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Água, Vitaminas e Minerais na Nutrição Animal

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O consumo de água é um indicador de:
deve-se escolher fontes e monitorar a qualidade da água
identificar e solucionar desperdícios
considerar o custo
capacitar a mão de obra quanto ao manejo hídrico
prós: ocorrência natural, sem custo
contras: depende da sazonalidade, pode estar contaminado. o 
 acesso animal pode causar erosão
prós: adaptável, armazena grandes quantidades
 contras: o acesso animal causa contaminações, alto custo de
implantação
prós: baixo custo, boa qualidade
contras: sazonalidade, cuidado com os arredores
É o nutriente mais abundante na alimentação, até mesmo dos
alimentos sólidos. Quando está em falta, ocorre redução do
crescimento do animal, do bem estar e da saúde, além de aumento
do estresse com impactos zootécnicos e econômicos na produção.
- bem estar (se não houver consumo suficiente, indica que há algo
de errado com o animal, algo que está fazendo com que ele não
queira beber água)
- produtividade (quanto mais água, maior o consumo de alimentos,
maior a produtividade)
- saúde (evita a desidratação)
A mensuração é simples, fácil e de baixo custo, além de ser um
indicativo de como a produção está ocorrendo e de como os
animais respondem.
Dimensionamento da caixa d'água: deve considerar o consumo
diário por animal, o número de animais, as atividades básicas por
24-36h para casos de emergências, considerando adversidades a
contornar.
 A água é o constituinte mais abundante nos organismos e cor-
responde a 50-80% do peso. A perda de 10% da água corporal causa
desidratação severa, podendo causar morte.
A variação da quantidade de água no organismo varia conforme a
espécie e a idade.
 
NO ORGANISMO...
INTRACELULAR: aproximadamente 1/3
EXTRACELULAR: plasma, interior do TGI
FUNÇÕES
regulação térmica, transporte de nutrientes e metabólitos,
digestão, metabolismo, diluente para a excreção, homeostase
mineral, meio de reação (solvente), reagente em hidrólises, faz a
lubrificação de olhos, articulações, sinapses etc.
FONTES NA PRODUÇÃO ANIMAL
RIOS E CÓRREGOS = 
LAGOS E LAGOAS = 
NASCENTES = 
ESSAS FONTES FICAM SUJEITAS ÀS LEGISLAÇÕES
prós: boa qualidade, proteção natural, baixas perdas
contras: caro, sazonalidade, deve ter acompanhamento
constante da qualidade da água
prós: baixo custo
contras: estoques restritos, qualidade duvidosa
prós: padrão, qualidade, fornecimento constante
contras: custo de serviços e taxas (é a mais cara), depen-
dente da infraestrutura
grãos - 8 a 25% de umidade
forragem seca - < 10% de umidade
silagens - 65 a 75% de umidade
POÇOS =
CAPTAÇÃO DA CHUVA = áreas de baixa disponibilidade, como
regiões áridas
COMPANHIAS DE SANEAMENTO = 
FORMAS DE CONSUMO
ÁGUA LIVRE = ingerida de forma direta, 70-90% da necessidade
do animal. Deve ter a qualidade checada frequentemente
ÁGUA NO ALIMENTO = relacionada à matéria seca do alimento e
à umidade do alimento fornecido.
ÁGUA METABÓLICA = provém da oxidação dos nutrientes
orgânicos, podendo representar 5-10% do total ingerido.
1 glicose = 6CO2 + 6H2O
 
GLICOSE = até 60% pode virar água
PROTEÍNA = até 42%
GORDURA = pode ser transformada até 100%
 
ABSORÇÃO
Depende do controle osmótico e dos minerais e vitaminas da
dieta/do organismo. A movimentação do quimo também
depende da água, mantendo-a no TGI para dar continuidade no
processo digestivo.
PERDA DE ÁGUA
Urina = 15 a 20% da água ingerida, o aumento ocorre de acordo
com a disponibilidade de água e da concentração de nitrogênio
diluído. Pode diminuir de acordo com a porcentagem de
matéria seca no alimento.
