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427987304-Revista-Obreiro-Aprovado-N-86

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A FIDELIDADE E AS 
FRUSTRAÇÕES 
MINISTERIAIS 
DO OBREIRO
UMA SELEÇÃO DOS MELHORES 
ARTIGOS DE 25 ANOS DE ESTUDOS DE
GORDON D. FEE
Nesta obra, tem os a oportunidade de vislumbrar 25 anos da produção intelectual 
de um dos m aiores estudiosos pentecostais do Novo Testam ento da atualidade, Gordon Fee. 
São 21 artigos de estudos textuais, exegéticos e teológicos sobre as mais variadas passagens 
do Novo Testamento. São estudos primorosos que dem onstram o domínio que Fee tem na 
ta re fa exegética e ilustram o objetivo da exegese a serviço da comunidade cristã.
g o r d o n d . I
PARA QUÊ?
21 ESTUDOS TEXTUA 
EXEGÉTICOS E TEOLÓG 
DO NOVO TESTAMEN
GORDON D. FEE
é professor emérito de Estudos do 
Novo Testamento no Regent College, 
em Vancouver, Canadá. Além de 
destacada atuação como estudioso 
do Novo Testamento, tendo publicado 
vários livros e artigos em seu campo 
de especialização, a critica textual, é 
também reconhecido como profes­
sor e orador brilhante.
noa 0 8 0 0 021 73 73w w w . c p a d . c o m . b r CB4
http://www.cpad.com.br
CAPTA DA CPAD
RONALDO R. DE SOUZA
D ire to r-execu tivo da CPAD
Em abril, 
tivemos uma 
assem bléia geral 
ordinária e outra 
extraordinária 
da CCADB na 
cidade de Belém 
do Pará, com 
importantes 
decisões para a 
denominação
Evangelismo, 
teologia, família 
e ministério 
em foco
Um dos enfoques da nova revista Obreiro Aprovado, como adiantamos na edição passada, é a evangelização, o crescimento da Igreja. Nesta edição, essa temática, sem fazer entrar em detrimento as demais que compõem o 
perfil da revista, têm um destaque todo especial.
A começar do entrevistado desta edição, o pastor Raul Cavalcanti, 
líder da Assembléia de Deus em Imperatriz (MA) e presidente da 
Comissão de Evangelismo e Discipulado da Convenção Geral das 
Assembléias de Deus no Brasil (CGADB). Ele fala sobre os projetos 
de evangelização que tem implementado em sua região e também 
sobre a grande mobilização evangelística em nível nacional que a 
CGADB estará promovendo em maio do ano que vem. Destaque 
também para as matérias da seção "Avançando o Reino de Deus", 
que aborda trabalhos evangelísticos que têm dado resultado nas 
ADs em Florianópolis e Tauá (CE).
Em abril, tivem os uma assem bléia geral ordinária e outra 
extraordinária da CGADB na cidade de Belém do Pará, com im­
portantes decisões para a denominação. Saiba tudo nas páginas 
12 a 16 desta edição.
Por fim, queremos destacar ainda os artigos de Teologia, Lide­
rança e Família desta edição: pastor Osiel Gomes (MA) fala sobre 
as divergências de tradução da Bíblia e a fidedignidade do texto 
bíblico; o pastor Carlos Kléber Maia (RN) discorre sobre Armínio e 
a Doutrina da Eleição; pastor Wagner Gaby (PR) aborda a integri­
dade moral e espiritual do líder; e o pastor Elinaldo Renovato (RN) 
fala sobre ter sucesso no ministério sem perder a família. Temos 
também um artigo devocional do pastor Gil Monteiro (RJ) acerca 
da fidelidade do obreiro e suas frustrações ministeriais.
Cremos que o conteúdo desta edição será bênção para a sua 
vida. Portanto, boa leitura e até a nossa próxima edição!
Presidente da Convenção Geral
José Wellington Costa Junior
Presidente do Conselho 
Administrativo
José Wellington Bezerra da Costa
Diretor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Editor-Chefe
Silas Daniel
Editor
Eduardo Araújo
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
Gerente de Produção e Arte
Jarbas Ramires Silva
Gerente de Publicações
Alexandre Claudino Coelho
Gerente Comercial
Cícero da Silva
Chefe do Setor de Arte e Design
Wagner de Almeida
Projeto Gráfico
Fábio Longo
Diagramação
Leonardo Engel
Ilustrações
Banco de Imagens Shutterstock
Fotografia
Arquivo (CPAD)
TELEMARKETING
(2" a 6“ das 8h às 18lt e aos sábados 
das 8h às Hht
Rio de Janeiro: (21) 3 1 7 1 -2 7 2 3 
Demais localidades: 0800-021-7373 
(ligação gratuita)
• Atendimento a Igrejas - ramal 2
• Atendimentos a colportores e seminaristas 
ramal 3
• Atendimento a Livreiros - ramal 4
• Atendimento a pastores e demais consumidores 
- ramal 5
• SAC tServiço d e Atendimento ao Clientet - 
ramal 6
LIVRARIA VIRTUAL: 
www.cpad.com.br
Ouvidoria: ouvidoria@cpad.com.br
PAGAMENTO - A CPAD não mantém ne­
nhum tipo de pessoa, representante ou vendedor 
de assinaturas autorizado a receber diretamente 
do cliente. O pagamento de assinaturas deve ser 
feito por meio de boletos em agências bancárias 
ou através de cartão de credito.
OBREIRO Revista evangélica trimestral, 
criada em outubro de 19//. editada pela 
Casa Publicadora das Assembléias de Deus, é 
destinada à liderança pentecostal de modo geral. 
Registrada sob n." 007.022.328, conforme Lei 
de Imprensa.
A correspondência para publicação deve ser 
endereçada ao Departamento de Jornalismo e 
as remessas de valor (pagamento de assinatura, 
publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A 
direção é responsável perante a Lei por toda 
matéria publicada. Perante a Igreja, os artigos 
assinados são de responsabilidade de seus autores, 
não representando necessariamente a opinião da 
revista. Assegura-se a publicação, apenas, das 
colaborações solicitadas.
Casa Publicadora das Assembléias de Deus
At’. Brasil 34.401, Bangu 
Cep 21852-002, Rio de Janeiro. RI 
Tels.: (21) 2406-7373 / 2406-7413 
Fax: 2406.7370
07. ENTREVISTA
Pastor Raul Cavalcante Batista
Líder da Assembléia de Deus em Imperatriz (MA) e da Comissão de Evangelismo e Discipu- 
lado da CGADB fala sobre projetos de evangelização e ad Mobilização Evangelística Nacional
72. REPORTAGEM
CGADB realiza AGO e AGE no berço do pentecostalismo no Brasil
Milhares de obreiros de todo o país marcam presença juntamente com suas esposas e 
filhos no conclave marcado pela análise de projetos e a ministração da Palavra
78. TEOLOGIA
As divergências de tradução da Bíblia e a fidedignidade 
do texto bíblico
O pastor e teólogo Osiel Gomes fala acerca a utilidade das diversas traduções 
existentes no Brasil da Bíblia Sagrada
22. TEOLOGIA
Armínio e a Doutrina da Eleição
O pastor e teólogo Carlos Kléber Maia discorre sobre a Doutrina da Eleição à luz da 
Bíblia, a partir dos escritos do teólogo holandês Jacó Armínio
27. RESENHA
O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja, de Rayfran Batista; 
e Equilíbrio Emocional, da Dra. Elaine Cruz
28. LIDERANÇA
A integridade moral e espiritual do líder
O pastor Wagner Gaby, líder da AD em Curitiba (PR), fala sobre esse tema vital para a vida 
do obreiro cristão
3 4 . AVANÇANDO O REINO DE DEUS 1
Evangelismo aliado ao social em Florianópolis (SC)
Projeto Ide tem vários canais de evangelização que atuam na capital catarinense
38. AVANÇANDO O REINO DE DEUS 2
Projetos “Tauá para Cristo” e o “Culto do Filho Pródigo”
Assembleianos do interior do Ceará conquistam e discipulam vidas para Cristo por 
meio de ações específicas
43. FAMÍLIA E MINISTÉRIO
A família como apoio ao ministério
O pastor Elinaldo Renovato de Lima, líder da Assembléia de Deus em Parnamirim (RN), 
fala sobre a importância da família na vida do obreiro
47. DEVOCIONAL
A fidelidade do obreiro e suas frustrações ministeriais
O pastor Gil Monteiro (RJ) discorre acerca dos obstáculos que surgem ao longo da 
caminhada do obreiro na Seara do Mestre
http://www.cpad.com.br
mailto:ouvidoria@cpad.com.br
MENSAGENS
—
Form ação d os o b reiro s
O que tenho a dizer sobre a revista Obreiro 
Aprovado? Trata-se de um periódico que só 
acrescenta em informação teológica, sendo 
indispensável para todo obreiro preocupado em 
reciclar seus conhecimentos dentro da Palavra de 
Deus. Recomendo e acrescento a sua importância 
na formação de novos obreiros dispostos a 
anunciar a salvação em Cristo Jesus.
Pr José Martins do Amarante, São Luiz Gonzaga (RS)
—
C onteúdo útil para se u s le ito res
A revista Obreiro Aprovado tem um
conteúdo atualizado e que torna-se útil para 
os seus leitores, considerando que os obreiros 
absorvem informações imporantes para o seu 
amadurecimento e, consequentemente, sua melhor 
atuação na Seara do Mestre.
PrCelso Gregário de Lima, Sena Madureira (AC)
R ecla m es da 
A ssem b léia d e D eus
Eu aprecio a revista Obreiro Aprovado pelo 
qualidade de seu conteúdo direcionado aos 
obreiros. Através de seus artigos, encontramos 
não apenas uma indicação à conduta cristã, mas 
também um direcionamento quanto aos reclames 
da Assembléia de Deus no Brasil e seu testemunho 
entre seus irmãos e a sociedade.
Cristiano Medeiros, Içara (SC)
—
A b ran g ên cia por tod o o país
Esta revista aborda temas atuais, fator que 
facilita a sua abrangência por todo o país. O 
novo design também é digno de nota, bem 
elaborado.
Samuel Pereira, Fortaleza (CE)
—
Fon te d e ap rendizado
Este periódico traz informações com as quais só 
temos a aprender, considerando que o conteúdo é 
escrito por articulistas cujo talento para ensinar é 
notável. Parabéns!
Pr João Auto da Silva, Paty do Alferes (RJ)
5
Quer também 
mandar sua 
mensagem?
Então escreva para a revista Obreiro 
Aprovado. Pode enviar sua mensagem 
para o email obreiro^cpad.com.br 
ou, se preferir, enviar sua carta para 
o endereço Avenida Brasil, 34.401, 
Bangu, Rio de Janeiro (RJ)
' CEP 21852-002. 
Esperam os o seu contato!
CARTA A LIDERANÇA PENTECOSTAL
PR. JO SÉ WELLINGTON 
COSTA JUNIOR
Presidente da Convenção 
Geral das Assem bléias de 
Deus no Brasil
O Senhor 
é quem 
transforma 
a vida do ser 
humano, levanta 
aquele que está 
desanimado, 
além de garantir 
a nossa vocação 
ministerial
Deus muitas 
vezes escolhe 
os mais simples 
para servir no 
ministério
P rezados irmãos, se analisarmos atentamente o conteúdo de 2 Timóteo 2.15, vamos extrair dele pelo menos três temas que nos farão corresponder com a expectativa de nossa escolha para compor o corpo ministerial da Casa 
do Senhor: apresentar-se aprovado, não ter do que se envergonhar e 
manejar bem a Palavra da Verdade. No mais, Cristo declarou em seu 
último discurso aos discípulos, em João 15.16: "Não me escolhestes 
vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades 
e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto 
em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda". Você foi escolhido 
pelo Senhor Jesus Cristo.
