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ESTUDO DIRIGIDO 2 PARASITOLOGIA (2)

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ESTUDO DIRIGIDO 2 PARASITOLOGIA
Com base no livro David Pereira Neves 11ª ed , responda as seguintes questões
PROTOZOÁRIOS
1- Defina o que são protozoários
Os protozoários englobam todos os organismos protistas, eucariotas, constituídos
por uma única célula. Apresentam as mais variadas formas, processos de
alimentação, locomoção e reprodução. É uma única célula que, para sobreviver,
realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração,
reprodução, excreção e locomoção.
2- Defina: Citóstoma, vacúolos contrácteis e cinetoplasto. Estas estruturas são
encontradas em todos os protozoários?
 citóstoma: permite ingestão de partículas.
 Vacúolos pulsáteis ou contráteis são organelas citoplasmáticas existentes na
célula de alguns protozoários como o Paramecium, que realizam
a osmorregulação, ou seja, o controle do volume celular, e deixam o meio
externo com concentração idêntica ao meio interno do ser vivo, permitindo
a expulsão do excesso de água com excretas tóxicas ao organismo.
 cinetoplasto: uma mitocôndria especializada dos tripanosomatídeos, é única e
ramificada e se estende por todo o corpo celular.
3- Explique a morfologia dos protozoários
Os protozoários apresentam grandes variações morfológicas, conforme sua fase
evolutiva e o meio em que estejam adaptados. Podem ser esféricos, ovais ou
mesmos alongados. Alguns são revestidos de cílios, outros possuem flagelos, e
existem ainda os que não possuem nenhuma organela locomotora especializada.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organela
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paramecium
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osmorregula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
Dependendo da sua atividade fisiológica, algumas espécies possuem fases bem
definidas.
4- Quais os tipos de reprodução sexuada e assexuada de protozoários
Sexuada: brotamento ou gemulação; divisão binária ou cissiparidade;
endogenia( formação de duas ou mais células-filhas por brotamento interno);
esquizogonia: divisão nuclear seguida de divisão do citoplasma, constituindo vários
indivíduos isolados simultaneamente. Na realidade existem três tipos de
esquizogonia - merogonia (produz merozoítos), gametogonia (produz
microgametas) e esporogonia (produz esporozoitos)
Existem dois tipos de reprodução sexuada: conjugação - no filo Ciliophora ocorre
união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de materiais celulares;
singamia. ou fecundação - no filo Apicomplexa ocorre união de microgameta e
macrogameta formando o zigoto, o qual pode dividir-se formando um certo
número de esporozoítos.
5- Como os protozoários se locomovem ?
A movimentação dos protozoários é feita com auxílio de uma ou associação de
duas ou mais das seguintes organelas: pseudópodos; flagelos; cílios; microtúbulos
subpeliculares que permitem a locomoção por flexão, deslizamento ou ondulação
SOBRE LEISHMANIA
1- Caracterize as formas amastigota, promastigota e paramastigota de Leishmania
Amastigota - aparece na microscopia óptica como organismos ovais, esféricos ou
fusiformes. No citoplasma, corado em azul-claro, são encontrados: núcleo grande e
arredondado, ocupando as vezes um terço do corpo do parasito, e cinetoplasto em
forma de um pequeno bastonete, ambos corados em vermelho-púrpura, além de
vacúolos que podem ou não ser visualizados. Não há flagelo livre, e a sua porção
intracitoplasmática raramente é observada. Os limites micrométricos de seus
diâmetros são de aproximadamente 1,s a 3,O x 3,O a 6,s pm. Quando examinadas
ao microscópio eletrônico de transmissão o envoltório é formado por uma unidade
de membrana, sob a qual estão dispostos, em conformação regular e equidistante,
microtúbulos em número variável. A membrana apresenta uma invaginação na
região anterior do corpo do parasito formando a bolsa flagelar, onde se localiza o
flagelo. O flagelo, que nesta forma não se exterioriza para além do corpo do
parasito, apresenta microestrutura formada de nove pares de microtúbulos
concêntricos e um par central, envolvidos por uma matriz citoplasmática. O
cinetoplasto se mostra como uma estrutura mitocondrial ligado a única
mitocôndria existente na célula. No seu interior encontram-se estruturas
filamentosas, circulares, formadas por ácido desoxirribonucléico, denominadas k-
DNA. O blefaroplasto ou corpúsculo basal aparece como a continuação do flagelo.
