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Hanseníase: Doença Infecciosa Crônica

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Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
Hanseníase 
 
 
Doença infecciosa crônica que tem como agente o micobacterium leprae. Pode ter processo 
infamatório agudo ou subagudo. 
 
 
 
 
 
 
Grave problema de saúde pública, pois brasil é o 
segundo país no mundo em frequência de casos. 
Distribui de forma bem endêmica no pais inteiro, 
e mais frequente no norte e nordeste. 
É infecciosa por ter um agente epidemiológico, 
compromete indivíduos em situações precárias 
com higiene e alimentação inadequada, 
acabam por ser imunologicamente mais frágeis, 
pois essas condições predispõem essas pessoas a 
ficarem mais suscetíveis a essa doença. 
Embora infecciosa, tem que existir uma 
suscetibilidade genética para tal, por isso tem 
associação e recorrência em famílias. Existem 
genes ligados a linfócitos T e TCD4 que faz com 
que fiquem mais suscetíveis a micobacterium. 
 
 
 
 
Norte e nordeste, e região centro oeste estão com 
as taxas frequência mais altas. Sabe-se que está 
descontrolada pelo número de casos em criança 
abaixo de 15 anos com a infecção, pois ela tem 
um período de incubação longo, se até em 
crianças aparecem, elas infectaram ainda muito 
pequenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SP tem quase 3 casos por 100 mil habitantes. 
Da região sudeste, o ES é o estado com o maior 
número de casos de hanseníase, mais no centro-
norte do ES, nordeste de minas e sul da Bahia. 
Precisamos diagnosticar e tratar o mais rápido 
possível. 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
Ele é um bastonete, comprido e estreito. Discreta 
curvatura nas pontas, álcool-ácido resistente. Se 
cora em vermelho pela fuccina, significando que 
estão íntegros. Quando morrem, diminuem essa 
coloração e fica com falhas na coloração, são 
ditos bacilos fragmentados ou granulosos. Podem 
ser encontrados isolados, agrupados ou formando 
globinas. Eles se dispõem numa forma um grudado 
um ao outro por uma substancia gelatinosa 
chamada gleia, protegendo-os do sistema imune. 
Eles possuem afinidade por periferias de pele, onde 
é mais frio, e pouco vascularizada, com menos 
células imunológicas. São bacilos intracelulares 
obrigatórios, para se proliferarem. 
 
 
Afinidade do glicolipidio fenólico-1 pelos receptores de macrófagos e células de schwann que 
revestem terminações nervosas. 
Hospedeiro humano, mas já foi encontrando em macacos e tatus, mas ainda não representam muito 
problema na cadeia de transmissão, mas é considerada epidemia para seres humanos. Dentre os 
hospedeiros humanos, os que mais transmitem são pacientes multibacilares virgens de tratamento. 
Transmissão se dá pelas vias aéreas superiores, em que existe o paciente multibacilar, virgem de 
tratamento, eliminando grande quantidade de bacilos pela fala, respiração, tosse. Um indivíduo 
suscetível adquire o bacilo por vias aéreas superiores, da mesma forma. Suscetíveis: os geneticamente 
predispostos, geralmente os familiares. Alta infectividade e baixa patogenicidade. Infecta muito, se 
instala em poucos. O maior foco de transmissão com maior carga é a intradomiciliar. Serão 
fagocitados, para ir para o linfonodo, onde vai ser eliminado, ou vai começar a proliferação de 
macrófagos carregados de bacilos, indo pras áreas frias do corpo e em nervos periféricos. As vezes por 
ser multibacilar pode ter predisposição de órgãos internos. 
Mais comum em adultos acima de 15 anos de idade, por ser um bacilo de proliferação lenta e até 
formar aqueles grumos, pode levar de 3 a 5 anos. 
 
 
 
 
 
- Grande parte da população já é sensibilizada e 
evolui para a cura espontaneamente. 
- 10 a 30% após período de incubação podem vir 
a apresentar a doença. Discretamente mais 
frequente com o homem, e relação apenas com 
fatores nutricionais e higiênicos 
- Apresentam uma forma inicial mais restrita e 
paucibacilar, 70% desses pacientes também 
evoluem para cura espontânea. 
- Os outros 30% podem evoluir ora outras formas 
clínicas: 
- imunocompetentes com melhor frequência de 
resposta evolui para a forma tuberculoide 
paucibacilar não contaminante 
- imunossuscetivel, com resposta imune 
compensatória rica em anticorpo e não elimina 
bacilo. Dissemina os bacilos evoluindo pra 
multibacilar contagiante – hanseníase 
virschouwiada 
- boderline, é a que caminha entre as duas 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
Geralmente a resposta imune faz um muro de 
contenção no macrófago que está carregado de 
bacilo, gerando os granulomas tuberculoides. 
 
