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TIREOIDE E PARATIREOIDE FELIP E R IBE IRO – MEDIC INA Localização: Imediatamente abaixo da laringe e ocupando as regiões laterais e anterior da traqueia Anatomia: Possui um lobo direito e um lobo esquerdo conectados por um istmo no plano médio-ventral. Vascularização: Drenagem por três veias, superior, médio e inferior Embriologia: A glândula tireoide é a primeira glândula endócrina a se desenvolver através de um espaçamento endodérmico mediano do assoalho da faringe, esse espaçamento gera um primórdio tireoidiano Durante um curto período a glândula tireoide possui conexão com a língua, através de um ducto, chamado ducto tireglosso E com o desenvolvimento rápido, logo se tem a formação de lóbulos direito e esquerdo conectados pelo istmo da tireoide. Na 7º semana irá assumir a forma definit iva, ocorrendo a degeneração do ducto ti reglosso. Fisiologia: A unidade funcional e principal da tireoide é o fólico tireóideo. Secreção básica de dois hormônios principais: • Tiroxina – T4 • Tri-iodotironina – T3 Nota-se nas imagens acima que a tireoide é composta por grandes bolsas fechadas, chamadas de Fol ículos que estão preenchidas por uma substancia chamada coloide (composto em sua grande maioria por a glicoproteína ti roglobul ina, cuja suas moléculas contém os hormônios tireoidianos) que estão revestidas por células epiteliais cuboides (ti reocitos) Além disso, nota-se ainda na imagem pequenas Células C (parafoliculares) , em verde, essas são responsáveis por secretar calcitonina (diminuição de cálcio) discutidos mais abaixo. SÍNTESE E SECREÇÃO DOS HORMÔNIOS METABÓLICOS TIREOIDIANOS Cerca de 93% da secreção tireoidiana é de ti roxina – T4 e 7% são tri- iodotironina - T3. Entretanto, vale salientar que no final quase que toda essa T4 será convertida em T3, ou seja, o hormônio f inalmente transportado e uti l izado pelos tecidos consiste, em sua maior parte, em tri-iodotironina – T3. A grande diferença entre as duas é que a tr i - iodotironina – T3 é 4x mais potente que a T4, por isso, ela está presente no sangue em menor quantidade porem com uma eficácia bem maior . Ambos responsáveis por aumentar de forma signif icante o metabolismo do organismo A diminuição da secreção desses hormônios pode fazer com que seu metabolismo basal caia e a secreção em excesso pode fazer com seu metabolismo aumente. A secreção de ambos hormônios são controladas pelo hormônio ti reosestimulante (TSH) , secretado pela hipófise anterior. Além da secreção de hormônios a ti reoide é responsável pela secreção de calcitonina, discutido, em detalhes mais abaixo. Obs.: Para se produzir Tiroxina – T4 é necessário consumir iodo na alimentação, por isso, de um tempo para cá é obrigatório conter iodo no sal de cozinha, para quem assim, pessoas não tenham essa deficiência hormonal. FORMAÇÃO HORMONAL O primeiro passo para a formação de hormônios t ireoidianos é a ingestão de iodo que após ser consumido será absorvido no trato gastrointest inal para o sangue aonde chegará até as células glandulares da tireoide. Sendo assim, teremos um bombeamento desse iodo para o interior da célula através do mecanismo que se chama simporte de sódio-iodeto. 1 Onde será transportado um íon iodeto (I -) para dentro juntamente com duas de sódio (Na +). 2 Para ser realizado esse processo a energia vem da bomba de sódio e potássio que bombeia sódio para fora da célula Esse processo de chama captação de iodeto. 