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TCC FATERGE 2022 2

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1 
 
Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
 
 
 
 
 
 
 
 (GUSTAVO CEZAR DE ALBUQUERQUE) 
 
 
 
 
 
 
 TCC. Trabalho de Conclusão de Curso 
 
 
 
 
Escatologia com base nas profecias bíblicas. 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
 2 
 
Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
(GUSTAVO CEZAR DE ALBUQUERQUE) 
 
 
 
 
TCC. Trabalho de Conclusão de Curso 
 
 
 
 Escatologia com base nas profecias bíblicas. 
 
 
 
 
 
TCC. Trabalho de conclusão de curso; apresentado 
a banca examinadora da Faterge. Como exigência 
parcial para a obtenção do grau de bacharel em 
teologia (eclesiástica); reformada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
 3 
 
Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
(GUSTAVO CEZAR DE ALBUQUERQUE) 
 
 
 
 Escatologia com base nas profecias bíblicas. 
 
 
 Banca Examinadora: 
 
 
_______________________________________________________ 
Prof. Orientador: 
 _____________________________________ 
Prof. 
 
 
______________________________________ 
Prof. 
 
 
______________________________________ 
Prof. 
 
 
 
______________________________________ 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque. 
 Cpf. 046.715.434-19 
 
 
 
 
 
 Este TCC foi aprovado em: 
 
 
 ________de________________de________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
 4 
 
Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Dedico este TCC à: 
 
 
 
 
 
 Minha Saudosa Mãe, 
Maria José de Albuquerque; fiel serva 
(eleita pela misericordiosa graça de 
DEUS); do Senhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
 5 
 
Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
AGRADESCIMENTOS: 
 
Ao meu Refúgio, minha Fortaleza, 
meu Socorro bem presente na hora da angústia, a 
Ele, O meu Deus, por ter me atraído e sustentado 
até aqui, tanto nas horas de alegria como de 
angústia, Ele foi e sempre será O meu Rochedo, O 
motivo maior e o combustível supremo, de minha 
perseverança incansável. 
Ao amado e estimado, corpo docente 
e demais colaboradores da Faterge. Faculdade 
Teológica Reformada Genebra, só tenho a 
agradecer a esta nobre instituição por ter me 
recebido de braços abertos, sobretudo, pela bolsa 
integral de estudos teológicos reformados; enfim, 
muito obrigado!!! 
 
A minha querida esposa, (Girlene 
Monteiro Albuquerque), que em todo este 
tempo esteve me apoiando, tanto moral, como 
espiritualmente; obrigado pela grande esposa que 
tem sido para mim. 
 
À minha querida mãe, que me 
ensinou os primeiros passos de minha vida. 
 
Em Fim A todos aqueles que direta 
ou indiretamente contribuíram para a realização 
desta obra, os meus sinceros agradecimentos. 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
 6 
 
Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
Resumo 
 
A Escatologia é a doutrina das últimas coisas, a qual se encontra em 
toda a Bíblia, desde suas primeiras páginas, até as últimas é possível ver a 
Escatologia. 
 
Esta obra traz em suas linhas uma explanação geral desta doutrina, 
começando pela Escatologia do Velho Testamento através do Tempo dos Gentios e 
as Setenta Semanas de Daniel, a qual compreende um esboço sintetizado do livro 
do Apocalipse, que por sua vez explana de maneira detalhada este assunto. 
 
No que tange à escatologia do Novo Testamento esta obra abrange 
boa parte do livro de Apocalipse, mostrando sua ligação direto com o livro de Daniel, 
além de uma gama de textos tanto do Velho quanto do Novo Testamento. Dentre 
estas explanações encontram-se os seguintes assuntos: O arrebatamento e suas 
respectivas teorias, O Tribunal de Cristo, O Dia do Senhor e O Dia de Cristo, As 
Bodas do Cordeiro, A Campanha do Armagedom, O período tribulacional como 
tempo de julgamento e derramar da ira de Deus, Os Cento e Quarenta e Quatro Mil, 
As Duas Testemunhas, A Segunda Vinda de Cristo, As Ressurreições, O Milênio e 
suas respectivas teorias, a Nova Jerusalém, O Estado Eterno além de outros 
assuntos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras chave: Senhor Jesus Cristo, Escatologia, Arrebatamento, Tribulação, 
ressurreição, Julgamento, Milênio, Igreja, Israel e Estado Eterno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
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Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
Abstract 
 
 Eschatology is the doctrine of the last things, which is found throughout 
the Bible, from its first pages to the last, it is possible to see Eschatology. 
 
 This work brings in its lines a general explanation of this doctrine, 
starting with the Old Testament Eschatology through the Time of the Gentiles and the 
Seventy Weeks of Daniel, which comprises a summarized outline of the book of 
Revelation, which in turn explains this in detail. subject matter. 
 
 Regarding New Testamenteschatology, this work covers a good part of 
the book of Revelation, showing its direct connection with the book of Daniel, as well 
as a range of texts from both the Old and New Testaments. Among these 
explanations are the following subjects: The Rapture and its respective theories, The 
Judgment Seat of Christ, The Day of the Lord and The Day of Christ, The Wedding of 
the Lamb, The Armageddon Campaign, The Tribulation Period as a Time of 
Judgment and pouring out of the wrath of God, The Hundred and Forty-Four 
Thousand, The Two Witnesses, The Second Coming of Christ, The Resurrections, 
The Millennium and its respective theories, the New Jerusalem, The Eternal State 
and other matters. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Lord Jesus Christ, Eschatology, Rapture, Tribulation, Resurrection, 
Judgment, Millennium, Church, Israel and Eternal State. 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
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Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
Resumen 
 
 Escatología es la doctrina de las últimas cosas, que se encuentra a lo 
largo de la Biblia, desde sus primeras páginas hasta la última, es posible ver 
Escatología. 
 
 Esta obra trae en sus líneas una explicación general de esta 
doctrina, comenzando por la Escatología del Antiguo Testamento hasta el Tiempo de 
los Gentiles y las Setenta Semanas de Daniel, que comprende un esquema 
resumido del libro de Apocalipsis, que a su vez lo explica en detalle. .materia. 
 
 En cuanto a la escatología del Nuevo Testamento, esta obra cubre 
buena parte del libro de Apocalipsis, mostrando su conexión directa con el libro de 
Daniel, así como una variedad de textos tanto del Antiguo como del Nuevo 
Testamento. Entre estas explicaciones se encuentran los siguientes temas: El Rapto 
y sus respectivas teorías, El Juicio de Cristo, El Día del Señor y El Día de Cristo, Las 
Bodas del Cordero, La Campaña del Armagedón, El Período de Tribulación como 
Tiempo de Juicio. y derramando de la ira de Dios, Los Ciento Cuarenta y Cuatro Mil, 
Los Dos Testigos, La Segunda Venida de Cristo, Las Resurrecciones, El Milenio y 
sus respectivas teorías, la Nueva Jerusalén, El Estado Eterno y otros asuntos. 
 
 
 
 
 
 
Palabras clave: Señor Jesucristo, Escatología, Rapto, Tribulación, Resurrección, 
Juicio, Milenio, Iglesia, Israel y Estado Eterno. 
 
 
 
 
 
 
 
Campos dos Goytacazes-RJ 
2022.2 
 
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Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
SUMÁRIO PÁG. 
 