+ água + urina
+ proteína + excretas nitrogenadas + água para diluir + urina
dietas ricas em matéria úmida = bebe menos água = - urina
Fezes = relação direta com o consumo de água e a % de MS no
alimento, além de dietas com alta umidade ou alto teor de
minerais.
+ consumo de água + água nas fezes
- matéria seca + umidade no alimento + água nas fezes
+ minerais + água nas fezes
Evaporação e respiração = controle homeotérmico, atividades
físicas, temperatura ambiente, estresse térmico
Produção = leite (87%) e ovos (89%), produtos ricos em água.
BALANÇO HÍDRICO DEVE SER MANTIDO COM EQUILIBRIO!
ÁGUA
Luiza Messeder Zahluth
SEDE
É um sinal de desidratação, ocorre por aumento na concentração de
eletrólitos nos fluidos corporais. 
O controle ocorre no SNC, no hipotálamo, por variações no fluido
cérebro-espinhal.
PERDA DE ÁGUA -> DÉFICIT HÍDRICO -> SECREÇÃO DE ADH E DE
RENINA (ANGIOTENSINA) = REDUÇÃO DA URINA E SEDE
SINTOMAS DA RESTRIÇÃO DE ÁGUA
INICIAL = diminuição da saliva, queda no consumo, mucosas
resseacdas
CRÍTICO = redução na secreção de sucos gástricos, movimentação
da digesta prejudicada, interrupção de funções vitais
Os níveis de inclusão na dieta devem ser ajustados conforme a
absorção. As exigências levam em consideração minerais que
não serão absorvidos, condições externas e a necessidade de
aditivos.
O uso de minerais na alimentação animal é muito importante em
todos os sistemas de produção, além de animais selvagens e pets.
Essa suplementação iniciou como uma forma de resolver
problemas ósseos em aves confinadas do sistema produtivo, na
década de 50; assim, as pesquisas mostraram variações de desem-
penho conforme o mineral testado (teste de dose-resposta).
MACROMINERAIS X MICROMINERAIS
quantidades maiores na dieta X quantidades menores
fontes exclusivas X suplemento "pré-mix"
 
 A necessidade de suplemento cresceu nas últimas décadas con-
forme o confinamento, a eficiência produtiva e o melhoramento
genético também crescem, com aumento na demanda nutricional. 
 
FUNÇÕES
Formação de tecidos conjuntivos, manutenção da homeostase de
fluidos orgânicos, equilíbrio da membrana celular, ativação de
sistemas enzimáticos, efeitos nas funções de glândulas endócrinas e
na microbiota gastrintestinal.
ABSORÇÃO
MACROMINERAIS = não é bem definida para todos. Em geral, são
absorvidas no trato digestivo por difusão ou transporte ativo.
Fósforo, Magnésio e Enxofre são dependentes de outros minerais
para serem absorvidos.
As condições de absorção variam conforme as condições físico
químicas, como pH, viscosidade intestinal, etc.
EX: um animal em ambiente quente bebe mais água, o que aumenta
a diluição dos nutrientes.
CÁLCIO = a absorção depende de fatores externos e internos, como
biodisponibilidade das fontes, granulometria, dureza e mecanismos
hormonais de controle.
 O CONSUMO DE CADA ANIMAL POR DIA MUDA CONFORME A
ESPÉCIE, IDADE, RAÇA, A INGESTÃO DE ALIMENTOS, FASE
PRODUTIVA (GESTAÇÃO, LACTAÇÃO E POSTURA), ATIVIDADE,
CONDIÇÃO AMBIENTAL, QUALIDADE DA ÁGUA.
EX: bovino de corte - 8-9L/100kg 
 bovino de leite - 40-60L +2L
 ovino - 3,5 - 4L
 equino - 30-45L (quando em exercício, 60L)
 ave - 2x o consumo alimentar
Luiza Messeder Zahluth
MINERAIS
inorgânico ou de fonte animal = até 100% de absorção
orgânico de fonte vegetal = até 35%
Problemas no aproveitamento:
➺ calcemia - necessidade de cálcio para controle fisiológico e
de funções vitais
➺ condições intestinais prejudicadas e alteração no aproveita-
mento de outros minerais
Funções: 
➺ formação e manutenção óssea, desenvolvimento dos dentes,
secreção de leite, qualidade da casca dos ovos, coagulação
sanguínea, contração muscular, transmissão de estímulos
nervosos, ativador de enzimas.
