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Nutrição e Comportamento

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NUTRIÇÃO E COMPORTAMENTO
NUTRICIONISTA MICHAEL ALEXANDRE
PÓS GRADUADO EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA
PÓS GRANDUANDO EM NEUROCIÊNCIA E COMPORTAMENTO 
HUMANO
Dieta e exercício - resultou em
uma média perda de peso de
aproximadamente 5% a 9% de
peso inicial durante os primeiros
6 meses, com tendência de
recuperação nos anos seguintes.
Grelina
NPY e AgRP (Orexígenos)
• Aumento Apetite
• Diminuição Gasto Energético
Leptina/PYY/GLP-1 
POMC e CART (Anorexígenos)
• Inibe NPY/AgRP
• Aumento Gasto Energético 
• Diminuição do Apetite 
AgRP HL NPB
(CGRP)
Querer Gostar Saciedade
“Se a alimentação fosse controlada apenas por mecanismos homeostáticos, as pessoas
considerariam a alimentação uma necessidade fisiológica básica, como respiração ou
eliminação, uma parte necessária, mas não excitante da existência.”
“Quase todos os mamíferos comerão além de suas necessidades
homeostáticas, se forem altamente palatáveis.“
Homeostático
(Metabólico)
Não-Homeostático
(Hedônico)
Leptina
• Redução Estímulo Visual
• Redução das respostas Gustativas 
e Olfativa
• Controle Inibitório
• Saciedade Aprendida (memória)
• Redução da resposta Hedônica
• Redução da motivação
Insulina
• Redução Estímulo Visual e Olfatório
• Controle Inibitório
• Recaptação e Diminuição 
Excitabilidade DA
• Controle da resposta hedônica
Grelina
• Aumento Estímulo Visual e Olfatório
• Aumento da resposta Hedônica
• Aprendizado Espacial
• Representações Experienciais
• Maior Desejo
• Maior Motivação das pistas ambientais
Leptina Insulina
Grelina Orexina
• A assimétrica função da leptina é em função das suas concentrações baixas que causam
uma forte resposta anabólica, mas em concentrações altas causam apenas uma resposta
catabólica relativamente pequena.
• “A resistência à leptina é um termo tão amplamente aplicado e dependente do contexto que
não pode haver uma definição universal, quantificável e clinicamente útil de, portanto, não
somos a favor de nos referir à coexistência de hiperleptinemia na obesidade como
resistência à leptina.”
Caudado
Putâmen
Globo Pálido
Claustrum
Núcleo Accumbens
Pálido Ventral
Corpo Amígdaloide
Substância Negra
N. Subtalâmico
Córtex Gustatório Primário:
- Lobo Insular
- Opérculo Frontal
Córtex Olfatório Primário:
- Córtex Piriforme
- Tubérculo Olfatório
- Amigdala
- Entorrinal-Hipocampo
Córtex Orbitofrontal:
Integração Multissensorial
• As pessoas comiam uma média de 2,2 a mais doces por dia quando estava próximo e
visível na mesa
• As pessoas subestimavam a quantidade de doces que comiam durante o período de
estudo
• A proximidade e a visibilidade de um alimento podem aumentar consistentemente o
consumo e as pessoas podem ser tendenciosas para subestimar o consumo dos
alimentos que comem durante o dia
Sem 
Dopamina
Putâmen
Caudado
NAc
Morte
Hipofagia
Motivação
Saliência de Incentivo
Dopamina =
Prazer? 
Dopamina =
Prazer 
Querer Gostar/
Hedônico
Dopamina
Opioides
Canabinoides
Aprendizado Comportamental
Aprendizado Comportamental
Condicionamento
Clássico
Condicionamento 
Operante
Natureza da Resposta
Involuntário
(reflexo)
Voluntário (ou 
involuntário)
Tempo do Estímulo Precedente Após
Tempo da Resposta Após Antes
Papel do Aprendizado Passivo Ativo
Aprendizado Comportamental
Resultado (US)
Estímulo Neutro 
+ Resultado
Estímulo 
Condicionado (CS)
Estímulo Neutro
Aprendizado Comportamental
Aprendizado Comportamental
Dopamina
Dopamina
Dopamina
Esgotado
Dopamina =
Desejo/Motivação/Aprendizado
Novidade 
Valorização
Expectativa RecompensaDopamina
Saciedade Sensorial Específica:
• Aumento da variedade de alimentos e consequentemente aumenta sua ingestão de
alimentos distintos.
• A variedade melhore a palatabilidade de uma refeição
• As características vão de sabor, textura, cor e cheiro
• Grupos:
Com Distração e Sem distração
• Almoço padronizado
• Recordatório pós almoço
• Teste pós Recordatório
• Grupos:
Controle, Distraído e Foco
• Almoço padronizado
• Recordatório pós almoço
• Teste pós Recordatório
• Controle: Mastigação Habitual
• Pausa: Intervalo de 10s entre cada bocada
• Mastigação: 30s mastigando
2h após a refeição foi avaliado a quantidade 
de Doce consumido
Função auto-reguladora da atenção plena, que é caracterizado como '' estar atento e ciente do que está
acontecendo no momento presente”.
- Consciência (perceber estímulos internos e externos)
- Desidentificação (a capacidade de rotular pensamentos como "apenas pensamentos" e imaginar ter
uma distância deles - capacidade de desarmar de pensamentos distrativos relacionados à comida)
- Aceitação (permanecer aberto a experiências sem julgamento)
- Desautomação (ou seja, uma habilidade para reduzir pensamentos e comportamentos
automáticos)
Resultados: Redução da impulsividade e compulsão alimentar (em transtornos), e aumento dos níveis
de atividade (700 kcal/semana), em adultos com sobrepeso e obesidade.
NÃO APRESENTOU INFLUÊNCIA NA PERDA DE PESO!
