Buscar

Telemedicina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Telemedicina
APRESENTAÇÃO
Nos últimos anos ocorreu uma verdadeira revolução tecnológica na informática e nas 
comunicações, que permitiram a integração entre os serviços médicos do mundo, quebrando 
barreiras geográficas, culturais e, até mesmo econômicas, facilitando a democratização do 
conhecimento. Dentro desse contexto, surge a telemedicina, que se trata da utilização dos 
modernos recursos de comunicação em prol das atenções médicas. O avanço da Internet e dos 
meios tecnológicos permitiu a evolução desses sistemas remotos de medicina, e o impulso para 
o desenvolvimento da telemedicina foi a potencialidade de suas aplicações práticas, que a 
tornam necessária para médicos e pacientes.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá como surgiu a telemedicina, os processos que 
envolvem a sua implantação e o que melhorou ou dificultou na saúde a partir dessa inovação.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a origem da telemedicina.•
Identificar os procedimentos e os protocolos de uso da telemedicina.•
Enumerar os prós e contras da utilização da telemedicina.•
INFOGRÁFICO
A telemedicina é definida como a prestação de serviços de medicina a distância e as tecnologias 
de informação e comunicação são utilizadas para a sua implementação. A palavra vem do grego 
Tele, que significa (distância) + medicina. É reconhecida como telemedicina desde dois 
profissionais de saúde discutindo um caso por telefone ao uso de tecnologia avançada em 
comunicações e tecnologia da informação para realizar consultas, diagnósticos e até cirurgias 
a distância e em tempo real. Até pouco tempo atrás, o que se esperava era ter acesso físico a um 
médico, contudo, as distâncias eram grandes e os meios de comunicação e transporte lentos, 
além da pouca disponibilidade de médicos. 
Veja, neste Infográfico, como o advento tecnológico trouxe mudanças culturais, maior 
oportunidade de estudo e meios de comunicação mais rápidos, e como isso interferiu na 
medicina.
CONTEÚDO DO LIVRO
A telemedicina é uma realidade presente em diversas áreas da saúde, em vários países pelo 
mundo, constituindo uma importante inovação que promete revolucionar a prática. Acesso, 
equidade, qualidade e custo são os principais problemas enfrentados pelos sistemas universais 
de saúde. Nesse contexto, a telemedicina vem sendo vista como uma ferramenta importante para 
o enfrentamento dos desafios contemporâneos dos sistemas de saúde pelo mundo.
A maioria dos serviços de telemedicina já é rotineiramente oferecida nos países mais 
desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, a telemedicina tem o potencial de solucionar 
grandes desafios da saúde, especialmente na ampliação do acesso a serviços médicos 
especializados, na melhoria da qualidade da atenção à saúde, na redução do tempo gasto entre o 
diagnóstico e a terapia, na racionalização de custos e no apoio à vigilância epidemiológica, 
auxiliando na identificação e no rastreamento de problemas de saúde pública.
No capítulo Telemedicina, da obra Tecnologias em saúde, você vai conhecer a origem da 
telemedicina, entender os procedimentos e os protocolos envolvidos e identificar os pontos 
positivos e negativos de sua utilização. 
Boa leitura.
TECNOLOGIAS 
EM SAÚDE 
Gésica Graziela Julião
Telemedicina
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deverá apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever a origem da telemedicina.
 � Identificar os procedimentos e protocolos de uso da telemedicina.
 � Enumerar os prós e contras da utilização da telemedicina.
Introdução
Ao longo dos anos, a assistência médica passou a focar no paciente e 
não mais na doença. Com isso, as tecnologias da informação e comu-
nicação se combinaram para formar a telemedicina, a fim de oferecer 
assistência médica àqueles que a necessitam nos mais diferentes lugares. 
A telemedicina é a prática realizada por meio da telecomunicação para 
diagnóstico, monitorização e tratamento de pacientes em situações 
em que não é possível realizar o atendimento de forma presencial. Essa 
prática veio para facilitar o acesso dos pacientes aos recursos de cuidado 
em saúde, permitindo aos médicos diagnosticar e tratar sem atrasos e 
deslocamentos desnecessários.
Embora o conceito de telemedicina possa parecer muito recente, 
essa forma de prestação de serviços de medicina a distância está em 
funcionamento há algumas décadas. No início do século XIX, foram feitas 
as primeiras tentativas de enviar imagens radiográficas por telegrafia. 
