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Extração Seriada É um mecanismo utilizado em pacientes que se tem pouco espaço. Quando um paciente tem uma discrepância muito grande entre dente e osso, significa que no geral para se fazer a extração seriada está faltando osso para caber aqueles dentes. Em alguns casos, irá precisar fazer extrações proporcionando ao paciente um melhor encaixe dos dentes naquele arcabouço ósseo. Atualmente, as profissionais que não faz mais esse protocolo pois fazem todo um preparo ortodôntico no paciente. Devido alguns pacientes não ter condições financeiras boas para ficar fazendo tratamento ortodôntico por um longo período e com diferentes tipos de aparelhos, acaba optando pelas extrações proporcionando um melhor engrenamento. Esse protocolo não se faz mais em pacientes que tem condições de usar vários aparelhos por um longo período devido seu alto custo. - Introduzido por Kjellgren em 1948. Kjellgren, fazia extrações de dentes posteriores para que os dentes anteriores tivessem uma boa disposição na arcada nas épocas ideias de extrações. Devido o canino ser um dos últimos dentes a erupcionar acaba ficando sem espaço ou ele se erupciona vestibularizado ou ficam intraósseos. E raramente, palatinizado. Como Tratar o Apinhamento - O apinhamento dentário é definido como uma diferença negativa entre o espaço presente (osso) no arco dentário e o espaço requerido (é o que os dentes vão ocupar naquele osso) para o alinhamento. - Os métodos de tratamento precoces sugeridos estão o desgaste interproximal, a expansão dos arcos dentários e a extração seriada. A extração seriada é utilizada para tratar apinhamento severo. O apinhamento pode ser classificado em: leve, moderado e severo. No apinhamento leve, pequenos desgastes interproximais (não atinge dentina) já é o suficiente para tratar aquele apinhamento. O grande problema do desgaste interproximal é perder o ponto de contato e ganha uma face de contato, causando problemas periodontais mais na frente. Disjunções maxilares, utilizado em arcadas atresicas que necessita ampliar o perímetro do arco para ganhar osso (distância intermolares e intercaninos). Quando não é tao grave, podemos pensar em não uma abertura do osso palato, mas sim, fazer a expansão dento- alveolar com quadrihélice ou outro dispositivo. A extração seriada é utilizada para tratar apinhamento severo. Pacientes que possui boas condições financeiras são utilizados miniplacas e miniimplantes que joga os dentes para posterior na região de 3 molares e lá conseguirmos espaço para os dentes na região anterior e posterior. Pensar muito bem, em que momentos decidir essas extrações seriadas e as condições financeiras. Definição de Extração Seriada - A extração seriada pode ser definida como uma série de extrações estratégicas programadas de dentes decíduos e permanentes, nesta ordem, durante a dentição mista, com o objetivo de facilitar a correção do apinhamento dentário através do direcionamento eruptivo mais favorável dos dentais dentes de forma natural e espontânea para o local das extrações permitindo o alinhamento imediato. Nessa imagem, vemos um apinhamento severo. O canino e IL estão disputando o mesmo espaço, no caso iriamos extrair o 1ª pré- molar para os outros dentes ocupar o lugar dele. Não pode deixar ficar bagunçado dessa forma, a extração seriada é para que o paciente não tenha esse apinhamento presente na imagem. Não precisa esperar o dente erupcionar em boca, antes disso o CD deve antecipar o curso de erupção definitivo dele retirando alguns dentes. Sequência Eruptiva: • Dentes decíduos: - Incisivo central inferior - Incisivo central superior - Incisivo lateral superior - Incisivo lateral inferior - Primeiros molares - Caninos - Segundos molares. A confusão começa na dentição mista, pois na decídua ainda está tranquila devido os espaços primatas. Dentes permanentes: - Primeiros molares (eles não substituem nenhum dente e definem o antero- posterior (mesial para distal) dos pacientes a não ser que coloque um aparelho, caso o 1º molar surgir é já notar apinhamentos na região anterior e no restante dos dentes