Buscar

TCC - A ARTE MODERNA NO BRASIL E A INFLUÊNCIA DE ANITA MALFATTI NO MOVIMENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BRENDA GIULLIA DE DEUS ALMEIDA CAPOBIANCO _4A_20221 – RGM
ELENICE PESTANA MAGALHÃES COSTA_4A_20221 – RGM 1824396354
ELAINE CORREIA GONÇALVES_5A_20221 – RGM 2224081183
JAQUELINE DOS SANTOS SILVA_5A_20221 – RGM 23849681
A ARTE MODERNA NO BRASIL E A INFLUÊNCIA DE ANITA MALFATTI NO MOVIMENTO
A Arte moderna no Brasil e seus desdobramentos
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção de diploma de Curso de Licenciatura de Artes Visuais pela Universidade Cruzeiro do Sul EAD – Campus Virtual.
Tutora Robertha
Brasil
2022
A ARTE MODERNA NO BRASIL E A INFLUÊNCIA DE ANITA MALFATTI NO MOVIMENTO
A Arte moderna no Brasil e seus desdobramentos
BRENDA GIULLIA DE DEUS ALMEIDA CAPOBIANCO _4A_20221 – RGM
ELENICE PESTANA MAGALHÃES COSTA_4A_20221 – RGM 1824396354
ELAINE CORREIA GONÇALVES_5A_
20221 – RGM 2224081183
JAQUELINE DOS SANTOS SILVA_5A_20221 – RGM 23849681
SUMÁRIO
1. RESUMO
2. PALAVRAS - CHAVE
3. A ARTE MODERNA NO BRASIL
4. A SEMANA DA ARTE MODERNA DE 1922
5. A CRÍTICA
6. ANITA MALFATTI
7. REFERÊNCIAS 
RESUMO
Celebramos em fevereiro de 2022, os 100 anos desta data tão especial que foi uma grande manifestação artística: A Semana da Arte Moderna, que deu voz, sentido e visão para vivenciar a arte de forma livre, quebrando limitações, crenças e tradições vividas naquela época, proporcionando caminhos de transformações para expressar a independência da cultura do país.
A Arte Moderna foi um conjunto de tendências onde os diversos envolvidos puderam se expressar de uma maneira inovadora, dando origem a uma nova tendência artística que gerou uma grande efervescência cultural. Seu início deu-se durante a metade do século XIX, e estendeu-se aos anos iniciais do século XX. No Brasil este Movimento consolidou-se a partir da Semana da Arte Moderna, que foi realizada em São Paulo no ano de 1922, durante o centenário da Independência do Brasil, e enquanto o país passava por diversas mudanças sociais e culturais, e onde a arte passa a assumir um papel contestador, expressando os dilemas da sociedade que buscava mudanças. Apesar de ter recebido influências vanguardistas europeias, este novo modelo buscava uma linguagem mais coloquial e cultural, mostrando um tipo de arte abrasileirada e mais próxima do público. No entanto, os artistas envolvidos foram alvo de muitas críticas devido ao choque cultural causado ao público e estranhamento às propostas oferecidas. Muitos se sentiram ofendidos por suas propostas e fizeram duras críticas aos artistas que foram inclusive chamados de loucos e doentes mentais. Durante a Semana da Arte, Anita Malfatti, que foi uma das organizadoras do evento, expôs ao todo 20 trabalhos, dentre os quais estão: Tropical(1917), A Ventania(1915), A Boba(1915), e uma das pinturas que mais ganhou notoriedade na época, foi O Homem Amarelo (1915), pintado por ela.
Anita nasceu com a mão e o braço direito atrofiados, possuindo pouco ou nenhum movimento em ambos, levando-a a aprender a usar o seu lado esquerdo para reproduzir o que a sua imaginação criava. Se tornando, assim uma das figuras mais inspiradoras do Movimento Modernista. 
Ela iniciou seus estudos na Alemanha, entre 1910 e 1914, quando voltou para o no Brasil, onde teve sua primeira exposição individual em São Paulo, sem sucesso. Após seu retorno dos Estados Unidos em 1916, organizou a sua segunda exposição em 1917, que foi considerada um Marco do Movimento Modernista no Brasil.
 Com a exposição de 53 obras, Anita chocou o país e sofreu duras críticas, inclusive do escritor e colunista Monteiro Lobato que descreveu a exposição com palavras como: “Paranoia ou Mistificação”, em um artigo do jornal “O Estado de São Paulo”. Por esta crítica Lobato foi responsabilizado pela transição das obras de Anita que, após a Semana da Arte, onde outrora demostravam marcas da estética expressionista, e vanguardista, se tornaram mais intimistas aderindo ao “retorno da ordem”, do qual participaram diversos outros artistas modernistas. Para Tadeu Chiarelli, “o retrocesso de Anit junto às Vanguardas deve-se ao contato com o ambiente mais nacionalista do país em geral, em especial à cidade de São Paulo”. Sua pintura se tornou mais simples e acessível. Declarando ela mesma, em 1957, que estava “tentando pintar apenas a vida, sem quaisquer preocupações artísticas”, concluindo mesmo: “Se conseguir fazer isso, estarei satisfeita” (Anita Malfatti).