• Houve uma associação modesta, mas significativa, da prática com perda
de peso
• Fraquezas Metodológicas nos estudos
• Baixa Aderência
• Estimativa e Resultados Tendenciosos
• Ausência de padrões de avalição e aplicabilidade da ferramenta
Controle da atenção
Controle inibitório
Regulação Emocional
Autoconsciência
Tarefa de atraso de 
incentivo monetário (MID)
Tentativa e erro que resulta 
em ganho, neutro ou perdas
• “Gostar” e “Querer” sistemas de acionamento.
• Os 'sistemas de acionamento' são influenciados pelos sinais de saciedade, mas nunca é
gerado um forte sinal de 'parada‘!
Grupo dieta NÃO Processada
PYY Grelina Maio Saciedade
Grupo da Dieta Processada
500kcal Menor Saciedade
Peso e Gordura
• Administração de sacarose oral
• Fístula Gástrica
• Avaliação da liberação de DA no NAc
• Administração de óleo de milho oral
• Fístula Gástrica
• Avaliação da liberação de DA no NAc
Glicose  Fígado  Gânglio Vagal  VTA (Dopamina)
Glicose  Intestino  Gânglio Vagal  NTS
NTS
Sabor
Nutriente
Dopamina
Estriado 
Ventral
Atribuição 
ao valor 
Hedônico
Dopamina
Estriado 
Dorsal
Atribuição 
ao valor 
Nutricional
• A ingestão de frutose em comparação com a glicose foi associada a uma maior responsividade a
recompensa cerebral a sinais alimentares e comparado com a glicose e resultou em um maior apetite
e desejo de comida.
• A ingestão de frutose apresentou menores níveis de GLP-1 comparado com a glicose e menor
capacidade de redução do fluxo sanguíneo no hipotálamo, sinalizando maior apetite.
A redução do efeito de saciedade pós-consumo da Gordura
dietética pode promover o consumo excessivo, bem como
aumentar a preferência por alimentos ricos em gordura
comparado com dietas ricas em Carboidratos
A interferência induzida por alto teor de gordura na via Vago-Nigro-Estriatal
implicaria em atribuição diminuída ao valor de recompensa a estímulos menos
palatáveis.
Plasticidade Abordagem/
Reatividade
Superexpressão de IDO1 em tecido adiposo de
mulheres com obesidade.
Maior expressão é causada pelo aumento de células M1
Maior razão Quinurenina/Triptofano no sangue em
indivíduos com alto IMC
Alimentos que contêm gordura e carboidrato são mais
gratificantes que aqueles que contêm apenas gordura ou
apenas carboidrato
Motivo para comprar o Carboidrato: Sabor
Motivo para comprar Gordura: Densidade energética
Motivo para comprar CHO + LIP: Potencialização da
Recompensa
• Açúcar e Gordura apresentam propriedades reforçadoras.
• A ingestão isolada excessiva de açúcar não afeta o peso corporal.
• No entanto, a combinação de açúcar com gordura resulta em aumento
do peso corporal.
• Eutróficos e Obesos foram alimentados antes do
estímulo (ausência de fome durante o estímulo)
• Obesos apresentaram maior ativação no estriadoDorsal, Ventral, Amígdala, OFC e Córtex Insular
com estímulo visual (alimento palatável).
• Maior Resposta Antecipatória a Refeição 
(Reatividade)
• Maior Valor Preditivo da Recompensa
• Maior Desejo
“O IMC foi positivamente relacionado ao desejo, mas não às classificações de prazer.
O desejo de comer um item alimentar pode desempenhar um papel maior na desregulação do
status do peso em relação à preferência do alimento
Não foi encontrado evidências de uma relação entre adiposidade e gosto de milk-shake,
sugerindo fortemente que a experiência subjetiva de prazer durante o consumo de alimentos
palatáveis com alto teor de energia não contribuem para a obesidade.
• Sensibilidade a Recompensa
• Aumento da Saliência de Incentivo, mesmo com a redução do prazer 
subjetivo
• Maior reatividade as sugestões de Recompensa aprendida
• Curva em “U” invertida Dopaminérgica
• Teoria da Sensibilização vs Déficit Recompensa
Obesos possuem menor ativação na
região do córtex pré-frontal
dorsolateral (controle dos impulsos
alimentares, saciedade e término da
refeição)
Maior ativação em indivíduos
que tiveram sucesso em realizar
dietas (controle inibitório -
Recompensa futura).
Maior ativação em quem
fracassou nas dietas
(Recompensa Imediata)
• Menor ativação em mulheres obesas
• Maior ativação quando emagreceram
• Mas ainda menor comparada com
mulheres que foram sempre magras
Maior volume da substância
cinzenta:
• Giro Frontal Inferior
• Córtex Orbitofrontal
• Córtex Pré Frontal Medial
• O autocontrole modera o relacionamento entre respostas comportamentais automáticas a
sugestões alimentares e consumo e o ganho de peso
• Há variabilidade no autocontrole, onde indivíduos com autocontrole reduzido apresentam
maior saliência ao incentivo (desejo), menor percepção de saciedade, maior desinibição e
ganham mais peso
• Vulnerabilidade para o ganho de peso: maior sensibilidade à recompensa alimentar
(saliência de incentivo) e a propensão à perda do controle intencional sobre o
comportamento.
• O estresse pode aumentar o consumo de alimentos densos em calorias e altamente
palatáveis (Medicação Hedônica).
• O estresse agudo aumenta a aquisição de recompensa alimentar e a busca por
alimentos com alta palatabilidade e promove hábitos dependentes de recompensa.
• Indivíduos sobrepeso e obesos são mais suscetíveis aumentar o consumo calórico
quando submetidos ao estresse.