decíduos iremos ter um paciente com apinhamentos e podemos definir qual o melhor protocolo de tratar). - Incisivo central e lateral inferiores - Incisivo central superior - Incisivo lateral superior - Canino inferior - Primeiro pré-molar - Segundo pré-molar - Canino superior - Segundo molar - Terceiro molar. *** Em geral os dentes inferiores antecedem os superiores, na cronologia de erupção. Extração Seriada - Objetiva interceptar uma má oclusão severa. - Impede que uma deformidade se instale. Depois que ela é instalada o tratamento tem que ser de fato um tratamento ortodôntico de 24 a 36 meses. Aparelho fixo ou removível- ajuda a ganhar osso. - Prever as extrações em duas fases distintas: 1ª Fase: Reversível Pode acontecer, da gente fazer a 1ª fase é resolver o problema. 2ª Fase: Irreversível Iremos extrair um dente permanente. ➔ 1ª fase: Reversível - Ocorre no primeiro período transitório. Período transitório é o período das trocas dos incisivos e da vinda 1º molar permanente. - Realiza-se inicialmente a exodontia dos incisivos laterais decíduos para promover o alinhamento dos incisivos centrais permanentes. Ainda é reversível, devido não ter extraído nenhum dente permanente. - Em seguida a extração dos caninos decíduos para permitir condições de alinhamento dos incisivos laterais permanentes. - Dessa forma, transfere-se apinhamento para distal, adiando a resolução definitiva para um segundo momento. Devido ter alinhado a região anterior. Precisa organizar a posterior pois não tem espaço para o canino. Então, iremos extrair o 1º molar decíduo fazendo com o que o 1ª pré-molar erupcione e ao chegar em boca extraímos, para que o canino permanente erupcione por volta dos 10 anos e ocupe o espaço dele. Já que esse alinhamento ocorre por volta dos 8 anos. Já o 2ªmolar fica na arcada para que o 2ª pré-molar esfolie e erupcione. Esse processo ocorre tanto na arcada superior quanto na inferior. • Dentadura Mista - Primeiro período transitório: troca dos incisivos. - Dura cerca de 2 anos: dos 6 aos 8 anos de idade. - Inicia-se com a irrupção dos primeiros molares permanentes inferiores e superiores, respectivamente, e termina com a irrupção dos incisivos laterais superiores. ➔ 2ª Fase: Irreversível - Pode ou não ser realizada dependendo do apinhamento posterior presente. Às vezes, esse protocolo já organizam a arcada inteira devido ter o espaço livre de Nance (na arcada superior tem em torno de 1,4 mm de cada lado e na inferior 0,9 mm de cada lado). - Ocorre no segundo período transitório. - Contando com a extração de dentes permanentes frequentemente os primeiros pré-molares e visa corrigir o apinhamento dos dentes do segmento posterior. Geralmente, mexe na região de pré-molares. Esses pacientes têm que ser fiel ao tratamento. • Dentadura mista: - Segundo período transitório- troca dos dentes posteriores. - Dura aproximadamente 2 anos – dos 10 aos 12 anos de idade. Devemos nos antecipar, pois aos 12 anos tem 2ªmolar presente em boca e já trocou os dentes. Não deve ultrapassar os 12 anos, pois eles erupcionam do jeito que dá. - Por volta dos 10 anos de idade, começa o segundo período transitório, que se caracteriza pela irrupção dos caninos permanentes inferiores, primeiros pré-molares inferiores, primeiros pré-molares superiores, segundos pré-molares inferiores, segundos pré-molares superiores e caninos superiores, respectivamente. Nesse segundo período, a briga será entre o canino e o 1ª pré-molar. Por isso, extrai o 1ª pré- molar para que o canino erupcione no curso dele. Sucesso do Tratamento com ES - 70% dos pacientesde ES cumprem o objetivo com a extração de dentes permanentes (1ª pré-molares- apinhamento severo, pois o espaço livre de Nance não suficiente para diluir o apinhamento posterior) - 30% restantes necessitam apenas de extrações de dentes decíduos, ainda dentro da fase reversível do programa de ES (extração do IL e Canino decíduo e irá resolver o problema com espaço livre de Nance). Vai ter paciente que se encerra na 1ª fase e outros continuarão até a 2ªf ase. Indicações: - Pacientes jovens portadores de malooclusão classe I de Angle (cúspide mesiovestibular