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NUTRIÇÃO E COMPORTAMENTO NUTRICIONISTA MICHAEL ALEXANDRE PÓS GRADUADO EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA PÓS GRANDUANDO EM NEUROCIÊNCIA E COMPORTAMENTO HUMANO Dieta e exercício - resultou em uma média perda de peso de aproximadamente 5% a 9% de peso inicial durante os primeiros 6 meses, com tendência de recuperação nos anos seguintes. Grelina NPY e AgRP (Orexígenos) • Aumento Apetite • Diminuição Gasto Energético Leptina/PYY/GLP-1 POMC e CART (Anorexígenos) • Inibe NPY/AgRP • Aumento Gasto Energético • Diminuição do Apetite AgRP HL NPB (CGRP) Querer Gostar Saciedade “Se a alimentação fosse controlada apenas por mecanismos homeostáticos, as pessoas considerariam a alimentação uma necessidade fisiológica básica, como respiração ou eliminação, uma parte necessária, mas não excitante da existência.” “Quase todos os mamíferos comerão além de suas necessidades homeostáticas, se forem altamente palatáveis.“ Homeostático (Metabólico) Não-Homeostático (Hedônico) Leptina • Redução Estímulo Visual • Redução das respostas Gustativas e Olfativa • Controle Inibitório • Saciedade Aprendida (memória) • Redução da resposta Hedônica • Redução da motivação Insulina • Redução Estímulo Visual e Olfatório • Controle Inibitório • Recaptação e Diminuição Excitabilidade DA • Controle da resposta hedônica Grelina • Aumento Estímulo Visual e Olfatório • Aumento da resposta Hedônica • Aprendizado Espacial • Representações Experienciais • Maior Desejo • Maior Motivação das pistas ambientais Leptina Insulina Grelina Orexina • A assimétrica função da leptina é em função das suas concentrações baixas que causam uma forte resposta anabólica, mas em concentrações altas causam apenas uma resposta catabólica relativamente pequena. • “A resistência à leptina é um termo tão amplamente aplicado e dependente do contexto que não pode haver uma definição universal, quantificável e clinicamente útil de, portanto, não somos a favor de nos referir à coexistência de hiperleptinemia na obesidade como resistência à leptina.” Caudado Putâmen Globo Pálido Claustrum Núcleo Accumbens Pálido Ventral Corpo Amígdaloide Substância Negra N. Subtalâmico Córtex Gustatório Primário: - Lobo Insular - Opérculo Frontal Córtex Olfatório Primário: - Córtex Piriforme - Tubérculo Olfatório - Amigdala - Entorrinal-Hipocampo Córtex Orbitofrontal: Integração Multissensorial • As pessoas comiam uma média de 2,2 a mais doces por dia quando estava próximo e visível na mesa • As pessoas subestimavam a quantidade de doces que comiam durante o período de estudo • A proximidade e a visibilidade de um alimento podem aumentar consistentemente o consumo e as pessoas podem ser tendenciosas para subestimar o consumo dos alimentos que comem durante o dia Sem Dopamina Putâmen Caudado NAc Morte Hipofagia Motivação Saliência de Incentivo Dopamina = Prazer? Dopamina = Prazer Querer Gostar/ Hedônico Dopamina Opioides Canabinoides Aprendizado Comportamental Aprendizado Comportamental Condicionamento Clássico Condicionamento Operante Natureza da Resposta Involuntário (reflexo) Voluntário (ou involuntário) Tempo do Estímulo Precedente Após Tempo da Resposta Após Antes Papel do Aprendizado Passivo Ativo Aprendizado Comportamental Resultado (US) Estímulo Neutro + Resultado Estímulo Condicionado (CS) Estímulo Neutro Aprendizado Comportamental Aprendizado Comportamental Dopamina Dopamina Dopamina Esgotado Dopamina = Desejo/Motivação/Aprendizado Novidade Valorização Expectativa RecompensaDopamina Saciedade Sensorial Específica: • Aumento da variedade de alimentos e consequentemente aumenta sua ingestão de alimentos distintos. • A variedade melhore a palatabilidade de uma refeição • As características vão de sabor, textura, cor e cheiro • Grupos: Com Distração e Sem distração • Almoço padronizado • Recordatório pós almoço • Teste pós Recordatório • Grupos: Controle, Distraído e Foco • Almoço padronizado • Recordatório pós almoço • Teste pós Recordatório • Controle: Mastigação Habitual • Pausa: Intervalo de 10s entre cada bocada • Mastigação: 30s mastigando 2h após a refeição foi avaliado a quantidade de Doce consumido Função auto-reguladora da atenção plena, que é caracterizado como '' estar atento e ciente do que está acontecendo no momento presente”. - Consciência (perceber estímulos internos e externos) - Desidentificação (a capacidade de rotular pensamentos como "apenas pensamentos" e imaginar ter uma distância deles - capacidade de desarmar de pensamentos distrativos relacionados à comida) - Aceitação (permanecer aberto a experiências sem julgamento) - Desautomação (ou seja, uma habilidade para reduzir pensamentos e comportamentos automáticos) Resultados: Redução da impulsividade e compulsão alimentar (em transtornos), e aumento dos níveis de atividade (700 kcal/semana), em adultos com sobrepeso e obesidade. NÃO APRESENTOU INFLUÊNCIA NA PERDA DE PESO! • Houve uma associação modesta, mas significativa, da prática com perda de peso • Fraquezas Metodológicas nos estudos • Baixa Aderência • Estimativa e Resultados Tendenciosos • Ausência de padrões de avalição e aplicabilidade da ferramenta Controle da atenção Controle inibitório Regulação Emocional Autoconsciência Tarefa de atraso de incentivo monetário (MID) Tentativa e erro que