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RESUMO - MANEJO DE RISCO DE SUICÍDIO E TRANSTORNOS DE HUMOR

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RESUMO - MANEJO DE
RISCO DE SUICÍDIO E
TRANSTORNOS DE HUMOR
Manejo do risco de suicídio
● O taxa de mortalidade por suicídio
vem aumentado nos últimos anos
→ 5,7/100 mil hab
● É a 4ª maior causa de morte entre
a população de 15-29 anos
● É a 3ª maior causa de morte entre
homens (mesma faixa etária)
● A cada 1h → ocorre mais de 1
suicídio no Brasil
● Os homens morrem mais, porém
as mulheres tentam mais
● Homens usam métodos mais
letais → enforcamento, arma de
fogo, grandes alturas x Mulheres
→ intoxicação por medicamentos
Fisiopatologia
● Os transtornos psiquiátricos estão
presentes em pelo menos 90%
dos casos de suicídio
● Os mais comuns: TAB, depressão
unipolar, esquizofrenia
● Quanto maior a gravidade do
transtorno, maior a chance de
suicídio → quem têm 1 internação,
tem 10x mais chance de cometer
suicídio
Avaliação clínica
● O comportamento suicida abrange
o “espectro”
Pensamento de morte →
“seria melhor que eu
morresse”
Pensamento suicida → “E
se eu me matasse?”
Ideação suicida → “Eu
preciso me matar”
Planejamento suicida →
“vou me matar enforcado”
Ato suicida → “comprei a
corda”
Tentativa de suicídio
● É importante identificar os fatores
de risco e proteção → muda
conduta
● Preciso determinar se ele será
internado ou pode seguir
ambulatorialmente; se ele precisa
ser avaliado por psiquiatra ainda
no PS
● É importante lembrar que alguns
pacientes podem ocultar
informações - talvez precise
manter em observação;
divergência do relato do paciente
com o do acompanhante também
● A avaliação complementar é ver se
precisará de uma interconsulta
com psiquiatra
Critérios para internação
● Deve ser internado aquele
paciente que apresenta alto risco
para suicídio
● Fatores de risco > fatores de
proteção → porém uma análise
mais subjetiva → avaliar se há
ideação / planejamento
● É importante que fique internado e
esteja acompanhado de alguém
● Se histórico de automutilação -
atenção aos talheres
Critérios para tratamento ambulatorial
● O paciente que não tiver critério
para internação, pode continuar
com avaliação psiquiátrica
ambulatorialmente
● Paciente com comportamento
suicida precisa receber alta com
acompanhante
● Assegurar que as medicações
estejam em local seguro, atentar
para objetos que possam servir
para automutilação
● Estimular a comunicação entre o
paciente e os familiares
● Prescrição de medicamentos AD
e ANS:
Evitar prescrever
medicamentos sem
avaliação de especialista
Se o paciente já toma,
mantém
Se o paciente parou, mas
estava anteriormente
prescrito, refazer
Pacientes pela primeira vez
ou muito tempo sem
acompanhamento → evite
A exceção seria paciente
com dificuldade de acesso
ao serviço de SM, pode-se
considerar fazer, pelo fato
que ele passará muito
tempo para receber
atendimento adequado
Papel do Lítio na prevenção do SCD
● O lítio tem eficácia na prevenção
de suicídio, porém precisa de um
manejo especializado
● Tem alta letalidade se ingerido em
quantidades altas
● Se o paciente já usar lítio, retornar,
mas sob supervisão
Seguimento
● Paciente com comportamento
suicida precisa de seguimento
especializado
● Precisa ser encaminhado ao
psiquiatra ou ao médico da UBS
Referências
VELASCO, I. T. Medicina de
emergência: abordagem prática. 14 ed.
Barueri: Manole, 2020. 1766p.

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