O uso da tecnologia nos sistemas de apoio, predição e desastres naturais

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UFCG
O uso da tecnologia nos 
sistemas de apoio, predição e 
reorganização de emergências 
e desastres naturais. 
SUMÁRIO
● Introdução
● Sistemas de Apoio no Brasil
● Papel da tecnologia no monitoramento de risco
● Sistemas de Apoio no Japão
● Discussões e Conclusão
● Referências
Introdução
Mesmo sendo impossível impedir que um terremoto aconteça ou que um 
furacão se forme e percorra seu caminho de destruição, muita coisa pode 
ser feita com a ajuda da tecnologia para preservar as vidas humanas e 
amenizar os danos materiais causados. No decorrer da apresentação 
iremos mostrar como é possível utilizar de meios tecnológicos para 
antecipar e gerenciar desastres naturais, apresentando exemplos bem 
sucedidos desses sistemas no Brasil e no mundo e que, na maioria das 
vezes, é responsável por proteger inúmeras vidas que certamente seriam 
perdidas.
Sistemas de Apoio no Brasil
O Brasil ainda caminha a passos lentos nesse quesito, no entanto, pode-se destacar 
alguns pontos importantes que estão sendo desenvolvidos e postos em uso, como:
● O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID (Órgão da Defesa Civil). 
É nele que é realizada a gestão de riscos e desastres no país, servindo de apoio 
para as entidades atuantes do combate a sinistros e possibilitando também a 
elaboração de planos de contingência para minimizar os danos causados por um 
possível desastre.
● O Sistema de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais - SISMADEN. Nele é 
utilizado o geoprocessamento para avaliar o risco de desastres relacionados com 
fenômenos naturais, por extremos meteorológicos e climáticos. Os dados são 
coletados e integrados à base de dados tornando possível a verificação de áreas 
com possibilidade de ocorrência de desastres em tempo real.
Sistemas de Apoio no Brasil
● O Sistema de Alerta de Riscos de Inundações, Alagamentos, Temporais e Perigo de 
Deslizamentos de Terra (Gerido pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e 
Desastres e Defesa Civil). Sua atuação ocorre por meio do envio de mensagens de 
texto de alerta para os celulares cadastrados em caso da iminência de desastres 
naturais.
● A Caixa Econômica Federal possui um programa de apoio a estados e municípios 
vitimados por desastres. Esse programa atua na disponibilização de recursos para 
construção de obras preventivas, fortalecimento de órgãos atuantes no combate a 
sinistros (como a defesa civil), criação e implementação de políticas públicas, entre 
outros.
Papel da tecnologia no monitoramento de risco
● As tecnologias que utilizam Big Data têm um papel importante na 
determinação da exposição de sociedades humanas ao perigo de 
desastres.
● A aplicação combinada de acelerômetros em smartphones e 
computadores ligados à nuvem pode ajudar a detectar mais 
rapidamente a ocorrência de terremotos.
● Sistemas de alerta rápido sobre terremotos têm custos relativamente 
baixos.
Sistemas de alertas nos meios de comunicação:
● No Japão os smartphones já possuem um sistema de alerta 
de emergência de terremotos e tsunamis instalado de 
fábrica. Ele é acionado cerca de cinco a dez segundos antes 
dos desastres iminentes.
● Além disso, a programação das rádios e emissoras de 
televisão também são interrompidas para transmitir o alerta 
que também é enviado por email.
Sistemas de Apoio no Japão
Por conta de sua localização geográfica, o Japão lida frequentemente com desastres 
naturais dos mais variados tipos. Somente com o desenvolvimento de tecnologias ao 
longo do tempo é que possibilitou a superação de parte desses desafios, tornando o 
país reconhecido mundialmente como um dos mais preparados para situações adversas, 
como por exemplo:
Prevenção de enchentes:
 Reservatório regulador subterrâneo
Sistemas de Apoio no Japão
Túnel subterrâneo de descarga d’água em Tóquio
Sistemas de Apoio no Japão
Engenharia Anti-Sísmica:
● Nos prédios são instalados amortecedores 
eletrônicos, que podem ser controlados à 
distância. Já os edifícios mais simples 
contam com os amortecedores de molas que 
funcionam de forma semelhante aos 
amortecedores de veículos.