O núcleo possui configurações variadas, tendendo a esférico, ora denso, ora mais
frouxo, mostrando um cariossomo central ou excêntrico e a cromatina com
disposição variável. São observados na matriz citoplasmática o aparelho de Golgi e
o retículo endoplasmático, ribossomos, além de vacúolos e inclusões
Promastigota - São alongadas, com um flagelo, livre e longo, emergindo do corpo
do parasito na sua porção anterior. O núcleo é arredondado ou oval, e está situado
na região mediana ou ligeiramente na porção anterior do corpo. O cinetoplasto,
em forma de bastão, localiza- se na posição mediana entre a extremidade anterior
e o nucleo. AS promastigotas apresentam uma variabilidade muito grande nas
medidas do corpo, cujos diâmetros podem ser observados entre 10,O-40,O x 1,5-
3,O pm. O flagelo apresenta sempre medidas iguais ou superiores ao maior
diâmetro do corpo.
Paramastígotas - são pequenas e arredondadas ou ovais. O flagelo é curto,
exterioriza se na região anterior do corpo e sua extremidade pode estar aderida a
superfície cuticular da porção anterior do trato digestivo do vetor através de
hemidesmossomos. O núcleo mantém-se na posição mediana do parasito e o
cinetoplasto é paralelo ou ligeiramente posterior ao núcleo. Os diâmetros das
paramastígotas variam de 5,O a 10,O x 4,O a 6,O pm. As promastígotas
metacíclicos são as formas infectantes para os hospedeiros vertebrados, possuem
os diâmetros do corpo nos menores limites apresentados pelos promastígotas e o
flagelo muito longo, cerca de duas vezes o comprimento do corpo. Possuem
mobilidade intensa e são encontrados livres nas porções anteriores do trato
digestivo do inseto. Nunca foram encontradas em divisão.
Na microscopia eletrônica formas flageladas se diferenciam na forma amastígota
essencialmente pelo proloneamento do flagelo, que se exterioliza para além da
bolsa flagelar. Estrutura de membrana, núcleo, cinetoplasto e organelas
citoplasmáticas (aparelho de Golgi, retículo endoplasmático, vacúolos etc.) são
semelhantes. A multiplicação, por divisão binária simples, é iniciada pela
duplicação do cinetoplasto, um dos quais mantém o flagelo remanescente,
enquanto o outro promove a reprodução da estrutura flagelar.
2- Quais os hospedeiros de leishmania?
Os hospedeiros pode ser vertebrados e invertebrados. Os hospedeiros vertebrados
incluem uma grande variedade de mamíferos. Embora as infecções por esses
parasitos sejam mais comuns nos roedores e canídeos, são conhecidas também
entre edentados, marsupiais, procionídeos, ungulados primitivos, primatas e, entre
estes, o homem. Como hospedeiros invertebrados são identificados,
exclusivamente, fêmeas de insetos hematófagos conhecidos como flebotomíneos
(Diptera: Psychodidae da subfamília Phlebotominae). A transmissão ocorre por
mecanismo complexo, através da picada do inseto infectado, no momento da
hematofagia.
3- Explique o ciclo de vida deste parasito.
O ciclo de vida consiste em: 1) A leishmaniose é transmitida pela picada de
flebotomíneas infectadas. Ao se alimentarem de sangue, as flebotomíneas injetam
promastigotas metacíclicos (estágio infeccioso)de sua probóscide;
2) Os promastigotas são fagocitados pelos macrófagos e outras células
mononucleares fagocíticas;
3) Nessas células, os promastigotas se transformam em amastigotas (estágio
tecidual).
4) Os amastigotas se multiplicam por divisão simples e infectam outras células
5) fagocíticas mononucleares;
6) Ao se alimentarem do sangue de um hospedeiro infectado, as flebotomíneas
são infectadas pela ingestão de macrófogos infectados poramastigotas;
7) No intestino médio das flebotomíneas, os amastigotas se transformam em
promastigotas, se multiplicam, se desenvolvem e migram para a probócide.
