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Universidade do Oeste Paulista 
Medicina 
 
Aissa Sanches Rufino 
 
1ª Semana Integradora – 2º Termo 
 
 
FAMILIA NANNI – 10 ANOS DEPOIS 
 
LACUNAS: 
➔ (PSICOLOGIA MÉDICA) 
➔ (PPM) 
➔ (GBO) 
➔ (PAPP) 
➔ (FISIOLOGIA) 
➔ (HIST/EMB) 
➔ (ANATOMIA) 
➔ (SAUDE COLETIVA) 
➔ (MBE) 
 
HIPOTESE: 
 O estilo de vida inadequado, associado ao 
tabagismo e desprovido de acompanhamento 
médico podem ser fatores agravantes para os 
problemas psicossociais e cardiorrespiratórios. 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: 
1. Conceituar resiliência e citar os fatores 
de risco e proteção. 
 
A resiliência caracteriza-se pela 
capacidade do ser humano responder de 
forma positiva às demandas da vida 
quotidiana, apesar das adversidades que 
enfrenta ao longo de seu desenvolvimento. 
Adaptando-se de forma saudável ao seu 
contexto. Trata-se de um conceito que 
comporta um potencial valioso em termos 
de prevenção e promoção da saúde das 
populações; mas, ainda permeado de 
incertezas e controvérsias. 
 
Fatores de risco: é uma variável que aumenta a 
probabilidade do indivíduo adquirir determinada 
doença/situação quando exposto a ele. 
1. Desorganização familiar; 
2. Doenças; 
3. Perdas precoces significativas; 
4. Violência 
5. Condições de pobreza 
6. Rupturas na família 
Fatores de proteção: recursos individuais que 
reduzem o efeito do risco. 
1. Otimismo 
2. Apoio social 
3. Espiritualidade 
4. Controle dos impulsos e domínio; 
5. No câncer – o fator mais importante está 
em um relacionamento de apego seguro 
entre o sujeito resiliente e uma pessoa 
significativa; 
 
Fonte: RESILIÊNCIA: CONCEPÇÕES, FATORES 
ASSOCIADOS E PROBLEMAS RELATIVOS À 
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ÁREA 
- Mara Regina Santos da Silva - Fundação 
Universidade Federal do Rio Grande - Paidéia, 
2003, 13(26), 147-156 – Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNL
MqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=
Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20ca
racteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20d
esenvolvimento. Acesso em: 24/08/21 
 
Risco, proteção e resiliência no desenvolvimento da 
criança e do adolescente 
- Graziela Sapienza e Márcia Regina Marcondes 
Pedromônico - Artigos • Psicol. Estud. 10 
(2) • Ago 2005 • https://doi.org/10.1590/S1413-
73722005000200007 – Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/pe/a/stYqQ6cvpzPJRdqFw
Rr8NtH/?lang=pt – Acesso em: 24/08/21 
 
https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento
https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento
https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento
https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento
https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento
https://doi.org/10.1590/S1413-73722005000200007
https://doi.org/10.1590/S1413-73722005000200007
https://www.scielo.br/j/pe/a/stYqQ6cvpzPJRdqFwRr8NtH/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/pe/a/stYqQ6cvpzPJRdqFwRr8NtH/?lang=pt
 
2. Diferenciar tristeza e depressão. 
 
Para que nos sintamos tristes, é preciso 
vivermos experiências dolorosas, frustrantes, 
infelizes, estressantes: a perda de um familiar, um 
divórcio, o desemprego, uma doença grave, o 
rompimento de uma amizade…. Mas, para nos 
sentirmos deprimidos, não é necessário passar por 
algum fato dramático, lamentável ou doloroso. A 
depressão é resultado da interação entre vários 
fatores: genética, mudanças neurobiológicas e 
causas ambientais. “A tristeza é uma emoção 
básica, que experimentamos por causa de 
situações negativas: quando morre uma pessoa 
querida, quando expectativas pessoais são 
frustradas… É como o medo, a raiva, o nojo” 
 A depressão é uma doença, no sentido 
psiquiátrico, em que há uma tristeza patológica 
que é intensa e mais duradoura, associada a outros 
sintomas. São eles a anedonia (incapacidade de 
sentir prazer), a abulia (notável falta de energia), 
a perda de peso e apetite, os transtornos do sono, 
a fadiga, as dificuldades de concentração, o 
sentimento de culpa reiterado, a preocupação 
excessiva com a saúde e as fantasias suicidas. 
 
 
Fontes: Tristeza, depressão e suicídio 
melancólico: a relação com o Outro - Arq. bras. 
psicol. vol.70 no.2 Rio de Janeiro maio/ago. 2018 
- Camila Souza; Virginia Moreira – Disponível em: 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ar
ttext&pid=S1809-52672018000200013 – Acesso 
em: 24/08/2021 
 
Esta é a diferença entre a tristeza e depressão – 
Raquel Riveira – EL PAÍS – 21 FEV 2016 – 
Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/cienci
a/1455536989_608401.html Acesso em: 
24/08/2021 
 
 
3. Categorizar os graus de intensidade da 
dispneia e diferenciar os tipos. 
 
→ Dispneia subjetiva (sintoma): É a sensação de 
desconforto respiratório que o paciente refere 
como queixa. Normalmente é descrita como: “falta 
de ar”, “cansaço”, “canseira”, “aperto no peito”, 
“dificuldade de respirar”, “fôlego curto”. Em 
alguns casos é necessário diferenciar, na 
anamnese, dispneia de astenia. 
→ Dispneia objetiva (sinal): Deve-se perceber 
evidências de dificuldade respiratória, como: 
tiragem intercostal, batimento de fúrcula, 
batimento de asa de nariz, taquipneia. A percepção 
de sinais de dispneia sem a queixa de dificuldade 
respiratória por parte do paciente não configura 
dispneia. Sua importância maior se dá em 
pacientes comatosos, obnubilados e em crianças. 
• Dispneia aos grandes esforços: Quando 
desencadeada por esforços tais como: ato sexual, 
andar grandes distâncias, subir vários lances de 
escada, carregar grandes pesos. 
• Dispneia aos médios esforços: Quando surge com 
esforços como: andar um quarteirão no plano, 
subir um lance de escada, desempenhar atividades 
comuns do cotidiano. 
• Dispneia aos pequenos esforços: Causada por 
poucos passos, durante a troca de roupa, ao 
levantar-se da cama, ao escovar os dentes. 
• Dispneia de repouso: Não há necessidade de 
esforço para que desconforto respiratório seja 
sentido 
 
Tipos de Dispneia 
• Ortopneia: É a dispneia que apresenta piora com 
o decúbito, aparece minutos após deitar. Sugestivo 
de IC. 
 • Dispneia Paroxística Noturna: Ocorre horas 
após o paciente deitar-se; o paciente é acordado 
pelo desconforto respiratório. Relativamente 
específica para o diagnóstico de IC 
• Platipneia: É a dispneia que aparece ao se sentar 
e melhora ao deitar. Ocorre em pacientes com 
shunts causados por cardiopatias congênitas. É 
descrito a associação com shunts intrapulmonares 
ou na cirrose hepática. 
http://brasil.elpais.com/brasil/2013/05/03/ciencia/1367574676_397716.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2013/05/03/ciencia/1367574676_397716.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/04/04/sociedad/1396624915_996256.html
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000200013
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000200013
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/ciencia/1455536989_608401.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/ciencia/1455536989_608401.html
• Trepopneia: É a dispneia que ocorre ao deitar em 
decúbito lateral, mas não aparece ao deitar no 
decúbito lateral contralateral. Associada a 
doenças como derrame pleural unilateral e doença 
parenquimatosa unilateral. 
Causas 
• Pulmonares: Asma, DPOC, Tuberculose, 
Pneumonia, Fibrose Pulmonar, Pneumotórax,Tumores, Edema Pulmonar, Derrame Pleural, 
TEP 
• Neuromusculares: Miastenia gravis, Esclerose 
Múltipla, Poliomielite, Esclerose Lateral 
Amiotrófica 
• Abdominais: Ascite, Tumores, Gravidez 
• Osteocondrais: Fratura de costelas, 
Cifoescoliose, Osteocondrites. 
• Cardíacas: Insuficiência Cardíaca Congestiva 
• Outras: Anemias, Acidose Metabólica, Grandes 
altitudes, Psicogênicas. 
 
Fonte: Dispnéia - Pablo Brandão de Souza- 
111.16.100 Monitor de Semiologia -Ano 2014 
Departamento de Medicina Clínica – Disponível 
em: http://ole.uff.br/wp-
content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014
.pdf - Acesso em: 24/08/21 
 
 
4. Definir e investigar a finalidade do 
ecocardiograma e espirometria. 
 
O ecocardiograma é um exame de 
ultrassonografia do coração que fornece imagens 
obtidas através do som. Através dessas imagens, o 
médico especialista pode analisar se o coração 
está batendo normalmente, e se o fluxo sanguíneo 
está adequado. Também é possível diagnosticar 
doenças que afetam a anatomia e a fisiologia do 
coração, como insuficiências e malformações 
cardíacas. Esse exame não oferece risco algum 
para o paciente e é uma ferramenta essencial para 
a cardiologia moderna. O ecocardiograma é um 
exame realizado por meio de um aparelho de 
ultrassom. O dispositivo é capaz de captar ondas 
sonoras e transformá-las em imagem. 
→ Dentre as muitas doenças que um exame de 
ecocardiograma pode detectar, podemos observar: 
• Insuficiência cardíaca, conhecido como 
coração fraco; 
• Doenças das válvulas cardíacas, conhecido 
como sopro; 
• Doenças de nascimento, conhecidas como 
congênitas; 
• Doenças do pericárdio, capa que reveste o 
coração; 
• Doenças da aorta torácica, conhecida 
como aorta dilatada; 
• Tumores cardíacos, benigno como mixoma 
atrial; 
• Crescimento de cavidades atriais e 
ventriculares; 
• Presença de coágulos dentro do coração 
que podem migrar para o corpo. 
A espirometria (do latim spirare = respirar + 
metrum = medida) é a medida do ar que entra e sai 
dos pulmões. Pode ser realizada durante 
respiração lenta ou durante manobras expiratórias 
forçadas. A espirometria é um teste que auxilia na 
prevenção e permite o diagnóstico e a 
quantificação dos distúrbios ventilatórios. A 
espirometria deve ser parte integrante da 
avaliação de pacientes com sintomas respiratórios 
ou doença respiratória conhecida. A espirometria 
é um exame peculiar em medicina, posto que exige 
a compreensão e colaboração do paciente, 
equipamentos exatos e emprego de técnicas 
padronizadas aplicadas por pessoal especialmente 
treinado. Os valores obtidos devem ser 
comparados a valores previstos adequados para a 
população avaliada. 
Doenças: asma, Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica, bronquite e fibrose pulmonar. 
Fonte: Diretriz para Indicações e Utilização da 
Ecocardiografia na Prática Clínica - Orlando 
Campos Filho e Jorge Ilha Guimarães - Arq. Bras. 
Cardiol. 82 (suppl 
2) • 2004 • https://doi.org/10.1590/S0066-
782X2004000800002 – Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/abc/a/xPXmjBYkWprTL6Z
6SyrwXMP/?lang=pt – Acesso em: 24/08/21 
Espirometria – Carlos Alberto de Castro Pereira – 
UFPR – Disponível em: 
http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-
content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_1
1-Espirometria.pdf Acesso em: 24/08/21 
 