No suprimido: macrófago não libera IL10, libera IL2 
que é mais imunossupressiva, e leva a produzir 
anticorpos que não adiantam de nada, pois eles 
não trabalham no intracelular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem tropismo tanto pelos macrófagos quanto 
pelas células de scwann nas terminações 
nervosas, ou seja, axônios da papila dérmica 
responsáveis pela sensibilidade da pele. 
O bacilo se prolifera ali e destrói as terminações, 
levando a diminuição de sensibilidade térmica, 
depois dolorosa, depois tátil. Ele forma 
verdadeiros infiltrados de macrófagos, que 
acaba destruindo glândulas sudoríparas, folículos 
pilosos etc 
Pode gerar alopecia, hiposudorese, pele seca... 
Estudando pacientes com manchas, exista a forma 
inicial que foi nomeada de indeterminada pois ela 
ainda não evoluiu (ainda paucibacilar), que 
evoluiria por uma forma benigna (tuberculoide) ou 
disseminada (virschowiana) 
- 1953: existia de fato essas, e mais uma interpolar, 
que é a boderline (ou dimorfica, no brasil) 
- 1966: mesmo a boderline se dividia por ser uma 
forma espectral, uma mais parecida com a 
tuberculoide (borderline tuberculose) e outras duas 
parecidas com a virschowiana (boderline 
bodernine e boderline virschowiana) 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
Mancha sem alteração de relevo, hipocrômica. 
Pode ser eritematosa. 
- Caracterizar os limites. Não são nítidos, então 
imprecisos. (mancha tem limite e não bordas) 
- Se hanseníase, pode ter sensibilidade alterada 
em térmica e dolorosas. 
- hipohidrose e alopécia 
 
 
Pegamos 2 tubos de ensaio onde colocamos 
agua. Uma esquenta a 45 graus, e a outra na 
geladeira. 
- Testar primeiro em pele normal, e quando passar 
na mancha, ele vai deixar de sentir, em ausência 
ou diminuição (anestesia ou hipoestesia). 
- Pode utilizar éter. Um algodão seco e o outro 
molhado no éter. Ele é volátil e deixa o algodão 
frio e gelado. 
- Dolorosa faz com a agulha. É só tocar na lesão, 
não precisa perfurar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE INDETERMINADA 
 
 
 
Mesma coisa lesão única hipocrômica de limites 
não nítidos, com alteração de sensibilidade, 
seca, com hipohidrose e alopecia 
 
HANSENÍASE INDETERMINADA 
 
 
Ausência de pelo, e ela fica toda crequelada: 
seca por falta de suor e glândula sebácea. 
- Diferencia da diabetes. Diabetes é em “botas e 
luvas”, ou seja, antebraços e pernas. 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
PITIRÍASE ALBA 
 
 
Não tem alteração nenhuma de sensibilidade, 
pode até coçar. Faz parte do equizema atópico. 
Hanseníase indeterminada não é contagiosa por 
ser paucibacilar. 
 
 
 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
 
 
 
Pitiriase causada pela malassézia spp. Não altera 
sensibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOMELANOSE MACULOSA IDIOPATICA 
 
 
Por miscigenação, vemos muito de hipomelanose 
maculosa em região lombar e de dorso. Não dá 
alopecia, nem ressecamento, nem perda 
sensibilidade. 
 
TUBERCULÓIDE 
 
- Não é mancha, se é elevada, é uma placa, nesse 
caso, eritematosa. 
- Alteração dos 3 tipos de sensibilidade 
- Hipohidrose e alopecia não notamos muito por 
ser mulher. 
- Forma tuberculoide 
 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Na forma tuberculoide, como tem um processo 
inflamatório ao redor dos macrófagos, vai 
destruindo ao redor. 
 