4- Explique dois mecanismos de escape do sistema imune presentes no ciclo de
vida de Leishmania.
O LPG (lipofosfoglicano) protege contra radicais livres e a saliva do inseto reduz a
capacidade de produção de óxido nítrico por macrófagos.
5- Quais os requisitos para que a ingestão de leishmania pelo mosquito cause
transmissão da infecção para vertebrados?
-Tem que ter uma alimentação rica em açúcares após repasto sanguíneo;
- Ausência de infecção bacteriana concomitante;
- Sangue do repasto totalmente digerido antes de nova alimentação.
6- Explique o envolvimento de resposta Th1 e Th2 para leishmaniose tegumentar
americana e leishmaniose visceral
Leishmania tegumentar ou cutânea
Localizada: Resposta Th1 - Ativação de resposta celular, com tendência à cura e
boa resposta ao tratamento.
Difusa: Resposta Th2 - Falha em produzir uma resposta imune mediada por células,
com incapacidade de controlar a multiplicação parasitária e a progressão da
doença, não apresentando cura, altamente resistentes a quimioterapia.
Leishmania visceral pode ser o Th1 no controle da doença e Th2 quando há
progressão hda doença.
Th1 ou Th2 depende da dose infectante, mecanismo de transmissão, padrão
genético e mecanismo de apresentação de antígeno, com muita produção de
anticorpos, entretanto, esses anticorpos são inespecíficos.
SOBRE T. CRUZI
1- Descreva o Modo de transmissão e Ciclo de vida
O mecanismo natural de infecção pelo T. cruzi, os tripomastígotas metacíclicos
eliminados nas fezes e urina do vetor, durante ou logo após o repasto sangiiíneo,
penetram pelo local da picada e interagem com células do SMF da pele ou mucosas.
Neste local, ocorre a transformação dos tripomastígotas em amastígotas, que aí se
multiplicam por divisão binária simples. A seguir, ocorre a diferenciação dos
amastígotas em tripomastígotas, que são liberados da célula hospedeira caindo no
interstício. Estes tripomastígotas caem na corrente circulatória, atingem outras
células de qualquer tecido ou órgão para cumprir novo ciclo celular ou são
destruídos por mecanismos imunológicos do hospedeiro.
2 - Qual a origem dos nomes “Trypanossoma cruzi” e “doença de Chagas”?
Trypanossoma cruzi em homenagem ao cientista e médico Osvaldo Cruz e Doença
de Chagas em homenagem ao descobridor e pesquisador Carlos Chagas.
2- Proponha medidas de prevenção para a doença de chagas
Melhoria da habitação, com adequada higiene e limpeza da mesma; combate ao
triatomíneo por meio de inseticidas e outros métodos auxiliares (combate
biológico etc.); identificação e seleção dos doadores de sangue ou esterilização do
sangue pela violeta-de-genciana.
3- O que são formas Tripomastigotas largas e delgadas?
As formas delgadas seriam mais infectantes para células e para camundongos,
desenvolvendo nestes parasitemias mais precoces, porém mais sensíveis a ação de
anticorpos circulantes. Sendo assim, tripomastígotas delgados seriam destruídos
por anticorpos ou desapareceriam da circulação para cumprir novo ciclo celular.
Por outro lado, as formas largas, menos infectantes, demorariam mais a penetrar
nas células, desenvolvendo parasitemias mais tardias nos camundongos, porém
mais resistentes a ação de anticorpos circulantes e por isso capazes de permanecer
mais tempo na corrente circulatória. Existem outras diferenças importantes: os
tripomastígotas delgados são menos capazes de desenvolver no vetor que os
tripomastígotas largos. Também o tropismo celular difere entre eles.
Tripomastígotas delgados parasitam de preferência células do sistema
mononuclear fagocitário (SMF) do baço, figado e medula óssea, sendo chamadas
as cepas que assim se comportam de "macrofagotrópicas". Já as cepas que
apresentam predomínio de formas largas têm tropismo para células musculares
lisa, cardíaca e esquelética, sendo denominadas "miotrópicas".