O Senhor é quem transforma a vida do ser humano, levanta 
aquele que está desanimado, além de garantir a nossa vocação 
ministerial. Mas eu pergunto: quais são os critérios que o Se­
nhor Jesus Cristo aplica na escolha da pessoa que vai servi-lO? 
Não consigo entender este processo plenamente, mas quando 
lembramo-nos do início do ministério terreno do Senhor, após o 
seu batismo pelas mãos de João Batista, aprendemos um pouco. 
A Bíblia diz que a Santa Trindade manifestou-se ali: Jesus ao 
sair das águas do Jordão, o Espírito Santo em forma corpórea 
de pomba que pousa sobre o Messias, e o Pai, que diz: "Tu és o 
meu Filho amado em quem me comprazo" (Mc 1.11). A presença 
da Trindade naquele momento confirma o ministério do Senhor 
Jesus Cristo. Depois disso, o Filho de Deus foi ao deserto orar e 
jejuar e, em seguida, iniciou a sua jornada ministerial Para tanto, 
Ele realiza a composição de seu ministério.
Para onde Jesus desloca-se a fim de escolher seus coopera- 
dores? O Senhor vai escolher dentre os súditos do rei, em seu 
palácio, ou no colegiado dos fariseus ou escribas no Templo? 
Nada disso, Jesus foi para o Mar da Galiléia. Mas que tipo de 
gente o Messias encontraria por lá? Doutores ou autoridades? 
Ele encontrou homens simples e incultos, porém, mesmo com a 
ausência de vasta cultura, se você se deixa moldar pelo Espírito 
Santo, o Senhor te fará ser útil na Sua Casa.
ENTREVISTA
Pastor Raul 
Cavalcante 
Batista
Fotos: Arquivo pessoal
Igreja torna-se 
referência na 
evangelização 
e ação social 
em Imperatriz 
(MA)
O pastor Raul Cavalcante Batista é reconhecido entre as lideranças as- sem bleianas por seu 
intenso trabalho voltado para a área 
de evangelismo e missões. Líder de 
uma das grandes igrejas do Brasil, a 
Assembléia de Deus em Imperatriz 
(MA), o pastor Raul Cavalcante tem 
sido referencial para muitos obreiros 
e pastores espalhados pelo país e na 
América Latina. Nesta entrevista, 
concedida à Obreiro Aprovado, ele 
comenta sobre assuntos variados 
mas todos voltados para a Seara 
do Mestre. Dentre os comentários, 
o líder pentecostal citou os projetos 
visando ao impulso da evangelização 
dos povos e a Mobilização Evange- 
lística Nacional da Convenção Geral 
das Assembléias de Deus no Brasil 
(CGADB), agendada para o próximo 
ano, precisamente no mês de maio. 
Atualmente, o pastor Raul Caval­
cante conjuga a liderança da igreja, 
a I a vice-presidêcia da Convenção 
dos Ministros da Igrejas Evangélicas 
Assembléias de Deus no Maranhão 
(COMADESMA) e a presidência da 
Comissão de Evangelismo e Disci- 
pulado da CGADB.
Pastor Raul Cavalcante, sa­
bemos que o evangelismo é uma 
das marcas registradas da AD em
Â
Ministramos 
a Palavra de 
Deus às famílias 
além de instruir 
os fiéis de que 
forma eles 
podem contribuir 
na evangelização 
e em m issões
Imperatriz, com destaque para 
projeto Ide e Pregai. Como ele 
funciona?
Este projeto funciona em todas 
as nossas congregações. Trata-se de 
um grupo formado por homens e 
mulheres que realizam evangeliza­
ção em cada casa, com distribuição 
de literatura evangelística e visita­
ção de lares. Este trabalho acontece 
uma vez por semana, aos sábados 
ou domingos, com fiéis desejosos de 
falar do amor de Deus em cada casa.
Sabemos que os caminhonei­
ros são uma classe de trabalha­
dores indispensáveis na manu­
tenção da economia do país, mas 
existe um projeto evangelístico 
para alcançá-los?
A nossa igreja coordena há 
14 anos um projeto denominado 
"Caminhoneiros para Cristo". Nós 
preparamos um CD com pequenas 
mensagens e hinos apropriados a 
fim de atender à demanda. Nor­
malmente, a mensagem é de minha 
autoria e, depois dela, um convite 
é feito a fim de orientá-lo a acei­
tar Jesus como Salvador pessoal 
e procurar uma igreja. A equipe 
responsável por evangelizar os 
caminhoneiros desloca-se até os 
postos de combustível, juntamente 
com técnicos de enfermagem e de­
mais profissionais com o objetivo de 
conversar com eles e doar um destes 
CDs para que ouçam durante a sua 
jornada de trabalho. O trabalho não 
tem sido em vão, temos tido alguns 
resultados.
E quanto às famílias? Como 
conscientizá-las no sentido de 
que os grupos fam iliares são 
im portantes na evangelização 
dos povos?
A nossa igreja desenvolve um 
trabalho chamado Ministério Lar 
Feliz. O projeto é formado por dois 
canais: Curso Lar Feliz, formado 
por pequenos grupos, com casais 
nos lares, voltados para orientar 
acerca dos aspectos comuns do 
lar; e tam bém atendem os aos 
noivos no sentido de orientar 
quem vai inaugurar um novo 
núcleo familiar. Nós trabalhamos 
com todo esse contingente, uma 
vez por mês, ao realizarmos um 
culto específico, e nesta reunião 
ministramos a Palavra de Deus às 
famílias, além de instruir os fiéis
de que forma eles podem contri­
buir na evangelização e missões.
Como acontece o discipulado 
na AD em Imperatriz?
O discipulado é realizado de 
três maneiras: primeiro, através do 
pequeno grupo (missão do lar), que 
é a melhor forma de discipulado; a 
segunda é conduzindo essa pessoa 
à Escola Bíblica Dominical na qual já 
existe um pequeno grupo aguardan­
do por ele. O estudo da Palavra de 
Deus é garantido e o convertido tem 
a chance de fazer amizades. Hoje em 
dia, separamos essa mesma classe da 
EBD e a conduzimos, em outro dia 
da semana, na residência de um dos 
fiéis, com todo o grupo junto com o 
objetivo de desenvolver o relacio­
namento. O incentivo que temos 
oferecido aos novos convertidos visa 
ao seu comparecimento aos cultos, 
considerando que este é o discipu­
lado mais eficiente: EBD, cultos de 
ensino bíblico e o pequeno grupo.
Aqueles que perderam a liber­
dade também são contemplados? 
É verdade que existe um projeto 
de expansão da EBD nos presí­
dios locais?
Nós mantemos uma classe de 
EBD no interior do presídio.As
reuniões acontecem uma vez por 
semana, através da capelania insta­
lada no local. O projeto tem como 
meta desenvolver um trabalho 
evangelístico através do estudo das 
revistas. A direção da colônia penal 
confiou-nos essa oportunidade e 
assim realizamos toda a semana o 
estudo da Palavra de Deus através 
da revista de Escola Dominical. Esse 
método tem tido bom resultado.
A igreja em Imperatriz adminis­
tra 112 congregações e existe uma 
meta a fim de conduzir, pelo menos, 
três pessoas não evangélicas à EBD 
e matriculá-las. Como funciona 
esse projeto?
Na verdade, o projeto constitui- 
-se um desafio. Foi acordado que 
todas as classes da Escola Dominical 
de nossa igreja tenham uma meta de 
colocar três pessoas não evangélicas 
na classe, matriculando-as. Dessa 
forma, antes mesmo de ser crente, 
a pessoa é matriculada para ser um 
aluno. Ao longo de sua caminhada, 
a pessoa relaciona-se, aprende a 
amar a Deus e, no momento em 
que decide entregar a sua vida para 
Jesus, estará realmente entrosada 
com os demais fiéis. Trata-se de uma 
meta que encontra-se em expansão 
e em processo de conscientização 
de nossos líderes e professores a 
fim de que eles possam abraçar em 
sua totalidade. Está em andamento 
e creio que teremos sua execução 
em plenitude até o final deste ano.
Como funciona o projeto Mão 
no Arado, cuja meta é de revitali­
zação e crescimento em dez anos?
Este projeto é semelhante ao 
projeto Década da Colheita, que 
foi encerrado em 2014. Mas o Mão 
no Arado contempla todas as ativi­
dades da igreja. Dividimos a igreja 
em sete áreas de influência: política, 
expansão (evangelização e missões),
construção, comunicação, social e 
musical. Todas essas áreas estão 
com metas específicas. Mas, o que 
vem a ser isto? Cada área possui um 
secretário especial que conduz toda 
a rede daquele departamento. Por 
exemplo: área musical, que inclui 
coreografia, banda de música, corais 
e vocais, isto é, todo o contingente 
que está dentro dessa secretaria e 
ainda o desenvolvimento de um 
projeto visando ao futuro, e com 
a seguinte pergunta: daqui a dez 
anos, o que vamos desejar ser? 
Para cada área existe um projeto 
em que cada ano nos adaptamos à 
nova realidade. O nosso interesse 
está voltado para o crescimento da 
igreja, com a revitalização do povo, 
voltando aos princípios, à busca dos 
dons do Espírito Santo, portanto à 
vida da igreja dinâmica em todas 
as áreas, seja administrativa ou 
espiritual. O projeto Mão no Arado 
contempla todo esse contexto.
A depressão tem feito vítimas 
principalmente entre os jovens, 
e a Clínica da Alma tem sido um 
valioso instrumento divino a fim 
de alcançar vidas. Conte para nós 
como tem sido essa experiência.
Todos os dias temos uma pessoa 
especializada pronta para atender 
na Clínica da Alma. A pessoa que
procura a nossa ajuda vai encontrar 
alguém capacitado a fim de prestar 
atendimento através da oração e 
de conselhos com a intenção de 
recolocá-la entre seus familiares e na 
comunhão dos fiéis, com equilíbrio 
emocional e espiritual. Podemos 
contemplar diversos casos de pes­
soas que já exerceram liderança, 
que tiveram família e atravessaram 
momentos depressivos, mas a nossa 
equipe pode ajudá-los, atuando em 
conjunto com essas pessoas. O Se­
nhor trabalha e a bênção é liberada. 
Lembro-me do caso de um líder que, 
após uma experiência traumática, 
caiu em depressão, mas através do 
trabalho de nossos profissionais e 
da oração, aconselhamento e desco­
bertas as razões de sua situação, ele 
revigorou e agora está devidamente 
entrosado com os demais fiéis e com 
a família.
E quanto aos dependentes 
q u ím icos? Com o fu n cion a o 
Centro de Tratamento Esperança 
(CET)?
Trabalhamos com os dependen­
tes químicos e o fazemos diuturna- 
mente. Realizamos uma triagem e 
acompanhamento familiar e depois 
conduzimos a pessoa ao centro de 
tratamento, onde ela permanece 
entre sete ou oito meses. Hoje, ad-
Á
O nosso interesse está voltado para o crescimento 
da igreja, com a revitalização do povo, voltando aos 
princípios, à busca dos dons do Espírito Santo; 
portanto, à vida da igreja dinâmica em todas as áreas, 
seja administrativa ou espiritual
ministramos dois centros: o CET e a 
Casa de Davi, dois locais sob a nossa 
coordenação e onde temos tido re­
sultados, embora existam casos em 
que a pessoa volta para as drogas. 
