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TARSILA DO AMARAL - COMPLETO editado

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TARSILA DO AMARAL
TARSILA DO AMARAL FIGURA ENTRE OS MAIS CONHECIDOS E ACLAMADOS NOMES DA PINTURA NACIONAL, SENDO UM ÍCONE DO MODERNISMO BRASILEIRO. INTEGROU DIVERSOS ELEMENTOS TÍPICOS DA CULTURA BRASILEIRA, FOI CAPAZ DE PRODUZIR TENDÊNCIAS DA ARTE MODERNA EUROPEIA, AO MESMO TEMPO QUE LHES DAVA AS CORES NACIONAIS. A PINTORA TARSILA DO AMARAL NASCEU EM 1º DE SETEMBRO DE 1886, EM CAPIVARI, NO ESTADO DE SÃO PAULO, E MORREU EM 17 DE JANEIRO DE 1973, NA CIDADE DE SÃO PAULO. SUA OBRA APRESENTA PAISAGENS RURAIS E URBANAS BRASILEIRAS, ALÉM DE ELEMENTOS DA FAUNA, FLORA E FOLCLORE DO PAÍS.
Autorretrato I, 1924
Itirapina
Capivari
PARA ALÉM DO PERÍODO MODERNISTA, SUA OBRA MAIS FAMOSA, O ABAPORU, SÍMBOLO DO MANIFESTO ANTROPÓFAGO DE 1928, É TAMBÉM O QUADRO MAIS VALIOSO DA HISTÓRIA DA ARTE BRASILEIRA. ADEMAIS, TARSILA DO AMARAL É UMA DAS GRANDES REPRESENTANTES DA ARTE LATINO-AMERICANA, COM EXPOSIÇÕES DEDICADAS A ELA CIRCULANDO POR GRANDES MUSEUS AO REDOR DO MUNDO.
Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral.
O nome da obra é de origem tupi-guarani que significa “homem que come gente” (canibal ou antropófago), uma junção dos termos aba (homem), pora (gente) e ú (comer).
A tela foi pintada por Tarsila em 1928 e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade.
NASCEU NA FAZENDA SÃO BERNARDO, MUNICÍPIO DE CAPIVARI (SP). DE FAMÍLIA ABASTADA, HERDEIRA DE GRANDES PROPRIEDADES RURAIS NO INTERIOR PAULISTA, CRESCEU, JUNTO DE SETE IRMÃOS, OUVINDO A MÃE TOCAR PIANO E O PAI RECITAR POEMAS EM FRANCÊS, LÍNGUA QUE APRENDEU DESDE A INFÂNCIA. FOI ENVIADA À CAPITAL PARA ESTUDAR NO COLÉGIO SION E, DEPOIS, A BARCELONA, PARA CONCLUIR OS ESTUDOS. NA ESPANHA, PINTOU SEU PRIMEIRO QUADRO, SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (cópia a partir de imagem européia) c.1904, óleo sobre tela, 101,8x76 cm (P01), Coleção particular, Campinas, SP
FAZENDA SÃO BERNARDO, 
MUNICÍPIO DE CAPIVARI (SP).
AO RETORNAR, CASOU-SE COM O MÉDICO ANDRÉ TEIXEIRA PINTO, DE QUEM ERA NOIVA. O MARIDO INCOMODAVA-SE COM SEU OFÍCIO ARTÍSTICO, IMPUNHA A TARSILA UM COMPORTAMENTO RECATADO E DOMÉSTICO. DEPOIS DO NASCIMENTO DA ÚNICA FILHA DO CASAL, DULCE, TARSILA DECIDIU, ENTÃO, PELA SEPARAÇÃO. GRAÇAS À ENORME INFLUÊNCIA DE SUA FAMÍLIA – QUE SEMPRE APOIOU SUA CARREIRA NAS ARTES –, CONSEGUIU, EM 1925, A ANULAÇÃO DE SEU CASAMENTO (JÁ QUE O DIVÓRCIO NÃO ERA ENTÃO PERMITIDO POR LEI NO BRASIL).
EM 1918, COMEÇOU A TER AULAS DE PINTURA NO ATELIÊ DE PEDRO ALEXANDRINO, ONDE CONHECEU A PINTORA ANITA MALFATTI. EM 1920, PARTIU PARA PARIS, ONDE PERMANECEU ATÉ JUNHO DE 1922, ESTUDANDO NA ACADÉMIE JULIEN E TOMANDO AULAS COM O PINTOR EMILE RENARD. FOI A PARTIR DE CARTAS ENVIADAS POR MALFATTI QUE TARSILA TOMOU CONHECIMENTO DA SEMANA DE ARTE MODERNA, OCORRIDA EM FEVEREIRO DE 1922.
