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Universidade do Oeste Paulista Medicina Aissa Sanches Rufino 1ª Semana Integradora – 2º Termo FAMILIA NANNI – 10 ANOS DEPOIS LACUNAS: ➔ (PSICOLOGIA MÉDICA) ➔ (PPM) ➔ (GBO) ➔ (PAPP) ➔ (FISIOLOGIA) ➔ (HIST/EMB) ➔ (ANATOMIA) ➔ (SAUDE COLETIVA) ➔ (MBE) HIPOTESE: O estilo de vida inadequado, associado ao tabagismo e desprovido de acompanhamento médico podem ser fatores agravantes para os problemas psicossociais e cardiorrespiratórios. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: 1. Conceituar resiliência e citar os fatores de risco e proteção. A resiliência caracteriza-se pela capacidade do ser humano responder de forma positiva às demandas da vida quotidiana, apesar das adversidades que enfrenta ao longo de seu desenvolvimento. Adaptando-se de forma saudável ao seu contexto. Trata-se de um conceito que comporta um potencial valioso em termos de prevenção e promoção da saúde das populações; mas, ainda permeado de incertezas e controvérsias. Fatores de risco: é uma variável que aumenta a probabilidade do indivíduo adquirir determinada doença/situação quando exposto a ele. 1. Desorganização familiar; 2. Doenças; 3. Perdas precoces significativas; 4. Violência 5. Condições de pobreza 6. Rupturas na família Fatores de proteção: recursos individuais que reduzem o efeito do risco. 1. Otimismo 2. Apoio social 3. Espiritualidade 4. Controle dos impulsos e domínio; 5. No câncer – o fator mais importante está em um relacionamento de apego seguro entre o sujeito resiliente e uma pessoa significativa; Fonte: RESILIÊNCIA: CONCEPÇÕES, FATORES ASSOCIADOS E PROBLEMAS RELATIVOS À CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ÁREA - Mara Regina Santos da Silva - Fundação Universidade Federal do Rio Grande - Paidéia, 2003, 13(26), 147-156 – Disponível em: https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNL MqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text= Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20ca racteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20d esenvolvimento. Acesso em: 24/08/21 Risco, proteção e resiliência no desenvolvimento da criança e do adolescente - Graziela Sapienza e Márcia Regina Marcondes Pedromônico - Artigos • Psicol. Estud. 10 (2) • Ago 2005 • https://doi.org/10.1590/S1413- 73722005000200007 – Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/stYqQ6cvpzPJRdqFw Rr8NtH/?lang=pt – Acesso em: 24/08/21 https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento https://www.scielo.br/j/paideia/a/83xCSbVDnjNLMqyKwdVHGCN/?format=pdf&lang=pt#:~:text=Resumo%3A%20A%20resili%C3%AAncia%20caracteriza%2Dse,ao%20longo%20de%20seu%20desenvolvimento https://doi.org/10.1590/S1413-73722005000200007 https://doi.org/10.1590/S1413-73722005000200007 https://www.scielo.br/j/pe/a/stYqQ6cvpzPJRdqFwRr8NtH/?lang=pt https://www.scielo.br/j/pe/a/stYqQ6cvpzPJRdqFwRr8NtH/?lang=pt 2. Diferenciar tristeza e depressão. Para que nos sintamos tristes, é preciso vivermos experiências dolorosas, frustrantes, infelizes, estressantes: a perda de um familiar, um divórcio, o desemprego, uma doença grave, o rompimento de uma amizade…. Mas, para nos sentirmos deprimidos, não é necessário passar por algum fato dramático, lamentável ou doloroso. A depressão é resultado da interação entre vários fatores: genética, mudanças neurobiológicas e causas ambientais. “A tristeza é uma emoção básica, que experimentamos por causa de situações negativas: quando morre uma pessoa querida, quando expectativas pessoais são frustradas… É como o medo, a raiva, o nojo” A depressão é uma doença, no sentido psiquiátrico, em que há uma tristeza patológica que é intensa e mais duradoura, associada a outros sintomas. São eles a anedonia (incapacidade de sentir prazer), a abulia (notável falta de energia), a perda de peso e apetite, os transtornos do sono, a fadiga, as dificuldades de concentração, o sentimento de culpa reiterado, a preocupação excessiva com a saúde e as fantasias suicidas. Fontes: Tristeza, depressão e suicídio melancólico: a relação com o Outro - Arq. bras. psicol. vol.70 no.2 Rio de Janeiro maio/ago. 2018 - Camila Souza; Virginia Moreira – Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ar ttext&pid=S1809-52672018000200013 – Acesso em: 24/08/2021 Esta é a diferença entre a tristeza e depressão – Raquel Riveira – EL PAÍS – 21 FEV 2016 – Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/cienci a/1455536989_608401.html Acesso em: 24/08/2021 3. Categorizar os graus de intensidade da dispneia e diferenciar os tipos. → Dispneia subjetiva (sintoma): É a sensação de desconforto respiratório que o paciente refere como queixa. Normalmente é descrita como: “falta de ar”, “cansaço”, “canseira”, “aperto no peito”, “dificuldade de respirar”, “fôlego curto”. Em alguns casos é necessário diferenciar, na anamnese, dispneia de astenia. → Dispneia objetiva (sinal): Deve-se perceber evidências de dificuldade respiratória, como: tiragem intercostal, batimento de fúrcula, batimento de asa de nariz, taquipneia. A percepção de sinais de dispneia sem a queixa de dificuldade respiratória por parte do paciente não configura dispneia. Sua importância maior se dá em pacientes comatosos, obnubilados e em crianças. • Dispneia aos grandes esforços: Quando desencadeada por esforços tais como: ato sexual, andar grandes distâncias, subir vários lances de escada, carregar grandes pesos. • Dispneia aos médios esforços: Quando surge com esforços como: andar um quarteirão no plano, subir um lance de escada, desempenhar atividades comuns do cotidiano. • Dispneia aos pequenos esforços: Causada por poucos passos, durante a troca de roupa, ao levantar-se da cama, ao escovar os dentes. • Dispneia de repouso: Não há necessidade de esforço para que desconforto respiratório seja sentido Tipos de Dispneia • Ortopneia: É a dispneia que apresenta piora com o decúbito, aparece minutos após deitar. Sugestivo de IC. • Dispneia Paroxística Noturna: Ocorre horas após o paciente deitar-se; o paciente é acordado pelo desconforto respiratório. Relativamente específica para o diagnóstico de IC • Platipneia: É a dispneia que aparece ao se sentar e melhora ao deitar. Ocorre em pacientes com shunts causados por cardiopatias congênitas. É descrito a associação com shunts intrapulmonares ou na cirrose hepática. http://brasil.elpais.com/brasil/2013/05/03/ciencia/1367574676_397716.html http://brasil.elpais.com/brasil/2013/05/03/ciencia/1367574676_397716.html http://brasil.elpais.com/brasil/2014/04/04/sociedad/1396624915_996256.html http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000200013 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000200013 https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/ciencia/1455536989_608401.html https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/ciencia/1455536989_608401.html • Trepopneia: É a dispneia que ocorre ao deitar em decúbito lateral, mas não aparece ao deitar no decúbito lateral contralateral. Associada a doenças como derrame pleural unilateral e doença parenquimatosa unilateral. Causas • Pulmonares: Asma, DPOC, Tuberculose, Pneumonia, Fibrose Pulmonar, Pneumotórax,Tumores, Edema Pulmonar, Derrame Pleural, TEP • Neuromusculares: Miastenia gravis, Esclerose Múltipla, Poliomielite, Esclerose Lateral Amiotrófica • Abdominais: Ascite, Tumores, Gravidez • Osteocondrais: Fratura de costelas, Cifoescoliose, Osteocondrites. • Cardíacas: Insuficiência Cardíaca Congestiva • Outras: Anemias, Acidose Metabólica, Grandes altitudes, Psicogênicas. Fonte: Dispnéia - Pablo Brandão de Souza- 111.16.100 Monitor de Semiologia -Ano 2014 Departamento de Medicina Clínica – Disponível em: http://ole.uff.br/wp- content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014 .pdf - Acesso em: 24/08/21 4. Definir e investigar a finalidade do ecocardiograma e espirometria. O ecocardiograma é um exame de ultrassonografia do coração que fornece imagens obtidas através do som. Através dessas imagens, o médico especialista pode analisar se o coração está batendo normalmente, e se o fluxo sanguíneo está adequado. Também é possível diagnosticar doenças que afetam a anatomia e a fisiologia do coração, como insuficiências e malformações cardíacas. Esse exame não oferece risco algum para o paciente e é uma ferramenta essencial para a cardiologia moderna. O ecocardiograma é um exame realizado por meio de um aparelho de ultrassom. O dispositivo é capaz de captar ondas sonoras e transformá-las em imagem. → Dentre as muitas doenças que um exame de ecocardiograma pode detectar, podemos observar: • Insuficiência cardíaca, conhecido como coração fraco; • Doenças das válvulas cardíacas, conhecido como sopro; • Doenças de nascimento, conhecidas como congênitas; • Doenças do pericárdio, capa que reveste o coração; • Doenças da aorta torácica, conhecida como aorta dilatada; • Tumores cardíacos, benigno como mixoma atrial; • Crescimento de cavidades atriais e ventriculares; • Presença de coágulos dentro do coração que podem migrar para o corpo. A espirometria (do latim spirare = respirar + metrum = medida) é a medida do ar que entra e sai dos pulmões. Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. A espirometria é um teste que auxilia na prevenção e permite o diagnóstico e a quantificação dos distúrbios ventilatórios. A espirometria deve ser parte integrante da avaliação de pacientes com sintomas respiratórios ou doença respiratória conhecida. A espirometria é um exame peculiar em medicina, posto que exige a compreensão e colaboração do paciente, equipamentos exatos e emprego de técnicas padronizadas aplicadas por pessoal especialmente treinado. Os valores obtidos devem ser comparados a valores previstos adequados para a população avaliada. Doenças: asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, bronquite e fibrose pulmonar. Fonte: Diretriz para Indicações e Utilização da Ecocardiografia na Prática Clínica - Orlando Campos Filho e Jorge Ilha Guimarães - Arq. Bras. Cardiol. 82 (suppl 2) • 2004 • https://doi.org/10.1590/S0066- 782X2004000800002 – Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/xPXmjBYkWprTL6Z 6SyrwXMP/?lang=pt – Acesso em: 24/08/21 Espirometria – Carlos Alberto de Castro Pereira – UFPR – Disponível em: http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp- content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_1 1-Espirometria.pdf Acesso em: 24/08/21 http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014.pdf http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014.pdf http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/414/2019/08/Dispneia_2014.pdf https://doi.org/10.1590/S0066-782X2004000800002 https://doi.org/10.1590/S0066-782X2004000800002 https://www.scielo.br/j/abc/a/xPXmjBYkWprTL6Z6SyrwXMP/?lang=pt https://www.scielo.br/j/abc/a/xPXmjBYkWprTL6Z6SyrwXMP/?lang=pt http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf 5. Explicar gasometria a partir de seus objetivos, procedimentos de coleta e interpretação dos resultados. A gasometria arterial (GA) é um exame que permite a avaliação da condição respiratória e metabólica, sendo uma das formas mais comuns de investigação clínica em casos emergenciais e de cuidados críticos. É utilizada para medir as concentrações de oxigênio e também avaliar o distúrbio do equilíbrio ácido-base, da oxigenação do sangue arterial e da ventilação alveolar. 1. A gasometria arterial mensura os valores de potencial de hidrogênio (pH), determinando assim o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade do sangue; 2. A pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) indica a eficácia da ventilação alveolar; 3. O oxigênio (PaO2) indica a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e capilares pulmonares; 4. O íon bicarbonato (HCO3), participa do processo do sistema tampão; saturação da oxi-hemoglobina (SpO2); 5. Excesso de bases (BE) indica o grau de retenção ou excreção de bases pelo organismo. Nesse exame também são avaliados a evolução de doenças respiratórias e de outros quadros clínicos que acometem os pulmões. A gasometria pode ser utilizada para avaliar a efetividade da hematose, determinar a necessidade de tratamento para desequilíbrios ácido-base provocados por comprometimento renal, endócrino, cardíaco, infecções graves, overdoses, dentre outros. Através da interpretação do funcionamento dos sistemas tampões do organismo, a gasometria arterial oferece informações sobre doenças metabólicas. É realizado rotineiramente em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), pois fornece dados sobre a função respiratória, metabólicas ou renais que possam vir a causar um desequilíbrio ácido-base. Resultados!!! Distúrbios respiratórios ocorrem se houver alteração da PaCO2, já os distúrbios metabólicos acontecem quando as alterações primárias envolvem a concentração plasmática de HCO3. Deste modo, se a PaCO2 estiver aumentada ou diminuída são referidos como acidose e alcalose respiratórias respectivamente. E se a concentração plasmática de HCO3 estiver diminuída através da adição de ácidos voláteis ou aumentada, estes distúrbios são referidos como acidose e alcalose metabólicas respectivamente. Sobre a Punção Arterial! A punção arterial é um procedimento que exige competência técnica e científica para sua execução, devendo ser analisada quanto ao risco e benefício para o paciente. A coleta de amostras de sangue arterial deve ser feita exclusivamente por profissionais de saúde que demonstrem competência após receber treinamento formal, de acordo com a prática legal para seu cargo em seu país. Ao realizar a coleta da gasometria arterial (GA), um cuidado adicional é a execução do teste de Allen modificado, que se constitui em uma técnica simples e exata para se verificar a circulação colateral ao nível da artéria radial. É realizado antes da inserção da agulha na artéria para avaliar a circulação do sangue antes da punção da artéria radial, verificando se a artéria ulnar é capaz de conceder uma boa perfusão. Procedimento Reunir o material; Higienizar as mãos e colocar luvas; Realizar antissepsia para evitar introdução de flora de pele potencialmente infecciosa no vaso sanguíneo durante o procedimento; Palpar a artéria usando os dedos indicador e médio de uma das mãos; Segurar a seringa com agulha (25x7.0) com o bisel para cima, inclinado num ângulo de 30º a 45º para artérias periféricas e 90º para as profundas; Perfurar a pele e a parede arterial com apenas um movimento, obedecendo ao sentido da artéria; Não puxar o êmbolo para trás porque o sangue arterial deve entrar automaticamente na seringa; Após colher a amostra, pressionar olocal com algodão ou compressa durante 5 a 10 minutos; Fazer curativo no local da inserção do cateter; Verificar se a seringa apresenta bolhas de ar e, caso surjam, deve-se removê-las injetando lentamente uma parte do sangue numa compressa; Inserir a agulha no protetor de borracha, o que impede vazamentos da amostra e mantém o ar afastado da seringa; Colocar a amostra etiquetada no saco plástico contendo gelo e enviar a amostra imediatamente ao laboratório; quando o sangramento parar, aplicar um pequeno curativo utilizando gaze estéril com um adesivo sobre o local; Monitorar os sinais vitais do paciente, observando sintomas de problemas circulatórios como edema, descoloração, dores, dormência ou formigamentos na perna ou braço com a bandagem. Valores de referência: 1. pH: 7,35- 7,45; 2. pCO2: 35- 45 mmHg; 3. pO2: 80- 100 mmHg; 4. BE: +/- 2 mmol/L 5. HCO3: 22- 28 mmol/L; 6. Saturação de O2: >95%. Fontes: Princípios analíticos da gasometria arterial - Maria Amanda dos Santos Freitas; Janaina Lopes de Melo; Fernando César Rodrigues Pinto; Jamille Silveira Martins; Carla Andrade Silva; Pedro Aurio Maia Filho; Andréa Bessa Teixeira - Universidade Metropolitana da Grande Fortaleza (Unifametro). Fortaleza-CE, Brasil - DOI: 10.21877/2448-3877.202100898 – Disponível em: http://www.rbac.org.br/artigos/principios- analiticos-da-gasometria-arterial/ - Acesso em: 25/08/21 Gasometria arterial: aplicações e implicações para a enfermagem - Jéssica Mayara Alves Pinto, Kelmi Cristina Saracini, Leo Christyan Alves de Lima, Laurindo Pereira de Souza, Marcia Guerino de Lima, Ellen Daiane Biavatti de Oliveira Algeri - DOI: 10.18606/2318- 1419/amazonia.sci.health.v5n2p33-39 – Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/335080265.pdf Acesso em: 25/08/21 6. Explicar os mecanismos mutagênicos relacionados ao tabaco. Agente mutagênico é toda substância física, química ou biológica que, em exposição às células de um organismo vivo pode causar mutação, um dano na molécula de DNA que pode desencadear uma neoplasia. Na fumaça do cigarro existem mais de 5 mil substâncias químicas das quais cerca de 50 são cancerígenas. No cigarro estão presentes diversos agentes químicos com propriedades mutagênicas e carcinogênicas, como, por exemplo, benzeno, nicotina, cádmio, benzopireno, formol, amônia, alcatrão e monóxido de carbono. O tabaco contém cerca de 70 substâncias cancerígenas. A grande maioria pertence a três grupos: hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, aminas aromáticas e nitrosauninas. Estas últimas estão estritamente relacionadas com a nicotina. A nicotina não é substância diretamente oncogênica. Entretanto, participa da carcinogênese por atuar como intermediária de macromoléculas pela sua nitrosação, produzindo nitrosaminas específicas do tabaco. Por outro lado, na sua metabolização no fígado, pode se formar subproduto, que participa da síntese de substâncias cancerígenas Os agentes mutagênicos químicos, por terem uma constituição química semelhante à dos nucleotídeos conseguem, facilmente incorporar o DNA, através de alterações das bases nucleotídicas por agentes químicos. Como no caso do ácido nítrico, presente no cigarro, e dos seus derivados, que podem transformar a citosina presente no DNA, na sua forma rara; para tal, ocorre a conversão de -NH2 em =NH. Tem por consequência a alteração do emparelhamento das bases, e, logo, a mutação Os proto oncogenes são genes que codificam proteínas que estimulam o crescimento e a divisão celulares. Quando estes sofrem mutações passam a denominar-se por oncogenes ou genes causadores de cancro, transformando a célula numa célula cancerosa. Os agentes mutagênicos podem ativar oncogenes ou desativar genes supressores de tumores e causar cancro. O benzopireno é um hidrocarboneto amplamente conhecido por seu poder de indução tumoral. Ele provoca mutação ao adicionar um grupo químico à guanina, tornando-a indisponível para o emparelhamento das bases. Alteração em funcionalidade: 1.Genotoxicity – danos feitos ao cromossomo, mas que tem potencialidade de serem reparados; pode haver reversibilidade; 2. Mutagenicity – dano no DNA que não pode ser revertido e normalmente são repassados para as células filhas ou são induzidos a morrer; Chenobióticos: toda substancia que não é da composição do nosso organismo – anticoncepcional, herbicida... – Podem ser inofensivos ou podem causar lesões no material genético – podendo ser lesões Genotoxicos ou Mutagenica Uma lesão genotóxica pode ser mutagênica? Sim!!!! Existem alguns caminhos que a célula pode perseguir após a célula sofrer lesão – p53 = é a guardiã do genoma, ela percebe as alterações no material genético, possuindo 2 caminhos para seguir... 