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Resumo de diagnostico por imagem BIANCA SANTOS universidade federal de Alagoas medicina veterinária D.I. EM PEQUENOS ANIMAIS ultra-sonografia setorial convexo linear microconvexos Em 1797 pe. Lazzaro Spallanzini tinha um hobby estudar anatomia, com isso se questionava porque os morcegos dentro da caverna a noite conseguiam se locomover... A resposta se dá através do barulho que o morcego faz, ou seja, pelo Bio sonar - por meio do som que ele reproduz consegue se locomover. Assim também como nos golfinhos... Bio sonar- sistema no qual o golfinho emite uma onda sonora que percorre o ambiente e que toca o peixinho presente naquele ambiente. Dessa forma, o peixinho emite um eco que faz com que o golfinho capte esse eco e compreenda a questão do espaço, distante até o peixe. Na ponta desses transdutores tem cristais. Esses cristais ao receberem descarga elétrica eles vibram (como a nossa corda vocal) e ao vibrarem eles emitem o som. Então, a energia chega, vibra o cristal, ele produz o som, o som percorre esse ambiente, toca nas estruturas, volta e então o transdutor capta esse eco e essa intensidade é transformada em uma escala de cinza que vai do preto, cinza e branco. Isso chama-se de efeito piezoeléctrico. transdutores Bia nc a Sa nt os Transdutor para o Abdômen: Convexo(usa em animais maiores) ou Microconvexo(usa em animais menores) Convexo, Linear e Micro = quando a onda sonora bate no osso ela não passa! Setorial = usando para exames como o ecocárdio, pois com esse transdutor a onda sonora passa pelo osso, conseguindo fazer o exame dinamico do coração. transdutores: geração e recepção A água no Ultrassom é preta(Anecóico); O líquido no exame radiográfico é branco/cinza claro. Bia nc a Sa nt os Modos de Imagem na ultrassonografia veterinária. Modo A O modo de Amplitude, conhecido como modo A, é o modo de exibição mais simples, porém utilizado com menos frequência por ser limitado. Modo B O Modo Brilho, produz uma imagem bidimensional do meio sob estudo, continuamente atualizada pelo computador. Isso acontece pela combinação dos sinais do Modo A em várias direções, obtidos pelo deslocamento mecânico do transdutor e consiste de um conjunto de ecos ultrassonográficos dispostos em um plano lado a lado. Ele usa o princípio em que cada eco devolvido é exibido na tela como um ponto. Assim, quanto mais brilhante for o ponto, maior será a intensidade dos ecos devolvidos. Já os ecos pobres, serão acinzentados ou negros. Entre os modos de imagem na ultrassonografia veterinária, esse tem a exibição mais evidente e fácil de interpretar e pode ser usado para observar um grande número de regiões anatômicas, sendo portanto o mais utilizado. É mais utilizado na obstétrica, ginecologia e na região abdominal. Modo M O modo-M pode ser classificado como uma adaptação dos modos A e B. Nele, os ecos são coletados em apenas uma direção e apresentados na direção horizontal do monitor como no modo- A. Além disso, assim como no Modo-B, o brilho da linha mostrada é modulado de acordo com a amplitude do sinal recebido. Modo Doppler O Modo Doppler, quando associado à ultrassonografia convencional, fornece informações em tempo real sobre a arquitetura vascular e os aspectos hemodinâmicos dos vasos em diversos órgãos. Bia nc a Sa nt os Para quer serve o ultrassom? Opacidade dos meios transparentes Paciente com córnea completamente azulada e demasiada, vasos sanguíneos na superfície, ou seja, estar bem inflamada. Além de um tecido de cicatrização = ulcera de córnea. QUAL O PREGNOSTICO? Faz-se necessário a ultrassonografia para saber como estar por dentro desse olho! O OD estar maior que o OE (pressão ocular no olho direito) = hipertensão ocular