Variabilidade 
dos 
desejadores
Nosso comportamento, incluindo escolhas relacionados à alimentação, são os resultado de
processos inconscientes que envolvem pouca deliberação consciente
“Comer Emocional”
"vácuo explicativo”
Prazer com o resultado da ação, associada a necessidade de justificava (estava estressado)
Condicionamento
• 367 indivíduos com sobrepeso e obeso
• Perda de peso de 2 anos
• Randomizados em quatro dietas que variavam no conteúdo de macronutrientes
• Inventário de Desejo Alimentar (FCI)
• Conclusão:
Conclusão:
• Reduzir a frequência do alimento desejado diminuiu o desejo, enquanto diminuir a
quantidade não apresentou redução no desejo.
• Os desejos de comida são resultado do condicionamento, na qual pode ser alterado
quando diminui a frequência do consumo de determinados alimentos.
• A restrição calórica para períodos de pelo menos 12 semanas está associado a reduções
nas dos desejos de alimentos doce, ricos em gordura e amido
• As descobertas não corroboram a noção que os desejos alimentares ocorrem devido a
uma deficiência de energia
• A explicação a esse desejo se desenvolve como resultado do condicionamento de
associação entre consumo repetido de alimentos em específico com um estímulo
específico (ambiente, contexto social ou uma ocasião)
• 6 meses
• 80 Obesos DM II
• Dietas com Baixa Caloria (1000~1200kcal) VS Dietas altamente restrita (400 kcal)
alternada 12x6 refeeding LCD
• Não foi evidenciado de que a proibição de ingestão de tipos específicos de alimentos
levou a um aumento do desejo por esses alimentos
• Houve diminuição no desejo em geral em ambos os grupos.
• Quando o consumo de chocolate era
realizado após estar cheio, o desejo por
chocolate diminuía em “cravers”.
• Consumo de alimentos mais calórico
durante situações de “fome”, pode
acarretar na preferência desses alimentos
nessas condições
Conclusão:
• Os desejos por alimentos altamente densos em energia são aprendidos (condicionados)
durante os períodos de fome.
• O condicionamento associativo sobre consumo desses alimentos energeticamente densos
podem estar atrelado a emoções, situações de estresse e outros componentes da vida
cotidiana.
• O sucesso na perda de peso foi previsto por quem cedeu MENOS ao desejo de comer
alimentos desejados.
Conclusão:
• A restrição alimentar reduziu o desejo?
• A perda de peso reduziu os desejos alimentares?
• O sucesso na perda de peso foi associada com maiores reduções nos desejos por
alimentos em geral.
• Aliestesia: “Um determinado estímulo pode induzir uma sensação agradável ou
desagradável, dependendo no estado interno do indivíduo.”
• “Ponderostato”: regulador da variável que possui um valor definido exercendo
forças regulatórias para manter sua normalidade.
• A perda de peso pode alterar a resposta “aliestésica”.
• Conflito de Objetivos: O que eu quero agora (alimento palatável) vs meu objetivo
(manter-se na dieta)
• Indivíduos em dieta por mais tempo possuem maior dificuldade em lidar com as
sugestões alimentares no longo prazo.
• Viés de Atenção: pré-ativação (exposição as sugestões) diminui a atenção ao objetivo
de dieta.
• No estágio inicial do planejamento possuem maior resistência as sugestões.
Bem-sucedidos no 
emagrecimento 
RESISTEM às Sugestões 
alimentares no ambiente.
Pré-Ativação Objetivo
Malsucedidos no 
emagrecimento 
apresentam 
REATIVIDADE às 
Sugestões alimentares no 
ambiente.
Pré-Ativação 
Representação Hedônica
• Indivíduos obesos e com sobrepeso têm maior escores de desinibição comparados com indivíduos de
peso normal
• Estresse aumenta o consumo de alimentos calóricos e palatáveis em indivíduos desinibidos (mais
responsivos)
• Apresentam insensibilidade aos sinais de saciedade quando expostos a alimentos palatáveis.
• Maior reatividade aos estímulos
• Associado ao maior risco de desenvolvimento de transtornos alimentares (TCAP e Bulimia) e
insatisfação corporal
• A Desinibição pode predizer o reganho de peso
• Associação da dieta com a TCC reduziu a desinibição favorecendo a manuntenção do peso perdido
The three factor eating questionnaire - R21
1 - Comer Desinibido - itens (9): 3, 6, 8, 9, 12, 13, 15, 19, 20.
2 - Restrição cognitiva - itens(6): 1, 5, 11, 17, 18, 21.
3 - Comer emocional - itens(6): 2, 4, 7, 10, 14, 16.
Perguntas de 1 a 20 corresponde Score de 1-4
A pergunta 21 corresponde Score 1-8
CD 1. Com que frequência você faz dieta?
Nunca; raramente, às vezes, frequentemente, sempre (Pontuação 0-4)
WF 2. Qual é a quantidade máxima de peso (em quilos) que você
já perdeu em 1 mês?
(0–2,5; 2,5–5; 5–7,5; 7,5–10; 10+ (Pontuação 0–4))
WF 3. Qual é a quantidade máxima de ganho de peso (em quilos)
Dentro de uma semana?
(0–0,5; 0,5–1; 1–1,5; 1,5–2,5; 2,5+ (Pontuação 0–4))
WF 4. Em uma semana normal, quanto seu peso flutua?
(0–0,5; 0,5–1; 1–1,5; 1,5–2,5; 2,5+ (Pontuação 0–4))
CD 5. Uma flutuação de peso de 2,5 quilos afetaria a maneira como você
viva sua vida?
De modo nenhum; ligeiramente, moderadamente; muito (pontuação 0-3)
CD 6. Você come bem na frente dos outros e faz alarde sozinho?
Nunca; raramente, frequentemente, sempre (Pontuação 0-3)
CD 7. Você dedica muito tempo e reflexão à comida?
Nunca, raramente, frequentemente; sempre (pontuação 0–3).
CD 8. Você sente culpa depois de comer demais?
Nunca, raramente, frequentemente, sempre (Pontuação 0–3).