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………….....…01 
1 - A Importância da Escatologia no Contexto Bíblico……….………………...…..01 
2 - Os Métodos de Interpretação Escatológicos…………….......…………….…....01 
A - Alegórico ……………………………………………………………….................. 01 
B - Literal …………………………………………………………………….................02 
2.1 - O método literal e a linguagem figurada ……………….………………….......02 
2.2 - O método literal e a lei de dupla referência …………………………….......... 03 
3 - As Fluências da Interpretação Escatológica no Decorrer da História …...........04 
3.1 - O começo da interpretação………………………………………………........…04 
3.2 - A interpretação judaica do Antigo Testamento …………………………..........04 
3.3 - O literalismo na época de Cristo …………………………………………….......04 
3.4 - O literalismo entre os apóstolos ……………………………………………........05 
3.5 - A ascensão da alegoria …………………………………..………………........…05 
3.6 - A idade média ……………………………………………..……………….......….05 
3.7 - O período da reforma …………………………………….………………….........06 
3.8 - O período pós-reforma ………………………………………………………........07 
4 - Critérios Importantes na Interpretação Escatológica;……………………….........08 
4.1 - Interpretar literalmente ……………………………………………………….........08 
4.2 - Interpretar conforme a harmonia da profecia ……………………………….......08 
4.3 - Observar os relacionamentos de tempo…………………………………….........09 
4.4 - Interpretar cristologicamente ………………………………………………...........09 
4.5 - Interpretar historicamente…………………………………………………….........09 
4.6 - Interpretar gramaticalmente………………………………………………….........09 
4.7 - Interpretar de acordo com a lei da dupla referência……………………….........09 
4.8 - Evitar interpretações tendenciosas ao próprio pensamento………………........09 
5 - A Escatologia no Velho Testamento …………………………………………..........10 
5.1 - O Tempo dos Gentios;………………………………………………………...........10 
5.1.1 - O Sonho com a Grande Estátua (capítulo 2); ……………………………........11 
A - A cabeça de ouro fino……………………………………………………...................11 
B - O peito e os braços de prata………………………………………....................……11 
C - O ventre e as coxas de bronze………………………………………....................…11 
 
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Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
D - As pernas de ferro, e os pés em parte de […]………………………........................11 
5.1.2 - O Sonho com os Animais Simbólicos………………………………….................12 
A - O primeiro animal……………………………………………………….........................12 
B - O segundo animal………………………………………………………........................12 
C - O terceiro animal………………………………………………………......................…13 
D - O quarto animal…………………………………………………………........................13 
E - O quinto animal………………………………………………………….........................14 
5.2 - As Setenta Semanas de Daniel……………………………………………................15 
5.2.1 - Uma análise dos versículos 24, 25, 26 e 27……………………………................20 
6 - O Anticristo……………………………………………………………………..................23 
A - Quem ele é ………………………………………………………………........................23 
B - De onde ele vem……………………………………………………….......................…23 
C - Qual o seu intento……………………………………………………….........................24 
7 - O Arrebatamento…………………………………………………………….............……25 
7.1 - Algumas considerações acerca do arrebatamento………………………................27 
A - Será iminente…………………………………………………………….........................27 
B - Cristo não pisará na terra……………………………………………….........................27 
7.2 - As Teorias do Arrebatamento………………………………………………................27 
7.2.1 - A Teoria do Arrebatamento Parcial………………………………………...............28 
A – Definição…………………………………………………………………........................28 
B – Objeções…………………………………………………………………........................28 
1 - Anula a suficiência do sangue de Cristo………………………...................................28 
2 - Anula a totalidade do arrebatamento dos santos……………....................................29 
3 - Pende a um esforço natural do homem […]…………………....................................30 
4 - Baseia-se em uma má interpretação de Lc 21.36……………...................................31 
7.2.2 - A Teoria do Arrebatamento Mesotribulacionista………………………….............32A – Definição…………………………………………………………………........................32 
B – Objeções…………………………………………………………………........................32 
1 - Uma má interpretação de Ap 10………………………………....................................32 
2 - Entra em choque com os ensinamentos bíblicos […]………....................................33 
3 - Nada acontecerá sem que o detentor seja retirado…………....................................33 
4 - Destrói a iminência da volta de Cristo…………………………...................................34 
5 - Uma má interpretação de Ap 11………………………………....................................35 
 
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Faculdade Teológica Reformada Genebra - Faterge - educação teológica reformada, 
Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
Teologia Reformada - Campos dos Goytacazes – RJ 2022.2 
7.2.3 – A Teoria do Arrebatamento Pós-tribulacionista………………………..................37 
A – Definição…………………………………………………………………........................37 
B – Objeções…………………………………………………………………........................37 
1 - Uma má interpretação da palavra “tribulação”……………….....................................37 
2 - A Igreja não foi destinada para a ira……………………………..................................38 
3 - A Igreja não foi destinada para a septuagésima semana…..................................…39 
4 - É necessário uma distinção entre o […]………………………...................................39 
 5 - É necessária uma distinção entre Israel e igreja……………................................41 
7.2.4 - A Teoria do Arrebatamento Pré-tribulacionista…………………………...............43 
 - Definição ……………………………………………………………………......................43 
7.3 - Acontecimentos que se darão com a Igreja Após o Arrebatamento……..............47 
7.3.1 - O Tribunal de Cristo………………………………………………………….............47 
 A - A Base do Julgamento………………………………………………….......................47 
 B - Os Resultados do Julgamento…………………………………………......................47 
7.3.2 - As Bodas do Cordeiro……………………………………………………….............48 
 A - Os Participantes das Bodas……………………………………………......................48 
1 - Jesus Cristo………………………………………………………...................................48 
2 - A Igreja…………….......................………………………………………………................48 
3 - Os Convidados……………....................………………………………………..............48 
B - As bodas propriamente ditas…………………………………………….......................50 
8 - O Dia do Senhor e o Dia de Cristo……………………………………………...............51 
8.1 - O dia do Senhor………………………………………………………………...............51 
8.1.1 - Profecias acerca do dia do Senhor………………………………………...............51 
8.1.2 - O que é o Dia do Senhor?…………………………………………………..............52 
8.1.3 - Quando começará o dia do Senhor?……………………………………….............52 
8.1.4 - A igreja e o dia do Senhor………………………………………………..................53 
8.1.5 - Quanto tempo durará o dia do Senhor? …………………………………..............53 
8.1.6 - Como será o dia do Senhor?………………………………………………..............54 
8.2 - O dia de Cristo…………………………………………………………………..............54 
9 - O Período Tribulacional…………………………………………………………..............55 
9.1 - Quando Começará a Tribulação?…………………………………………….............53 
A - Quando o detentor for retirado…………………………………………........................53 
 
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Discente: Gustavo Cezar de Albuquerque, Curso de Bacharelado (Eclesiástico); em 
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B - Quando o Anticristo fizer uma aliança de sete anos com muitos…..........................53 
9.2 - Os juízos de Deus na tribulação……………………………………………...............58 
9.2.1 - Os Selos……………………………………………………………………….............59 
A - O primeiro selo, o cavaleiro do cavalo branco………………………..........................59 
B - O segundo selo…………………………………………………………..........................60 
C - O terceiro selo……………………………………………………………........................61 
D - O quarto selo……………………………………………………………..........................62 
E - O quinto selo……………………………………………………………..........................63 
F - O sexto selo………………………………………………………………........................63 
G - O sétimo selo…………………………………………………………….........................64 
9.2.2 - As Trombetas………………………………………………………………................65 
A - A primeira trombeta……………………………………………………….......................65 
B - A segunda trombeta……………………………………………………..........................65 
C - A terceira trombeta………………………………………………………........................66 
D - A quarta trombeta………………………………………………………..........................67 
E - A quinta trombeta – O primeiro “Ai”………………………………..............................68 
F - A sexta trombeta – O segundo “Ai”……………………………………........................70 
G - A sétima trombeta – O terceiro “Ai”…………………………………….......................71 
9.2.3 - As Taças………………………………………………………………………............71 
A - A primeira taça……………………………………………………………......................75 
B - A segunda taça………………………………………………………….........................75 
C - A terceira taça……………………………………………………………........................75 
D - A quarta taça……………………………………………………………..........................75 
E - A quinta taça……………………………………………………………..........................76 
F - A sexta taça………………………………………………………………........................76 
G - A sétima taça………………………………………………………….............................77 
9.2.4 - A Destruição da Babilônia Religiosa e Comercial……………………..................77 
A - A Babilônia Religiosa……………………………………………………........................77 
B - A Babilônia Comercial…………………………………………………..........................81 
9.2.5 - As Duas Testemunhas……………………………………………………….............83 
A - A Identidade das Duas Testemunhas?………………………………..........................83 
B - O Ministério das Duas Testemunhas………………………………….........................84 
 