4- Descreva de forma geral as características da fase aguda, crônica assintomática
e crônica sintomática da doença de chagas
FASE AGUDA: Pode ser sintomática (aparente) ou assintomática (inaparente).A fase
aguda inicia-se através das manifestações locais, quando o T.cruzi penetra na
conjuntiva (sinal de Romana) ou na pele (chagoma de inoculação). Estas lesões
aparecem em 50% dos casos agudos dentro de 4-10 dias após a picada do barbeiro,
regredindo em um ou dois meses.As manifestações gerais são representadas por
febre, edema localizado e generalizado, poliadenia, hepatomegalia, esplenomeglia
e, às vezes, insuficiência cardíaca e perhirbações neurológicas.
CRÔNICA ASSINTOMÁTICA: Após a fase aguda, os sobreviventes passam por um
longo período assintomático (10 a 30 anos). Esta fase é chamada de forma
indeterminada (latente) e caracterizada pelos seguintes parâmetros: 1)
positividade de exames sorológicos e/ou parasitológicos; 2) ausência de sintomas
e/ou sinais da doença; 3) eletrocardiograma convencional normal, e 4) coração,
esôfago e cólon radiologicamente normais. Cerca de 50% dos pacientes chagásicos
que tiveram a fase aguda apresentam esta forma da doença e casos que tiveram
morte súbita e/ou que foram autopsiados devido a outras causas (morte violenta,
atropelamentos, etc.), do ponto de vista anatomopatológico, mostram lesões
muito semelhantes às da fase aguda. Há diferença, no entanto, quanto à
intensidade das lesões. Do ponto de vista imunológico, esta forma parece estar em
atividade, dada a presença constante de anticorpos líticos. Apesar de
assintomáticos e de apresentarem lesões muito discretas, tem sido registrado
morte súbita de pacientes com esta forma da doença.
CRÔNICA SINTOMÁTICA: Certo número de chagásicos após permanecerem
assintomáticos por vários anos, com o correr do tempo apresentam sintomatologia
relacionada com o sistema cardiocirculatório (forma cardíaca), digestivo (forma
digestiva), ou ambos (forma cardiodigestiva ou mista). Isto devido ao fato de mudar
inteiramente a fisionomia anatômica do miocárdio e do tubo digestivo (esôfago e
cólon, principalmente). Observa-se reativação intensa do processo inflamatório, com
dano destes órgãos, nem sempre relacionada com o parasito, que se encontra
extremamente escasso nesta fase.
SOBRE GIARDIA
1- Descreva a morfologia, ciclo de vida e modo de transmissão e principais
manifestações clínicas.
Morfologia: apresenta duas formas evolutivas: o trofozoíto e o cisto. O trofozoíto
tem formato de pêra, com simetria bilateral e mede 20pm de comprimento por
10pm de largura. A face dorsal é lisa e convexa, enquanto a face ventral é côncava,
apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa, que é conhecida por
várias denominações: disco ventral, adesivo ou suctorial. Abaixo do disco, ainda na
parte ventral, é observada a presença de uma ou duas formações paralelas, em
forma de vírgula, conhecidas como corpos medianos. No interior do trofozoíto, e
localizados na sua parte frontal, são encontrados dois núcleos. O trofozoíto possui
ainda quatro pares de flagelos que se originam de blefaroplastos ou corpos basais
situados nos pólos anteriores dos dois núcleos, a saber: um par de flagelos
anteriores, um par de flagelos ventrais, um par de tlagelos posteriores e um par de
flagelos caudais. O cisto é oval ou elipsóide, medindo cerca de 12pm de
comprimento por 8pm de largura. O cisto, quando corado, pode mostrar uma
delicada membrana destacada do citoplasma. No seu interior encontram-se dois
ou quatro núcleos, um número variável de fibrilas (axonemas de flagelos) e os
corpos escuros com forma de meia-lua e situados no pólo oposto aos núcleos.
