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Atividade 20 - 9 HIS - Os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo - Professor

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9º ANO
	
	HISTÓRIA
	
	ATIVIDADE 20
	Tema: Os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo.
	Habilidade: (EF09HI35) Analisar os aspectos relacionados ao fenômeno do terrorismo na contemporaneidade, incluindo os movimentos migratórios e os choques entre diferentes grupos e culturas.
	NOME:
	UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADES
Leia os textos a seguir e responda as atividades. 
TERRORISMO
O Terrorismo está entre as práticas violentas mais utilizadas no século XX e no século XIX tanto para fins políticos quanto para fins ideológicos ou religiosos. O terrorismo pode ser caracterizado como um tipo de violência que se pratica contra vítimas inocentes com o objetivo de promover alguma causa ou percepção do mundo, seja pessoal, seja coletiva, isto é, partilhada por um grupo, facção etc.
Sabemos que, ao longo do século XX e, sobretudo, no século XXI, as ações terroristas tiveram e vêm tendo grande impacto em várias regiões do mundo. Elas são praticadas pelos mais variados agentes. Mas antes de passarmos à análise desses agentes, vejamos como e em que circunstância nasceu a expressão “terrorismo”.
Origem do termo terrorismo
A palavra terrorismo apareceu pela primeira vez no escrito Letters on a Regicide Peace (Cartas sobre uma paz regicida), do filósofo irlandês Edmund Burke. Nesse escrito, Burke critica o período da Revolução Francesa conhecido como “Terror”, ou seja, o período em que os jacobinos estiveram no poder – de 1792 a 1794. Burke classifica como “terroristas” as perseguições e sentenças de morte na guilhotina levadas a cabo pelos jacobinos nessa fase.
Entretanto, com o tempo, o termo “terrorismo” passou a se disseminar por outros países e a ser empregado em outras situações, como a guerrilha, ou guerra irregular.
Terrorismo e guerra irregular
A guerrilha teve origem, tal como a conhecemos hoje, na Espanha (era chamada de guerrilla), no início do século XIX, quando a Península Ibérica foi invadida pelas tropas napoleônicas. A resistência espanhola a Napoleão fez-se de forma não sistemática, isto é, sem recursos e estratégias militares convencionais. Ao contrário, foi feita de modo irregular, incluindo emboscadas, ataques com armas improvisadas, sabotagens, sequestros etc.
Esse tipo de tática seria bastante utilizado, depois, em vários outros países por grupos de diversas orientações ideológicas, desde comunistas e anarquistas até nacionalistas e separatistas. Porém, a diferença é que esses grupos passaram a incluir em suas ações atentados a vítimas inocentes, isto é, fora do campo da guerra irregular. 
Terrorismo revolucionário e terrorismo nacionalista separatista,
No fim do século XIX, foi comum em algumas regiões da Europa a ação terrorista de indivíduos ligados à ideologia anarquista. Um dos exemplos mais notórios é o do francês François Claudius Köenigstein, conhecido como Ravachol, que explodiu uma bomba na casa do promotor público da França, M. Bulot, em 27 de março de 1892.
De modo semelhante, muitos grupos comunistas da transição do século XIX para o XX, sobretudo os bolcheviques, que fariam a Revolução na Rússia, em 1917, valeram-se de métodos de guerrilha e terrorismo. Nas décadas que se seguiram, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, muitos focos revolucionários comunistas que se valiam dos mesmos métodos apareceram. Entre eles, podemos citar as FARC-EP, na Colômbia, a Fração do Exército Vermelho, na Alemanha, e a ALN (Ação Libertadora Nacional), no Brasil.
No século XX, houve a variação nacionalista e separatista do terrorismo também. Um caso emblemático foi o do grupo sérvio Mão Negra, cujo membro Gravilo Princip assassinou o arquiduque do Império Austro-húngaro, Francisco Ferdinando, em 1914, fato que acabou por desencadear a Primeira Guerra Mundial. Outros grupos compõem esse tipo de terrorismo, como o ETA (Pátria Basca e Liberdade), na Espanha, e o IRA (Exército Republicano Irlandês), na Irlanda. 
O caso particular do terrorismo islâmico
O caso do terrorismo islâmico é um pouco mais complexo de ser abordado. Isso porque houve, e ainda há, grupos que estão mais próximos do terrorismo nacionalista do que propriamente do terrorismo com fundamentação tipicamente religiosa. É o caso da OLP (Organização para Libertação da Palestina) e seus derivados: Frente Popular para Libertação da Palestina e Setembro Negro, na segunda metade do século XX.
