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https://youtu.be/_LUfV_QPAxg
A matriz SWOT é uma das mais conhecidas ferramentas de planejamento estratégico. É muito raro encontrar um profissional que não tenha ao menos ouvido falar no conceito de SWOT e sua famosa análise do ambiente interno e externo.
Mas será que todos sabem realmente como aplicar a metodologia SWOT? Neste post, vamos mostrar de forma clara o que é análise SWOT e como empregá-la em seu negócio de forma prática e objetiva.
O que é análise SWOT, afinal?
O que é análise SWOT? A melhor resposta para esta pergunta pode ser traduzida na definição de análise SWOT oferecida por Philip Kotler, na décima edição de seu livro “Administração de Marketing”:
A avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é denominada análise SWOT (dos termos em inglês strengths, weaknesses, opportunities, threats.)
Mas o que é análise SOWT em português? Qual o significado de matriz SWOT?
Análise das Forcas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, o que alguns chamam de análise FOFA ou matriz FOFA.
E para que se possa chegar ao resultado adequado desta análise por meio da ferramenta SWOT, é preciso dividir o ambiente onde se encontra a empresa em duas esferas:
· Ambiente Externo
· Ambiente Interno
Vamos detalhar como se deve proceder para estudar cada um deles e, assim, proceder à análise SWOT (FOFA) da maneira correta.
Temos certeza que depois da leitura deste post, além de descobrir para que serve a matriz SWOT, você vai aprender definitivamente como fazer a análise SWOT sem receio de errar.
Veja mais: Dicas e exemplos de Análise SWOT – Aprenda a fazer
Leia também esse artigo sobre a definição da análise SWOT para entender melhor esse conceito.
Entenda a análise SWOT
A Análise SWOT, como dissemos, também é conhecida no Brasil, pelo nome Análise FOFA ou FFOA, siglas que em português significam: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
Só não explicamos o que significam cada uma dessas letras que derivam do idioma inglês. Aqui vais: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats.
A Análise SWOT, – ou Matriz SWOT, se preferir – foi desenvolvida na década de 60 por Albert Humphrey, que na Universidade de Stanford, liderou um projeto de pesquisa onde analisou e cruzou sistematicamente os dados das 500 maiores corporações relatadas pela revista Fortune da época.
Para isso, utilizou um método que, rapidamente, se transformou em um exercício utilizado por todas as principais empresas do mundo na formulação de suas estratégias empresariais.
A Análise SWOT é um sistema simples de analise. Ele visa posicionar ou verificar a posição estratégica de uma determinada empresa em seu ramo de atuação. E devido a sua simplicidade metodológica, pode ser utilizada para fazer qualquer tipo de análise de cenário ou ambiente, desde a criação de um site à gestão de uma multinacional.
Veja também: Use a Matriz de Ansoff e determine estratégias de crescimento empresarial
Entenda o conceito de Análise SWOT e seus objetivos
Podemos dizer que o conceito da Análise SWOT está em sua ampla utilização como método de gestão para o estudo dos ambientes interno e externo da empresa.
Isso é feito através da identificação e análise dos pontos fortes e fracos da organização, e das oportunidades e ameaças às quais ela está exposta.
Faz parte do conceito de Analise SWOT também a identificação assertiva dos fatores que influenciam no funcionamento da organização fornecendo informações bastante úteis no processo de seu planejamento estratégico.
Pode-se dividir a análise SWOT de uma empresa em duas partes:
· Ambiente interno, onde serão identificados os pontos fortes e as fraquezas de uma empresa;
· Análise do ambiente externo, onde estão as ameaças e as oportunidades.
Alguns dos objetivos da Análise SWOT
· Efetuar uma síntese das análises externas e internas.
· Identificar itens chave para a gestão da organização, o que implica estabelecer prioridades de atuação.
· Preparar opções estratégicas: riscos e problemas a resolver.
· É através da análise que conseguimos o diagnóstico da empresa: fortalecimento dos pontos positivos, indicação de quais pontos devem melhorar, chances de crescimento, aumentando das oportunidades, etc.
· Realizar previsão de vendas em conformidade com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral.
· Ambiente interno (Forças e Fraquezas) – integração e padronização dos processos, eliminação de redundância e foco na atividade principal.
· Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) – fiabilidade e confiança nos dados, informação imediata de apoio à gestão e decisão estratégica e redução de erros.