PALAVRAS – CHAVE
Arte Moderna; Semana da Arte Moderna; Modernismo; Anita Malfatti; Tropical; Homem Amarelo; Samba.
A ARTE MODERNA NO BRASIL
Em 1922, durante a comemoração do centenário da Independência do Brasil, o cenário era de insatisfação, muitos consideravam que o país estava estagnado tanto política, econômica quanto culturalmente, após o País ter passado por modificações causadas pelo advento da industrialização após o fim da Primeira Guerra Mundial. Isso se devia em parte ao regime político da República Velha (1889-1930) vigente na época, que era baseado na política café com leite, onde os grandes fazendeiros paulistas e mineiros detinham o Poder e onde muitos artistas eram descendentes das oligarquias cafeeiras do Brasil. Neste cenário de insatisfação, surgiu a necessidade de reestruturar o País política e culturalmente, rompendo desta forma o tradicionalismo vigente na época. Por outro lado, era um período de inovações tecnológicas como a invenção da fotografia e do cinema e posteriormente a segunda guerra mundial.
Durante a comemoração ao Centenário, um grupo de artistas, que em sua maioria tinham possibilidades financeiras de viajar ou estudar na Europa, juntaram- se para produzir um evento que apresentasse as novas tendências da Arte Brasileira que denotava uma nova estética que visava romper com parâmetros que regiam as artes e geral, tendo assim a oportunidade de trazer para o País diversas tendências artísticas, como por exemplo o cubismo, expressionismo, dadaísmo, futurismo e o surrealismo, dando origem desta forma ao movimento Modernista Brasileiro. 
Este Movimento, artístico, cultural e literário tinha como principal característica sua liberdade estética, crítica e nacionalista, que possibilitava a valorização da cultura e do folclore. E teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna que aconteceu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo.
Segundo um artigo denominado: “Semana de Arte Moderna” , escrito pela Arte-educadora e artista visual Laura Aidar e publicado no site: https://www.todamateria.com.br/arte-moderna/ :
“Os principais expoentes da arte moderna no país foram:
Na Literatura: Mário de Andrade (1893-1945), Oswald de Andrade (1890-1954), Menotti Del Picchia (1892-1988), Plínio Salgado (1895-1975), Sérgio Milliet (1898-1966).
Na Pintura e no Desenho: Anita Malfatti (1889-1964), John Graz (1891-1980), Oswaldo Goeldi (1895-1961), Yan de Almeida Prado (1898-1991), Tarsila do Amaral (1886-1973)
Na Escultura: Hildegardo Leão Veloso (1899-1966), Victor Brecheret (1894-1955) e Wilhelm Haarberg (1891-1986).
Na Arquitetura: Georg Przyrembel (1885-1956).”
A SEMANA DA ARTE MODERNA DE 1922
Liderado pelo conhecido “Grupo dos Cinco”: Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e Anita Malfatti, este evento reuniu várias apresentações e exposições, colaborou com o surgimento de manifestos e diversas revistas da época, dentre outras colaborações de ideias modernistas para a consolidação do Movimento no País. 
O evento tinha como intuito chocar o público e trazer uma nova visão sobre a arte e seus processos, bem como trazer à tona uma nova arte mis abrasileirada com outras formas de ser vista ou sentida, passando a ter um papel mais contestador, expressando frustrações e dilemas e incertezas, quebrando os formalismos sociais, atingindo até os campos literários. Para Di Cavalcante: “A semana da arte seria uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulista.”
Este momento foi caracterizado pela ruptura com os procedimentosacadêmicos e tradicionais. Buscava a valorização da cultura e da identidade nacional e cotidianamente brasileiras, sob a influência de vanguardas de arte europeias (cubismo, futurismo, surrealismo, dadaísmo e expressionismo), gerando a ausência do formalismo e a liberdade de expressão e diversas formas de experimentações estéticas com o uso de linguagens mais coloquiais e vulgares, aproximando a arte do público comum.
Foi assim que durante três dias, essa manifestação artística, política, cultural e literária reuniu vários jovens contestadores que buscavam uma nova identidade nacional, propondo a destruição de modelos artísticos e culturais que vigoravam no País, consolidando assim uma fala mais coloquial de expressão e a utilização de sarcasmo e ironia em suas obras. 