Por outro lado, no fim do século XX e no século XXI, surgiram os grupos terroristas no Oriente Médio que realmente fundamentam suas ações em premissas religiosas do Islã, como a jihad (combate espiritual, guerra santa) e a sharia (lei islâmica derivada do Corão). Esses grupos têm por alvo todos aqueles que não se ajustam à interpretação que eles dão a essas premissas religiosas. Os grupos mais impactantes que representam essa diretriz são a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.
Século XXI: a Era do Terror
Se, para alguns autores, o século XX teve início efetivo em 1914, em razão da Primeira Guerra Mundial; para outros, o século XXI começou, de fato, em 11 de setembro de 2001, com o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e ao prédio do Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos estadunidenses), em Washington (capital dos Estados Unidos).
Esses ataques foram planejados e executados pela rede terrorista islâmica, de atuação internacional, Al-Qaeda, que, à época, era comandada pelo saudita Osama Bin Laden Esse acontecimento revelou não apenas uma nova forma de ataque terrorista, maior e bem coordenado, como também uma nova concepção de guerra.
Soldados americanos na Guerra do Iraque ou Segunda Guerra do Golfo (2003-2011)
Medidas contra o Terror 
O fato é que, após os ataques de 11 de setembro, a primeira medida decididamente bélica dos EUA foi procurar e atacar os centros de treinamento da Al-Qaeda. Na época, a Al-Qaeda estava sediada no Afeganistão e recebia apoio do Talibã, um grupo fundamentalista islâmico atuante no Paquistão e no Afeganistão.
A procura por Bin Laden e outros membros da Al-Qaeda desencadeou a Guerra do Afeganistão, em 2002, cujo momento mais expressivo foi a Batalha de Tora Bora. Essas ações de retaliação aos ataques de 11 de setembro de 2001 configuraram o que o governo do presidente dos EUA, George W. Bush, chamou de Guerra ao Terror.
 Bombardeio em Tora Bora, onde se esconderam 
membros do grupo terrorista Al-Qaeda
A “Guerra ao Terror” foi o modelo de guerra que mais ficou em evidência na primeira década do século XXI. Isso aconteceu, especialmente, em razão da Guerra do Iraque (ou como nomeiam alguns autores, “Segunda Guerra do Golfo”), que teve início em 2003 e só cessou em 2011. A Guerra do Iraque constituiu uma extensão da política da “Guerra ao Terror” dos Estados Unidos, só que com ênfase em regimes autoritários islâmicos que representavam um perigo internacional por conterem armas de destruição em massa. Era o caso do Iraque, que possuía armas químicas que haviam sido utilizadas, nos anos 1980, para dizimar milhares de pessoas da etnia curda. A questão da posse desse tipo de arma foi a principal justificativa para a deflagração da guerra em solo iraquiano.
Efeitos colaterais das medidas contra o Terror 
O grande problema enfrentado no território iraquiano pelas tropas americanas não foi exatamente a resistência das forças armadas ligadas a Saddan Hussein, mas as guerras internas entre grupos jihadistas*, que também estavam interessados na derrubada de Saddan e no controle do território iraquiano. Entre esses grupos, estava uma facção da Al-Qaeda. A administração do governo de Barack Obama, eleito após o fim do mandato de Bush, decidiu por retirar as tropas americanas do Iraque e confiar o controle do país a um governo provisório. A retirada completa das tropas ocorreu em dezembro de 2011. 
Nesse mesmo ano, muitos dos focos de insurreição contra o governo provisório começaram a ganhar mais força. Nos anos que se seguiram, o Iraque viu-se imerso em uma guerra civil generalizada, que dura até os nossos dias. Um dos grupos jihadistas que mais se aproveitaram dessa situação foio Estado Islâmico, do qual falaremos mais adiante. Antes, precisamos falar um pouco da chamada “Primavera Árabe”, um acontecimento que mudou a situação do mundo islâmico e que pode ser o centro de inúmeras guerras futuras.