Nos dias atuais, essas práticas foram concretizadas e já é possível fazer 
consultas médicas em tempo real por meio de sistemas de câmeras e 
microfones, além de realizar cirurgias por meio de robôs comandados 
por um cirurgião especialista a quilômetros de distância.
Por essas razões, torna-se fundamental que os profissionais de saúde 
conheçam essas possibilidades de assistência à saúde, pois somente 
com a prática que a técnica é desenvolvida e divulgada. Em razão do 
potencial oferecido pela telemedicina em assistência médica, educação a 
distância e pesquisa científica, é imprescindível aprofundar sua definição, 
seu campo de ação, sua importância e a sua constante inovação, a fim 
de oferecer cada vez mais benefícios para os profissionais e os pacientes.
Neste capítulo, você vai conhecer a origem da telemedicina, enten-
der os procedimentos e protocolos envolvidos e identificar os pontos 
positivos e negativos de sua utilização. 
Origem da telemedicina
Acredita-se que a ideia de transmitir informações a distância para fins médicos 
surgiu logo após a invenção do telefone por Alexander Graham Bell, quando um 
médico foi consultado sobre tratamentos e indicações de pacientes localizados 
em áreas distantes. Na literatura, o registro de que o telefone foi utilizado 
para transmitir imagens radiográficas data de 1950 e foi feito na Universidade 
da Pensilvânia. Em 1959, na Universidade de Nebraska, foram unidos dois 
equipamentos de televisão bidirecional com outras salas, transmitindo imagens 
e sons que posteriormente foram utilizados em terapias de grupo. No início 
dos anos 60, surgiu a transmissão radial de navios que, estando longe do 
porto, precisavam de relatórios médicos de radiografias e eletrocardiogramas. 
Em 1967, a Universidade de Miami e o Jackson Memorial Hospital tornaram-
-se os pioneiros na transmissão de eletrocardiogramas de unidades móveis de 
bombeiros. Já em 1968, os primeiros sons de um estetoscópio, um microscópio 
e um eletrocardiograma foram transmitidos no Hospital de Massachusetts 
(COSOI, 2002).
Na atualidade, as tecnologias de informação e comunicação uniram-se 
para criar a telemedicina com o objetivo de disponibilizar assistência médica 
a quem necessita e se encontra em locais isolados, sem acesso à assistência 
médica adequada. A telemedicina inclui a educação em saúde, as saúdes 
pública e comunitária, o desenvolvimento de programas e políticas de saúde 
e prevenção, os estudos epidemiológicos, entre outros. Entretanto, foi o cres-
cimento da internet que difundiu o serviço conhecido como e-health, que se 
refere a toda prática de medicina realizada por meio dessa rede. 
A telemedicina está direcionada a diversas áreas e atores da sociedade, 
como: universidades, hospitais, atenção primária, secundária e terciária à saúde, 
clínicas privadas, médicos, enfermeiros, paramédicos, população em geral, 
entre outros setores. Pretende-se com essa prática conquistar mais respaldo 
científico nas tomadas de decisão, diminuir a variabilidade clínica, atender às 
expectativas dos pacientes e dos profissionais com relação à possibilidade de 
atender a todos independentemente do local onde reside e que a qualidade da 
Telemedicina2
assistência seja similar àquela oferecida no atendimento tradicional (CABRAL; 
GALVÁN; CANE, 2008).
De acordo com Cabral, Gálvan e Cane (2008), os principais objetivos da 
telemedicina são: 
 � prevenir,alertar, supervisionar e controlar a disseminação das doenças 
transmissíveis e não transmissíveis, melhorando a vigilância epidemio-
lógica em saúde;
 � contribuir para a integração dos serviços que compõem o sistema de 
saúde, com qualidade, eficiência e equidade para benefício de todos, 
especialmente daqueles que estão em maior vulnerabilidade social;
 � promover a colaboração mútua entre governos, planejadores, profissio-
nais de saúde, sociedade civil e comunidades locais para criar um sistema 
de informação e atenção de saúde confiável, oportuno e qualificado, por 
meio da capacitação para investigação, prevenção e controle de doenças;
 � agilizar a assistência prestada, por meio da definição de condutas em 
tempo real, diminuição de encaminhamentos desnecessários, facilita-
ção de diagnósticos oportunos e tratamentos menos onerosos para a 
população.