Segundo ainda o relato do artigo “Semana de Arte Moderna” , escrito pela Arte-educadora e artista visual Laura Aidar:
“O evento foi inaugurado pela palestra do escritor Graça Aranha: “A emoção estética da Arte Moderna”; seguido de apresentações musicais e exposições artísticas. O evento estava cheio e foi uma noite relativamente tranquila.
No segundo dia, houve apresentação musical, palestra do escritor e artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira.
Ronald de Carvalho fez a leitura, pois Bandeira encontrava-se em uma crise de tuberculose. Nesse poema, a crítica à poesia parnasiana era severa, o que causou indignação do público, muitas vaias, sons de latidos e relinchos.
Por fim, no terceiro dia, o teatro estava mais vazio. Houve uma apresentação musical com mistura de instrumentos, exibida pelo carioca Villa Lobos.
Nesse dia, o músico subiu ao palco vestindo casaca e calçando em um pé sapato e no outro um chinelo. O público vaiou pensando que se tratasse de uma atitude afrontosa, mas depois foi explicado que o artista estava com um calo no pé.
Após a Semana da Arte Moderna, que ficou reconhecida como um importante marco da história cultural do país, foram criados diversos Manifestos e Revistas e Movimentos, onde artistas diversos tentavam disseminar este novo modelo de Arte, pelo território brasileiro. 
A CRÍTICA
Em 1922 tivemos a semana da Arte Moderna no qual a mulher constituiu essa maravilhosa semana fazendo um marco na história da arte do Brasil no século XX. Onde Tarsila do Amaral uma ilustre artista tomou frente organizando a semana juntamente com outros artistas como: Anita Malfatti (pintora), Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia (escritores). Tivemos também, outras grandes participações como Heitor Villa Lobos com sua bela música, Di Cavalcanti com suas belas pinturas entre outros. 
Por conta da ousadia de suas obras, a mídia local, tradicionalmente conservadora atacou duramente o Movimento, que inicialmente foi confundido com o Futurismo. Além de duras críticas feitas pelo público formado em sua maioria pela elite paulistana, sentiu-se ofendida com as chocantes novas propostas oferecidas pelos artistas que buscavam uma nova tendência e uma visão mais “abrasileirada” sobre os novos processos artísticos, por permanecerem acostumados a influência do modelo de Arte tradicional.
Os artistas foram inclusive comparados a doentes mentais e loucos, deixando claro o despreparo da população à esse novo modelo.
Monteiro Lobato foi um dos que mais atacou o Movimento de Arte Moderna, lembrando que esse mesmo escritor já havia feito duras críticas às obras de Anita Malfatti, em uma exposição dela realizada em 1917.
ANITA MALFATTI E SUA TRAGETÓRIA
Entre os jovens artistas que se destacaram durante a primeira fase do modernismo, a que chama bastante atenção é Anita Malfatti, uma modernista assumida que gostava de brincar com as diversas correntes artísticas durante a sua carreira. Em algumas obras fica clara a presença do expressionismo alemão do regionalismo ou do renascentismo, fato que deixava muitos expectadores intrigados, em especial os ligados ao movimento modernista. Entre as principais características de suas obras, destaca-se a presença de cores fortes e vívidas, a evidência das expressões em seus personagens que possuíam olhos e rostos bem marcados, pinceladas bem marcadas sem a preocupação de uma camada lisa de tinta, a falta de elementos realistas em suas obras que não possuíam silhuetas e nem formas marcadas. Além é claro, de utilizar temas voltados a seu cotidiano.
Anita era chamada de Malafatte até mesmo por ela, que quer dizer malfeito. Isso se deve ao fato de que ela havia nascido com o braço e a mão direita atrofiados, que não possuíam quase nenhum movimento. Por este motivo, seus pais a levaram à Itália para receber tratamento especializado, mas não adiantou. Então ela teve que aprender a conviver com o fato, aprendendo a usar a mão esquerda, para escrever, pintar e desenhar. Por conta disso, Anita era tímida e retraída, mas o seu potencial era de um tamanho sem igual, em uma de suas escolas o professor de pintura levava seus alunos para pintar ao céu aberto e essas experimentações eram feitas em rios, onde pegavam uma embarcação e tinham que pintar as paisagens. Por ter essa distrofia no braço ela com uma certa dificuldade descia e subia do barco diversas vezes. Esse é um ponto de muita superação para ela, pois o barco estava sempre em movimento e, ela pintava com a mão esquerda, sempre com seu xale, para disfarçar essa distrofia em seu braço. Ela tinha vergonha por isso, se achava feia e inferior.