1. Indução de reparo: a) O dano pode ser reparado http://www.rbac.org.br/artigos/principios-analiticos-da-gasometria-arterial/ http://www.rbac.org.br/artigos/principios-analiticos-da-gasometria-arterial/ https://core.ac.uk/download/pdf/335080265.pdf b) O dano pode não ser reparado – induzida a morte (apoptose); 2. Reparos mais o menos – induz a mutação – câncer ou morte celular; A cada mutação as células perdem sua capacidade de reparo, ocasionado novas lesões, o genoma se torna instável – tumor! – quando há mais alterações, gerando metástases = câncer Dois grandes grupos que controlam a gênese tumoral 1. Aqueles que freiam o ciclo celular e não deixam que o ciclo progrida – genes supressores do tumor a) Genes de freio do ciclo celular – mantem a célula em G1 ou G0 – quando a célula recebe o estímulo para se dividir são ativos os genes PROTO- ONCOGENES (Genes que induzem a progressão do ciclo celular) b) Genes de reparo do material genético 2. Genes que ativam a progressão do ciclo – Proto-oncogenes – BCL-2 Mutação dominante: Proto-oncogenes – ganho de função – somente uma mutação; Mutação recessiva: genes supressores de tumor – duas mutações são necessárias, para haver essa perda de função; Carcinógenos genotóxicos – promovem dano no DNA; pode ser por agentes intercalantes (adultos), pode ser por alterações oxidativas – provocadas pelas espécies reativas de oxigênio (roubo de elétrons e quebra de cadeia) – Se esses danos não forem reparados e forem passados para as células filhas através do DNA, HÁ UMA MUTAÇÃO! Essa mutação pode ter 2 caminhos: 1. Mutação de ativação de PROTO- ONCOGENES 2. Mutação de inativação – supressores de tumor; Célula neoplásica – se divide rapidamente originando o tumor; Os carcinógenos promovem mutações ou nos proto-oncogenes ou nos supressores de tumor; Fontes: CASTRO, Louise Assunção et al.. MUTAGENICIDADE DECORRENTE DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS PRESENTES NO CIGARRO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/3 3106-MUTAGENICIDADE-DECORRENTE-DA- EXPOSICAO-AOS-AGENTES-QUIMICOS- PRESENTES-NO-CIGARRO>. Acesso em: 25/08/2021 7. Investigar a existência de políticas publicas relacionadas ao tabagismo. Explicar suas principais estratégia (grupo de apoio e medicamentos). Década de 1970 - começaram a surgir movimentos de controle do tabagismo liderados por profissionais de saúde e sociedades médicas; A atuação governamental, no nível federal, começou a institucionalizar-se em 1985 com a constituição do Grupo Assessor para o Controle do Tabagismo no Brasil e, em 1986, com a criação do Programa Nacional de Combate ao Fumo; Desta forma, desde o final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, a gestão e governança do controle do tabagismo no Brasilvêm sendo articuladas pelo Ministério da Saúde através do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o que inclui um conjunto de ações nacionais que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Objetivos do Programa: I. Reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco no Brasil seguindo um modelo lógico no qual ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, junto com o apoio a adoção ou cumprimento de medidas legislativas e econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, principalmente entre crianças, adolescentes e jovens; para promover a cessação de fumar; e para proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco e reduzir o dano individual, social e ambiental dos produtos derivados do tabaco. O PNCT articula a Rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres. Sobre as demais atribuições do governo; https://www.inca.gov.br./tabagismo II. monitorar o uso do tabaco e as políticas de prevenção; III. proteger as pessoas contra o tabagismo; IV. oferecer ajuda para parar de fumar; avisar sobre os perigos do tabaco; V. aplicar proibições à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco; VI. e aumentar os impostos sobre o tabaco Fonte: Programa Nacional de Controle do Tabagismo – Instituto Nacional do Câncer – INCA – Disponível em: https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de- controle-do-tabagismo Acesso em: 23/08/21 Combate ao tabagismo no Brasil: a importância estratégica das ações governamentais - Sandra Tavares da Silva; Mariana Campos Martins; Franciane Rocha de Faria; Rosângela Minardi Mitre Cotta - Revisão • Ciênc. saúde coletiva 19 (02) • Fev 2014 •https://doi.org/10.1590/1413- 81232014192.19802012 - Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/Wq3hFwwN8m8JBfZ 3sd4nCvF/?lang=pt; Acesso em: 23/08/21 8. Explicar fisiologicamente a mecânica respiratória e relacionar com o inchaço dos pés. A mecânica respiratória é a utilização de oxigênio e produção de gás carbônico através de diferença de pressões onde o ar entra e sai do sistema respiratório, através com o mecanismo de bombas. O mecanismo bombeador são os músculos da respiração. O fenômeno que permitem tanto a expansão pulmonar e consequente entrada de ar nos pulmões como também a retração e a saída de ar. A essência deste fenômeno está nas alterações do equilíbrio das forças que atuam na parede torácica e nos pulmões; A respiração externa pode ser subdividida em quatro processos integrados, ilustrados na figura abaixo: 1. A troca de ar entre a atmosfera e os pulmões. Este processo é conhecido como ventilação, ou respiração. Inspiração é o movimento do ar para dentro dos pulmões. Expiração é o movimento de ar para fora dos pulmões. Os mecanismos pelos quais a ventilação ocorre são chamados de mecânica da respiração; 2. A troca de O2 e de CO2 entre os pulmões e sangue; 3. O transporte de O2 e CO2 pelo sangue 4. A troca de gases entre o sangue e as células; A respiração externa necessita da cooperação entre os sistemas respiratório e circulatório. O sistema respiratório é formado pelas estruturas envolvidas com a ventilação e com as trocas gasosas: 1. O sistema condutor, ou vias aéreas, que conduz ar do meio externo para a superfície de troca dos pulmões; 2. Os alvéolos, que formam a superfície de troca gasosa; 3. Os ossos e os músculos do tórax (cavidade torácica) e do abdome que auxiliam na ventilação. O sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: o trato respiratório superior, que consiste em boca, cavidade nasal, faringe e laringe, e o trato respiratório inferior, que é formado pela traqueia, pelos dois brônquios principais, suas ramificações e pelos pulmões. O trato inferior também é conhecido como a porção torácica do sistema respiratório, devido a sua inclusão anatômica no tórax. Os alvéolos, agrupados nas extremidades dos bronquíolos terminais, constituem a maior parte do tecido pulmonar. A medida que a árvore respiratória se prolonga no parênquima pulmonar, https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.19802012 https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.19802012 https://www.scielo.br/j/csc/a/Wq3hFwwN8m8JBfZ3sd4nCvF/?lang=pt https://www.scielo.br/j/csc/a/Wq3hFwwN8m8JBfZ3sd4nCvF/?lang=pt aumenta o número de alvéolos que se abrem no bronquíolo respiratório, até que a parede passa a ser constituída apenas de alvéolos, e o tubo passa a ser chamado de ducto alveolar. Cada pequeno alvéolo é composto de uma única camada de epitélio. Dois tipos de células epiteliais são encontradas nos alvéolos. Cerca de 95% da área superficial alveolar é utilizada para a troca de gases e é formada por células alveolares tipo I. Estas células são muito delgadas, então os gases se difundem rapidamente através delas. Na maior parte da área de troca, uma camada de membrana basal funde o epitélio alveolar ao endotélio do capilar. Na área restante, somente uma pequena quantidade de líquido intersticial está presente. A célula alveolar tipo II, menor e mais espessa, sintetiza e secreta uma substância química conhecida como surfactante. O surfactante mistura-se com o líquido fino que reveste o alvéolo para ajudar os pulmões quando eles se expandem durante a respiração, como você verá posteriormente neste capítulo. As células tipo II também ajudam a minimizar a quantidade de líquido presente nos alvéolos, transportando solutos e água para fora do espaço aéreo alveolar. As paredes finas do alvéolo não contêm músculo, uma vez que as fibras musculares poderiam