Assim como outras tecnologias, a telemedicina não tem uma definição 
universalmente estabelecida. Por exemplo, de acordo com a Organização 
Mundial de Saúde (OMS), trata-se da oferta de serviços ligados aos cuidados 
com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. Tais serviços 
são providos por profissionais da área de saúde, por meio de tecnologias de 
informação e de comunicação para diagnósticos, prevenção e tratamento de 
doenças, para a contínua educação de profissionais de saúde, assim como 
para fins de pesquisa e avaliações, em que o objetivo principal é melhorar a 
saúde das pessoas e das comunidades (URTIGA; LOUZADA; COSTA, 2004).
Essa definição da OMS contempla a oferta de serviços, a educação perma-
nente dos profissionais e a pesquisa. Já a definição da American Telemedicine 
Association, além destas, inclui a educação para o paciente. A definição da 
National Aeronautics and Space Administration (NASA) aborda a permanência 
do homem no espaço. E a definição da Telemedicine Information Exchange 
enfatiza a importância das tecnologias de comunicação na transferência de 
dados. Dentro do contexto de definições, cabe aqui esclarecer alguns termos. 
O termo telemedicina é utilizado para referir os serviços de saúde à distância, 
com intuito de promoção de saúde, controle de doenças, instrução ao paciente 
ou comunidade, dentre outras coisas. Já o termo telessaúde é utilizado quando 
3Telemedicina
a telemedicina está orientada ao campo da gestão da saúde pública (URTIGA; 
LOUZADA; COSTA, 2004).
Procedimentos e protocolos de uso da 
telemedicina
A telemedicina pode interagir com qualquer disciplina da medicina, desde a 
cirurgia até a análise epidemiológica em zonas endêmicas, assim como ajuda 
a otimizar a cobertura de saúde nas regiões remotas, estendendo o alcance 
das especialidades médicas e melhorando a interação entre as instituições de 
saúde e os pacientes. Essas contribuições podem ser enquadradas dentro de um 
conjunto de serviços básicos, dentre eles a teleinformação, a teleassistência, 
o telemonitoramento, entre outros.
A teleinformação, por exemplo, permite capacitar vários profissionais de 
saúde de diferentes áreas e localidades, por meio de videoconferências com 
um corpo docente altamente capacitado. Dessa forma, se resolvem problemas 
ocasionados pela distância, pelos altos custos dos treinamentos presenciais 
(CABRAL; GALVÁN; CANE, 2008).
Já a teleassistência, ou teleconsulta, surgiu com a necessidade de reduzir 
custos e desconfortos com deslocamentos, melhorar a atenção à saúde de 
pacientes que precisam de revisões periódicas por tempo indeterminado, 
como os portadores de doenças crônicas. Com essa tecnologia, a assistência 
à saúde pode ser realizada com o paciente em sua casa, em seu trabalho ou 
internado em outra instituição de saúde, por meio de uma conexão remota com 
um profissional capacitado. A utilização de telemonitoramento por wearable 
devices (dispositivos vestíveis que têm biossensores, por exemplo, relógios que 
têm entre suas funções o monitoramento cardíaco e que por meio de aplicativos 
conseguem armazenar tais informações), ajuda a controlar os sinais vitais do 
paciente e armazenar a história clínica dele em uma base de dados que permite 
que o profissional busque essas informações no momento do atendimento ao 
paciente (CABRAL; GALVÁN; CANE, 2008; MALDONADO; MARQUES; 
CRUZ, 2016). 
Segundo Cabral, Galván e Cane (2008) e González Fraga e Herrera 
Rodríguez (2007), a telemedicina, portanto, pode ser classificada em cinco 
tipos fundamentais. Veja a seguir.
1. Telediagnóstico: envio de dados, sinais e imagens com finalidade 
diagnóstica. 
Telemedicina4
2. Telemonitoramento: monitoramento remoto de parâmetros vitais com 
finalidade de vigilância e identificação precoce em caso de alterações 
que colocam a vida do paciente em risco. 
3. Teleterapia: controle de equipamentos a distância. 
4. Teledidática: uso de videoconferências para educação em saúde de 
pacientes e capacitação de profissionais. 
5. Telecomunicação: aplicação de recursos adaptados para pessoas surdas, 
mudas, cegas, entre outras limitações, para que seja possível ofertar 
assistência preventiva de agravos e promotora de saúde a essa população 
também. 