Importância da Primavera Árabe 
A “Primavera Árabe” foi uma sucessão de levantes insurrecionais ocorridos em países do norte da África e do Oriente Médio nos anos de 2011 e 2012. Quando ocorreram os primeiros levantes em 2011, muitos jornalistas e especialistas no mundo islâmico diziam que a “Primavera Árabe” tinha como objetivo derrubar as ditaduras dos países em questão e estabelecer um regime democrático.
Acontece que, com o tempo, foi verificada a presença maciça da ideologia radical islâmica nos rebeldes, haja vista que boa parte deles é defensora da implementação da Sharia, a lei islâmica, e da jihad. Essa ideologia penetrou nesses grupos de rebeldes por meio da Irmandade Muçulmana, uma organização fundada na década de 1920, no Egito, que tem sido uma das maiores propagadoras das ideias matrizes do terrorismo islâmico.
Países como Egito, Líbia e Tunísia tiveram a sua estrutura política, econômica e social completamente transformada com a Primavera Árabe. O risco de guerras civis é iminente nesses países, que também podem sofrer com ações de grupos terroristas, como é o caso da Síria, um dos alvos da “Primavera Árabe”.
A Síria, comandada pelo ditador Bashar Al-Assad, enfrenta uma guerra civil desde 2011 contra vários focos jihadistas que procuram derrubar Assad. Ao contrário do caso iraquiano, citado acima, a Síria não sofreu interferência direta dos EUA, mas alguns dos grupos de rebeldes atuantes em seu território receberam armas, treinamento e dinheiro americano. O problema é que muitos desses rebeldes são mercenários e lutam para quem oferecer maior quantia. Um dos grupos terroristas mais poderosos da atualidade, o Estado Islâmico, é quem mais se beneficia disso.
 O ditador da Síria, Bashar Al-Assad, procura preservar-se
no comando do país ** 
A singularidade do Estado Islâmico 
O Estado Islâmico originou-se de uma ruptura entre o grupo que representava a Al-Qaeda no Iraque e o próprio comando central da Al-Qaeda. Esse grupo iraquiano decidiu atuar também na Síria por volta de 2011. Na Síria, já havia outro grupo patrocinado pela Al-Qaeda, o Al-Nusra, o que levou a um choque entre os dois projetos. O líder do grupo iraquiano, Abu Bakr Al-Bahgdadi, elevou a condição do grupo jihadista à categoria de Estado, chamando-o de Estado Islâmico do Iraque e na Síria (ou Levante, como também é conhecido o território sírio onde eles atuam), cuja sigla em inglês é ISIS. Três anos depois, em agosto de 2014, esse mesmo líder autodeclarou-se califa do Estado Islâmico. A partir daí o nome do grupo ficou conhecido apenas como Estado Islâmico. 
Além de ser um grupo abertamente terrorista (o caso mais emblemático de terrorismo assumido pelo Estado Islâmico foi o dos atentados de 13 de novembro, em Paris) e jihadista, o Estado Islâmico tem uma proposta de, efetivamente, construir um Estado, isto é, uma nação islâmica jihadista com base na sharia***. Esse Estado não se limitaria à região do Iraque e da Síria, mas teria o objetivo de conquistar todo o território que, entre a Idade Média e a Idade Moderna, pertenceu à civilização islâmica.
O grande risco que o Estado Islâmico e sua nova forma de guerra, que não é apenas convencional e terrorista, mas também cultural e religiosa, representam para o século XXI é o fascínio que provocam em jovens do mundo inteiro, que se voluntariam para lutar nas guerras do “califado” e para fazer atentados terroristas em quaisquer partes do mundo. Outro perigo, maior, inclusive, é o de, se alcançado o objetivo da fundação de um Estado (com sistema de saúde, educação etc.), o Estado Islâmico passar a ser reconhecido como tal. 
Outros conflitos  
Além desses conflitos no Oriente Médio e dos riscos que representa o Estado Islâmico, o século XXI também tem apresentado outros focos de tensão. Na região subsaariana do continente africano, há a guerra civil no Quênia e na Nigéria, onde também há a atuação de um grupo terrorista, o Boko Haram. Na região do Cáucaso, houve uma insurgência da Chechênia contra a Rússia, que só foi devidamente controlada em 2006. Houve também uma tensão entre Rússia e Ucrânia, em razão da região estratégica da Crimeia, no início do ano de 2014. Aos poucos, muitas transformações geopolíticas vão se acentuando nessas regiões do mundo, sobretudo na África, Oriente Médio e Leste Europeu. Os focos de guerras atuais estão dispostos nessas regiões.