Ao chegar da Itália, ela logo ingressou no Externato São José de Freiras Católicas, em 1987. Depois frequentou a Escola Americana em 1903, e o Mackenzie College, onde se formou Normalista, aos 19 anos, em 1906. Este curso era dedicado às mulheres que desejavam se tornarem professoras e séries iniciais. Ela também se especializou na língua italiana.
Com sua formação como professora, também descobriu o seu amor pela arte, logo após a morte de seu pai, o engenheiro italiano Samuele Malfatti, que deixou sua família em uma situação delicada. Para sustentar a casa, sua mãe deu aulas particulares de língua inglesa e italiana, além de desenho e pintura. Anita aprendeu a pintar com a mãe nas horas vagas, enquanto assistia as aulas. 
Porém então, resolve se suicidar com apenas 13 anos em uma estação ferroviária em São Paulo onde morava, na estação Barra Funda, como ela mesma relata: 
"Eu tinha 13 anos, e sofria porque não sabia que rumo tomar na vida. Nada ainda me revelara o fundo da minha sensibilidade[...]Resolvi, então, me submeter a uma estranha experiência: sofrer a sensação absorvente da morte. Achava que uma forte emoção, que me aproximasse violentamente do perigo, me daria a decifração definitiva da minha personalidade. E veja o que fiz. Nossa casa ficava próxima da estação da Barra Funda. Um dia saí de casa, amarrei fortemente as minhas tranças de menina, deitei-me debaixo dos dormentes e esperei o trem passar por cima de mim. Foi uma coisa horrível, indescritível. O barulho ensurdecedor, a deslocação de ar, a temperatura asfixiante deram-me uma impressão de delírio e de loucura. E eu via cores, cores e cores riscando o espaço, cores que eu desejaria fixar para sempre na retina assombrada. Foi a revelação: voltei decidida a me dedicar à pintura.”
Em 1910 foi estudar na Alemanha, no ateliê de Fritz Burger, que se tornou o seu primeiro professor na Alemanha. Fritz era um retratista que se utilizava da técnica maciça do pontilhismo em suas obras. Depois, ingressou na Academia Imperial de Belas Artes em Berlim, tornando-se aluna de Ernest Bischoff-Culm e Lovis Corinth, onde ela teve contato com o expressionismo que a influenciou bastante, fato que podemos notar ao observar marcas desta estética em suas obras. 
Em 1914, buscando uma bolsa de estudos para a Europa, voltou ao Brasil, onde realizou a sua primeira exposição individual, denominada de ESTUDOS DE PINTURA ANITA MALFATTI, em São Paulo, na Casa Mappin, onde apresentou diversas obras que produziu enquanto estava no ateliê de Fritz. Mas, além de ter sido duramente criticada, teve a sua bolsa de estudosnegada pelo então senador José de Fretas Valle, que era responsável por conceder a bolsa através do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo. 
Convite à Exposição de Estudos de Pintura Annita Malfatti
de 23 mai. a 15 jun. 1914
 Rua: 15 de Novembro, 26
1º andar da Casa Mappin Stores
Nesta exposição, Anita apresenta obras como “Desenho de Mãe e Filho” e “Algumas Águas-Fortes”. 
“Esta minha exposição de 1914”, diz Anita em uma Conferência de 1951, “era composta de estudos expressionistas feitos no ateliê de Lovis Corinth; realmente era a semente do que seria o trabalho apresentado então".
Neste período, ela experimentava a luz e as sensações que ela proporcionava. Ela não se preocupava com representações fiéis à realidade, seus contornos eram grossos e ondulantes, naturais e descompromissados com a realidade. Sua temática era nacionalista, como em sua obra Tropical, de 1917.
Anita também morou nos Estados Unidos de 1915 a 1916, onde especializou ainda mais suas técnicas de pintura expressionista na “Arts Students Leggue of new York” e em “Independent School of Art”, trabalhando com Homer Boss.
Em 1917 reuniu 53 obras, entre elas estão, “O Homem amarelo”, “A Estudante Russa”, “A Mulher de Cabelos Verdes” e “O Japonês”. Ambas com traços marcantes da veia expressionista que trouxe consigo, com o objetivo de realizar uma exposição individual em São Paulo. O evento foi intitulado “Exposição de Pintura Moderna - Anita Malfatti”, e foi realizado em salão cedido pelo Conde de Lara, na Rua Libero Badaró, nº111. Além das obras da artista, foram apresentados ao público obras de outros artistas internacionais ligados à vanguardas históricas, tais como Sara Friedman, Floyd O’Neale e Abraham S. Baylinson. Este evento apesar de ter se tornado um marco do Movimento Modernista, chocou a muitas pessoas que não estavam preparadas para algo estaticamente tão inovador. Além de ter sido duramente criticado pela sociedade e pela mídia. Monteiro Lobato, escrito e colunista, logo após ter ido visitar a exposição, publicou em seu artigo “Paranoia ou Mistificação”, no jornal “O Estado de São Paulo”:
“Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas (..) A outra espécie é formada pelos que veem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se deem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranoia e com a mistificação(...) essas considerações são provocadas pela exposição da senhora Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.”