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014.pdf
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014.pdf
http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014.pdf
https://doi.org/10.1590/S0066-782X2004000800002
https://doi.org/10.1590/S0066-782X2004000800002
https://www.scielo.br/j/abc/a/xPXmjBYkWprTL6Z6SyrwXMP/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/abc/a/xPXmjBYkWprTL6Z6SyrwXMP/?lang=pt
http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf
http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf
http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf
5. Explicar gasometria a partir de seus 
objetivos, procedimentos de coleta e 
interpretação dos resultados. 
 
A gasometria arterial (GA) é um exame que 
permite a avaliação da condição respiratória e 
metabólica, sendo uma das formas mais comuns de 
investigação clínica em casos emergenciais e de 
cuidados críticos. 
É utilizada para medir as concentrações de 
oxigênio e também avaliar o distúrbio do equilíbrio 
ácido-base, da oxigenação do sangue arterial e da 
ventilação alveolar. 
1. A gasometria arterial mensura os valores 
de potencial de hidrogênio (pH), 
determinando assim o grau de acidez, 
neutralidade ou alcalinidade do sangue; 
2. A pressão parcial de gás carbônico 
(PaCO2) indica a eficácia da ventilação 
alveolar; 
3. O oxigênio (PaO2) indica a eficácia das 
trocas de oxigênio entre os alvéolos e 
capilares pulmonares; 
4. O íon bicarbonato (HCO3), participa do 
processo do sistema tampão; saturação da 
oxi-hemoglobina (SpO2); 
5. Excesso de bases (BE) indica o grau de 
retenção ou excreção de bases pelo 
organismo. 
Nesse exame também são avaliados a evolução de 
doenças respiratórias e de outros quadros clínicos 
que acometem os pulmões. A gasometria pode ser 
utilizada para avaliar a efetividade da hematose, 
determinar a necessidade de tratamento para 
desequilíbrios ácido-base provocados por 
comprometimento renal, endócrino, cardíaco, 
infecções graves, overdoses, dentre outros. Através 
da interpretação do funcionamento dos sistemas 
tampões do organismo, a gasometria arterial 
oferece informações sobre doenças metabólicas. 
É realizado rotineiramente em pacientes 
internados nas Unidades de Terapia Intensiva 
(UTI), pois fornece dados sobre a função 
respiratória, metabólicas ou renais que possam 
vir a causar um desequilíbrio ácido-base. 
Resultados!!! 
Distúrbios respiratórios ocorrem se houver 
alteração da PaCO2, já os distúrbios metabólicos 
acontecem quando as alterações primárias 
envolvem a concentração plasmática de HCO3. 
Deste modo, se a PaCO2 estiver aumentada ou 
diminuída são referidos como acidose e alcalose 
respiratórias respectivamente. E se a concentração 
plasmática de HCO3 estiver diminuída através da 
adição de ácidos voláteis ou aumentada, estes 
distúrbios são referidos como acidose e alcalose 
metabólicas respectivamente. 
Sobre a Punção Arterial! 
A punção arterial é um procedimento que exige 
competência técnica e científica para sua 
execução, devendo ser analisada quanto ao risco e 
benefício para o paciente. A coleta de amostras de 
sangue arterial deve ser feita exclusivamente por 
profissionais de saúde que demonstrem 
competência após receber treinamento formal, de 
acordo com a prática legal para seu cargo em seu 
país. Ao realizar a coleta da gasometria arterial 
(GA), um cuidado adicional é a execução do teste 
de Allen modificado, que se constitui em uma 
técnica simples e exata para se verificar a 
circulação colateral ao nível da artéria radial. É 
realizado antes da inserção da agulha na artéria 
para avaliar a circulação do sangue antes da 
punção da artéria radial, verificando se a artéria 
ulnar é capaz de conceder uma boa perfusão. 
Procedimento 
Reunir o material; Higienizar as mãos e colocar 
luvas; Realizar antissepsia para evitar introdução 
de flora de pele potencialmente infecciosa no vaso 
sanguíneo durante o procedimento; Palpar a 
artéria usando os dedos indicador e médio de uma 
das mãos; Segurar a seringa com agulha (25x7.0) 
com o bisel para cima, inclinado num ângulo de 
30º a 45º para artérias periféricas e 90º para as 
profundas; Perfurar a pele e a parede arterial com 
apenas um movimento, obedecendo ao sentido da 
artéria; Não puxar o êmbolo para trás porque o 
sangue arterial deve entrar automaticamente na 
seringa; Após colher a amostra, pressionar olocal 
com algodão ou compressa durante 5 a 10 
minutos; Fazer curativo no local da inserção do 
cateter; Verificar se a seringa apresenta bolhas de 
ar e, caso surjam, deve-se removê-las injetando 
lentamente uma parte do sangue numa compressa; 
Inserir a agulha no protetor de borracha, o que 
impede vazamentos da amostra e mantém o ar 
afastado da seringa; Colocar a amostra etiquetada 
no saco plástico contendo gelo e enviar a amostra 
imediatamente ao laboratório; quando o 
sangramento parar, aplicar um pequeno curativo 
utilizando gaze estéril com um adesivo sobre o 
local; Monitorar os sinais vitais do paciente, 
observando sintomas de problemas circulatórios 
como edema, descoloração, dores, dormência ou 
formigamentos na perna ou braço com a 
bandagem. 
 
Valores de referência: 
1. pH: 7,35- 7,45; 
2. pCO2: 35- 45 mmHg; 
3. pO2: 80- 100 mmHg; 
4. BE: +/- 2 mmol/L 
5. HCO3: 22- 28 mmol/L; 
6. Saturação de O2: >95%. 
 
Fontes: Princípios analíticos da gasometria 
arterial - Maria Amanda dos Santos Freitas; 
Janaina Lopes de Melo; Fernando César 
Rodrigues Pinto; Jamille Silveira Martins; Carla 
Andrade Silva; Pedro Aurio Maia Filho; Andréa 
Bessa Teixeira - Universidade Metropolitana da 
Grande Fortaleza (Unifametro). Fortaleza-CE, 
Brasil - DOI: 10.21877/2448-3877.202100898 – 
Disponível em: 
http://www.rbac.org.br/artigos/principios-
analiticos-da-gasometria-arterial/ - Acesso em: 
25/08/21 
Gasometria arterial: aplicações e implicações 
para a enfermagem - Jéssica Mayara Alves Pinto, 
Kelmi Cristina Saracini, Leo Christyan Alves de 
Lima, Laurindo Pereira de Souza, Marcia Guerino 
de Lima, Ellen Daiane Biavatti de Oliveira Algeri 
- DOI: 10.18606/2318-
1419/amazonia.sci.health.v5n2p33-39 – 
Disponível em: 
https://core.ac.uk/download/pdf/335080265.pdf 
Acesso em: 25/08/21 
 
6. Explicar os mecanismos mutagênicos 
relacionados ao tabaco. 
 
Agente mutagênico é toda substância física, 
química ou biológica que, em exposição às células 
de um organismo vivo pode causar mutação, um 
dano na molécula de DNA que pode desencadear 
uma neoplasia. Na fumaça do cigarro existem mais 
de 5 mil substâncias químicas das quais cerca de 
50 são cancerígenas. 
No cigarro estão presentes diversos agentes 
químicos com propriedades mutagênicas e 
carcinogênicas, como, por exemplo, benzeno, 
nicotina, cádmio, benzopireno, formol, amônia, 
alcatrão e monóxido de carbono. 
O tabaco contém cerca de 70 substâncias 
cancerígenas. A grande maioria pertence a três 
grupos: hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, 
aminas aromáticas e nitrosauninas. Estas últimas 
estão estritamente relacionadas com a nicotina. 
A nicotina não é substância diretamente 
oncogênica. Entretanto, participa da 
carcinogênese por atuar como intermediária de 
macromoléculas pela sua nitrosação, produzindo 
nitrosaminas específicas do tabaco. Por outro 
lado, na sua metabolização no fígado, pode se 
formar subproduto, que participa da síntese de 
substâncias cancerígenas 
 
Os agentes mutagênicos químicos, por terem 
uma constituição química semelhante à dos 
nucleotídeos conseguem, facilmente incorporar o 
DNA, através de alterações das bases 
nucleotídicas por agentes químicos. Como no caso 
do ácido nítrico, presente no cigarro, e dos seus 
derivados, que podem transformar a citosina 
presente no DNA, na sua forma rara; para tal, 
ocorre a conversão de -NH2 em =NH. Tem por 
consequência a alteração do emparelhamento das 
bases, e, logo, a mutação 
Os proto oncogenes são genes que codificam 
proteínas que estimulam o crescimento e a divisão 
celulares. Quando estes sofrem mutações passam a 
denominar-se por oncogenes ou genes causadores 
de cancro, transformando a célula numa célula 
cancerosa. Os agentes mutagênicos podem ativar 
oncogenes ou desativar genes supressores de 
tumores e causar cancro. 
O benzopireno é um hidrocarboneto 
amplamente conhecido por seu poder de indução 
tumoral. Ele provoca mutação ao adicionar um 
grupo químico à guanina, tornando-a indisponível 
para o emparelhamento das bases. 
 