NOTAS
*Jihadistas: A expressão “jihadista” vem do termo “jihad”, que significa “esforço”, em árabe, e, originariamente, indicava a ascese, o esforço ou guerra espiritual para se tornar uma pessoa virtuosa. Com a ascensão do fundamentalismo islâmico, esse termo passou a ser identificado com a “guerra santa contra os infiéis”, isto é, uma guerra contra todos que não partilham da fé islâmica.
** Créditos da imagem: Shutterstock e Valentina Petrov
*** Sharia: A sharia, ou lei islâmica, é um conjunto de prescrições jurídicas sobre a conduta das pessoas que se baseia em interpretações do Corão. Os grupos jihadistas frequentemente fazem interpretações deturpadas dessas prescrições para cometerem atrocidades, como escravização sexual de mulheres, enforcamento de homossexuais e degolação e crucificação de cristãos.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/seculo-xxi.htm Acesso em 08 de nov. de 2021. 
1. O Terrorismo está entre as práticas violentas mais utilizadas no século XIX, XX e XXI. Caracterize o que é o terrorismo e quais eram suas principais finalidades.
Imagem disponível em: https://image.slidesharecdn.com/amundializaodoterrorismocrischicovanessa-130128154756-phpapp02/95/a-mundializao-do-terrorismo-cris-chico-vanessa-3-638.jpg?cb=1359388111 Acesso em: 09 de nov. de 2021.
2. Descreva com suas palavras qual é a origem do termo terror. E como esse termo passou a ser disseminado e empregado 
3. Nas décadas subsequentes a Segunda Guerra Mundial, muitos focos revolucionários comunistas que se valiam dos mesmos métodos apareceram. Relacione os grupos com metodologias terroristas as suas respectivas origens.
	a) IRA 
	( ) Colômbia
	b) FARC-EP
	( ) Brasil
	c) Exército Vermelho
	( ) Sérvia
	d) ALN
	( ) Espanha
	e) Mão Negra
	( ) Alemanha
	f) ETA
	( ) Irlanda
4. Qual era a natureza ou tipo de terrorismo praticado pelos grupos terroristas relacionados na atividade anterior? 
5. O caso do terrorismo islâmico é um pouco mais complexo e estão mais próximos do terrorismo nacionalista. Qual é o principal alvo dos grupos terroristas islâmicos? 
6. O fundamentalismo geralmente está associado a ideias sectárias, inflexíveis, sobre determinado tema, sobretudo com relação à religião. É comum hoje em dia ouvirmos, lermos ou assistirmos a noticiários que falam sobre o fundamentalismo religioso. Pesquise sobre o que é o fundamentalismo religioso, como ele funciona e quais são as suas principais consequências. A charge a seguir serve como suporte para direcionar a sua pesquisa. 
Imagem disponível em: https://2.bp.blogspot.com/-aY1VjnC3j3M/WO0tHCrytUI/AAAAAAAACdI/D-YQEvt1VNgKERm5YlrKwoxznEWAg0v6gCLcB/s1600/Equival%25C3%25AAncia%2BMoral%2B6.JPG Acesso em: 09 de nov. de 2021. 
7. Quais foram os dois eventos que foram considerados por autores como marcas do terror no século XX e XXI? 
8. Sobre os efeitos colaterais das medidas contra o Terror e as singularidades do Estado Islâmico, assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas. 
a) ( ) A “Guerra ao Terror” foi o modelo de guerra que mais ficou em evidência na primeira década do século XXI.
b) ( ) A procura por Bin Laden e outros membros da Al-Qaeda desencadeou a Guerra do Afeganistão, em 2002.
c) ( ) A Guerra do Iraque constituiu uma extensão da política da “Guerra ao Terror” dos Estados Unidos.
d) ( ) A “Primavera Árabe” foi uma sucessão de levantes insurrecionais ocorridos em países do norte da Américae do Oriente Médio nos anos de 2011 e 2012. 
e) ( ) Irmandade Muçulmana foi uma organização fundada na década de 1920, no Iraque, que tem sido uma das maiores propagadoras das ideias matrizes do terrorismo islâmico. f
f) ( ) A Síria, comandada pelo ditador Bashar Al-Assad, enfrenta uma guerra civil desde 2011 contra vários focos jihadistas.
g) ( ) O Estado Islâmico originou-se de uma ruptura entre o grupo que representava a Al-Qaeda no Iraque e o próprio comando central da Al-Qaeda.
h) ( ) A guerra civil no Quênia e na Nigéria não pode ser considerada como um foco do terrorismo.