Apesar das duras críticas às obras, Anita foi defendida por Di Cavalcante, Guilherme de Almeida, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Este último escreveu um artigo em defesa no Jornal do Comércio, onde era colunista. E, mais tarde se juntaria a ela para realizar o A Semana de Arte Moderna em São Paulo, formando o conhecido “Grupo dos Cinco”, ao lado de Tarsila do Amaral, Menotti del Picchia e Mário de Andrade. Juntos, defendiam o Movimento de Arte Modernista no Brasil, buscando uma mudança em todo o panorama artístico e cultural do país. E, com estética inspirada nas vanguardas artísticas europeias e pautadas na liberdade e nacionalidade abrasileirada, causando estranhamento e novas críticas.
Em 1919, começou seus estudos com Pedro Alexandrino, que era um renomado pintor da época, que lhe ajudou diversas vezes a vender as artes que produzia. O que a ajudou bastante, pois havia perdido o apoio de seu tio Jorge Krug, que veio a falecer. 
Em 1920, afastou-se do Modernismo sem romper com o Movimento. 
Em 1923 ganhou uma bolsa para estudar em Paris, realizando assim o seu sonho de estudar Artes na França. Ali encontrou-se com importantes artistas como por exemplo o cubista Fernand Léger (1881-1955) e o impressionista Henri Matisse (1869-1954).
Apesar de ter recuado de sua atitude vanguardista, era capaz de produzir obras grandiosas, sem abandonar o expressionismo. Foi influenciada pelo Fauvismo, e passou a usar cores mais vibrantes, e foi para a temática mais regionalista, mais clássica, trazendo originalidade às suas obras. Mais tarde, sua pintura amadureceu, tornando-se mais independente da estática e retratando temas da cultura popular, como em seu quadro Samba (1943-1945), onde se utilizava de cores vivas e brilhantes. Pintava obras que em sua maioria retratavam o cotidiano, e as expôs em São Paulo, Berlim, Paris e Nova Iorque.
A COLABORAÇÃO DE ANITA MALFATTI NA SEMANA DA ARTE MODERNA
Durante o evento, Anita Malfatti foi uma das que mais colaborou, pois contribuiu com 20 trabalhos das 100 obras expostas no evento. Entre as quais estava O Homem Amarelo, que dividiu espaço com obras de outros renovados artistas da época:
Antonio Paim Vieira (1895-1988)
Ferrignac (1892-1958)
Zina Aita (1900-1967)
John Graz (1891-1980)
Di Cavalcanti (1897-1976)
Yan de Almeida Prado (1898-1991)
Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)
As obras que Anita Malfatti expôs foram:
· A floresta (1912)
· Menino napolitano (1912)
· O jardim (1912)
· Retrato de um professor (1912)
· Academia (1912)
· Meu irmão Alexandre (1914)
· Georgina (1914)
· O farol (1915)
· A estudante (1915)
· O homem de sete cores (1915)
· A estudante russa (1915)
· Nu cubista no 1 (1915)
· Canal (1915)
· Rochedos, Monhegan Island (1915)
· O farol de Monhegan (1915)
· A onda (1915)
· A boba (1915)
· A ventania (1915)
· A mulher de cabelos verdes (1915)
· O barco (1915)
· Torso/Ritmo (1915)
· O homem amarelo (1915)
· O japonês (1915)
· Tropical (1917)
· Retrato de Lalive (1917)
· Nu reclinado (1920)
· O toureiro (1921)
· Mário de Andrade I (1921)
· O grupo dos cinco (1922)
· Autorretrato (1922)
· Fernanda de Castro (1922)
· Retrato de Mário de Andrade (1922)
· Baby de Almeida (1922)
· Veneza, canaleto (1924)
· A japonesa (1924)
· Porto de Mônaco (1925)
· La chambre bleue (1925)
· Interior de Mônaco (1925)
· Paisagem dos Pirineus: Cauterets (1926)
· Chanson de Montmartre (1926)
· La rentrée (1927)
· Mulher do Pará (1927)
· Retrato de A.M.G. (1933)
· Retrato de Nonê (1935)
· Paisagem (1940)
· O poeta (1943)
· Papoulas (1945)
· Itanhaém (1948)
· Paisagem de Ouro Preto (1948)
· Medalhão (1950)
· Moça com fita azul (s. d.)
· O camponês (s. d.)
· Nu (s. d.)
· Composição cubista (s. d.)
· Árvores (s. d.)