Alteração em funcionalidade: 
1.Genotoxicity – danos feitos ao cromossomo, mas 
que tem potencialidade de serem reparados; pode 
haver reversibilidade; 
2. Mutagenicity – dano no DNA que não pode ser 
revertido e normalmente são repassados para as 
células filhas ou são induzidos a morrer; 
Chenobióticos: toda substancia que não é da 
composição do nosso organismo – 
anticoncepcional, herbicida... – Podem ser 
inofensivos ou podem causar lesões no material 
genético – podendo ser lesões Genotoxicos ou 
Mutagenica 
Uma lesão genotóxica pode ser mutagênica? 
Sim!!!! 
Existem alguns caminhos que a célula pode 
perseguir após a célula sofrer lesão – p53 = é a 
guardiã do genoma, ela percebe as alterações no 
material genético, possuindo 2 caminhos para 
seguir... 
1. Indução de reparo: 
a) O dano pode ser reparado 
http://www.rbac.org.br/artigos/principios-analiticos-da-gasometria-arterial/
http://www.rbac.org.br/artigos/principios-analiticos-da-gasometria-arterial/
https://core.ac.uk/download/pdf/335080265.pdf
b) O dano pode não ser reparado – 
induzida a morte (apoptose); 
2. Reparos mais o menos – induz a mutação – 
câncer ou morte celular; A cada mutação 
as células perdem sua capacidade de 
reparo, ocasionado novas lesões, o genoma 
se torna instável – tumor! – quando há mais 
alterações, gerando metástases = câncer 
Dois grandes grupos que controlam a gênese 
tumoral 
1. Aqueles que freiam o ciclo celular e não 
deixam que o ciclo progrida – genes 
supressores do tumor 
a) Genes de freio do ciclo celular – 
mantem a célula em G1 ou G0 – quando 
a célula recebe o estímulo para se 
dividir são ativos os genes PROTO-
ONCOGENES (Genes que induzem a 
progressão do ciclo celular) 
b) Genes de reparo do material genético 
2. Genes que ativam a progressão do ciclo – 
Proto-oncogenes – BCL-2 
Mutação dominante: Proto-oncogenes – ganho 
de função – somente uma mutação; 
Mutação recessiva: genes supressores de 
tumor – duas mutações são necessárias, para 
haver essa perda de função; 
Carcinógenos genotóxicos – promovem dano 
no DNA; pode ser por agentes intercalantes 
(adultos), pode ser por alterações oxidativas – 
provocadas pelas espécies reativas de oxigênio 
(roubo de elétrons e quebra de cadeia) – Se 
esses danos não forem reparados e forem 
passados para as células filhas através do 
DNA, HÁ UMA MUTAÇÃO! 
Essa mutação pode ter 2 caminhos: 
1. Mutação de ativação de PROTO-
ONCOGENES 
2. Mutação de inativação – supressores de 
tumor; 
Célula neoplásica – se divide rapidamente 
originando o tumor; 
Os carcinógenos promovem mutações ou nos 
proto-oncogenes ou nos supressores de tumor; 
 
Fontes: CASTRO, Louise Assunção et al.. 
MUTAGENICIDADE DECORRENTE DA 
EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS 
PRESENTES NO CIGARRO.. In: Anais da VII 
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 
DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, 
FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, 
RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, 
TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível 
em: 
<https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/3
3106-MUTAGENICIDADE-DECORRENTE-DA-
EXPOSICAO-AOS-AGENTES-QUIMICOS-
PRESENTES-NO-CIGARRO>. Acesso em: 
25/08/2021 
 
7. Investigar a existência de políticas 
publicas relacionadas ao tabagismo. 
Explicar suas principais estratégia (grupo 
de apoio e medicamentos). 
 
Década de 1970 - começaram a surgir 
movimentos de controle do tabagismo 
liderados por profissionais de saúde e 
sociedades médicas; A atuação 
governamental, no nível federal, começou a 
institucionalizar-se em 1985 com a 
constituição do Grupo Assessor para o 
Controle do Tabagismo no Brasil e, em 1986, 
com a criação do Programa Nacional de 
Combate ao Fumo; 
Desta forma, desde o final da década de 
1980, sob a ótica da promoção da saúde, a 
gestão e governança do controle 
do tabagismo no Brasilvêm sendo articuladas 
pelo Ministério da Saúde através do Instituto 
Nacional de Câncer José Alencar Gomes da 
Silva (INCA), o que inclui um conjunto de 
ações nacionais que compõem o Programa 
Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). 
Objetivos do Programa: 
I. Reduzir a prevalência de fumantes e a 
consequente morbimortalidade 
relacionada ao consumo de derivados do 
tabaco no Brasil seguindo um modelo 
lógico no qual ações educativas, de 
comunicação, de atenção à saúde, junto 
com o apoio a adoção ou cumprimento de 
medidas legislativas e econômicas, se 
potencializam para prevenir a iniciação do 
tabagismo, principalmente entre crianças, 
adolescentes e jovens; para promover a 
cessação de fumar; e para proteger a 
população da exposição à fumaça 
ambiental do tabaco e reduzir o dano 
individual, social e ambiental dos produtos 
derivados do tabaco. O PNCT articula a 
Rede de tratamento do tabagismo no SUS, 
o Programa Saber Saúde, as campanhas e 
outras ações educativas e a promoção de 
ambientes livres. 
Sobre as demais atribuições do governo; 
https://www.inca.gov.br./tabagismo
II. monitorar o uso do tabaco e as políticas de 
prevenção; 
III. proteger as pessoas contra o tabagismo; 
IV. oferecer ajuda para parar de fumar; avisar 
sobre os perigos do tabaco; 
V. aplicar proibições à publicidade, 
promoção e patrocínio do tabaco; 
VI. e aumentar os impostos sobre o tabaco 
 
Fonte: Programa Nacional de Controle do 
Tabagismo – Instituto Nacional do Câncer – INCA 
– Disponível em: 
https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-
controle-do-tabagismo Acesso em: 23/08/21 
Combate ao tabagismo no Brasil: a importância 
estratégica das ações governamentais - Sandra 
Tavares da Silva; Mariana Campos Martins; 
Franciane Rocha de Faria; Rosângela Minardi 
Mitre Cotta - Revisão • Ciênc. saúde coletiva 19 
(02) • Fev 2014 •https://doi.org/10.1590/1413-
81232014192.19802012 - Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/Wq3hFwwN8m8JBfZ
3sd4nCvF/?lang=pt; Acesso em: 23/08/21 
 
 
8. Explicar fisiologicamente a mecânica 
respiratória e relacionar com o inchaço 
dos pés. 
 
A mecânica respiratória é a utilização de 
oxigênio e produção de gás carbônico através de 
diferença de pressões onde o ar entra e sai do 
sistema respiratório, através com o mecanismo de 
bombas. O mecanismo bombeador são os músculos 
da respiração. 
O fenômeno que permitem tanto a expansão 
pulmonar e consequente entrada de ar nos pulmões 
como também a retração e a saída de ar. 
A essência deste fenômeno está nas alterações do 
equilíbrio das forças que atuam na parede torácica 
e nos pulmões; 
A respiração externa pode ser subdividida 
em quatro processos integrados, ilustrados na 
figura abaixo: 
1. A troca de ar entre a atmosfera e os pulmões. 
Este processo é conhecido como ventilação, ou 
respiração. Inspiração é o movimento do ar 
para dentro dos pulmões. Expiração é o 
movimento de ar para fora dos pulmões. Os 
mecanismos pelos quais a ventilação ocorre 
são chamados de mecânica da respiração; 
2. A troca de O2 e de CO2 entre os pulmões e 
sangue; 
3. O transporte de O2 e CO2 pelo sangue 
4. A troca de gases entre o sangue e as células; 
 