CD 9. Até que ponto você está consciente do que está comendo?
De modo nenhum; ligeiramente, moderadamente, extremamente (Pontuação0-3)
WF 10. Quantos quilos acima do seu peso desejado você estava
seu peso máximo?
(0–0,5; 0,5–3; 3–5; 5–10; 10+ (Pontuação 0–4).
CD(1, 5, 7, 8, 9 e 10): 
Preocupação com dieta
WF (2, 3 e 4): 
Flutuação de peso
Categoria de pontuação da escala de 
restrição:
Alto (> 16)
Intermediário (12≤16)
Baixo (≤11)
- Avaliação da Insatisfação 
Corporal
- Reatividade/Contra-regulação
- Comer Excessivamente
• Indivíduos desinibidos (comer demais) com pontuação alta no RS se envolvem mais vezes em dietas e
possuem maiores chances de serem malsucedidos
• Desinibidos são mais reativos as sugestões ambientais e “proibições”, maior necessidade de
contrarregulação e são mais insensíveis aos sinais de saciedade após uma pré-carga.
• Apresentam maior insatisfação corporal e frustração após quebrar a dieta
• Muitos indivíduos” que engajam constantemente em dieta com baixa desinibição, normalmente são
bem-sucedidos e não são encontrados no RS
• Maior risco no desenvolvimento de transtornos alimentares em mulheres eutróficas, principalmente
jovens, durante o período de restrição (ciclo menstrual, massa muscular, pré-disposição)
• Desinibidos apresentam maior frequência de Ciclagem de Peso
• Obesos apresentam risco substancialmente menor no desenvolvimento de transtorno alimentar quando
se envolve em restrições
Indivíduos com maior peso tinham uma alta desinibição e baixa
restrição, enquanto aqueles indivíduos que expressaram uma alta
desinibição e alta restrição tinham IMC menor
Forte associação positiva entre desinibição e IMC atual, com uma
diferença substancial de 15,2 kg de peso
A restrição alimentar moderou a associação da desinibição com o
ganho de peso
Nesse caso, a restrição alimentar é benéfica na prevenção do ganho de
peso em todos os indivíduos, inclusive naqueles com altos níveis de
desinibição
• Expor os indivíduos “dieters” a uma sugestão
de alimentos com baixas calorias, claramente
tem potencial para reduzir a ingestão de
alimentos calóricos.
• Esse prévia exposição “ativa seu objetivo de
dieta”, limitando a ingestão de biscoitos.
• “Dieters” restritos pré-expostos a uma sugestão
alimentar congruente com a dieta (laranja)
consumiu menos calorias no lanche, do que após
ser exposto a um sugestão tentadora de
incongruente na dieta (chocolate).
• Ativação de metas de dieta em “dieters” lembrou
sutilmente de seu objetivo para perda de peso.
• Limitação do Controle Intencional do
Comportamento.
• Rotas não-intencionais de ação.
• Efeito “Priming” - auxílio na autorregulação
• A limitação do sucesso das intervenções
dietéticas deve-se, em grande parte, na
exposição excessiva de alimentos palatáveis.
• Indivíduos que fazem dieta são mais reativos
as sugestões.
Lei do Reforço Desconto por Atraso
Lei do Esforço
Realizar uma tarefa alternativa reduziu o
episódio de desejo pelo alimento de
preferência
• As escolhas entre os itens alimentares e a seleção do
tamanho da porção durante a refeição depende da intenção
do indivíduo no momento da escolha.
• (Comer em função do prazer, saúde ou até se sentir cheio).
• Mudar o foco durante o planejamento antes da refeição foi
associado a mudanças de atividade em certas áreas do
cérebro influenciando no tamanho da porção.
• Planejar antecipadamente direcionando atenção para porção
foi eficaz para diminuir os exageros.
• Com culpa: Não foram bem sucedido
na perda de Peso.
• Sem culpa: Foram bem sucedido na
perda de Peso.
• Indivíduos em dieta foram mais reativos a
sugestão de alimento quando consumiam
milk-shake antes da exposição.
• Essa maior reatividade está associada ao
sentimento de “culpa” por ter saído da
dieta, compensando com maior consumo
calórico.
• Crianças acima do peso são mais vulneráveis ​​a gatilhos, comem mais e com maior
frequência
• Condicionar comportamentos como, comer até “limpar o prato” e recompensar a
criança com alimentos calóricos, são preditores de risco para o ganho de peso.
• Fornecer alimentos altamente calóricos e palatáveis também aumentam o risco do
ganho de peso nas fases seguintes.
• Não reforçar o consumo após exposição foi eficaz na redução dos desejos em
posteriores exposições.
Aumento de 45% no consumo de biscoitos em crianças que assistiam desenhos
acompanhados com propagandas de alimentos.
Em adultos, o aumento do consumo foi correspondente ao tipo de alimento que
estava na propaganda (saudáveis e não saudáveis).
30g = 128kcal
30g = 140kcal
• Maior ativação das regiões insular (maior reação emocional em tomada de decisão com
alimentos) e putâmen (recompensa - motivação) em obesos quando expostos a rótulos
“light” e “fit”, alterando seu julgamento nas escolhas e aumentando seu consumo
• Rótulo exposto baixa caloria aumenta a quantidade consumida em comparação com um
rótulo de alto teor calórico
• Rótulo com ingredientes com baixo teor de gordura estimula mais consumo porque leva
à subestimação de calorias
• Com 1 pessoa = +28%
• Com 2 pessoas = +41%
• Com 3 ou 4 pessoas = +53%
• Com 5 pessoas = +71%
• Com 6 ou mais pessoas = +76%
• Influência das conexões sociais e obesidade
• Acompanhamento ~ 32anos
• 12 mil pessoas
• Resultados:
• As chances de uma pessoa se tornar obesa aumentaram 57% se ele ou ela tiver um amigo com
pouca proximidade obeso.
