Prévia do material em texto
GRUPOS DE ENCONTRO ROGERS, C. R. Grupos de encontro. 2ª ed. São Paulo. Martins Fontes. 1978 Sannara Alcântara / @study_sann [...] “Frequentemente existe, a princípio, surpresa, ansiedade e irritação sobretudo devido à falta de estrutura. Somente aos poucos se torna evidente que o objetivo principal de quase todo membro é encontrar caminhos para a relação com os outros membros do grupo e consigo próprio.”[...] Pág. 18 [...] Pouco a pouco, constrói-se uma sensação de comunicação autêntica, e a pessoa que até então esteve isolada dos outros mostra um pouco dos seus verdadeiros sentimentos reais. Habitualmente a sua atitude é de que aquilo que verdadeiramente sente deve ser completamente inaceitável pelos outros membros do grupo. Para seu espanto, descobre que é tanto mais aceita quanto mais verdadeira se torna.”[...] Pág. 19 [...] há tendência para seguir-se um período inicial de confusão, de silêncio embaraçoso, de comunicação cerimoniosa e superficial. ”[...] Pág. 26 [...] Com o decurso do tempo, o grupo considera intolerável que algum membro viva por detrás de uma máscara ou fachada.”[...] Pág. 37 [...] o indivíduo adquire rapidamente uma série de dados sobre o modo como é visto pelos outros. [...] Pág. 38 [...] quando um indivíduo luta para se exprimir ou se debate como um problema pessoal ou sofre com uma nova descoberta que fez de si próprio, os outros membros o auxiliam. [...] Pág. 41 [...] A deficiência mais evidente da experiência intensiva do grupo é que, muitas vezes, as transformações no comportamento, quando as há, não são duradouras.[...] Pág. 46 [...] Um segundo risco eventual numa experiência de grupo intensiva, frequentemente citado em discussões públicas, é o de que o indivíduo pode ficar profundamente implicado na sua revelação e ver-se a braços com problemas para os quais não se encontra preparado.[...] Pág. 47 [...] Criado um clima de suficiente facilitação, confio no grupo para desenvolver as suas próprias potencialidades e as dos seus membros.[...] Pág. 47 [...] o grupo reconhece no seu processo os elementos não-saudáveis, centra-se neles, filtra-os ou elimina-os, e continua, tornando-se num grupo mais saudável.[...] Pág. 57 [...] o silêncio ou a mudez no indivíduo são aceitáveis, desde que eu tenha a certeza absoluta de que isso não é sofrimento inexpressivo ou resistência.[...] Pág. 57 [...] A tentativa para compreender o significado exato daquilo que a pessoa está comunicando é o mais importante e o mais frequente dos meus comportamentos num grupo.[...] Pág. 58 [...] Aprendi a estar cada vez mais liberto, para usar os meus próprios sentimentos tal como existem no momento, quer em relação ao grupo na totalidade, quer a um indivíduo ou a mim mesmo.[...] Pág. 59 [...] Raramente faço comentários sobre o processo do grupo. Eles têm tendência para tornar o grupo demasiado consciente de si mesmo, atrasando-no, dando, aos membros a sensação de estarem sendo observados.[...] Pág. 64 [...] Tenho a tendência para não sondar ou comentar o que pode estar por detrás do comportamento de uma pessoa. Uma interpretação, para mim, da causa do comportamento individual só pode ser altamente hipotético.[...] Pág. 64 [...] Suspeito, decididamente, da pessoa que parece estar explorando o atual interesse pelos grupos.[...] Pág. 71 [...] Um facilitador é menos eficaz quando empurra um grupo, quando o manipula, quando lhe cria regras, quando tenta dirigi-lo para seus fins pessoais não confessos.[...] Pág. 72 [...] “Depois, há o facilitadores que avalia o êxito ou fracasso do grupo pelo dramatismo - que conta o número de pessoas que choraram ou que foram convertidas''.[...] Pág. 72 [...] Não aprovo um facilitadores que acredita apenas num único tipo de técnica como elemento essencial no processo de grupo.[...] Pág. 72