A respiração externa necessita da cooperação 
entre os sistemas respiratório e circulatório. O 
sistema respiratório é formado pelas estruturas 
envolvidas com a ventilação e com as trocas 
gasosas: 
1. O sistema condutor, ou vias aéreas, que 
conduz ar do meio externo para a superfície 
de troca dos pulmões; 
2. Os alvéolos, que formam a superfície de 
troca gasosa; 
3. Os ossos e os músculos do tórax (cavidade 
torácica) e do abdome que auxiliam na 
ventilação. 
O sistema respiratório pode ser dividido em duas 
partes: o trato respiratório superior, que consiste 
em boca, cavidade nasal, faringe e laringe, e o 
trato respiratório inferior, que é formado pela 
traqueia, pelos dois brônquios principais, suas 
ramificações e pelos pulmões. O trato inferior 
também é conhecido como a porção torácica do 
sistema respiratório, devido a sua inclusão 
anatômica no tórax. 
Os alvéolos, agrupados nas extremidades dos 
bronquíolos terminais, constituem a maior parte do 
tecido pulmonar. A medida que a árvore 
respiratória se prolonga no parênquima pulmonar, 
https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo
https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo
https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.19802012
https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.19802012
https://www.scielo.br/j/csc/a/Wq3hFwwN8m8JBfZ3sd4nCvF/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/csc/a/Wq3hFwwN8m8JBfZ3sd4nCvF/?lang=pt
aumenta o número de alvéolos que se abrem no 
bronquíolo respiratório, até que a parede passa a 
ser constituída apenas de alvéolos, e o tubo passa 
a ser chamado de ducto alveolar. 
Cada pequeno alvéolo é composto de uma única 
camada de epitélio. Dois tipos de células epiteliais 
são encontradas nos alvéolos. Cerca de 95% da 
área superficial alveolar é utilizada para a troca 
de gases e é formada por células alveolares tipo I. 
Estas células são muito delgadas, então os gases se 
difundem rapidamente através delas. Na maior 
parte da área de troca, uma camada de membrana 
basal funde o epitélio alveolar ao endotélio do 
capilar. Na área restante, somente uma pequena 
quantidade de líquido intersticial está presente. 
A célula alveolar tipo II, menor e mais espessa, 
sintetiza e secreta uma substância química 
conhecida como surfactante. O surfactante 
mistura-se com o líquido fino que reveste o alvéolo 
para ajudar os pulmões quando eles se expandem 
durante a respiração, como você verá 
posteriormente neste capítulo. As células tipo II 
também ajudam a minimizar a quantidade de 
líquido presente nos alvéolos, transportando 
solutos e água para fora do espaço aéreo alveolar. 
As paredes finas do alvéolo não contêm músculo, 
uma vez que as fibras musculares poderiam 
bloquear a rápida troca gasosa. Como resultado, o 
próprio tecido pulmonar não pode se contrair. 
Entretanto, o tecido conectivo entre as células 
epiteliais alveolares contém muitas fibras de 
colágeno e de elastina, que criam a energia 
potencial elástica quando o tecido pulmonar é 
estirado. 
O ar, como outros fluidos, passa de uma região de 
pressão mais alta para uma de pressão mais baixa. 
Portanto, para que o ar seja movido para dentro 
ou para fora dos pulmões, deve ser estabelecida 
uma diferença de pressão entre a atmosfera e os 
alvéolos. Se não houver gradiente de pressão, não 
haverá fluxo de ar. 
Gradiente de pressão 
Sob circunstâncias normais, a inspiração é 
realizada fazendo com que a pressão alveolar caia 
abaixo da pressão atmosférica. Portanto, abaixar 
a pressão alveolar abaixo da pressão atmosférica 
é conhecida como respiração com pressão 
negativa. Assim que é estabelecido um gradiente de 
pressão suficiente para superar a resistência ao 
fluxo de ar entre a atmosfera e os alvéolos, o ar flui 
para dentro dos pulmões. 
Durante a respiração normal com pressão 
negativa, a pressão alveolar é menor que a pressão 
atmosférica. Isso é conseguido contraindo os 
músculos da inspiração, o que aumenta o volume 
dos alvéolos, diminuindo a pressão alveolar de 
acordo com a lei de Boyle. 
Expansão passiva de alvéolos: Os alvéolos não 
são capazes de se expandir por si mesmos. Eles só 
se expandem passivamente em resposta a um 
aumento da pressão distensora através da parede 
alveolar. Esse aumento do gradiente de pressão 
transmural, gerado pelos músculos da inspiração, 
abre ainda mais os alvéolos altamente distensíveis 
e, assim, diminui a pressão alveolar. O gradiente 
de pressão transmural é convencionalmente 
calculado subtraindo a pressão externa (neste 
caso, a pressão intrapleural) da pressão interna 
(neste caso, a pressão alveolar). 
 
 
➢ Agora relacionando ao caso: Devido a cor 
pulmonale do paciente, ou seja, o aumentoe espessamento do apresentado no 
ventrículo direito, (há uma diminuição da 
área onde passa o sangue), ocorre a 
hipertensão pulmonar (maior pressão do 
pulmão), dessa forma o ar apresenta maior 
dificuldade de realizar a hematose, e a 
pressão nas artérias pulmonares fica 
maior, aumentando também o fluxo de 
sangue que passa pelo átrio direito, o 
coração trabalha mais e as paredes se 
espessam... ocasionado acúmulo da sangue 
na veia cava, e o insuficiência da tricúspide 
devido ao grande refluxo de sangue... 
faltando sangue arterial pro restante do 
corpo, e edema nos membros inferiores. 
Fonte: Silverthorn, DU Fisiologia Humana. [São 
Paulo]: Grupo A, [ArtMed 2021]. 9788582714041. 
Capítulo 17, páginas: 535-563; Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978
8582714041/. Acesso em: 25/08/21. 
 
9. Explicar fisiologicamente a circulação 
pulmonar e sistêmica. Relacionar com o 
caso (insuficiência MMII). 
 
 
 
 
→ Circulação Pulmonar ou Pequena Circulação 
Na circulação pulmonar, o sangue é levado do 
coração até o pulmão e, posteriormente, volta ao 
coração. Essa circulação inicia-se quando o 
sangue sai do ventrículo direito pela artéria 
pulmonar em direção aos pulmões. A artéria 
pulmonar ramifica-se e segue cada uma para um 
pulmão. Nesse órgão elas se ramificam em artérias 
de pequeno calibre até os capilares que envolvem 
os alvéolos pulmonares. Nos alvéolos, ocorrem as 
trocas gasosas (hematose), que se caracterizam 
pela passagem do gás carbônico do sangue para o 
interior dos alvéolos e do oxigênio presente nos 
alvéolos para o interior do capilar. 
Após o processo de hematose, o sangue segue pelas 
vênulas e, posteriormente, para as veias 
pulmonares. Essas veias são responsáveis por 
levar o sangue novamente para o coração. O 
sangue chega a esse órgão pelo átrio esquerdo. 
Assim sendo, podemos resumir o trajeto da 
circulação pulmonar da seguinte forma: 
Coração → Pulmão → Coração 
→ Circulação Sistêmica ou Grande Circulação 
Na circulação sistêmica, o sangue é levado do 
coração para os tecidos e, depois, é levado 
novamente para o coração. Essa circulação inicia-
se quando o sangue sai do ventrículo esquerdo pela 
artéria aorta. Dessa artéria, partem ramos que 
irrigam o corpo todo. Nos capilares sanguíneos, o 
sangue faz trocas gasosas com as células do tecido 
e torna-se rico em gás carbônico. 
Após as trocas gasosas, o sangue é coletado pelas 
vênulas que levam o sangue até as veias cavas 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pulmao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hematose.htm
superior e inferior. As veias cavas levam o sangue 
para o coração, desembocando no átrio direito. 
Assim sendo, a circulação sistêmica apresenta o 
seguinte trajeto: 
Coração → Sistemas Corporais → Coração 
 
O sangue flui nos capilares através 
da pressão exercida pelas arteríolas, as quais são 
dotadas de musculatura em sua parede. 
Quando o sangue passa pelos capilares, 
parte do líquido que o constitui atravessa a parede 
capilar e espalha-se entre as células próximas, 
nutrindo-as e oxigenando-as. As células, por sua 
vez, eliminam gás carbônico e outras excreções no 
líquido extravasado, denominado líquido tissular. 
 
Fonte: Livro: Fisiologia Humana: uma 
abordagem integrada – 7ª edição – DU 
Silverthorn – Capítulo 14 
 
10. Descrever histologicamente as paredes 
dos brônquios e bronquíolos. 
 
 
Brônquios - Os brônquios são ramificações da 
traquéia. Nos seus ramos maiores, a mucosa que 
reveste os brônquios é idêntica à da traquéia; já 
nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico 
simples ciliado. 
A lâmina própria é rica em fibras elásticas. Abaixo 
da mucosa há uma camada muscular lisa que 
circunda completamente os brônquios, ela é 
constituída por feixes musculares dispostos em 
espiral. 
Externamente a essa camada muscular encontram-
se a camada submucosa com a presença das 
glândulas seromucosas, cujos ductos se abrem na 
luz brônquica. 
Apresenta placas de cartilagem hialina que são 
envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo rica 
em fibras elásticas chamada de camada adventícia. 
Na camada adventícia e na mucosa podemos 
observar o acúmulo de linfócitos e de nódulos 
linfóides, principalmente nos pontos de 
ramificação da árvore brônquica. 
Apesar da traquéia e brônquios apresentarem 
características histológicas semelhantes podemos 
diferenciá-los a partir da musculatura lisa e das 
peças cartilaginosas: 
• O brônquio apresenta uma 
musculatura lisa bem desenvolvida na 
camada mucosa, esta estrutura está 
ausente na traquéia. 
• A traquéia apresenta anel de 
cartilagem hialina, nos brônquios 
observam-se as placas de cartilagem 
hialina. 
 
A- Corte histológico de traquéia. B- Corte 
histológico de brônquio. HE. Médio 
aumento. 
Bronquíolos - Os bronquíolos são originados de 
divisões repetidas dos brônquios. Eles são 
segmentos intralobulares, tendo diâmetro de 1 mm 
ou menos. Na sua constituição não apresentam 
cartilagem, glândulas e nem nódulos linfáticos. 
O epitélio que reveste os bronquíolos na porção 
inicial, é do tipo cilíndrico simples ciliado, 
passando a cúbico simples, ciliado ou não, na 
porção final. 
No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número 
de células caliciformes diminui progressivamente, 
podendo até deixar de existir. 
Apresenta também uma lâmina própria delgada e 
constituída de fibras elásticas. Depois da mucosa 
vem uma camada muscular lisa cujas células se 
entrelaçam com as fibras elásticas. 
Como observação, podemos dizer que a 
musculatura da parede dos bronquíolos é 
relativamente mais espessa que a musculatura da 
parede dos brônquios. 
Cada bronquíolo penetra num lóbulo pulmonar, 
onde se ramifica, formando de cinco a 
sete bronquíolos terminais. 
Os bronquíolos terminais são as últimas porções 
da árvore brônquica, eles possuem estruturas 
semelhantes aos demais, porém com paredes mais 
delgadas. 
Além disso, esses bronquíolos apresentam células 
da Clara, as quais produzem um material 
surfactante que reveste a superfície do epitélio 
bronquiolar evitando o colabamento dos alvéolos. 
 
 
O bronquíolo terminal origina um ou 
mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam a 
transição para a porção respiratória. O 
bronquíolo respiratório é um tubo curto, às vezes 
ramificado, revestido por epitélio simples com 
células cúbicas, e terminando em estruturas 
alveolares, podendo ainda apresentar cílios na 
porção inicial. Os alvéolos são expansões 
saculiformes revestidos por um epitélio simples 
pavimentoso capaz de realizar trocas gasosas. 
 
 
Fonte: Histologia Interativa – Universidade 
Federal de Alfenas – Sistema Respiratório – 
Disponível em: https://www.unifal-
mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-
respiratorio/ - Acesso em: 25/08/21 
 
 
11. Conceituar enfisema pulmonar. Descrever 
a estrutura de um alvéolo pulmonar 
normal e justificar as alterações no 
quadro enfisematoso. 
 