3 Após todo o processo o iodeto será transportado para fora da célula por meio da molécula contratransportadora de íons cloreto-iodeto (pois ela leva um iodeto para fora e traz um cloro para dentro), chamada pendrina que agora irá levar o íon para o fol ículo TIROGLOBULINA E A BIOQUÍMICA DA FORMAÇÃO DE TIROXINA E TRI- IODOTIRONINA 4 Durante os processos 1 e 2, nota-se na imagem acima que está ocorrendo um processo logo abaixo o número 4, em que consiste na sintetização através do reticulo endoplasmático rugoso (ER) e o complexo de golgi formando uma glicoproteína chamada tiroglobulina (que contém 70 aminoácidos de ti rosina sendo eles os principais substratos para formar os hormônios ti reoidianos) . Essa tiroglobulina irá se juntar com a pendrina formada no processo 3 que está com o íon iodeto. Ou seja, os hormônios ti roxina – T3 e tri- iodotironina – T4 são formados no interior da tiroglobulina no processo 4 através dos aminoácidos de tirosina. Após esse processo teremos uma oxidação dos íons iodetos (pela enzima peroxidase) para formar um iodo oxidado que então será capaz de se combinar diretamente com o aminoácido t irosina. Vale salientar também que a oxidação da tirosina é feita pela enzima peroxidase. 5 A pendrina, ou melhor o íon iodeto oxidado irá se l igar por meio de um processo chamado de organif icação da ti reoglobul ina com a tireoglobulina, vinda do aparelho de golgi e atravessando a membrana apical (essas dobrinhas) Logo, percebe-se que a oxidação dos íons pela peroxidade e de suma importância para garantir a sua ligação, caso ela não ocorra a formação de hormônios ti reoidianos cai quase para zero (existe sim uma combinação sem a oxidação, porém de forma muito lenta) 5 Após a ligação entre o íon iodeto e a tirosina consegue-se mostrar os estágios sucessivos da iodização da tirosina para a formação dos dois hormônios principais T3 e T4 PROCESSO DE FORMAÇÃO T3 E T4 1 Tirosina > Monoiodotirosina 2 Monoiodotirosina > DI- iodotirosina Com a união de duas moléculas de DI-iodotirosina teremos a formação de Tiroxina – T4 Ou então, a junção de uma Monoiodotirosina com uma DI- iodotirosina formando a tri- iodotironina – T3 Após todo o processo de formação citado acima os hormônios agora formados serão armazenados nos folículos mais precisamente nos coloides. LIBERAÇÃO DE TIROXINA E TRI- IODOTIRONINA PELA GLÂNDULA TIREOIDE 6 A ti reoglobulina não consegue ser l iberada na corrente sanguínea, para isso precisa-se clivar a tireoglobulina em tiroxina – t4 e a tri- iodotironina – t3. Com isso, a membrana apical l ibera pseudópodes com coloides que irão englobar por pinocitose a tireoglobulina formando assim vesículas pinocíticas. Com isso, os l isossomos que contém enzimas digest ivas irão se conectar com as vesículas pinocíticas realizando múltiplas proteases que irão digerir a tireoglobulina e l iberar ti roxina e tri - iodotironina de forma livre e capaz de circular na corrente sanguínea 7 Durante as múltiplas proteases algumas ti rosinas não são secretas para a corrente sanguínea, ao contrário, elas são clivadas pela enzima deiodinase que irá reciclar, ou seja, retornar parte do iodo necessário para o início de um novo processo. Obs.: na ausência da enzima deiodinase pessoas podem apresentar falha no processo de reciclagem para o início de novos processos. HORMÔNIOS NO SANGUE A comunicação em grande parte do T3 e T4 será por proteínas plasmáticas l iberadas no fígado, dentre elas a globulina A tiroxina T4 é l iberada nas células teciduais de forma mais lenta em torno de 6 dias após sua produção e a tr i-iodotironina T3 devido a sua menor af inidade com as proteínas transportadoras é l iberada em torno de 1 dia A AÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS TEM INICIO LENTO E LONGA DURAÇÃO A tiroxina T4 tem um período longo de latência, ou seja, permanece longos período no corpo humano cerda de 6 semanas a 2 meses A tri-iodotironina possui ação cerca de 4x mais rápida tenho uma latência no máximo de 2 dias FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DOS HORMÔNIOSTIREOIDIANOS O principal efeito dos hormônios t3 e t4 é ativar a transcrição de genes resultando em um aumento generalizado da atividade funcional do organismo Ou seja, na foto acima se nota os hormônios t3 e t4 entrando na membrana celular onde grande parte de T4 sofre uma iodinase (remoção de um iodo das moléculas de tiroxina) transformando-se em T3 que irá interagir com