resulta em ganho, neutro ou perdas • “Gostar” e “Querer” sistemas de acionamento. • Os 'sistemas de acionamento' são influenciados pelos sinais de saciedade, mas nunca é gerado um forte sinal de 'parada‘! Grupo dieta NÃO Processada PYY Grelina Maio Saciedade Grupo da Dieta Processada 500kcal Menor Saciedade Peso e Gordura • Administração de sacarose oral • Fístula Gástrica • Avaliação da liberação de DA no NAc • Administração de óleo de milho oral • Fístula Gástrica • Avaliação da liberação de DA no NAc Glicose Fígado Gânglio Vagal VTA (Dopamina) Glicose Intestino Gânglio Vagal NTS NTS Sabor Nutriente Dopamina Estriado Ventral Atribuição ao valor Hedônico Dopamina Estriado Dorsal Atribuição ao valor Nutricional • A ingestão de frutose em comparação com a glicose foi associada a uma maior responsividade a recompensa cerebral a sinais alimentares e comparado com a glicose e resultou em um maior apetite e desejo de comida. • A ingestão de frutose apresentou menores níveis de GLP-1 comparado com a glicose e menor capacidade de redução do fluxo sanguíneo no hipotálamo, sinalizando maior apetite. A redução do efeito de saciedade pós-consumo da Gordura dietética pode promover o consumo excessivo, bem como aumentar a preferência por alimentos ricos em gordura comparado com dietas ricas em Carboidratos A interferência induzida por alto teor de gordura na via Vago-Nigro-Estriatal implicaria em atribuição diminuída ao valor de recompensa a estímulos menos palatáveis. Plasticidade Abordagem/ Reatividade Superexpressão de IDO1 em tecido adiposo de mulheres com obesidade. Maior expressão é causada pelo aumento de células M1 Maior razão Quinurenina/Triptofano no sangue em indivíduos com alto IMC Alimentos que contêm gordura e carboidrato são mais gratificantes que aqueles que contêm apenas gordura ou apenas carboidrato Motivo para comprar o Carboidrato: Sabor Motivo para comprar Gordura: Densidade energética Motivo para comprar CHO + LIP: Potencialização da Recompensa • Açúcar e Gordura apresentam propriedades reforçadoras. • A ingestão isolada excessiva de açúcar não afeta o peso corporal. • No entanto, a combinação de açúcar com gordura resulta em aumento do peso corporal. • Eutróficos e Obesos foram alimentados antes do estímulo (ausência de fome durante o estímulo) • Obesos apresentaram maior ativação no estriadoDorsal, Ventral, Amígdala, OFC e Córtex Insular com estímulo visual (alimento palatável). • Maior Resposta Antecipatória a Refeição (Reatividade) • Maior Valor Preditivo da Recompensa • Maior Desejo “O IMC foi positivamente relacionado ao desejo, mas não às classificações de prazer. O desejo de comer um item alimentar pode desempenhar um papel maior na desregulação do status do peso em relação à preferência do alimento Não foi encontrado evidências de uma relação entre adiposidade e gosto de milk-shake, sugerindo fortemente que a experiência subjetiva de prazer durante o consumo de alimentos palatáveis com alto teor de energia não contribuem para a obesidade. • Sensibilidade a Recompensa • Aumento da Saliência de Incentivo, mesmo com a redução do prazer subjetivo • Maior reatividade as sugestões de Recompensa aprendida • Curva em “U” invertida Dopaminérgica • Teoria da Sensibilização vs Déficit Recompensa Obesos possuem menor ativação na região do córtex pré-frontal dorsolateral (controle dos impulsos alimentares, saciedade e término da refeição) Maior ativação em indivíduos que tiveram sucesso em realizar dietas (controle inibitório - Recompensa futura). Maior ativação em quem fracassou nas dietas (Recompensa Imediata) • Menor ativação em mulheres obesas • Maior ativação quando emagreceram • Mas ainda menor comparada com mulheres que foram sempre magras Maior volume da substância cinzenta: • Giro Frontal Inferior • Córtex Orbitofrontal • Córtex Pré Frontal Medial • O autocontrole modera o relacionamento entre respostas comportamentais automáticas a sugestões alimentares e consumo e o ganho de peso • Há variabilidade no autocontrole, onde indivíduos com autocontrole reduzido apresentam maior saliência ao incentivo (desejo), menor percepção de saciedade, maior desinibição e ganham mais peso • Vulnerabilidade para o ganho de peso: maior sensibilidade à recompensa alimentar (saliência de incentivo) e a propensão à perda do controle intencional sobre o comportamento. • O estresse pode aumentar o consumo de alimentos densos em calorias e altamente palatáveis (Medicação Hedônica). • O estresse agudo aumenta a aquisição de recompensa alimentar e a busca por alimentos com alta palatabilidade e promove hábitos dependentes de recompensa. • Indivíduos sobrepeso e obesos são mais suscetíveis aumentar o consumo calórico quando submetidos ao estresse. Variabilidade dos desejadores Nosso comportamento, incluindo escolhas relacionados à alimentação, são os resultado de processos inconscientes que envolvem pouca deliberação consciente “Comer Emocional” "vácuo explicativo” Prazer com o resultado da ação, associada a necessidade de justificava (estava estressado) Condicionamento • 367 indivíduos com sobrepeso e obeso • Perda de peso de 2 anos • Randomizados em quatro dietas que variavam no conteúdo de macronutrientes • Inventário de Desejo Alimentar (FCI) • Conclusão: Conclusão: • Reduzir a frequência do alimento desejado diminuiu