ou glaucoma. A túnica que reveste o olho estar numa dimensão aumentada, além de estar mais espessa (olho direito) = inflamação generalizada. OD = não da pra ver a lente OE = da pra ver a lente No vítreo do OD = hiperecoico(cheio de sedimentos) No vítreo do OE = Anecóico (preto) Retina em formato de asa de gaivota = deslocamento total da retina Bia nc a Sa nt os ultra-sonografia Vantagens: desvantagens: Método indolor, não invasivo e rápido; Custo relativamente barato; Avalia arquitetura dos órgãos internos, ou seja, avalia como aquele órgão estar e não sua função! Possibilita a realização de outros procedimentos como cistocentese/biópsia guiada/ avaliação do tratamento; Ajuda no diagnostico, no prognóstico, acompanha a avaliação, muitas vezes, acompanha o tratamento e no final ajuda a ter uma visão mais ampla da enfermidade. Conhecimento da Anatomia; Curva de aprendizagem longa; Não avalia a função. Bia nc a Sa nt os Terminologia fonográfica relacionado a cor: Nessa bexiga, a urina estar preta, logo é Anecóica 1 1 2 3 2 3 Nesse rim, tem uma formação disforme com margem irregular, parte do conteúdo é anecóico(preto) e outra parte é hipoecóico(com um pouco de sedimentos cinza escuro) = margem muito sugestiva de abscesso renal. Porque nesse abscesso a cor é cinza escura? Devido a densidade de uma secreção microporulenta, que é maior do que a densidade da água. Neste temos muitos ecos, ou seja, neste rim esquerdo temos cálculo renal (formação de aspecto semilunar) de margem ventral hiperecóico, formada de sombra acústica. Bia nc a Sa nt os Conforme o tecido vai ficando + duro, a onda sonora tem mais dificuldade de passar. Portanto, volta mais ecos e a estrutura vai ficando numa tendência maior ao branco. Todo cálculo tende a forma sombra acústica (um cálculo tem uma estrutura dura/densa, rica em mineral, a onda sonora vem, bate nesse cálculo. Esse cálculo não permite o som passar, ele absorve esse som e vai formar uma sombra chamada de sombra acústica adjacente ao cálculo). Isoecogenico significa que ambas estrutras tem amesma cor. Ex. falar que o baço é a mesma cor que ofígado = falar que o baço é isoecogenico ao fígado! Normoecogenico são estruturas de colocação normal. Água Secreção Mucopurulenta Pedaço de Corticol renal Menor densidade Preto Densidade média Cinza escura Maior densidade Cinza claro Terminologia fonográfica - relacionado a cor e a textura: Reforço acústico posterior/intensificação acústica: É um reforço da passagem do som. Ocorre toda vez que se tem uma estrutura com líquido em seu interior, impedindo o som de voltar. Estrutura com líquido → chega mais som com mais intensidade nas estruturas abaixo do órgão → estrutura mais hiperecogênica. Sombra acústica posterior: Nas estruturas em que a impedância acústica (velocidade do som) é muito diferente em relação aos tecidos moles, o som é impedido de passar. Se o som não chega abaixo da estrutura, existe uma sombra acústica. Bia nc a Sa nt os Terminologia fonográfica relacionado a textura: Ecogenicidade (cor do órgão); Ecotexto (textura do órgão); Formato do órgão; Estruturas internas do órgão; Localização do órgão. O que se avalia? Segmenta/separa parte por parte do órgão examinado. O que é o exame Segmentar? Técnica de varredura: Divisão esquemática: Bia nc a Sa nt os preparo do paciente: Jejum sólido 6h a 2h (para que não tenha volume de alimento pois atrapalharia a passagem da onda sonora; Ingestão de água ajuda no exame (a água ajuda a eliminar o gás/ar, além de ajudar a marcar a parede); Evitar alimentos que tenham alta fermentação no dia anterior (polente, leite...); Simeticona 24h antes (ajuda a minimizar o ar). Imagem em espelho: Quando o som encontra a superfície côncava totalmente reflexiva, o