algum receptor genético aumentando ou reduzindo a transcrição necessária para a formação de proteínas . Ou seja, após a ligação formará um grande número de RNA mensageiros que serão traduzidos em ribossomos e consequentemente em proteínas Os hormônios ti reoidianos aumentam a atividade metabólica de quase todos os tecidos corporais. Embora a velocidade da síntese proteica de energia é muito acelerada a velocidade do seu catabolismo também se eleva, simultaneamente Outra função descrita dos hormônios é o aumento signif icativo de mitocôndrias, que consequentemente irá aumentar a formação de ATP para as funções celulares. Outra função descrita é o aumento potencializado do transporte de íons sódio e potássio através das membranas. Com isso, para a realização desse processo temos uma quantidade de calor produzida pelo organismo, e foi sugerido que esse aumento de calor pode ser um dos mecanismos responsáveis pelo aumento do metabolismo corporal. EFEITO DO HORMÔNIO TIREOIDIANO NO CRESCIMENTO O hormônio t ireoidiano se manifesta principalmente em crianças com hipotireoidismo e hipert i reoidismo. Em crianças com hipotiroidismo o crescimento torna-se muito retardado. Já nas com hiperti reoidismo ocorre um crescimento esquelético excessivo EFEITOS DO HORMÔNIO TIREOIDIANO NAS FUNÇÕES CORPORAIS ESPECIFICAS Estimulação do metabolismo de carboidratos: Estimulação do metabolismo das gorduras: Efeito nas gorduras plasmáticas e hepáticas: O aumento da secreção de hormônios ti reoidianos diminui os níveis de colesterol. Ao contrário a redução da secreção de hormônios tireoidianos aumenta as concentrações de colesterol e quase sempre causam um deposito de lipídeos no fígado Necessidade aumentada de vitaminas: Aumento da taxa de metabolismo basal: Redução do peso corporal : Em tese o aumento excessivo de hormônios reduz o peso corporal, e a quantidade muito reduzida, quase sempre, o aumento. Entretanto, não é bem fiel esse mecanismo, pois, com o aumento dos hormônios teremos um aumento do metabolismo e consequentemente um aumento de apetite. Aumento do f luxo sanguíneo e do debito cardíaco: Aumento da frequência cardíaca: Aumento da força cardíaca: Pressão arterial normal: Aumento da respiração: Um aumento do metabolismo vai gerar a uma maior uti l ização de oxigênio formando mais dióxido de carbono; esses efeitos ativam todos os mecanismos que elevam a frequência respiratória. Aumento da mobil idade gastrointestinal: O hiperti reoidismo pode causar diarreia e o hipotireoidismo pode causar constipação. Devido ao aumento ou diminuição das secreções digestivas e moti l idade. Efeitos excitatórios no sistema nervoso central : A atividade cerebral está também associada aos níveis de hormônios tireoidianos, um indivíduo hipert ireoidismo por exemplo, pode ter uma atividade muito acentuada, causando crises de ansiedade e nervosismo. Efeito na função dos músculos: A atividade dos músculos também está intimamente l igada a essa questão dos hormônios, um aumento muito acentuado pode causar um excesso de catabolismo proteico enfraquecendo-os. Por outro lado, uma falta de hormônio pode causar lentos e vagarosos, relaxando-se lentamente, após uma contração. Tremor muscular: Um dos principais sinais de hipert ireoidismo. Esse tremor difere do tremor brusco de Parkinson. Esse tremor pode ser observado colocando uma folha de papel em cima da mão estendida do paciente . Acredita-se que esse tremor seja causado pela atividade aumentada das sinapses neuronais nas áreas da medula espinhal que controlam o tônus muscular. Efeito do sono: Devido à grande ativação da musculatura e dos efeitos do sistema nervoso a pessoa com hipert ireoidismo se sente sempre cansada. Já a pessoa com hipotireoidismo possui uma sonolência extrema chegando a 12 a 14 horas por dia. Efeito sexual: Em homens a falta dos hormônios ti reoidianos podem causar perda de libido, entretanto o excesso pode causar impotência. Em mulheres, a falta do