DE: ANITA
PARA: TARSILA
Nome: Pedro Alexandrino Borges
Nasceu: São Paulo, SP (26/11/1856)
Faleceu: São Paulo, SP (19/07/1942)
SAIBA MAIS SOBRE A SEMANA DE 22
NASCEU NO MOMENTO QUE O MUNDO ASSISTIA AO FIM DE UMA GRANDE GUERRA E TUDO SE RENOVAVA NAS ESTRUTURAS MENTAIS E POLÍTICAS DA SOCIEDADE. 
O EVENTO - ORGANIZADO POR UM GRUPO DE INTELECTUAIS E ARTISTAS POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA - DECLAROU O ROMPIMENTO COM O TRADICIONALISMO CULTURAL ASSOCIADO ÀS CORRENTES LITERÁRIAS E ARTÍSTICAS ANTERIORES: O REALISMO, O SIMBOLISMO E A ARTE ACADÊMICA. A DEFESA DE UM NOVO PONTO DE VISTA ESTÉTICO E O COMPROMISSO COM A INDEPENDÊNCIA CULTURAL DO PAÍS. REALIZADO ENTRE OS DIAS 13 E 17 DE FEVEREIRO, AS ARTES PLÁSTICAS ERAM A PRINCIPAL BASE DO MOVIMENTO MESCLANDO COM APRESENTAÇÕES TEATRAIS E LITERARIAS.
O PERÍODO DE 1922 A 1930 É UMA FASE EM QUE EXISTE UM COMPROMISSO DOS ARTISTAS COM A RENOVAÇÃO ESTÉTICA, BENEFICIADA PELO CONTATO COM AS VANGUARDAS EUROPEIAS (CUBISMO, FUTURISMO, SURREALISMO ETC.). TAL ESFORÇO DE REDEFINIÇÃO DA LINGUAGEM ARTÍSTICA CRIOU UM FORTE INTERESSE PELAS QUESTÕES NACIONAIS, QUE GANHOU MAIOR DESTAQUE A PARTIR DA DÉCADA DE 1930, QUANDO OS IDEAIS DE 1922 SE DIFUNDIRAM E SE NORMALIZARAM.
AINDA QUE O MODERNISMO NO BRASIL TENHA EXPRESSÕES MÚLTIPLAS - NO RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS, PERNAMBUCO ETC. -, A SEMANA DE ARTE MODERNA É UM FENÔMENO EMINENTEMENTE URBANO E PAULISTA, CONECTADO AO CRESCIMENTO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE 1920, À INDUSTRIALIZAÇÃO, À MIGRAÇÃO MACIÇA DE ESTRANGEIROS E À URBANIZAÇÃO.
CINCO ANOS ANTES DA SEMANA DE 22, EM 1917, ANITA MALFATTI, RECÉM-CHEGADA DA EUROPA, MONTOU SUA EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO, CONSIDERADA A PRIMEIRA EXPOSIÇÃO MODERNISTA DO BRASIL. EM 20 DE DEZEMBRO, O ESCRITOR MONTEIRO LOBATO PUBLICA UM ARTIGO NO JORNAL O ESTADO DE S. PAULO COM O TÍTULO DE “PARANOIA OU MISTIFICAÇÃO?”, CRITICANDO FEROZMENTE A EXPOSIÇÃO DE MALFATTI. ELE DIZ QUE AS FORMAS DISTORCIDAS E ABSTRATAS REPRESENTADAS NAS OBRAS MODERNISTAS SERIAM FRUTO DE “CÉREBROS TRANSTORNADOS POR PSICOSES” E DEFENDE A ARTE TRADICIONAL DA ÉPOCA, DIZENDO QUE “TODAS AS ARTES SÃO REGIDAS POR PRINCÍPIOS IMUTÁVEIS”. O RESULTADO: UMA EXTENSA BRIGA ENTRE DEFENSORES DOS MOVIMENTOS MODERNISTAS E APOIADORES DA ARTE CLÁSSICA. 
QUERO QUE ESSES ARTISTAS MODERNOS SE EXPLODAM!!! 
CURIOSIDADE
ANITA MALFATTI
DE VOLTA A SÃO PAULO, MALFATTI APRESENTOU TARSILA AOS ARTISTAS MODERNISTAS, E FOI FORMADO, ENTÃO, O “GRUPO DOS CINCO”: ANITA MALFATTI, OSWALD DE ANDRADE, MARIO DE ANDRADE, MENOTTI DEL PICCHIA E TARSILA DO AMARAL. DURANTE ESSE PERÍODO, TARSILA E OSWALD INICIARAM UM RELACIONAMENTO 
AMOROSO, 
OFICIALIZANDO 
CASAMENTO ALGUNS 
ANOS DEPOIS. FOI NESSE MOMENTO QUE TARSILA COMEÇOU A PRODUZIR ARTE MODERNA.