Segundo SOUZA, Warley. "Anita Malfatti"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/artes/anita-malfatti.htm
A ARTE DE ANITA
Traços de movimentos que foram influenciados pela vanguarda europeia, tais como o Dadaísmo, Expressionismo, Cubismo, Futurismo e Surrealismo que tanto influenciaram artistas modernistas da época, também afetaram Anita. Pois muitos desses traços podem ser encontrados em suas primeiras obras.
Em sua exposição realizada em São Paulo entre dezembro de 1917 e janeiro de 1918, que foi considerada um dos maiores acontecimentos de arte moderna do país e o estopim para a realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo. Anita expõe 53 trabalhos, segundo o historiador Mário da Silva Brito (1964), entre esses trabalhos estavam:
Tropical (1917), A Estudante Russa (1915), O Japonês (1915-1916), O Homem Amarelo (1915-1916), A Mulher de Cabelos Verdes (1915-1916)]; paisagens: O Farol de Monhegan (1915), A Ventania (1915-1917), A Palmeira, O Barco (1915); gravuras: Boneca Japonesa, Anjos de Rubens, O Burrinho; caricaturas e desenhos: Festa no Trianon, Impréssion de Matisse, O Movimento. Além das obras da artista, são apresentados trabalhos de nomes internacionais ligados às vanguardas históricas, como Floyd O'Neale, Sara Friedman e Abraham S. Baylinson (1882-1950). 
Desse modo, como afirma o historiador Tadeu Chiarelli (1995), a exposição deve ser entendida como:
"... uma coletiva de arte moderna protagonizada por Anita Malfatti, e não uma individual da pintora".
As telas de Anita apresentadas durantea exposição, representavam algo inédito para o público, com procedimentos básicos do movimento modernista, como o dinamismo tenso entre a figura de fundo; uma pincelada livre valorizando os detalhes da superfície das telas; tons fortes e marcados usados de forma não convencional, e uma forma de composição livre, sem amarras, sugerindo formas inovadoras e o uso de luz que foge às noções de claro e escuro tradicionalistas, o que serviu de exemplo para os simpatizantes do movimento na época. 
Segundo Mário de Andrade (1893-1945):
 " Não posso falar pelos meus companheiros de então. Mas eu, pessoalmente, devo a revelação do novo e a convicção da revolta a ela e à força de seus quadros".
Semelhantemente, Di Cavalcanti (1897-1976), diz que: 
"A exposição de Anita foi a revelação de algo mais novo do que o impressionismo".
O caráter de precursora do Movimento Modernista foi atribuído a ela, por críticos e simpatizantes do movimento na época. No periódico “ A Gazeta” de 13 de fevereiro de 1922, Mário de Andrade é, outra vez, relata:
 "...quem manifestou primeiro o desejo de construir sobre novas bases a pintura? São Paulo com Anita Malfatti". 
A Semana da Arte Moderna foi um divisor para a carreira da Anita Malfatti, que jamais seria a mesma. Ela quebrou paradigmas da Arte tradicional, com o objetivo de criar uma arte nacionalista e independente, com foco mais centrado no contexto urbano, Isso se deve à grande repercussão do círculo Modernista. A incorporação ao movimento quase eu imediatamente da pintora recém-chegada ao Brasil pelos jovens artistas modernistas pode ser constatada através do destaque concedido a ela na programação da Semana de Arte Moderna onde Anita teve a maior representatividade individual na exposição, com 12 telas a óleo, oito peças entre gravuras e desenhos, dentre as quais está “O Homem Amarelo (1815-1916), quadro que te deu notoriedade nacional, deixando-a conhecida como “uma mulher a frente de seu tempo”. Anita foi consolidada como uma das maiores artistas da história da arte brasileira e, se tornaria um marco para a independência feminina em uma sociedade historicamente repressora, logo no início do século XX. Era também considerada como multiartista, pois seu talento nato, estava impresso além da pintura, também em desenhos e ilustrações, além de ser professora ítalo-brasileira. 
Ela estudou na Alemanha e nos Estados Unidos, financiada pelo tio Jorge Krug, por isso ela tem muitas obras voltadas para o expressionismo alemão, com toques de regionalismo e renascentismo, o que surpreendia e intrigava a todos os que conheciam e acompanhavam o seu trabalho. Mas foi duramente criticada por Monteiro Lobato em “O Estado de S. Paulo, de 20 de dezembro de 1917, (republicado em 1919 na coletânea Ideias de Jeca Tatu, com o título Paranoia ou mistificação?)”. E, abalada pelas críticas que giravam em torno de supostos “erros” em sua arte, como a adesão aos “modismos” e “falta de sinceridade”, em contraposição de seu “talento vigoroso”, retraiu-se. 