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9.3 - Aspectos Salvífico da Tribulação……………………………………………..............85 
9.3.1 - A Base da Salvação na Tribulação………………………………………...............85 
9.3.2 - Os Instrumentos Salvífico…………………………………………………...............86 
9.3.2.1 - O Espírito Santo…………………………………………………………................86 
A - O Espírito no Velho Testamento……………………………………….........................86 
B - O Espírito no Novo Testamento………………………………………..........................87 
C - O Espírito no Período Tribulacional……………………………………........................88 
9.3.2.2 - Os 144.000 Selados……………………………………………………….............89 
A - Os 144.000 começam seu ministério no início da tribulação……….........................89 
B - Eles estarão durante a tribulação como profetas…………………….........................90 
9.3.2.3 - Os Salvos da Tribulação…………………………………………………..............90 
9.3.2.4 - Os Três Anjos……………………………………………………………................91 
A - O Conteúdo da Mensagem do Primeiro Anjo………………………….......................91 
B - O Conteúdo da Mensagem do Segundo Anjo………………………..........................91 
C - O Conteúdo da Mensagem do Terceiro Anjo………………………….......................92 
9.4 - As Duas Bestas………………………………………………………………...............92 
A - A Besta queEmerge do Mar…………………………………………….......................92 
C - A Besta que Emerge da Terra…………………………………………........................94 
9.5 - Israel na tribulação………………………………………………………….................95 
- O Propósito de Deus para com Israel na Tribulação…………………..........................95 
- Acontecimentos Relacionados a Israel na Tribulação…………………........................96 
9.6 - A Campanha do Armagedom……………………………………………..................100 
A - Como se dará esta campanha?………………………………………........................100 
B - Onde se dará esta campanha?……………………………………….........................103 
C - Os componentes desta campanha…………………………………..........................104 
9.7 - A Segunda Vinda de Cristo……………………………………………….................104 
10 - O Julgamento das Nações…………………………………………………................104 
- Quando acontecerá?……………………………………………………..........................104 
10.1 - O Julgamento das Nações em relação às nações gentílicas…………..............105 
- O resultado do julgamento……………………………………………….........................106 
10.2 - O Julgamento das Nações em relação à nação de Israel……………................106 
11 - O julgamento dos anjos caídos……………………………………………................107 
 
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12 - As Ressurreições……………………………………………………………................108 
12.1 - A primeira ressurreição…………………………………………………..................109 
- O resultado desta ressurreição………………………………………….........................110 
12.2 - A segunda ressurreição……………………………………………………..............110 
- O resultado desta ressurreição………………………………………….........................111 
13 - O Milênio………………………………………………………………………..............111 
13.1 - As teorias do milênio………………………………………………………...............110 
13.1.1 - O amilenismo……………………………………………………………................111 
13.1.2 - O pós-milenismo………………………………………………………..................112 
13.1.3 - O pré-milenismo…………………………………………………………...............113 
13.2 - Israel no milênio……………………………………………………………...............116 
13.3 - Os gentios no milênio………………………………………………….....................117 
13.4 - A igreja no milênio………………………………………………………...............…117 
13.5 - A relação dos santos vivos e os santos ressurretos no milênio……..............…118 
13.6 - Alguns aspectos do milênio……………………………………………...............…119 
13.7 - Últimos acontecimentos do milênio…………………………………..............……121 
- Satanás será solto……………………………………………………..............................121 
14 - O grande trono branco……………………………………………………..................121 
15 - A Nova Jerusalém Ap 21……………………………………………………...............114 
A - Quando ela virá?……………………………………………………….........................114 
B - Suas características…………………………………………………........................…116 
16 - O Estado Eterno………………………………………………………..............………122 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE TABELAS 
 
 Pág. 
 
Tabela 01 - Comparativo entre os animais com a estátua e os Reinos ……..............31 
Tabela 02 - Comparativo entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda……...........…...56 
Tabela 03 - Comparativo entre Cristo e o anticristo …………………………...........…115 
Tabela 04 - Comparativo entre a trindade satânica e a Trindade Divina….............…116 
Tabela 05 - Comparativo entre a primeira e a segunda besta……….……..............…116 
Tabela 06 - Comparativo I entre as batalhas do Armagedom ……….……............…..124 
Tabela 07 - Comparativo II entre as batalhas do Armagedom ……….…............…….124 
Tabela 08 - Comparativo entre as consequências das batalhas…………...................124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
Gn. Gênesis. 
Nm. Números. 
Dt. Deuteronômio. 
Js. Josué. 
Jz. Juízes. 
Rt. Rute. 
I Sm. I Samuel. 
II Sm. II Samuel. 
I Rs. I Reis. 
II Rs. II Reis. 
I Cr. I Crônicas. 
II Cr. II Crônicas. 
Ed. Esdras. 
Ne. Neemias. 
Et. Ester. 
Jó Jó. 
Sl. Salmos. 
Pv. Provérbios. 
Ec. Eclesiastes. 
Ct. Cânticos dos Cânticos. 
Is. Isaías. 
JrEx. Êxodo. 
Lv. Levítico. 
. Jeremias. 
Lm. Lamentações de Jeremias. 
Ez. Ezequiel. 
Dn. Daniel. 
Os. Oséias. 
Jl. Joel. 
Am. Amós. 
Ob. Obadias. 
Jn. Jonas. 
Mq. Miquéias. 
Na. Naum. 
Hc. Habacuque. 
Sf. Sofonias. 
Ag. Ageu. 
Zc. Zacarias. 
Ml. Malaquias. 
Mt. Mateus. 
Mc. Marcos. 
Lc. Lucas. 
Jo. João. 
At. Atos. 
Rm. Romanos. 
I Co. I Coríntios. 
II Co. II Coríntios. 
 