bloquear a rápida troca gasosa. Como resultado, o próprio tecido pulmonar não pode se contrair. Entretanto, o tecido conectivo entre as células epiteliais alveolares contém muitas fibras de colágeno e de elastina, que criam a energia potencial elástica quando o tecido pulmonar é estirado. O ar, como outros fluidos, passa de uma região de pressão mais alta para uma de pressão mais baixa. Portanto, para que o ar seja movido para dentro ou para fora dos pulmões, deve ser estabelecida uma diferença de pressão entre a atmosfera e os alvéolos. Se não houver gradiente de pressão, não haverá fluxo de ar. Gradiente de pressão Sob circunstâncias normais, a inspiração é realizada fazendo com que a pressão alveolar caia abaixo da pressão atmosférica. Portanto, abaixar a pressão alveolar abaixo da pressão atmosférica é conhecida como respiração com pressão negativa. Assim que é estabelecido um gradiente de pressão suficiente para superar a resistência ao fluxo de ar entre a atmosfera e os alvéolos, o ar flui para dentro dos pulmões. Durante a respiração normal com pressão negativa, a pressão alveolar é menor que a pressão atmosférica. Isso é conseguido contraindo os músculos da inspiração, o que aumenta o volume dos alvéolos, diminuindo a pressão alveolar de acordo com a lei de Boyle. Expansão passiva de alvéolos: Os alvéolos não são capazes de se expandir por si mesmos. Eles só se expandem passivamente em resposta a um aumento da pressão distensora através da parede alveolar. Esse aumento do gradiente de pressão transmural, gerado pelos músculos da inspiração, abre ainda mais os alvéolos altamente distensíveis e, assim, diminui a pressão alveolar. O gradiente de pressão transmural é convencionalmente calculado subtraindo a pressão externa (neste caso, a pressão intrapleural) da pressão interna (neste caso, a pressão alveolar). ➢ Agora relacionando ao caso: Devido a cor pulmonale do paciente, ou seja, o aumentoe espessamento do apresentado no ventrículo direito, (há uma diminuição da área onde passa o sangue), ocorre a hipertensão pulmonar (maior pressão do pulmão), dessa forma o ar apresenta maior dificuldade de realizar a hematose, e a pressão nas artérias pulmonares fica maior, aumentando também o fluxo de sangue que passa pelo átrio direito, o coração trabalha mais e as paredes se espessam... ocasionado acúmulo da sangue na veia cava, e o insuficiência da tricúspide devido ao grande refluxo de sangue... faltando sangue arterial pro restante do corpo, e edema nos membros inferiores. Fonte: Silverthorn, DU Fisiologia Humana. [São Paulo]: Grupo A, [ArtMed 2021]. 9788582714041. Capítulo 17, páginas: 535-563; Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978 8582714041/. Acesso em: 25/08/21. 9. Explicar fisiologicamente a circulação pulmonar e sistêmica. Relacionar com o caso (insuficiência MMII). → Circulação Pulmonar ou Pequena Circulação Na circulação pulmonar, o sangue é levado do coração até o pulmão e, posteriormente, volta ao coração. Essa circulação inicia-se quando o sangue sai do ventrículo direito pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. A artéria pulmonar ramifica-se e segue cada uma para um pulmão. Nesse órgão elas se ramificam em artérias de pequeno calibre até os capilares que envolvem os alvéolos pulmonares. Nos alvéolos, ocorrem as trocas gasosas (hematose), que se caracterizam pela passagem do gás carbônico do sangue para o interior dos alvéolos e do oxigênio presente nos alvéolos para o interior do capilar. Após o processo de hematose, o sangue segue pelas vênulas e, posteriormente, para as veias pulmonares. Essas veias são responsáveis por levar o sangue novamente para o coração. O sangue chega a esse órgão pelo átrio esquerdo. Assim sendo, podemos resumir o trajeto da circulação pulmonar da seguinte forma: Coração → Pulmão → Coração → Circulação Sistêmica ou Grande Circulação Na circulação sistêmica, o sangue é levado do coração para os tecidos e, depois, é levado novamente para o coração. Essa circulação inicia- se quando o sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta. Dessa artéria, partem ramos que irrigam o corpo todo. Nos capilares sanguíneos, o sangue faz trocas gasosas com as células do tecido e torna-se rico em gás carbônico. Após as trocas gasosas, o sangue é coletado pelas vênulas que levam o sangue até as veias cavas https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pulmao.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hematose.htm superior e inferior. As veias cavas levam o sangue para o coração, desembocando no átrio direito. Assim sendo, a circulação sistêmica apresenta o seguinte trajeto: Coração → Sistemas Corporais → Coração O sangue flui nos capilares através da pressão exercida pelas arteríolas, as quais são dotadas de musculatura em sua parede. Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o constitui atravessa a parede capilar e espalha-se entre as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as. As células, por sua vez, eliminam gás carbônico e outras excreções no líquido extravasado, denominado líquido tissular. Fonte: Livro: Fisiologia Humana: uma abordagem integrada – 7ª edição – DU Silverthorn – Capítulo 14 10. Descrever histologicamente as paredes dos brônquios e bronquíolos. Brônquios - Os brônquios são ramificações da traquéia. Nos seus ramos maiores, a mucosa que reveste os brônquios é idêntica à da traquéia; já nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado. A lâmina própria é rica em fibras elásticas. Abaixo da mucosa há uma camada muscular lisa que circunda completamente os brônquios, ela é constituída por feixes musculares dispostos em espiral. Externamente a essa camada muscular encontram- se a camada submucosa com a presença das glândulas seromucosas, cujos ductos se abrem na luz brônquica. Apresenta placas de cartilagem hialina que são envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo rica em fibras elásticas chamada de camada adventícia. Na camada adventícia e na mucosa podemos observar o acúmulo de linfócitos e de nódulos linfóides, principalmente nos pontos de ramificação da árvore brônquica. Apesar da traquéia e brônquios apresentarem características histológicas semelhantes podemos diferenciá-los a partir da musculatura lisa e das peças cartilaginosas: • O brônquio apresenta uma musculatura lisa bem desenvolvida na camada mucosa, esta estrutura está ausente na traquéia. • A traquéia apresenta anel de cartilagem hialina, nos brônquios observam-se as placas de cartilagem hialina. A- Corte histológico de traquéia. B- Corte histológico de brônquio. HE. Médio aumento. Bronquíolos - Os bronquíolos são originados de divisões repetidas dos brônquios. Eles são segmentos intralobulares, tendo diâmetro de 1 mm ou menos. Na sua constituição não apresentam cartilagem, glândulas e nem nódulos linfáticos. O epitélio que reveste os bronquíolos na porção inicial, é do tipo cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final. No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número de células caliciformes diminui progressivamente, podendo até deixar de existir. Apresenta também uma lâmina própria delgada e constituída de fibras elásticas. Depois da mucosa vem uma camada muscular lisa cujas células se entrelaçam com as fibras elásticas. Como observação, podemos dizer que a musculatura da parede dos bronquíolos é relativamente mais espessa que a musculatura da parede dos brônquios. Cada bronquíolo penetra num lóbulo pulmonar, onde se ramifica, formando de cinco a sete bronquíolos terminais. Os bronquíolos terminais são as últimas porções da árvore brônquica, eles possuem estruturas semelhantes aos demais, porém com paredes mais delgadas. Além disso, esses bronquíolos apresentam células da Clara, as quais produzem um material surfactante que reveste a superfície do epitélio bronquiolar evitando o colabamento dos alvéolos. O bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam a transição para a porção respiratória. O bronquíolo respiratório é um tubo curto, às vezes ramificado, revestido por epitélio simples com células cúbicas, e terminando em estruturas alveolares, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. Os alvéolos são expansões saculiformes revestidos por um epitélio simples pavimentoso capaz de realizar trocas gasosas. Fonte: Histologia Interativa – Universidade Federal de Alfenas – Sistema Respiratório – Disponível em: https://www.unifal- mg.edu.br/histologiainterativa/sistema- respiratorio/ - Acesso em: 25/08/21 11. Conceituar enfisema pulmonar. Descrever a estrutura de um alvéolo pulmonar normal e justificar as alterações no quadro enfisematoso. O enfisema pulmonar, (degeneração alveolar) que é uma das formas de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é uma doença respiratória crônica e que não tem cura, e o seu tratamento é importante para reduzir os sintomas e reduzir a piora da doença, além de melhorar as condições de saúde e independência da pessoa afetada. O principal sintoma de enfisema é a falta de fôlego ou a sensação de não estar inalando ar suficiente. A pessoa pode visitar o médico inicialmente porque sentiu falta de ar durante uma atividade, mas à medida que a doença