O enfisema pulmonar, (degeneração 
alveolar) que é uma das formas de 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é 
uma doença respiratória crônica e que não tem 
cura, e o seu tratamento é importante para reduzir 
os sintomas e reduzir a piora da doença, além de 
melhorar as condições de saúde e independência 
da pessoa afetada. 
O principal sintoma de enfisema é a falta de 
fôlego ou a sensação de não estar inalando ar 
suficiente. A pessoa pode visitar o médico 
inicialmente porque sentiu falta de ar durante uma 
atividade, mas à medida que a doença progride 
esse sintoma pode ficar presente todo o tempo. 
Tosse, respiração difícil, e produção crônica de 
muco são outros sintomas comuns. 
 
Alvéolo Pulmonar 
Os alvéolos pulmonares são minúsculos sacos 
aéreos, presentes nos pulmões, envolvidos por 
capilares sanguíneos e uma fina membrana. 
Situam-se onde terminam as finas ramificações dos 
brônquios. 
Os alvéolos podemse apresentar isolados 
ou em grupos, formando os chamados sacos 
alveolares. 
Em cada pulmão existem milhões alvéolos. 
São responsáveis pelo aspecto esponjoso dos 
pulmões. 
Os alvéolos são revestidos por uma camada 
de células epiteliais, denominadas de pneumócito 
tipo I e pneumócito tipo II. 
Os pneumócitos tipo I são células 
pavimentosas, com pequena quantidade de 
citoplasma. Essa característica facilita a passagem 
de gases. 
Os pneumócitos tipo II são células ovais e 
volumosas. Esse tipo de célula produz uma 
secreção lipoproteica, chamada de surfactante. 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/
A função do surfactante é manter os alvéolos 
abertos e auxiliar na difusão dos gases pela 
membrana alveolar. 
 
O saco alveolar é um espaço onde se abrem 
diversos alvéolos. O bronquíolo respiratório que se 
continua com um ducto alveolar; 
 
O enfisema pulmonar – um processo 
obstrutivo crônico – ocorre por causa de algumas 
modificações que afetam os bronquíolos 
terminais. Essas modificações incluem um 
alargamento anormal e destruição dessas 
estruturas, além da destruição dos sacos 
alveolares. Com isso, ocorre uma diminuição 
da superfície respiratória e de irrigação. 
 
 
 
Fontes: Enfisema Pulmonar – Saúde – Governo do 
Estado de Goiás – 21 de Nov de 2019 – Disponível em: 
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7609-
enfisema-pulmonar 
Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz, C. e CARNEIRO, 
José. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª 
edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 
2017. Acesso em: 25/08/21 
 
12. Descrever o trajeto da aorta descendente. 
 
A aorta é o maior vaso sanguíneo no corpo, 
maior vaso no sistema cardiovascular. É uma 
artéria que emerge diretamente do coração, e 
descende através do tórax para o interior do 
abdome. Todas as artérias do corpo, exceto as 
artérias pulmonares, emergem da aorta ou de 
algum de seus ramos principais. 
 
 
A aorta se estende desde a base do 
coração (ventrículo esquerdo) até o nível da 
quarta vértebra lombar. Onde se divide em 
artéria ilíaca esquerda e direita. A aorta é 
dividida em: Porção Ascendente, Crossa (ou 
cajado), Porção Descendente; essa última 
subdividida em porção torácica e porção 
abdominal. 
No seu trajeto princípio a aorta se dirige 
obliquamente para cima, anteriormente e à 
esquerda num seguimento de aproximadamente 
5cm. Depois, inclina-se ao nível da 3ª vértebra 
torácica, formando um cajado. 
Após dar o último ramo da crossa 
(artéria subclávia esquerda) ela inicia um 
trajeto descendente em intimo contato com a 
coluna vertebral, mais à esquerda, atravessa 
o diafragma através do hiato aórtico, e termina 
ao nível da quarta vértebra lombar. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7609-enfisema-pulmonar
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7609-enfisema-pulmonar
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-circulatorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coracao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax
https://www.anatomiaonline.com/coluna-vertebral/
https://www.anatomiaonline.com/coluna-vertebral/
http://anatomiaonline.com/diafragma/
http://anatomiaonline.com/coluna-vertebral/
Seu formato é cilíndrico em quase todo 
seu trajeto. Porém, logo em sua origem ela 
possui três dilatações que estão relacionadas 
com folhetos semilunares da valva 
aórtica cada e com os seios aórticos ou seios 
de Valsalva. É nos seios onde encontram-se os 
primeiros ramos da aorta, as artérias 
coronárias
 
 
Aorta Ascendente 
Em sua origem, proximal ao anel da aorta, o 
perfil transversal é maior e não é circular por 
causa de três saliências hemisféricas para fora 
(seios da aorta): uma posterior (não 
coronária), uma esquerda e uma direita, as 
quais correspondem às três válvulas da valva 
da aorta (veja anteriormente). 
Distalmente ao anel da aorta, existem três seios 
da aorta, abaixo dos quais o calibre do vaso é 
ligeiramente aumentado por uma saliência de 
sua parede direita. Este bulbo aórtico dá ao 
vaso um corte transversal oval. 
Relações 
Superiormente, ela está separada do esterno 
pelo pericárdio, pela pleura direita, pela 
margem anterior do pulmão direito, por tecido 
conjuntivo frouxo e pelos restos do timo. 
Posteriormente encontram-se o átrio esquerdo, 
a artéria pulmonar direita e o brônquio 
principal direito. Lateralmente à direita estão 
a veia cava superior e o átrio direito e, em um 
nível mais alto, o tronco pulmonar. Pelo menos 
duas estruturas, os corpos aorticopulmonares 
(reminiscentes dos quimiorreceptores e 
barorreceptores arteriais caróticos), 
encontram-se entre a parte ascendente da aorta 
e o tronco pulmonar. O corpo aorticopulmonar 
inferior encontra-se próximo ao coração e 
anterior à aorta, e o corpo aorticopulmonar 
médio encontra-se próximo ao lado direito da 
parte ascendente da aorta. 
Arco da Aorta 
O arco da aorta continua a partir da parte 
ascendente da aorta. Sua origem, ligeiramente 
à direita, está no nível da borda superior da 
segunda articulação esternocostal direita. 
 
O arco primeiro ascende diagonalmente para 
trás e para a esquerda por sobre a superfície 
anterior da traqueia, em seguida por trás 
através de seu lado esquerdo e finalmente 
desce à esquerda do corpo da quarta vértebra 
torácica, continuando como a parte torácica da 
parte descendente da aorta. Ele termina ao 
nível da extremidade esternal da segunda 
cartilagem costal esquerda. 
Deste modo, o arco da aorta se encontra 
totalmente no mediastino superior. Ele se 
curva ao redor do hilo do pulmão esquerdo, e 
se estende para cima ao nível médio do 
manúbrio do esterno. A sombra do arco é 
facilmente identificada em radiografias do 
tórax e seu perfil esquerdo é, às vezes, 
denominado de “nó aórtico”. 
O arco pode também ser visível em vistas 
oblíquas anteriores esquerda envolvendo um 
espaço pálido, a “janela aórtica”, na qual 
sombras do tronco pulmonar e de seu ramo 
esquerdo podem ser discernidas. Seu diâmetro 
na origem é o mesmo que na parte ascendente 
http://anatomiaonline.com/coracao/
http://anatomiaonline.com/coracao/
da aorta, 28 mm, mas é reduzido para 20 mm 
ao final, após a emissão de seus grandes ramos 
colaterais. 
Na borda com a parte torácica da aorta, um 
pequeno estreitamento (istmo aórtico), seguido 
por uma dilatação, pode ser reconhecido. Na 
vida fetal, o istmo se encontra entre a origem 
da artéria subclávia esquerda e a abertura do 
ducto arterial. 
Relações 
Anteriormente e à esquerda do arco da aorta 
está a pleura mediastinal esquerda. Abaixo da 
pleura, ele é cruzado em ordem anteroposterior 
pelas seguintes estruturas: nervo frênico 
esquerdo, ramo cardíaco cervical inferior 
esquerdo do nervo vago, ramo cardíaco 
cervical superior esquerdo do tronco simpático 
e do nervo vago esquerdo. 
À medida que o nervo vago esquerdo cruza o 
arco, seu ramo laríngeo recorrente se 
engancha abaixo do vaso à esquerda e atrás do 
ligamento arterial (sob o ponto de vista do 
desenvolvimento, caudalmente a este 
ligamento), e em seguida ascende à direita do 
arco. A veia intercostal superior esquerda 
ascende obliquamente à frente do arco, 
superficialmente ao nervo vago esquerdo, 
abaixo do nervo frênico esquerdo. 
O pulmão e a pleura esquerdos separam todas 
estas estruturas da parede torácica. 
Posteriormente e à direita encontram-se a 
traqueia e o plexo cardíaco profundo, o nervo 
laríngeo recorrente esquerdo, o esôfago, o 
ducto torácico e a coluna vertebral. 
Acima, o tronco braquiocefálico, as artérias 
carótida comum esquerda e subclávia esquerda 
surgem a partir de sua convexidade, e são 
cruzadas anteriormente próximo às suas 
origens pela veia braquiocefálicaesquerda. 
Abaixo estão a bifurcação pulmonar, o 
brônquio principal esquerdo, o ligamento 
arterial, o plexo cardíaco superficial e o nervo 
laríngeo recorrente esquerdo. 
Mais bem visualizada pelo lado esquerdo, a 
concavidade do arco da aorta é o limite curvo 
superior através do qual as estruturas ganham 
acesso ou saem do hilo do pulmão esquerdo. 
Variações do arco e de seus ramos. 
O ápice do arco está normalmente a 2,5 cm 
abaixo da borda superior do esterno, mas pode 
divergir desta. No bebê, ele está mais próximo 
à borda superior do esterno; o mesmo é 
frequente no caso da idade avançada, por 
causa da dilatação do vaso. Às vezes, a aorta 
se curva por sobre o hilo do pulmão direito e 
desce à direita da coluna vertebral. Isto é 
usualmente acompanhado pela transposição 
das vísceras torácicas e abdominais. Menos 
frequentemente, após se arquear sobre o hilo 
direito, ela passa atrás do esôfago para 
assumir sua posição normal (isto não é 
acompanhado pela transposição visceral). 
Os Primeiros Ramos da Aórta 
1º Ramo: Arterias coranárias 
2º Ramo: Tronco braquiocefálico direito 
3º Ramo: Artéria carótida comum esquerda 
4º Ramo: Artéria subclávia esquerda 
 