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Gl. Gálatas. 
Ef. Efésios. 
Fp. Filipenses. 
Cl. Colossenses. 
I Ts. I Tessalonicenses. 
II Ts. II Tessalonicenses. 
I Tm. I Timóteo. 
II Tm. II Timóteo. 
Tt. Tito. 
Fm. Filemom. 
Hb. Hebreus. 
Tg. Tiago. 
I Pe. I Pedro. 
II Pe. II Pedro. 
I Jo. I João. 
II Jo. II João. 
III Jo. III João. 
Jd. Judas. 
Ap. Apocalipse. 
[...] Indica as supressões 
 dos Textos. 
V, Indica versículo 
Vs, Indica versículos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
“Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo 
aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7. 
De fato, o profeta tinha razão em dizer assim, desde o primeiro casal Deus 
já estava revelando os Seus planos ao homem. É do propósito de Deus que os Seus servos, 
os profetas saibam algo sobre Seus soberanos e infalíveis planos. 
Formada por duas palavras gregas:  (eschatos = último, fim e 
 (lógos = palavra, discussão, instrução, ensino, assunto, tema), a escatologia é a doutrina 
que estuda os últimos assuntos, ou seja, as últimas coisas. Realmente, Deus tem no 
decorrer das dispensações passadas, revelado aos Seus servos, os profetas, os desfechos 
futuros. 
As profecias podem ser divididas em duas classes que são: As que já se 
cumpriram e as que ainda estão para se cumprir. O cumprimento de muitas profecias é para 
nós a garantia de que as promessas que ainda estão para o futuro um dia se cumprirão 
também, porque aquele que fez as promessas é poderoso para cumpri-las. 
Sendo Cristo o Protagonista de toda a história, não deixa de O ser também 
de toda a Escatologia. Ele é o desfecho final, quando todas as coisas nele irão convergir. 
Não deve jamais, se tornar um assunto esquecido entre o povo de Deus, 
ainda que seja de difícil compreensão, é preciso que seja dada à Escatologia a sua devida 
importância. A Escatologia é para nós um consolo de que Deus não se esqueceu dos seus, 
e que um dia todos irão comparecer diante do Reto Juiz para dar conta de seus atos. Um 
dia, não tão longe, Ele enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 - A Importância da Escatologia no Contexto Bíblico; 
A Escatologia ocupa um lugar de destaque no contexto bíblico. Ainda que 
pouco se tenha ouvido a seu respeito em nossas reuniões eclesiásticas, a Bíblia em suas 
preciosas linhas faz uso dela, de maneira que desde os primeiros capítulos até os últimos 
nela contidos, pode-se encontrar a ideia escatológica. Tal assunto não pode jamais ser 
negado, uma vez que Cristo O Protagonista deste tão sagrado livro, pode ser visto desde as 
primeiras palavras, linhas, versículos e capítulos. 
Alguém já disse que todo e qualquer versículo bíblico aponta para Cristo, e 
isso só é possível através da escatologia. 
É impossível negar sua veracidade visto que homens de todos os tempos 
e de todas as épocas já puderam ser testemunhas dos cumprimentos proféticos. Ignorar a 
escatologia é ignorar que somos o cumprimento de promessas feitas a centenas de anos 
atrás, e que esperamos o cumprimento de promessas que ainda estão para o futuro, mas, 
que serão cumpridas custe o que custar, pois, estamos certíssimos de que aquele que fez 
as promessas também é poderoso para cumpri-las. 
 
2 - Os Métodos de Interpretação Escatológicos; 
 
- Alegórico; 
No método alegórico o intérprete sempre procurará interpretar as 
expressões de maneira figurada, ignorando assim, o sentido literal e a realidade histórica 
dos acontecimentos. O dicionário eletrônico Houaiss define a palavra alegoria da seguinte 
maneira: 
“Modo de expressão ou interpretação us. no âmbito artístico e intelectual, 
que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma 
figurada e em que cada elemento funciona como disfarce dos elementos da 
ideia representada […] 
[…] método de interpretação das sagradas escrituras us. por teólogos 
cristãos antigos e medievais, em que se almejava a descoberta de 
significações morais, doutrinárias, normativas etc., ocultas sob o texto 
literal.”1 
 
1 Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. 
 
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Este tipo de interpretação das Escrituras trás sobre si vários problemas, 
pois, a autoridade deixa de ser a ideia literal dos textos e passa a ser a mente do intérprete, 
além de dar interpretações ao texto tendo em vista a posição doutrinária do próprio 
intérprete. Desta maneira, conclui-se que este não é o melhor método para a interpretação 
das Escrituras, alegorizar o texto cume no grande problema de sempre ter que fugir do 
sentido primário que ele tem, para um outro sentido que se encaixe com os pensamentos do 
intérprete, portanto, deve ser rejeitado. 
 
- Literal; 
Este método de interpretação tem por objetivo manter o sentido primário 
dos textos, deixando que a Palavra diga o que ela quer dizer. Ramm define o método literal 
da seguinte forma: 
 
‘O significado costumeiro e socialmente reconhecido de uma palavra é o 
sentido literal dessa palavra’. 
O sentido “literal” de uma palavra é o seu ‘significado básico, costumeiro, 
social’. O sentido espiritual ou oculto de uma palavra ou expressão é o que 
deriva do significado literal e dele depende para sua existência. 
Interpretar literalmente significa nada mais, nada menos que interpretar sob 
o aspecto do ‘significado normal, costumeiro’. Quando o manuscrito altera 
seu significado, o intérprete imediatamente altera seu método de 
interpretação. 2 
 
A vantagem deste método é que o intérprete não precisará de se valer de 
seus pensamentos para dar ao texto um sentido que ele não tem, nem tão pouco incorrerá 
no risco de “acrescentar as palavras deste livro” (Ap 22.18). 
 
2.1 - O método literal e a linguagem figurada; 
É importante lembrar que o método literal de interpretação não nega a 
existência de linguagens figuradas, em que o autor se vale de uma verdade para ilustrar 
outra, nem da lei da dupla referência, em que o autor passa além na sua linguagem. 
Pentecost acrescenta: 
 
 
2 Manual de Escatologia – J. Dwight Pentecost – Pág. 37. 
 
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Observar-se-á, assim, que o literalista não nega a existência de linguagem figurada. 
Ele nega, todavia, que tais figuras devam ser interpretadas de modo que destruam a 
verdade literal pretendida pelo emprego das figuras. A verdade literal deve ser 
informada por meio dos símbolos. 3 
 
Para saber se a linguagem é literal ou figurada, basta ver se o sentido da 
expressão faz nexo, ou lógica com o restante do texto, se assim for, a linguagem é literal, 
caso contrário a linguagem é figurada. 
 
2.2 - O método literal e a lei de dupla referência; 
Acerca da lei de dupla referência Horne comenta: 
 
As mesmas profecias muitas vezes têm sentido duplo e referem-se a 
diferentes acontecimentos, um próximo, outro remoto; um secular, outro 
espiritual ou talvez eterno. Uma vez que os profetas tinham em mente vários 
acontecimentos, suas expressões podem ser parcialmenteaplicáveis a um 
e parcialmente a outro, e nem sempre é fácil fazer as transições. O que não 
foi cumprido inicialmente deve ser aplicado ao segundo; o que já foi 
cumprido, muitas vezes pode ser considerado típico do que resta a ser 
realizado. 4 
 
Deus tinha propósitos em fazer assim, pois, desta forma numa mesma 
revelação dava uma visão próxima e outra distante, “para que o cumprimento de uma 
garantisse o cumprimento da outra” (Pentecost). Este é o caso de Ezequiel 28 em que o 
autor vem fazendo uma profecia contra o rei de Tiro, porém, do versículo 12 em diante 
percebe-se que a linguagem do texto já não pode mais ser aplicada para um homem 
natural, então, a aplicação passa para outro ser (Lúcifer). Também é o caso de muitas 
profecias acerca da vinda de Cristo, em que os dois eventos (antes e depois da tribulação) 
são mostrados sem parecer haver um intervalo entre ambos. O método literal não anula a lei 
de dupla referência. 
Conclui-se assim que, o método literal de interpretação é o melhor método, 
pois, nele a própria Bíblia interpreta a si mesma, e não a mente do interprete com suas 
inclinações doutrinárias. 
 
3 Manual de Escatologia – J. Dwight Pentecost – Pág. 45. 
4 Manual de Escatologia – J. Dwight Pentecost – Pág. 75. 
 
 
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3 - As Fluências da Interpretação Escatológica no Decorrer da História; 
 
O método literal de interpretação tem ocupado um lugar de destaque na 
história da interpretação, começando por Esdras e seguido pelos rabinos, pelos apóstolos, 
pelos pais da igreja, e sobressaindo-se no período da reforma até os nossos dias. Acerca 
deste assunto, J. Dwight Pentecost faz uma detalhada compilação, chegando a uma 
conclusão inegável de que o método de interpretação correto é o literal. 
 