do 1ª molar superior ocluindo no sulco vestibular do 1ª molar inferior) ou degrau mesial bilateral (degrau da classe I). E que apresente maxila e mandíbula correspondente. Pq não indicado protocolo de ES em paciente classe II ou classe III ? Devido eles possuir discrepância de maxila e mandíbula. Quando se fala de uma má oclusão de classe II ou III, se tem o envolvimento esquelético. Alguns dos ossos da maxila ou da mandíbula não se desenvolveu e o outro talvez tenha se desenvolvido normal ou exageradamente. - Discrepância relativamente severa entre tamanho de dente e maxilares resultando na falta de espaço para erupção dos dentes permanentes. - Discrepância dentária no mínimo 7,0 mm negativos no arco inferior. Falta 7 mm no osso para caber um dente. E em geral, o 1ª pré-molar possui 7 mm. - Coincidência nas linhas médias dentárias. Nesse caso, se a linhas médias forem assimétricas temos que fazer uma extração assimétrica. - Trespasse horizontal e vertical mínimo nos incisivos. Ou seja, overjet e overbite mínimos de 2 a 4mm. Caso tiver uma mordida profunda ou overjet aumentado não pode fazer indicação de ES. - Sem mordida aberta e sem sobremordida profunda. - Padrão facial reto ou levemente convexo. Paciente muito convexo – é classe II esquelética. Paciente de perfil concâvo- é classe III esquelética. Não podemos mexer. Contraindicações: - Maloclusões de Classe II e III de Angle, a não ser que o ajuste esquelético e dentário seja realizado antes das extrações. Muito difícil de corrigir isso antes. - Padrão de erupção lenta em relação à idade cronológica. Ou seja, pacientes que tem atraso na erupção e acaba perdendo espaço na arcada. - Mordida profunda. - Ausência dentárias (agenesias) - Enucleação de dentes: destruição das corticias lingual e vestibular. Diagnóstico (início da erupção dos incisivos permanentes superiores e inferiores) Paciente tem que está no 1ª período transitório e na fase da dentadura mista. - Discrepância de modelo - Discrepância cefalométrica (é o traçado cefalométrico). - Radiografias panorâmicas - Crescimento: alterações ortopédicas. - Fotografias extra e intrabucais - Telerradiografias (imagem cefalométrica) Pode fazer a tomografia e analisar por ela. Vantagens: - Melhora a autoestima da criança - Melhora a estética - Melhora a função mastigatória, respiratória e fonação - Diminui o índice de cáries interproximais Passar o fio dental no apinhamento é um desafio. - Reduz os problemas periodontais Os dentes mais lingualizados não possibilita uma escovação correta - Facilita a higienização - Saúde pública É um protocolo para saúde publica devido ser realizado em pacientes com classe social mais desfavorável. - Minimiza o alto índice de má oclusão de Classe I (os molares estão bem encaixados porém se tem apinhamentos, giroversão e diastemas) moderada e severa - Tratamento mecânico diminuído e simplificado Ou seja, braquete colado no dente. Às vezes, o braquete não é necessário pois o protocolo de ES é o suficiente. - Reabsorção radicular insignificante - Prevenção de impactação dos 13, 23, 33, 43, 18, 28, 38 e 48. Se não tem osso e espaço na região posterior não tem como os 3ª molares erupcionar. - Prevenção de perda óssea anterior - Cooperação do paciente. É fácil nos dentes decíduos, já nos dentes permanentes mais ou menos. Desvantagens: - Aumento do grau da mordida anterior profunda. - Inclinação lingual dos incisivos - Presença de tecido cicatricial nos espaços das extrações Não consegue atrapalhar a vinda do permanente. - Presença de diastemas entre 13-15, 23-25, 33-35 e 43-45 Quando fica os diastemas precisa ir para ortodontia corretiva (braquetes) para fechar os espaços devido entrar comida é poder modificar o perímetro do arco. - Alterações funcional da língua (indução do hábito de sucção de língua) Muito difícil de encontrar. - Falta de paralelismo entre os elementos dentários (raízes divergentes) Se estiver estável resolvemos o problema estético e funcional do paciente. - Rotação de dentes permanentes - Curva de Spee aumenta Devido os incisivos que erupcionaram e estão bagunçados na região de molares decíduos. - Cooperação