Nos últimos anos, empresas multinacionais têm investido muito na produção de 
dispositivos tecnológicos que se utilizam da telemedicina para serem usufruídos 
por profissionais e pacientes. Isso se deve ao grande desenvolvimento das teleco-
municações e dos softwares que são capazes de armazenar grande quantidade de 
informações e transmiti-las em tempo real. Essa transmissão pode ser realizada por 
meio de relatórios, de vídeo ou de som e a quilômetros de distância (COSOI, 2002).
Associados a esses dispositivos, são incorporados estetoscópios eletrônicos capazes 
de transmitir sons do coração e do pulmão para um médico especialista avaliar de 
forma remota e poder intervir na assistência quando necessário. Os sons transmitidos 
pelo estetoscópio são semelhantes aos obtidos pela escuta direta do paciente e, 
eventualmente, permitem o diagnóstico de pneumonia, derrame, sopro cardíaco, 
entre outros agravos (COSOI, 2002).
Na dermatologia, também são utilizadas câmeras dermatoscópicas, que enviam 
imagens de alta definição para serem avaliadas por dermatologistas. Dessa forma, é 
possível realizar acompanhamento de lesões suspeitas ou encaminhamento quando 
necessário. A utilização de um otoscópio e um escopo odontológico, assim como 
a de um dermatoscópio, pode facilitar o diagnóstico de forma precisa e a distância 
(COSOI, 2002). 
Em cirurgia, a telemedicina pode ser empregada de diferentes formas, uma 
delas é o ensino a distância, no qual as cirurgias podem ser transmitidas por 
internet de alta velocidade em tempo real ou previamente gravadas. Assistir 
as cirurgias em tempo real permite a discussão entre o cirurgião e demais 
pessoas durante o acompanhamento das operações. Nesses casos, os aspectos 
técnicos, as dificuldades e o processo decisório são compartilhados com a 
5Telemedicina
plateia, o que pode aumentar o nível de compreensão de todos os envolvidos e 
interferir no processo decisório do cirurgião. As cirurgias gravadas, por outro 
lado, não permitem que se vivenciem todos os momentos das operações, o que 
pode limitar a amplitude do aprendizado. Porém, não impedem a discussão 
entre plateia, cirurgião e demais pessoas e, ainda, utilizam menos tempo de 
transmissão do que as cirurgias ao vivo, o que resulta em menores custos 
(CUTAIT, 2001). 
Do ponto de vista ético, as transmissões de cirurgia ao vivo ou gravadas 
necessitam do consentimento do paciente, após explicar-lhe as implicações da 
cirurgia ao vivo, bem como se deve preservar sua identidade. Do ponto de vista 
legal, cabe relatar ao paciente quem o irá operar. Aspectos adicionais que estão 
sendo ponderados dizem respeito ao acesso e à posse das informações geradas 
pelo procedimento (CUTAIT, 2001). Por essas e outras questões, incluindo 
as exigências tecnológicas, o uso da robótica e as habilidades necessárias aos 
profissionais para atuarem com eficiênciae segurança, é que a telecirurgia 
tem muitas barreiras a serem superadas até atingir um nível de maturação 
satisfatório (URTIGA; LOUZADA; COSTA, 2004).
A telemedicina tem sido aplicada em muitas especialidades da medicina 
convencional, entretanto, com níveis de maturação diferentes para cada área. 
A radiologia e a patologia são duas especialidades muito desenvolvidas dentro 
da telemedicina, em razão do fato de comumente os radiologistas e os patolo-
gistas não interagirem diretamente com o paciente, mas, na maioria das vezes, 
apenas com o diagnóstico por meio de imagens. Sendo assim, a telemedicina 
não alterou a forma com que esses profissionais estão habituados a trabalhar, 
o que consequentemente contribui para a aceitabilidade dessas especialida-
des dentro da telemedicina. Cabe ressaltar que a maneira como as imagens 
chegam a esses profissionais mudou com o advento da telemedicina, mas a 
forma de interpretação diagnóstica das imagens, não (URTIGA; LOUZADA; 
COSTA, 2004). 
A dermatologia e a oftalmologia são especialidades em fase de maturação. 
Acredita-se que essas áreas da medicina ainda não tenham alcançado maior 
aceitação da telemedicina em razão da falta de padrões tecnológicos e de 
protocolos clínicos testados e disseminados. Entretanto, a teledermatologia 
tem um grande potencial para se desenvolver, porque a maioria das doenças 
estão visíveis, tornando perfeitamente possível os diagnósticos por meio de 
imagens. Da mesma forma, o uso da teleoftalmologia também se mostra 
bastante apropriado, já que os dispositivos ópticos e de imagem proveem 
Telemedicina6
a base para a maioria das avaliações dos pacientes, permitindo ao médico 
diagnosticar, prescrever e tratar o paciente a distância, com base em imagens 
do olho (URTIGA; LOUZADA; COSTA, 2004).