1 2 3 4 5
Retrato de Oswald 
de Andrade
Tarsila do Amaral
Data: 1922
Estilo: 
Pós- impressionismo
Materiais: Óleo sobre tela
NO FINAL DE 1922, TARSILA RETORNOU A PARIS, DESSA VEZ PARA ESTUDAR COM OS MESTRES CUBISTAS ALBERT GLEIZES E FERNAND LÉGER. O POETA FRANCO-SUÍÇO BLAISE CENDRARS APRESENTOU TARSILA E OSWALD A TODA A INTELECTUALIDADE PARISIENSE, INCLUINDO GRANDES NOMES COMO PICASSO, O CASAL DELAUNAY E OS MÚSICOS STRAVINSKY E ERIK SATIE. DURANTE ESSA NOVA ESTADIA NA FRANÇA, TARSILA FEZ AMIZADE COM OUTROS ARTISTAS BRASILEIROS QUE ESTAVAM POR LÁ, COMO VILLA-LOBOS E DI CAVALCANTI, E TAMBÉM COM OS MECENAS PAULO PRADO E OLIVIA GUEDES PENTEADO.
ALBERT GLEIZES 
FERNAND LÉGER. 
BLAISE CENDRARS 
PICASSO
CASAL DELAUNAY 
STRAVINSKY 
ERIK SATIE
VILLA-LOBOS
DI CAVALCANTI
 PAULO PRADO 
OLIVIA GUEDES PENTEADO
EM 1925, OSWALD LANÇOU SEU LIVRO DE POESIAS INTITULADO PAU-BRASIL, COM ILUSTRAÇÕES DE TARSILA. OSCILANDO ENTRE AS GRANDES TEMPORADAS NA EUROPA E VIAGENS PELO BRASIL EM BUSCA DE CAPTAR AS CORES NACIONAIS PARA SUAS TELAS, ESTREOU EM 1926 COM EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL EM PARIS, RECEBENDO CRÍTICAS BASTANTE FAVORÁVEIS.
A GRANDE CRISE DE 1929, ENTRETANTO, TROUXE CONSEQUÊNCIAS PARA TARSILA. SUA FAMÍLIA DE FAZENDEIROS FOI AFETADA PELA CRISE DO CAFÉ E OBRIGADA A VENDER AS PROPRIEDADES. TARSILA PERDEU QUASE TODA A SUA FORTUNA E, ALÉM DISSO, SEPAROU-SE DE OSWALD, ENTÃO APAIXONADO PELA ESTUDANTE PATRÍCIA GALVÃO, A PAGU. TARSILA CONSEGUIU UM EMPREGO NA PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SITUAÇÃO QUE TAMBÉM NÃO DUROU MUITO, POIS FOI DEMITIDA COM A CHEGADA DE GETÚLIO VARGAS AO PODER, EM 1930.
DESEMPREGADA E SEM DINHEIRO, VENDEU ALGUNS QUADROS E VIAJOU, EM 1931, PARA A UNIÃO SOVIÉTICA, AO LADO DE SEU NOVO MARIDO, O PSIQUIATRA OSÓRIO CÉSAR. DURANTE ESSA VIAGEM, TARSILA DESENVOLVEU UMA NOVA CONCEPÇÃO POLÍTICA, MAIS DIRECIONADA ÀS QUESTÕES SOCIAIS. DEPOIS, PARTIU PARA PARIS, ONDE VIVENCIOU, DE FATO, A EXPERIÊNCIA OPERÁRIA, TRABALHANDO COMO PINTORA DE PAREDES EM CONSTRUÇÕES.
DIVORCIOU-SE AINDA OUTRA VEZ, CASANDO-SE COM O ESCRITOR LUIZ MARTINS, VINTE ANOS MAIS NOVO QUE ELA. O CASAMENTO DUROU ATÉ A DÉCADA DE 1960. EM 1965, DEVIDO A FORTES DORES NAS COSTAS, A PINTORA PASSOU POR UM PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, MAS, POR UM ERRO MÉDICO, FICOU SEM PODER ANDAR. NO ANO SEGUINTE, SUA FILHA FALECEU EM DECORRÊNCIA DE DIABETES, O QUE ABALOU TARSILA PROFUNDAMENTE. MERGULHADA NATRISTEZA E NA DEPRESSÃO, TARSILA ENCONTROU NO ESPIRITISMO UM ALÍVIO – TORNOU-SE AMIGA DE CHICO XAVIER E PASSOU A DOAR, A UMA INSTITUIÇÃO DE CARIDADE ADMINISTRADA POR ELE, TUDO O QUE ARRECADAVA COM A VENDA DE SUA OBRA.