progride esse sintoma pode ficar presente todo o tempo. Tosse, respiração difícil, e produção crônica de muco são outros sintomas comuns. Alvéolo Pulmonar Os alvéolos pulmonares são minúsculos sacos aéreos, presentes nos pulmões, envolvidos por capilares sanguíneos e uma fina membrana. Situam-se onde terminam as finas ramificações dos brônquios. Os alvéolos podemse apresentar isolados ou em grupos, formando os chamados sacos alveolares. Em cada pulmão existem milhões alvéolos. São responsáveis pelo aspecto esponjoso dos pulmões. Os alvéolos são revestidos por uma camada de células epiteliais, denominadas de pneumócito tipo I e pneumócito tipo II. Os pneumócitos tipo I são células pavimentosas, com pequena quantidade de citoplasma. Essa característica facilita a passagem de gases. Os pneumócitos tipo II são células ovais e volumosas. Esse tipo de célula produz uma secreção lipoproteica, chamada de surfactante. https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/ https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/ https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/ A função do surfactante é manter os alvéolos abertos e auxiliar na difusão dos gases pela membrana alveolar. O saco alveolar é um espaço onde se abrem diversos alvéolos. O bronquíolo respiratório que se continua com um ducto alveolar; O enfisema pulmonar – um processo obstrutivo crônico – ocorre por causa de algumas modificações que afetam os bronquíolos terminais. Essas modificações incluem um alargamento anormal e destruição dessas estruturas, além da destruição dos sacos alveolares. Com isso, ocorre uma diminuição da superfície respiratória e de irrigação. Fontes: Enfisema Pulmonar – Saúde – Governo do Estado de Goiás – 21 de Nov de 2019 – Disponível em: https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7609- enfisema-pulmonar Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz, C. e CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2017. Acesso em: 25/08/21 12. Descrever o trajeto da aorta descendente. A aorta é o maior vaso sanguíneo no corpo, maior vaso no sistema cardiovascular. É uma artéria que emerge diretamente do coração, e descende através do tórax para o interior do abdome. Todas as artérias do corpo, exceto as artérias pulmonares, emergem da aorta ou de algum de seus ramos principais. A aorta se estende desde a base do coração (ventrículo esquerdo) até o nível da quarta vértebra lombar. Onde se divide em artéria ilíaca esquerda e direita. A aorta é dividida em: Porção Ascendente, Crossa (ou cajado), Porção Descendente; essa última subdividida em porção torácica e porção abdominal. No seu trajeto princípio a aorta se dirige obliquamente para cima, anteriormente e à esquerda num seguimento de aproximadamente 5cm. Depois, inclina-se ao nível da 3ª vértebra torácica, formando um cajado. Após dar o último ramo da crossa (artéria subclávia esquerda) ela inicia um trajeto descendente em intimo contato com a coluna vertebral, mais à esquerda, atravessa o diafragma através do hiato aórtico, e termina ao nível da quarta vértebra lombar. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7609-enfisema-pulmonar https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7609-enfisema-pulmonar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-circulatorio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coracao https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax https://www.anatomiaonline.com/coluna-vertebral/ https://www.anatomiaonline.com/coluna-vertebral/ http://anatomiaonline.com/diafragma/ http://anatomiaonline.com/coluna-vertebral/ Seu formato é cilíndrico em quase todo seu trajeto. Porém, logo em sua origem ela possui três dilatações que estão relacionadas com folhetos semilunares da valva aórtica cada e com os seios aórticos ou seios de Valsalva. É nos seios onde encontram-se os primeiros ramos da aorta, as artérias coronárias Aorta Ascendente Em sua origem, proximal ao anel da aorta, o perfil transversal é maior e não é circular por causa de três saliências hemisféricas para fora (seios da aorta): uma posterior (não coronária), uma esquerda e uma direita, as quais correspondem às três válvulas da valva da aorta (veja anteriormente). Distalmente ao anel da aorta, existem três seios da aorta, abaixo dos quais o calibre do vaso é ligeiramente aumentado por uma saliência de sua parede direita. Este bulbo aórtico dá ao vaso um corte transversal oval. Relações Superiormente, ela está separada do esterno pelo pericárdio, pela pleura direita, pela margem anterior do pulmão direito, por tecido conjuntivo frouxo e pelos restos do timo. Posteriormente encontram-se o átrio esquerdo, a artéria pulmonar direita e o brônquio principal direito. Lateralmente à direita estão a veia cava superior e o átrio direito e, em um nível mais alto, o tronco pulmonar. Pelo menos duas estruturas, os corpos aorticopulmonares (reminiscentes dos quimiorreceptores e barorreceptores arteriais caróticos), encontram-se entre a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar. O corpo aorticopulmonar inferior encontra-se próximo ao coração e anterior à aorta, e o corpo aorticopulmonar médio encontra-se próximo ao lado direito da parte ascendente da aorta. Arco da Aorta O arco da aorta continua a partir da parte ascendente da aorta. Sua origem, ligeiramente à direita, está no nível da borda superior da segunda articulação esternocostal direita. O arco primeiro ascende diagonalmente para trás e para a esquerda por sobre a superfície anterior da traqueia, em seguida por trás através de seu lado esquerdo e finalmente desce à esquerda do corpo da quarta vértebra torácica, continuando como a parte torácica da parte descendente da aorta. Ele termina ao nível da extremidade esternal da segunda cartilagem costal esquerda. Deste modo, o arco da aorta se encontra totalmente no mediastino superior. Ele se curva ao redor do hilo do pulmão esquerdo, e se estende para cima ao nível médio do manúbrio do esterno. A sombra do arco é facilmente identificada em radiografias do tórax e seu perfil esquerdo é, às vezes, denominado de “nó aórtico”. O arco pode também ser visível em vistas oblíquas anteriores esquerda envolvendo um espaço pálido, a “janela aórtica”, na qual sombras do tronco pulmonar e de seu ramo esquerdo podem ser discernidas. Seu diâmetro na origem é o mesmo que na parte ascendente http://anatomiaonline.com/coracao/ http://anatomiaonline.com/coracao/ da aorta, 28 mm, mas é reduzido para 20 mm ao final, após a emissão de seus grandes ramos colaterais. Na borda com a parte torácica da aorta, um pequeno estreitamento (istmo aórtico), seguido por uma dilatação, pode ser reconhecido. Na vida fetal, o istmo se encontra entre a origem da artéria subclávia esquerda e a abertura do ducto arterial. Relações Anteriormente e à esquerda do arco da aorta está a pleura mediastinal esquerda. Abaixo da pleura, ele é cruzado em ordem anteroposterior pelas seguintes estruturas: nervo frênico esquerdo, ramo cardíaco cervical inferior esquerdo do nervo vago, ramo cardíaco cervical superior esquerdo do tronco simpático e do nervo vago esquerdo. À medida que o nervo vago esquerdo cruza o arco, seu ramo laríngeo recorrente se engancha abaixo do vaso à esquerda e atrás do ligamento arterial (sob o ponto de vista do desenvolvimento, caudalmente a este ligamento), e em seguida ascende à direita do arco. A veia intercostal superior esquerda ascende obliquamente à frente do arco, superficialmente ao nervo vago esquerdo, abaixo do nervo frênico esquerdo. O pulmão e a pleura esquerdos separam todas estas estruturas da parede torácica. Posteriormente e à direita encontram-se a traqueia e o plexo cardíaco profundo, o nervo laríngeo recorrente esquerdo, o esôfago, o ducto torácico e a coluna vertebral. Acima, o tronco braquiocefálico, as artérias carótida comum esquerda e subclávia esquerda surgem a partir de sua convexidade, e são cruzadas anteriormente próximo às suas origens pela veia braquiocefálicaesquerda. Abaixo estão a bifurcação pulmonar, o brônquio principal esquerdo, o ligamento arterial, o plexo cardíaco superficial e o nervo laríngeo recorrente esquerdo. Mais bem visualizada pelo lado esquerdo, a concavidade do arco da aorta é o limite curvo superior através do qual as estruturas ganham acesso ou saem do hilo do pulmão esquerdo. Variações do arco e de seus ramos. O ápice do arco está normalmente a 2,5 cm abaixo da borda superior do esterno, mas pode divergir desta. No bebê, ele está mais próximo à borda superior do esterno; o mesmo é frequente no caso da idade avançada, por causa da dilatação do vaso. Às vezes, a aorta se curva por sobre o hilo do pulmão direito e desce à direita da coluna vertebral. Isto é usualmente acompanhado pela transposição das vísceras torácicas e abdominais. Menos frequentemente, após se arquear sobre o hilo direito, ela passa atrás do esôfago para assumir sua posição normal (isto não é acompanhado pela transposição visceral). Os Primeiros Ramos da Aórta 1º Ramo: Arterias coranárias 2º Ramo: Tronco braquiocefálico direito 3º Ramo: Artéria carótida comum esquerda 4º Ramo: Artéria subclávia esquerda A vascularização do tronco é feita por ramos diretos ou