Ambientes externo e interno para conceito e analise SWOT
Não há como fazer análise SWOT de uma empresa sem mergulhar a fundo nas fraquezas, forças, ameaças e oportunidades.
Veja isso em mais detalhes.
O que é análise SWOT quanto ao ambiente interno
O ambiente interno da empresa é formado pelo conjunto de recursos humanos, financeiros, físicos, entre outros, sobre os quais é possível exercer maior controle, pois são resultado de estratégias definidas pela direção.
Nesse ambiente é possível identificar os pontos fortes, correspondentes aos recursos e capacidades que juntos se transformam em uma vantagem competitiva para a empresa em relação aos seus concorrentes. E os pontos fracos que são as deficiências que a empresa apresenta em comparação com seus concorrentes atuais ou em potencial.
Portanto, as forças e fraquezas se encontram dentro das fronteiras de sua empresa. É internamente que podemos manejar e administrar de forma estratégica, com controle sobre cada fator.
Mas como estudar tudo que ocorre dentro da empresa?
Para isso, devemos classificar o desempenho e a importância das características de quatro esferas gerencias: marketing, finanças, produção e organização, conforme o checklist abaixo:
Marketing:
· Distribuição
· Equipe de vendas
· Market Share e cobertura geográfica
· Preços
· Qualidade de produtos e serviços
· Reputação da empresa
· Satisfação e retenção de clientes
Exemplos de forças de marketing: equipe de vendas experiente; canais de distribuição bem desenvolvidos; marca conhecida.
Exemplos de fraquezas de marketing: produtos com fama de baixa qualidade; atendimento ao cliente lento e pouco efetivo; preços pouco competitivos.
Financeiro:
· Caixa
· Capital
· Solidez
Exemplos de forças financeiras: empresa capitalizada; uso de bons softwares financeiros empresariais.
Exemplos de fraquezas financeiras: empresa sem acesso a crédito; assessoria contábil fraca e ineficiente.
Produção:
· Capacidade produtiva
· Conhecimento técnico
· Economia de escala
· Instalação / maquinário
· Qualificação da mão de obra
Exemplos de forças de produção: processos automatizados; maquinário moderno; excelente equipe de manutenção.
Exemplos de fraquezas de produção: mão de obra sem o treinamento necessário; equipamentos poluentes e que gastam muita energia; falta de planejamento de lotes econômicos de produção.
Gestão:
· Capacidade de adaptação
· Empreendedorismo
· Liderança
· Motivação dos colaboradores
Exemplos de forças de gestão: planejamento estratégico bem feito, uso de softwares de gestão empresarial.
Exemplos de fraquezas de gestão: uso de controles em planilhas eletrônicas, papel e e-mail; lideranças com pouca experiência.
Entenda como utilizar a governança de TI para controlar riscos e informações.
O que é análise SWOT quanto ao ambiente externo
O ambiente externo é composto por fatores que existem fora dos limites da organização e, que de alguma forma, exercem influência sobre ela.
Este é um ambiente sobre o qual não existe controle, porém deve ser monitorado continuamente, pois é base para o planejamento estratégico.
A análise do ambiente externo é comumente dividida em fatores macro ambientais (questões políticas, demográficas, tecnológicas, econômicas etc.) e fatores micro ambientais (fornecedores, parceiros, consumidores e etc) que devem ser constantemente acompanhados, antes e após a definição das estratégias da empresa.
Desta forma, por meio deste acompanhamento será possível identificar em tempohábil as oportunidades e as ameaças que se apresentam.
Finalmente, se considerarmos que os fatores externos influenciam de forma homogênea todas as empresas que atuam em um mesmo mercado, podemos afirmar que somente aquelas que conseguirem melhor identificar as mudanças e tiverem agilidade para se adaptar é que conseguirão tirar melhor proveito das oportunidades sofrendo uma menor quantidade de danos e ameaças.
Tudo aquilo que está fora do controle da empresa pode ser considerado ambiente externo. 
É nesta esfera que normalmente podemos identificar as oportunidades e as ameaças para as quais a empresa deve se preparar.
Devemos considerar exemplos de oportunidades todas aquelas condições ambientais em que a empresa pode se beneficiar. Isso pode ser com lucro ou fatores que permitem atender necessidades e desejos dos consumidores de forma vantajosa sobre a concorrência.