do paciente. Tipos de Programas de Extração Seriada Extrai os molares decíduos para que haja a irrupção dos pré-molares permanentes. Depois os 1ª pré-molares permanentes são extraídos para que haja a irrupção dos caninos. A arcada será composta por IC, IL, C, 2ª PM, 1ª M, 2ª M e 3ª M (se couber) todos permanentes. • Sequência das extrações – Kjellgren - Quando os incisivos laterias se encontram na metade de seu percuso. - Extração dos 53, 63, 73 e 83 (favorece erupção de 12-22). - Extração dos 54,64, 74 e 84 (1 ano após- acelera erupção dos 14, 24, 34 e 44). - Extração dos 14,24, 34 e 44* (facilita erupção dos 13, 23, 33 e 43). A diferença dele para Dewel é que assim que os IC estão vindo o Dewel extrai os IL. Aqui os IC já vieram, espera e avalia radiograficamente e observa os IL na metade do percurso dele e retira os caninos. Esse aqui acompanha mais os pacientes. As vezes, fica com diastema entre o canino e o 2ª pré-molar. • Sequência das Extrações – Tweed - Extração dos 54, 64, 74 e 84 (1ª molares decíduos), aproximadamente aos 8 anos de idade, mantendo 53, 63, 73 e 83 (caninos decíduos), a fim de retardar erupção dos 13, 23, 33 e 43 (caninos permanentes). Mantém os caninos, pois segundo Tweed o canino é um dente guia. - Remoção dos 14,24, 34 e 44, observando-se a exigência de que as coroas estejam fora do osso alveolar. - Extração simultânea dos 14, 24, 34 e 44 e 53, 63, 73 e 83, isto é, geralmente 4 a 6 meses antes da erupção dos 13, 23, 33 e 43, que migrarão para distal. - Ortodontia corretiva se necessário. Faz a ortodontia corretiva quando fica espaços. Quando iniciar o programa de ES - Entre os 8 e 10 anos - Quando os incisivos laterais tenham irrompido - Pelo menos metade da raiz formada Para evitar o atraso do permanente tem que ter pelo menos metade da raiz formada. Evitar o retardo da erupção do dente permanente. ES é para não colocar nenhum aparelho na boca do paciente. Conclusão - Importância de um diagnóstico preciso e oportuno para indicação da ES e qual programa adotar. - Acompanhamento até o estabelecimento final da dentição permanente. Pois pode ocorrer o apinhamento. - Nem sempre a resposta clínica é a esperada, podendo-se conciliar com mecânica ortodôntica corretiva numa fase posterior para obtenção de resultados mais satisfatórios, proporcionando ao paciente, relações oclusais mais estáveis. - O protocolo de ES promove relevante mudanças estéticas, funcionais e de autoestima com positivo impacto social. Deve ser utilizado principalmente na saúde pública. - Pequenas recidivas não invalida o sucesso do tratamento. Hábitos Bucais Deletérios Definição: Hábito: maneira permanente ou frequente de comportar-se; mania. Deletério: que é prejudicial à saúde; insalubre, possuindo um efeito destrutivo; danoso, nocivo. É uma mania danosa a estrutura bucal.Hábitos Bucais Deletérios – Prevalência - Automatismos adquiridos (SNA), realizados com frequência e inconscientemente. - Quando relacionados com a cavidade bucal de forma deletéria, podem resultar em alterações tanto nos tecidos musculares, como dentários e ósseos. - Prevalência de até 76%. Etiologia - Os dentes ocupam uma posição de equilíbrio, entre língua, lábios e bochechas. - Quando esse equilíbrio é rompido, a morfologia dentoalveolar é modificada e uma má oclusão pode se formar. A etiologia é Multifatorial. É uma descarga emocional. Classificação • Nutritivo: - Aleitamento natural - Aleitamento artificial (mamadeira). • Não nutritivos: - Chupeta - Naninha - Sucção digital - Onicofagia - Objetos • Funcionais: - Respiração bucal É pq o nariz não funciona 100%, ou seja, funciona de forma inadequada. - Interposição lingual ou labial - Deglutição atípica Precisa da ajuda de fonoaudióloga na deglutição atípica para reposicionar a musculatura da língua que é extremamente forte. Para instalar um hábito deletério tem que ter a duração, intensidade e a frequência. Efeitos dos Hábitos aos Arcos Dentários: - Mordida aberta anterior (foto) - Vestibuloversão dos incisivos superiores - Verticalização dos incisivos inferiores - Aumento do trepasse horizontal - Mordida cruzada posterior - Diastema entre