Fatores que afetam o uso do cálcio:
➺ níveis ideais de fósforo, atuação de vitamina D (atenção para
animais em confinamento), biodisponibilidade alimentar, idade
(necessidade maior em jovens), condições intestinais como
lesões ou variações de pH.
Deficiência de cálcio:
➺ queda de crescimento, deformação óssea em animais jovens
ou em postura, raquitismo e osteomalácia, filhotes fracos,
natimortos, redução na produção de leite e ovos, fadiga.
FÓSFORO = acompanha o metabolismo do cálcio e faz o con-
trole da calcemia e atua na incorporação de Ca na matriz óssea. 
Sua absorção depende dos níveis sanguíneos de Ca e a
biodisponibilidade é muito variável
Funções:
➺ participação esquelética, metabolismo energético (ATP), sis-
temas enzimáticos, equilíbrio do pH do sangue, transportede
gorduras e membranas celulares (fosfolipídios), ligação DNA-
RNA
Fatores que afetam o uso:
➺ excesso de cálcio, atuação da vitamina D, forma de forneci-
mento, disponibilidade (ácido fítico - absorção indisponível)
Deficiência de fósforo:
➺ perda de apetite, fragilidade óssea, raquitismo e osteoma-
lácia, queda de crescimento, baixa fertilidade, baixa produção
de ovos
MANGANÊS = desenvolvimento da matriz óssea (mucopolis-
sacarídeos), ativador de enzimas, essencial no sistema nervoso
e reprodutor. Deficiência está ligada à má formação óssea, bem
evidente em aves com falhas ósseas.
ZINCO = participa de sistemas enzimáticos, diretamente ligado
à divisão celular, interação com fontes proteicas (ácido fítico).
Altos níveis de Ca e P dificultam a absorção. Deficiência causa
queda de desempenho, problemas reprodutivos, problemas
ósseos e cutâneos (rachaduras na pele).
IODO = elemento traço (não consegue ser quantificado), alta
possibilidade de estar deficiente nas dietas, pobre em
ingredientes de origem vegetal. Relação direta com hormônios
da tireoide e com o controle do ritmo metabólico.
Luiza Messeder Zahluth
Sódio: compõe 93% das bases do soro sanguíneo e atua na
contração muscular
Cloro: maioria das vezes ofertado na forma em cloretos, asso-
ciado a outros minerais, é armazenado em tecido epitelial e
subcutâneo
Potássio: quantidade semelhante ao do sódio, mais
concentrado nos músculos e menos no soro
SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO = trocas de Na e K constantes pela
bomba de Na+ atuam na transferência de glicose e aminoácidos
para o interior das células; regulação do nível de Na ocorre por
absorção e excreção, pois a redução no nível de Na altera o
consumo de água e desregula ingestão de alimento.
Estão associados ao equilíbrio eletroquímico e ácidobásico e à
manutenção da pressão osmótica do organismo, além do controle
da passagem de nutrientes pela membrana plasmática e ao
metabolismo da água.
Funções:
➺ regula pH e relações osmóticas do organismo, contração do
músculo, impede a ativação de enzimas mitocondriais, absorção e
transporte de nutrientes, participa da estrutura óssea.
Funções:
➺ resistência iônica e formação de ácido gástrico (HCl)
Deficiência de sódio e cloro:
➺ redução do crescimento, variações no apetite, canibalismo em
aves
Funções:
➺ regular o volume de fluido intracelular, ativador de enzimas
mitocondriais, controle dos batimentos cardíacos, regula pH e
relação osmótica dentro das células
Deficiência de potássio:
➺ fraqueza muscular, redução da tonicidade do tubo digestivo,
falhas cardíacas e respiratórias
MAGNÉSIO = ação conjunta com Ca e P, atua na formação óssea, no
metabolismo energético e no metabolismo de carboidratos,
gorduras e proteínas. Faz regulação enzimática.
ENXOFRE = composição de aminoácidos sulfurados (tiamina e
biotina), componente de cartilagens, atuação intestinal na
absorção de nutrientes. A preocupação nutricional é pequena
pois o milho, o sorgo e a soja têm níveis suficientes de enxofre e
são ingredientes base nas rações.