Ciclo de Vida:G. lamblia é um parasito monoxeno de ciclo biológico dueto. A via
normal de infecção do homem é a ingestão de cistos.Após a ingestão do cisto, o
desencistamento é iniciado no meio ácido do estômago e completado no duodeno
e jejuno, onde ocorre a colonização do intestino delgado pelos trofozoítos.Os
trofozoítos se multiplicam por divisão binária longitudinal: após a nucleotomia
(divisão nuclear) e duplicação das organelas, ocorre a plasmotomia (divisão do
citoplasma), resultando assim dois trofozoítos binucleados. O ciclo se completa
pelo encistamento do parasito e sua eliminação para o meio exterior.Os cistos são
resistentes e, em condições favoráveis de temperatura e umidade, podem
sobreviver, pelo menos, dois meses no meio ambiente.
TRANSMISSÃO: A via normal de infecção do homem é a ingestão de cistos maduros,
que podem ser transmitidos por um dos seguintes mecanismos: ingestão de águas
superficiais sem tratamento ou deficientemente tratadas (apenas cloro); alimentos
contaminados (verduras cruas e frutas mal lavadas); esses alimentos também
podem ser contaminados por cistos veiculados por moscas e baratas; de pessoa a
pessoa, por meio das mãos contaminadas, em locais de aglomeração humana
(creches, orfanatos etc.); de pessoa a pessoa entre membros de uma família ou em
creches, quando se tem algum indivíduo infectado; através de contatos
homossexuais e por contato com animais domésticos infectados com Giardia de
morfologia semelhante à humana.
PRINCIPAIS SINTOMAS CLINÍCOS: diarréia com esteatorréia, imtabilidade, insônia,
náuseas e vômitos, perda de apetite (acompanhada ou não de emagrecimento) e
dor abdominal. Apesar desses sintomas serem bastante característicos, é
conveniente a comprovação por exames laboratoriais.
SOBRE ENTAMOEBA
1- Descreva a morfologia, ciclo de vida e modo de transmissão.
MORFOLOGIA: As amebas distinguem umas das outras pelo tamanho do trofozoíto
e do cisto, pela estrutura e pelo número dos núcleos nos cistos, pelo número e
formas das inclusões citoplasmáticas (vacúolos nos trofozoítos e corpos
cromatóides nos cistos). No entanto, a distinção entre as espécies é difícil, pois
nenhuma delas se diferencia facilmente umas das outras, principalmente nos
trofozoítos a fresco. Portanto, para que seja feito um diagnóstico diferencial seguro
é necessária a observação das várias estruturas em mais de um exemplar.
Usualmente, encontramos os trofozoítos no intestino, nas úlceras, nas fezes
diarréicas; os cistos imaturos ou maduros (bi ou tetranucleados) estão presentes
nas fezes normais. Assim, a morfologia das espécies que ocorrem no homem são:
CICLO DE VIDA: No ciclo, há uma série de estágios: trofozoíto, pré-cisto, cisto e
metacisto. O ciclo se inicia pela ingestão dos cistos maduros, junto de alimentos e
água contaminados. Passam pelo estômago, resistindo à ação do suco gástrico,
chegam ao final do intestino delgado ou início do intestino grosso, onde ocorre o
desencistamento, com a saída do metacisto, através de uma pequena fenda na
parede cística. Em seguida, o metacisto sofre sucessivas divisões nucleares e
citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos, chamados
trofozoítos metacísticos. Estes trofozoítos migram para o intestino grosso onde se
colonizam. Em geral, ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como um
comensal, alimentando-se de detritos e de bactérias. Sob certas circunstâncias,
ainda não muito bem conhecidas, podem desprender da parede e, na luz do
intestino grosso, principalmente no cólon, sofrer a ação da desidratação, eliminar
substâncias nutritivas presentes no citoplasma, transformando-se em pré-cistos;
em seguida, secretam uma membrana cística e se transformam em cistos,
inicialmente mononucleados. Através de divisões nucleares sucessivas, se
transformam em cistos tetranucleados, que são eliminados com as fezes normais
ou formadas.