Porém, estimulada por seus amigos modernistas, participou da Semana da Arte Moderna de 1922, com muita representatividade, recebendo grande repercussão, aproximando-se do público e sendo foco de discussões acaloradas sobre o tipo de arte nacionalista presente na cena paulistana a qual representava. Sua imagem de mulher frágil e insegura recebe outra conotação, e teve sua perspectiva alterada por conta das críticas atribuídas por Monteiro Lobato, os modernistas interpretaram esta mudança consciente de comportamento que a tornou muito conservadora em relação ao início de sua carreira, logo após a semana de 22.
Se entre 1915 e 1917, ela criou as obras mais importantes de sua carreira, tais como: “A Estudante Russa”, “O Japonês”, “O Farol de Monhegan” ou “A Mulher de cabelos verdes”, em seu regresso já é possível ver mudanças em sua postura e o visível distanciamento das vanguardas com a aproximação a “ordem”, perceptível em trabalhos já expostos em 1917. Segundo o crítico Tadeu Chiarelli (1995):
“... o refluxo de Anita em relação às vanguardas - perceptível em trabalhos expostos já em 1917 - coincide com o contato com o ambiente nacionalista do país em geral e de São Paulo em particular. A sua conversão à temática nacional é contemporânea ao distanciamento em relação à radicalidade vanguardista, flagrante na célebre mostra de 1917 e que se acentua na produção posterior da artista.”
Após a crítica feita por Lobato, muitas de suas telas vendidas foram destruídas ou devolvidas. O que a deixou bastante abalada e quase a fez desistir de sua arte. Mas foi defendida ativamente por jovens poetas e escritores da época, que o desacreditaram perante o público com publicações de réplicas sucessivas em jornais da época, defendendo-a e atacando Lobato, desautorizando-o como crítico de arte, além de tê-lo responsabilizado pelo retrocesso de Anita em relação às vanguardas. 
Anita volta a estudar pintura no ano seguinte, com o pintor Pedro Alexandrino, exercitando pinturas de natureza morta e modelo nu, como uma forma de renovar-se artisticamente. Até participar da Semana de Arte por influência de seus amigos, onde expôs trabalhos que tiveram grande repercussão em sua carreira. Após o evento, foi estudar em Paris onde aproximou-se do fauvismo e da simplicidade em suas obras e realizou exposições em Berlim, Paris e Nova York. 
Em 1928 ela voltou ao Brasil, onde realizou mais uma exposição individual e dedicou-se a ensinar pintura e desenho, foi neste período foi quando ficou mais contida, afastando-se do modernismo e adquirindo um estilo mais intimista. Um de seus alunos foi Oswald de Andrade Filho. Participou do Salão Revolucionário, do Salão Paulista de Belas Artes, da Sociedade Pró-Arte Moderna e em 1937, tornou-se presidente do Sindicato de Artistas Plásticos de São Paulo, ao ser integrada à Família Artística Paulista em 1942. A partir de 1940 tornou-se mais centrada na pintura de cenas referentes a cultura popular. Em 1951, participou da I Bienal de Artes em São Paulo. E, em 1963 teve 45 quadros expostos na Casa do Artista Plástico em um salão especial da VII Bienal, que fazia uma retrospectiva de seu trabalho.
Ao final de sua carreira, ela transformou radicalmente o seu jeito de pintar, declarando querer abandonar fórmulas e estéticas tradicionalistas internacionais, e pintar de forma mais simplificada. Houveram também mudanças em sua temática, tendo representada a “alma brasileira” como substituta de sua introspecção e de seus retratos com expressões psicológicas bem marcadas.
Segundo a própria Anita:
“É verdade que eu já não pinto o que pintava há trinta anos. Hoje faço pura e simplesmente arte popular brasileira. É preciso não confundir: arte popular com folclore (...)  eu pinto aspectos da vida brasileira, aspectos da vida do povo. Procuro retratar os seus costumes, os seus usos, o seu ambiente. Procuro transportá-los vivos para as minhas telas. Interpretar a alma popular (…) eu não pinto nem folclore, nem faço primitivismo. Faço arte popular brasileira”
Com traços mais singelos, cores puras, pinturas paisagistas e de cenas cotidianas, Anita procurou transmitir a cultura brasileira de forma mais terna, coisa que não era algo feito na época. As técnicas tradicionais eram muito agressivas e inacessíveis, o que a fez buscar uma forma de transmitir a arte a todos de forma mais acessível, buscando sempre deixar de lado as teorias aprendidas nas escolas nas quais esteve.
Ela chegou a declarar em 1957, que “...tentava pintar apenas a vida, sem quaisquer preocupações artísticas, se conseguir fazer isso, estarei satisfeita”.