Prós e contras da utilização da telemedicina
Prós
Existe acordo entre os pesquisadores sobre as evoluções da Telemedicina em 
relação à segurança, efetividade, eficiência e satisfação. De maneira geral, os 
pacientes e profissionais apresentam um alto grau de satisfação com o uso da 
telemedicina por favorecer o acesso mais equitativo à população, preservando 
a intimidade e a confidencialidade da informação transmitida, assim como 
um interesse em criar e regulamentar as leis de proteção aos dados em saúde 
(CABRAL; GALVÁN; CANE, 2008).
Em um estudo realizado na Espanha por Chugani et al. (2009), os par-
ticipantes avaliaram os benefícios do uso da telemedicina na resolução de 
diferentes problemas. Dentre as situações referidas como melhores após a 
implementação da telemedicina, estão: a capacitação e a pesquisa em saúde, 
a comunicação entre profissionais e serviços de diferentes especialidades e 
níveis de assistência, a grande procura por consultas médicas, as listas de 
espera por atendimentos e o excesso de tarefas burocráticas.
Problemas como dificuldade de acesso aos serviços de saúde ou a profis-
sionais especializados, tanto por motivos geográficos como por limitações 
físicas ou segurança no deslocamento, no caso de pacientes em privação de 
liberdade, também podem ser minimizados com a utilização da telemedicina. 
Nas especialidades como psiquiatria e infectologia a possibilidade de atender 
com qualidade sem expor o paciente à estigmatização da sociedade é outro 
fator relevante (CHUGANI et al., 2009).
González Fraga e Herrera Rodríguez (2007) referem que estudos sobre 
a eficácia da telemedicina em muitos países sugerem que é um recurso que 
contribui expressivamente para a melhoria da qualidade da assistência médica, 
para a redução do tempo entre o diagnóstico e o tratamento, assim como para 
a extensão dos serviços médicos às localidades de difícil acesso. Além disso, 
os custos com hospitalização, transporte e pessoal são reduzidos. 
7Telemedicina
A possibilidade de operar ou controlar uma cirurgia a distância constitui-se 
em grande desafio científico e tecnológico, sendo uma conquista importante 
para a medicina, reconhecida pela classe médica e pela população em geral. 
Trata-se de uma prática de controle parcial dos instrumentos cirúrgicos a dis-
tância, sendo que o procedimento propriamente dito é realizado pelo cirurgião 
local. Outra vantagem referida por Cutait (2001) é a troca de informações entre 
os profissionais, em especial nos casos de maior complexidade, quando falta 
experiência ou quando se pretende compartilhar responsabilidade. Um dos 
exemplos de utilização dessa prática são os casos de urgência, pois em algumas 
situações o plantonista não tem as qualificações necessárias para tomar as 
melhores decisões. Assim, um campo enorme de atuação é nas cirurgias de 
urgência, em que nem sempre o plantonista tem as credenciais apropriadas 
para tomar as melhores decisões.
O aparecimento de novas tecnologias e inovações na medicina permitem 
o desenvolvimento de muitas investigações e a divulgação de seus resultados, 
o que resulta em conhecimentos mais concretos na área médica e oferece a 
possibilidade de ampliar muitos serviços de saúde e aprimorar ferramentas de 
apoio para diagnóstico, prevenção, promoção e emergências médicas (GON-
ZÁLEZ FRAGA; HERRERA RODRÍGUEZ, 2007).
Contras
Todas as vezes em que surge uma novidade em tecnologia na medicina, seguida 
de sua incorporação, iniciam-se os processos de avaliação dos riscos e dos 
benefícios que tal inovação pode trazer, conforme exemplificado no Quadro 1. 
Os benefícios já foram citados aqui, cabe a partir de agora elencarmos alguns 
pontos negativos da telemedicina. 