A vascularização do tronco é feita por ramos 
diretos ou indiretos da aorta descendente. 
A aorta descendente é dividida em duas 
porções, a torácica e a abdominal, em 
correspondência com as duas grandes 
cavidades do tronco onde se situam. 
https://www.anatomiaonline.com/pulmoes/
https://www.anatomiaonline.com/pleura/
https://www.anatomiaonline.com/musculos-do-torax/
https://www.anatomiaonline.com/musculos-do-abdome/
 
A Aorta Torácica ou Descendente 
A aorta torácica ou descendente está 
localizada no mediastino posterior. Começa no 
limite inferior da quarta vértebra torácica 
onde é contínua com o arco aórtico e termina 
na frente do limite inferior do décimo segundo 
no hiato aórtico no diafragma. 
No seu início, está situada à esquerda da 
coluna vertebral; aproxima-se da linha 
mediana à medida que desce em direção ao 
abdome; e, no seu término, fica diretamente à 
frente da coluna vertebral. Ela descreve uma 
curva que é côncava para a frente, e como os 
ramos que se originam dela são pequenos, a 
diminuição do seu tamanho a medida que desce 
é insignificante. 
Está relacionada, anteriormente e de cima 
para baixo, com o hilo do pulmão esquerdo, o 
pericárdio, o esôfago e o diafragma; 
posteriormente, com a coluna vertebral e a veia 
hemiazigos e ducto torácico no lado direito; no 
lado esquerdo, com pleura esquerda e pulmão. 
O esôfago está localizado ao lado direito da 
aorta na porção superior do mediastino. 
Porém, na parte inferior do tórax fica 
localizado à frente da aorta e quando chega 
perto do diafragma, o esôfago está situado no 
lado esquerdo da aorta. 
A Aorta Abdominal 
A aorta abdominal tem início no hiato aórtico 
do diafragma, no limite inferior do corpo da 
última vértebra torácica. 
Em sua trajetória no abdome, desce 
anteriormente à coluna vertebral, terminando 
no nível da quarta vértebra lombar, 
discretamente à esquerda da linha média, 
dividindo-se nas duas artérias ilíacas comuns. 
Durante essa trajetória no abdome, a aorta 
diminui rapidamente em tamanho, em 
consequência dos muitos ramos calibrosos que 
dela se originam, ao contrário do que ocorre 
com a porção torácica da aorta. 
A porção abdominal da aorta possui uma curva 
levemente convexa para a frente, com o ápice 
dessa convexidade localizado no nível da 
terceira vértebra lombar. 
 
A aorta abdominal está coberta, anteriormente, 
pelo omento menor e pelo estômago na altura 
do tronco celíaco. Abaixo deste ponto, está 
coberta pela veia esplênica, pâncreas, veia 
renal esquerda, terceira porção do duodeno, 
mesentério e o plexo nervoso aórtico. 
Posteriormente, a aorta abdominal está 
separada das vértebras lombares pelo 
ligamento longitudinal anterior e pelas veias 
lombares esquerdas. No lado direito tem 
relação com a cisterna do quilo, ducto torácico 
e pilar diafragmático direito. Ainda do lado 
esquerdo, a aorta abdominal está separada da 
veia cava inferior, em sua porção proximal, 
pelo gânglio celíaco direito e pilar 
diafragmático direito. Já em sua porção distal, 
a veia cava inferior está em intimo contato com 
a face direita da aorta. 
No lado esquerdo da aorta estão o pilar 
diafragmático esquerdo, o gânglio celíaco 
esquerdo, a porção ascendente do duodeno e 
algumas alças do intestino delgado. 
 
 
Dos ramos viscerais, o tronco celíaco e as 
artérias mesentéricas superior e inferior são 
impares e emergem da face anterior da aorta, 
enquanto os suprarenais, renais e gonadais são 
pares e emergem das faces laterais da aorta. 
Dos ramos parietais, as artérias frênicas 
inferiores e lombares são pares, enquanto a 
artéria sacral média é impar. Os ramos 
terminais (artérias ilíacas) são pares. 
O Tronco Celíaco 
O tronco celíaco seus ramos suprem o trato 
gastrointestinal desde o terço distal do esôfago 
até a parte média do duodeno e todos os anexos 
derivados (fígado, árvore biliar, baço, 
pâncreas dorsal, omento maior e omento 
menor). 
O tronco celíaco é um ramo curto e grosso da 
face anterior da aorta abdominal, com cerca de 
1,25 cm de comprimento, que surge na face 
anterior da aorta, logo abaixo do hiato aórtico 
do diafragma. 
Se divide em três grandes ramos: a artéria 
gástrica esquerda, a artéria hepática e a 
artéria esplênica. 
A Artéria Mesentérica Superior 
A artéria mesentérica superior é um vaso 
grande que vasculariza todo o intestino 
delgado, exceto a parte superior do duodeno. 
Também vasculariza o ceco e a parte 
ascendente do cólon e cerca de metade do 
cólon transverso. 
Surge da face anterior da aorta, cerca de 1,25 
cm abaixo do tronco celíaco, e é atravessada 
na sua origem pela veia esplênica e colo do 
pâncreas. Ela passa para baixo e para a frente, 
anterior ao processo uncinado do pâncreas e 3ª 
porção do duodeno. Depois desce entre as 
camadas do mesentério em direção à fossa 
ilíaca direita, onde, diminuindo 
consideravelmente em tamanho, anastomosa-se 
com um dos seus próprios ramos, o ileocólico. 
No seu curso, cruza anteriormente a veia cava 
inferior, o ureter direito e o músculo psoas 
maior. Está intimamente acompanhada pela 
veia mesentérica superior, que fica a seu lado 
direito. 
As Artérias Renais 
As artérias renais são dois grandes ramos, que 
surgem do lado da aorta, imediatamente abaixo 
da artéria mesentérica superior. 
Sua origem forma um ângulo reto quase com a 
aorta e está localizada ao nível do pilar 
diafragmático. 
A artéria renal direita é mais longa do que a 
esquerda, em função da posição da aorta; ela 
passa posteriormente à veia cava inferior, veia 
renal direita, cabeça do pâncreas e a 2ªporção 
do duodeno. 
A artéria renal esquerda é um pouco maior que 
a direita; está situada atrás da veia renal 
esquerda, do corpo do pâncreas e da veia de 
esplênica, e é atravessada anteriormente pela 
veia mesentérica inferior. 
Antes de entrar no hilo do renal, cada artéria 
se divide em quatro ou cinco ramos. Cada vaso 
dá alguns ramos suprarrenais inferiores 
pequenos para a glândula suprarrenal, para o 
ureter e também para os tecidos celulares e 
músculos circunjacentes. 
Uma ou duas artérias renais acessórias são 
frequentemente encontradas, mais 
especialmente no lado esquerdo, essas artérias 
acessórias geralmente surgem da aorta e 
podem vir acima ou abaixo da artéria renal 
principal. 
As Artérias Gonadais 
As artérias gonadais vascularizam as gonadas 
sexuais. Recebem o nome de artérias 
espermáticas no homem e artérias 
ovarianas nas mulheres. 
Elas são dois vasos delgados de comprimento 
considerável (mais longos no homem do que na 
mulher), e surgem da face lateral da aorta um 
pouco abaixo das artérias renais. Cada um 
passa obliquamente para baixo e lateral no 
retroperitoneo,apoiado no músculo psoas 
maior. 
A artéria gonadal direita repousa sobre a face 
anterior da veia cava inferior e está situada 
posteriormente às artérias cólica e ileocólica e 
a parte terminal do íleo. 
A artéria gonadal esquerda está situada atrás 
da artéria cólica esquerda e artérias 
sigmóideanas e o cólon sigmoide. Cada uma 
cruza obliquamente o ureter e a parte inferior 
da artéria ilíaca externa. 
Nas mulheres elas terminam nessa altura onde 
chegam aos ovários. No homem, as artérias 
espermáticas seguem em direção ao anel 
inguinal, através do qual ele passa, e 
acompanha os outros constituintes do cordão 
espermático ao longo do canal inguinal até o 
escroto, onde torna-se tortuosa e divide-se em 
vários ramos. 
A Artéria Mesentérica Inferior 
A artéria mesentérica inferior vasculariza a 
metade esquerda do colon transverso, a 
totalidade do colon descendente, o cólon 
sigmoide e a maior parte do reto. 
É menor que a artéria mesentérica superior, e 
surge da aorta, cerca de 3 ou 4 cm acima da 
bifurcação da aorta em artérias ilíacas 
comuns, próximo ao limite inferior da parte 
inferior do duodeno. Ela passa para baixo e 
posteriormente ao peritoneo, repousando em 
seu início anteriormente a aorta e durante seu 
trajeto tem sentido lateral esquerdo da aorta. 
Ela cruza a artéria ilíaca comum esquerda e 
continua na pelve sob o nome da artéria retal 
superior, que desce entre as duas camadas do 
mesocolon sigmoide e termina na parte 
superior do reto. 
Seus ramos são: artéria cólica esquerda, 
artéria sigmóidea e artéria retal superior. 
As Artérias Ilíacas 
 