AS FASES ARTÍSTICAS 
DE TARSILA DO AMARAL
AS PRIMEIRAS OBRAS DE TARSILA, QUE PODEMOS CLASSIFICAR DE PRIMEIROS ANOS, VAMOS OBSERVAR DESDE O SEU TEMPO NO COLÉGIO EM BARCELONA NA ESPANHA, ATÉ SUAS PRIMEIRAS AULAS EM SÃO PAULO COM PEDRO ALEXANDRINO, PODEMOS PERCEBER UMA GRANDE INFLUÊNCIA DO ESTILO IMPRESSIONISTA NESSES EXEMPLOS.
RUA DE PARIS, 1920, óleo sobre placa de 
madeira aglomerada, 24x19 cm (P012), 
Coleção particular, SP
FIGURA (O PASSAPORTE), 1922, óleo sobre tela, 61X50 cm
AS MARGARIDAS DE MÁRIO DE ANDRADE, 1922, óleo sobre tela, 100x96 cm
TARSILA DO AMARAL INICIOU SUA PINTURA, INFLUENCIADA PELO CONSERVADORISMO ROMPEU MAIS TARDE COM O MODERNISMO,. A PRÓPRIA ARTISTA COMENTOU EM ENTREVISTAS QUE OS SEUS PRIMEIROS PROFESSORES A ENSINARAM QUE NÃO DEVERIA USAR DEMASIADO AS CORES, NEM FAZER REPRESENTAÇÕES DE QUALQUER COISA QUE FOSSE CAIPIRA COMO OS TEMAS POPULARES.
Vaso com Rosas, de 1919. 
38 x 27 cm
Estudo (Nu – Figura dos
 quadris para cima), 1922
Academia n° 4, de Tarsila do Amaral, 1922 (Coleção Acervo Instituto Moreira Salles, São Paulo/SP)
A OBRA DE TARSILA, NO ENTANTO, JÁ NA SUA PRIMEIRA FASE, A PAU-BRASIL, ROMPE COMPLETAMENTE COM QUALQUER TIPO DE CONSERVADORISMO E ENCHE-SE DE FORMAS E CORES AO EXEMPLO DE TUDO QUE A ARTISTA HAVIA VISTO NA SUA VIAGEM DE "REDESCOBERTA DO BRASIL" COM OS SEUS AMIGOS MODERNISTAS. SUAS OBRAS NESSE PERÍODO, QUE SE INICIA EM 1924, REFLETEM TEMAS TROPICAIS BRASILEIROS, A EXALTAÇÃO DA FAUNA, FLORA, AS MÁQUINAS, OS TRILHOS SÍMBOLOS DA MODERNIDADE URBANA QUE CONTRASTAVAM COM A RIQUEZA E DIVERSIDADE DE TODO O PAÍS.
A composição A Negra, obra da pintora brasileira Tarsila do Amaral, pertence à sua fase “antropofágica”. Foi pintada quando ela estudava em Paris, como aluna de Fernand Léger e nasceu das recordações de sua infância, passada entre as fazendas de café dos pais — período em que vivia cercada de babás, amas de leite e mulheres que ali trabalhavam. Quando pintou este quadro, ela vivia a descoberta da Arte Moderna.
Ano: 1923
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 100 x 81,3 cm
Localização: Acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de S. Paulo, São Paulo, Brasil
Fui pintada a partir de recordações da infância, passada entre as fazendas de café dos pais — período em que vivia cercada de babás, amas de leite e mulheres que ali trabalhavam. 
CURIOSIDADE
UM DOS MEUS QUADROS QUE FEZ MUITO SUCESSO, QUANDO EU O EXPUS NA EUROPA SE CHAMA “A NEGRA”. PORQUE EU TENHO REMINISCÊNCIAS DE TER CONHECIDO UMA DAQUELAS ANTIGAS ESCRAVAS, QUANDO EU ERA MENINA DE CINCO OU SEIS ANOS, NA NOSSA FAZENDA, E ELA TINHA OS LÁBIOS CAÍDOS E OS SEIOS ENORMES. CONTARAM-ME QUE NAQUELE TEMPO AS NEGRAS AMARRAVAM PEDRAS NOS SEIOS PARA FICAREM COMPRIDOS, E ELAS JOGAREM PARA TRÁS E AMAMENTAREM A CRIANÇA PRESA NAS COSTAS ENQUANTO TRABALHAVAM.