Nos casos de cirurgias transmitidas em tempo real por meio de recursos 
televisuais que permitem a interação entre o cirurgião e a plateia, composta 
por um público desconhecido e espalhado pelo mundo afora, assim como pode 
haver interferência positiva na conduta do profissional em atuação, pode acon-
tecer de essa interferência prejudicar o discernimento e o processo decisório 
do cirurgião, prejudicando o paciente. Além do alto custo dessa técnica, em 
razão do tempo prolongado de transmissão e do fato de que os médicos, pelas 
condições de trabalho, têm cada vez menos tempo para se capacitar, muitos 
podem preferir assistir apenas aos “melhores momentos” (CUTAIT, 2001). 
Telemedicina8
Com relação aos recursos humanos, trata-se da resistência de aderir novas 
tecnologias por parte de alguns profissionais, que, por vezes, estão acomodados 
e não têm características como comprometimento, inovação e forças de von-
tade. Uma vez que o sucesso de novas técnicas em medicina está diretamente 
relacionado à motivação do profissional que a executa. Uma técnica que é 
imposta por uma administração sem o devido suporte aos profissionais e a 
capacitação destes sobre a sua importância tem poucas chances de motivá-
-los. Além do mais, a boa relação entre a administração e os trabalhadores é 
fundamental para a o progresso da instituição. 
Há ainda aspectos relacionados à falta de visão do futuro da maioria dos 
gestores, o que provoca o surgimento de uma série de barreiras diretamente 
relacionadas com a dificuldade de mudança e inovação. O setor da saúde é 
considerado difícil de modificar em razão da divisão e da falta de conexão 
existente em seu modelo organizacional (CHUGANI et al., 2009).
Com relação aos riscos após a implantação de um programa de telemedicina, 
também estão relacionados o comprometimento e o envolvimento das pessoas 
nesse processo, uma vez que as atividades de telemedicina que dependem 
exclusivamente desses valores apresentam um alto risco de não alcançar a 
sustentabilidade. Complementar a isso, é extremamente necessário manter os 
profissionais interessados para evitar que projetos sejam abandonados em razão 
da falta de comprometimento do pessoal envolvido (CHUGANI et al., 2009). 
A aceitação dos usuários dos serviços de saúde também pode ser um fator 
prejudicial, quando se trata da interpretação da população de que a telemedicina 
pode prejudicar a relação médico-paciente. Para minimizar essa situação, 
é preciso uma nova forma de oferecerserviço em algo, normal e natural, 
mesmo que a sua implantação requeira mudanças organizacionais importantes. 
Uma mudança na cultura e na organização do trabalho pode ser necessária 
no processo de adaptação (CHUGANI et al., 2009).
A equidade proporcionada com a implantação da telemedicina pode não ser 
bem aceita quando essa tecnologia é implantada em apenas determinados locais 
e não em outros, sem considerar outras regiões com necessidades similares. 
As desigualdades podem afetar a disponibilidade de ferramentas de suporte 
disponíveis para profissionais de saúde, quando não acessíveis a todos. 
Outro fator relevante é a sustentabilidade tecnológica, visto que o atual 
desenvolvimento tecnológico permite implantar vários programas de teleme-
dicina, todavia, existem limitações decorrentes do próprio uso dessa inovação 
que podem dificultar sua implantação e seu funcionamento normalizado. 
9Telemedicina
De um lado, problemas relacionados aos sistemas incompatíveis e falhas na 
operacionalidade; por outro lado, persistem dúvidas sobre as ferramentas téc-
nicas para garantir a confidencialidade e a segurança de informações sensíveis 
e pessoais, a fim de evitar problemas éticos e legais (CHUGANI et al., 2009). 
Muitas implantações de programas de telemedicina são financiadas com 
recursos provenientes de projetos de investigação que exigem o envolvimento 
da administração para garantir que o financiamento seja suficiente e estável, 
a fim de manter recursos humanos e técnicos para realizar a atividade. Além 
disso, é necessário incluir no orçamento recursos suficientes para avaliar os 
diferentes aspectos relacionados a cada programa de telemedicina (CHUGANI 
et al., 2009). O alto custo dos recursos requer que, desde o início, a incorpo-
ração de novas tecnologias seja acompanhada por uma avaliação sistemática 
de seus benefícios. As críticas com relação ao alto custo e os benefícios das 
novas tecnologias tornam os cuidados à saúde mais caros. É necessário realizar 
os estudos avaliativos pertinentes, para certificar sua eficácia e eficiência 
e os aspectos éticos do uso da tecnologia médica (GONZÁLEZ FRAGA; 
HERRERA RODRÍGUEZ, 2007).