hormônio pode gerar menorragia (sangramento excessivo durante a menstruação) ou polimenorreia (ciclo menstrual com menos de 24dias), também ocorrer a redução da libido, entretanto o excesso pode causar ol igomenorreia que é uma grande redução do f luxo sanguíneo ocasionando amenorreia REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO HORMÔNIO TIREOIDIANO TSH O TSH é um hormônio da hipófise anterior e ele é capaz de aumentar a secreção de tiroxina T4 e tri - iodotironina – T3 pela t ireoide: OQUE O TSH FAZ? 1 Aumenta a atividade da bomba de iodeto que aumenta a captação de iodeto pelas células glandulares (processo 1 nas f iguras acima) 2 Aumento do processo de iodização da tirosina para formar os hormônios (processo numero 5 acima) 3 Aumento do tamanho e da atividade secretora das células tireoidianas 4 Aumento do número de células tireoidianas 5 Aumento da proteólise da tireoglobulina que libera os hormônios já cl ivados no sangue. Em resumo o TSH aumenta todas as conhecidas atividades das imagens acimas nos processos de 1 a 6 IMPORTANTE A maior parte desses efeitos acima acontece devido a um mecanismo; a ativação do monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). Ou seja, o TSH irá se l igar a receptores específ icos na membrana da célula ti reóidea, essa l igação fará com que seja ativado a Adeni l ciclase que irá aumentar o monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), esse aumento de AMPc irá atuar como um segundo mensageiro ativando a proteinocinase que irá provocar fosfori lações múlt iplas aumentando imediatamente a secreção de hormônios ti reoidianos COMO O TSH É CONTROLADO NA SUA LIBERAÇÃO? A secreção de TSH pela hipófise anterior é regulada hormônio l iberador de ti reotropina (TRH). O TRH é transportado pelo sangue portal hipotalâmico - hipofisário atuando no aumento da sua secreção de TSH na hipófise anterior. PARATORMÔNIO, CALCITONINA, METABOLISMO DE CALCIO E FOSFATO, VITAMINA D, OSSOS E DENTES Aproximadamente 85% do cálcio se encontra armazenado nos ossos, 14% a 15% nas células e menos de 1% no liquido extracelular. ABSORÇÃO E EXCREÇÃO DE CALCIO E FOSFATO Ao alimentar-se cerca de 35% do cálcio ingerido costuma ser absorvido o restante é excretado nas fezes. Além disso é adicionado cálcio no intestino devido aos sucos gastrointestinais secretado pelas células da mucosa. O fosfato assim como o cálcio é absorvido no intestino após a alimentação. INICIANDO A ABSORÇÃO A vitamina D possui o efeito de potencializar a absorção de cálcio no trato intestinal. Entretanto ela deve passar por uma serie de processos para no final chegar no produto 1,25-di-hidroxicolecalciferol para aí sim ser capaz de gerar esse efeito potencial izador. O processo necessário para que a vitamina D seja eficaz está na imagem abaixo EM RESUMO – PASSO A PASSO 1 O Colecalciferol (Vitamina D3) irá receber irradiação de raios ultravioletas provenientes do sol. 2 Após essa irradiação, o colecalciferol vai ser convertido no fígado em 25-hidroxicolecalciferol 3 Após esse processo a 25- hidroxicolecalciferol será convertida no rim em 1,25 Di-hidroxicolecalciferol que será a últ ima porção necessária para real izar o efeito potencial izadorde absorção de cálcio no intest ino . Nota-se nessa fase que para a conversão final foi necessário ter PTH (Paratormônio), logo, esse hormônio inf luencia de forma potente na determinação dos efeitos funcionais da vitamina D. Obs.: Note ainda na imagem que lá em baixo possui “Concentração plasmática de cálcio iônico “isso quer dizer que o íon cálcio pode interfer ir no processo de formação de 1,25Di- hidroxicolecalciferol. Em níveis altos de cálcio no meio plasmático a secreção de PTH é muito suprimida o que irá ocasionar uma falha no processo de ativação de 25- Hidroxicolecalciferol em 1,25Di - hidroxicolecalciferol. AÇÕES DA VITAMINA D A forma ativa da vitamina D, o 1,25- DI-Hidroxicolecalf ierol apresenta diversas funções, dentre as