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE 
 
Lesão única, placa eritemato papulosa, de centro 
normal,bem definida com hipohidrose ou 
anidrose, mais a alopecia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE 
 
 
Placa de borda eritemato papulosa, bem 
definida, perda de sensibilidade 
Poucas lesões: paucibacilar não contagiantes 
 
 
 
 
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE 
 
 
Poucas lesões formando um circulo 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
 
 
As vezes vemos um halo hipocrômico por conta 
da reação celular 
 
DERMATOFITOSE 
 
 
Dá lesão circular com borda eritemato-
vesicodescamativo lesão epidérmica com prurido 
(exarcerbação de sensibilidade) 
Diferente de eritemato papulosa, que diz a favor 
de uma lesão um pouco mais profunda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descamação interna e sem alteração de 
sensibilidade 
- borda definida, sem alteração etc 
 
 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
 
Múltiplas pápulas com orelha infiltrada. 
Macrófagos ricos em bacilos formam micro 
trombos e se instalam na pele, simetricamente e se 
formando infiltrado difuso de macrófago 
carregados de bacilos, destruindo glândulas e 
terminações nervosas. 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
 
Lóbulo de orelha infiltrada, antebraço, mãos. 
Alguns desses infiltradas se aglomeram e formam 
lesões papulosas denominadas hansenomas, 
com macrófagos carregado de bacilos, 
altamente infectantes. 
Septo nasal fica infiltrado e pode obstruir fazendo 
congestão nasal, sangra e pode destruir septo 
levando a desabamento do nariz. 
 
 
 
 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
 
Hansenomas, alopecias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
 
Faces leonina, várias infiltrações difusas vão 
espessando a face. Cai os pelos, destrói septo 
nasal. Por estra infiltrado, acentua os sulcos da 
pele. Isso por estar rico em macrófago 
carregados de bacilos. Perde sensibilidade e 
pode afetar órgão internos, pode afetar o 
escroto e cair hormônio, dando ginecomastia. 
Pode ter anemia, e entre outros por afetar 
suprarrenal e tal 
 
 
 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
 
Disseminada multibacilar contagiante. 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA 
 
Individuo sem resposta imune à leishmania. Não 
infiltra a sobrancelha e não tem queda de pelos 
 
 
SÍFILIS SECUNDÁRIA 
 
Múltiplas pápulas discretamente elevadas com 
eritrema mais apagado. Não altera sensibilidade 
 
 
 
Hanseníase Borderline 
 
 
 
 
BODERLINE TUBERCULÓIDE 
 
- Não possui placa eritemato papulosa com 
ressecamento, porém não definimos totalmente 
a borda 
- Perde a definição de uma borda da placa e 
muitas vezes tem lesão satélite 
- paucibacilar não infectatne 
 
BODERLINE-BODERNILE 
 
Múltiplas lesões em placas 
- Lesão em queijo suíço (faveolar) 
- A borda interna é mais bem definida 
- Na periferia não definimos muito pois só tem 
resposta humoral naquela parte, que não é muito 
efetiva 
- Instável, e não permanece muito tempo nesse 
estado. Simétrico. 
- multibacilar contagiante 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
BODERLINE-BODERNILE 
 
 
Multibacilar, simétrica, multibacilar contagiante. 
 
 
 
BODERLINE-VIRCHOWIANA 
 
Tem lesões em queijo suíço, mas acompanhada 
de características da virschowiana como os 
hansenomas, madarose, infiltração de lóbulos e 
afins 
 
 
 
 
 
 
BODERLINE-VIRCHOWIANA 
 
Mesmo paciente. 
- Vemos os hansenomas e muitas falhas de pelos 
nas pernas. 
- Congestão nasal 
- mutibacilar contagiante 
 
Bacilo compromete terminações nervosas 
- Inicia com área de alteração de sensibilidade e 
só posteriormente aparecem manchas. 
- Vai ascendendo pelo corpo 
- Músculos, ramos e troncos nervosos 
- Pode afetar trigêmeo (oftálmico principalmente), 
deixa de fechar o olho e fica com pálpebra 
aberta, da lesão córnea e cegueira 
- Ulnar é o mais acometido, atrás do cotovelo. 
Infiltração de células inflamatórias leva a espessão 
do nervo como se fosse um rosário. 
 
