em relação aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, se não houver declaração do débito, o 
prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente do 
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
E) A atividade de lançamento é obrigatória, muito embora discricionária, sob pena de responsabilidade 
funcional. 
Comentários 
Para responder essa questão o aluno precisa ter conhecimento sobre diversos entendimentos 
jurisprudenciais a respeito do lançamento tributário. 
A) Sendo declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é ilegal a recusa de expedição de 
certidão negativa ou positiva com efeito de negativa. 
ERRADA. 
O enunciado da assertiva é contrário a SÚMULA N. 446 do STJ que afirma ser legítima a negativa de CND. 
B) O benefício da denúncia espontânea aplica-se aos tributos sujeitos a lançamento por homologação 
regularmente declarados, embora pagos a destempo. 
ERRADA. 
O enunciado da assertiva é contrário a SÚMULA N. 360 do STJ que afirma não se aplicar o benefício da 
denúncia espontânea para lançamentos por homologação declarados, mas pagos a destempo. 
C) A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo débito fiscal, não exime o Fisco de adotar as 
providências necessárias para a constituição do crédito tributário. 
ERRADA. 
O enunciado da assertiva é contrário a SÚMULA N. 436 do STJ que afirma a entrega de declaração pelo 
contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra 
providência por parte do fisco 
D) Em relação aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, se não houver declaração do débito, o 
prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente do 
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sidoefetuado. 
CERTA. 
Para responder a questão, é necessário fazer uma breve introdução sobre a decadência e prescrição para os 
lançamentos por homologação. 
Primeiramente, o lançamento por homologação é definido no art. 150, CTN. 
 
 
 
 
 
33 
569 
O prazo para a autoridade administrativa realizar a supramencionada aferição é de cinco anos, conforme art. 
150, 4º, CTN 
Este é um prazo decadencial, pois nestes 5 anos o fisco pode homologar ou não. Se não homologar, vai ter 
que lançar a parte do tributo não declarada e não paga. 
Neste ponto, é importante fazer a distinção entre decadência e prescrição tributária: 
Decadência: é prazo para o fisco tem para constituir o crédito tributário. 
Prescrição: é o prazo para o fisco exercer o direito de cobrar judicialmente o crédito tributário constituído. 
A dúvida comum entre os aplicadores do direito é quanto a determinação da data inicial de contagem do 
prazo, seja da decadência, seja da prescrição. 
O art. 174, CTN afirma: 
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua 
constituição definitiva. 
Para os tributos sujeitos a homologação por lançamento temos 4 situações: 
a) O contribuinte declara quanto deve e efetua o pagamento. 
b) O contribuinte declara que deve e não paga. 
c) O contribuinte declara, paga, mas é notificado de que deveria ter pago valor maior. 
d) O contribuinte não declara e não paga. 
Situação "a" e "b" esse prazo deve ser contado da ocorrência do fato gerador, de acordo com o art. art. 150, 
§ 4º, ou seja, da entrega da declaração ou pagamento do tributo, o último a acontecer. 
art. 150, § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o 
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou 
simulação. 
A situação "d" que nos interessa, a notificação ao contribuinte deverá ocorrer dentro do prazo decadencial 
de 5 (cinco) anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter 
sido efetuado (art. 173, I, do CTN). 
E) A atividade de lançamento é obrigatória, muito embora discricionária, sob pena de responsabilidade 
funcional. 
ERRADA. 
 