	No Brasil o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios tratam sobre a questão do terrorismo na “Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016, alterou disposições anteriores e regulamentou o crime de terrorismo, disciplinando questões investigatórias, processuais e reformulou o conceito de organização terrorista. No artigo 3º, está previsto como crime as condutas de promover, constituir, integrar ou prestar auxílio à organização terrorista, seja diretamente ou por intermédio de outra pessoa”.
Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/promocao-de-terrorismo Acesso em: 09 de nov. de 2021.
9. O grande risco que o Estado islâmico e sua nova forma de guerra, que não é apenas convencional e terrorista, mas também cultural e religiosa, representam para o século XXI é o fascínio que provocam em jovens do mundo inteiro, que se voluntariam para lutar nas guerras do “califado” e para fazer atentados terroristas em quaisquer partes do mundo. Com base nos suportes escreva um pequeno texto sobre o perigo do terrorismo.
Imagem 1 https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/promocao-de-terrorismo Acesso em: 09 de nov. de 2021.
Imagem 2 disponível em https://blogdovladimir.files.wordpress.com/2012/01/images.jpg Acesso em: 09 de nov. de 2021. 
Crise dos refugiados
A crise dos refugiados tem sido debatida de forma extensiva na mídia atual. Os refugiados são pessoas que saíram de maneira forçada de seus países para buscarem refúgio e uma oportunidade de restruturação de suas vidas em outros países. O que força a saída dessas pessoas de seus locais de origem são conflitos armados e conflitos políticos, causando a necessidade do asilo.
Os refugiados encontram muita dificuldade para restabelecer-se em outros locais, além do que muitos deles não conseguem legalizar a sua situação no novo país com facilidade, vivendo como apátridas e, às vezes, na clandestinidade.
Imigração e crise dos refugiados
Os refugiados são imigrantes, mas nem todo imigrante é um refugiado. As pessoas que saem de seus locais de origem por questões sociais e econômicas, e por livre e espontânea vontade, são imigrantes. Os refugiados são forçados à migração por sofrerem iminente risco de morte e perseguições, por diversas causas, em seus locais de origem, geralmente devastados por conflitos armados ou dominados por organizações criminosas.
O refúgio é uma grande preocupação da ONU, que tem uma
agência especial para oferecer ajuda humanitária aos
 refugiados no mundo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já considera a crise dos refugiados a crise humanitária mais intensa do século. Em 2016, o volume total de pessoas que havia caído na condição de refugiado chegou a 65,6 milhões. A própria ONU estima que a última crise migratória de tamanha proporção deu-se durante a Segunda Guerra Mundial.
Dados de 2016 levantados pela ONU indicavam que 3/4 da população síria necessitavam de ajuda humanitária por estarem em condição de refugiados. A Síria foi o centro do problema por ter eclodido lá uma guerra entre entidades oficiais do governo representadas pelo exército sírio e uma organização terrorista paramilitar chamada Estado Islâmico.
A crise dos refugiados decorreu e ainda decorre do grande número de imigrantes, principalmente de origem síria, que se deslocou em massa para a Europa, através do Mar Mediterrâneo, de forma precária e com embarcações inseguras. Isso gerou, a priori, um crescimento demográfico intenso e rápido da região próxima ao mar e depois de outras partes do continente, causando, dessa forma, repulsa dos europeus, que se baseiam em discursos xenofóbicos, além dos que alegam que os imigrantes roubam os empregos dos cidadãos, entre outros.
A guerra civil na Síria forçou a saída de mais de cinco
milhões de sírios de seu território natal. [1]
Além da Síria, países africanos, como o Congo, o Sudão e a Nigéria, sofrem com conflitos políticos que geram o refúgio. Ainda no Oriente Médio, o Afeganistão é um país com conflitos que envia, hoje, a segunda maior quantia de refugiados para o mundo. Aqui na América do Sul, a crise na Venezuela também tem colocado os cidadãos venezuelanos em situação semelhante.
Causas da crise dos refugiados
O refúgio é causado, geralmente, por guerras. No entanto, não somente guerras, mas conflitos de ordem política também colocam a pessoa na situação do refúgio. Muitos cidadãos fogem de seus países porque são ameaçados por organizações criminosas que dominam o cenário político local. Outros fogem porque perdem tudo na guerra e a situação do país impede a reconstrução de suas vidas.