som bate e sofre um desvio. Quando desvia, volta novamente e só depois retorna até o transdutor. O aparelho de ultrassom mostra a densidade (mais ou menos hiperecogênico) e a profundidade da estrutura. Quanto mais rápido o som retorna até o transdutor, mais superficial está a estrutura. Quanto mais demorado é o retorno do som até o transdutor, o aparelho entende que a estrutura está mais profunda. Processo onde aparecem duas imagens de um mesmo órgão. Acontece em estruturasque são côncavas e altamente reflexivas. Foto: Ultrassonografia de um fígado mais superficial (A), com o transdutor (B) entendendo que existe outro fígado mais profundo no abdômen do animal-VetProfissional. Bia nc a Sa nt os É o processo onde as linhas hiperecogênicas se formam uma abaixo da outra, logo após a sombra acústica. Estão relacionadas principalmente com a presença de ar nas estruturas. - O som que chega até a estrutura é refletido. Ao encontrar o ar, por exemplo, o som será impedido de passar, retornando com muita velocidade e, parte dele, será rebatido velozmente. Cauda de cometa: Mas porque usar gel acústico/álcool no exame? São todas as linhas brancas- esse estomago estar repleto de gás/ar. O líquido faz com que a onda sonora se propague. O gel acústico/ álcool são líquidos e ele direciona a onda sonora. Reverberação Bia nc a Sa nt os FORMA DE AVALIAÇÃO abdominal Começamos com a Vesícula Urinaria (se for macho volta para avaliar a próstata). Saímos e vamos para o Rim E (se for fêmea, avalia Ovário e útero), segue para o Baço, Estômago, Fígado e Vesícula Biliar. Depois desce para o Rim D. (Ovário D. e útero), depois avalia o centro onde fica as alças e volta para abexiga - sentido anti-horário. ascite - efusão peritoneal Voltado a uma presença de líquido (quando ele é completamente preto- anecoíco) Efusão é o acúmulo anormal ou aumentado de líquido em qualquer cavidade revestida por células mesoteliais (ex: cavidades pleural e abdominal). Animais com aumento de líquido na cavidade abdominal são comuns na prática veterinária Bia nc a Sa nt os ascite - efusão peritoneal A ascite é um fluido que se acumula na cavidade abdominal, e essa definição é ampla porque inclui o acúmulo de bile, pus, urina, sangue e outros tipos de fluidos. O inchaço pode ser temporário ou persistente e pode não incomodar o animal, mas também pode ser muito doloroso. O peritônio é um tecido que protege a cavidade abdominal e permite a absorção e/ou eliminação de líquidos isolando áreas de inflamação. Normalmente, há muito pouco líquido na cavidade abdominal, e a presença de líquido livre na cavidade abdominal é considerada anormal Doença cardíaca (doença cardíaca) é comum em cães e gatos, especialmente em adultos mais velhos. Estes incluem ascite (líquido no abdômen), que infelizmente muitas vezes é confundido com o diagnóstico precipitado de vermes comuns porque um de seus sintomas é a distensão do abdômen do animal (ver foto) Neste caso, uma auscultação cuidadosa faz a diferença. ANIMAIS CARDIOPATAS PODEM DESENVOLVER ASCITE tosse alta (parece engasgo) cansaço falta de ar emagrecimento barriga-d’água (ascite) inchaço das patas traseiras desmaios Os sintomas no CÃO incluem: falta de ar dificuldade para andar com as patas traseiras. Na auscultação, eles podem apresentar sopro e/ou alterações no ritmo dos batimentos (arritmias) e alteração nos sons pulmonares (crepitações). Muitas vezes os animais ainda não apresentam sintomas, mas tem alterações na auscultação (principalmente sopro) que, quando detectadas, deve-se investigar a causa, realizando a ecocardiografia (ultrassom cardíaco). No GATO:Bia nc a Sa nt os My sincere gratitude for your attention!! Bianca santos
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