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3ª Semana Integradora – Saudades de Casa Lethícia de Souza Santos - 1º termo – turma B Objetivos de Aprendizagem 1. Discutir a teoria de Weber e relacionar ao caso. A Ação Social é um conceito que Weber estabelece para as sociedades humanas e a essa ação só existe quando o indivíduo estabelece uma comunicação com os outros. Tomemos o ato de escrever como exemplo. Escrever uma carta certamente é uma ação social, pois ao fazê- lo o agente tem esperança que a carta vai ser lida por alguém. Sua ação só terá significado enquanto envolver outra pessoa. No entanto, escrever uma poesia, na medida em que ela envolve apenas a satisfação ou a expressão das sensações do poeta, não é uma ação social. As ações sociais são: Tradicional: baseadas nos costumes e hábitos geralmente aprendidos no ambiente familiar e são as ações que mais reproduzimos cotidianamente de forma automática. Afetiva: vínculos com sentimentos e desejos através dos estados emocionais, em busca de satisfazer suas vontades, por exemplo, loucuras por algo ou alguém. Racional com relação a valores: são convicções e valores que o indivíduo deposita em suas ações, sejam eles éticos, morais, religiosos ou estéticos, podemos colocar a religião como exemplo, seguir determinada doutrina e seus valores na maneira de agir em sociedade. Racional com relação a fins: Cabe ao indivíduo calcular, basear, medir e pesar suas ações para chegar em determinado objetivo, podemos citar o exemplo do estudante que precisa alcançar determinada nota. Em relação ao caso, os pais exercem sobre o Paulinho uma ação social afetiva, pois este, para atender as expectativas deles, sobrepõe o desejo de seus pais de ver o filho fazendo medicina sobre o seu próprio desejo de fazer outros cursos ou ter outras ocupações. Assim a ação social racional do Paulinho foi suprimida pela afetiva. Fonte: KLANN, DOUGLAS JOSÉ. TÍTULO: MAX WEBER: AÇÃO SOCIAL E OS TIPOS DE AÇÕES SOCIAIS. Cenário de Ética, Política e Sociedade. 2. Definir saúde segundo a OMS. Em 1946, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de completo bem-estar físico, mental e social. Fonte: SEGRE, Marco; FERRAZ, Flávio Carvalho. O conceito de saúde. 1997. 3. Definir malformação congênita e relacionar com os fatores ambientais e a herança genética (principais famílias gênicas e cromossomopatias). A definição para o termo Malformação Congênita (MC), segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), compreende qualquer defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural ou funcional, presente ao nascimento ou não, causado por fatores genéticos, ambientais ou mistos. Podem ser classificadas como isoladas ou associadas, físicas ou mentais, simples ou múltiplas e de maior ou menor importância clínica. Apesar de cada vez mais se conhecer as origens moleculares das malformações congênitas, uma média de 50 a 60% dos casos são decorrentes de causas desconhecidas. Nos 40% restantes, as causas comuns podem ser divididas conforme as três categorias: genéticas (anomalias cromossômicas), ambientais (teratógenos) e multifatoriais ou mistas (genética e ambiental). As principais famílias gênicas relacionadas às malformações congênitas são: Genes GATA: 6 genes pertencentes à família GATA altamente expressos em diversos tecidos e divididos em: GATA1, GATA2 e GATA3: •Altamente expressos nas linhagens hematopoiéticas e apresentam um papel essencial na diferenciação dos eritrócitos, na proliferação das células-tronco hematopoiéticas e no desenvolvimento de linfócitos T; •Altamente expressos no desenvolvimento do cérebro, medula espinal e orelha interna. GATA4, GATA5 e GATA6: •Altamente expressos durante o desenvolvimento de tecidos de origem mesodérmica e endodérmica, especialmente coração, intestinos e gônadas. Genes Homeobox (HOX): Codificam fatores de transcrição do tipo homeodomínio e são altamente expressos no desenvolvimento dos eixos anteriores e posteriores do embrião. Genes TBOX: São importantes durante o desenvolvimento dos três folhetos germinativos e na organogênese, com expressão intensa durante o desenvolvimento cardíaco e dos arcos faríngeos; Fontes: FONTOURA, Fabíola Chaves; CARDOSO, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão. Associação das malformações congênitas com variáveis neonatais e maternas em unidades neonatais numa cidade do nordeste brasileiro. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 23, n. 4, p. 907-914, 2014. Cenário de Genética. 4. Descrever a localização, configuração interna e externa e pequena e grande circulação do coração. O coração fica situado na cavidade torácica, no mediastino (espaço entre os dois sacos pleurais), posteriormente ao esterno, superiormente ao músculo diafragma, anteriormente ao mediastino posterior (que compreende o esôfago e a aorta descendente) e inferiormente à aorta e às artérias pulmonares, bem como os brônquios. Configuração externa: É possível reconhecer no coração uma base, um ápice e duas faces nítidas, a diafragmática, a esternocostal (anterior), além da face pulmonar. A base é superior e o ápice, inferior e arredondado. Um septo oblíquo separa os dois ventrículos interna e externamente (sulco interventricular anterior e posterior). As margens do coração são: • Margem Direita – Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior. • Margem Inferior – Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo. • Margem Esquerda – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula esquerda. • Margem Superior – Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco pulmonar. O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco interventricular posterior. O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à direita do ápice do coração, em correspondência a incisura do ápice do coração. O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores. Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores. O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração. Configuração interna: O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os Átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os Ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão).O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. ÁTRIO DIREITO O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário. A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. Enquanto a parede posteriordo átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectíneos. O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula chamada tricúspide (formada por três folhetos – válvulas ou cúspides). Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval. Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas. O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário. ÁTRIO ESQUERDO O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da Valva Bicúspide (ou mitral), que tem apenas duas cúspides. Também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda. VENTRÍCULO DIREITO O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas. No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos. Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal. O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados Cordas Tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de Músculos Papilares. A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita). No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas semilunares (pulmonares). VENTRÍCULO ESQUERDO O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o corpo. O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica. Fontes: Coração. Disponível em: www.auladeanatomia.com. Acesso em: 27/10/2020. DANGELO, José Geraldo. FATTINI, Carlo Américo. Anatomia sistêmica e segmentar. 3ª edição. São Paulo. Editora Atheneu, 2007. http://www.auladeanatomia.com/ 5. Listar os tecidos do coração (maior parte e camadas) e da parede dos vasos (volume e contração). As paredes do coração são constituídas de três túnicas: - a interna ou endocárdio – constituído por endotélio que repousa sobre uma camada subendotelial delgada de tecido conjuntivo frouxo que contém fibras elásticas e colágenas bem como algumas células musculares lisas. Além da camada subendocardial de tecido conjuntivo que o conecta ao miocárdio e tem veias, nervos e ramos do sistema de condução do impulso do coração (células de Purkinje); - a média ou miocárdio – é a mais espessa e consiste em tecido muscular estriado cardíaco com células organizadas em camadas que envolvem as câmaras do coração como uma espiral complexa. Boa parte dessas camadas se insere no esqueleto cardíaco fibroso. - a externa ou pericárdio – é dividido em visceral e parietal. A visceral é composta pelo epicárdio – de tecido conjuntivo frouxo com veias, nervos e gânglios nervosos – e pelo mesotélio – um epitélio pavimentoso simples. Já a parietal também apresenta um mesotélio, tecido conjuntivo frouxo e fibras densas. A região central fibrosa do coração é comumente chamada de esqueleto fibroso e serve de ponto de apoio às válvulas, além de ser também local de origem e inserção das células musculares cardíacas. É composta por tecido conjuntivo denso e três estruturas (septo membranoso, trígono fibroso e ânulo fibroso) de conjuntivo denso com fibras de colágeno grossas orientadas em várias direções. As válvulas cardíacas são um arcabouço central de tecido conjuntivo denso com fibras elásticas, revestido por uma camada de endotélio. As bases das válvulas são presas aos anéis fibrosos do esqueleto cardíaco. Fontes: JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa.; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11ª edição. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan, 2008. 216 – 217 p. OLIVER, Constance. JAMUR, Mª Célia. Morfologia do Tórax- Coração. 27 slides. Disponível em: edisciplinas.usp.br. Acesso em: 26/10/2020. 6. Esquematizar os processos bioquímicos de produção de energia para a contração muscular e diferenciar a via aeróbica da anaeróbica (câimbra). Fontes: MARZZOCO, Anita. TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 328 – 330 p. CICARINI, Walter. CHAVES, Andréa. Energia, alimentação e desempenho na atividade física. 110 slides. Disponível em: pucminas.br. Acesso em: 28/10/2020. TELES, Fernando. Fisiologia do exercício: de onde vem a energia para o músculo?. Disponível em: pebmed.com.br. Acesso em: 28/10/2020. 7. Explicar a função da l-carnitina. A carnitina (3-hidroxi-4-N-trimetilamino--butirato) é uma amina quaternária com função fundamental na geração de energia pela célula, pois age nas reações transferidoras de ácidos graxos livres de cadeia longa do citosol para mitocôndrias, facilitando sua oxidação e geração de adenosina trifosfato (ATP). A carnitina também tem sido freqüentemente utilizada como coadjuvante no tratamento de dislipidemias, uma vez que atua como um importante co-fator na oxidação de ácidos graxos de cadeia longa, aumentando a utilização de triglicerídeos para o fornecimento de energia. É sintetizada no organismo a partir de dois aminoácidos essenciais, lisina e metionina, exigindo para sua síntese a presença de ferro, ácido ascórbico, niacina e vitamina B6. A concentração orgânica de carnitina (aproximadamente 20g ou 120mmol)1,2,3 é resultante de vários processos metabólicos, tais como ingestão, biossíntese, transporte dentro e fora dos tecidos e excreção. Doenças que comprometem algum desses processos, e que têm como características o aumento do metabolismo e estado nutricional debilitado, geram um estado carencial de carnitina. As conseqüências são relacionadas principalmente ao metabolismo de lipídeos. Fonte: COELHO,Christianne de Faria et al. Aplicações clínicas da suplementação de L-carnitina. Revista de Nutrição, v. 18, n. 5, p. 651-659, 2005. 8. Discutir o protocolo de atendimento a adolescentes. Protocolo HEEADSSS Fonte: CIENTÍFICO, Conselho; BERMUDEZ, Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda. Consulta do adolescente: abordagem clínica, orientações éticas e legais como instrumentos ao pediatra. 9. Comparar os valores da pressão arterial em diferentes posições. Fonte: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Posições Corporais e Alterações Hemodinâmicas. Disponível em: http://www.rbpfex.com.br. Acesso em: 28/10/2020. 10. Identificar a punção venosa em relação a: objetivos, material, técnica, complicações e contraindicações. http://www.rbpfex.com.br/
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