TRANSMISSÃO: O mecanismo de transmissão ocorre através de ingestão de cistos
maduros, com alimentos (sólidos ou líquidos). O uso de água sem tratamento,
contaminada por dejetos humanos, é um modo frequente de contaminação;
ingestão de alimentos contaminados (verduras cruas - alface, agrião; frutas -
morango) sem hieginização adequada. Alimentos também podem ser
contaminados por cistos veiculados nas patas de baratas e moscas (essas também
são capazes de regurgitar cistos anteriormente ingeridos). Além disso, falta de
higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de cistos dentro da família. Os
"portadores assintomáticos" que manipulam alimentos são os principais
disseminadores dessa protozoose.
2- Quais são as amebas parasitas do homem e, entre estas, quais são patogênicas?
Assim, várias espécies de ameba podem ser encontradas no homem: Entamoeba
histolytica; E. hartmanni; E. dispar; Entamoeba coli; Endolimax nana; Iodamoeba
butschlii ; Diantamoeba fragilis. Dessas oito espécies, a E. gengivalis vive na
cavidade bucal e as demais vivem no intestino grosso, e a E. hitolytica é a única que
em determinadas situações pode ser patogênica.
3- Quais as características biológicas de Entamoeba hystolitica?
Suas fases: trofozoíto ou forma vegetativa - ,Geralmente tem um só núcleo, bem
nítido nas formas coradas e pouco visível nas formas vivas. Examinando a fresco,
apresenta-se pleomórfico, ativo, alongado, com emissão contínua e rápida de
pseudópodes, grossos e hialinos; costuma imprimir movimentação direcional,
parecendo estar deslizando na superfície, semelhante a uma lesma. Quando
proveniente de casos de disenteria, é comum encontrar eritrócitos no citoplasma
cisto ou forma de resistência, pré-cisto e metacisto
4- Quais seriam as medidas profiláticas para evitar a propagação?
- Educação sanitária , onde as secretarias de saúde e educação estivessem com o
objetivo de fazer uma intensa e extensa campanha informando a polulação em geral;
- Exame freqüente dos "manipuladores de alimentos" para detecção e tratamento de
algum possível "portador assintomático" -. que estivesse atuando como fonte de
infecção.
- combater moscas, especialmente M. domestica e a Chrysomya sp., que frequentam
lixos, dejetos humanos e também alimentos dentro das casas.
-evitar a ingestão de cistos viáveis, procurando lavar bem e tratar todos os alimentos
crus.
- segundo orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde) em uma comunidde
com peqqueno recurso financeiro, todo deve ser investido em saneamento básico.
5 - Cite os principais sintomas que caracterizam a amebíase aguda, sub-aguda e crônica.
Alguns fatores influenciam no desenvolvimento da infecção, que pode levar à doença
assintomática ou invasiva, incluíndo a cepa de E. histolytica e fatores do hospedeiro,
como a suscetibilidade genética, idade e estado imunológico . Fatores de risco para
doença grave e aumento da taxa de mortalidade incluem idade jovem, gestação, uso
de glicocorticóides, neoplasias malignas, desnutrição e alcoolismo.
A colite amebiana, por sua vez se manifesta como uma doença subaguda, com
evolução de 1 a 4 semanas, com perda de peso associada e diarreia sanguinolenta ou
com sangue detectado por pesquisa de sangue oculto nas fezes. Os sintomas
apresentam variação, desde diarreia leve a quadro disenteriforme grave, com
presença de sangue e muco nas fezes, além de tenesmo, que na sua forma mais grave
pode resultar na chamada “colite amebiana fulminante”, podendo evoluir com
necrose intestinal, perfuração e peritonite e eventualmente megacólon tóxico. A colite
necrotizante aguda ocorre em 0,4 a 0,5 por cento dos pacientes e apresenta
mortalidade de 40 por cento . Febre é referida em 10 a 40 por cento dos pacientes.
São descritos raramente quadros crônicos de diarreia, perda de peso e dores
abdominais sem disenteria, com longa duração de anos, e simulando doença
inflamatória intestinal.
SOBRE TRICHOMONAS VAGINALIS
1- Descreva seu modo de transmissão e proponha modelos de prevenção para a
doença causada por este protozoário.
. O T.vaginalis é transmitido através da relação sexual e pode sobreviver por mais
de uma semana sob o prepúcio do homem sadio, após o coito com a mulher
infectada. O homem é o vetor da doença; com a ejaculação, os tricomonas
presentes na mucosa da uretra são levados a vagina pelo esperma. a transmissão
não sexual é rara.A tricomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o
parto.A melhor forma de prevenção é o uso da camisinha antes do ato sexual.