 
Inerva 4° e 5° dedo das mãos, fica com uma garra ulna fletida. Pertinho no punho, vai sentir um choque 
normalmente 
- Radial levanta a nossa mão. A mão fica caída se acometida. 
- Fibular comum ajuda a jogar o pé pra frente. Se acometido tem marcha escavante, jogando a 
membro para a frente que nem AVC 
- Tibial posterior fica sem sensibilidade plantar. Pode acabar machucando e sem sentir, forma ulceras 
plantares. 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipotrofia hipotênar. Deixa de sentir essa área 
também. Pode machucar as pontinhas do dedo 
e pode infectar. Pode levar a necrose e fibrose. 
Levando a reabsorção óssea, levando a estigmas 
de deformidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testa nas lesões, mas também em mãos e pés pra 
fazer teste de gravidade 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
 
Testa 4 sítios. Passa bisturi e coleta o raspado 
intradérmico e cora com o Ziehl. 
Vê se os bacilos estão integrados, ou 
segmentados e mortos 
 
 
 
 
Mesmo tratamento pra pauci e multi, mudando 
apenas o tempo de tratamento. 
Toma as 6 capsulas grandes no consultório 
(mensal), depois 1 de clofazimina e 1 dapsona por 
dia. 
Depois, volta no próximo mês e repete dose 
mensal. 
Paciente acaba ficando com as lesões 
amarronzadas no tratamento. 
- dapsona pode causar anemia hemolítica e 
hepatite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
Reações na hanseníase 
 
Doença infecciosa crônica com períodos de agudização por conta de eventos imunológicos 
 
 
 
 
 
 
Indeterminado é pobre em reações inflamatórias 
e não modificam 
- Todas podem acometer nervos periféricos 
- pode ocasionar lesão cutânea e neurites 
 
Depende da resposta imune ser ativada 
- Durante o tratamento é mais frequente 
- Acontece mais em formas ricos em bacilos, 
matando muito, ficam restos destruídos e o sistema 
imune ativa ainda mais, levando a um excesso de 
resposta inflamatória. 
- Em cada sitio de raspado, fazer índice 
baciloscópico, quanto mais alto o índice, mais 
bacilos ele tem. A poliquimio não elimina, só mata 
bacilo. Quem limpa os bacilos é macrófago. 
- Só elimina no primeiro ano. Demora mais 5 anos 
para fazer essa limpeza, e nesse tempo, fica dando 
reação. 
- Além disso, qualquer coisa que estimular sistema 
imune pode reaflorar isso 
 
 
 
 
 
 
 
IB: índice bacilscopico 
 
 
 
 
REAÇÃO REVERSA 
 
Tem placa eritemato papulosa, que fica 
eritemato edematoso. 
Aparecem outras lesões na área mesmo ou mais 
disseminadas 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
Tem sensação de queimação na pele 
 
 
 
Múltiplas pápulas eritemato edematoda. 
 
 
 
REAÇÃO REVERSA 
 
Pode ocorrer a nível de nervo periférico, 
principalmente em regiões que eles passam. 
Se pegar em cotovelo, e deu uma pápula dessas, 
pode comprometer a inervação do ulnar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAÇÃO TIPO II 
 
- Eritema nodoso hansênico 
- Só acontece nas que faz anticorpo: 
multibacilares 
 
 
 
 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
ERITEMA NODOSO HANSÊNICO 
 
Nódulos eritematosos, dolorosos, difusos em região 
de extensão deMMSS, das pernas e faces. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERITEMA NODOSO HANSÊNICO 
 
Acompanha febre, mal estar, anorexia, mialgia, 
adinamia 
 
ERITEMA NODOSO HANSÊNICO 
 
Libera muito TNF alfa e a talidomida é anti-TNF. 
Sempre procurar o fator causador. 
- Em casos especiais no slide: usar corticoterapia 
com predinisona 1mg/kg 
- pentoxifilina não tem uma resposta muito boa 
não, é mais lenta. 
- talidomina é teratogênica e não pode usar em 
mulher idade fértil. Se fizer, usar 2 métodos 
anticoncepcionas: injetável e diu. 
 
 
 
 
Amanda Lima Mutz – MedUFES 103 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas comprometimento de nervo periférico. 
Sem lesão cutânea. 
Apenas dor no trajeto do nervo. Sempre palpare 
ver se tem dor à compressão do nervo nas 
consultas de retorno.

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