o desejo, enquanto diminuir a quantidade não apresentou redução no desejo. • Os desejos de comida são resultado do condicionamento, na qual pode ser alterado quando diminui a frequência do consumo de determinados alimentos. • A restrição calórica para períodos de pelo menos 12 semanas está associado a reduções nas dos desejos de alimentos doce, ricos em gordura e amido • As descobertas não corroboram a noção que os desejos alimentares ocorrem devido a uma deficiência de energia • A explicação a esse desejo se desenvolve como resultado do condicionamento de associação entre consumo repetido de alimentos em específico com um estímulo específico (ambiente, contexto social ou uma ocasião) • 6 meses • 80 Obesos DM II • Dietas com Baixa Caloria (1000~1200kcal) VS Dietas altamente restrita (400 kcal) alternada 12x6 refeeding LCD • Não foi evidenciado de que a proibição de ingestão de tipos específicos de alimentos levou a um aumento do desejo por esses alimentos • Houve diminuição no desejo em geral em ambos os grupos. • Quando o consumo de chocolate era realizado após estar cheio, o desejo por chocolate diminuía em “cravers”. • Consumo de alimentos mais calórico durante situações de “fome”, pode acarretar na preferência desses alimentos nessas condições Conclusão: • Os desejos por alimentos altamente densos em energia são aprendidos (condicionados) durante os períodos de fome. • O condicionamento associativo sobre consumo desses alimentos energeticamente densos podem estar atrelado a emoções, situações de estresse e outros componentes da vida cotidiana. • O sucesso na perda de peso foi previsto por quem cedeu MENOS ao desejo de comer alimentos desejados. Conclusão: • A restrição alimentar reduziu o desejo? • A perda de peso reduziu os desejos alimentares? • O sucesso na perda de peso foi associada com maiores reduções nos desejos por alimentos em geral. • Aliestesia: “Um determinado estímulo pode induzir uma sensação agradável ou desagradável, dependendo no estado interno do indivíduo.” • “Ponderostato”: regulador da variável que possui um valor definido exercendo forças regulatórias para manter sua normalidade. • A perda de peso pode alterar a resposta “aliestésica”. • Conflito de Objetivos: O que eu quero agora (alimento palatável) vs meu objetivo (manter-se na dieta) • Indivíduos em dieta por mais tempo possuem maior dificuldade em lidar com as sugestões alimentares no longo prazo. • Viés de Atenção: pré-ativação (exposição as sugestões) diminui a atenção ao objetivo de dieta. • No estágio inicial do planejamento possuem maior resistência as sugestões. Bem-sucedidos no emagrecimento RESISTEM às Sugestões alimentares no ambiente. Pré-Ativação Objetivo Malsucedidos no emagrecimento apresentam REATIVIDADE às Sugestões alimentares no ambiente. Pré-Ativação Representação Hedônica • Indivíduos obesos e com sobrepeso têm maior escores de desinibição comparados com indivíduos de peso normal • Estresse aumenta o consumo de alimentos calóricos e palatáveis em indivíduos desinibidos (mais responsivos) • Apresentam insensibilidade aos sinais de saciedade quando expostos a alimentos palatáveis. • Maior reatividade aos estímulos • Associado ao maior risco de desenvolvimento de transtornos alimentares (TCAP e Bulimia) e insatisfação corporal • A Desinibição pode predizer o reganho de peso • Associação da dieta com a TCC reduziu a desinibição favorecendo a manuntenção do peso perdido The three factor eating questionnaire - R21 1 - Comer Desinibido - itens (9): 3, 6, 8, 9, 12, 13, 15, 19, 20. 2 - Restrição cognitiva - itens(6): 1, 5, 11, 17, 18, 21. 3 - Comer emocional - itens(6): 2, 4, 7, 10, 14, 16. Perguntas de 1 a 20 corresponde Score de 1-4 A pergunta 21 corresponde Score 1-8 CD 1. Com que frequência você faz dieta? Nunca; raramente, às vezes, frequentemente, sempre (Pontuação 0-4) WF 2. Qual é a quantidade máxima de peso (em quilos) que você já perdeu em 1 mês? (0–2,5; 2,5–5; 5–7,5; 7,5–10; 10+ (Pontuação 0–4)) WF 3. Qual é a quantidade máxima de ganho de peso (em quilos) Dentro de uma semana? (0–0,5; 0,5–1; 1–1,5; 1,5–2,5; 2,5+ (Pontuação 0–4)) WF 4. Em uma semana normal, quanto seu peso flutua? (0–0,5; 0,5–1; 1–1,5; 1,5–2,5; 2,5+ (Pontuação 0–4)) CD 5. Uma flutuação de peso de 2,5 quilos afetaria a maneira como você viva sua vida? De modo nenhum; ligeiramente, moderadamente; muito (pontuação 0-3) CD 6. Você come bem na frente dos outros e faz alarde sozinho? Nunca; raramente, frequentemente, sempre (Pontuação 0-3) CD 7. Você dedica muito tempo e reflexão à comida? Nunca, raramente, frequentemente; sempre (pontuação 0–3). CD 8. Você sente culpa depois de comer demais? Nunca, raramente, frequentemente, sempre (Pontuação 0–3). CD 9. Até que ponto você está consciente do que está comendo? De modo nenhum; ligeiramente, moderadamente, extremamente (Pontuação0-3) WF 10. Quantos quilos acima do seu peso desejado você estava seu peso máximo? (0–0,5; 0,5–3; 3–5; 5–10; 10+ (Pontuação 0–4). CD(1, 5, 7, 8, 9 e 10): Preocupação com dieta WF (2, 3 e 4): Flutuação de peso Categoria de pontuação da escala de restrição: Alto (> 16) Intermediário (12≤16) Baixo (≤11) - Avaliação da Insatisfação Corporal - Reatividade/Contra-regulação - Comer Excessivamente • Indivíduos desinibidos (comer demais) com pontuação alta no RS se envolvem mais