Porém, uma grande parte tem sido 
recuperada e testifica da bênção 
recebida. Acreditamos neste projeto 
devido aos anos de atividade. Muita 
gente que prega a Palavra de Deus, 
canta e demais obreiros já foram 
tratados por nós e hoje são bênção 
na Casa do Senhor.
Sabemos que há missionários 
na África através do projeto que 
leva o nome do continente, mas 
como funciona esse projeto?
Nós temos um grande projeto de 
missões que contempla hoje em dia 
mais de 25 nações e dez estados bra­
sileiros. Dentro deste projeto existe 
outro denominado Projeto África, 
que tem como meta colocar mais
100 missionários nas regiões mais 
carentes através de um programa 
que temos por lá, e lançamos um 
desafio para a igreja a fim de aumen­
tar a nossa capacidade financeira 
para alcançar esses objetivos. Desse 
modo, o Projeto África ganha corpo 
entre os fiéis e eu tenho certeza que, 
em breve, teremos esse número de 
missionários naquele continente. 
Nós vamos trabalhar com pessoas 
nativas, algumas estamos trazen­
do ao Brasil para submeter-se ao 
treinamento. Desenvolvemos dois 
cursos de treinamento por ano, 
formando em cada turma cerca de 
50 alunos, oriundos de diversas 
partes do mundo. Ele tem duração 
de 60 dias e essas pessoas devida­
mente treinadas retornam para as 
suas bases a fim de desenvolver o 
trabalho. Financeiramente, fica mais 
barato para nós. Este é o projeto que 
desenvolvemos na área de missões.
Por favor comente sobre a Mo­
bilização Evangelística Nacional 
agendada para maio de 2020, pro­
movida pela CGADB e proposta 
pelo senhor na AGO em Belém.
A Comissão de Evangelismo e 
Discipulado que, pela graça divina, 
está sob a minha administração, é 
portadora de um projeto grandioso 
para o Brasil. Lançamos um desafio 
agendado para maio de 2020, preci­
samente no último sábado, no Dia da 
Evangelização Global. O objetivo é 
realizar uma cruzada evangelística 
em todos os estádios do Brasil. Nós 
vamos estimular os pastores para re­
alizarem o evento no mesmo dia, se­
não, que seja realizado um trabalho 
de grande porte. Estamos em contato 
com o presidente da CGADB, pastor 
José Wellington Costa Junior e esta­
mos no aguardo de apoio financeiro 
para a realização do projeto.
10
RB
a PROVa Dc
OB
Fotos: Tiago Bertulino
torado. Cuidemos das pessoas em 
todos os sentidos, principalmente, 
como diz a Bíblia, dos 'domésticos 
da fé'". Na sequência, a CGADB 
entregou placa de homenagem ao 
pastor Gilberto Marques por ter 
hospedado a AGO e AGE no Pará.
Ainda na manhã do dia 10, os 
convencionais retomaram as discus­
sões em tomo da reforma do Estatuto 
Social e do Regimento Interno da 
CGADB. Dentre as decisões toma­
das, a Mesa Diretora, com a anuência 
do plenário, determinou a retirada 
da pauta do Tribunal de Ética e Dis­
ciplina para discussão subsequente 
junto aos pastores presidentes de 
Convenções regionais e seus respec­
tivos representantes jurídicos.
Durante a abertura das ativida­
des da tarde do dia 10, o presidente 
da AD em Blumenau (SC) e da Con­
venção das Igrejas Evangélicas As­
sembléia de Deus em Santa Catarina 
e Sudoeste do Paraná (Ciadescp), 
pastor Nilton dos Santos, ministrou 
a Palavra de Deus. Os trabalhos da 
8a AGE foram concluídos às 17h30 
após análise e aprovação de todos os 
pontos das reformas do Estatuto e 
Regimento Interno da CGADB, com 
moção de louvor e salvas de palmas 
ao presidente, pastor José Welling- 
ton Costa Junior, pela brilhante 
condução das reuniões em Belém.
No penúltimo dia do conclave, 
as reuniões foram dedicadas à 44a 
AGO, cuja abertura teve um devo- 
cional ministrado pelo primeiro- 
-secretário da CGADB, pastorElienai Cabral que inspirou-se no 
texto de Efésios 4.1-7 e intitulou 
sua reflexão como "O resgate da 
dignidade do ministério cristão". 
O apologista combateu biblica- 
mente o orgulho, a vaidade, a 
soberba e a altivez, tendo como 
referencial o próprio Jesus Cristo 
como exemplo máximo de humil­
dade. Finda a ministração, o pastor
José Wellington Junior convidou o 
Quarteto Gileade (CPAD Music) 
e o pastor e cantor Silvan Santos, 
para entoarem canções de louvor 
a Deus.
Instalada a 44a AGO, o presiden­
te convidou o primeiro secretário, 
pastor Elienai Cabral, para a leitura 
do Edital de Convocação. Em segui­
da, foram apresentadas as várias 
autoridades políticas presentes, 
entre elas os deputados estaduais 
Alex Santiago (PA), Mical Macedo 
(MA), Samuel Junior (BA) e pastor 
José Cavalcante (MA), e os deputa­
dos federais pastor Francisco Eurico 
(PE) e Olival Marques (PA). Depois, 
houve a apresentação e a aprovação 
por unanimidade, sem ressalvas, 
dos relatórios da CGADB, Emad, 
Senami e CPAD concernentes ao 
biênio 2017/2018; a homologação 
do registro de novas Convenções 
filiadas à CGADB, todas apresen­
tadas e aprovadas pelo plenário, 
a saber: Coimadetins (TO) - Pr. 
Claudemir Lopes; Comadeeso (ES)
- Pr. Nataniron Ribeiro da Cunha; 
CIMADSETA - Pr. Darley Macedo 
Lima; Cimadmube (PA) - Pr. João 
Alves da Silva Filho; Comader (RR)
- Pr. Milton Carvalho de Oliveira 
Filho; Comadar - Argentina - Pr.
Nilton de Oliveira; CPADERJ - Pr. 
Valdemir Oliveira de Araújo; Co- 
maerj - Pr. Izequiel Teixeira; Ceades 
(ES) - Pr. João Manoel Rodrigues; 
Comfrademgo (MG) - Pr. Samuel 
Lopes da Silva; Confradeesto (ES) 
- Pr. Oscar Domingos de Moura; e 
a reintegração da Comaderj, presi­
dida pelo pastor Jonas Francisco de 
Paula, ao quadro de filiadas.
O líder da Convenção das ADs 
do Estado do Amapá e da AD 
em Santana (AP), e I o secretário 
do Conselho Administrativo da 
CPAD, pastor Lucifrancis Tavares, 
foi o ministrante da Palavra de 
Deus no devocional de abertura 
dos trabalhos do período vesper­
tino. O texto bíblico de Lucas 10.1- 
7,24 baseou a sua alocução.
Por sua vez, o pastor Elienai 
Cabral foi apresentado e recebido 
como consultor doutrinário da 
CGADB em substituição ao pas­
tor Antonio Gilberto, falecido em 
2018. A CGADB emitiu moções de 
pesar pelo falecimento dos pasto­
res Antonio Gilberto e Samuel Ro­
drigues, presidente da Cieadespel, 
aos familiares.
O pastor Raul Cavalcante, presi­
dente da AD em Imperatriz (MA) e 
da Comissão de Planos e Estratégias
OB
14
REIRO
de Evangelismo e Discipulado da 
CGADB, apresentou um projeto de 
evangelização nacional a ser coloca­
do em prática em maio do ano que 
vem pelas ADs de todo o Brasil. Em 
seguida, o pastor Werner Nachtigal, 
da Alemanha, interpretado pelo 
pastor Jônatas Ferreira, divulgou o 
projeto do Dia Global de Evangeli­
zação. Com o objetivo de facilitar 
a evangelização de diversas áreas 
acessíveis apenas por vias pluviais, 
durante a AGO, a Faculdade Gama- 
liel, representada pelo pastor Océlio 
Nauar, doou dez motores (rabetas) 
para a AD no Estado do Amapá, e 
a empresa Vermont Corretora de 
Seguros, na pessoa do pastor André 
Tsuchiya, diretor proprietário, doou 
sete motores (rabetas) para a Con­
venção das ADs no Pará.
Ainda à tarde, foi tratado o 
tema sobre o posicionamento da 
CGADB em relação à união estável 
e, por meio de parecer da Comissão 
Especial, foi mantida a resolução an­
terior sobre o assunto, rejeitando o 
plenário o instituto da união estável.
A últim a noite de culto da 
AGO da CGADB, realizado em 
11 de abril, no Centro de Eventos 
Pastor Francisco Alves Ribeiro, 
foi evidenciado pelo mover do
Espírito Santo, com renovação de 
propósitos e muito fervor espiritu­
al. Foram contabilizados cerca de 5 
mil pessoas no evento, que teve a 
participação da União de Esposas 
de Ministros das Assembléias de 
Deus (Unemad).
A celebração foi conduzida 
pelo pastor José Wellington Junior, 
que iniciou as atividades com 
oração e hinos da Flarpa Cristã. 
Em seguida, a presidente da Une­
mad, Lídia Dantas manifestou sua 
gratidão com a leitura do Salmo 
133. "Agradecemos inicialmente 
a Deus, também ao presidente da 
CGADB, pastor José Wellington 
Junior, ao pastor Gilberto Marques 
e sua esposa Alice Marques, e a 
todas as irmãs que compõem a 
Unemad, e ao povo paraense pelo 
acolhimento", ressaltou. Ao termi­
nar, ela anunciou a data e o local 
do próximo Encontro Nacional de 
Esposas de Ministros, agendado 
para o dia 3 de março de 2020 em 
Fortaleza (CE).
O louvor ficou por conta dos 
cantores Lília Paz, Marcelo Santos, 
Sumara Santos, Raphael Dias e o 
Quarteto Gileade, bem como pelo 
Coral da Associação de Esposas de 
Ministros do Estado do Pará.
A
P astor G enival Bento (AL) 
pregou a mensagem da Palavra 
de Deus baseado no texto bíblico 
de Atos 3.7,8. O culto foi marcado 
por um clima de fervorosa adora­
ção a Deus.
Sob a direção inicial do 4o vice- 
-presidente da CGADB, pastor Te- 
móteo Ramos de Oliveira, a última 
sessão plenária da 44a AGO teve 
uma palavra devocional m inis­
trada pelo pastor Ângelo Galvão. 
Já na direção do trabalho, pastor 
José Wellington Junior, apresentou 
os assuntos em pauta: o relatório 
da Faculdade Evangélica de Tec­
nologia, Ciências e Biotecnologia 
(Faecad), por meio de seu dire­
tor, pastor Isael de Araújo, com 
apresentação de algumas novida­
des da instituição de ensino em 
andamento. Entre elas, a Escola 
Bíblica on-line, com curso bási­
co (gratuito para convencionais 
adimplentes) e avançado (a custo 
de R$ 100,00 para público geral e 
20% de desconto para os conclu­
dentes do curso básico); nomeação 
e homologação dos integrantes 
da Comissão Eleitoral; alienação 
de bem im óvel in tegran te do 
patrimônio da CPAD, localizado 
na cidade de Recife (PE); apresen­
tação de relatório da Secretaria 
N acional de M issões (Senami) 
pelo pastor Claudino, secretário 
administrativo; apresentação da 
Rede Assem bleiana de Ensino; 
apresentação do projeto 500 Mis­
sionários Médicos da Comissão 
de Evangelização; apresentação 
de relatório de Comissão especial 
composta por membros dos Con­
selhos de Educação e Cultura, e 
de Doutrina e da Comissão de 
Apologética e para avaliação de 
nova versão bíblica para as ADs 
brasileiras. A versão recomendada 
e provada pelo plenário para utili­
zação foi a Edição Nova Almeida
Â
TEOLOGIA
O siel G om es é pastor 
da AD em Tirirical 
(MA), professor de 
grego e hebraico e 
comentarista de Lições 
Bíblicas (CPAD).