A Artéria Ilíaca Comum 
A aorta abdominal divide-se, no lado esquerdo 
do corpo da 4ª vértebra lombar, nas duas 
artérias ilíacas comuns. Cada uma tem cerca 
de 5 cm de comprimento. Elas divergem ao 
término da aorta, passam para baixo e 
lateralmente, e dividem-se, na altura 5ª 
vértebra lombar, em dois ramos, as artérias 
ilíacas externas e internas (hipogástrica). 
A artéria ilíaca externa vasculariza o membro 
inferior e a artéria ilíaca interna vasculariza 
as vísceras e a parede (ossos e músculos)da 
pelve. 
 A Artéria Ilíaca Comum Direita 
 A artéria ilíaca comum direita é um pouco 
maior do que a esquerda e passa mais 
obliquamente pelo corpo da última vértebra 
lombar. Está situada posteriormente ao 
peritônio, ao intestino delgado, aos ramos dos 
nervos simpáticos e a na altura de sua divisão, 
o ureter a cruza. Atrás, está separada dos 
corpos da quarta e quinta vértebras lombares, 
pelas das duas veias ilíacas comuns e pelo 
início da veia cava inferior. Lateralmente, tem 
relação com a veia cava inferior e a veia ilíaca 
comum direita; e, abaixo, com músculo psoas 
maior direito. 
 A Artéria Ilíaca Comum Esquerda 
A artéria ilíaca comum esquerda tem em 
relação, está situada posteriormente ao 
peritônio, o intestino delgado, os ramos dos 
nervos simpáticos e a artéria retal superior; e 
é atravessada, na altura de sua bifurcação 
pelo, ureter. Ela repousa sobre os corpos da 
quarta e quinta vértebras lombares. A veia 
ilíaca comum esquerda está situada medial e 
posteriormente a artéria ilíaca comum 
esquerda. 
Ramos: diminutos ramos vascularizam o 
músculo psoas maior, os uréteres e os tecidos 
areolares circunjacentes. Ocasionalmente elas 
dão origem às artérias iliolombares 
acessórias. 
A Artéria Ilíaca Externa 
A artéria ilíaca externa é maior do que a ilíaca 
interna e passa obliquamente para baixo e 
lateral ao longo da borda medial do músculo 
psoas maior, desde a bifurcação da artéria 
ilíaca comum até um ponto abaixo do 
ligamento inguinal, onde entra na coxa e torna-
se a artéria femoral. 
Ramos: Além de vários ramos pequenos para o 
músculo psoas maior e os linfonodos vizinhos, 
a artéria ilíaca externa emite dois ramos de 
tamanho considerável, a artéria 
epigástrica inferior e a artéria circunflexa. 
A Artéria Ilíaca Interna 
Também conhecida como artéria hipogástrica, 
vasculariza a paredes e as vísceras da pelve, o 
glúteo nádega, os órgãos genitais e o lado 
medial da coxa. É um vaso curto e grosso, 
menor do que o ilíaco externo, e cerca de 4 cm 
em comprimento. 
Surge na bifurcação da artéria ilíaca comum, 
oposto à articulação lombossacra, e, passando 
para a margem superior do forame isquiático 
maior, divide-se em dois grandes troncos, um 
anterior e um posterior. 
Tem relação anteriormente com o ureter; 
posteriormente, com a veia ilíaca interna, o 
tronco lombossacral e o músculo piriforme. 
Lateralmente, perto de sua origem, tem relação 
com a veia ilíaca externa, que fica entre ela e 
o músculo psoas maior. Distalmente, tem 
contato com o nervo obturador. 
Os ramos da artéria hipogástrica são: 
Do Tronco Anterior: artéria vesical superior, 
média e inferior; artéria retal média, artéria 
obturatória, artéria pudenda interna, artéria 
glútea inferior e na mulher artéria uterina e 
vaginal 
Do Tronco Posterior: artéria ileolombar, 
artéria sacral lateral e artéria glútea superior. 
Fonte: Moore Anatomia Orientada para Clínica – 
Setima Edição – Keith Moore – D. Arthur e 
M.R.A. Anne. 
 
13. Descrever a irrigação dos MMII. 
 
O maior dos vasos aferentes é a aorta, que sai 
do ventrículo esquerdo, descreve um arco aórtico 
de trajeto descendente, atravessa o tórax (aorta 
torácica) e o abdome (aorta abdominal). 
Esta última próxima à pelve divide em dois 
ramos terminais, denominadas artérias ilíacas 
comuns (direita e esquerda). Em continuação as 
ilíacas, se dividem em ilíaca externa e interna. 
A artéria ilíaca externa passa por baixo do 
ligamento inguinal e alcança o membro inferior 
denominada de artéria femoral. Esta é a principal 
fonte de irrigação do membro inferior. 
A artéria femoral é a continuação da ilíaca 
externa. Ela se encontra (medial) no trígono 
femoral, sendo, lateral ao nervo femoral e medial 
a veia femoral. 
Apresenta uma disposição medial e oblíqua. 
Passar pelo hiato tendíneo através do canal do 
adutor no músculo adutor magno e cai na fossa 
poplítea, onde, se torna artéria poplítea. Irriga os 
glúteos e a coxa. 
A artéria poplítea é a continuação da femoral. 
Ela passa pela fossa poplítea na face posterior do 
fêmur e joelho, sendo, lateral a veia poplítea e 
nervo tibial. Irriga todo o joelho. 
A poplítea dá ramos terminais denominados de 
artéria tibial anterior e artéria tibial posterior. 
Estas irrigam a parte distal do membro inferior 
(perna e pé). 
É importante deixar claro aqui que, a artéria 
tibial anterior vem da artéria poplítea na região da 
fossa poplítea, onde, passa desta e percorre a 
perna anteriormente, alcançando o dorso do pé. 
Irriga a perna anterior e dorso do pé. 
A artéria tibial posterior vem também da 
poplítea e percorre a perna posterior. É recoberta 
pelo músculo sóleo, acompanha o nervo tibial e é 
superficial no tornozelo, onde pode ser palpável 
(entre o maléolo medial e calcâneo). Irriga a 
porção posterior da perna, tornozelo e planta do 
pé. 
Para finalizar esse assunto sobre artérias, é 
importante sabermos que, na divisão da artéria 
poplítea (entre a artéria tibial anterior e a 
posterior) existe outra porção/ramo continuada da 
artéria posterior denominada de tronco tíbio 
fibular. Deste sai um ramo, denominada de artéria 
fibular. 
A artéria fibular é um ramo da tibial posterior e 
apresenta um trajeto posterior ao maléolo lateral. 
Irriga a porção lateral da perna e o tornozelo. 
A artéria dorsal do pé, também conhecida 
como artéria pediosa, é a continuação da a. 
tibial anterior. Passa pela a frente da 
articulação do tornozelo ao longo do lado 
tibial do dorso do pé e estende-se até a parte 
proximal do primeiro espaço intermetatasiano, 
onde se divide em dois ramos, artéria arqueada 
e artéria plantar profunda. 
A artéria dorsal do pé pode ser maior que o 
habitual, para compensar uma artéria plantar 
deficiente. Os seus ramosterminais para os 
dedos dos pés podem estar ausentes, sendo os 
dedos dos pés então vascularizados pela a. 
plantar medial. Pode ainda acontecer dela ser 
completamente substituída por um grande 
ramo perfurante da artéria fibular. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Moore Anatomia Orientada para Clínica – 
Setima Edição – Keith Moore – D. Arthur e 
M.R.A. Anne. 
 
 
14. Descrever a vascularização das mãos. 
 
 
 
 
 
 
Como a mão é a região terminal da 
extremidade superior, numerosas anastomoses 
acontecem aqui, resultando em uma rede vascular 
bem complexa. Todas as artérias se originam de 
duas artérias principais; as artérias radial e ulnar. 
Estes dois vasos sanguíneos cursam inferiormente 
nos lados radial e ulnar do antebraço, 
respectivamente. 
As artérias radial e ulnar emitem os seguintes ramos 
específicos na mão: 
• Arco palmar superficial 
• Arco palmar profundo 
• Artérias digitais palmares comuns 
• Artérias digitais palmares próprias 
• Arco carpal dorsal 
• Artérias metacárpicas dorsais 
• Artérias digitais dorsais 
• Artéria principal do polegar 
Lembrando que, para a formação do arco 
palmar superficial a maior contribuição é da 
artéria ulnar; já para o arco profundo a maior 
contribuição é da artéria radial. 
 
As veias são muito similares às artérias, então se 
você entender estas o padrão de drenagem da mão 
fica fácil. Assista a videoaula mencionada acima 
para aprender tudo sobre as veias da mão. 
De forma geral, as veias da mão drenam para 
as veias radial ou ulnar, e consistem das seguintes: 
• Arco venoso palmar superficial 
• Arco venoso palmar profundo 
• Rede venosa dorsal da mão 
• Veias digitais metacárpicas palmares 
 
s veias superficiais do membro superior 
são: digital, metacarpiana, cefálica, basílica e 
mediana ou intermédia. 
O grupo superficial inicia como um arco 
venoso dorsal irregular no dorso da mão, esse 
arco é formado pela anastomose das veias 
digitais dorsais que passam ao longo dos lados 
dos dedos e são unidas umas às outras por 
ramos comunicantes oblíquos. Aqueles dos 
lados adjacentes dos dedos se unem para 
formar três veias metacarpianas dorsais que 
terminam em uma rede venosa dorsal oposta ao 
meio do metacarpo. A parte radial da rede é 
unida pela veia digital dorsal do lado radial do 
dedo indicador e pelas veias digitais dorsais do 
polegar, e é prolongada para cima como a veia 
cefálica. A parte ulnar da rede recebe a veia 
digital dorsal do lado ulnar do dedo mínimo e 
é continuada para cima como a veia basílica. 
Um ramo comunicante frequentemente conecta 
a rede venosa dorsal com a veia cefálica no 
meio do antebraço. 
A veia cefálica inicia-se na extremidade radial 
do arco, ascende ao longo da face lateral do 
braço dentro da fáscia superficial e, então, 
penetra a fáscia profunda para desembocar na 
veia axilar logo distal à clavícula. A veia 
basílica drena a extremidade ulnar do arco, 
passa ao longo da face medial do antebraço, 
penetra a fáscia profunda do cotovelo e se une 
às veias acompanhantes da artéria braquial 
para formar a veia axilar. Na face anterior do 
cotovelo, a proeminente veia intermédia do 
cotovelo une as veias cefálica e basílica. Ela 
recebe vários afluentes da face anterior do 
antebraço e origina a veia mediana profunda 
que penetra a raiz fascial da fossa cubital para 
se unir às veias acompanhantes da artéria 
braquial. 
 
Fonte: Moore Anatomia Orientada para Clínica – 
Setima Edição – Keith Moore – D. Arthur e 
M.R.A. Anne. 
 