MICRONUTRIENTES = absorção naturalmente baixa, mecanis-
mos complexos de absorção. Depende da necessidade,
características físico-químicas do intestino e solubilidade das
fontes. Em geral, são fornecidos na forma de sal. 
FERRO = formação da hemoglobina, transporte de O2, muito
importante para os tecidos, enzimas e órgãos. A atuação é
dependente da vitamina C. Maior exigência em animais jovens
pela produção de mioglobina. A deficiência causa anemia e
desordem respiratória.
COBRE = atua na síntese de hemoglobina, formação óssea,
manutenção do sistema nervoso, sínteses enzimáticas. A
deficiência causa anemia e problemas ósseos e no crescimento.
MACRONUTRIENTES
 metabolismo ósseo/energético/enzimático,
regula pH do sangue, forma fosfolipídios,
DNA/RNAFÓSFORO
regula pH e fluidos, contração do músculo,
impede ativação de enzimas mitocondriaisSÓDIO
CLORO resistência iônica e ácido clorídrico
POTÁSSIO
regula pH e fluido intracelular, ativa
enzimas mitocondriais, controla os
batimentos card.
MAGNÉSIO
formação óssea, metabolismo
energético, regulação enzimática
ENXOFRE
composição de aminoácidos sulfurados
(tiamina e biotina) e cartilagens
CÁLCIO
forma e mantém ossos e dentes, compõe leite
e ovos, coagulação sanguínea, contração
muscular, sinapses
MACRONUTRIENTES
formação óssea, manutenção do
sistema nervoso, síntese enzimáticaCOBRE
matriz óssea, ativa enzimas, sist.
nervoso e reprodutorMANGANÊS
ZINCO
sistemas enzimaticos e divisão celular,
forma ácido fítico
IODO
relacionado aos hormônios
tireoidianos e o ritmo metabólico
FERRO
hemoglobina, transporte de O2,
dependente de vit. C
K1 - fitoquinona - vegetais
K2 - menaquinonas - fibra bacteriana
K3 - menadionas - sintética
Em aves, há menor ocorrência quando criadas em cama,
pois ficam em contato com as excretas ricas em vit K e,
quando ciscam, obtém a vitamina.
Pode ser facilmente degradada nos alimentos, causando uma
menor durabilidade destes. Daí, há a necessidade de inclusões
além das exigências (considerar a degradação e os períodos de
calor que diminuem a durabilidade). A disponibilidade baixa de
selênio nos alimentos fazem a vit E ser mais exigida. 
Deficiência = em aves, causa encefalomalácia nutricional por
degeneração de células do cerebelo, com curvamento do
pescoço, incoordenação, contração e relaxamento das pernas,
prostação, morte - pode ser evitado com o uso de antioxidantes.
Também pode causar diátese exsudativa - formação de edema
peitoral com hemorragias; distrofia muscular nutricional e pro-
blemas reprodutivos.
Em suínos, causa distrofia muscular nutricional e hepatose
dietética (poucos sintomas - falhas auditivas, vômitos, sonolên-
cia); microangiopatia dietética (marcas azul-avermelhadas na
pele e morte súbita).
VITAMINA K = função na coagulação sanguínea, com a
formação de proteínas coagulantes e fibrina. 
"Fatores antivitamina K" = substâncias com estruturas
semelhantes ocupam os sítios da vit K, mas não têm as mesmas
funções, resultando na não-execução de suas funcionalidades.
Deficiência = retardamento na velocidade de coagulação,
pontos hemorrágicos na pele. Em suínos, distúrbios digestivos
pós desmame - estresse, diarreia, a vit K é mais necessária.
VITAMINA B1 (TIAMINA) = coenzima no metabolismo de CHOs. 
Fontes = cereais e gema de ovos
Funções = funcionamento do tecido nervoso e músculo
cardiaco, participa de sistemas enzimáticos.
"Fator anti-tiamina" = presente em anticoccidianos
Deficiências = atraso de crescimenteo, anorexia, decréscimo na
taxa respiratória, cianose, alterações cardíacas e temperatura
corporal anômala
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) = reações de oxiredução,
participa de sistemas enzimáticos da cadeira respiratória (FAD,
NAD), é instável em pH alcalino.