O siel C o m es
As divergências d< 
fidelidade do texti
As diversas 
traduções 
existentes são 
úteis para o 
leitor e não 
comprometem 
a f idedignidade 
do texto bíblico
Uma profusão de novas versões da Bíblia surge a cada momento, lançadas pelo mercado editorial, e 
muitos leitores assíduos, de mentes 
perspicazes, em contato com o texto 
bíblico, notam as divergências de 
uma para outra, destarte aqueles 
que desejam escamotear a singulari­
dade das Escrituras, especialmente 
sua inspiração divina, e que buscam 
fama, popularidade, devido ao cres­
cimento de cristãos no mundo, que 
tem resultado na maior leitura das 
Escrituras. Esses escritores lançam 
seus livros no mercado ou mesmo 
aventuram-se na internet afirmando 
que a Bíblia não é verdadeira, por­
que em suas páginas encontram-se 
diferenças e erros. Mas, o cristão 
verdadeiro deve ter em mente que 
está diante da Palavra de Deus 
expressa em palavras humanas, 
e que isso não retira a reverência 
que deve haver em relação ao texto 
bíblico (Êx 3.5). A Palavra de Deus 
é viva e eficaz em sua essência, mais 
penetrante que qualquer espada de 
dois gumes (Hb 4.12).
Essas diversas traduções são 
imprescindíveis, porque a penetra- 
bilidade das Escrituras depende do 
entendimento do texto bíblico na 
língua daquele que há de ter con­
tato com a Palavra. A nossa Bíblia, 
escrita em hebraico e grego, e parte 
em aramaico, teve que ser traduzi­
da para que a revelação divina nos 
alcançasse. Se assim não fosse, como 
dizElizabeth Muriel Ekdahl, "a Pa­
lavra estaria embainhada". Mesmo 
assim, muitos ainda se perguntam: 
"Qual o motivo de tantas traduções? 
Porque uma determinada Bíblia 
apresenta mais palavras do que 
outra? Qual é a melhor versão? Qual 
a mais correta? E se realmente existe 
alguma versão com este perfil, então 
por que tantas outras versões?"
Devemos considerar que as 
diversas traduções existentes são 
úteis. Os tradutores são conhecedo­
res do grego e do hebraico bíblico 
e almejam que os leitores tenham 
maior aproximação com os escritos 
"originais". Nesse sentido, há tradu­
ções que seguem a forma mais genu­
ína possível do grego e do hebraico, 
o que pode ser denominado de lite- 
rais-modificadas ou formais. Existem, 
porém, tradutores que utilizam uma 
tradução mais natural, livre em sua 
expressão, buscando ajudar a todos 
de modo geral. Essas suas traduções 
são chamadas de idiomáticas ou fun­
cionais, como é o caso da Bíblia Viva 
e da Nova Traduçao na Linguagem 
de Hoje. Ambas, porém, formal ou 
funcionalmente, têm como objetivo 
alcançar o texto original.
Portanto, um texto bíblico pode 
ser traduzido seguindo a forma 
mais literal ao que está em grego 
e hebraico; ou de forma mais livre, 
dando um significado ao texto, mas 
sendo fiel ao sentido do texto. As 
duas formas estão corretas, com 
diferença apenas na forma de tradu­
ção textual. Essas variantes podem 
ser percebidas nas seguintes ver-
OB
18
REI RO
i tradução da Bíblia e a 
& bíblico
sões: ARC; ARA; AVR; BJ; BSV; NVI; 
BLH; VIV; CH. Para que você note 
as diferenças de traduções, analise 
Filipenses 2.1, fazendo comparações 
com todas essas traduções citadas 
e logo entenderá que a diferença 
existente diz respeito apenas à for­
ma como se traduz o mesmo texto, 
nada mais.
Mas, por que tantas diferenças 
textuais? Vamos entender essa 
história.
Não raro, temos ouvido algum 
preletor dizer: "Nos originais...". Na 
verdade, ele está dizendo que recor­
reu às cópias do texto bíblico. Escrevo 
as palavras "originais" entre aspas 
visto que os textos originais mesmo, 
escritos à mão por Moisés, Lucas, 
Paulo etc, feneceram com o passar 
do tempo. Esses artefatos de milhares 
de anos não mais existem, mas, antes 
de seu desaparecimento, o conteúdo 
foi copiado com muita agudeza. São 
essas cópias que temos hoje.
O Velho Testamento foi escrito 
em hebraico, com pequena parte 
em aramaico; o Novo Testamento 
foi escrito em grego. Logo, para se 
entender o que aquele texto quer 
dizer em nossa língua é que se faz 
a tradução.
A partir de 1516, com a invenção 
da imprensa, o humanista holandês 
Erasmo de Roterdã publica o Novo 
Testamento Grego. Fundamentado 
nas citações de textos bíblicos pelos 
líderes cristãos dos primeiros sécu­
los e munido dos manuscritos mais 
antigos de que dispunha, buscou
Â
assiduamente entender o que seria o 
original grego do Novo Testamento. 
Foi um árduo trabalho. Quando 
ele encontrava diferença em uma 
palavra em certo manuscrito, fazia 
seleção daquela que fosse a mais cor­
reta e, somente depois disso, foi que 
escreveu o Novo Testamento Grego.
O texto de Erasmo sofreu revisões 
por diversas vezes, mas foi a revisão 
de 1560 que ganhou mais vulto, pas­
sando a ser aceita pela Igreja, o que fi­
cou conhecido como Textus Receptus, 
isto é, Texto Recebido. Foi desse texto 
que João Ferreira de Almeida fez uso 
para sua tradução, considerando que 
o preâmbulo de sua obra não se fun­
damentou em manuscritos gregos, 
mas em traduções do Texto Recebido 
que existia em outras línguas.
Tempos depois, muitos outros 
m anuscritos foram achados, de 
modo que atualmente estão contabi­
lizados mais de 5,3 mil manuscritos 
em grego do Novo Testamento, 
entendendo que alguns deles con­
têm alguns versículos ou partes 
de pequenos versículos; outros
contêm todo o Novo Testamento, 
os quais seriam em um número 
de 50. Portanto, muitos seguem o 
Textus Receptus enquanto outros, as 
traduções que se fundamentam nos 
manuscritos achados recentemente, 
manuscritos estes que são, muitos 
deles, considerados mais antigos 
do que os manuscritos usados pelo 
Receptus. Isso deu origem ao cha­
mado Texto Crítico, que por outros 
é denominado de Westcott-Hort, que 
são os sobrenomes dos responsáveis 
pela primeira publicação.
Esses dois textos têm seus gran­
des defensores, uns preferindo o 
Textus Receptus e outros, o Texto 
Crítico, sendo que a diferença é bem 
pouca. As diferenças entre o Textus 
Receptus e o Texto Crítico são pe­
queníssimas: eles concordam entre 
si em mais de 99% do seu conteúdo.
As diferenças que se notam entre 
ambos os textos não modificam ou 
alteram qualquer doutrina bíblica, 
especialmente as fundamentais. 
O que pode ocorrer é tão somente 
que um pode ter certa palavra que
o outro não tem. Além disso, você 
pode discordar da opção escolhida 
por aquele tradutor ao verter aquele 
versículo para nossa língua, mas 
nunca se tratará de algo que coloca 
em xeque a fidedignidade do texto 
bíblico ou de alguma doutrina.
Um caso bem simples está em 1 
Coríntios 1.22, que por vezes apa­
rece, em algumas traduções, com 
a palavra "sinais" e, em outras, no 
singular "sinal". Na Almeida Revis­
ta e Corrigida (ARC), consta "sinal" 
e na Almeida Revista e Atualziada 
(ARA), "sinais".
Portanto, a diferença textual entre 
uma tradução e outra é resultante de 
os tradutores terem escolhido como 
referência o Textus Recebido ou o 
Texto Crítico, e um texto pode conter 
certas palavras ou expressões que o 
outro não tem. Isso pode ser visto em 
passagens como Atos 20.4 e Romanos 
8.2, por exemplo.
As versões presentes em nossas 
livrarias fazem uso tanto de um 
como de outro. Por exemplo, a tra-
RO
dução Corrigida Fiel da Sociedade 
Bíblica Trinitariana faz uso do Texto 
Recebido; já a Revista e Corrigida faz 
uso do Texto Recebido Modificado, 
enquanto as demais (ARA, VR, BJ, 
NVI, BLH, VIV e CH) fizeram uso do 
denominado Texto Crítico.
Como as diferenças não afetam 
as doutrinas bíblicas, podemos fa­
zer uso dessas traduções diferentes 
buscando um melhor entendimento 
daquilo que está escrito, pois elas 
soam com tonicidade e expressões 
diferentes, de maneira que se toma 
mais rica e fácil a compreensão do 
que escreveram os homens de Deus 
no passado, e que hoje, no universo 
linguístico de cada um de nós, nos é 
apresentado nas Escrituras Sagradas. 
Homens de Deus têm trabalhado 
para que isso seja acessível a todos.
No caso de algumas palavras 
não constarem no Texto Crítico, 
como palavras, frases e até mesmo 
versículos, isso fica em muitos casos 
ressaltado por meio de colchetes 
(caso da ARA), através dos quais os 
tradutores sinalizam se tal palavra 
faz ou não parte do Texto Crítico. 
Por vezes, as explicações do que está 
entre colchetes constam em notas de 
rodapé, como no caso da BHL.
Existem muitos exemplos a que 
podemos recorrer nos textos bíblicos 
para notarmos as diferenças, que 
podem ser de palavras. Observe que, 
em Apocalipse 1.5, na ARA, aparece 
a palavra "libertou", enquanto que 
na ARC aparece "lavou". Isso pode 
ser constatado tanto na ARA como 
na ARC também, por exemplo, no
caso de Mateus 21.28-31. Em Marcos 
8.48, na ARA aparece "verme", já na 
ARC aparece "bicho". Assim, muitas 
outras frases e palavras aparecem 
diferentes ou entre colchetes.
Os manuscritos do Antigo Tes­
tamento são em menor quantidade 
em relação aos do Novo Testamento. 
Relata-se que, antes da descoberta 
dos Manuscritos Cairo Genizah, o 
número de manuscritos hebraicos 
chegava apenas a 731. Por exemplo, 
a Bíblia de Kittel se alicerçou tão 
somente em quatro manuscritos, 
e um em especial foi o Códice de 
Leningrado, que é o maior manus­
crito do Antigo Testamento, o mais 
completo. Pontuam-se, no entanto, 
outros manuscritos: Códice de Cairo, 
Códice Babilônico dos Profetas Pos­
teriores, Códice Aleppo, Códice do 
Museu Britânico, Códice Reuchlin.