15. Identificar as principais informações 
necessárias para referência e 
contrarreferência. 
 
O sistema de referência e contrarreferência 
caracteriza-se pela tentativa de organizar o acesso 
ao sistema secundário de saúde, que tem sido 
realizado, especialmente, pelos prontos-socorros 
(PS), caracterizando-se por possibilitar o acesso 
pelos pessoa que procuram os serviços de saúde. 
De acordo com tal sistema, o usuário atendido 
na unidade básica, quando necessário, é 
"referenciado" (encaminhado) para uma unidade 
de maior complexidade, a fim de receber o 
atendimento de que necessita. Quando finalizado o 
atendimento dessa necessidade especializada, o 
mesmo deve ser "contrarreferenciado", ou seja, o 
profissional deve encaminhar o usuário para a 
unidade de origem para que a continuidade do 
atendimento seja feita. 
o sistema de referência e contrarreferência 
deve funcionar de maneira hierarquizada, a fim de 
adequar o fluxo dos usuários aos níveis de 
complexidade de atendimento, tendo o setor 
primário como a porta de entrada no sistema e 
sucessivamente o secundário e terciário, quando 
necessário ao usuário. E, desta maneira, o 
paciente grave deve procurar como porta de 
entrada o setor terciário, adequado ao seu estado 
de saúde.
 
 
 
Fontes: Revista Médica de Minas Gerais – artigo: 
rede de referência e contrarreferência - Maria 
Luiza de Faria Alves; Helisamara Mota Guedes; 
José Carlos Amado Martins; Tânia Couto 
Machado Chianca – Disponível em: 
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1859 - 
Acesso em: 25/08 
Guia de referência e contrarreferência - 
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA, 
PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE 
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS 
TRANSMISSÍVEIS E NÃO TRANSMISSÍVEIS 
GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 
ASSESSORIA DE HANSENÍAS – Disponível em: 
https://central3.to.gov.br/arquivo/343963/ - 
Acesso em: 25/08 
 
16. Avaliar a eficácia do tartarato para o 
tratamento do tabagismo. Formular 
pergunta PICO e qual o tipo de estudo 
avaliado. 
 
 A CONITEC É um órgão colegiado de caráter 
permanente, integrante da estrutura regimental do 
Ministério da Saúde, tem por objetivo assessorar o 
Ministério da Saúde nas atribuições relativas à 
incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS de 
tecnologias em saúde, bem como na constituição 
ou alteração de protocolos clínicos e diretrizes 
terapêuticas. 
Os membros da CONITEC presentes na 71ª 
reunião ordinária da plenária, realizada no dia 
07/10/2018, deliberaram por unanimidade 
recomendar a não incorporação de vareniclina 
para o tratamento ddo tabagismo em indivíduos 
com doença cardiovascular ou Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica. Foi assinado o Registro de 
Deliberação nº 380/2018. 
 
O uso do tartarato de vareniclina é eficaz e seguro 
em adultos fumantes com DCV ou DPOC, quando 
comparado à terapia de reposição de nicotina ou 
cloridrato bupropiona para o tratamento 
adjuvante na interrupção do tabagismo? 
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: No estudo 
observacional de Melzer et al., 2016, a 
farmacoterapia foi dispensada a uma minoria de 
fumantes de alto risco admitidos para DPOC e não 
estava associada à cessação do tabagismo nos 6 a 
12 meses. Em comparação com o adesivo de 
nicotina, a vareniclina estava associada a uma 
maior probabilidade de cessação, com diminuição 
da probabilidade de cessação entre os pacientes 
tratados com TRN de curta ação. Jimenez Ruiz e 
colaboradores realizaram uma revisão dos 
registros clínicos de fumantes com DPOC grave ou 
muito grave. Neste estudo, a vareniclina não difere 
em eficácia da bupropiona, medicamento 
disponibilizado no SUS. 
A taxa de abstinência contínua nas semanas 9-24 
para TRN, bupropiona e vareniclina foram 44%, 
60% e 61%, respectivamente. No entanto, a 
diferença entre as taxas só foi significante na 
comparação de vareniclina e adesivo de nicotina. 
O estudo EUROACTION PLUS (EA) avaliou a 
eficácia de um programa de cardiologia 
preventiva, que oferece terapia intensiva para 
cessar o tabagismo, além da vareniclina opcional 
para fumantes com risco elevado de doença 
cardiovascular, em comparação com os cuidados 
habituais na prática geral. 
Dentre as limitações, ressalta-se que o estudo 
avaliou a eficácia do programa de tratamento, 
portanto os resultados de efetividade apresentadosnão refletem a efetividade do fármaco em si. Um 
mínimo de 6 meses de abstinência prolongada é 
recomendado como medida para avaliar os 
ensaios de cessação do tabagismo. Os resultados 
foram avaliados no final de 16 semanas apenas. 
CONSIDERAÇÕES: 
Existe incerteza quanto à opção de tratamento 
mais seguro para pessoas com DCV. Há evidências 
limitadas sobre o uso de vareniclina em fumantes 
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1859
https://central3.to.gov.br/arquivo/343963/
com DPOC. Faltam dados de manutenção da 
cessação do tabagismo a longo prazo e de 
possíveis recaídas. Nenhum estudo randomizado 
comparou ainda a eficácia da vareniclina com uma 
combinação de TRN, que, é mais eficaz do que em 
monoterapia. Existem dados limitados que 
comparam a eficácia da vareniclina com 
bupropiona nessa população específica. Sintomas 
psiquiátricos, incluindo comportamento suicida, 
foram relatados com vareniclina, mas um nexo de 
causalidade não foi estabelecido. Eventos 
cardiovasculares graves foram relatados com 
vareniclina, mas o tamanho de qualquer risco 
aumentado é incerto. 
 
Tartarato de vareniclina para tratamento adjuvante 
da cessação do tabagismo em pacientes adultos 
com doença pulmonar obstrutiva crônica ou 
doenças cardiovasculares 
Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de 
Avaliação e Monitoramento de Tecnologias. – 
Publicação 2018 – Brisa – Bases Regional De 
Informações de Tecnologias em Saúde – 
Disponível em: 
https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?i
d=biblioref.referencesource.997882; Acesso em: 
26/08/21 
 
 
17. Definir bronquite crônica e cor 
pulmonale. 
 
A bronquite é uma inflamação dos 
brônquios, que são os canais responsáveis por 
conduzir o ar inalado até nossos alvéolos 
pulmonares. Essa inflamação ocorre quando 
os pequenos célios que revestem a parede 
interna dos brônquios param de eliminar o 
muco que reveste o aparelho respiratório. É 
justamente esse acúmulo de muco que causa a 
inflamação cujo principal sintoma é a tosse. 
Crônica: Os sintomas não desaparecem, 
principalmente a tosse com expectoração 
mínima e clara, que acomete o paciente 
especialmente no período da manhã. 
Essa Doença Pulmonar se apresenta em 
sua versão crônica a partir do contato 
prolongado com agentes disparadores da 
doença, como gases industriais tóxicos e 
poluição. Porém, o tabagismo segue sendo o 
principal causador da bronquite. 
A bronquite crônica refere-se à presença de 
tosse e produção de expectoração por pelo 
menos três meses em dois anos consecutivos; 
o enfisema é definido por destruição alveolar; 
A bronquite crônica é uma doença pulmonar que 
acomete preferencialmente os brônquios e 
bronquíolos pulmonares, a qual se desenvolve após 
ano de exposição prolongada a agentes inalatórios 
nocivos: 
• Tabagismo; 
• Produtos de Limpeza; 
• Queima orgânica; 
• Gases tóxicos - comumente relacionados à 
indústria pesada; 
• Poluição. 
Além da tosse crônica matinal diária, com 
expectoração clara os principais sintomas são 
o cansaço e a falta de ar. 
 
Cor Pulmonale = é o aumento e espessamento do 
ventrículo direito; 
Secundário à pneumopatia (doenças que afetam 
diretamente os pulmões – asma, pneumonias), a 
qual provoca hipertensão arterial pulmonar 
(hipertensão pulmonar aumenta a pós-carga 
(dificuldade enfrentada no ventrículo para a 
ejeção) do ventrículo direito), sucedida por 
insuficiência ventricular direita (ejeção reduzida). 
Segue-se insuficiência ventricular direita. Os 
achados são edema periférico (acúmulo de líquido 
que provoca inchaço), distensão das veias do 
pescoço, hepatomegalia (aumento do fígado) e 
impulso 
paraesternal. O diagnóstico é clinico e 
ecocardiográfico. O tratamento é direcionado 
para a causa. 
 
Fontes: Doença pulmonar obstrutiva crônica e 
fatores associados em São Paulo, SP, 2008-2009 - 
Clóvis Arlindo de Sousa; Chester Luiz Galvão 
César; Marilisa Berti de Azevedo Barros; Luana 
Carandina; Moisés Goldbaum; Júlio Cesar 
Rodrigues Pereira; Artigos Originais • Rev. Saúde 
Pública 45 
(5) • Out 2011 • https://doi.org/10.1590/S0034-
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https://www.scielo.br/j/rsp/a/fvbP7BHcbv6WPqks
bqHLgNG/?lang=pt Acesso em: 24/08/21 
Recomendações para o tratamento 
farmacológico da DPOC: perguntas e respostas – 
JBP - ARTIGO ESPECIAL • J. bras. pneumol. 43 
(04) • Jul-Ago 
2017 •https://doi.org/10.1590/S1806-
37562017000000153 - Disponível em: 
https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882
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https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/?filter=author:%22Brasil.%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde.%20Coordena%C3%A7%C3%A3o%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20e%20Monitoramento%20de%20Tecnologias%22
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https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882
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https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000051
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https://www.scielo.br/j/rsp/a/fvbP7BHcbv6WPqksbqHLgNG/?lang=pt
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https://doi.org/10.1590/S1806-37562017000000153
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https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMj
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Cor Pulmonale - Jonathan G. Howlett MD, 
Libin Cardiovascular Institute of Alberta - Última 
modificação do conteúdo fev 2020 Disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt-
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cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-
card%C3%ADaca/cor-pulmonale Acesso em: 
24/08/21 
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/howlett-jonathan
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale
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