Deficiências = crescimento prejudicado, distúrbios no trato
digestivo, problemas reprodutivos, dermatites, visão
prejudicada. Em aves, causa morte no período de incubação.
VITAMINA B6 = apresenta 3 formas, sendo 2 em tecidos animais.
Tem baixa disponibilidade em ingredientes vegetais (baixa
biodisponibilidade)
Funções = atua em reações de transaminação, descarboxilação
e no transporte de aminoácidos nas membranas celulares.
estabilização de membrana celular
hormonal
doador ou receptor de elétrons
coenzimas
É um grupo de substâncias distintas quimicamente, exigidas em
pequenas quantidades na dieta. São compostos orgânicos e únicos.
Atuam com funções metabólicas, se enquadrando em:
 Lipossolúveis: associadas a alimentos com presença de lipídios,
afetadas por fatores que alteram a absorção de lipídios. São: A, D, K,
E. Relacionadas a funções estruturais, "vitaminas de crescimento"
 Hidrossolúveis: associadas a carboidratos e proteínas. Vitaminas
do complexo B + vitamina C. Fazem parte de metabolismos
intermediários como coenzimas, "vitaminas de manutenção"
VITAMINA A = encontrado em organismos animais como retinol,
retinal ou ácido retinoico. Em vegetais, está estocado com beta-
caroteno, que será convertido em vitamina A no fígado e mucosas.
Fontes= óleo de peixe, manteiga, queijo, ovos, leite. Fontes de
beta-caroteno, alfafa, cenoura, milho.
Funções = processos da visão/retina - proteína da retina dos olhos
relacionada à adaptação ao escuro; manutenção da integridade dos
epitélios - síntese de mucopolissacarídeos, recobre canais e
cavidades evitando infecções. Formação óssea - mucopolis-
sacarídeo, atua na reprodução com a síntese de hormônios
esteroides e na manutenção de glândulas nas gônadas e placenta.
Deficiência = anorexia, queratinização dos epitélios, queda de
crescimento, falta de coordenação motora, infecções no TGI,
problemas reprodutivos.
VITAMINA D = D2, D3, Hy-D. A bioatividade varia, cada animal tem
um aproveitamento diferente de cada forma. 
É sintetizada na pele dos animais pela exposição aos raios UV.
Animais em sistemas fechados precisam de suplementação maior.
Funções = É relacionada à absorção de cálcio, pois atua na mucosa
duodenal com ativação da síntese da proteína transportadora de
Ca2+. Absorção de fósforo também é relacionada, pois está ligada à
de Ca com um balanço entre Ca:P.
Deficiência = redução de crescimento e raquitismo, nódulos nas
juntas/vértebras (paralisia), ossos e bicos frágeis, ossos com má
formaçãp, fraturas frequentes.
VITAMINA E = tocoferol em várias formas atuantes no organismo, é
armazenada no fígado e tecido adiposo, mas pode ser mobilizada
quando necessário para manter os níveis circulantes normais.
Funções = metabolismo de CHOs, metabolismo muscular com
controle nas reservas de glicogênio, desenvolvimento e
funcionamento glandular como a preparação para gestação e
regulação hormonal. Tem efeito antioxidante, evita rancificação e
estabiliza ácidos graxos, além de evitar a desintegração da vitamina
A propiciando maior aproveitamento e armazenamento.
Interrelação Vit E/Selênio
faz a manutenção da integridade da membrana celular. a vit E evita
a peroxidação dos tecidos e o selênio ativa enzimas que destroem
os peróxidos formados.
VITAMINAS
Luiza Messeder Zahluth
Luiza Messeder Zahluth
Deficiência = crescimento prejudicado, convulsões, distúrbios
digestivos, dermatites, rápida perda de peso.
VITAMINA B12 = somente em alimentos de origem animal. A
absorção intestinal depende de fator intrínseco, principalmente
proteína transportadora resistente a proteases
Funções = relação com produção de sangue, crescimento animal e
processos metabólicos de proteínas. Atua como coenzima no
metabolismo de aminoácidos essenciais.