“Procurei todas as técnicas e voltei a simplicidade diretamente não sou mais moderna nem antiga escrevo e pinto o que me encanta”
 Anita Malfatti.
Atualmente não há nenhuma exposição em curso de Anita Malfatti, porém, existem quadros expostos da artista nos maiores museus de São Paulo. No Museu de Arte Moderna em São Paulo (MAM), tem dois esboços de corpos sem nome, feitos de carvão sob papel, datados de 1917. A Pinacoteca do Estado de SãoPaulo abriga quatro obras muito famosas, como: Tropical (1917), Les Glaneuses (Os Coletores) (1928), Praia do Gonzaguinha (1942) e Femmes d’Alger dans leur appartment (Mulheres de Alger em seu Aposento) (1928).Também tem quatro de suas obras no Museu da Arte em São Paulo (MASP): Interior de Mônaco (1925), Retrato de Tarsila (sem data), Batizado na Roça (1950) e A Estudante (1915-1916).
Anita faleceu em seis de novembro de 1964, em sua cidade natal, pouco antes de completar 75 anos.
REFERÊNCIAS
http://ver-anitamalfatti.ieb.usp.br/1914-2/
https://brasilescola.uol.com.br/artes/anita-malfatti.htm
https://clickmuseus.com.br/voce-conhece-a-artista-anita-malfatti/
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/
https://outraspalavras.net/sem-categoria/paranoia-ou-mistificacao/
https://www.youtube.com/watch?v=sciVzJXuSK8
https://www.youtube.com/watch?v=8pDVWR98EfU
https://www.todamateria.com.br/arte-moderna/#:~:text=Principais%20Caracter%C3%ADsticas%20da%20Arte%20Moderna&text=Tal%20aspecto%20se%20d%C3%A1%20principalmente,posteriormente%20a%20Segunda%20Guerra%20Mundial.
file:///C:/Users/wq/Downloads/geografiaarte-8oanos-pedroii-1aa12-marco-2021%20(1).pdf
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/#:~:text=Em%201922%2C%20quando%20a%20Independ%C3%AAncia,%22Semana%20de%20Arte%20Moderna%22.
https://www.todamateria.com.br/modernismo-no-brasil/#:~:text=A%20arte%20modernista%20no%20Brasil,do%20Amaral%20(1886%2D1973)
https://brasilescola.uol.com.br/artes/anita-malfatti.htm
SOUZA, Warley. "Anita Malfatti"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/artes/anita-malfatti.htm. Acesso em 14 de fevereiro de 2022.
https://www.todoestudo.com.br › artes › anita-malfatti
https://www.terra.com.br
http://www.sabercultural.com/template/ArteBrasilEspeciais/Anita-Malfatti-4.html
www.sabercultural.com  Página  "Arte Viva Brasil", Seção Especiais, Malfatti, Anita, 1, 2 e 3
http://obrasanitamalfatti.wordpress.com/
http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_663.html
ALMEIDA, Paulo Mendes de. De Anita ao museu. São Paulo: Perspectiva : Diâmetros Empreendimentos, 1976. (Debates, 133).
AMARAL, Aracy. Artes plásticas na Semana de 22. 2.ed.rev. São Paulo: Perspectiva, 1972. (Debates, 27).
BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti no tempo e no espaço. São Paulo: IBM Brasil, 1985.
BRITO, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro: I - antecedentes da Semana de Arte Moderna. 2ª ed. rev. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
CHIARELLI, Tadeu. Um jeca nos vernissages. São Paulo: Edusp, 1995. (Texto e arte, 11).
ZILIO, Carlos. A querela do Brasil: a questão da identidade da arte brasileira: a obra de Tarsila, Di Cavalcanti e Portinari: 1922-1945. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento238102/exposicao-de-pintura-moderna-anita-malfatti. Acesso em: 14 de fevereiro de 2022. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
https://www.todamateria.com.br/anita-malfatti/
https://wwwhttps://www.culturagenial.com/artistas-brasileiros-obras/.wikiart.org/en/anita-malfatti/samba-1945
http://www.rj.gov.br/Uploads/Noticias/6679EFII%20ARTES%209ANO%202BIM%20ALUNO.pdf
https://pt.slideshare.net/Vis-UAB/artes-visuais-tcc-maria-sancla
https://fcs.mg.gov.br/a-importancia-do-quadro-tropical-para-a-arte-brasileira/
https://www.udesc.br/arquivos/ceart/id_cpmenu/9707/MARIA_GLAUDETE_DANTAS_DE_LIMA_proposta_pedagogica_16056422609556_9707.pdf
https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/licenciatura-em-artes-visuais/modulo/4/005.html
https://peregrinacultural.wordpress.com/2014/03/31/soneto-de-bernardino-lopes-do-livro-cromos-1881/

Outros materiais