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A instabilidade postural é frequente nos idosos e tem como complicações as quedas e a imobilidade. Os testes mais utilizados para avaliação da marcha são o Timed Up and Go Test (PODSIADLO; RICHARDSON, 1991), o Get Up and Go Test (MATHIAS et al., 1986), o teste de Romberg, o Nudge test e o equilíbrio unipodálico (STEFFEN et al. 2002). As causas podem ser secundárias a doenças do sistema nervoso central, órgãos aferentes ou eferentes. As complicações mais temidas são a fratura de fêmur e o hematoma subdural. O medo de cair é frequente e pode desencadear o ciclo vicioso da imobilidade. Segundo a OMS, queda deve ser definida como o ato de “vir a inadvertidamente ter ao solo ou em outro nível inferior, excluindo-se mudanças de posição intencionais para se apoiar em móveis, paredes e outros objetos”. Queda acidental: • evento único que dificilmente voltará a se repetir, sendo decorrente de uma causa extrínseca ao indivíduo, na maioria das vezes ocorrendo associada a um fator de risco ambiental danoso, como piso escorregadio, um degrau sem sinalização ou mesmo devido a atitudes de risco, como, por exemplo, subir em uma cadeira. Queda recorrente: • expressa a presença de fatores etiológicos intrínsecos como doenças crônicas, polifarmácia, distúrbios do equilíbrio, déficits sensoriais e outros. Quedas com lesões graves: • são aquelas que têm como consequência uma fratura, trauma cranioencefálico ou luxação. Quedas com lesões leves: • têm como consequências abrasões, cortes, escoriações e hematomas. Queda prolongada no chão: • o idoso permanece caído por mais de 15 a 20 minutos, devido à incapacidade de se levantar sem ajuda. • Os idosos com idade superior a 80 anos, aqueles que têm dificuldade para realizar as atividades da vida diárias (AVD), os que apresentam disfunções em membros inferiores, os que usam sedativos e os que moram sozinhos ou permanecem por longos períodos do dia ou da noite desacompanhados estão mais propensos a esse tipo de queda. Os fatores de risco para quedas podem ser classificados como: intrínsecos (relacionados a condições de saúde ou comportamentais do indivíduo); o extrínsecos, que são os relacionados a condições externas, como as ambientais Em geral, as quedas resultam da interação de múltiplos fatores de risco, muitos dos quais podem ser corrigidos. A identificação e avaliação desses fatores deve ser o primeiro passo em qualquer estratégia de prevenção de queda, pois a partir de seu conhecimento será possível identificar idosos em risco e propor intervenções que possam prevenir ou reduzir sua ocorrência. É importante ressaltar que as quedas podem representar o primeiro sinal de doença ainda não identificada ou de descompensação de doença já conhecida.
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