No período da padronização 
do texto hebraico (século 5 e 6 
d.C.), feita pelos escribas judeus, 
os massoretas, crê-se queforam 
destruídos, para evitar erros, todos 
os manuscritos que discordassem 
da vocalização. Isso fez com que o 
texto que temos hoje do Antigo Tes­
tamento se fundamente em poucos 
manuscritos. A grande vantagem 
é que os poucos manuscritos do 
Antigo Testamento são de boa qua­
lidade, e ainda descendem de um 
tipo de texto firmado entre 100 a.C. 
e 100 d.C. Portanto, a confiabilidade 
do texto do Velho Testamento se 
respalda prioritariamente na reve­
rência, habilidade e confiabilidade 
dos escribas que o transmitiram
e que tinham extremo cuidado ao 
escreverem as Escrituras Sagradas.
Concluindo, afirmamos que a 
fidelidade do texto do Antigo Testa­
mento é, primeiro, confirmada pelo 
processo de transmissão feita pelos 
escribas judeus; e, segundo, pelos 
rolos encontrados no Mar Morto. 
A fidelidade dos textos do Novo 
Testamento se dá através da abun­
dância de manuscritos, das versões e 
citações patrísticas, sendo que a fonte 
mais importante são os papiros, os 
unciais, os minúsculos.
O apóstolo Paulo ensinou que a 
revelação divina chegou até nós em 
palavras (ICo 2.13) e que os homens 
que a escreveram estavam sob a ins­
piração e égide do Espírito Santo (2Pe 
1.21). Além disso, devemos atentar 
para o fato de que as diferenças entre 
os vários manuscritos são tão poucas 
que ocupariam mais ou menos dois 
terços de uma só página do Novo 
Testamento. ■
Bibliografia:
BERKHOF. Louis, Princípios de Interpretação Bíblica: Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1995.
BRUCE, F. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1999.
BRUCE, F. O Cânon das Escrituras: como os livros da Bíblia vieram a ser reconhecidos como Sagradas Escrituras. São Paulo: Hagnos, 2011. 
COMFORT, Philip. A Origem da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 1998.
PICKERING, Wilbur. Qual oTexto Original do Novo Testamento. Porto Alegre: Doksa, 2010.
SAWADOGO, Jean-Baptiste; MUNGER, Mareia. The Kingdom, the Power and the Glory. Global University, 1982.
SILVA, Cássio Murilo Dias. Metodologia de Exegese Bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.
WARFIELD. B. B .The Inspiration and the Authority of the Bible.Filadélfia: Presbiterian and Reformed, 1948.
TEOLOGIA Carlos K léb e r M ala
Carlos K léber M aia é
pastor da Assembléia 
de Deus em Natal (RN), 
mestrando em Teologia 
(FABAPAR) e pós- 
graduado em Teologia 
do Novo Testamento 
Aplicada (FTBP).
Jacó Armínio e
O teólogo 
holandês 
apresentou um 
entendimento 
da eleição 
cristocêntrico 
e muito mais 
coerente com 
o texto bíblico
A Doutrina da Salvação foi um dos tópicos da teologia que gerou aca­loradas discussões ao 
longo da história, e foi a doutrina 
que provocou a Reforma Protestante 
no século 16. Os reformadores con­
cordavam em questões importantes 
desta doutrina, como a justificação 
unicamente pela fé em Cristo, por 
meio da graça de Deus, mas outras 
questões dividiam opiniões.
A crença na doutrina da predes­
tinação, que é bíblica, foi compar­
tilhada pela maioria dos teólogos 
cristãos, especialmente os herdeiros 
da Reforma. Mas várias questões 
acerca desta predestinação sempre 
geraram muitas polêmicas entre os 
estudiosos: Qual a base escolhida 
por Deus, para a eleição ou conde­
nação dos homens? Qual o papel 
de Cristo e de cada homem neste 
processo? O que esta doutrina revela 
sobre o caráter de Deus?
O teólogo holandês Jacó Armínio 
(1559-1609) rejeitou a dupla predes­
tinação proposta pelo reformador de 
Genebra, João Calvino (1509-1564), 
que afirma que Deus, por meio de 
um decreto, elege alguns homens 
para salvação e reprova os demais, 
condenando-os à eterna punição no 
inferno, sem levar em conta qual­
quer ato ou condição destes.1
Armínio apresenta um modelo 
de eleição que tem Cristo como 
ponto central e rejeita a reprovação 
incondicional tradicionalm ente 
atribuída ao pensamento refor­
mado. Por não concordar com o
pensamento calvinista, foi acusado 
injustamente de defender o pelagia- 
nismo2 ou o semipelagianismo, e o 
socianismo.3
Armínio era teólogo reformado. 
Ele permaneceu dentro da Igre­
ja reformada da Holanda toda a 
sua vida, mas sua teologia "segue 
uma trajetória diferente da teologia 
de seus oponentes reformados" 
(STANGLIN; McCALL, 2016, p. 
37). O teólogo holandês conceitua 
a eleição4 para a salvação como "o 
decreto eterno de Deus pelo qual, 
de Si mesmo, desde a eternidade, Ele 
decidiu justificar em Cristo (ou por 
Cristo) os fiéis e aceitá-los na vida 
eterna, para o louvor da sua gloriosa 
graça" (ARMÍNIO, 2015, v3, p. 300).
Armínio fundamenta sua dou­
trina da eleição na pessoa e na obra 
de Cristo, e seu entendimento acerca 
desta obra é fundamentado no amor 
de Deus, como sendo duplo: amor a 
Si mesmo (à Sua justiça e retidão) e 
o amor às Suas criaturas. Dizer que 
Deus elege alguém para salvação 
sem levar em conta sua fé implica, 
para ele, dizer que Deus ama estas 
pessoas mais do que ama Sua pró­
pria justiça. Armínio defende a dou­
trina da simplicidade divina, pela 
qual não pode haver atributos rivais 
ou vontades contraditórias em Deus.
Porque Deus é o summum bo- 
num, Sua volição para com Suas 
criaturas é benevolente; Sua primei­
ra ação para com elas não pode ser 
a condenação. Deus ama até mesmo 
o mau e indigno, característica que 
somos comandados a imitar. A ideia
AA
a doutrina da eleição
de Deus criar pessoas para que pu­
desse salvar alguns e enviar outros 
para o inferno é vista por Armínio 
como totalmente inconsistente com 
o caráter e a natureza de Deus apre­
sentados na Bíblia. Para ele, isto é 
repugnante à sabedoria, à justiça e 
à bondade divinas.
Para Armínio, à luz da Bíblia, a 
eleição é cristocêntrica, pois acon­
tece inteiramente "em Cristo". A 
apresentação calvinista da doutrina 
não honra adequadamente a Cristo, 
fazendo da salvação "apenas uma 
causa subordinada da salvação que 
já havia sido preordenada" (ARMÍ- 
NIO, 2015, v l, p. 230).
Na sua Declaração de Sentimen­
tos, apresentada em 1608, ele expõe 
sua visão sobre a predestinação. O 
plano abrangente e eterno de Deus 
em relação à salvação dos homens 
era apresentado pelos teólogos cal- 
vinistas como uma ordem lógica de 
decretos divinos. Armínio baseou 
sua doutrina da eleição não na ló­
gica de decretos divinos, como seus 
oponentes, mas na Pessoa e Obra de 
Jesus. Porém, ele também apresenta 
sua ordem dos decretos e em quatro 
desígnios, sendo o primeiro aquele 
no qual o Pai elege Cristo como 
"M ediador, Redentor, Salvador, 
Sacerdote e Rei" (ARMÍNIO, 2015, 
vol. 1, p. 226).
Ressalta ele que Cristo é a funda­
ção e o foco da eleição, da salvação 
e do próprio cristianismo, Aquele 
"em quem o decreto é fundamen­
tado" (ARMÍNIO, 2015, v2, p. 100). 
Cristo é a base da eleição e a causa
Â
Gravura de iacó Armínio / sem data / divulgação internet
Retrato do Arminiano Johannes Wtenbogaert / Por Rembrandt / Ano 1633
meritória dela: "Todavia, colocamos 
Cristo como a fundação dessa pre­
destinação e como causa meritória 
daquelas bênçãos que foram des­
tinadas aos fiéis por esse decreto. 
Pois o amor com que Deus ama os 
homens completamente para a sal­
vação, e segundo o qual Ele deseja 
absolutamente conceder-lhes a vida 
eterna, esse amor não tem existên­
cia, exceto em Jesus Cristo, o Filho 
do Seu amor que, tanto pela Sua 
comunicação eficaz como pelos Seus 
muitos dignos méritos, é a causa da 
salvação, e não somente o dispensa- 
dor da salvação recuperada, mas, 
igualmente, aquele que solicita, 
obtém e restaura aquela salvação 
que havia sido perdida. Portanto, 
a palavra 'suficiente' não é atribu­
ída a Cristo quando Ele é apenas 
chamado executor do decreto que 
havia sido feito anteriormente e sem 
a sua consideração como a pessoa 
sobre quem se baseia esse decreto" 
(ARMÍNIO, v2, p. 92).
Afirma Armínio que Jesus "é mais 
do que um meio para realizar um 
decreto anterior e não cristológico. 
Ele é mais do que o executor do de­
creto. Ele é o fundamento do decreto, 
de maneira que toda a eleição é 'em 
Cristo"' (BANGS, 2015, p. 414). Cristo 
não é apenas o dispensador de umasalvação já adquirida (ARMÍNIO, 
2015, v2, p. 92) nem só um meio para 
salvação já preparada antes da fun­
dação do mundo (ARMÍNIO, 2015, 
v3, p. 300). Silas Daniel (2017, p. 430) 
assevera que a obra de Jesus não é um 
instrumento "criado por Deus para 
formalizar a salvação que Ele já havia 
determinado dar a apenas algumas 
pessoas as quais Ele já havia escolhido 
antes da fundação do mundo".
Colocar a eleição dos homens 
em primeiro lugar, como acontece 
no calvinismo, e a eleição de Cristo 
em sequência, é inverter a ordem 
bíblica: "Ele foi, em primeiro lugar,
na ordem da natureza, predestinado 
para ser a Cabeça, e então nós para 
sermos os membros. Ele foi, em 
primeiro lugar, ordenado para ser o 
Salvador, e então fomos ordenados 
nEle para sermos salvos, por Ele e 
nEle. Aquele que diz: 'Em primeiro 
lugar, Deus predestinou os homens 
e então ordenou Cristo para ser a Ca­
beça desses predestinados' inverte a 
ordem apresentada nas Escrituras" 
(ARMÍNIO, 2015, v3, p. 310).
Não poderia haver nenhum lugar 
para predestinação, exceto em Cris­
to, "visto que Deus não pode amar 
um pecador para a salvação, a não 
ser que o pecador se reconcilie com 
Ele em Cristo" (ARMÍNIO, 2015, v3, 
p. 287). A condição elementar para a 
eleição é o "estar em Cristo" (PIN- 
NOCK; WAGNER, 2016, p. 145).
Armínio rejeitou a doutrina cal- 
vinista da dupla predestinação por 
diversas razões, entre elas porque 
não é o fundamento do cristianismo, 
nem da salvação; não foi admitido
24
por Concílios, nem nas Confissões, 
nem pelos doutores da igreja; fere 
a natureza de Deus e do homem; 
é contrária ao ato da criação e à 
natureza da vida e da condenação 
eterna; é incoerente com a natureza 
do pecado e da graça; faz de Deus o 
único pecador; é prejudicial à salva­
ção, inverte a ordem do Evangelho e 
subverte o fundamento da religião 
(ARMÍNIO, 2015, v l, p. 226-227).
Na teologia arminiana, a eleição 
deve ser graciosa e evangélica (apre­
sentar uma boa nova de salvação), 
pois "uma vez que o Evangelho é 
puramente gracioso, essa predes­
tinação também o é, conforme a 
inclinação benevolente de Deus em 
Cristo" (ARMÍNIO, 2015, v2, p. 92). 