• Entre amigos com alta proximidade sendo uma das partes obesa, o risco de obesidade
aumentou 171% para o outro indivíduo.
• Se um irmão se tornar obeso, a chance de o outro ficar obeso aumentou em 40%
• E se um dos cônjuges ficou obeso, a probabilidade de que o outro cônjuge torne-se obeso
aumentou em 37%.
• Isolamento social - "desejo social“
• Solidão Crônica (aversão) pode levar a
comportamentos compensatórios(alívio),
como o aumento do consumo de alimentos
palatáveis.
• Maior atividade dopaminérgica referente aos
estímulos salientes (alimentos e pessoas).
• Frequentemente percebidos (sem evidências) como preguiçosos, gulosos, sem força de
vontade e autodisciplina
• Vulneráveis a estigma e à discriminação no local de trabalho, educação, serviços de saúde
e na sociedade em geral.
• O estigma de peso pode causar danos consideráveis ​​aos indivíduos afetados, incluindo
consequências físicas e psicológicas
Vício em Comida?
Impulsividade: “é uma tendência agir caracterizado por pouca ou nenhuma premeditação, reflexão
ou consideração das consequências, que podem ser ou não prejudiciais. Considerando apenas os
resultados de curto prazo”. Rachlin, Howard (2000); Daruna, J. H.; Barnes, P. A. (1993).
Compulsão: se refere a comportamentos repetitivos que são realizados de acordo com certas regras
ou de forma estereotipada. Levam a ações inadequadas à situação que persistem, não têm nenhuma
relação óbvia com o objetivo geral e muitas vezes resultam em consequências indesejáveis”. Berlin,
Hollander (2008); Dalley et al. (2011).
Desejo (“Craving”, “Fome Seletiva”): “refere-se a um estado motivacional em que um indivíduo 
se sente compelido a buscar e ingerir um determinado alimento”. Tiggerman & Kemps (2005).
Compulsão x Impulsividade: “Preservação de comportamento mal-adaptativa, que, ao contrário da
impulsividade, não fica tão obviamente dentro da faixa normal comportamento” Robbins, et al.
(2012).
TERMINOLOGIA
• Ingestão, em um período determinado, de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a
maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes.
• Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio
• Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Comer mais rapidamente do que o normal.
2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio.
3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome.
4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo.
5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
• Os episódios de compulsão alimentar ocorrem,em média, ao menos uma vez por semana durante três meses
• Gravidade:
Leve: 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por semana.
Moderada: 4 a 7 episódios de compulsão alimentar por semana.
Grave: 8 a 13 episódios de compulsão alimentar por semana.
Extrema: 14 ou mais episódios de compulsão alimentar por semana.
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (TCAP)
• Lanches contínuos em pequenas quantidades de alimento ao longo do dia não seriam considerados
compulsão alimentar
• O tipo de alimento consumido durante episódios de compulsão alimentar varia tanto entre diferentes
pessoas quanto em um mesmo indivíduo, sendo caracterizada mais por uma anormalidade na
quantidade de alimento consumida que pela fissura por um nutriente específico.
• O transtorno de compulsão alimentar ocorre em indivíduos de peso normal ou com sobrepeso e obesos,
sendo distinto da obesidade.
• A maioria dos indivíduos obesos não se envolve em compulsão alimentar recorrente.
• No entanto, o transtorno pode estar associado também a um risco maior de ganho de peso e
desenvolvimento de obesidade.
• Resumindo: Nem todo obeso tem TCAP, mas indivíduos com TCAP PODEM apresentar maior risco de
desenvolver obesidade.
DSM-5
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (TCAP)
1 - Consumir a substância em quantidades maiores ou ao longo de um período maior de tempo do que
pretendido originalmente.
2 - Expressar um desejo persistente de reduzir ou regular o uso da substância e pode relatar vários
esforços malsucedidos para diminuir ou descontinuar o uso.
3 - O indivíduo pode gastar muito tempo para obter a substância, usá-la ou recuperar-se de seus
efeitos.
4 - Casos mais graves, praticamente todas as atividades diárias do indivíduo giram em torno da
substância. Uma forte necessidade de consumir a droga a ponto de não conseguir pensar em mais
nada.
5 - O uso recorrente de substâncias pode resultar no fracasso em cumprir as principais obrigações no
trabalho, na escola ou no lar.
7 - O indivíduo pode afastar-se de atividades em família ou passatempos a fim de usar a substância.
10 - Tolerância a substância, quando uma dose acentuadamente maior da substância é necessária para
obter o efeito desejado.
11 - Abstinência, síndrome que ocorre quando as concentrações de uma substância diminuem em um
indivíduo que manteve uso intenso prolongado. Após desenvolver sintomas de abstinência, o indivíduo
tende a consumir a substância para aliviá-los.
TRANSTORNO POR USO DE SUBSTÂNCIAS
DSM-5
• A obesidade não está inclusa no DSM-5 como um transtorno
mental.
• A obesidade (excesso de gordura corporal) resulta do excesso
prolongado de ingestão energética em relação ao gasto energético.
• Uma gama de fatores genéticos, fisiológicos, comportamentais e
ambientais que variam entre os indivíduos contribui para o
desenvolvimento da obesidade; dessa forma, ela não é considerada
um transtorno mental.
DSM-5
A grande maioria dos com sobrepeso indivíduos não mostraram uma convincente perfil
comportamental ou neurobiológico que assemelha-se ao vício.
Mesmo em indivíduos que mostram obesidade causada por TCAP, a evidência pois uma
sobreposição com o vício é inconsistente e fraca.
Em modelos animais, nem a tolerância, nem uma escalada de ingestão de alimentos foi
demonstrado de forma convincente.