vezes em dietas e possuem maiores chances de serem malsucedidos • Desinibidos são mais reativos as sugestões ambientais e “proibições”, maior necessidade de contrarregulação e são mais insensíveis aos sinais de saciedade após uma pré-carga. • Apresentam maior insatisfação corporal e frustração após quebrar a dieta • Muitos indivíduos” que engajam constantemente em dieta com baixa desinibição, normalmente são bem-sucedidos e não são encontrados no RS • Maior risco no desenvolvimento de transtornos alimentares em mulheres eutróficas, principalmente jovens, durante o período de restrição (ciclo menstrual, massa muscular, pré-disposição) • Desinibidos apresentam maior frequência de Ciclagem de Peso • Obesos apresentam risco substancialmente menor no desenvolvimento de transtorno alimentar quando se envolve em restrições Indivíduos com maior peso tinham uma alta desinibição e baixa restrição, enquanto aqueles indivíduos que expressaram uma alta desinibição e alta restrição tinham IMC menor Forte associação positiva entre desinibição e IMC atual, com uma diferença substancial de 15,2 kg de peso A restrição alimentar moderou a associação da desinibição com o ganho de peso Nesse caso, a restrição alimentar é benéfica na prevenção do ganho de peso em todos os indivíduos, inclusive naqueles com altos níveis de desinibição • Expor os indivíduos “dieters” a uma sugestão de alimentos com baixas calorias, claramente tem potencial para reduzir a ingestão de alimentos calóricos. • Esse prévia exposição “ativa seu objetivo de dieta”, limitando a ingestão de biscoitos. • “Dieters” restritos pré-expostos a uma sugestão alimentar congruente com a dieta (laranja) consumiu menos calorias no lanche, do que após ser exposto a um sugestão tentadora de incongruente na dieta (chocolate). • Ativação de metas de dieta em “dieters” lembrou sutilmente de seu objetivo para perda de peso. • Limitação do Controle Intencional do Comportamento. • Rotas não-intencionais de ação. • Efeito “Priming” - auxílio na autorregulação • A limitação do sucesso das intervenções dietéticas deve-se, em grande parte, na exposição excessiva de alimentos palatáveis. • Indivíduos que fazem dieta são mais reativos as sugestões. Lei do Reforço Desconto por Atraso Lei do Esforço Realizar uma tarefa alternativa reduziu o episódio de desejo pelo alimento de preferência • As escolhas entre os itens alimentares e a seleção do tamanho da porção durante a refeição depende da intenção do indivíduo no momento da escolha. • (Comer em função do prazer, saúde ou até se sentir cheio). • Mudar o foco durante o planejamento antes da refeição foi associado a mudanças de atividade em certas áreas do cérebro influenciando no tamanho da porção. • Planejar antecipadamente direcionando atenção para porção foi eficaz para diminuir os exageros. • Com culpa: Não foram bem sucedido na perda de Peso. • Sem culpa: Foram bem sucedido na perda de Peso. • Indivíduos em dieta foram mais reativos a sugestão de alimento quando consumiam milk-shake antes da exposição. • Essa maior reatividade está associada ao sentimento de “culpa” por ter saído da dieta, compensando com maior consumo calórico. • Crianças acima do peso são mais vulneráveis a gatilhos, comem mais e com maior frequência • Condicionar comportamentos como, comer até “limpar o prato” e recompensar a criança com alimentos calóricos, são preditores de risco para o ganho de peso. • Fornecer alimentos altamente calóricos e palatáveis também aumentam o risco do ganho de peso nas fases seguintes. • Não reforçar o consumo após exposição foi eficaz na redução dos desejos em posteriores exposições. Aumento de 45% no consumo de biscoitos em crianças que assistiam desenhos acompanhados com propagandas de alimentos. Em adultos, o aumento do consumo foi correspondente ao tipo de alimento que estava na propaganda (saudáveis e não saudáveis). 30g = 128kcal 30g = 140kcal • Maior ativação das regiões insular (maior reação emocional em tomada de decisão com alimentos) e putâmen (recompensa - motivação) em obesos quando expostos a rótulos “light” e “fit”, alterando seu julgamento nas escolhas e aumentando seu consumo • Rótulo exposto baixa caloria aumenta a quantidade consumida em comparação com um rótulo de alto teor calórico • Rótulo com ingredientes com baixo teor de gordura estimula mais consumo porque leva à subestimação de calorias • Com 1 pessoa = +28% • Com 2 pessoas = +41% • Com 3 ou 4 pessoas = +53% • Com 5 pessoas = +71% • Com 6 ou mais pessoas = +76% • Influência das conexões sociais e obesidade • Acompanhamento ~ 32anos • 12 mil pessoas • Resultados: • As chances de uma pessoa se tornar obesa aumentaram 57% se ele ou ela tiver um amigo com pouca proximidade obeso. • Entre amigos com alta proximidade sendo uma das partes obesa, o risco de obesidade aumentou 171% para o outro indivíduo. • Se um irmão se tornar obeso, a chance de o outro ficar obeso aumentou em 40% • E se um dos cônjuges ficou obeso, a probabilidade de que o outro cônjuge torne-se obeso aumentou em 37%. • Isolamento social - "desejo social“ • Solidão Crônica (aversão) pode levar a comportamentos compensatórios(alívio), como o aumento do consumo de alimentos palatáveis. • Maior atividade dopaminérgica referente aos estímulos salientes (alimentos e pessoas). • Frequentemente percebidos (sem evidências) como preguiçosos, gulosos, sem força de vontade e autodisciplina • Vulneráveis a estigma e à discriminação no local de trabalho, educação, serviços de saúde e na sociedade em geral. • O estigma de peso pode causar danos consideráveis aos indivíduos afetados, incluindo consequências físicas e psicológicas Vício em Comida? Impulsividade: “é uma tendência agir caracterizado por pouca ou nenhuma premeditação, reflexão ou consideração das consequências, que podem ser ou não prejudiciais. Considerando apenas os resultados de curto prazo”. Rachlin, Howard (2000); Daruna, J. H.; Barnes, P. A. (1993). Compulsão: se refere a comportamentos repetitivos que são realizados de acordo com certas regras ou de forma estereotipada. Levam a ações inadequadas à situação que persistem, não têm nenhuma relação óbvia com o objetivo geral e muitas vezes resultam em consequências indesejáveis”. Berlin, Hollander (2008); Dalley et al. (2011). Desejo (“Craving”, “Fome Seletiva”): “refere-se a um estado motivacional em que um indivíduo se sente compelido a buscar e ingerir um determinado alimento”. Tiggerman & Kemps (2005). Compulsão x Impulsividade: “Preservação de comportamento mal-adaptativa, que, ao contrário da impulsividade, não fica tão obviamente dentro da faixa normal comportamento” Robbins, et al. (2012). TERMINOLOGIA • Ingestão, em um período determinado, de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes. • Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio • Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos: 1. Comer mais rapidamente do que o normal. 2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio. 3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome. 4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo. 5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida. • Os episódios de compulsão alimentar ocorrem,em média, ao menos uma vez por semana durante três meses • Gravidade: Leve: 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por semana. Moderada: 4 a 7 episódios de compulsão alimentar por semana. Grave: 8 a 13 episódios de compulsão alimentar por semana. Extrema: 14 ou mais episódios de compulsão alimentar por semana. TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (TCAP) • Lanches contínuos em pequenas quantidades de alimento ao longo do dia não seriam considerados compulsão alimentar • O tipo de alimento consumido durante episódios de compulsão alimentar varia tanto entre diferentes pessoas quanto em um mesmo indivíduo, sendo caracterizada mais por uma anormalidade na quantidade de alimento consumida que pela fissura por um nutriente específico. • O transtorno de compulsão alimentar ocorre em indivíduos de peso normal ou com sobrepeso e obesos, sendo distinto da obesidade. • A maioria dos indivíduos obesos não se envolve em compulsão alimentar recorrente. • No entanto, o transtorno pode estar associado também a um risco maior de ganho de peso e desenvolvimento de obesidade. • Resumindo: Nem todo obeso tem TCAP, mas indivíduos com TCAP PODEM apresentar maior risco de desenvolver obesidade. DSM-5 TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (TCAP) 1 - Consumir a substância em quantidades maiores ou ao longo de um período maior de tempo do que pretendido originalmente. 2 - Expressar um desejo persistente de reduzir ou regular o uso da substância e pode relatar vários esforços malsucedidos para diminuir ou descontinuar o uso. 3 - O indivíduo pode gastar muito tempo para obter a substância, usá-la ou recuperar-se de seus efeitos. 4 - Casos mais graves, praticamente todas as atividades diárias do indivíduo giram em torno da substância. Uma forte necessidade de consumir a droga a ponto de não conseguir pensar em mais nada. 5 - O uso recorrente de substâncias pode resultar no fracasso em cumprir as principais obrigações no trabalho, na escola ou no lar. 7 - O indivíduo pode afastar-se de atividades em família ou passatempos a fim de usar a substância. 10 - Tolerância a substância, quando uma dose acentuadamente maior da substância é necessária para obter o efeito desejado. 11 - Abstinência, síndrome que ocorre quando as concentrações de uma substância diminuem em um indivíduo que manteve uso intenso prolongado. Após desenvolver sintomas de abstinência, o indivíduo tende a consumir a substância para aliviá-los. TRANSTORNO POR USO DE SUBSTÂNCIAS DSM-5 • A obesidade não está inclusa no DSM-5 como um transtorno mental. • A obesidade (excesso de gordura corporal) resulta do excesso prolongado de ingestão energética em relação ao gasto energético. • Uma gama de fatores genéticos, fisiológicos, comportamentais e ambientais que variam entre os indivíduos contribui para o desenvolvimento da obesidade; dessa forma, ela não é considerada um transtorno mental. DSM-5 A grande maioria dos com sobrepeso indivíduos não mostraram uma convincente perfil comportamental ou neurobiológico que assemelha-se ao vício. Mesmo em indivíduos que mostram obesidade causada por TCAP, a evidência pois uma sobreposição com o vício é inconsistente e fraca. Em modelos animais, nem a tolerância, nem uma escalada de ingestão de alimentos foi demonstrado de forma convincente. É prematuro concluir a validade do fenótipo da dependência alimentar em humanos a partir das evidências comportamentais