CURIOSIDADE
Tarsila do 
Amaral 
A caipirinha, 
de 1923
ASSIM, NA FASE PAU-BRASIL (1924-1928), É POSSÍVEL OBSERVAR PINTURAS COM CORES FORTES E NACIONAIS (COMO O VERDE), CUJA TEMÁTICA É O BRASIL RURAL E URBANO, PRODUZIDAS A PARTIR DA TÉCNICA CUBISTA. DESSA FASE, DEVEMOS DESTACAR AS OBRAS: MORRO DA FAVELA (1924), CARNAVAL EM MADUREIRA (1924) E O MAMOEIRO (1925).
Tarsila pintou o quadro “A Cuca” no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros “bem brasileiros”, e o descreveu como “um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado”.
O Mamoeiro, 1925
Tarsila do Amaral
Óleo sobre tela, 70,00 cm x 65,00 cm
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP (São Paulo, SP)
Paisagem com Touro, 1925
Tarsila do Amaral
65,00 cm x 52,00 cm. O touro nos encara mostrando uma cena de calma, paz no campo e um ritmo de vida lento típico de uma fazenda.
 Tarsila do Amaral. 
A tela Morro da Favela de 1924, possui uma visão idílica da fase pau-brasil, apresentando o casario baixo, a vegetação natural, os negros simples, o chão de terra batida e as cores “caipiras”, típicas desta fase. Cena pacífica, oscilando entre o rural e o urbano.
Carnaval em
 Madureira
Data: 1924
Óleo s/ tela
Dimensões: 76 x 63 cm
Feita a partir de esboços e de experiências vivenciadas pela artista. A escolha do título deveu-se à fama do carnaval do bairro de Madureira, conhecido desde as primeiras décadas do século XX que inclusive em 1924 fez um desfile com uma réplica da famosa Torre Eiffel .
Tarsila do Amaral 
O Pescador, 1925
Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. O mesmo foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.
São Paulo, 1924
Tarsila do Amaral
Óleo sobre tela,90,00 cm x 57,00 cm
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil
A tela São Paulo é um dos marcos da fase Pau-Brasil, como é conhecida sua produção desse período de conciliação entre a redescoberta da visualidade brasileira e uma reelaboração bastante particularizada das lições cubistas 
São Paulo ‘Gazo’. Tarsila do Amaral. 1924. A obra São Paulo (Gazo) também integra a fase Pau-Brasil de Tarsila, sendo um dos marcos do período. Nessa fase, a artista 
explora elementos urbanos e a modernização das cidades em contraste com as paisagens tropicais e a valorização da fauna e flora.
 
Palmeiras, 1925
Tarsila do Amaral
Óleo sobre tela, 
73,50 cm x 86,00 cm. Na obra “Palmeiras”, a gente vê casas, montanhas, palmeiras, mas para alguns é uma alegoria da solidão, de uma dura e melancólica s
olidão.
Muitos críticos acreditam que esta obra já estaria no limite do que se vai conhecer como fase antropofágica, talvez por este caráter alegórico, metafísico.
A tela Cartão Postal do Brasil, 
feito em 1928, mostra a cidade do Rio de Janeiro. Nela, vemos o macaco que 
é um bicho Antropofágico de Tarsila, que compõe 
a tela.
NA FASE ANTROPOFÁGICA (1928-1930), A PINTORA AINDA UTILIZA AS CORES FORTES; PORÉM, SOBRESSAEM OS ELEMENTOS ONÍRICOS, COM CLARA INFLUÊNCIA SURREALISTA. PRINCIPAL OBRA DESSE PERÍODO É ABAPORU (1928). “ABAPORU”, EM TUPI, SIGNIFICA “HOMEM QUE COME GENTE”. ESSA TELA INSPIROU O ESCRITOR OSWALD DE ANDRADE A ESCREVER O MANIFESTO ANTROPÓFAGO (1928). A FIGURA DO ABAPORU SIMBOLIZOU O MOVIMENTO QUE QUERIA DEGLUTIR, ENGOLIR, A CULTURA EUROPÉIA, QUE ERA A CULTURA VIGENTE NA ÉPOCA, E TRANSFORMÁ-LA EM ALGO BEM BRASILEIRO. 