O teólogo holandês defende ainda 
que a eleição é condicional. Acerca 
do decreto da eleição individual,5 
ele afirma que este "tem o seu em­
basamento na presciência de Deus, 
pela qual Ele sabe, desde toda a 
eternidade, que tais indivíduos, por
OB RO
meio de sua graça preventiva, cre­
ríam, e por sua graça subsequente, 
perseverariam" (ARMÍNIO, 2015, 
v l, p. 227). A explicação de Armí- 
nio da natureza da predestinação 
"é com pletam ente teocêntrica" 
(STANGLIN; McCALL, 2016, p. 43). 
Deus conhece certamente aquele que 
atende à condição que Ele mesmo 
estabeleceu para a salvação: a fé. 
Armínio afirma que a própria salva­
ção é ofertada a partir da presciência 
divina da desobediência humana, e 
declara que não encontra na Bíblia 
"algum decreto pelo qual Deus tenha 
decidido exibir a sua própria glória, 
na salvação destes e na condenação 
daqueles, exceto pela presciência da 
queda" (ARMÍNIO, 2015, v3, p. 64).
Sem este conhecimento divino 
certo e antecipado, não podería haver 
eleição condicional. Arm[inio afirma 
que "Deus não pode 'amar previa­
mente e considerar afetuosamente 
como seu' a nenhum pecador", a não 
ser que Ele o conheça previamente 
em Cristo e o considere como um 
crente (ARMÍNIO, 2015, v3, p. 455). A 
fé prevista é condição indispensável 
para a eleição: "Aquele que não está 
em Cristo não pode ser amado em
Cristo. Mas ninguém está em Cris­
to, exceto pela fé; pois Cristo habita 
em nossos corações pela fé, e somos 
enxertados nEle e incorporados nEle 
pela fé. Portanto, Deus não reconhece 
como Seu e não escolhe para a vida 
eterna nenhum pecador, a menos 
que o considere como um crente em 
Cristo, e feito um só com Ele pela fé" 
(ARMÍNIO, 2015, v3, p. 303).
A fé necessária para a salvação 
deve ser perseverante, pois "se al­
guém cair da fé, cai dessa união e, em 
consequência disso, da benevolência 
de Deus pela qual foi aceito previa­
mente em Cristo". (ARMÍNIO, 2015, 
v3, p. 463). Para Armínio, o crente 
precisa perseverar na fé para ser, de 
fato, um eleito: "A eleição para a sal­
vação compreende, em seus limites, 
não apenas a fé, mas igualmente a 
perseverança na fé; (...) Agostinho 
diz que 'Deus escolheu para a sal­
vação aqueles que Ele vê que poste­
riormente crerão pela ajuda de Sua 
graça precavida ou precedente, e 
que perseverarão, pela ajuda de Sua 
graça subsequente ou consequente' 
(...) Às vezes, os cristãos fiéis estão 
em uma circunstância em que não
produzem, durante algum tempo, 
nenhum efeito da fé verdadeira, 
nem mesmo a apreensão da graça 
e das promessas de Deus, nem a 
confiança em Deus e em Cristo; mas 
é exatamente isso que é necessário 
para obter a salvação. Mas o apóstolo 
diz, a respeito da fé, com referência 
ao fato de ser uma qualidade e uma 
capacidade de crer: 'Conservando a 
fé e a boa consciência, a qual alguns, 
rejeitando, fizeram naufrágio na fé' 
(ARMÍNIO, 2015, v l, p. 350,351).
Deus pode requerer fé do ho­
mem decaído, pois "decidiu con­
ceder aos homens graça suficiente 
pela qual os homens podem crer" 
(ARMÍNIO, 2015, v l , p. 348). A 
graça salvadora objetiva restaurar 
a natureza caída e habilitar o ho­
mem a crer e buscar a Deus. A fé 
é a condição da eleição, não a base 
meritória dela. Armínio afirma num 
de seus debates públicos: "Mas da­
mos o nome de 'fiéis' [ou crentes] 
não àqueles que o seriam pelos 
seus próprios méritos ou força, mas 
àqueles que, pela bondade gratuita 
e peculiar de Deus, creríam em Cris­
to" (ARMÍNIO, 2015, v l, p. 507).
ÂSínodo Nacional de Dordrecht/Pouwel Weyts the Younger/Coleção Doidts Museum, Dordrecht
CPAO/CEMP
Uma introdução histo'úot«‘k‘><
1 r
I %ii 36.. A RM IN 1A N ISM CPURO
SIMPLES
0RMINIANISMO
V MECÂNICA mSAUBÇ*)
AfiBAÇA»C*VS«*
Estabelecendo, em sua teologia, 
a necessidade primordial da graça 
divina para que o homem possa 
crer, Armínio rebate a acusação de 
sustentar o pelagianismo, pois a 
iniciativa para salvação está exclu­
sivamente em Deus.
Assim como a eleição para a 
salvação, Armínio considera que a 
reprovação para a condenação eterna 
é baseada na presciência divina dos 
pecados cometidos pelos homens
(ARMÍNIO, v3, p. 343,344) e que esta 
reprovação "necessariamente tem 
duas coisas que a antecedem: o ódio 
pela injustiça e a presciência de que 
o indivíduo, por sua própria culpa, 
será culpado de injustiça, por omis­
são ou por comissão" (ARMÍNIO, 
v3, p. 335). Armínio considera que a 
verdadeira segurança do cristão não 
está numa escolha incondicional e ir­
resistível, mas repousa na promessa 
de salvação para todo o que crer; está
no fato de, pela fé, o fiel pertencer ao 
corpo eleito de Cristo. As boas novas 
da salvação podem, e devem, ser 
pregadas a todas as pessoas.
Armínio entendia que a pre­
destinação revela o coração de um 
Deus gracioso, cuja característica 
fundamental é o amor. Para ele, 
dizer que Deus criou homens já pre­
destinados para a ira, a destruição, e 
rejeição total, sem que estes possam 
ser alvo da livre graça de Deus, tal 
como revelada em Cristo Jesus, é 
simplesmente impensável.
Embora Deus permita que alguns 
pereçam, sendo reprovados etema- 
mente, isto ocorre de acordo com seu 
divino pré-conhecimento de que res­
posta as pessoas darão à Sua graça, se 
dirão "não" a Seu chamado para sal­
vação. O homem diz "não" ao resistir 
à graça divina, que prevenientemente 
o capacita a dizer "sim". A eleição de 
Cristo como salvador de todos os ho­
mens, como oferta graciosa de Deus 
a ser recebida em fé por um coração 
que já foi predisposto pela graça, é o 
que melhor representa a natureza do 
Deus amoroso que enviou Seu Filho 
para morrer pelos homens. ■
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
'Timothy George (Teologia dos Reformadores, São Paulo, Vida Nova, 1994, p.232) define a predestinação calvinista como absoluta, já que não está con­
dicionada a nenhuma contingência finita; particular, pois pertencea indivíduos e não a grupos; dupla, pois Deus, para Seu louvor, elegeu uns para a vida 
eterna e outros para a perdição eterna.
2 O pelagianismo é defendido por Pelágio, um monge britânico do século 4; prega que o homem tem capacidade natural de viver uma vida santa e sem 
pecado e alcançar a salvação por sua vontade livre; nega o pecado original e minimiza a necessidade da expiação realizada por Cristo e da graça divina 
para a salvação, cf. TITULO, Thiago Velozo, A Gênese da Predestinação na História da Teologia, Fonte Editorial, 2013.
3 O socianismo ou socinianismo está ligado a Fausto Socino (falecido em 1604); não crê na Trindade e rejeita o pecado original, entre outras doutrinas.
4 Armínio, como Calvino e outros teólogos, utiliza os termos "predestinação" e "eleição" como sinônimos, de forma intercambiável. Silas Daniel ressalta a 
diferença entre estes dois conceitos teológicos, afirmando que "conquanto sejam duas coisas intimamente relacionadas, não são uma e a mesma coisa, e 
predestinação não envolve condenação eterna"(DANIEL, 2017, p. 423,424).
5 Muitos arminianos posteriores, como H. Orton Wiley, Robert Shank e William Klein, defenderam uma visão corporativa da eleição. Ver COTTRELL, Jack em 
PINNOCK, Clark H.; WAGNER, John D. Graça para Todos: a dinâmica arminiana da salvação, São Paulo, Reflexão, 2016.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARMÍNIO, Jacó. As Obras de Armínio. 3 volumes. Traduzida por Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
BANGS, Carl. O. Armínio - um estudo da reforma holandesa. Traduzida por Wellington Mariano. São Paulo: Reflexão, 2015.
DANIEL, Silas. Arminianismo, A Mecânica da Salvação: Uma exposição histórica, doutrinária e exegética sobre a graça de Deus e a responsabilidade humana. 
Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
OLSON, Roger E. História da Teologia Cristã - 2000 anos de tradição e reformas. São Paulo: Vida, 2001.
OLSON, Roger E. Teologia Arminiana - mitos e realidades. Traduzida por Wellington Mariano. São Paulo: Reflexão, 2013.
PICIRILLI, Robert R. Graça, Fé e Livre Arbítrio - visões contrastantes da salvação: calvinismo e arminianismo. São Paulo: Reflexão, 2017.
SHANK, Robert. Eleitos no Filho: um estudo sobre a doutrina da eleição. São Paulo: Reflexão, 2015.
STANGLIN, Keith D.; MCCALL, Thomas H. Jacó Armínio - teólogo da graça. São Paulo: Reflexão, 2016.
26
OB r o
OBRAS PARA O 
ENRIQUECIMENTO DA 
SUA VIDA MINISTERIAL
( 0 | R a y k r a n B a t is t a d \ S il v a
CWD
DISCIPULADO EFICAZ E 
CRESCIMENTO DA IGREJA
Rayfran Batista da Silva
O Discipulado
EFICAZ e o 
Crescimento
da IGREJA
Discipulado é um processo que revela o propósito divino para restaurar 
a humanidade, transmitindo vida e aperfeiçoando o caráter. Nesta obra, 
o pastor Rayfran Batista, líder da Assembléia de Deus em Santa Inês 
(MA), preocupado com o acompanhamento que as igrejas devem dar aos 
novos crentes em Cristo, ensina o que é ser discipulador e a importância 
do discipulado para que a igreja cresça de forma saudável. O livro é di­
vidido em três partes: "A Teologia do Discipulado e do Crescimento da 
Igreja"; "Princípios e Dimensões do Discipulado Eficaz"; e "Estratégias, 
Orientações e Sugestões para a Prática do IDiscipulado Eficaz".
A obra apresenta estratégias que começam na evangelização, passam 
pela consolidação e continua até que o novo crente esteja apto a discipular 
outras pessoas. Destacando que este trabalho é fruto não apenas de um 
estudo aprofundado sobre a questão à luz da teologia bíblica, mas tam­
bém da prática cristã, posto que o autor tem aplicado esses princípios na 
igreja em que lidera e tem experimentado os resultados esperados. Obra 
indicada para quem deseja o crescimento sadio de sua igreja.