O assunto abordado em: “As Fluências da Interpretação Escatológica 
no Decorrer da História”; compõe um resumo extraído da obra de Pentecost das páginas 
44 a 61; que segue. 
 
3.1 - O começo da interpretação 
Teve seu início com Esdras, quando este ao voltar do exílio babilônico teve 
de interpretar a lei mosaica ao seu povo. A razão disto é que ao serem levados cativos, os 
judeus substituíram sua língua nativa, o hebraico, pelo aramaico, e ao voltarem a terra, as 
Escrituras haviam-se tornado ininteligíveis para eles. Não há dúvidas de que Esdras as 
interpretou de forma literal. 
 
3.2 - A interpretação judaica do Antigo Testamento 
O método empregado pelo rabinismo dos escribas não era alegórico, mas 
literal, de tal maneira que eles esvaziavam a lei de todos os seus aspectos espirituais. 
Devemos concluir, a despeito de todas as falácias do rabinismo judaico, que os judeus 
seguiam um método literal de interpretação. 
 
3.3 - O literalismo na época de Cristo 
 A interpretação alegórica das escrituras sagradas não pode ser 
historicamente provada como a que prevalecia entre os judeus a partir do cativeiro 
babilônico; tampouco se pode provar que tenham sido comum entre os judeus na época de 
Cristo e de seus apóstolos. 
 
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Os judeus platônicos do Egito começaram, no primeiro século (depois de 
Cristo), em imitação aos gregos pagãos, a interpretar o Antigo Testamento alegoricamente. 
Jesus jamais usou tal método, pois, não era utilizado na época entre os judeus, 
principalmente os da Palestina, onde Jesus viveu e ensinou. 
 
3.4 - O literalismo entre os apóstolos 
 Havia um método uniforme comumente aceito por todos os escritores do 
Novo Testamento na interpretação e na aplicação das Escrituras judaicas. É como se todos 
tivessem frequentado a mesma escola e estudado com um único professor. Teriam 
frequentado a escola rabínica? Seria para com Gamaliel, ou Hillel, ou qualquer outro líder 
rabínico que estavam em dívida? Todo conhecimento que se pode obter quanto ao modo de 
ensino vigente na época nega claramente essa hipótese. O Senhor Jesus Cristo, e nenhum 
outro, foi a fonte original do método. Nesse sentido, como em vários outros, Ele tinha vindo 
como luz para o mundo. 
 
3.5 - A ascensão da alegoria 
 Este método de interpretação começou com a ideia de harmonizar a 
filosofia grega com a lei mosaica e os profetas. Seu primeiro mentor foi Aristóbulo, sendo 
seguido depois por Filo e então defendido por Orígenes e outros que o utilizavam para 
derrotar o literalismo tosco das heresias fanáticas, ou para conciliar os ensinos filosóficos 
com as verdades do evangelho. 
Fica claro que o método alegórico não surgiu do estudo das Escrituras, 
mas de um desejo de unir a filosofia grega à Palavra de Deus. 
 
3.6 - A idade média 
 Neste período não houve esforço para interpretar as Escrituras de 
maneira exata. Tornou-se princípio que a interpretação da Bíblia tinha de adaptar-se à 
tradição e à doutrina da igreja, foi uma época de “escuridão” teológica. 
 
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3.7 - O período da reforma 
 
 Durante a Idade Média o método literal esteve um tanto esquecido, porém, 
somente até a reforma, onde grandes vultos da história do cristianismo fizeram uso do 
método literal. Lutero estabeleceu os seguintes critérios para interpretação: 
 
1) A primeira delas era a suprema e irrefutável autoridade das 
próprias Escrituras, à parte de toda autoridade ou interferência eclesiástica [...] 
2) Segundo, ele afirmou não só a suprema autoridade, mas a 
suficiência da Escritura [...] 
3) Como todos os outros reformadores, ele pôs de lado a mentira 
estéril do sentido quádruplo [...] “O sentido literal, e apenas ele”, disse Lutero, “é a 
essência total da fé e da teologia cristã”. “Tenho observado que todas as heresias e 
erros se originaram não das simples palavras da Escritura, mas de negligenciar as 
simples palavras da Escritura, e da afetação de metáforas e inferências [...] 
puramente subjetivos”. “Nas escolas dos teólogos é uma regra bem conhecida que a 
Escritura deve ser entendida de quatro maneiras: literal, alegórica, moral e 
anagógica. No entanto, se quisermos tratar corretamente as Escrituras, nosso único 
esforço será obter “unum, simplicem, germanum, et certum sensum literalem”. “Cada 
passagem tem um sentido claro, definido e verdadeiro que lhe é peculiar”. Todos os 
demais são opiniões duvidosas e incertas”. 
4) Quase não precisamos dizer, portanto, que Lutero, como a maio-
ria dos reformadores, rejeitava a validade da alegorização. Ele negava totalmente a 
alegação de que se tratava de interpretação espiritual. 
5) Lutero também sustentava a natureza compreensível da Escritu-
ra... Algumas vezes ele se aproximava do dito moderno de que “a Bíblia deve ser 
interpretada como qualquer outro livro”.6) Lutero sustentava, com todo o vigor, e quase pela primeira vez na 
história, o absoluto e inalienável direito à opinião pessoal com respeito às Escrituras, 
o qual, ao lado do sacerdócio espiritual de todos os crentes, reside na base de todo 
o protestantismo. 
 
 
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3.8 - O período pós-reforma 
 Talvez o nome mais proeminente na história da exegese no século XVIII 
seja o de John Augustus Ernesti, cuja obra Institutio interpretis Nove testamente (Leipzig, 
1761), ou Princípios de interpretação do Novo Testamento, foi aceita como compêndio de 
hermenêutica por quatro gerações de estudiosos bíblicos. 
“Ele é considerado”, diz Hagenbach, “o fundador de uma nova escola 
exegética, cujo princípio era simplesmente que a Bíblia deve ser rigidamente explicada de 
acordo com sua própria linguagem e, nessa explicação, não pode ser subornada nem pela 
autoridade externa da igreja, nem por nossas próprias sensações, nem por caprichos 
alegóricos e irreverentes – algo frequente entre os místicos (pentecostais e 
neopentecostais); – nem, finalmente, por sistema filosófico algum”. 
Ernest, fundador da Escola Gramatical escreveu importante trabalho sobre 
a interpretação do Novo Testamento, no qual estabeleceu quatro princípios: 
1) O sentido múltiplo da Escritura deve ser rejeitado, e somente se deve 
conservar o sentido literal; 
2) As interpretações alegóricas devem ser abandonadas, exceto nos casos 
em que o autor indique o que deseja, a fim de se combinar com o sentido literal; 
3) Visto que a Bíblia tem o sentido gramatical em comum com outros livros, 
isto deve ser considerado em ambos os casos; 
4) O sentido literal não pode ser determinado por um suposto sentido 
dogmático. 
Ao resumir a história da hermenêutica, devemos observar que toda 
interpretação bíblica começou com a interpretação literal de Esdras. Esse método literal veio 
a ser o método básico do rabinismo. Foi o método aceito e usado pelos autores do Novo 
Testamento na interpretação do Antigo Testamento, e foi assim usado pelo Senhor e por 
Seus apóstolos. Os pais da igreja utilizavam o método literal até o tempo de Orígenes, 
quando se adotou o método alegórico, criado para harmonizar a filosofia platônica com as 
Escrituras. A influência de Agostinho trouxe o método alegórico para a igreja instituída e pôs 
fim a toda a exegese correta. Tal sistema continuou até a Reforma, ocasião em que o 
método literal de interpretação foi firmemente estabelecido e, a despeito de tentativas dos 
diversos seguimentos da igreja de ajustar toda a interpretação a algum credo adotado, a 
interpretação literal permaneceu e tornou-se a base sobre a qual repousa toda a exegese 
correta e saudável. 
 