QUANDO OSWALD VIU, FICOU IMPRESSIONADO E DISSE QUE ERA O MELHOR QUADRO QUE TARSILA JÁ HAVIA FEITO. CHAMOU O AMIGO E ESCRITOR RAUL BOPP, QUE TAMBÉM ACHOU O QUADRO MARAVILHOSO. ELES ACHARAM QUE PARECIA UMA FIGURA INDÍGENA, ANTROPÓFAGA
AS OBRAS SURREALISTAS TINHAM COMO CARACTERÍSTICA ELEMENTOS FIGURATIVOS OU ABSTRATOS QUE SE BASEAVAM NA FANTASIA E NA DIMENSÃO DO IMAGINÁRIO. OS ARTISTAS SEMPRE BUSCAVAM A PERFEIÇÃO ENTRE DESENHOS E CORES, DENTRO DO UNIVERSO IMAGINÁRIO, UTILIZANDO RECURSOS COMO ILUSÕES ÓPTICAS E DISSOCIAÇÃO ENTRE IMAGENS E LEGENDAS.
Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral.
O nome da obra é de origem tupi-guarani que significa “homem que come gente” (canibal ou antropófago), uma junção dos termos aba (homem), pora (gente) e ú (comer).
A tela foi pintada por Tarsila em 1928 e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade.
Bonecas Karajá: Novo 
Patrimônio Cultural Brasileiro
publicada em 25 de janeiro de 2012, 
A CONFECÇÃO DAS FIGURAS DE
 CERÂMICAS – CHAMADAS NA 
LÍNGUA NATIVA DE RITXÒKÒ
 (NA FALA FEMININA) E RITXÒÒ 
(NA FALA MASCULINA) – ENVOLVE 
TÉCNICAS TRADICIONAIS 
 TRANSMITIDAS DE GERAÇÃO A GERAÇÃO. 
A ATIVIDADE EXCLUSIVA DAS MULHERES, RITXÒKÒ
 SÃO CONSIDERADAS REPRESENTAÇÕES CULTURAIS QUE COMPORTAM SIGNIFICADOS SOCIAIS PROFUNDOS, REPRODUZINDO O ORDENAMENTO SOCIOCULTURAL E FAMILIAR DOS KARAJÁ. COM MOTIVOS MITOLÓGICOS, DE RITUAIS,DA VIDA COTIDIANA E DA FAUNA, AS BONECAS KARAJÁ SÃO IMPORTANTES INSTRUMENTOS DE SOCIALIZAÇÃO DAS CRIANÇAS QUE SE VÊEM NESSES OBJETOS E APRENDEM A SER KARAJÁ.
CURIOSIDADE
Antropofagia, 1929
Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma das mais importantes artistas do Brasil. Após passar dois anos em Paris, retorna a São Paulo em 1922 para integrar o “Grupo dos Cinco”, que defende as ideias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do Movimento Modernista do país. Nesta tela temos a junção do “Abaporu” com “A Negra”. Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila.
Tarsila do Amaral
A Lua, 1928.
Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).
URUTU, 1928, óleo sobre tela, 60x72 cm, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, RJ
Possivelmente esta obra vem junto com a inspiração do amigo e escritor Raul Bopp, que na mesma época escreveu o livro ‘Cobra Norato’. 
“Sol Poente” é de 1929, mas parece antecipar o que viria a ser a explosão de cores da década de 1970. Foi realizada a partir de uma foto de sua fazenda na região de Itupeva, no interior de São Paulo.
“Composição. Figura Só” emociona. Difícil tirar os olhos desta pintura, em que a economia de recursos faz com que a mensagem seja ainda mais potente. 
Foi uma época dura para artista. O Crack da bolsa de New York em 1929, havia praticamente levado sua família a falência. E se isso não bastasse, é abandonada por Oswald de Andrade, que cai de amores pela Pagu. Apenas pintou esse quadro em 1930.
CURIOSIDADE
QUEM FOI “PAGU”?
Patrícia Rehder foi a primeira brasileira do século 20 a 
ser presa política. Aos 15 anos, estudava para professora
 na Escola Normal e era colaboradora de um jornal de 
bairro em São Paulo, com o pseudônimo Patty.
O apelido Pagu foi dado pelo poeta Raul Bopp, quando 
sugeriu que ela adotasse um nome literário feito com 
primeiras sílabas de seu nome e sobrenome: Pagu. Foi 
um engano de Bopp, pensando que a moça se chamasse
 Patrícia Goulart, mas o apelido pegou.
Tinha 19 anos quando conheceu o casal de modernistas 
Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral que a apresentaram ao movimento antropofágico e praticamente a “adotaram”. Em 1930 Oswald separou-se de Tarsila e se casou-se com Pagu que estava grávida de seu primeiro filho. Três meses após o parto, Pagu viajou para Buenos Aires, na Argentina conheceu Luís Carlos Prestes, e voltou entusiasmada com os ideais marxistas.