 
 
 
 
34 
569 
Conforme art. 3º c/c 141, CTN, tributo é instituído em lei e cobrado mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada (e não discricionária), bem como sob pena de responsabilidade funcional. 
24. Assinale a alternativa correta a respeito das normas gerais de direto tributário e sua interpretação. 
A) A capacidade tributária passiva dimana da ocorrência do fato gerador, mas depende da capacidade civil 
das pessoas naturais. 
B) A lei pode atribuir de maneira expressa a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, 
vinculada ou desvinculada do fato gerador da respectiva obrigação. 
C) Em situações de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não somente os tributos 
devidos pela sucedida, mas igualmente as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores 
ocorridos até a data da sucessão. 
D) Na falta de eleição pelo sujeito passivo, o domicílio tributário das pessoas naturais será, inicialmente, o 
centro habitual de suas atividades. 
E) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio fiscal eleito pelo sujeito passivo, ainda que 
dificulte a fiscalização do tributo. 
Comentários 
Para responder essa questão o aluno precisa ter conhecimento de: 
- capacidade tributária 
- responsabilidade tributária 
- domicílio tributário 
A) A capacidade tributária passiva dimana da ocorrência do fato gerador, mas depende da capacidade civil 
das pessoas naturais. 
ERRADA. 
Conforme art. 126, I, CTN a capacidade tributária INDEPENDE da capacidade civil das pessoas naturais. 
B) A lei pode atribuir de maneira expressa a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, 
vinculada ou desvinculada do fato gerador da respectiva obrigação. 
ERRADA. 
Conforme art. 128, CTN, a lei pode atribuir responsabilidade tributária desde que a pessoa esteja vinculada 
ao fato gerador da respectiva obrigação. 
C) Em situações de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não somente os tributos 
devidos pela sucedida, mas igualmente as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores 
ocorridos até a data da sucessão. 
 
 
 
 
 
35 
569 
CERTA. 
Nos termos da Súmula 554 do STJ. 
D) Na falta de eleição pelo sujeito passivo, o domicílio tributário das pessoas naturais será, inicialmente, o 
centro habitual de suas atividades. 
ERRADA. 
Conforme art. 127, I, CTN, o centro habitual de atividade somente deve ser utilizado se a residência habitual 
for incerta ou desconhecida. 
E) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio fiscal eleito pelo sujeito passivo, ainda que 
dificulte a fiscalização do tributo. 
ERRADA 
Conforme art. 127, § 2º, CTN, a autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, mas somente 
quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. Não é uma decisão discricionária 
da autoridade administrativa. 
25. Com base nas disposições do Código Tributário Nacional, assinale a alternativa correta acerca da 
legislação tributária. 
A) Interpreta-se de modo mais favorável ao contribuinte a legislação tributária que disponha sobre 
suspensão ou exclusão do crédito tributário 
B) Salvo disposição em contrário, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram 
em vigor 30 dias após a data da sua publicação. 
C) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos jurídicos passados, futuros e pendentes 
D) A lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando 
deixe de defini-lo como infração. 
E) A observância estrita das normas complementares de direito tributário não afasta a imposição de 
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. 
Comentários 
A presente questão aborda temas relativos à Legislação Tributária, de acordo com as normas do Código 
Tributário Nacional - CTN. 
A) Interpreta-se de modo mais favorável ao contribuinte a legislação tributária que disponha sobre 
suspensão ou exclusão do crédito tributário 
INCORRETO. 
Nos termos do Art. 111, I, do CTN, a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do 
crédito tributário deverá ser interpretada literalmente - e não da maneira mais favorável ao contribuinte. 
 
 
 
 
 
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569 
B) Salvo disposição em contrário, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram 
em vigor 30 dias após a data da sua publicação. 
INCORRETO. 
Conforme o Art. 103, I, do CTN, salvo disposição em contrário, os atos normativos expedidos pelas 
autoridades administrativas entram em vigor na data da sua publicação. 
C) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos jurídicos passados, futuros e pendentes 
INCORRETO. 
Conforme o Art. 105 do CTN, a legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e 
aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos 
termos do artigo 116. 
D) A lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando 
deixe de defini-lo como infração. 
CORRETO. 
Conforme dispõe o Art. 106, II, a, do CTN, a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, tratando-se de ato 
não definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração. 
E) A observância estrita das normas complementares de direito tributário não afasta a imposição de 
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. 
INCORRETO. 
Nos termos do Art. 100, parágrafo único,

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