indiretos da aorta descendente. A aorta descendente é dividida em duas porções, a torácica e a abdominal, em correspondência com as duas grandes cavidades do tronco onde se situam. https://www.anatomiaonline.com/pulmoes/ https://www.anatomiaonline.com/pleura/ https://www.anatomiaonline.com/musculos-do-torax/ https://www.anatomiaonline.com/musculos-do-abdome/ A Aorta Torácica ou Descendente A aorta torácica ou descendente está localizada no mediastino posterior. Começa no limite inferior da quarta vértebra torácica onde é contínua com o arco aórtico e termina na frente do limite inferior do décimo segundo no hiato aórtico no diafragma. No seu início, está situada à esquerda da coluna vertebral; aproxima-se da linha mediana à medida que desce em direção ao abdome; e, no seu término, fica diretamente à frente da coluna vertebral. Ela descreve uma curva que é côncava para a frente, e como os ramos que se originam dela são pequenos, a diminuição do seu tamanho a medida que desce é insignificante. Está relacionada, anteriormente e de cima para baixo, com o hilo do pulmão esquerdo, o pericárdio, o esôfago e o diafragma; posteriormente, com a coluna vertebral e a veia hemiazigos e ducto torácico no lado direito; no lado esquerdo, com pleura esquerda e pulmão. O esôfago está localizado ao lado direito da aorta na porção superior do mediastino. Porém, na parte inferior do tórax fica localizado à frente da aorta e quando chega perto do diafragma, o esôfago está situado no lado esquerdo da aorta. A Aorta Abdominal A aorta abdominal tem início no hiato aórtico do diafragma, no limite inferior do corpo da última vértebra torácica. Em sua trajetória no abdome, desce anteriormente à coluna vertebral, terminando no nível da quarta vértebra lombar, discretamente à esquerda da linha média, dividindo-se nas duas artérias ilíacas comuns. Durante essa trajetória no abdome, a aorta diminui rapidamente em tamanho, em consequência dos muitos ramos calibrosos que dela se originam, ao contrário do que ocorre com a porção torácica da aorta. A porção abdominal da aorta possui uma curva levemente convexa para a frente, com o ápice dessa convexidade localizado no nível da terceira vértebra lombar. A aorta abdominal está coberta, anteriormente, pelo omento menor e pelo estômago na altura do tronco celíaco. Abaixo deste ponto, está coberta pela veia esplênica, pâncreas, veia renal esquerda, terceira porção do duodeno, mesentério e o plexo nervoso aórtico. Posteriormente, a aorta abdominal está separada das vértebras lombares pelo ligamento longitudinal anterior e pelas veias lombares esquerdas. No lado direito tem relação com a cisterna do quilo, ducto torácico e pilar diafragmático direito. Ainda do lado esquerdo, a aorta abdominal está separada da veia cava inferior, em sua porção proximal, pelo gânglio celíaco direito e pilar diafragmático direito. Já em sua porção distal, a veia cava inferior está em intimo contato com a face direita da aorta. No lado esquerdo da aorta estão o pilar diafragmático esquerdo, o gânglio celíaco esquerdo, a porção ascendente do duodeno e algumas alças do intestino delgado. Dos ramos viscerais, o tronco celíaco e as artérias mesentéricas superior e inferior são impares e emergem da face anterior da aorta, enquanto os suprarenais, renais e gonadais são pares e emergem das faces laterais da aorta. Dos ramos parietais, as artérias frênicas inferiores e lombares são pares, enquanto a artéria sacral média é impar. Os ramos terminais (artérias ilíacas) são pares. O Tronco Celíaco O tronco celíaco seus ramos suprem o trato gastrointestinal desde o terço distal do esôfago até a parte média do duodeno e todos os anexos derivados (fígado, árvore biliar, baço, pâncreas dorsal, omento maior e omento menor). O tronco celíaco é um ramo curto e grosso da face anterior da aorta abdominal, com cerca de 1,25 cm de comprimento, que surge na face anterior da aorta, logo abaixo do hiato aórtico do diafragma. Se divide em três grandes ramos: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática e a artéria esplênica. A Artéria Mesentérica Superior A artéria mesentérica superior é um vaso grande que vasculariza todo o intestino delgado, exceto a parte superior do duodeno. Também vasculariza o ceco e a parte ascendente do cólon e cerca de metade do cólon transverso. Surge da face anterior da aorta, cerca de 1,25 cm abaixo do tronco celíaco, e é atravessada na sua origem pela veia esplênica e colo do pâncreas. Ela passa para baixo e para a frente, anterior ao processo uncinado do pâncreas e 3ª porção do duodeno. Depois desce entre as camadas do mesentério em direção à fossa ilíaca direita, onde, diminuindo consideravelmente em tamanho, anastomosa-se com um dos seus próprios ramos, o ileocólico. No seu curso, cruza anteriormente a veia cava inferior, o ureter direito e o músculo psoas maior. Está intimamente acompanhada pela veia mesentérica superior, que fica a seu lado direito. As Artérias Renais As artérias renais são dois grandes ramos, que surgem do lado da aorta, imediatamente abaixo da artéria mesentérica superior. Sua origem forma um ângulo reto quase com a aorta e está localizada ao nível do pilar diafragmático. A artéria renal direita é mais longa do que a esquerda, em função da posição da aorta; ela passa posteriormente à veia cava inferior, veia renal direita, cabeça do pâncreas e a 2ªporção do duodeno. A artéria renal esquerda é um pouco maior que a direita; está situada atrás da veia renal esquerda, do corpo do pâncreas e da veia de esplênica, e é atravessada anteriormente pela veia mesentérica inferior. Antes de entrar no hilo do renal, cada artéria se divide em quatro ou cinco ramos. Cada vaso dá alguns ramos suprarrenais inferiores pequenos para a glândula suprarrenal, para o ureter e também para os tecidos celulares e músculos circunjacentes. Uma ou duas artérias renais acessórias são frequentemente encontradas, mais especialmente no lado esquerdo, essas artérias acessórias geralmente surgem da aorta e podem vir acima ou abaixo da artéria renal principal. As Artérias Gonadais As artérias gonadais vascularizam as gonadas sexuais. Recebem o nome de artérias espermáticas no homem e artérias ovarianas nas mulheres. Elas são dois vasos delgados de comprimento considerável (mais longos no homem do que na mulher), e surgem da face lateral da aorta um pouco abaixo das artérias renais. Cada um passa obliquamente para baixo e lateral no retroperitoneo,apoiado no músculo psoas maior. A artéria gonadal direita repousa sobre a face anterior da veia cava inferior e está situada posteriormente às artérias cólica e ileocólica e a parte terminal do íleo. A artéria gonadal esquerda está situada atrás da artéria cólica esquerda e artérias sigmóideanas e o cólon sigmoide. Cada uma cruza obliquamente o ureter e a parte inferior da artéria ilíaca externa. Nas mulheres elas terminam nessa altura onde chegam aos ovários. No homem, as artérias espermáticas seguem em direção ao anel inguinal, através do qual ele passa, e acompanha os outros constituintes do cordão espermático ao longo do canal inguinal até o escroto, onde torna-se tortuosa e divide-se em vários ramos. A Artéria Mesentérica Inferior A artéria mesentérica inferior vasculariza a metade esquerda do colon transverso, a totalidade do colon descendente, o cólon sigmoide e a maior parte do reto. É menor que a artéria mesentérica superior, e surge da aorta, cerca de 3 ou 4 cm acima da bifurcação da aorta em artérias ilíacas comuns, próximo ao limite inferior da parte inferior do duodeno. Ela passa para baixo e posteriormente ao peritoneo, repousando em seu início anteriormente a aorta e durante seu trajeto tem sentido lateral esquerdo da aorta. Ela cruza a artéria ilíaca comum esquerda e continua na pelve sob o nome da artéria retal superior, que desce entre as duas camadas do mesocolon sigmoide e termina na parte superior do reto. Seus ramos são: artéria cólica esquerda, artéria sigmóidea e artéria retal superior. As Artérias Ilíacas A Artéria Ilíaca Comum A aorta abdominal divide-se, no lado esquerdo do corpo da 4ª vértebra lombar, nas duas artérias ilíacas comuns. Cada uma tem cerca de 5 cm de comprimento. Elas divergem ao término da aorta, passam para baixo e lateralmente, e dividem-se, na altura 5ª vértebra lombar, em dois ramos, as artérias ilíacas externas e internas (hipogástrica). A artéria ilíaca externa vasculariza o membro inferior e a artéria ilíaca interna vasculariza as vísceras e a parede (ossos e músculos)da pelve. A Artéria Ilíaca Comum Direita A artéria ilíaca comum direita é um pouco maior do que a esquerda e passa mais obliquamente pelo corpo da última vértebra lombar. Está situada posteriormente ao peritônio, ao intestino delgado, aos ramos dos nervos simpáticos e a na altura de sua divisão, o ureter a cruza. Atrás, está separada dos corpos da quarta e quinta vértebras lombares, pelas das duas veias ilíacas comuns e pelo início da veia cava inferior. Lateralmente, tem relação com a veia cava inferior e a veia ilíaca comum direita; e, abaixo, com músculo psoas maior direito. A Artéria Ilíaca Comum Esquerda A artéria ilíaca comum esquerda tem em relação, está situada posteriormente ao