Na volta, filiou-se ao Partido Comunista (PCB), junto com Oswald. Foi o início de um período de intensa militância política. Em março de 1931, o casal fundou o jornal “O Homem do Povo”, que apoiava “a esquerda revolucionária em prol da realização das reformas necessárias”. Em seus artigos, Pagu criticava as “feministas de elite”, e os valores das mulheres paulistas das classes dominantes.
MANACÁ, 1927, óleo sobre tela, 76x63,5 cm, (P094), Coleção Simão Mendel Guss, SP, SP
Quadro de colorido magnífico, forte e harmonioso. A flor do Manacá se destaca na frente da montanha azul, com uma liberdade de cores e formas cada vez maiores e com mais personalidade, caminhando para uma futura mudança de fase em sua arte.
Boi na floresta, 1928, Tarsila do Amaral
Também denominada O touro. Óleo sobre tela, medindo 50 x 61 cm, atualmente pertence ao Museu de Arte Moderna da Bahia, na cidade de Salvador. Esta obra faz parte de uma das fases intitulada antropofágica. Foi Tarsila quem iniciou o Movimento Antropofágico no Brasil. Boi na floresta foi concebida em uma época em que a sociedade, presa à tradição acadêmica, vivia da importação atrasada dos modismos europeus, relutando em aceitar as discussões contemporâneas dos artistas sobre os novos rumos da denominada Arte Moderna. 
O Lago, 1928
Esta tela é da fase Antropofágica, com o colorido e o tema típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos. é uma obra da fase antropofágica de Tarsila do Amaral em que a pintura é pura fantasia com a flora parecendo animais surreais.
A Boneca,
 1928, 
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral na obra “A boneca” apresenta cores vivas, bem brasileiras demonstrando alegria de ser criança. A geometrização da forma do movimento cubista faz-se presente. A expressão artística das linhas, cores, volumes, texturas nos remete à infância vivida pela artista Tarsila com certa doçura.
Idílio
de 1929
Significa amor terno
 e delicado. "Idílio" mostra um casal abraçado, de costas, contemplando o horizonte em meio a uma paisagem de morros e plantas.
 
A pintura exibe formas arredondas e cores vibrantes que remetem a uma produção um pouco anterior de Tarsila, iniciada quando, de volta depois de uma temporada em Paris, ela rejeita o que aprendeu na Europa em nome de um contato mais intenso com o modo de viver brasileiro.
Floresta, 1929, Tarsila do Amaral.
foi pintado num ano triste de crise e divórcio. Floresta faz parte da fase antropofágica (1928-1930) e traz um mundo fantástico com ovos cor de rosa e uma paisagem de floresta com poucos elementos pintada em tons fortes de verde.
A FASE SOCIAL (DÉCADA DE 1930) DE TARSILA DO AMARAL FOI O PERÍODO EM QUE A ARTISTA DEMONSTROU SUA PREOCUPAÇÃO COM QUESTÕES SOCIAIS BRASILEIRAS. ESSE INTERESSE SE DEVE À SUA VIAGEM À UNIÃO SOVIÉTICA EM 1931. AO VOLTAR AO BRASIL, A PINTORA PARTICIPOU DE REUNIÕES DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB) E ACABOU SENDO PRESA, O QUE DUROU UM MÊS. PRINCIPAL OBRA DESSA FASE: OPERÁRIOS (1933).
A ARTISTA INAUGURA UMA FASE DE CRIAÇÕES VOLTADAS PARA OS TEMAS SOCIAIS 
DA ÉPOCA, A SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES ETC. MAIS TARDE, A PINTORA IRÁ RETOMAR TEMAS DE FASES PASSADAS, ALÉM DE INSERIR NOVOS ELEMENTOS E TEMAS COMO O RELIGIOSO.
SEGUNDA
 CLASSE, 1933,
 TARSILA 
DO AMARAL
Crianças Orfanato, 1935
ENTRE OS ANOS 1930 E 1950, TARSILA DO AMARAL NÃO ABANDONOU OS TEMAS NACIONAIS, MAS ESSA TEMÁTICA VOLTOU A SER MAIS FORTEMENTE TRABALHADA A PARTIR DE 1950, EM SUA FASE NEO-PAU-BRASIL. UMA DAS OBRAS DESSE PERÍODO É BATIZADO DE MACUNAÍMA (1956), ONDE SE PODEM PERCEBER SÍMBOLOS DA CULTURA NACIONAL, COMO A FLORESTA BRASILEIRA, O ÍNDIO E O BATIZADO.