Ameaças podem ser definidas como a possibilidade de influências negativas sobre faturamento e lucro impostas por uma tendência ou situação desafiadora.
Para facilitar a análise SWOT, podemos dividir o ambiente externo em dois conjuntos de fatores:
Forças Macroambientais:
· Demográficas
· Econômicas
· Tecnológicas
· Regulatórias
· Políticas
· Culturais, entre outras
Exemplos de oportunidades macroambientais: acesso a uma nova tecnologia que os concorrentes ainda não dominam; queda da taxa de juros; câmbio favorável a importação de determinada matéria-prima.
Exemplos de ameaças macroambientais: mudança de hábitos de consumo da população que não se interessam mais por seus produtos; problemas climáticos causando aumento de preços de um insumo importante para a empresas;  aumento de impostos.
Agentes Microambientais:
· Concorrentes
· Clientes
· Distribuidores
· Fornecedores, entre outros
Exemplos de oportunidades microambientais: fechamento de uma empresa concorrente; abertura de uma universidade na cidade onde a empresa se localiza.
Exemplos de ameaças macroambientais: incorporação de 2 distribuidores por um maior, diminuindo a concorrência; abertura de um shopping center na cidade vizinha.
Selecionamos este vídeo de pouco mais de 5 minutos com ainda mais detalhes de como usar a análise SWOT. Dê uma olhada, vale a pena, ele te ajudará a definir melhor forças, fraquezas, oportunidades e ameaças:
Vídeo Aula Análise SWOT
Fonte: Resultar Gestão
Veja também este modelo de matriz SWOT, com os 4 quadrantes tradicionais:
Fonte: Siteware
O que é análise SWOT em termos de ação efetiva
Tudo bem, vimos tido isso e entendemos melhor para que serve e o que é análise SWOT.
Mas como colocar isso em prática?
Para isso, definidas as oportunidades e ameaças e também as forcas e fraquezas, a alta gestão da empresa deve se basear nelas para determinar seu planejamento estratégico.
Assim, escolhe as melhores oportunidades e determina como conseguirá se aproveitar delas. Identifica as ameaças mais sérias e toma providências para se defender.
Quanto as forças e fraquezas, é importante frisar que será muito difícil sanar todos os pontos fracos em sua totalidade ou se tornar totalmente confiante que suas forças garantirão o sucesso.
O segredo sobre o que é a análise SWOT bem executada é saber aproveitar as forças para alavancar oportunidades ou se defender de ameaças. 
Da mesma forma, reforçar as fraquezas para que os riscos ambientais não sejam potencializados ou que as oportunidades não sejam perdidas.
Se você quiser, pode encontrar aqui um modelo de tabela SWOT pronta.
Mas, se preferir, pode usar este modelo de análise SWOT que criamos especialmente para você usar, é só preencher os espaços, conforme as instruções.
Alguns livros sobre matriz SWOT
Se você quer saber absolutamente tudo sobre o que é análise SWOT  e se aprofundar ainda mais, para descobrir como fazer análise SWOT de uma empresa como um mestre no assunto, selecionamos alguns livros que podem ser de grande ajuda para você.
Na verdade, existem pouco livros sobre oque é analise SWOT em português, por isso, nossa seleção apresenta muitos títulos em inglês:
· Análise S.W.O.T.: Guia prático para encontrar as principais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma empresa
· The SWOT Analysis (English Edition)
· The SWOT Analysis: A key tool for developing your business strategy (Management & Marketing Book 21) (English Edition)
· SWOT Analysis Supercharged (English Edition)
· Applying Business Analysis Tools To Assess a Small business: Using the 7-S framework, the SWOT and the Balanced Scorecard Tools (English Edition)
Ferramentas de BPM podem ajudar a usar suas forças para aproveitar as oportunidades e se defender das ameaças detectadas na análise SWOT, assim como determinar maneiras de corrigir suas fraquezas.
Isso porque o BPM permite automatizar processos, deixando-os mais eficientes e eficazes, exatamente para que se atinja os objetivos estratégicos, agregando valor a empresa e aos produtos e serviços a cada etapa do processo produtivo.
O fim da estratégia estática e da execução descoordenada
Carlos Caixeta 
11 de maio de 2020
O que ler a seguir:
Ensino híbrido e os impactos do Covid-19: que vamos aprender com tudo isso?