peritônio, o intestino delgado, os ramos dos nervos simpáticos e a artéria retal superior; e é atravessada, na altura de sua bifurcação pelo, ureter. Ela repousa sobre os corpos da quarta e quinta vértebras lombares. A veia ilíaca comum esquerda está situada medial e posteriormente a artéria ilíaca comum esquerda. Ramos: diminutos ramos vascularizam o músculo psoas maior, os uréteres e os tecidos areolares circunjacentes. Ocasionalmente elas dão origem às artérias iliolombares acessórias. A Artéria Ilíaca Externa A artéria ilíaca externa é maior do que a ilíaca interna e passa obliquamente para baixo e lateral ao longo da borda medial do músculo psoas maior, desde a bifurcação da artéria ilíaca comum até um ponto abaixo do ligamento inguinal, onde entra na coxa e torna- se a artéria femoral. Ramos: Além de vários ramos pequenos para o músculo psoas maior e os linfonodos vizinhos, a artéria ilíaca externa emite dois ramos de tamanho considerável, a artéria epigástrica inferior e a artéria circunflexa. A Artéria Ilíaca Interna Também conhecida como artéria hipogástrica, vasculariza a paredes e as vísceras da pelve, o glúteo nádega, os órgãos genitais e o lado medial da coxa. É um vaso curto e grosso, menor do que o ilíaco externo, e cerca de 4 cm em comprimento. Surge na bifurcação da artéria ilíaca comum, oposto à articulação lombossacra, e, passando para a margem superior do forame isquiático maior, divide-se em dois grandes troncos, um anterior e um posterior. Tem relação anteriormente com o ureter; posteriormente, com a veia ilíaca interna, o tronco lombossacral e o músculo piriforme. Lateralmente, perto de sua origem, tem relação com a veia ilíaca externa, que fica entre ela e o músculo psoas maior. Distalmente, tem contato com o nervo obturador. Os ramos da artéria hipogástrica são: Do Tronco Anterior: artéria vesical superior, média e inferior; artéria retal média, artéria obturatória, artéria pudenda interna, artéria glútea inferior e na mulher artéria uterina e vaginal Do Tronco Posterior: artéria ileolombar, artéria sacral lateral e artéria glútea superior. Fonte: Moore Anatomia Orientada para Clínica – Setima Edição – Keith Moore – D. Arthur e M.R.A. Anne. 13. Descrever a irrigação dos MMII. O maior dos vasos aferentes é a aorta, que sai do ventrículo esquerdo, descreve um arco aórtico de trajeto descendente, atravessa o tórax (aorta torácica) e o abdome (aorta abdominal). Esta última próxima à pelve divide em dois ramos terminais, denominadas artérias ilíacas comuns (direita e esquerda). Em continuação as ilíacas, se dividem em ilíaca externa e interna. A artéria ilíaca externa passa por baixo do ligamento inguinal e alcança o membro inferior denominada de artéria femoral. Esta é a principal fonte de irrigação do membro inferior. A artéria femoral é a continuação da ilíaca externa. Ela se encontra (medial) no trígono femoral, sendo, lateral ao nervo femoral e medial a veia femoral. Apresenta uma disposição medial e oblíqua. Passar pelo hiato tendíneo através do canal do adutor no músculo adutor magno e cai na fossa poplítea, onde, se torna artéria poplítea. Irriga os glúteos e a coxa. A artéria poplítea é a continuação da femoral. Ela passa pela fossa poplítea na face posterior do fêmur e joelho, sendo, lateral a veia poplítea e nervo tibial. Irriga todo o joelho. A poplítea dá ramos terminais denominados de artéria tibial anterior e artéria tibial posterior. Estas irrigam a parte distal do membro inferior (perna e pé). É importante deixar claro aqui que, a artéria tibial anterior vem da artéria poplítea na região da fossa poplítea, onde, passa desta e percorre a perna anteriormente, alcançando o dorso do pé. Irriga a perna anterior e dorso do pé. A artéria tibial posterior vem também da poplítea e percorre a perna posterior. É recoberta pelo músculo sóleo, acompanha o nervo tibial e é superficial no tornozelo, onde pode ser palpável (entre o maléolo medial e calcâneo). Irriga a porção posterior da perna, tornozelo e planta do pé. Para finalizar esse assunto sobre artérias, é importante sabermos que, na divisão da artéria poplítea (entre a artéria tibial anterior e a posterior) existe outra porção/ramo continuada da artéria posterior denominada de tronco tíbio fibular. Deste sai um ramo, denominada de artéria fibular. A artéria fibular é um ramo da tibial posterior e apresenta um trajeto posterior ao maléolo lateral. Irriga a porção lateral da perna e o tornozelo. A artéria dorsal do pé, também conhecida como artéria pediosa, é a continuação da a. tibial anterior. Passa pela a frente da articulação do tornozelo ao longo do lado tibial do dorso do pé e estende-se até a parte proximal do primeiro espaço intermetatasiano, onde se divide em dois ramos, artéria arqueada e artéria plantar profunda. A artéria dorsal do pé pode ser maior que o habitual, para compensar uma artéria plantar deficiente. Os seus ramosterminais para os dedos dos pés podem estar ausentes, sendo os dedos dos pés então vascularizados pela a. plantar medial. Pode ainda acontecer dela ser completamente substituída por um grande ramo perfurante da artéria fibular. Fonte: Moore Anatomia Orientada para Clínica – Setima Edição – Keith Moore – D. Arthur e M.R.A. Anne. 14. Descrever a vascularização das mãos. Como a mão é a região terminal da extremidade superior, numerosas anastomoses acontecem aqui, resultando em uma rede vascular bem complexa. Todas as artérias se originam de duas artérias principais; as artérias radial e ulnar. Estes dois vasos sanguíneos cursam inferiormente nos lados radial e ulnar do antebraço, respectivamente. As artérias radial e ulnar emitem os seguintes ramos específicos na mão: • Arco palmar superficial • Arco palmar profundo • Artérias digitais palmares comuns • Artérias digitais palmares próprias • Arco carpal dorsal • Artérias metacárpicas dorsais • Artérias digitais dorsais • Artéria principal do polegar Lembrando que, para a formação do arco palmar superficial a maior contribuição é da artéria ulnar; já para o arco profundo a maior contribuição é da artéria radial. As veias são muito similares às artérias, então se você entender estas o padrão de drenagem da mão fica fácil. Assista a videoaula mencionada acima para aprender tudo sobre as veias da mão. De forma geral, as veias da mão drenam para as veias radial ou ulnar, e consistem das seguintes: • Arco venoso palmar superficial • Arco venoso palmar profundo • Rede venosa dorsal da mão • Veias digitais metacárpicas palmares s veias superficiais do membro superior são: digital, metacarpiana, cefálica, basílica e mediana ou intermédia. O grupo superficial inicia como um arco venoso dorsal irregular no dorso da mão, esse arco é formado pela anastomose das veias digitais dorsais que passam ao longo dos lados dos dedos e são unidas umas às outras por ramos comunicantes oblíquos. Aqueles dos lados adjacentes dos dedos se unem para formar três veias metacarpianas dorsais que terminam em uma rede venosa dorsal oposta ao meio do metacarpo. A parte radial da rede é unida pela veia digital dorsal do lado radial do dedo indicador e pelas veias digitais dorsais do polegar, e é prolongada para cima como a veia cefálica. A parte ulnar da rede recebe a veia digital dorsal do lado ulnar do dedo mínimo e é continuada para cima como a veia basílica. Um ramo comunicante frequentemente conecta a rede venosa dorsal com a veia cefálica no meio do antebraço. A veia cefálica inicia-se na extremidade radial do arco, ascende ao longo da face lateral do braço dentro da fáscia superficial e, então, penetra a fáscia profunda para desembocar na veia axilar logo distal à clavícula. A veia basílica drena a extremidade ulnar do arco, passa ao longo da face medial do antebraço, penetra a fáscia profunda do cotovelo e se une às veias acompanhantes da artéria braquial para formar a veia axilar. Na face anterior do cotovelo, a proeminente veia intermédia do cotovelo une as veias cefálica e basílica. Ela recebe vários afluentes da face anterior do antebraço e origina a veia mediana profunda que penetra a raiz fascial da fossa cubital para se unir às veias acompanhantes da artéria braquial. Fonte: Moore Anatomia Orientada para Clínica – Setima Edição – Keith Moore – D. Arthur e M.R.A. Anne. 15. Identificar as principais informações necessárias para referência e contrarreferência. O sistema de referência e contrarreferência caracteriza-se pela tentativa de organizar o acesso ao sistema secundário de saúde, que tem sido realizado, especialmente, pelos prontos-socorros (PS), caracterizando-se por possibilitar o acesso pelos pessoa que procuram os serviços de saúde. De acordo com tal sistema, o usuário atendido na unidade básica, quando necessário, é "referenciado" (encaminhado) para uma unidade de maior complexidade, a fim de receber o atendimento de que necessita. Quando finalizado o atendimento dessa necessidade especializada, o mesmo deve ser "contrarreferenciado", ou seja, o profissional deve encaminhar o usuário para a unidade de origem para que a continuidade do atendimento seja feita. o sistema de referência e contrarreferência deve funcionar de maneira hierarquizada, a fim de adequar o fluxo dos usuários aos níveis de