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Conclui-se, com base no estudo da história da hermenêutica, que o 
método original e aceito de interpretação bíblica foi o método literal, usado pelo Senhor, o 
maior de todos os intérpretes, e que outros métodos foram introduzidos para promover 
heterodoxia. Portanto, o método literal deve ser aceito como o método básico de 
interpretação sadia em qualquer campo de doutrina hoje. 
 Termina aqui as considerações extraídas em resumo da Obra de Pentecost. 
 
4 - Critérios Importantes na Interpretação Escatológica; 
 
Para que haja uma interpretação dentro dos conformes bíblicos é 
necessário que o estudante da escatologia considere alguns critérios, como por exemplo: 
 
4.1 - Interpretar literalmente 
 Fazendo assim, o estudante evitará o problema de forçar uma 
interpretação para que um texto se encaixe com outro. É melhor ficar com o que está 
revelado, do que tentar especulações desnecessárias. 
 
4.2 - Interpretar conforme a harmonia da profecia 
 Toda profecia segue uma linha de pensamento, a qual quando posta 
diante de outras profecias é possível ver entre elas o que chamamos de harmonia das 
profecias. É preciso segui-la para não incorrer no erro de interpretar erradamente. 
 
4.3 - Observar os relacionamentos de tempo 
Nem sempre uma profecia aponta para um único acontecimento, é o caso 
da lei de dupla referência, em que uma única profecia pode apontar para dois 
acontecimentos, sendo que muitas vezes um já se cumpriu e o outro não. É preciso levar 
em conta os relacionamentos dos tempos nestes casos. 
 
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4.4 - Interpretar cristologicamente 
Nunca se deve esquecer que Cristo é O Protagonista de toda a 
escatologia, portanto, toda profecia deve ser interpretada cristologicamente. 
 
4.5 - Interpretar historicamente 
 É preciso que se tenha um conhecimento histórico tanto dos dias em que 
o profeta viveu quanto dos dias em que a profecia foi cumprida, para que se entendam 
certas expressões usadas por ele. 
 
4.6 - Interpretar gramaticalmente 
A interpretação poderá ser mal interpretada se não for levada em conta as 
regras gramaticais, tanto de nossa língua quanto da língua em que a profecia foi escrita. 
 
4.7 - Interpretar de acordo com a lei da dupla referência 
 Nunca se deve ignorar tal lei, visto que esse é o método pelo qual Deus 
quis fazer conhecidos seus planos. 
 
4.8 - Evitar interpretações tendenciosas ao próprio pensamento 
 Não se deve abordar o texto com pensamentos pré-concebidos acerca de 
determinados assuntos, isto impedirá que o estudante chegue a uma perfeita compreensão 
da profecia. 
 
5 - A Escatologia no Velho Testamento: 
A Escatologia também é vista no Velho Testamento, através de vários 
profetas como Isaías, Jeremias, Ezequiel e outros, porém Daniel é quem remonta o mais 
completo cenário profético. Portanto para melhor compreensão de toda Escatologia Bíblica, 
se faz necessário uma visão panorâmica de certos acontecimentos registrados neste livro, 
entre os quais estão “o Tempo dos Gentios”, e as “Setenta Semanas de Daniel”. 
 
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5.1 - O Tempo dos Gentios: 
Trata-se do tempo em que Israel seria dominado por outros povos, ou seja, pelos 
gentios. Este período começou quando Nabucodonosorlevou cativo o povo de Israel, 
por volta do século VI a.C. para a Babilônia, e sua plenitude, ou fim, se dará com o 
término da tribulação, porém, nos dias em que vivemos Deus abriu um parêntese para 
trabalhar com um novo povo, isto é, a igreja. Sendo assim, o Tempo dos Gentios 
voltará a “funcionar” no período tribulacional. 
A expressão “tempo dos gentios”, não é usada por Daniel, porém, o encontramos no 
Evangelho segundo Lucas, no capítulo 21 versículo 24, quando Jesus diz: “... 
Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos deles se completem”. E Paulo 
fala de sua plenitude (a palavra plenitude significa completo, ou, ponto máximo) em 
Rm 11:25, “Não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de 
vós mesmos), que o endurecimento veio em parte a Israel, até que a plenitude dos 
gentios haja entrado”. A palavra “endurecimento” diz respeito à atitude de Israel de ter 
rejeitado o Messias, enquanto que a expressão “até que a plenitude dos gentios haja 
entrado”, se refere ao fim do domínio dos gentios, que por sua vez acontecerá no fim 
da tribulação. 
Este tempo é exposto nos capítulos 2 e 7 do livro de Daniel, sendo que no capítulo 2, 
Deus mostra ao profeta a maneira como os homens veem os reinos que 
compreendem este período, sendo retratados por uma esplendorosa estátua, a 
aparência é de glória; enquanto que no capítulo 7 os reinos são expostos ao profeta 
da maneira como Deus os vê, cheios de maldade e com atitudes semelhantes a de 
animais selvagens. Torna-se necessária aqui, uma análise dos dois sonhos de 
Nabucodonosor: 
- O Sonho com a Grande Estátua (capítulo 2); 
“Tu, ó rei, estavas olhando, e viste uma grande estátua. Esta estátua, que era grande 
e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti, e a sua aparência era 
terrível. A cabeça da estátua era de ouro fino, o seu peito e os seus braços de prata, o 
seu ventre e as suas coxas de bronze, as suas pernas de ferro, os seus pés em parte 
de ferro e em parte de barro” Dn 2.31-33. 
O rei Nabucodonosor sonhou com uma grande estátua, e esta por sua vez, com suas 
partes representa os reinos que compreendem o período chamado de “tempo dos 
gentios”. As partes com suas significações são: 
 
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 A cabeça de ouro fino o Império babilônico, liderado por Nabucodonosor. A 
cabeça de ouro fino mostra a glória e esplendor deste império (vs 32,37 e 38); 
 O peito e os braços de prata o Império medo-persa. Este por sua vez fora 
inferior ao babilônico. Os seus dois braços mostram o duplo domínio do império, sendo 
que o mesmo era alternado entre os reis da Média e da Pérsia (vs 32 e 39); O ventre e 
as coxas de bronze o Império grego. Liderado por Alexandre Mágno, este império teve 
domínio sobre toda a terra (vs 32 e 39); 
 As pernas de ferro, e os pés em parte de ferro e em parte de barro, o Império 
Romano. Conforme o versículo 40, este império seria forte como o ferro, esmiuçaria e 
quebraria todas as coisas. 
De fato o exército romano tinha um grande poder de destruição. O fato de os pés da 
estátua ser em parte de ferro e em parte de barro nos mostra algo que ainda está para 
o futuro, visto que este fato está ligado ao versículo 24 do capítulo 7, que fala do reino 
se dividindo em dez reis, simbolizados pelos dez dedos da estátua. Sendo assim, é só 
olharmos para a história e logo perceberemos que nunca o Império Romano fora 
dividido entre dez reis. 
- O Sonho com os Animais Simbólicos (capítulo 7): 
“disse Daniel: na minha visão da noite eu estava olhando, e vi que os quatro ventos do 
céu agitavam o Mar Grande. Quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, 
subiam do mar” (7.2-3). 
Os animais e suas respectivas significações são: 
 “O primeiro era como leão, e tinha asas de águia. Eu olhei até que lhe foram 
arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi lhe 
dado um coração de homem” (vs 4). 
 Este animal simboliza o Império Babilônico, e corresponde à cabeça de 
ouro da grande estátua. O ser como um leão, e ter asas de águia, mostra o seu 
grande poder e glória, como também era o símbolo do império, pois na entrada do 
palácio do rei, havia estátuas de leões com asas como águia. O fato de ele ter tido 
suas asas arrancadas, ter sido colocado de pé, e ter recebido um coração de homem, 
mostra um acontecimento que houve da parte de seu líder, o rei Nabucodonosor, 
quando este reconheceu que Deus tinha em Suas mãos o domínio dos reinos da terra. 
Alguns comentaristas interpretam esta passagem ligando-a com uma mudança que 
houve no império com o passar dos anos, pois no início o mesmo era bastante cruel, 
mas depois se tornou mais humanizado. Este fato é visto pelo próprio “Código de 
Hamurabi” (Conjunto de leis promulgado pelo imperador babilônico Hamurabi no 
século XVIII a.C., 
 