Por: Marcelo de Cristo 
Para muitas empresas, a pandemia do coronavírus expôs brutalmente algumas duras realidades sobre a empresa e seus negócios: cadeias de suprimentos frágeis, relacionamentos fracos com clientes, contratos de trabalho inadequados, balanços mal feitos, precariedade das análises de resultados, ausência de metas de desempenho, equipes despreparadas, líderes fracos, decisões amadoras e sem método.
Leia também:
Um manual de crise para empresas familiares
Como dar o salto para o empreendedorismo
Buscando ações imediatas e eficazes para proteger seus funcionários e empresas, muitos líderes abandonaram precipitadamente seus planejamentos estratégicos, planos de ação e orçamentos da noite para o dia. Além das fragilidades na base do negócio, a pandemia revelou diretrizes, metas, execuções e orçamentos de ciclo fixo seriamente desatualizados e equivocados. Por outro lado, esse momento é também uma ótima oportunidade para transformar a agenda prioritária das organizações, adotando uma abordagem baseada em dados e informações atualizadas, melhores práticas (benchmarks), evolução das estratégias e das execuções.
Certamente, existem perigos reais em se tornar altamente reativo – e eventualmente subordinado – a eventos como a pandemia.  As empresas líderes estão aperfeiçoando seus processos atuais de gestão, mas igualmente adaptando-os para se tornarem dinâmicos e responsivos à situação. Estão se esforçando para diminuir o tempo dos ciclos internos e externos, buscando análises baseadas em dados estatísticos e decisões ágeis para estar à frente dos concorrentes.
Algumas organizações já contam com agendas permanentes para a melhoria e desenvolvimento de negócios, apoiadas por previsões contínuas e alocação de recursos com base em seus diferenciais tangíveis e intangíveis.  Seus líderes e equipes implementam com disciplina essas práticas, aumentando significativamente a cadência e intensidade, preservando sua integridade e resultados.  Uma etapa importante foi identificar critérios de gatilho e definir ações a serem tomadas à medida que certos eventos se desenrolam e os gatilhos são atingidos.  O planejamento baseado em cenários durante e pós pandemia também está ajudando essas empresas de ponta a economizar dinheiro, manter a solvência, capacitar suas equipes, definir metas e promover a relevância para os clientes.
As empresas precisam também evitar os aspectos estáticos do planejamento estratégico, planos de execução e alocação de recursos. Nesse sentido, podem tomar quatro ações imediatas para criar uma agenda proativa, preservando a credibilidade da sua gestão e tomada de decisão.
1) Redefinir as pactuações de entrega de resultados e desenvolvimento
A crise reescreveu a realidade, exigindo agendas atualizadas para a entrega de resultados de todas as áreas e o desenvolvimento futuro dos negócios.  Os CEOs precisam chamar os líderes e equipes das áreas e das unidadesde negócios para revisar prontamente suas agendas de resultados.  Os líderes podem começar definindo como a crise afetará suas prioridades e o que precisa ser ajustado, precisam avaliar a situação atual, a situação ideal para a empresa e estabelecer planos de ação para a entrega dos novos resultados. Importante também desenvolver uma visão de futuro, prevendo como a pandemia pode alterar fundamentalmente as necessidades dos clientes e o cenário do setor.  Com uma visão do mundo pós-pandêmico, pode-se fornecer orientações para criar e aperfeiçoar produtos, abordagem de vendas, posicionamento das marcas, fortalecimento da reputação, da cadeia de suprimentos, do modelo operacional, das tecnologias, das equipes e lideranças para adequarem-se à nova realidade e metas.
Uma empresa de infraestrutura de tecnologia, por exemplo, identificou sua principal prioridade a curto e longo prazo: novos negócios a partir das atuais necessidades de trabalho home office.  Com o objetivo de atender às novas prioridades e apostar em uma tendência sustentada da força de trabalho móvel após o término da pandemia, a empresa inspirou sua equipe de inovação e desenvolvimento a criar rapidamente novas ofertas de serviços para o teletrabalho.
Com o objetivo de suas agendas de resultados em mente, as lideranças precisam se alinhar a um novo plano financeiro, debater sobre a realidade atual e definir uma perspectiva macroeconômica de longo prazo, como por exemplo uma recessão de 3 a 4 trimestres ou ainda mais prolongada.  A empresa determinará como gerenciar e evoluir suas agendas revisadas nas próximas semanas e meses.