e neurobiológicas atuais obtidas em modelos de roedores Açúcar Cocaína Açúcar Anfetamina Dopamina Comer excessivamente hedônico é uma consequência natural de viver em um ambiente que legitima o excesso e hábitos alimentares indulgentes. Fazer isso implicaria em um total medicalização do comportamento alimentar. Da perspectiva biopsicológica, os complexos processos subjacentes ao consumo excessivo e a obesidade pode ser entendida como normal adaptações biológicas a estilos de vida que são moldado por poderosas pressões do ambiente obesogênico moderno A ciência do vício do açúcar atualmente não é convincente e quaisquer analogias sugeridas com base na regulamentação das drogas ilícitas seria enganosa Teoria do Flow Competência “Sou capaz de fazer” Relacionamento “tenho o apoio” Autonomia “Estou no comando/ Depende de mim” Teoria da Autodeterminação Motivação: Teoria da Autodeterminação - Autonomia Objetivos Extrínsecos (Movido pelo ambiente) e Intrínsecos (Satisfação Pessoal) Necessidade psicológica inata: Eficiência, Pertencimento e Autonomia Objetivo e Agente do Resultado “Mudança duradoura de comportamento não depende do cumprimento das demandas externas de mudança (extrínseca), mas sim de aceitar a regulação da mudança como sua (Intrínseca)”! Os motivos de perder peso têm se limitado a aspectos extrínsecos: atratividade física, autoestima social e gratificação imediata de uma mudança no número na balança. Estriado (Caudado) CPFLMesencéfalo Valor Subjetivo Engajamento Cognitivo Oferecer uma justificativa clara para a adoção de um determinado comportamento; usar linguagem neutra durante a comunicação interpessoal (por exemplo, "pode" e "poderia", e não "deve" ou "deve") Reconhecer o conflito interno (padrões e hábitos usuais vs. desejo de adotar um novo comportamento); promover oportunidades para que os participantes indiquem suas razões para mudar; explorar benefícios percebidos e barreiras pessoais. Promover a competência por meio da prática de habilidades necessárias à realização de tarefas específicas, como exercícios em determinada intensidade ou leitura de rótulos de alimentos. Isso leva a adoção de habilidades de autogestão, como automonitoramento, e gerenciamento do tempo. Evite julgamentos, demonstre empatia e preocupação Dê feedback positivo. O feedback como uma recompensa verbal geralmente aumenta a motivação intrínseca porque afirma a competência pessoal Padrões, ou estados ideais que um indivíduo deseja atingir - Valorização dos resultados atingidos durante o percurso e do trabalho executado Monitoramento - consciência do estado comportamental atual (controle dos escorregões - menores relapsos) Processo "operacional", um processo projetado para alterar o estado atual quando estiver aquém do padrão • Fluência Verbal • Autorregulação • Organização • Inibição • Controle de interferência/Atenção • Memória de trabalho • Flexibilidade cognitiva • Planejamento • Atualização • Monitoramento • Tomada de Decisão Força de Vontade: Modismo ou Realidade? • Diminui com tarefas que exigem alto desempenho cognitivo. • Motivação retarda a depleção do autocontrole (recompensa por desempenhar determinada tarefa, mesmo que exaustiva). • O uso frequente do autocontrole aumenta sua efetividade, tornando cada vez mais aprimorado e menos vulnerável ao esgotamento. Força de Vontade: Modismo ou Realidade? • O autocontrole treinado em uma tarefa específica servirá para outras tarefas que o exigem, sendo um componente associativo no comportamento. • Estabeleça uma meta de cada vez. • Quando se desenvolve o hábito decorrente do objetivo almejado, pouco autocontrole é utilizado. • Estratégia “intenção de implementação” (se-então). Mulheres com expectativas de peso mais realistas são mais bem-sucedidas em suas tentativas de manter o peso perdido Menor satisfação com a própria imagem corporal associado as expectativas menos realistas, correm maior risco de adotar comportamentos alimentares não normativos para perder peso, tornando insustentável a manutenção no longo prazo Sucesso a longo prazo na manutenção do peso seria melhorado ajudando os indivíduos a desistir de suas expectativas menos realistas sobre a perda de peso junto com o foco nas mudanças comportamentais sob o princípio do controle flexível Mudança de Comportamento VS Intenção de Atitude: “Eu preciso me exercitar mais” VS “Vou deixar a roupa no Carro para ir na academia após o trabalho” “Eu preciso resistir as tentações”VS “se eu sentir vontade de doce, comerei minha Fruta” - SE, ENTÃO “Eu não consigo controlar o consumo de doces quando fico ansiosa” VS “Quando eu ficar ansiosa, Irei ler um livro/Meditar/Ver Série” - SE, ENTÃO Traduzir Proposição Generalista em Intenções Comportamentais (Ações) Objetivas e Diretas Não existe uma estratégia única de maior sucesso para redução e manutenção de peso, mas a disponibilidade simultânea de várias estratégias diferentes aumenta a probabilidade de sucesso. Quanto mais estratégias forem adotadas, maior será a probabilidade de sucesso. Mudanças isoladas de comportamentos individuais não serão suficientes para o sucesso a longo prazo. Essas mudanças comportamentais requerem um processo de treinamento de longo prazo que, para muitos obesos as disciplinas levarão muito mais de um ano. 1 - Controle Cognitivo Rígido 2 - Controle