os incisivos superiores Esse diastema ocorre devido a vestibularização. Tende a jogar o dedo anterior e superior (vestibulariza). E o inferiores tende a jogar para trás e para cima – formando a mordida aberta anterior. A chupeta é mais prevalente. A criança pode apresentar mordida aberta e atresia maxilar. Consequências - Causa impacto na estética dentofacial, dificulta a função mastigatória, deglutição e a pronúncia de certos fonemas. Hábitos Nutritivos - Aleitamento natural exclusivo até os 6 meses de idade. - Aleitamento natural e alimentação até no mínimo os 24 meses de idade – sem limite máximo. - Aleitamento artificial não recomendado (odontopediatria) Pode ser utilizado quando a mãe não consegue amamentar. Pode ser utilizado na ortodontia, desde que o bico seja ortodôntico e anatômico com frequência e duração reduzidos. - Mamadeiras: observar a tríade de Graber. Hábitos Não Nutrtivos: Faz parte do ser humano desde a vida intra- uterina. Colabora para a diferenciação e maturação da musculatura peribucal e intrabucal. Esses hábitos desenvolve as arcadas do bebê neste momento intra-uterino. A chupeta ortodôntica faz a crianças desenvolver o hábito de forma menos grave. Com menor frequência e duração pode reduzir a chance de mordida aberta. Atresias das arcadas associada a mordida aberta, com presença de diastemas. Pode aparecer tbm a mordida cruzada. Naninha (objeto de transição): - Diminui a ansiedade do bebê nos momentos de separação da mãe, além de marcar uma fase importante do desenvolvimento psíquico. - Através da interação com o meio e com o objeto de transição, o bebê passa a desenvolver criatividade, imaginação, cognição e afetividade. Sucção digital: - Aceitável até 3 ou 4 anos de idade: suprimento emocional. - A frequência, duração e intensidade do uso é o que mais agrava a má oclusão. - Tendência natural de deixar o hábito após o período de socialização: 5 qnos. - Na dentadura mista se o hábito persistir causará má-oclusão. Onicofagia - Deve-se agrupar também o hábito de morder lápis ou outros objetos, pois causam as mesmas alterações. A má oclusão de natureza mais localizada. O que é a fase oral e quando ela acontece ? - É a fase do desenvolvimento da criança em que tudo passa pela boca. - Vai desde o nascimento até os 24 meses de idade. - O hábito de sucção não deve ser motivo de preocupação até os 5 anos de idade por fazer parte do desenvolvimento psicoemocional da criança. - Entre os hábitos mais frequentes encontramos a sucção digital, de chupeta e de outros objetos. - Pode estar relacionada à condição individual de conforto, segurança e que deve ser avaliada. Hábitos Funcionais • Respiração bucal – Hipertrofia das Adenoides - Normalmente relacionado à obstrução das vias aéres superiores (naso e bucofaringe). - Pode ser causada por hipertrofia da adenoide ou amígdalas e/ou cornetos, desvio de septo e rinites alérgicas. - Adaptação funcional com o abaixamento da mandíbula, posicionando a língua anteriormente e depositada no assoalho da cavidade bucal. Deglutição Atípica: - A interposição da língua entre os arcos dentários, durante a fonação, deglutição (deglutição atípica) e mesmo durante o repouso com postura baixa, constitui uma anormalidade funcional. - Essas funções têm curta duração, não sendo suficientes para realizar modificações dentárias - Relaciona-se mordida aberta anterior de duas maneiras distintas: o pressionamento lingual pode ser a causa (fator primário) ou a consequência de uma mordida aberta anterior (fator secundário). - Considerado como um hábito secundário, originado por uma adaptação ao espaço existente causado por sucção digital ou chupeta, portanto, atua mais como um agravante. - Somente a remoção precoce não garante a autocorreção. Irá depender também: - Padrão dentofacial - Gravidade da má oclusão - Competência da musculatura peribucal - Instalação de hábitos secundários. Sucesso do tratamento - A importância da Equipe Multidisciplinar. “É preferível deixar uma criança alegre com a mordida aberta que psicótica com uma boa relação incisiva. “ Considerações Finais
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