Como etapa final, os líderes alinharão e comunicarão sobre os seus planos para garantir, focar e coordenar as suas equipes. Agendas claras também enviam uma mensagem poderosa a outros stakeholders, incluindo a sociedade, agências reguladoras, parceiros, fornecedores, clientes e conselho de administração. Apoiam também a gestão das expectativas e ansiedades sobre como a organização está reagindo aos desafios relacionados à crise, pois na ausência dessas comunicações proativas, o stress e a “rádio peão” podem criar situações de ineficiência e pânico.
2) Acelerar as comunicações e a tomada de decisões
Em momentos onde as situações podem mudar diariamente, as lideranças devem aumentar o ritmo e agilidade para responder a problemas imediatamente, forçando a periodicidade das reuniões de mensal para semanal, ou mesmo de semanal para diária.  Por meio de videochamadas frequentes e reuniões mais curtas, é preciso simplificar a comunicação interna e reduzir os pesados ​​padrões de tomada de decisão.  Por exemplo, alguns bancos agora começam o dia com reuniões curtas e os executivos em pé, quando a equipe principal aborda os novos problemas e soluções que envolvem a continuidade dos negócios, a perspectiva dos clientes e a segurança dos colaboradores.
Nessa trajetória, os processos precisam permanecer robustos e relevantes, para evitar retrocessos e amadorismos típicos dos momentos de crise, onde as pessoas geralmente contornam e minam criticamente os processos para conseguir o que querem.  A manutenção da integridade dos principais processos de gerenciamento sinaliza que, embora as decisões sejam mais rápidas e urgentes, as regras do jogo continuam fortes e confiáveis.
Por meio das respostas à crise, será estabelecida uma cultura de teste e aprendizado, proposição e implementação ágil de ações, descoberta de desafios ou sucessos inesperados e ajustes para encontrar as soluções certas.
3) Esclarecer gatilhos em cenários e previsões
Muitos governos ao redor do mundo estão tentando criar vários cenários pós-bloqueio e os gatilhos que sinalizarão esses cenários, e as empresas precisam fazer o mesmo.  Ao redefinir as prioridades das agendas de resultados e desenvolvimentos, os líderes podem determinar gatilhos para eventos futuros, fazendo perguntas como: “O que nos levaria a retomar o projeto de expansão XYZ?”
Ao descrever e vincular esses gatilhos aos cenários, a empresa pode alcançar uma previsão clara e compartilhada de casos base.  Mais importante ainda, terá uma maneira simplificada de se antecipar aos eventos e agir, à medida que eles se desenrolam.
Para suas agendas de desenvolvimento, por exemplo, muitas empresas de software em nuvem estão identificando oportunidades de fusão ou aquisição que podem acelerar o crescimento em novos mercados.  Estabelecem métricas claras dos valores, avaliações e prazos de financiamento de capital de risco como gatilhos para determinar quando determinadas empresas podem estar mais abertas à parceria ou aquisição.
4) Concentrar a organização na relevância para o cliente
Em uma crise, uma preocupação imediata para a maioria das empresas é a falta de dinheiro, mas o desafio mais significativo, durante e pós crise, é a falta de relevância para os clientes. A cada ação, as empresas demonstram se são essenciais ou dispensáveis e os clientes reforçam ou enfraquecem a confiança e disposição em comprar, sendo assim as lideranças devem colocar a relevância atual e futura para o cliente no centro de suas novas agendas de resultados e desenvolvimento.
A pandemia alterou rapidamente as necessidades e os comportamentos dos clientes, e o ajuste para essas mudanças é crucial para permanecer relevante, igualmente após o término da crise.  Durante o surto de Ebola na África Ocidental, o uso de dinheiro via aplicativos se generalizou, preenchendo a necessidade de trocas monetárias rápidas e seguras.  Mesmo após a epidemia, o “dinheiro móvel” permaneceu como transação usual, estabelecendo uma mudança duradoura no comportamento dos clientes.