Dra. E la in e Cruz
EQUILÍBRIO EMOCIONAL
Elaine Cruz
EQUILÍBRIO
EMOCIONAL
PERSONALIDADE TRANSFORMADA 
PELO FRUTO DO ESPIRITO
A partir do novo nascimento em Cristo e da consequente presença do 
Espírito Santo em nós, adquirimos todas as possibilidades para mol­
dar nosso temperamento, reformar nosso caráter e reconstruir uma 
personalidade saudável, dentro dos padrões estabelecidos para nossa 
vida por Deus, os quais são evidenciados em Sua Palavra. Nesta obra, 
a professora e psicóloga Elaine Cruz, especialista em psicologia clínica e 
escolar, discorre de forma objetiva sobre as virtudes do fruto do Espírito 
necessárias para nos ajudar a não adoecer ou, se for o caso, quando já 
adoecidos, a nos direcionar na cura da nossa psiquê.
A obra começa descrevendo o que é a personalidade e destacando a 
importância de termos uma personalidade saudável e como isso é pos­
sível a partir da aplicação do fruto do Espírito em nossas vidas. A E>ra. 
Elaine trata sobre o equilíbrio emocional não apenas tecnicamente, mas 
biblicamente, com orientações práticas que irão abençoar a vida do leitor. 
Esta é uma obra indicada não apenas para pessoas que estão buscando 
equilíbrio para as suas emoções, mas também para pastores, conselheiros 
e psicólogos cristãos que militam na área do aconselhamento.
LID ER A N ÇA W agner Ta deu dos Santos Gaby
A
 Wagner Tadeu dos Santos 
Gaby é líder da Assembléia 
de Deus em Curitiba (PR), 
membro fundador da 
Cassa de Letras Emilio 
conde, membro da 
Academia Evangélica de 
Letras do Brasil
Integridade moi
A integridade 
é um bem 
precioso 
que deve ser 
preservado 
peio cristão
O term o in te g r id a d e vem da palavra latina integrare, (inteiro, uno, total) e está ligada à 
ideia de totalidade, unicidade e 
indivisibilidade. Trata-se de uma 
palavra que oferece um sentido de 
completude, ou seja, tem conexões 
com o indivíduo. O perfil de um 
líder íntegro está relacionado a uma 
pessoa completa e que não apresen­
ta deficiência em alguma área. As 
pessoas podem confiar nele, pois 
trata-se de um indivíduo que cum­
pre as suas promessas. O seu proce­
dimento em público é o mesmo em 
sua vida particular, junto aos seus 
amigos e familiares. Dessa forma, 
o termo latino integritate significa 
a qualidade de alguém ser íntegro, 
conduta reta, pessoa de honra, ética, 
educada, brioso, pundonoroso, al­
guém cuja natureza de ação oferece 
uma imagem de inocência, pureza 
ou castidade; o que é íntegro, é justo 
e perfeito, é puro de alma e de espí­
rito (Tg 1.2-4; Mt 5.44-48; 2 Tm 3.17; 
Cl 2.10; Fp 3.15-21). A integridade 
engloba a coerência, honestidade, 
equilíbrio e previsibilidade; por sua 
vez a integridade oferece poder às 
nossas palavras, força aos nossos 
planos e impacto às nossas ações.
"A jornada da vida, para o ho­
mem correto é segura: íntegro; no 
hebraico tom, significa completo, 
são" (Charles Fritsch).
Este homem será resguardado 
de perturbações como acidentes, 
enfermidades e ataques maqui­
nados pelos ímpios. O resultado 
de sua conduta é que ele terá uma 
vida longa e feliz. Ademais, não 
será lançado no descrédito por 
parte de palradores insensatos; 
pelo contrário, estará a salvo de 
suas críticas, de suas palavras cor­
tantes (SI 112.8). Encontramos na 
carta do apóstolo Paulo à Tito 2.7, 
a palavra grega aphthoria, a qual 
só é mencionada uma vez no Novo 
Testamento, e a sua tradução para 
o português significa integridade.
"Torna-te, pessoalmente, pa­
drão de boas obras. No ensino, 
mostra integridade, reverência" 
(ARA).
"Em tudo seja você mesmo um 
exemplo para eles, fazendo boas 
obras. Em seu ensino , m ostre 
integridade e seriedade" (NVI).
Mas podemos verificar em ou­
tras versões, porém, aparece como 
incorruptibilidade ou santidade. 
Neste texto, a integridade, como 
uma virtude, aparece como uma 
das qualidades que os líderes das 
igrejas cristãs devem possuir. A 
Bíblia com reflexões de Lutero 
(SBB), traz o seguinte comentário:
"A m aior qualidade de um 
bispo consiste em expor a Pala­
vra com retidão, porque ensinar 
é sua principal atividade, e ele 
deve dedicar-se ao máximo para 
preservar a doutrina. Mostra, isto 
é, na doutrina m ostrarás inte­
gridade, seriedade, uma palavra 
sadia e irrepreensibilidade. Todos 
esses quatro aspectos devem ca­
racterizar o ensino: integridade,ral e espiritual do líder
seriedade, uma pregação sadia e 
irrepreensibilidade".
Mostrar integridade no ensino 
é ser íntegro naquilo que você 
prega e anunciar por inteiro a 
m ensagem de Deus. Em Atos 
20.27, o apóstolo Paulo deixou o 
seu exemplo aos obreiros de Éfeso, 
dizendo: "porque nunca deixei 
de vos anunciar todo o conselho 
de Deus". Agindo dessa maneira, 
estaremos glorificando o nome do 
Senhor e oferecendo iluminação 
para muitos. "Ele reserva a ver­
dadeira sabedoria para os retos; 
e escudo para os que caminham 
em integridade" (Pv 2.7). "Abo­
m ináveis para o Senhor são os 
perversos de coração, mas os que 
andam em integridade são o seu 
prazer" (Pv 11.20).
Integridade Moral
A integridade moral indica a 
inteireza moral e dignidade de um 
indivíduo. A integridade refere- 
-se à higidez moral, a condição 
daqueles indivíduos possuidores 
de um autêntico caráter moral, 
contrastando com aqueles cuja 
natureza inclui o engodo, a astú­
cia e a malícia. Em Gênesis 25.27 
encontram os uma com paração 
entre Jacó e Esaú. O prim eiro 
surge como um homem íntegro, 
em contrapartida o seu irmão é 
descrito como um homem dotado 
de habilidades violentas.
Um fazendeiro m anobrou o 
caminhão até a balança no silo 
para armazenagem de cereais e
Á
RO
depois saiu da boleia (gabina). 
Quando o operador da balança 
estava prestes a fazer a leitura, 
o fazendeiro pisou serenamente 
na balança, acrescentando o seu 
peso ao da colheita. Na crença de 
que ninguém testemunhou a sua 
manobra, o fazendeiro esvaziou o 
caminhão e voltou à balança para 
pegar o recibo. Embora o opera­
dor da balança tivesse percebido 
a ação dissimulada do fazendeiro, 
preferiu não confrontar a desones­
tidade diretamente. Em vez disso, 
entregou o recibo ao fazendeiro 
e disse:
"A cho que você gostaria de 
saber. Você acaba de vender-se 
por oito dólares e cinquenta e seis 
centavos".
A integridade envolve a ho­
nestidade (dignidade, probidade, 
decência e pureza). O caráter e 
a integridade de um líder sem­
pre estão em evidência. O ser 
hum ano faz as suas escolhas, 
diariamente. As pessoas ao nosso 
redor observam a nossa conduta 
junto aos demais e concluem se 
estamos sendo corteses ou não. 
O público observa como reagimos 
às críticas.
A nossa família contempla se 
as nossos feitos estão de acordo 
com o que proferimos em público. 
A integridade não é o que você 
aparenta m anter quando todos 
te observam, mas é justam ente 
quem você é quando ninguém está 
observando. Quando somos ínte­
gros, estamos dispostos a viver se­
gundo nossos princípios, mesmo 
que ninguém esteja observando.
É um n ível de m oralid ad e 
excelente, sem importar-se com o 
que está acontecendo ao seu redor. 
É um alto padrão de honestidade, 
veracidade, decência e honra inal­
terável. É fazer ao próximo o que 
gostaria que lhe fizessem (Mt 7.12). 
Uma pessoa moralmente íntegra, 
mantém a sua palavra, mesmo 
que venha a lhe causar danos. O 
íntegro não usa jogo de palavras, 
não fala com meias verdades e não 
deixa dúvidas ao se pronunciar, 
ou seja, não há dubiedade. O seu 
linguajar resume-se ao "sim é sim, 
e não é não" (Mt 5.37).
Integridade espritual
Os termos hebraicos relacio­
nados com in teg rid ad e (tom , 
tum-máh, tam, ta-mím) têm como
A
significado de raiz aquilo que é 
"completo" ou "inteiro" (Lv 25.30; 
Js 10.13; Pv 1.12).
Tam (SI 37.37b) significa íntegro, 
piedoso, gentil, reto e plano. Tradu­
zido como sincero ou sinônimo (SI 
64.4; Jó 1.1,8; 2.3;8.20;9.20-22).
Ta-mím é usado diversas vezes 
para referir-se à inteireza física, ou 
sanidade, e à ausência de defeitos, 
por exemplo, quanto aos animais 
sacrificiais (Êx 12.5; 29.1; Lv 3.6).
Mais vezes, porém, estes ter­
mos denotam sanidade moral ou 
a qualidade de inculpe. Porém 
quando aplicado a Deus, ta-mím 
pode ser apropriadamente tradu­
zido por "perfeito", como ao se 
referir à atividade e às obras de 
Jeová, sua maneira de agir, seu 
conhecimento e sua lei (Dt 32.4; 
Jó 36.4; 37.16; SI 18.30; 19.7). To­
das estas qualidades e expressões 
divinas manifestam uma inteireza 
e plenitude tão inigualáveis, tão 
salutares e isentas de defeitos ou 
falhas, que claramente identificam 
sua Fonte como sendo o único 
Deus verdadeiro (Rm 1.20).
Os padrões bíblicos do pastor 
descrito pelo apóstolo Paulo em 1 
Timóteo 3.1,2 são principalmente
m orais e espirituais. O caráter 
íntegro de quem aspira o pasto- 
rado é mais importante do que 
personalidade influente, dotes de 
pregação, capacidade administra­
tiva ou graus acadêmicos. O enfo­
que das qualificações ministeriais 
concentra-se no comportamento 
daquele que persevera na sabedo­
ria divina, nas decisões acertadas 
e na santidade devida. Os postu­
lantes ao ministério pastoral sejam 
primeiramente provados quanto 
à sua trajetória espiritual (1 Tm 
3.10). Partindo daí, o E spírito 
Santo estabelece o elevado padrão 
para o candidato, isto é, que ele 
precisa ser um crente que se tenha 
mantido firme e fiel a Jesus Cristo 
e aos seus princípios de retidão, 
e que por isso pode servir como 
exemplo de fidelidade, veracida­
de, honestidade e pureza.
Noutras palavras, seu caráter 
deve mostrar o ensino de Cristo 
em Mateus 25.21 de que ser "fiel 
sobre o pouco" conduz à posição 
de governar "sobre o muito".
Exem p los B íblicos de 
Integrid ad e Espiritual
N oé
a) O patriarca andava com Deus 
(Gn 6.9 - ARA).
b) Ele achou graça aos olhos do 
Senhor.
c) Noé foi considerado por Deus 
como o pregador da justiça, foi 
preservado do dilúvio (2 Pe 2.5).
Jo sé (filho de Jacó)
a) O Senhor revelou ao adoles­
cente que seria um líder, e várias 
pessoas se inclinariam ante ele.
b) A maneira pelo qual Deus gerou 
essa integridade que caracterizou 
José até o fim.
c) O patriarca era um homem 
convicto dos propósitos divinos 
em sua vida.
d) Ele foi um adolescente mimado, 
mas sem empáfia, ou dificuldade 
na convivência.
e) Jovem totalmente comprometi­
do com Deus
f) José era competente em tudo o 
que realizava.
g) Ele não recorria a desculpas 
quando a integridade ficava ame­
açada.
h) José não alimentou rancor, mes­
mo depois do mal perpetrado por 
seus irmãos.
i) O patriarca concebeu um plano 
bem-sucedido para alimentar uma 
grande população
j) O filho de Jacó não procurou 
tomar o lugar de seu chefe.