No caso da Venezuela, há uma crise que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda humanitária, pois a fome, o desemprego e a instabilidade econômica afetam drasticamente a população venezuelana pobre. Os conflitos políticos e perseguições ideológicas também acontecem por lá.
Consequências da crise dos refugiados
 As consequências, em geral, do refúgio são sentidas nos países que abrigam os refugiados. Geralmente, quando há uma leva repentina e grande de fluxo migratório para um local, ocorre o fenômeno que a geografia chama de “explosão demográfica”. A explosão demográfica afeta diretamente a economia e as relações sociais, pois ela acarreta uma cadeia de eventos que podem ser desastrosos, como demostramos nos tópicos seguintes:
1. Há uma grande e repentina quantidade de pessoas migrando para um mesmo local;
2. Não há infraestrutura nesse local para receber essas pessoas, fazendo com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e à educação fique comprometido;
3. Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento populacional aconteceu de repente;
4. A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores locais;
5. Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.
Esse ciclo vicioso tende a manter-se se não houver esforços conjuntos dos governos, da iniciativa privada, de ONGs e até mesmo da população local para o acolhimento dos refugiados. Nesse sentido, apesar do dispêndio de energia, recursos e dinheiro gastos para receber os refugiados, o sacrifício é mais que necessário por uma questão humanitária.
 Quando uma pessoa se sujeita ao refúgio, ela o faz porque não há outra opção, pois, a permanência no seu local de origem representa um risco iminente à sua vida e à vida de sua família. Muitas famílias de refugiados, inclusive, são pertencentes a uma classe média em seus locais, tendo moradia garantida, negócios, bons empregos e uma vida digna, até que se inicie um conflito tão perigoso a ponto de fazer com que elas abandonem tudo o que construíram por medo e desespero.
Pensar como um cidadão global, ter senso de humanidade e prezar pelos direitos básicos (vida, liberdade e dignidade), hoje, implica perceber que quando o outro precisa de nossa ajuda, mesmo que o outro seja estrangeiro, é necessário que nos esforcemos para ajudá-lo.
Outra perspectiva possível para defender a ajuda humanitária é pensar em nosso amanhã. Nenhum país e nenhuma cidade do mundo estão tão imunes a conflitos que não possam cair em uma guerra civil ou militar, à dominação por organizações criminosas ou a sofrerem com a falta de recursos no futuro. Se isso nos acontecer amanhã, talvez estejamos sujeitados a cairna condição de refugiados como acontece hoje com sírios, congoleses, afegãos, nigerianos, sudaneses, venezuelanos, cidadãos do leste europeu e de outras nacionalidades. O acolhimento e o tratamento com respeito e dignidade são a melhor saída para que o mundo supere essa crise.Quando os refugiados e imigrantes em geral não são acolhidos e inseridos na sociedade, eles podem acabar vivendo nas ruas ou caindo na criminalidade. 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/crise-dos-refugiados.htm Acesso em 09 de nov. de 2021. 
10. Os refugiados são imigrantes, mas nem todo imigrante é um refugiado. Com suas palavras justifique essa afirmativa e destaque quais são as causas que levam essas pessoas a se refugiar. 
11. Como a Organização das Nações Unidas (ONU) considera a crise dos refugiados? 
12. Dados de 2016 levantados pela ONU indicavam que 3/4 da população síria necessitavam de ajuda humanitária por estarem em condição de refugiados. É correto dizer que a questão dos refugiados na Síria está ligada as questões terroristas? Justifique. 
13. Além da Síria, países africanos, como o Congo, o Sudão e a Nigéria, sofrem com conflitos políticos que geram o refúgio. Ainda no Oriente Médio, o Afeganistão é um país com conflitos que envia, hoje, a segunda maior quantia de refugiados para o mundo. Aqui na América do Sul, a crise na Venezuela também tem colocado os cidadãos venezuelanos em situação semelhante. Existe também as pessoas vítimas de alguma catástrofe natural, como: enchentes, desabamentos, inundações dentre outro, em que as pessoas são obrigadas a saírem de suas habitações e procurarem abrigo. Em sua cidade ou região existem pessoas na condição de refugiado? Faça uma pesquisa e descubra de quais regiões essas pessoas vieram e quais são as suas condições de vida. Depois faça um relatório reflexivo. 