complexidade de atendimento, tendo o setor primário como a porta de entrada no sistema e sucessivamente o secundário e terciário, quando necessário ao usuário. E, desta maneira, o paciente grave deve procurar como porta de entrada o setor terciário, adequado ao seu estado de saúde. Fontes: Revista Médica de Minas Gerais – artigo: rede de referência e contrarreferência - Maria Luiza de Faria Alves; Helisamara Mota Guedes; José Carlos Amado Martins; Tânia Couto Machado Chianca – Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1859 - Acesso em: 25/08 Guia de referência e contrarreferência - GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA, PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E NÃO TRANSMISSÍVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS ASSESSORIA DE HANSENÍAS – Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/343963/ - Acesso em: 25/08 16. Avaliar a eficácia do tartarato para o tratamento do tabagismo. Formular pergunta PICO e qual o tipo de estudo avaliado. A CONITEC É um órgão colegiado de caráter permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS de tecnologias em saúde, bem como na constituição ou alteração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Os membros da CONITEC presentes na 71ª reunião ordinária da plenária, realizada no dia 07/10/2018, deliberaram por unanimidade recomendar a não incorporação de vareniclina para o tratamento ddo tabagismo em indivíduos com doença cardiovascular ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 380/2018. O uso do tartarato de vareniclina é eficaz e seguro em adultos fumantes com DCV ou DPOC, quando comparado à terapia de reposição de nicotina ou cloridrato bupropiona para o tratamento adjuvante na interrupção do tabagismo? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: No estudo observacional de Melzer et al., 2016, a farmacoterapia foi dispensada a uma minoria de fumantes de alto risco admitidos para DPOC e não estava associada à cessação do tabagismo nos 6 a 12 meses. Em comparação com o adesivo de nicotina, a vareniclina estava associada a uma maior probabilidade de cessação, com diminuição da probabilidade de cessação entre os pacientes tratados com TRN de curta ação. Jimenez Ruiz e colaboradores realizaram uma revisão dos registros clínicos de fumantes com DPOC grave ou muito grave. Neste estudo, a vareniclina não difere em eficácia da bupropiona, medicamento disponibilizado no SUS. A taxa de abstinência contínua nas semanas 9-24 para TRN, bupropiona e vareniclina foram 44%, 60% e 61%, respectivamente. No entanto, a diferença entre as taxas só foi significante na comparação de vareniclina e adesivo de nicotina. O estudo EUROACTION PLUS (EA) avaliou a eficácia de um programa de cardiologia preventiva, que oferece terapia intensiva para cessar o tabagismo, além da vareniclina opcional para fumantes com risco elevado de doença cardiovascular, em comparação com os cuidados habituais na prática geral. Dentre as limitações, ressalta-se que o estudo avaliou a eficácia do programa de tratamento, portanto os resultados de efetividade apresentadosnão refletem a efetividade do fármaco em si. Um mínimo de 6 meses de abstinência prolongada é recomendado como medida para avaliar os ensaios de cessação do tabagismo. Os resultados foram avaliados no final de 16 semanas apenas. CONSIDERAÇÕES: Existe incerteza quanto à opção de tratamento mais seguro para pessoas com DCV. Há evidências limitadas sobre o uso de vareniclina em fumantes http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1859 https://central3.to.gov.br/arquivo/343963/ com DPOC. Faltam dados de manutenção da cessação do tabagismo a longo prazo e de possíveis recaídas. Nenhum estudo randomizado comparou ainda a eficácia da vareniclina com uma combinação de TRN, que, é mais eficaz do que em monoterapia. Existem dados limitados que comparam a eficácia da vareniclina com bupropiona nessa população específica. Sintomas psiquiátricos, incluindo comportamento suicida, foram relatados com vareniclina, mas um nexo de causalidade não foi estabelecido. Eventos cardiovasculares graves foram relatados com vareniclina, mas o tamanho de qualquer risco aumentado é incerto. Tartarato de vareniclina para tratamento adjuvante da cessação do tabagismo em pacientes adultos com doença pulmonar obstrutiva crônica ou doenças cardiovasculares Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Avaliação e Monitoramento de Tecnologias. – Publicação 2018 – Brisa – Bases Regional De Informações de Tecnologias em Saúde – Disponível em: https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?i d=biblioref.referencesource.997882; Acesso em: 26/08/21 17. Definir bronquite crônica e cor pulmonale. A bronquite é uma inflamação dos brônquios, que são os canais responsáveis por conduzir o ar inalado até nossos alvéolos pulmonares. Essa inflamação ocorre quando os pequenos célios que revestem a parede interna dos brônquios param de eliminar o muco que reveste o aparelho respiratório. É justamente esse acúmulo de muco que causa a inflamação cujo principal sintoma é a tosse. Crônica: Os sintomas não desaparecem, principalmente a tosse com expectoração mínima e clara, que acomete o paciente especialmente no período da manhã. Essa Doença Pulmonar se apresenta em sua versão crônica a partir do contato prolongado com agentes disparadores da doença, como gases industriais tóxicos e poluição. Porém, o tabagismo segue sendo o principal causador da bronquite. A bronquite crônica refere-se à presença de tosse e produção de expectoração por pelo menos três meses em dois anos consecutivos; o enfisema é definido por destruição alveolar; A bronquite crônica é uma doença pulmonar que acomete preferencialmente os brônquios e bronquíolos pulmonares, a qual se desenvolve após ano de exposição prolongada a agentes inalatórios nocivos: • Tabagismo; • Produtos de Limpeza; • Queima orgânica; • Gases tóxicos - comumente relacionados à indústria pesada; • Poluição. Além da tosse crônica matinal diária, com expectoração clara os principais sintomas são o cansaço e a falta de ar. Cor Pulmonale = é o aumento e espessamento do ventrículo direito; Secundário à pneumopatia (doenças que afetam diretamente os pulmões – asma, pneumonias), a qual provoca hipertensão arterial pulmonar (hipertensão pulmonar aumenta a pós-carga (dificuldade enfrentada no ventrículo para a ejeção) do ventrículo direito), sucedida por insuficiência ventricular direita (ejeção reduzida). Segue-se insuficiência ventricular direita. Os achados são edema periférico (acúmulo de líquido que provoca inchaço), distensão das veias do pescoço, hepatomegalia (aumento do fígado) e impulso paraesternal. O diagnóstico é clinico e ecocardiográfico. O tratamento é direcionado para a causa. Fontes: Doença pulmonar obstrutiva crônica e fatores associados em São Paulo, SP, 2008-2009 - Clóvis Arlindo de Sousa; Chester Luiz Galvão César; Marilisa Berti de Azevedo Barros; Luana Carandina; Moisés Goldbaum; Júlio Cesar Rodrigues Pereira; Artigos Originais • Rev. Saúde Pública 45 (5) • Out 2011 • https://doi.org/10.1590/S0034- 89102011005000051 - Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/fvbP7BHcbv6WPqks bqHLgNG/?lang=pt Acesso em: 24/08/21 Recomendações para o tratamento farmacológico da DPOC: perguntas e respostas – JBP - ARTIGO ESPECIAL • J. bras. pneumol. 43 (04) • Jul-Ago 2017 •https://doi.org/10.1590/S1806- 37562017000000153 - Disponível em: https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/?filter=author:%22Brasil.%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde.%20Coordena%C3%A7%C3%A3o%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20e%20Monitoramento%20de%20Tecnologias%22 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/?filter=author:%22Brasil.%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde.%20Coordena%C3%A7%C3%A3o%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20e%20Monitoramento%20de%20Tecnologias%22 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882 https://sites.bvsalud.org/redetsa/brisa/resource/?id=biblioref.referencesource.997882 https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000051 https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000051 https://www.scielo.br/j/rsp/a/fvbP7BHcbv6WPqksbqHLgNG/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rsp/a/fvbP7BHcbv6WPqksbqHLgNG/?lang=pt https://doi.org/10.1590/S1806-37562017000000153 https://doi.org/10.1590/S1806-37562017000000153 https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMj KCb8tHHgxNf/?lang=en Acesso em: 24/08/21 Cor Pulmonale - Jonathan G. Howlett MD, Libin Cardiovascular Institute of Alberta - Última modificação do conteúdo fev 2020 Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/doen%C3%A7as- cardiovasculares/insufici%C3%AAncia- card%C3%ADaca/cor-pulmonale Acesso em: 24/08/21 https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMjKCb8tHHgxNf/?lang=en https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMjKCb8tHHgxNf/?lang=en https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/howlett-jonathan https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale
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