É prematuro concluir a validade do fenótipo da dependência alimentar em humanos a partir
das evidências comportamentais e neurobiológicas atuais obtidas em modelos de roedores
Açúcar
Cocaína
Açúcar
Anfetamina
Dopamina
Comer excessivamente hedônico é uma consequência natural de viver em um ambiente que legitima o
excesso e hábitos alimentares indulgentes. Fazer isso implicaria em um total medicalização do
comportamento alimentar.
Da perspectiva biopsicológica, os complexos processos subjacentes ao consumo excessivo e a
obesidade pode ser entendida como normal adaptações biológicas a estilos de vida que são moldado por
poderosas pressões do ambiente obesogênico moderno
A ciência do vício do açúcar atualmente não é convincente e quaisquer analogias sugeridas com base na 
regulamentação das drogas ilícitas seria enganosa
Teoria do Flow
Competência
“Sou capaz de fazer”
Relacionamento
“tenho o apoio”
Autonomia
“Estou no comando/ 
Depende de mim”
Teoria da Autodeterminação
Motivação:
Teoria da Autodeterminação - Autonomia
Objetivos Extrínsecos (Movido pelo ambiente) e Intrínsecos (Satisfação Pessoal)
Necessidade psicológica inata: Eficiência, Pertencimento e Autonomia
Objetivo e Agente do Resultado
“Mudança duradoura de comportamento não depende do cumprimento das demandas externas
de mudança (extrínseca), mas sim de aceitar a regulação da mudança como sua (Intrínseca)”!
Os motivos de perder peso têm se limitado a aspectos extrínsecos: atratividade física, autoestima
social e gratificação imediata de uma mudança no número na balança.
Estriado (Caudado) CPFLMesencéfalo
Valor Subjetivo
Engajamento 
Cognitivo
Oferecer uma justificativa clara para a adoção de um determinado comportamento; usar linguagem neutra
durante a comunicação interpessoal (por exemplo, "pode" e "poderia", e não "deve" ou "deve")
Reconhecer o conflito interno (padrões e hábitos usuais vs. desejo de adotar um novo comportamento);
promover oportunidades para que os participantes indiquem suas razões para mudar; explorar benefícios
percebidos e barreiras pessoais.
Promover a competência por meio da prática de habilidades necessárias à realização de tarefas específicas,
como exercícios em determinada intensidade ou leitura de rótulos de alimentos. Isso leva a adoção de habilidades
de autogestão, como automonitoramento, e gerenciamento do tempo.
Evite julgamentos, demonstre empatia e preocupação
Dê feedback positivo. O feedback como uma recompensa verbal geralmente aumenta a motivação intrínseca
porque afirma a competência pessoal
Padrões, ou estados ideais que um indivíduo deseja atingir - Valorização dos resultados
atingidos durante o percurso e do trabalho executado
Monitoramento - consciência do estado comportamental atual (controle dos escorregões -
menores relapsos)
Processo "operacional", um processo projetado para alterar o estado atual quando estiver
aquém do padrão
• Fluência Verbal
• Autorregulação
• Organização
• Inibição 
• Controle de interferência/Atenção 
• Memória de trabalho 
• Flexibilidade cognitiva
• Planejamento
• Atualização
• Monitoramento
• Tomada de Decisão
Força de Vontade: 
Modismo ou Realidade?
• Diminui com tarefas que exigem alto desempenho cognitivo.
• Motivação retarda a depleção do autocontrole (recompensa por desempenhar
determinada tarefa, mesmo que exaustiva).
• O uso frequente do autocontrole aumenta sua efetividade, tornando cada vez
mais aprimorado e menos vulnerável ao esgotamento.
Força de Vontade: 
Modismo ou Realidade?
• O autocontrole treinado em uma tarefa específica servirá para outras tarefas que o exigem,
sendo um componente associativo no comportamento.
• Estabeleça uma meta de cada vez.
• Quando se desenvolve o hábito decorrente do objetivo almejado, pouco autocontrole é
utilizado.
• Estratégia “intenção de implementação” (se-então).
Mulheres com expectativas de peso mais realistas são mais bem-sucedidas em suas tentativas
de manter o peso perdido
Menor satisfação com a própria imagem corporal associado as expectativas menos realistas,
correm maior risco de adotar comportamentos alimentares não normativos para perder peso,
tornando insustentável a manutenção no longo prazo
Sucesso a longo prazo na manutenção do peso seria melhorado ajudando os indivíduos a
desistir de suas expectativas menos realistas sobre a perda de peso junto com o foco nas
mudanças comportamentais sob o princípio do controle flexível
Mudança de Comportamento VS Intenção de Atitude:
“Eu preciso me exercitar mais” VS “Vou deixar a roupa no Carro para ir na academia após o 
trabalho”
“Eu preciso resistir as tentações”VS “se eu sentir vontade de doce, comerei minha Fruta” - SE, 
ENTÃO
“Eu não consigo controlar o consumo de doces quando fico ansiosa” VS “Quando eu ficar 
ansiosa, Irei ler um livro/Meditar/Ver Série” - SE, ENTÃO
Traduzir Proposição Generalista em Intenções Comportamentais (Ações) Objetivas e 
Diretas
Não existe uma estratégia única de maior sucesso para redução e manutenção de peso, mas a
disponibilidade simultânea de várias estratégias diferentes aumenta a probabilidade de sucesso.
Quanto mais estratégias forem adotadas, maior será a probabilidade de sucesso.
Mudanças isoladas de comportamentos individuais não serão suficientes para o sucesso a longo
prazo.
Essas mudanças comportamentais requerem um processo de treinamento de longo prazo que,
para muitos obesos as disciplinas levarão muito mais de um ano.
1 - Controle Cognitivo Rígido
2 - Controle Cognitivo Flexível
3 - Ritmo da refeição
4 - Situações durante a refeição
5 - Escolha dos alimentos 
6 - Restrição da quantidade de alimentos
7 - Atividade física
8 - Lidando com o estresse
• Follow-up após 1 ano de intervenção com intervalo de 10
semanas durante 3 anos
• 1247 pessoas
• 5% de perda foi a medida utilizada como parâmetro de sucesso
O foco no processo ajuda a adquirir os meios relevantes (habilidades e autorregulação) para
atingir o objetivo necessários.