Cognitivo Flexível 3 - Ritmo da refeição 4 - Situações durante a refeição 5 - Escolha dos alimentos 6 - Restrição da quantidade de alimentos 7 - Atividade física 8 - Lidando com o estresse • Follow-up após 1 ano de intervenção com intervalo de 10 semanas durante 3 anos • 1247 pessoas • 5% de perda foi a medida utilizada como parâmetro de sucesso O foco no processo ajuda a adquirir os meios relevantes (habilidades e autorregulação) para atingir o objetivo necessários. Monitoramento no consumo ao invés do peso perdido (Adesão as restrições) Bem-estar afetivo/Autodeterminismo - Fazer algo em prol de Teoria do estabelecimento de metas (concretização das metas) Senso de Autoeficácia - Domínios de Habilidades O foco no processo apresentou maior sucesso na perda de peso comparado com o grupo que focou somente no resultado Novas Ações, Requer Prática e Tempo, Deliberado Hábito Atual, Automático Novos Hábitos Relapsos Quanto tempo para consolidar um novo Hábito? Variação de 18 a 254 dias entre os Indivíduos Quanto maior a consistência, mais rápido a automatização “Criar novos hábitos exigirá autocontrole para ser mantida por um período significativo antes que os comportamentos desejados adquiram a automaticidade necessária para serem realizados sem autocontrole.” Terapias Comportamentais Aplicadas ao Emagrecimento • Terapia Cognitivo-Comportamental • Terapia de Aceitação e Compromisso • Terapia Dialética Comportamental • Terapia Baseada em Mindfulness Terapias Cognitivo-Comportamental • Curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais (inadequados e/ou inúteis) • Modificação no pensamento e no sistema de crenças do paciente – para produzir uma mudança emocional e comportamental duradoura • Alterar a generalização distorcida validada pela minha crença para uma autopercepção mais realista (identificação dos pontos fortes e fracos). Terapias Cognitivo-Comportamental Oliveira, Irismar Reis de. Terapia cognitiva processual: manual para clínicos Terapias Cognitivo-Comportamental Oliveira, Irismar Reis de. Terapia cognitiva processual: manual para clínicos Pensamentos que podem minar o planejamento: “Tive um dia difícil (estresse-emoção - estímulo) ... Comer esse pacote de bolacha não vai fazer diferença” ou “... Eu mereço hoje (ação-comportamento)”. Seguidos de: “ Já comi mesmo, volto para dieta na segunda”(desânimo, sensação de incapacidade) . Alternativa: “O que sinto é desejo para sanar o meu estresse (emoção), vou assistir um filme ou ler um livro (ação - comportamento).” ou “Tudo bem! Isto não vai interferir no resultado, continuarei fazendo o que tenho feito para não prejudicar meu objetivo.” “Da mesma forma que a decisão de comer pode reduzir a tensão, a decisão de não comer também pode” Beck, J. Terapia Cognitivo-Comportamental • Aceitação de estados e emoções desconfortáveis • Flexibilidade psicológica • Capacidade de se envolver em comportamentos consistentes com seus valores • Esclarecimento de Valores (motivo para se envolver em determinado comportamento) • Construção da disposição para experimentar pensamentos, emoções e sensações negativas decorrentes desse novo comportamento • Mudar a forma como um indivíduo se relaciona com esses pensamentos e sentimentos, ao invés de mudar os pensamentos e concepções sobre si (TCC). Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação Cardel et al. Nutrition and Diabetes (2020) • Aumentar a capacidade de tolerar angústia e experiências aversivas, redução do prazer e alcançar um compromisso comportamental com valores mais bem articulados e estar mais metacognitivamente ciente dos processos de tomada de decisão no momento. • Devido a capacidade limitada de suprimir, distrair ou modificar pensamentos e impulsos, a terapia implica que o comportamento adaptativo depende da capacidade de tolerar experiências internas desagradáveis • Identificação e internalização de valores e compromisso duradouro seguido do aprimoramento do comportamento consistente com esses valores (esclarecer valores). Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação E.M. Forman & M.L. Butryn. Appetite (2015) Problemas Clínicos: • Fusão cognitiva — Contexto da literalidade: Identificação da resposta como parte inerente do ser • Evitar — Contexto do controle: Evitação dos problemas ao invés de encará-los • Avaliar — contexto de avaliação: Atribuição de valores, intensificando a resposta ao mesmo evento • Dar razão — contexto de dar razão: Atribuir causalidade/justificativa aos efeitos Modelo Geral de ações ACT: • Aceitação — Posso ou não Posso Controlar? Reduzir a identificação e apego aos eventos desagradáveis • Escolha — Escolhas mais consistentes utilizando como base os erros anteriores • Ação — Tomar decisões mais coerentes para o seu objetivo baseadas nos valores estabelecidos Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação Tratamento Comportamental Baseado na Aceitação Questionamentos • Qual(is) o(s) motivo(s) que leva a querer alcançar esse(s) objetivo(s)? • O quão importante para você é esse objetivo e o quão disposto está para alcançá-lo? • Está dentro da sua realidade? • O que você espera que mude na sua vida atingindo esse objetivo? • Quantas vezes já tentou alcançar esse objetivo? Por que não deu certo nas outras vezes? • Quais são os fatores que podem te atrapalhar