principais: • Aumento na absorção de cálcio e fosfato Esse aumento de absorção do cálcio é feito principalmente pela formação da calbindina, uma proteína ligante do cálcio nas células epiteliais do intest ino que irá transportar o cálcio para o citoplasma celular. • A vitamina D desempenha papeis relevantes na absorção e na deposição óssea Quantidades extremas dessa vitamina podem provocar uma absorção maior do osso e na ausência da vitamina, o PTH não é ativado tornando a absorção muito reduzida ou até mesmo impedido Quantidades menores dessa vitamina irão causar calcif icação óssea (deposito de cálcio no osso) sim, é isso mesmo. Quantidades menores vão impedir que o osso absorva o conteúdo e deposito em sua perifer ia por ser incapaz de absorver. PARATORMÔNIO O paratormônio representa um potente mecanismo de controle nas concentrações extracelulares de cálcio e fosfato através da: • Redução da absorção intestinal • Redução da excreção renal A atividade excessiva da glândula paratireoide vai causar uma liberação rápida de cálcio dos ossos causando hipercalcemia, de modo inverso irá gerar hipocalcemia PARATIREOIDE Anatomia: Normalmente existem 4 glândulas (Os 4 feijões na foto abaixo) situadas bem atras da tireoide As glândulas paratireoides contem basicamente uma célula principal e um numero pequeno de células oxif i l icas que se acredita ser responsável pela secreção de grande parte do PTH EFEITOS DO PARATORMÔNIO Efeitos principais do paratormônio 1. Aumento da absorção de cálcio e de fosfato a partir do osso 2. Diminuição da excreção de cálcio pelos rins O PTH possui duas fases principais de mobil ização de cálcio e fosfato O primeiro vai ativar principalmente os osteócitos (células do osso) que irá promover a l iberação de cálcio e fosfato (Mecanismo rápido) O segundo vai proliferar osteoclastos aumentando a reabsorção do próprio osso (Mecanismo lento) MECANISMO RÁPIDO - OESTEÓLISE Quando se injeta grandes quantidades de paratormônio a concentração e cálcio começa a aumentar (menos de 10 minutos) O PTH causa a remoção dos sais ósseos de duas áreas 1. Da matriz óssea nas proximidades dos osteócitos situados no osso 2. Nas adjacências dos osteoblastos presentes ao longo da superf ície óssea Basicamente tanto os osteócitos quanto os osteoblastos possuem receptores proteicos que se l igam ao paratormônio. Esse hormônio vai ativar intensamente a bomba de cálcio, causando uma remoção dos sais de fosfato de cálcio dos cristais ósseos. O PARATORMÔNIO DIMINUI A EXCREÇÃO DE CALCIO E AUMENTA A EXCREÇÃO DE FOSFATO PELOS RINS O paratormônio causa uma rápida perda de fosfato pela urina, pois, o PTH diminui a reabsorção de fosfato Em contrapartida, o PTH aumenta a reabsorção de cálcio. Além disso ele também aumenta a reabsorção de magnésio e hidrogênio enquanto reduz a reabsorção de ions sódio, potássio e aminoácidos. A absorção de cálcio ocorre nos túbulos distais f inais , nos túbulos coletores, nos ductos coletos iniciais e na alça ascendente de Henle O PARATORMÔNIO AUMENTA A ABSORÇÃO INTESTINAL DE CALCIO E FOSFATO Lembre-se que a vitamina D 1,25 di- hidroxicolecalciferol intensif ica a absorção de cálcio e fosfato no intest ino EM RESUMO 1 O PTH est imula a ressorção óssea 2 O PTH aumenta a reabsorção de cálcio e diminui a reabsorção de fosfato no rim 3 O PTH é necessário para a conversão de 25-hidroxicolecalciferol em 1,25 di-hidroxicolecalciferol, que, por sua vez, aumenta a absorção de cálcio pelo intest ino CALCITONINA Oposto do paratormônio, se o paratormônio aumenta a absorção de cálcio a calcitonina diminui a absorção de cálcio. A secreção de calcitonina ocorre nas células parafoliculares ou células C lá na glândula ti reoide O principal est imulo para secreção de calcitonina é o aumento dos níveis de cálcio no liquido extracelular e o principal estimulo para a secreção de PTH é os níveis baixos de cálcio no liquido extracelular
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