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Que unificou o direito costumeiro sumério e Arcádio (©Encyclopaedia Britannica do 
Brasil Publicações Ltda), que atribuiu direitos e leis aos súditos do reino. As datas 
encontradas a respeito deste código são passiveis de contestação, por isso, é 
preferível ficar somente com as informações que o texto bíblico nos fornece, sobre 
este assunto Daniel Camargo Pauluci comenta: 
“Continuei olhando, e vi o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou 
de um lado, tendo na boca três costelas entre os dentes, e foi-lhe dito: Levanta-te, 
devora muita carne” (vs 5). 
Este animal simboliza o Império Medo-Pérsio, que corresponde ao peito e aos braços 
de prata. O fato de ele se levantar de um lado, mostra a superioridade da Pérsia em 
relação à Média. As três costelas representam os três principais reinos conquistados 
pelo império, que foram: Babilônia, Egito e Líbia (Ásia Menor). 
O terceiro animal; “Depois disto, continuei olhando, e vi outro animal, semelhante a um 
leopardo, e tinha quatro asas de ave nas costas. Este animal tinha quatro cabeças, e 
foi-lhe dado domínio” (vs. 6). 
Aqui temos simbolizado o Império Grego, que corresponde ao ventre e as coxas de 
bronze. Liderado por Alexandre, o Grande, seus exércitos eram bastante velozes, por 
isso é dada ao império a semelhança de um leopardo, visto que o leopardo é um dos 
mais velozes animais do mundo. Após a morte de Alexandre, o império foi dividido 
entre seus quatro generais, este fato é demonstrado pelas quatroasas e as quatro 
cabeças do animal. 
“Depois disto, continuei olhando nas visões da noite, e vi o quarto animal, terrível e 
espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em 
pedaços, e pisava aos pés o que sobrava. Era diferente de todos os animais que 
apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu observando os chifres, vi que 
entre eles subiu outro chifre pequeno; e três dos primeiros chifres foram arrancados 
diante dele. Neste chifre havia olhos como os olhos de homem, e uma boca que falava 
com vanglória”. (vs. 7-8). 
Correspondendo as pernas de ferro e os pés de ferro e barro, este animal representa o 
Império Romano, seus dez chifres correspondem aos dez dedos da grande estátua. O 
que nos chama a atenção, é que pelo seu terrível aspecto, este animal não recebe 
nome, ou seja, não é comparado com nenhum outro animal. Era muito forte e além de 
devorar e fazer em pedaços, ele pisava aos pés o que sobrava. Este fato nos mostra o 
tremendo poder do Império Romano, o qual possuía um forte exército, com soldados 
tão altamente treinados para a batalha, que eram considerados como verdadeiras, 
“máquinas mortíferas”. 
 
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Faz-se necessário observar que todos os aspectos deste terrível animal podem ser 
vistos claramente na história (pelo Império Romano), com exceção apenas dos dez 
chifres e do chifre pequeno que subia do meio deles, pois estes, dizem respeito a 
acontecimentos que ainda estão para o futuro, como por exemplo, a reorganização do 
Império Romano em dez estados (correspondendo aos dez chifres e os dez dedos da 
estátua), para que sejam cumpridas estas profecias. Para melhor esclarecimento do 
assunto Jaiderson E. Marçal escreve: 
As dez pontas (e os dez dedos dos pés da estátua) indicam que representa dez reis 
que estão reinando simultaneamente (ao mesmo tempo). Havia um tempo quando o 
reino romano ficou dividido em duas partes e havia dois reis. Mas nunca houve uma 
ocasião que o império ficou despedaçado em dez partes, ou estados, cada uma com o 
seu próprio rei. 
Portanto o dispensacionalista reconhece que com isto a visão passa do que para nós 
é história para algo que ainda jaz no futuro. E o que não tem sido realizado será 
realizado literalmente da mesma maneira que tudo do passado foi realizado 
literalmente. 
O Império Romano nunca foi conquistado por outra potência ou nação com poder para 
dominar o mundo. Roma enfraqueceu-se e desmoronou-se por causa da sua 
corrupção interna. Um historiador pelo nome de Gibbon escreveu uma história 
detalhada sobre Roma. Ele disse que os elementos que levou a sua derrota eram: 1. 
Uma dedicação apaixonada aos esportes e 2. A corrupção moral no abuso de sexo. O 
fato que a última parte desta visão não foi realizada ainda leva ao ensino promovido 
pelos dispensacionalistas, que diz que futuramente haverá uma reformação do império 
romano. Será feito pela união, ou coligação de dez estados, cada qual terá seu próprio 
governador, ou rei. 
 “Quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis” (vs 24). É para 
notar que estes dez reis não vão reinar consecutivamente, mas simultaneamente. 
Mas o foco central aqui não são os detalhes já mencionados, mas sim o “chifre 
pequeno” que saiu do meio dos dez chifres. Este pequeno chifre representa o 
anticristo, o qual é visto nas Escrituras com os seguintes nomes e títulos: O Maligno, O 
Iníquo, O Homem do Pecado, A Abominação da Desolação, A Besta, etc. Com seu 
grande poder, abaterá a três reis (vs 24), e “proferirá palavras contra o Altíssimo, e 
destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e as leis. Eles serão 
entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo” (vs 25). 
 
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“Santos do Altíssimo” não se refere à igreja, pois no versículo 21 mostra que o chifre 
fazia guerra contra eles e os vencia. Desta maneira torna-se impossível dizer que 
Daniel aqui se referia à igreja, já que esta não irá passar pela tribulação (assunto que 
veremos mais adiante). Podemos então, concluir que ele está falando dos israelitas 
que serão perseguidos durante o período tribulacional. 
O quinto animal; Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um Ancião 
de Dias se assentou […] e vi que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem. 
Ele se dirigiu ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. 
Foi-lhe dado o domínio, a honra e o reino; todos os povos, nações e língua o 
adoraram. O seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único 
que não era destruído (vs 9,13,14). 
Aqui o Ancião de Dias se refere a Deus Pai. No exato momento em que o anticristo 
estiver fazendo atrocidades aqui na terra, Deus enviará Seu Filho, Jesus Cristo, e 
então Ele trará fim ao tempo dos gentios, vencendo o anticristo (esta cena é 
simbolizada pela pedra sem auxílio de mãos, que deu contra a estátua, ferindo os pés 
de ferro e de barro, e os esmiuçando), e o lançando no lago de fogo para ser 
queimado (vs 11, Ap 19.20; 20.10). Após estes eventos Jesus estabelecerá Seu reino 
aqui na terra (vs 14, 17), e este não terá fim. 
Desta maneira, vimos que o tempo dos gentios começa com o Império Babilônico, e 
termina com o Império Romano sendo destruído pelo próprio Jesus quando vier para 
estabelecer Seu reino. 
Tabela 01- Comparativo entre os animais com a estátua e os reinos; 
CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 2 REINO 
O Leão A cabeça de ouro Babilônia 
O Urso O peito de prata Medo-Pérsia 
O Leopardo O ventre de bronze Grego 
A Fera sem nome As pernas de ferro Roma 
5 5.2 - As Setenta Semanas de Daniel; 
Trata-se de um espaço de tempo estabelecido por Deus em que o 
“povo de Daniel” (os israelitas) teria que viver em certas circunstâncias. 
 