a alcançar o objetivo hoje? • O quão você acha que pode errar durante o processo? Irá desistir se cometer erros? • O que fará depois que você alcançá-lo? Dificuldades Metas e Estratégias Obstáculos Objetivo Pequenas Metas Expectativa do Paciente X Realidade Lista de Dificuldades e Metas Comportamento que Deseja ser Mudado Vantagem Desvantagem Lista de Vantagens e Desvantagens do Comportamento Disfuncional Qual o Problema/ Obstáculo? Solução(ões) Vantagem(s)/ Benefícios Desvantagem O que precisa ser feito para colocar essa solução em ação? Comer Doce em excesso Evitar ter doce em casa Irei reduzir o consumo de doce e me ajudará a emagrecer Eu gosto muito de doce Reduzir a compra de doce para casa e convencer meus filhos que iremos comer menos doce Resolução de Problemas Proporcionar reflexão para o paciente das possíveis soluções (autoconsciência) Auxiliar durante a escolha, mas deixa-lo que tome a decisão (autonomia) Atividade Frequência Prazer Assistir TV/Filme/Séries Redes Sociais Ler Atividades Domésticas Atividades ao Ar livre Tocar Instrumento Musical Meditação/Oração Escrever Jogar Ouvir Música Conversar com Alguém Dormir Aprender algum assunto novo Brincar com os Filhos Lista de Atividades Prazerosas Estímulo (gatilho) Pensamentos Após o Estímulo (ou sendo o próprio estímulo) Sentimentos após o Estímulo Ação (o que você fez para lidar ou em resposta ao estímulo) Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Identificação dos Gatilhos • Delinear os passos com base no que foi decidido • Incentivar anotações sobre asdificuldades, vantagens e as sensações durante a execução da conduta, principalmente reforçando os resultados positivos. • Valorizar a execução da tarefa e a evolução, por menor que seja. Empatia: Demonstre adequada empatia e compreensão dos seus problemas e ideias por meio das suas perguntas significativas, reflexões e afirmações, o que fará ele se sentir valorizado e entendido. Trate-os da forma como você gostaria de ser tratado Resistência: Jamais discuta com o paciente, pois ele será pressionado a defender suas ações. Ajude-o a engajar-se. Incentive a autoeficácia: A confiança do profissional na capacidade que o paciente tem de mudar pode ajudar a construir sua autoconfiança. Intenção de mudança: enalteça a postura ativa do paciente na decisão da mudança, bem como nas tentativas anteriores. Mude o foco de somente ressaltar os fracassos anteriores. Feedback: é importante reforçar o paciente positivamente por lhe dar feedback, elogie o paciente por dar o feedback, independente de qual seja o resultado (positivo ou negativo). Interação com o Paciente 1 - REGISTRE AS VANTAGENS DE EMAGRECER 2 - ESCOLHA DIETAS SUSTENTÁVEIS E PROCURE UM PROFISSIONAL 3 – SENTE-SE PARA COMER 4 – ELOGIE-SE 5- ALIMENTE-SE DEVAGAR E CONSCIENTEMENTE 6 - ORGANIZE O AMBIENTE 7 - ORGANIZE SUA ROTINA E HORÁRIOS 8 - FAÇA EXERCÍCIOS 9 - ESTABELEÇA METAS REALISTAS 10 - IDENTIFIQUE SEUS DESEJOS, GATILHOS E TOLERÂNCIA À FOME 11 - SUPERE OS DESEJOS 12 - AUTOMONITORAMENTO 13 – ELIMINE A ALIMENTAÇÃO NÃO-PLANEJADA 14 - PARE DE SE AUTOENAGANAR 15 - VOLTE AOS TRILHOS 16 - CONTRARIE A SÍNDROME DA INJUSTIÇA Terapias Cognitivo-Comportamental (Judith S. Beck) Terapias Cognitivo-Comportamental (Judith S. Beck) • Produção de Endorfinas (opioides endógenos) • Motivação para envolver-se em comportamento saudáveis • Diminuição do valor hedônico dos alimentos palatáveis • Aumento dos níveis periféricos de hormônios sacietogênicos (regulação da sensibilidade a recompensa) Mais de 100 fatores envolvidos no desenvolvimento da Obesidade Distribuídos em 10 categorias: • Educação • Mídia • Infraestrutura • Alimentos • Psicológico • Econômico • Biológico • Médico • Atividade Física • Social • Autodeterminação - Autonomia (motivação Intrínseca - autoconfiança) • Exercitar o Autocontrole • Suporte Social • Modificação do ambiente (redução das pistas ambientais) • Automonitoramento • Redução da atribuição culpa e autopunição • Exercício Físico • Elaboração de metas realistas • Implementação de medidas preventivas (Organização, Planejamento, Antecipação) • Controle Flexível • Auto elogiar-se, valorização dos resultados e aprendizados • Capacidade de lidar com os Desejos (estabelecer alternativas para desejos, evitar autojulgamentos) • Capacidade de Enfrentamento (estratégias de enfretamentos) • Gerenciamento de Estresse • Realize as refeições com o mínimo de interferência possível (evite celular, TV, etc) • Não Dicotomizar o processo • Recorra a profissionais sempre que desanimar • SE SAIR DO PLANEJADO, VOLTE E CONTINUE! “O sucesso a longo prazo com uma dieta para perda de peso pode ter menos a ver com biologia do que fatores como AMBIENTE ALIMENTAR DO PACIENTE, SOCIECONÔMICO, COMORBIDADES MÉDICAS E APOIO SOCIAL, além de fatores práticos, como o desenvolvimento de habilidades culinárias e gerenciamento de requisitos de trabalho. Esses FATORES NÃO BIOLÓGICOS provavelmente desempenham um papel importante na determinação da ADESÃO à dieta é sustentável.” Kevin Hall, 2019 Walter Mischel: “ ’Penso, logo posso mudar.’ Porque mudando como se pensa podemos mudar o que sentimos, fazemos e nos tornamos. E se isso ainda levar a indagação: ‘Será que realmente eu posso mudar?’ Respondo: ‘Você Gostaria?’ ”
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