M oisés
a) O libertador foi criado como fi­
lho da filha de Faraó, de modo que 
ele teria a chance de ser, talvez, o 
próximo Faraó.
b) E d ucado em um am biente 
onde existia as melhores escolas 
seculares, ele passou a conhecer 
os valores do mundo.
c) Mas o jovem mantinha a sua fé 
em Deus e escolheu ser maltratado 
com seus irmãos por julgar ser
isto mais importante do que a sua 
posição social e os bens do Egito.
d) Ele não temeu a ira do rei, por­
que contemplava a recompensa 
de Deus.
e) Manteve seu relacionamento 
com o Senhor com integridade.
f) Moisés era um homem paciente.
g) Mais humilde do que qualquer 
pessoa na face da Terra.
h) Orientado sempre e constante­
mente por Deus.
i) Administrou a formação de jui­
zes a fim de atender aos israelitas.
D avi
a) O monarca não foi uma pessoa 
perfeita, pois o mesmo Deus que 
o classifica como homem segun­
do Seu coração, não permite que 
construa o templo por ter sido 
um homem envolvido em muitas 
guerras (1 Cr 22.8).
b) O importante é a maneira como 
Davi reage quando confrontado 
pelo seu pecado. Davi pede por 
misericórdia e grande compaixão.
c) Não faz nenhuma tentativa de 
suavizar ou banalizar o pecado
Â
AOB
que havia cometido (SI 51.10-12).
d) Antes de sua morte, Davi pediu 
ao Senhor que contemplasse a seu 
filho Salomão com um coração 
íntegro a fim de guardar os seus 
m andam entos, testem unhos e 
estatutos (1 Cr 29.19 - ARA).
Jó
a) A sua reputação fez dele um líder 
forte na sua família e comunidade.
b) O patriarca acumulou fortuna 
considerável e demonstrou gran­
de sabedoria nos negócios e em 
questões comunitárias.
c) Apesar de sua tristeza e ator­
m entado diante do com porta­
mento de sua esposa, aquele h 
homem demonstroufé inabalável 
em Deus (Jó 2.9,10 - ARA).
d) Jó desafiou os seus amigos a 
identificarem as faltas dele (Jó 6.1- 
7.21 - ARA) a fim de detectarem 
alguma falha por ele cometida.
e) O que habilitou Jó a possuir tal 
integridade como líder?
• Seg u ran ça fo rte : sen tiu -se 
emocionalmente seguro para 
aceitar críticas.
• Consciência limpa: conservou 
consciência limpa e sensível 
em relação a pecados.
• M otivos puros: recusou-se a 
alim entar m otivos de auto- 
piedade.
• Caráter sólido: o seu compro­
misso com a verdade era um 
fator inquestionável.
• Ele estava convicto que Deus 
não rejeita o íntegro (Jó 8.20 
-A R A ).
Paulo
a) O apóstolo afirma sua identi­
dade e quem havia gerado nele 
tamanha convicção (G11.1).
b) A sua honestidade demonstra­
va sua integridade.
c) Paulo demonstra nesse versículo 
que para sermos servos de Cristo 
não podemos agradar as pessoas.
d) Paulo estava convicto de sua 
vocação, e este fator o tornava 
íntegro perante Deus.
Jesus: o maior líder de 
todos os tempos
a) O maior líder de todos os tem­
pos apresenta características que 
apenas o Deus encarnado pode­
ría demonstrar. Ao longo de seu 
ministério, o Senhor transformou 
homens habituados a rudeza de 
sua profissão, em pescadores de 
homens.
b) Observamos no capítulo 8 do 
Evangelho de Marcos o Senhor a 
revelar a dureza do coração dos 
discípulos, e ouvidos moucos.
A confiança de Deus 
em nossa integridade
"Julga-me, Senhor, segundo a 
minha retidão, e segundo a inte­
gridade que há em mim" (SI 7.8). 
A nossa conduta pode ser conside­
rada íntegra diante do Altíssimo? 
E quanto ao nosso testemunho 
diante da corrupção que assola o 
mundo hodierno? Qual a opinião 
de nossos irmãos ou daqueles que 
não comungam a nossa fé diante 
do que apuram sobre nós? Temos 
condição de reiterar o conteúdo 
da oração de Davi acima descrita, 
na qual ele solicita a Deus que o 
julgue segundo a sua integridade?
A maior fonte de poder espi­
ritual que podemos demonstrar 
às p essoas de nosso convív io 
é uma vida de relacionam ento 
com o Altíssim o. O ensino que 
Deus nos oferece resume-se nas 
seguintes palavras: "Sede santos, 
porque Eu sou santo" (lP e 1.16). 
Todos devemos preservar a nossa 
integridade a cada dia. A nossa
A
meta deve ser em como agradar 
a Deus e fazer o que é certo. Uma 
pessoa pode ser muito estimada 
pelos hom ens, mas abominável 
aos olhos de Deus (Lc 16.15).
Crise de Integridade
Estam os v ivend o dias nos 
quais as pessoas estão preocupa­
das com o caráter e a integridade 
dos líderes políticos, empresariais 
e profissionais. As falhas de caráter 
dos líderes religiosos e das figuras 
de destaque da mídia, divulgadas 
pelos veículos de comunicação, 
têm alim entado o ceticism o da 
população diante dos que encon­
tram-se em cargos de liderança. Se 
os líderes que ensinam acerca de 
uma conduta transparente e não 
conseguem praticar o que divul­
gam, em quem confiar? Existe uma 
crise de credibilidade em relação 
as pessoas que assumem cargos 
de liderança. Os especialistas afir­
mam que o descrédito dos líderes 
evangélicos perante a sociedade 
deve-se, em grande parte, a desli­
zes éticos e morais cometidos pela 
própria Igreja.
O secretário da C om unida­
de Internacional de Estudantes 
Evangélicos (CIEE), historiador 
Ziel Machado, não tem dúvidas 
de que a crise de integridade das 
lideranças religiosas é a principal 
responsável por essa queda na 
cred ib ilid ad e das in stitu ições 
evangélicas.
"Basta observar nas livrarias 
cristãs. Nunca se observou uma 
quantidade tão grande de obras 
que abordam a crise de integri­
dade entre os pastores", afirma o 
historiador. A in te g r id a d e 
moral e espiritual é a condição 
sinequa non para a sustentação e 
estabilidade da vida de cada obrei­
ro. Como está a sua integridade 
moral e espiritual? |
PEDRO JOÀO
BATISTA
ZlBORDl
CONHEÇA O PREGADOR 
SEM TÍTULO:
FILIPE
Usando o seu já consagrado estilo leve e bem-humorado, 
Zibordi nos brinda com um estudo abrangente da vida de 
Filipe que tornou-se o protagonista do segundo capítulo da 
história da Igreja nascente ao realizar um feito inédito, depois 
do dia de Pentecostes: anunciar o evangelho aos samaritanos.
FILIPE
o PRIMEIRO EVANGELISTA DA IGREJA
SANCHES Z ib o r d i
Ciro
CB4Dnoa 0 8 0 0 021 73 73w w w . c p a d . c o m . b r
http://www.cpad.com.br
Idealizadores 
do Projeto 
Ide têm como 
meta alcançar 
toda a capital 
catarinense 
com a Palavra 
de Deus
AD em Florianópolis 
leva vidas a Cristo 
promovendo 
evangelismo com 
ação social
A Assem bléia de Deus em Florianópolis (SC) tem se destacado em sua observância quanto 
aos reclames da Grande Comissão 
outorgada pelo Mestre à sua Igreja. 
A "Ilha da Magia", como ficou co­
nhecida a capital catarinense, tem 
sido alvo de intensa evangelização 
conjugada à ação social desen­
volvida pela igreja liderada pelo 
pastor Josué Fernando Cipriano, 
que, juntamente com a sua equipe 
de obreiros, elaborou o Projeto Ide 
a fim de alcançar cada setor da 
sociedade com a Palavra da Vida 
Eterna, que é "mais penetrante do 
que espada alguma de dois gumes, 
e penetra até à divisão da alma e do 
espírito, e das juntas e medulas, e é 
apta para discernir os pensamentos 
e intenções do coração" (Hb 4.12). 
Os crentes de Florianópolis não 
esqueceram os municípios vizinhos 
em seu projeto evangelístico.
O pastor catarinense contou à 
revista Obreiro Aprovado como 
tudo começou e os passos dados 
até atingir as metas programadas 
nas reuniões, bem como os aconse­
lhamentos junto aos seus auxiliares. 
"O Projeto Ide nasceu da obediência 
à ordem imperativa de Jesus Cristo, 
baseado em Marcos 16.15, por en­
tendermos a necessidade e urgência
A
do evangelismo em nossa cidade". 
A proposta foi colocada em pauta 
pelo pastor João Marcos Barbosa, 
que recebeu total apoio da diretoria 
da igreja e demais lideranças dos 
departamentos eclesiais. Depois, 
foram adicionados outros projetos 
de evangelização anteriormente 
iniciados. "Entendemos que unificar 
todos esses projetos nos fornecería 
maior capacidade de chegarmos a 
um resultado mais eficaz para a ex­
pansão do Reino de Deus", assevera 
o pastor Cipriano.
Mas, como alcançar todos os 
moradores de uma grande capital 
como Florianópolis? Ainda mais 
quando se trata de uma cidade que 
concentra importantes fontes de 
economia como Tecnologia da Infor­
mação, Serviços (vasta gama de ati­
vidades que vão desde o comércio 
de mercadorias à administração 
pública, passando por transportes, 
atividades financeiras e imobiliárias, 
serviços a empresas ou pessoais, 
educação, saúde e promoção social) 
e recebe milhares de pessoas todos 
os dias a fim de desfrutar de suas 
belezas e demais oportunidades. 
Os fiéis e sua liderança indicaram 
estratégias para cada segmento da 
sociedade a ser alcançado.
As principais estratégias antes 
do Projeto Ide são m antidas: o
O Projeto Ide nasceu da obediência 
à ordem imperativa de Jesus Cristo, 
baseado em Marcos 16.15, 
por entendermos a necessidade e a 
urgência do evangelismo em nossa cidade
tradicional evangelismo pessoal 
de "porta em porta", com os fiéis 
distribuindo literaturas bíblicas 
para a população; a propagação 
do Evangelho de Jesus através das 
mídias sociais; cultos evangelísiticos 
com momentos de oração; e, por fim, 
assistência social. Mas e os demais 
setores da sociedade, uma vez que 
a meta era alcançar a capital para o 
Mestre? O pastor Cipriano explica 
que os demais segmentos estão in­
seridos no Projeto Ide e que existem 
outras ações evangelísticas e assis- 
tenciais que atuam em muitas áreas 
da sociedade florianopolitana e ar­
redores, dentre as quais ele destaca:
Capelania: O grupo é composto 
por pessoas formadas em curso mi­
nistrado pela igreja local que pres­
tam assistência religiosa e realizam 
cultos e discipulado nos presídios 
da grande Florianópolis. As ativi­
dades dos fiéis incluem batismos 
em água de novos convertidos nos 
presídios e o registro de pessoas que 
decidem-se para Cristo.

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