Hoje estamos vendo mudanças semelhantes, com os hospitais sobrecarregados pelos casos da Covid-19, pacientes com outras doenças recorrem a clínicas especializadas e plataformas de telessaúde – e possivelmente continuarão a fazê-lo. Durante o confinamento, muitas agências bancárias contam com funcionários para apoiar a transição dos clientes para o digital, para atender às múltiplas demandas, e possivelmente no futuro manterão esse modelo e continuarão direcionando os clientes para as plataformas online.  Em todos os setores, as melhores organizações já estão reorientando suas agendas de desenvolvimento para atender às novas necessidades e comportamentos dos clientes a longo prazo.
Manual para a agenda de negócios resilientes
À medida que as empresas dão vida às novas prioridades estratégicas, podem construir adaptabilidade e resiliência duradouras para o mundo novo e mais turbulento que surge da pandemia. As perguntas a seguir são um roteiro eficiente para ajudar os líderes a iniciar seu planejamento adaptativo:
a) Proteger pessoas e outros stakeholders:
· O que estamos fazendo para manter os colaboradores seguros e alinhados?
· O que estamos fazendo para ajudar nossos stakeholders a fazer o mesmo?
 b) Preservar áreas meio da empresa:
· O que estamos fazendo para adiar custos / despesas e limitar a exposição para proteger a saúde financeira da empresa?
· Quais investimentos precisamos manter, reduzir ou cancelar, diante do cenário pós pandemia? Quais precisaremos iniciar?
· O que estamos fazendo para manter a liquidez do caixa nesse período?  O que precisaremos ajustar na nossa gestão do capital de giro e estoques?
c) Acelerar partes essenciais do negócio e torná-las mais resilientes:
· O que estamos fazendo para atender os clientes de forma sustentável e escalável? Como lançar ou aumentar as ofertas de produtos e serviços digitais ou de autoatendimento?
· O que estamos fazendo para manter a resiliência operacional?
· Como acompanhamos o perfil e tendências dos nossos segmentos de clientes?
· O que estamos fazendo para manter ou reorientar as ações e entrega de valor para os nossos mercados?
· Como estamos capacitando nossos lideres e equipes para enfrentarem novos cenários e realidades?
 d) Reposicionar as comunicações:
· Paramos todas as comunicações que parecem estar em desacordo com a crise?
· Como podemos começar a nos comunicar rapidamente de maneira assertiva comnossas equipes, lideranças, clientes, parceiros, fornecedores e outros stakeholders?
· Como podemos comunicar apropriadamente a nossa relevância para os clientes, durante e após a pandemia?
e) Aproveitar as capacidades, ativos e reputação para ser relevante durante e após a crise:
· Onde estamos bem reconhecidos e posicionados para atender às necessidades imediatas dos clientes? Como potencializar esse atendimento?
· Quem são os novos parceiros, fornecedores-chave e especialistas com potencial para nos apoiar a solucionar as necessidades e desejos dos clientes?
f) Planejar o mundo pós-pandêmico:
· O que estamos fazendo para nos preparar para uma desaceleração prolongada, de 1 a 2 anos? Temos uma visão lúcida, orientada por fatos e dados, sobre os setores onde atuamos e atuaremos? Temos ações coordenadas para acelerar a receita e reduzir os custos?  Estamos buscando oportunidades na aquisição de capacidades, atualizações estratégicas e parcerias?
· Temos uma visão clara para nossa empresa e setor após a crise? Quais aspectos do nosso negócio precisamos aprimorar para vencer em nossos mercados? Avaliamos vários cenários futuros e definimos os pontos de gatilho que desencadearão as principais ações?
· O que estamos fazendo para avançar no mundo pós-pandemia, onde a resiliência, ações de cidadania e apoio à sociedade serão mais valorizadas?  Estamos construindo uma cadeia de suprimentos mais resiliente?  Estamos encontrando rotas mais independentes para atuamos nos nossos mercados?  Estamos colocando nossos clientes e colaboradores em primeiro lugar, como base do sucesso?  Estamos buscando boas relações com o setor público e influenciadores-chave?
Essas perguntas guiarão as empresas para se tornarem relevantes e atuarem com inteligência, humanidade e prosperidade em todos os seus negócios, nos curto e longo prazos.
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Carlos Caixeta é consultor, professor, escritor e palestrante. Autor dos best sellers empresariais “DOBRE SEUS RESULTADOS: implemente estratégia, alto desempenho, liderança e decisão profissional” e “DOBRE SUAS RECEITAS: dicas poderosas de estratégia, marketing, vendas e persuasão”.
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