Monitoramento no consumo ao invés do peso perdido (Adesão as restrições)
Bem-estar afetivo/Autodeterminismo - Fazer algo em prol de
Teoria do estabelecimento de metas (concretização das metas)
Senso de Autoeficácia - Domínios de Habilidades
O foco no processo apresentou maior sucesso na perda de peso comparado com o grupo que
focou somente no resultado
Novas Ações, Requer Prática 
e Tempo, Deliberado 
Hábito Atual, Automático
Novos Hábitos
Relapsos
Quanto tempo para consolidar um novo Hábito?
Variação de 18 a 254 dias entre os Indivíduos
Quanto maior a consistência, mais rápido a automatização
“Criar novos hábitos exigirá autocontrole para ser mantida por um período
significativo antes que os comportamentos desejados adquiram a automaticidade
necessária para serem realizados sem autocontrole.”
Terapias Comportamentais Aplicadas ao 
Emagrecimento
• Terapia Cognitivo-Comportamental
• Terapia de Aceitação e Compromisso
• Terapia Dialética Comportamental
• Terapia Baseada em Mindfulness
Terapias Cognitivo-Comportamental
• Curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de
problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos
disfuncionais (inadequados e/ou inúteis)
• Modificação no pensamento e no sistema de crenças do paciente – para
produzir uma mudança emocional e comportamental duradoura
• Alterar a generalização distorcida validada pela minha crença para uma
autopercepção mais realista (identificação dos pontos fortes e fracos).
Terapias Cognitivo-Comportamental
Oliveira, Irismar Reis de. Terapia cognitiva processual: 
manual para clínicos
Terapias Cognitivo-Comportamental
Oliveira, Irismar Reis de. Terapia cognitiva 
processual: manual para clínicos
Pensamentos que podem minar o planejamento:
“Tive um dia difícil (estresse-emoção - estímulo) ... Comer esse pacote de bolacha não vai
fazer diferença” ou “... Eu mereço hoje (ação-comportamento)”.
Seguidos de:
“ Já comi mesmo, volto para dieta na segunda”(desânimo, sensação de incapacidade) .
Alternativa:
“O que sinto é desejo para sanar o meu estresse (emoção), vou assistir um filme ou ler um
livro (ação - comportamento).” ou “Tudo bem! Isto não vai interferir no resultado,
continuarei fazendo o que tenho feito para não prejudicar meu objetivo.”
“Da mesma forma que a decisão de comer pode reduzir a tensão, a decisão de não comer
também pode” Beck, J.
Terapia Cognitivo-Comportamental
• Aceitação de estados e emoções desconfortáveis
• Flexibilidade psicológica
• Capacidade de se envolver em comportamentos consistentes com seus valores
• Esclarecimento de Valores (motivo para se envolver em determinado comportamento)
• Construção da disposição para experimentar pensamentos, emoções e sensações negativas
decorrentes desse novo comportamento
• Mudar a forma como um indivíduo se relaciona com esses pensamentos e sentimentos, ao
invés de mudar os pensamentos e concepções sobre si (TCC).
Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação
Cardel et al. Nutrition and Diabetes (2020)
• Aumentar a capacidade de tolerar angústia e experiências aversivas, redução do prazer e
alcançar um compromisso comportamental com valores mais bem articulados e estar mais
metacognitivamente ciente dos processos de tomada de decisão no momento.
• Devido a capacidade limitada de suprimir, distrair ou modificar pensamentos e impulsos, a
terapia implica que o comportamento adaptativo depende da capacidade de tolerar
experiências internas desagradáveis
• Identificação e internalização de valores e compromisso duradouro seguido do
aprimoramento do comportamento consistente com esses valores (esclarecer valores).
Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação
E.M. Forman & M.L. Butryn. Appetite (2015)
Problemas Clínicos:
• Fusão cognitiva — Contexto da literalidade: Identificação da resposta como parte inerente do ser
• Evitar — Contexto do controle: Evitação dos problemas ao invés de encará-los
• Avaliar — contexto de avaliação: Atribuição de valores, intensificando a resposta ao mesmo evento
• Dar razão — contexto de dar razão: Atribuir causalidade/justificativa aos efeitos
Modelo Geral de ações ACT:
• Aceitação — Posso ou não Posso Controlar? Reduzir a identificação e apego aos eventos
desagradáveis
• Escolha — Escolhas mais consistentes utilizando como base os erros anteriores
• Ação — Tomar decisões mais coerentes para o seu objetivo baseadas nos valores estabelecidos
Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação
Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação
Questionamentos
• Qual(is) o(s) motivo(s) que leva a querer alcançar esse(s) objetivo(s)?
• O quão importante para você é esse objetivo e o quão disposto está para alcançá-lo?
• Está dentro da sua realidade?
• O que você espera que mude na sua vida atingindo esse objetivo?
• Quantas vezes já tentou alcançar esse objetivo? Por que não deu certo nas outras vezes?
• Quais são os fatores que podem te atrapalhar a alcançar o objetivo hoje?
• O quão você acha que pode errar durante o processo? Irá desistir se cometer erros?
• O que fará depois que você alcançá-lo?
Dificuldades Metas e Estratégias
Obstáculos
Objetivo
Pequenas Metas
Expectativa do Paciente X Realidade
Lista de Dificuldades 
e Metas
Comportamento 
que Deseja ser 
Mudado
Vantagem Desvantagem
Lista de Vantagens e Desvantagens do Comportamento 
Disfuncional
Qual o
Problema/
Obstáculo?
Solução(ões)
Vantagem(s)/
Benefícios
Desvantagem
O que precisa 
ser feito para 
colocar essa 
solução em 
ação?