Deficiência = crescimento prejudicado, redução da digestibilidade
dos alimentos, mortalidades elevadas, anemia, redução de fertili-
dade e crias menores/menor número de prole.
NIACINA = presente em todas as células do organismo, pois atua
como coenzima no metabolismo energético - NAD e NADP. É
biossintetizada a partir de B2, B6 e triptofano.
Funções = atua no metabolismo de CHOs, com a oxidação da
glicose. Atua no metabolismo de lipídios com a degredação e
síntese de glicerol e ácidos graxos e síntese de ácidos graxos. No
metabolismo de proteínas, atua na síntese e catabolismo de
aminoácidos. Faz parte do ciclo de Krebs, que está no metabolismo
de todos os nutrientes.
Deficiência = engrossamento das juntas, deslocamento de tendões,
inflamações bucais, crescimento prejudicado e problemas
digestivos.
BIOTINA ou VITAMINA H = pobre em cereais, mas rica no milho. 
Funções = reações enzimáticas, principalmente metabolismo de
lipídios e CHOs - síntese de Malonil- CoA. Atua no ciclo da ureia, na
síntese proteica e no funcionamento de glandulas adrenais e
tireoide.
Antimetabólico = ligação da biotina com a avidina (clara do ovo),
indisponibiliza a absorção
Deficiência = dermatites serveras como rachaduras hemorrágicas,
deformação óssea, queda de pelos, crescimento prejudicado e
baixa reprodução.
Há necessidade de suplementação em animais jovens, aves
em estresse e em casos de queda de imunidade.
VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO) = presente na maioria
dos alimentos. É substrato para a síntese de coenzima A, que
atua no metabolismo dos nutrientes. Atua na formação de
anticorpos e na síntese de colesterol.
Deficiência = crescimento prejudicado, lesões subcutâneas,
deficiências na articulações, problemas reprodutivos. Em aves,
lesões no bico e pálpebras, empenamento anormal e baixa
eclodibilidade dos ovos.
ÁCIDO FÓLICO = fator antianêmico, está em alta concentração
em farinhas de origem animal. Atua na síntese proteica como
transportador de grupo metílico.
Deficiência = crescimento prejudicado, anemia, mortalidade de
fetos, problemas reprodutivos e na lactação.
VITAMINA B4 (COLINA) = presentes nos alimentos usados na
formulação de ração, sendo de maior disponibilidade em fontes
animais. Não atua como coenzima, mas sintetiza lecitina e
outros fosfolipídios e ajuda na transmissão de estímulos
nervosos.
Deficiência = fígado gordo (problema na mobilização da
gordura), hemorragias e inchaços nas articulações, desloca-
mento de tendões, baixa sobrevivência de recém nascidos,
aberturas das patas (frangos)
VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) = sintetizado por plantas e
mamíferos (exceto primatas), aves não sintetizam quando em
estresse.
Funções = atua no metabolismo de aminoácidos aromáticos, na
manutenção de Fe no organismo, transporte de elétrons, ajuda
o sistema imune com a formação de corticoides.
MACRONUTRIENTES
 metabolismo ósseo/energético/enzimático,
regula pH do sangue, forma fosfolipídios,
DNA/RNAFÓSFORO
regula pH e fluidos, contração do músculo,
impede ativação de enzimas mitocondriaisSÓDIO
CLORO resistência iônica e ácido clorídrico
POTÁSSIO
regula pH e fluido intracelular, ativa
enzimas mitocondriais, controla os
batimentos card.
MAGNÉSIO
formação óssea, metabolismo
energético, regulação enzimática
ENXOFRE
composição de aminoácidos sulfurados
(tiamina e biotina) e cartilagens
CÁLCIO
forma e mantém ossos e dentes, compõe leite
e ovos, coagulação sanguínea, contração
muscular, sinapses
MACRONUTRIENTES
formação óssea, manutenção do
sistema nervoso, síntese enzimáticaCOBRE
matriz óssea, ativa enzimas, sist.
nervoso e reprodutorMANGANÊS
ZINCO
sistemas enzimaticos e divisão celular,
forma ácido fítico
IODO
relacionado aos hormônios
tireoidianos e o ritmo metabólico
FERRO
hemoglobina, transporte de O2,
dependente de vit. C

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