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Parasitologia - Doença de Chagas

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Doença de Chagas 
 
A doença de Chagas ou tripanossomíase americana (não confundir com a tripanossomíase 
africana) é uma doença infecciosa causada pelo parasita Trypanossoma cruzi. 
 
TAXONOMIA 
Classe: Zoomastigophorea 
Ordem: Kinetoplastida 
Família: Trypanosomatidae 
Gênero: Trypanosoma 
Transmitida por insetos triatomíneos 
GÊNERO TRYPANOSOMA 
Centenas de espécies em todo o mundo 
Grande variabilidade de hospedeiros vertebrados e invertebrados 
MORFOLOGIA 
TRIPOMASTIGOTA 
Pode ser encontrado no sangue periférico durante a fase aguda (4 a 8 semanas) da doença. 
Capaz de infectar diferentes tipos celulares 
Cinetoplasto grande e redondo e bastante saliente 
Há duas formas distintas: 
Finas: é mais vulnerável à ação do sistema imune, mas chega a estrutura muscular com 
mais facilidade 
Largas: mais resistente ao sistema imune, mas tem mais dificuldade de adentrar as fibras 
musculares 
São bastante infectivas para os triatomíneos 
Não se reproduz 
TRIPOMASTIGOTA METACÍCLICO 
Tem capacidade infectante e fica presente na ampola retal do triatomíneo. 
É fino e com cinetoplasto grande 
AMASTIGOTA 
Coração e outras estruturas musculares 
Forma encontrada dentro da célula parasitada 
É ovoide 
Não possui flagelo nem membrana ondulante 
Núcleo ovoide e compacto e cinetoplasto com aspecto de disco convexo-côncavo 
próximo ao núcleo 
Multiplica-se por divisão binária simples (12 horas) 
O ciclo intracelular dura cerca de 5-6 dias e produz cerca de 9 gerações de parasitas 
EPIMASTIGOTA 
Citoplasma abundante 
Cinetoplasto perto no núcleo 
Dimensões variáveis 
Reproduz-se por divisão binária longitudinal 
Muitas vezes os epimastigotas agrupam-se formando rosáceas, com as extremidades 
flageladas voltadas para o centro 
FORMA HOSPEDEIRO MULTIPLICAÇÃO LOCALIZAÇÃO 
Epimastigotas Inseto Divisão binária Trato digestivo 
anterior e médio 
Tripomastigotas 
metacíclicos 
Inseto Não se multiplica Trato digestivo 
posterior 
Amastigotas Mamífero Divisão binária Interior de células 
nucleadas 
Tripomastigotas 
sanguíenos 
Mamífero Não se multiplica Sangue 
 
CICLO 
Á medida que o inseto fêmea faz o repasto sanguíneo, seu sistema digestivo se 
enche de sangue e pressiona a ampola retal, o fazendo eliminar as fezes. O tripomastigota 
infectante entra em contato com o ferimento, sobretudo quando o indivíduo cossa, 
fazendo com que penetre a circulação sanguínea. 
Ele pode aderir a membrana do macrófago, por exemplo, onde há formação de 
pseudópodes e a emissão de lisossomos ao local, para que sejam formados vacúolos 
parasitóforos. À medida que o tripomastigota é internalizado o lisossomo se funde aos 
vacúolos. A forma tripomastigota se transforma em amastigota, que destrói o vacúolo e 
vai se multiplicando no interior do macrófago. 
Essas formas amastigotas se diferenciam em tripomastigotas sanguíneos. Assim, 
o macrófago rompe e as formas são liberadas. Esses parasitos infectam novas células. 
Esse processo ocorrem em diversos outros tipos celulares, além do macrófago. 
SINTOMATOLOGIA 
Quadro febril 
Indisposição 
Edema no local da picada 
Sinal de Romana 
Linfoadenomegalia 
Cefaleia 
Hepatoesplenomegalia e miocardite sutis 
MECANISMO 
No musculo cardíaco, o Amastigota provoca destruição tecidual, comprometendo a 
capacidade de contração. O principal aspecto que leva à cardiomegalia é essa perda da 
contratibilidade, o que gera uma condição de estase sanguínea, ou seja, o sangue fica 
estagnado no coração. Isso pode gerar coágulos e obstruções... 
Sintomatica ou assintomática 
Manifestações locais 
INCUBAÇÃO 
Depende do inoculo, da via de penetração, da cepa do parasita e das condições do paciente 
Vetorial: 5 – 15 dias 
Oral: 3 – 22 dias 
Sanguínea: 430 – 40 dias, podendo se estender por mais de 60 dias 
Vertical: pode ocorrer em qualquer período da gestação ou durante o parto 
Fase aguda (4 a 8 semanas) 
Fase crônica (5 a 30 anos) 
1 – formas indeterminadas 
2 – cardiopatia chagásica crônica 
3 – formas digestivas

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