Além disso, a revolução tecnológica produziu um crescente interesse pelas 
questões de saúde, transformando os problemas de saúde pública e, em par-
ticular, os cuidados médicos em assuntos de natureza tecnológica e política. 
Dessa forma, é preciso uma reflexão sobre os aspectos éticos e bioéticos 
implícitos nas atividades de telemedicina, ao passo que a ciência e a tecnologia 
juntas permitem aumentar a capacidade de intervir diretamente na vida de 
pessoas e comunidades. No entanto, também é essencial que a implantação da 
telemedicina seja independente das possíveis mudanças políticas (CHUGANI 
et al., 2009).
A telemedicina provoca consequências quando usada de forma indevida, 
como o consumo excessivo, podendo ocasionar desvios de recursos, que 
prejudicam a atenção de outras necessidades primárias em saúde. Por isso, 
é necessário que, antes de incorporar novas tecnologias, sejam analisadas 
algumas questões: se seu uso é justificado, se é melhor do que a tecnologia já 
utilizada, se existe pessoal qualificado para sua exploração, qual a possibili-
dade de estar disponível para toda a população ou se será usada apenas por 
alguns. É preciso definir os riscos que sua aplicação implica e determinar os 
controles necessários para sua aceitação e também que tipo de consentimento 
deve ser obtido do paciente em quem será aplicado (GONZÁLEZ FRAGA; 
HERRERA RODRÍGUEZ, 2007).
Telemedicina10
Prós Contras
Acesso à assistência à saúde Maior distanciamento da relação 
entre médico e paciente
Melhora da equidade Maior distanciamento da relação 
entre profissionais de saúde
Melhora da qualidade de assistência Dificuldades organizacionais 
e burocráticas
Facilidade nas pesquisas de saúde Capacitação de pessoal
Troca de informações 
entre profissionais
Desenvolvimento de protocolos
Assistência à saúde de forma remota Dúvidas sobre a qualidade 
do atendimento
— Altos custos
— Dificuldade de adesão dos 
profissionais e dos pacientes
Quadro 1. Aspectos envolvidos na utilização da telemedicina
Portanto, a grande vantagem da telemedicina é a transformação na dis-
tribuição da educação em saúde e na prática da medicina, pelo simples fato 
de eliminar a distância, especialmente na assistência prestada a populações 
isoladas, sobretudo no Brasil, um país que agrega grande dimensão territorial 
e distribuição pouco uniforme dos serviços de saúde. Por exemplo, em casos 
específicos de indivíduos que vivem acamados ou idosos com dificuldades 
de locomoção, é impossível ter disponível todos os especialistas necessários 
para analisá-los (URTIGA; LOUZADA; COSTA, 2004). 
No entanto, uma grande barreira a ser transposta pela telemedicina é, com 
certeza, o financiamento para investir em equipamentos e treinamentos de 
pessoal até que ela possa gerar sua própria receita operacional. Em razão de a 
prática da telemedicina ser diferente da interação presencial entre paciente e 
médico, os princípios éticos merecem ser respeitados pelos profissionais que 
se dispõem a utilizar essa prática. Porém, no que se refere às experiências 
na implantação de telemedicina, inúmeras possibilidades ainda estão por vir 
(URTIGA; LOUZADA; COSTA, 2004).
11Telemedicina
CABRAL, M. B.; GALVÁN, P.; CANE, V. Telemedicina: metas y aplicaciones. Memorias del 
Instituto de Investigaciones em Ciencias de la Salud, v. 6, n. 1, p. 40−44, 2008. Disponível 
em: http://revistascientificas.una.py/index.php/RIIC/article/view/314/241. Acesso em: 
18 nov. 2019.
CHUGANI, V. M. et al. Implantación de programas de telemedicina en la sanidad pública 
de España: experiencia desde la perspectiva de clínicos y decisores. Gaceta Sanitaria, 
v. 23, n. 3, p. 223–229, 2009. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/gs/2009.
v23n3/223e-229/. Acesso em: 18 nov. 2019.
COSOI P., E. Telemedicina en el mundo. Revista Chilena de Pediatría, v. 73, n. 3, p. 300−301, 
2002. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-
-41062002000300014&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 18 nov. 2019.
CUTAIT, R. Telemedicina e cirurgia. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 28, n. 3, 
p. I−II, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v28n3/01.pdf. Acesso em: 
18 nov. 2019.