Comer Doce em 
excesso
Evitar ter doce em 
casa
Irei reduzir o 
consumo de doce e 
me ajudará a 
emagrecer
Eu gosto muito de 
doce
Reduzir a compra de 
doce para casa e 
convencer meus 
filhos que iremos 
comer menos doce
Resolução de Problemas
Proporcionar reflexão para o paciente das possíveis soluções (autoconsciência)
Auxiliar durante a escolha, mas deixa-lo que tome a decisão (autonomia)
Atividade Frequência Prazer
Assistir TV/Filme/Séries
Redes Sociais
Ler
Atividades Domésticas
Atividades ao Ar livre
Tocar Instrumento Musical
Meditação/Oração
Escrever
Jogar
Ouvir Música
Conversar com Alguém
Dormir
Aprender algum assunto novo
Brincar com os Filhos
Lista de Atividades Prazerosas
Estímulo (gatilho)
Pensamentos Após 
o Estímulo (ou 
sendo o próprio 
estímulo)
Sentimentos após o 
Estímulo
Ação (o que você
fez para lidar ou 
em resposta ao 
estímulo)
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Identificação dos Gatilhos
• Delinear os passos com base no que foi decidido
• Incentivar anotações sobre asdificuldades, vantagens e as sensações durante
a execução da conduta, principalmente reforçando os resultados positivos.
• Valorizar a execução da tarefa e a evolução, por menor que seja.
Empatia: Demonstre adequada empatia e compreensão dos seus problemas e ideias por meio
das suas perguntas significativas, reflexões e afirmações, o que fará ele se sentir valorizado e
entendido. Trate-os da forma como você gostaria de ser tratado
Resistência: Jamais discuta com o paciente, pois ele será pressionado a defender suas ações.
Ajude-o a engajar-se.
Incentive a autoeficácia: A confiança do profissional na capacidade que o paciente tem de
mudar pode ajudar a construir sua autoconfiança.
Intenção de mudança: enalteça a postura ativa do paciente na decisão da mudança, bem como
nas tentativas anteriores. Mude o foco de somente ressaltar os fracassos anteriores.
Feedback: é importante reforçar o paciente positivamente por lhe dar feedback, elogie o
paciente por dar o feedback, independente de qual seja o resultado (positivo ou negativo).
Interação com o Paciente
1 - REGISTRE AS VANTAGENS DE EMAGRECER
2 - ESCOLHA DIETAS SUSTENTÁVEIS E PROCURE UM PROFISSIONAL
3 – SENTE-SE PARA COMER
4 – ELOGIE-SE
5- ALIMENTE-SE DEVAGAR E CONSCIENTEMENTE 
6 - ORGANIZE O AMBIENTE 
7 - ORGANIZE SUA ROTINA E HORÁRIOS
8 - FAÇA EXERCÍCIOS
9 - ESTABELEÇA METAS REALISTAS 
10 - IDENTIFIQUE SEUS DESEJOS, GATILHOS E TOLERÂNCIA À FOME
11 - SUPERE OS DESEJOS
12 - AUTOMONITORAMENTO
13 – ELIMINE A ALIMENTAÇÃO NÃO-PLANEJADA
14 - PARE DE SE AUTOENAGANAR
15 - VOLTE AOS TRILHOS
16 - CONTRARIE A SÍNDROME DA INJUSTIÇA 
Terapias Cognitivo-Comportamental (Judith S. Beck)
Terapias Cognitivo-Comportamental (Judith S. Beck)
• Produção de Endorfinas (opioides endógenos)
• Motivação para envolver-se em comportamento
saudáveis
• Diminuição do valor hedônico dos alimentos
palatáveis
• Aumento dos níveis periféricos de hormônios
sacietogênicos (regulação da sensibilidade a
recompensa)
Mais de 100 fatores 
envolvidos no 
desenvolvimento da 
Obesidade
Distribuídos em 10
categorias:
• Educação
• Mídia
• Infraestrutura
• Alimentos
• Psicológico
• Econômico
• Biológico
• Médico
• Atividade Física
• Social
• Autodeterminação - Autonomia (motivação Intrínseca - autoconfiança)
• Exercitar o Autocontrole
• Suporte Social
• Modificação do ambiente (redução das pistas ambientais)
• Automonitoramento
• Redução da atribuição culpa e autopunição
• Exercício Físico
• Elaboração de metas realistas
• Implementação de medidas preventivas (Organização, Planejamento, Antecipação)
• Controle Flexível
• Auto elogiar-se, valorização dos resultados e aprendizados
• Capacidade de lidar com os Desejos (estabelecer alternativas para desejos, evitar
autojulgamentos)
• Capacidade de Enfrentamento (estratégias de enfretamentos)
• Gerenciamento de Estresse
• Realize as refeições com o mínimo de interferência possível (evite celular, TV, etc)
• Não Dicotomizar o processo
• Recorra a profissionais sempre que desanimar
• SE SAIR DO PLANEJADO, VOLTE E CONTINUE!
“O sucesso a longo prazo com uma dieta para perda de peso
pode ter menos a ver com biologia do que fatores como
AMBIENTE ALIMENTAR DO PACIENTE,
SOCIECONÔMICO, COMORBIDADES MÉDICAS E
APOIO SOCIAL, além de fatores práticos, como o
desenvolvimento de habilidades culinárias e gerenciamento de
requisitos de trabalho. Esses FATORES NÃO BIOLÓGICOS
provavelmente desempenham um papel importante na
determinação da ADESÃO à dieta é sustentável.”
Kevin Hall, 2019
Walter Mischel:
“ ’Penso, logo posso mudar.’ Porque
mudando como se pensa podemos mudar o
que sentimos, fazemos e nos tornamos. E se
isso ainda levar a indagação:
‘Será que realmente eu posso mudar?’
Respondo: ‘Você Gostaria?’ ”

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