BATIZADO DE MACUNAÍMA, 1956, óleo sobre tela, 132,5x250 cm, (P210), Coleção particular, SP, SP. Outro Painel realizado pela pintora, por encomenda da Editora Martins. A obra é em homenagem ao livro Macunaíma do amigo Mário de Andrade. O tema da floresta brasileira, os indígenas, o batizado, os bichos, alguns verdadeiros, outros inventados, tudo para ilustrar o ambiente da importante obra do escritor modernista. Apesar de reconhecermos diversos elementos ´tarsilianos´, este trabalho também é difícil de se encaixar em alguma fase específica da pintora.
O Casamento, 1940. Tarsila do Amaral
Óleo sobre tela, 81,00 cm x 54,00 cm
Procissão', 1941, obra do acervo da Associação Paulista de Medicina
Tarsila do Amaral - Costureiras , 1950
óleo sobre tela 73,3 cm x 100,2 cm
Doação Francisco Matarazzo Sobrinho
POVOAÇÃO I, 1952, óleo sobre tela, 75x99,5 cm, Coleção particular, SP.
Esta tela, belíssima, com o colorido caipira e as casinhas da paisagem rural das fazendas, nos trás de volta aos anos vinte e aos primeiros trabalhos depois das viagens ao Rio de Janeiro e a Minas Gerais, onde a artista ganhou personalidade em sua obra e passou a mostrar o Brasil em temas e cores.
VILAREJO COM PONTE E MAMOEIRO, 1953, óleo sobre tela, 41x52 cm, Coleção particular, SP. Outra obra da fase NeoPau-Brasil de Tarsila. Colorido caipira extraordinário, composição bucólica com a magnífica figura do Mamoeiro, presente novamente em uma outra pintura da artista. A singela presença de roupas secando no varal, e da menininha brincando à beira do lago.
PROCISSÃO (painel), 1954, óleo sobre placa de madeira compensada, 253x745 cm, Coleção de Arte da Cidade/Pinacoteca Municipal/CCSP/SMC/PMSP, SP, SP
Painel feito por Tarsila no Pavilhão de História do Ibirapuera, para homenagear oIV Centenário da Cidade de SP. Esta obra focaliza a procissão de Corpus Christi, em São Paulo, em meados do séc. XVIII, com o cavalo carregando a imagem de São Jorge. Esta obra é difícil de se encaixar em alguma fase específica da artista.
(01/09/2011) o Google homenageou uma das mais influentes pintoras do Século 20 aqui no Brasil com um Doodle. 
Fim...
https://www.uol.com.br/splash/noticias/2021/12/21/tarsila-do-amaral-para-criancas-conheca-a-historia-do-filme-tarsilinha.htm
Tarsila do Amaral para crianças. Essa é a proposta da nova animação brasileira "Tarsilinha", que presta homenagem à artista considerada uma das maiores modernistas da América Latina, e busca aproximar suas obras do público infantil. O filme acaba de ganhar o primeiro trailer, que Splash divulga com exclusividade.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/splash/noticias/2021/12/21/tarsila-do-amaral-para-criancas-conheca-a-historia-do-filme-tarsilinha.htm?cmpid=copiaecola
TARSILA DO AMARAL PARA CRIANÇAS: CONHEÇA A HISTÓRIA DO FILME 'TARSILINHA
https://www.youtube.com/watch?v=XcfL65WyfKo 
Assista o trailer:
https://arquisp.org.br/regiaose/noticias/obras-de-tarsila-do-amaral-ate-28-de-julho
http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/tarsila_do_amaral/as-escolas-artisticas-que-influenciaram-tarsila-do-amaral.html
http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/tarsila_do_amaral/a-vida-pessoal-de-tarsila-do-amaral.html
https://www.galeriafrente.com.br/artistas/tarsila-do-amaral
http://www.elfikurten.com.br/2013/04/tarsila-do-amaral-desbravadora-do.html
https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral
http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/tarsila_do_amaral/as-fases-artisticas-de-tarsila-do-amaral.html
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/tarsila-amaral.htm#:~:text=A%20obra%20de%20Tarsila%20do,a%20terceira%2C%20de%20cunho%20social.
https://mundoeducacao.uol.com.br/artes/tarsila-do-amaral.htm
https://lealtudo.blogspot.com/2011/09/tarsila-do-amaral-google-homenageia-com.html
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/11/tarsila-reforca-escalada-no-mercado-de-arte-com-esbocos-beirando-o-r-1-milhao.shtml

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