GONZÁLEZ FRAGA, M. J.; HERRERA RODRÍGUEZ, O. N. Bioética y nuevas tecnologías: 
telemedicina. Revista Cubana de Enfermería, v. 23, n. 1, 2007. Disponível em: http://scielo.
sld.cu/pdf/enf/v23n1/enf08107.pdf. Acesso em: 18 nov. 2019.
MALDONADO, J. M. S. V.; MARQUES, A. B.; CRUZ, A. Telemedicina: desafios à sua difu-
são no brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 32, supl. 2, e00155615, 2016. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/csp/v32s2/pt_1678-4464-csp-32-s2-e00155615.pdf. Acesso 
em: 18 nov. 2019.
URTIGA, K. S.; LOUZADA, L. A. C.; COSTA, C. L. B. Telemedicina: uma visão geral do estado 
da arte. Brasil, 2004. Disponível em: http://telemedicina.unifesp.br/pub/SBIS../CBIS2004/
trabalhos/arquivos/652.pdf. Acesso em: 18 nov. 2019.
Leituras recomendadas
JORGE FERNÁNDEZ, M.; MÉRIDA HERNÁNDEZ, R. Telemedicina: futuro o presente. 
Revista Habanera de Ciencias Médicas, v. 9, n. 1, p. 127−139, 2010. Disponível em: http://
scielo.sld.cu/pdf/rhcm/v9n1/rhcm17110.pdf. Acesso em: 18 nov. 2019.
MACHADO, F. S. N. et al. Utilização da telemedicina como estratégia de promoção 
de saúde em comunidades ribeirinhas da Amazônia: experiência de trabalho in-
terdisciplinar, integrando as diretrizes do SUS. Ciência e Saúde Coletiva, v. 15, n. 1, 
p. 247−254, 2010. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-
-81232010000100030&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em: 18 nov. 2019.
RABANALES SOTOS, J. et al. Tecnologías de la Información y las Telecomunicaciones: 
Telemedicina. Revista Clínica de Medicina de Família, v. 4, n. 1, p. 42−48, 2011. Disponível 
em: http://scielo.isciii.es/pdf/albacete/v4n1/especial1.pdf.Acesso em: 18 nov. 2019.
Telemedicina12
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
13Telemedicina
DICA DO PROFESSOR
Conforme Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n.º 2.227/18, os médicos que 
atuam em território brasileiro podem realizar consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, 
entre outras formas de assistência médica a distância, utilizando-se de tecnologias disponíveis 
na área da saúde. Essa Resolução foi elaborada após muitos debates realizados entre 
profissionais da área, e baseada em rígidos parâmetros éticos, técnicos e legais da profissão.
Veja, nesta Dica do Professor, mais sobre essa resolução, que teve 
como objetivo proporcionar assistência médica ao maior número de pessoas, utilizando dos 
avanços nas tecnologias digitais e eletrônicas, tão dinâmicas e presentes no cotidiano das 
pessoas.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
NA PRÁTICA
A telemedicina é uma tecnologia amplamente utilizada para monitoramento de pacientes, troca 
de informações entre profissionais médicos e avaliação de resultados de exames, sejam eles 
laboratoriais ou de imagem. Com a criação e a implementação da Estratégia de Saúde da 
Família (ESF), parte das populações tradicionais da Amazônia, como é o caso de algumas das 
populações ribeirinhas, teve acesso à saúde, que não tinha antes. Porém, em se tratando de uma 
região geográfica diferenciada onde a população se estabelece ao longo dos rios, e, na maioria 
das vezes, sem acesso por estradas, muitas pessoas permanecem completamente isoladas. Nesse 
cenário, a telemedicina contribui para associar tecnologia de informação e promoção de saúde, 
diminuindo a distância dessas populações com os grandes centros. 
Na Prática, você verá um exemplo real de aplicação da telemedicina como estratégia de 
promoção de saúde em comunidades ribeirinhas da Amazônia. 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Telemedicina: uma visão geral do estado da arte
Veja, neste artigo, o que é telemedicina, conforme a definição da Organização Mundial de 
Saúde (OMS), assim como as suas aplicações.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Telemedicina Einstein
Assista, neste vídeo, a um exemplo de utilização da telemedicina em um dos hospitais mais 
renomados do Brasil: o Albert Einsten.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Telemedicine and the doctor/patient relationship
Leia, neste artigo, as implicações que envolvem a utilização do recurso de telemedicina tanto 
para o profissional quanto para os pacientes.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

Continue navegando