● São construídos com materiais especiais 
para amortecer as junções das colunas.
● O amortecedor de massa fica na parte 
superior dos edifícios e serve para 
neutralizar o balanço causado por ventos 
fortes e sismos.
Sistemas de Apoio no Japão
Trens-bala preparados para terremotos:
Para evitar acidentes nas linhas férreas e 
garantir a segurança de todos os 
passageiros, os trens japoneses são 
equipados com sensores de terremoto 
que são acionados, fazendo parar todos 
os trens que estiverem em movimento no 
país durante o desastre.
Sistemas de Apoio no Japão
Discussões e Conclusão
Comparando o nível de preparação para catástrofes entre o Brasil e o Japão, é evidente 
que ainda tem muito a ser feito no nosso país. Mesmo estando numa posição 
geograficamente favorecida e protegida de grandes perigos, o Brasil ainda demonstra 
grande fragilidade para lidar com acontecimentos corriqueiros, como enchentes e 
temporais.
Enquanto grandes cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, entre 
outras) ficam debaixo d’água com qualquer precipitação que ultrapasse a média do 
período, a Região Metropolitana de Tóquio possui um gigantesco sistema subterrâneo 
de prevenção a alagamentos em funcionamento há mais de uma década (Uma 
verdadeira obra faraônica).
Outra ponto de excelência do Japão é a agilidade para solucionar os problemas 
decorrentes desses acontecimentos. Enquanto no Brasil, é evidente que a realidade é 
totalmente oposta. A demora para agir é, na maioria das vezes, a maior causadora de 
danos colaterais que claramente poderiam ser evitados.
Ainda assim, o Japão não é o único exemplo a ser citado. Diversos outros países 
possuem sistemas tecnológicos semelhantes para os mais variados usos que você possa 
imaginar. Mas, nada disso foi construído do dia para a noite, foram anos de investimento 
em educação e pesquisa de qualidade para que tecnologias como essas fossem 
desenvolvidas e utilizadas dessa maneira. Todos esses países possuem, pelo menos, uma 
coisa em comum: Eles reconhecem a importância da educação para uma nação 
independente e próspera e, por isso, priorizam-na.
Portanto, é notório que o Brasil precisa, o quanto antes, de mais investimento na área da 
educação, da pesquisa científica, do desenvolvimento de tecnologias, do apoio aos 
professores e estudantes e do incentivo àquilo que verdadeiramente transforma a 
realidade humana assim como transformou a de inúmeros países: que são as instituições 
de ensino. Somente assim, com instituições que produzam conhecimento e proporcione 
uma educação de qualidade, é que nos tornaremos também um exemplo para o mundo.
Discussões e Conclusão
Referências
KAWANAMI,Silvia. Maneiras que o japão se prepara para desastres. Japão em foco, 15 de Novembro de 2020.Disponível em: 
<https://www.japaoemfoco.com/10-maneiras-de-o-japao-se-preparar-para-terremotos-e-desastres-naturais/>. Acesso em: 08 de 
dezembro de 2021.
LUZ, M.B; FILGUEIRA,H.A. Sistemas de alerta a desastres naturais relacionados com fenômenos naturais: Algumas alternativas no 
brasil e no mundo. Encontro Nacional de Desastres, 25 e 27 de Julho de 2018. Disponível em: 
<https://files.abrhidro.org.br/Eventos/Trabalhos/79/END130.pdf>. Acesso em: 08 de dezembro de 2021.
Como a tecnologia está envolvida em desastres iguais ao terremoto mexicano?.Tecmundo, 19 de setembro de 2017.Disponivel 
em:<https://www.tecmundo.com.br/ciencia/121928-tecnologia-envolvida-catastrofes-furacao-irma.htm>. Acesso em: 08 de dezembro 
de 2021.
https://www.japaoemfoco.com/10-maneiras-de-o-japao-se-preparar-para-terremotos-e-desastres-naturais/
https://files.abrhidro.org.br/Eventos/Trabalhos/79/END130.pdf
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/121928-tecnologia-envolvida-catastrofes-furacao-irma.htm