14. No quadro a seguir faça um levantamento das principais causas e consequências da crise dos refugiados.
 
	CAUSAS
	CONSEQUÊNCIAS
	
	
Respostas comentadas
Professor (a), estas são apenas sugestões de expectativas de respostas baseadas nos textos que foi sugerido para leitura. É importante que o estudante tenha autonomia e a sua própria leitura crítica. E, assim eles vão construindo a sua memória história e acima de tudo desenvolvendo a capacidade de pensar historicamente.
1.	O terrorismo pode ser caracterizado como um tipo de violência que se pratica contra vítimas inocentes com o objetivo de promover alguma causa ou percepção do mundo, seja pessoal, seja coletiva, isto é, partilhada por um grupo, facção etc. Pode ser utilizada tanto para fins políticos quanto para fins ideológicos ou religiosos.
2.	A palavra terrorismo apareceu pela primeira vez no escrito Letters on a Regicide Peace (Cartas sobre uma paz regicida), do filósofo irlandês Edmund Burke. Esse autor faz uma crítica ao período da Revolução Francesa conhecido como “Terror”, período em que os jacobinos estiveram no poder. Com o tempo, o termo “terrorismo” passou a se disseminar por outros países e a ser empregado em outras situações, como a guerrilha, ou guerra irregular.
3.	B; D; E; F; C; A
4.	Terrorismo revolucionário e terrorismo nacionalista separatista
5.	Esses grupos têm por alvo todos aqueles que não se ajustam à interpretação que eles dão a essas premissas religiosas.
6.	Resposta pessoal – Espera-se que o estudante compreenda que fundamentalismo está associado a qualquer religião que radicaliza as suas doutrinas. E que na maioria das vezes são grupos que estão dentro de uma determinada religião, mas não representa todos os religiosos desse segmento. Os grupos se atacam e defendem usando sempre a arma do inimigo. As principais consequências do fundamentalismo religioso estão relacionadas a intolerância e a ações violentas. 
7.	alguns autores, o século XX teve início efetivo em 1914, em razão da Primeira Guerra Mundial; para outros, o século XXI começou, de fato, em 11 de setembro de 2001, com o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e ao prédio do Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos estadunidenses), em Washington (capital dos Estados Unidos).
8.	a)	V
b)	V
c)	V
d)	F - A “Primavera Árabe” foi uma sucessão de levantes insurrecionais ocorridos em países do norte da África e do Oriente Médio nos anos de 2011 e 2012. 
e)	F - Irmandade Muçulmana foi uma organização fundada na década de 1920, no Egito, que tem sido uma das maiores propagadoras das ideias matrizes do terrorismo islâmico. 
f)	V
g)	V
h)	F - A guerra civil no Quênia e na Nigéria pode ser considerada como um foco do terrorismo.
9. Resposta pessoal 
10. Os refugiados são pessoas que saíram de maneira forçada de seus países para buscarem refúgio e uma oportunidade de restruturação de suas vidas em outros países. O que força a saída dessas pessoas de seus locais de origem são conflitos armados e conflitos políticos, causando a necessidade do asilo. O imigrante também sai de suas origens, na maioria das vezes, a procura de melhores condições de vida. O que diferencia é que eles saem por vontade própria e não de maneira forçada. Ao contrário, os refugiados são forçados à migração por sofrerem iminente risco de morte e perseguições, por diversas causas, em seus locais de origem, geralmente devastados por conflitos armados ou dominados por organizações criminosas.
11. A crise humanitária mais intensa do século.
12. Sim. A Síria foi o centro do problema por ter eclodido lá uma guerra entre entidades oficiais do governo representadas pelo exército sírio e uma organização terrorista paramilitar chamada Estado Islâmico.
13. Resposta pessoal 
14. Causas – Guerras, conflitos de ordem política, ameaça por organizações criminosas, perdem tudo na guerra e a situação do país impede a reconstrução de suas vidas, situações sociais como: a fome, o desemprego e a instabilidade econômica e perseguições ideológicas também acontecem por lá.
Consequências - explosão demográfica, afeta diretamente a economia e as relações sociais, falta de estrutura do país receptor nas áreas de saúde, saneamento, segurança e educação, falta de emprego e geração de renda para todos, fome e a miséria entre a população migrante e até entre a população local, aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.

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