5 Apostila de Escatologia do (SBT); Seminário Brasileiro de Teologia – Pg. 59 
 
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(Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a 
tua santa cidade… Dn 9.24). O estudo das Setenta Semanas é de suma importância 
para a compreensão da Escatologia. Vejamos o que o Dr Alva J. McClain diz a este 
respeito em seu livro As Setenta Semanas de Daniel: 
 
[…] estou convencido de que nas predições das Setenta Semanas nós temos a 
chave cronológica indispensável para toda a profecia do Novo Testamento. O 
grande discurso profético de nosso Senhor, registrado em Mateus e Marcos fixa o 
tempo da angústia maior e final de Israel definitivamente dentro dos dias da 
setuagésima semana da profecia de Daniel(Dn. 9:27; Mt. 24:15-22; Mr. 13:14-20). E 
a maior parte do Apocalipse é simplesmente uma ampliação da profecia de Daniel 
dentro do quadro cronológico esboçado pela mesma setuagésima semana, a qual se 
divide em dois períodos iguais de 1.260 dias ou 42 meses ou três anos e meio 
(Apoc. 11:2-3; 12:6, 14;13:5). Assim, à parte; de uma compreensão dos detalhes das 
Setenta Semanas de Daniel, todas as tentativas de interpretar a profecia do Novo 
Testamento devem falhar, de modo geral e absoluto. 6 
 
Para melhor compreensão do assunto, se faz necessário uma visão 
geral do capítulo 9 do livro de Daniel. Ao chegarmos ao capítulo 9, encontramos 
Daniel falando sobre seus dedicados estudos em busca de uma compreensão a 
respeito do “número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias” 
(Dn 9.2). Após estudar, Daniel chegou à conclusão de que setenta anos haveriam de 
transcorrer sobre as desolações de Jerusalém, tais verdades encontramos em 
Jeremias 25.11 que falando a respeito do cativeiro diz: “toda esta terra virá a ser 
ermo desolado, e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos”, como 
também em 29.10 que falando a respeito do final do cativeiro diz: “Assim diz o 
Senhor: certamente que passados setenta anos em Babilônia, atentarei para vós, e 
cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar”. 
 
Estes setenta anos são o período em que o povo de Israel ficou 
cativo na Babilônia. Mas para uma melhor compreensão, precisamos saber qual a 
razão e por que setenta anos de cativeiro. Consideremos estes assuntos: 
 
6 As Setentas Semanas de Daniel – Alva J. McClain - Pg. 8-9 
 
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1- Razão do cativeiro: Conforme lemos em Daniel 9 a partir do verso 4 em diante, 
quando ele menciona sobre sua oração a Deus, o povo foi levado cativo por causa 
de dois fatores que são: “idolatria”, pecado que interferia no relacionamento da 
nação com Deus; e “assimilação de valores pagãos”, pecado que interferia a 
conduta moral do povo. Eles violaram a lei do Senhor, adoraram outros deuses, se 
uniram em casamento tomando do povo da terra (gentios), mulheres para si e 
assimilaram culturas pagãs. 
 
 
2- Por que setenta anos? Em Lv 25.2-4 Deus fala a Moisés: “fala aos filhos de 
Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra 
guardará um sábado ao Senhor. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos 
podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos. Porém no sétimo ano a terra terá o 
seu sábado de descanso, um sábado ao Senhor. Não semearás o teu campo, nem 
podarás a tua vinha”. 
 
 
O versículo é bem claro em dizer que o povo podia plantar na terra por seis anos, 
porém, no sétimo ano a terra deveria ter seu descanso. Da entrada do povo de Israel 
na terra prometida, até serem levados ao cativeiro na Babilônia, o povo viveu 490 
anos, durante estes 490 anos o povo nunca deu descanso a terra.490 seria 70 ciclos 
de sete, que correspondem exatamente a setenta anos sabáticos (a terra poderia 
ser cultivada durante seis anos, mas, no sétimo teria que ter seu descanso, por isso 
é chamado de “ano sabático”). Sendo assim, o povo teria que desocupar a terra por 
70 anos, até que esta descansasse de seus sábados, conforme nos mostra Lv 
26.33-34: 
 
 
“Espalhar-vos-ei por entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós. A 
vossa terra será assolada, e as vossas cidades ficarão desertas. Então a terra 
folgará nos seus sábados todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra 
dos vossos inimigos. Nesse tempo a terra descansará, e folgará nos seus sábados”. 
 
 
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A Este respeito o Dr Alva J. McClain comenta: 
 
[…] esta “semana” bíblica de anos era tão familiar para os judeus quanto a “semana 
de dias”. Em certos casos era ainda mais importante. Seis anos o judeu estava livre 
para arar e plantar, mas o sétimo ano seria um solene “sábado de repouso para a 
terra” (Lv 25:3-4). […] Daniel também sabia que até mesmo o tempo de cativeiro 
babilônico fora baseado na violação judaica da lei divina do ano sabático. Conforme 
II Cn. 36:21 os judeus foram afastados da terra para que esta repousasse durante 
setenta anos; daí é evidente que o ano sabático fora violado por 490 anos, ou seja, 
exatamente setenta “setes” de anos. Foi bem apropriado então, que ao fim do 
julgamento por estas violações, o anjo fosse enviado para revelar o início duma nova 
era de relações entre Deus e o judeu, que se estenderia através do mesmo número 
de anos de sua violação do ano sabático, isto é, um ciclo de 490 anos, ou setenta 
“setes” de anos (Dn 9:24). 7 
 
Este fora o período de duração, e a razão porque Israel esteve no cativeiro 
babilônico. “O profeta Daniel, agora um homem envelhecido no serviço e nas cortes 
dos reis babilônicos, compreende que o período do julgamento divino deve estar 
perto de seu término; e então ele ora ao Deus de Israel clamando pelo povo, 
confessando seus pecados, pedindo luz sobre o futuro de seu povo e da sua cidade 
(9.3-19). É uma oração maravilhosa, porém, não concluída; porque, enquanto o 
suplicante “falava em oração”, um mensageiro angélico chegou com uma resposta 
de Deus (21-23)” (Alva J. McClain) 8. Esta resposta encontra-se nos versículos 24, 
25, 26 e 27. Mas antes de entrarmos numa análise destes versículos, precisamos 
entender algumas coisas: 
 
a) Qual o Sentido da Palavra Semana? Há para esta palavra dois sentidos 
que são: 
 
 1) O sentido mais comum que seria “semana de dias”, ou sete dias, muito 
conhecido em nossa época; 
 
 2) O sentido menos comum em nossa época, porém bastante conhecido 
para o judeu, que seria “semana de anos”, ou sete anos. 
 
7 As Setentas Semanas de Daniel – Alva J. McClain – Pg. 15-16 
8 As Setentas Semanas de Daniel – Alva J. McClain – Pg. 9-10 
 
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No versículo 24 Daniel estava se referindo a “semanas de anos”, vejamos o que o Dr 
Mc. Clain comenta a este respeito: 
 
[…] há um argumento notável e convencedor, baseado no uso da palavra hebraica, 
curiosamente omitido por muitos comentaristas. Fora da profecia das “Setentas 
Semanas”, a palavra hebraica shabua se acha somente em um outro lugar do livro 
(10:2-3), onde o profeta afirma que lamentava e jejuava durante “três semanas 
completas”. Aqui é perfeitamente óbvio que o contexto exige “semanas” de dias, 
porque

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