SOBRE PLASMODIUM
1- Explique a importância epidemiológica da doença Malária
A malária é uma doença que ocorre nas áreas tropicais e subtropicais do mundo.
Entretanto, sua distribuição nessas regiões não é homogênea. E considerada
endêmica, quando existe uma incidência constante de casos no decorrer de muitos
anos sucessivos, e epidêmica, quando ocorre agravamento periódico ou ocasional
da curva endêmica. Classivamente, a endemicidade de uma região é definida com
base no índice esplênico, o qual é determinado pela proporção de crianças entre 2
e 10 anos com baço palpável:
 Hipoendêmica: índice esplênico inferior a 10%;
 Mesoendêmica: índice esplênico entre 1 1-50%;
 Hiperendêmica: índice esplênico entre 5 1-75%;
 Holoendêmica: índice esplênico superior a 75%
Uma outra forma de avaliar epidemiologicamente a malária é feita pelo seu perfil de
incidência no decorrer do tempo. Pode ser considerada como estável, se o nível de
transmissão é alto e não sofre oscilação no decorrer dos anos, embora flutuações
sazonais possam ocorrer.Já nas áreas de malária instável, como é o caso do Brasil, é
comum a variação anual da incidência, podendo ocorrer epidemias, já que a maior
parte da população exposta permanece vulnerável ao parasito.Esses diferentes níveis
de endemicidade são determinados por fatores que interferem na dinâmica de
transmissão da doença. Por conseguinte, a associação desses fatores
(biológicos,ecológicos, socioculturais, econômicos e políticos) determina os diferentes
níveis de risco para adquirir a malária.o. No Brasil, a malária apresenta distribuição
heterogênea e dependente das atividades ocupacionais desenvolvidas por populações
expostas na Amazônia. Por exemplo, a infecção é frequente entre garimpeiros e
trabalhadores envolvidos em projetos agropecuários e de colonização. Outra situação
epidemiológica influenciada pelo comportamento humano, comum em nosso meio, é
aquela observada entre migrantes que se aglomeram na periferia das grandes cidades,
desencadeando um processo de pauperização da doença. As más condições de
habitação associadas a proximidade dos criadouros de mosquitos favorecem a
instalação de focos epidêmicos.
2- Quais são as espécies causadoras da malária e quais as diferenças entre as
manifestações clínicas de acordo com a espécie de plasmodium?
Os parasitos causadores de malária pertencem ao filo Apicomplexa, família
Plasmodiidae e ao gênero Plasmodium. Atualmente são conhecidas cerca de 150
espécies causadoras de malária em diferentes hospedeiros vertebrados. Destas,
apenas quatro espécies parasitam o homem: Plasmodium falciparum, P. vivax, P.
malariae e P. ovale. Este último ocorre apenas em regiões restritas do continente
africano.
Os possíveis mecanismos determinantes das diferentes formas clínicas da doença
baseiam-se, fundamentalmente, na interação dos seguintes fenômenos
patogênicos: destruição dos eritrócitos parasitados; toxicidade resultante da
liberação de citocinas; seqüestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar, no
caso específico do P. falciparum; lesão capilar por deposição de imunocomplexos,
no caso do P. malariae
3- Descreva os taquizoítos esquizontes e gametócitos desse organismo.
É denominado meronte ou esquizonte o organismo que durante o processo em
que a célula do hospedeiro é infectada e um trofozoita aumenta de tamanho ao
mesmo tempo que continuamente replica o seu núcleo celular e outras organelas.
Gametócito é o nome dado às células do parasita capazes de formar gâmetas. Os
gametócitos macho dividem-se para dar origem a vários microgâmetas, enquanto
que os gametócitos fêmea se diferenciam nummacrogâmeta.[
Descreva o ciclo de vida de Plasmodium.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organela
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gamet%C3%B3cito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gamet%C3%B3cito
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2meta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_vida_do_filo_Apicomplexa
O ciclo de vida do parasita da malária envolve 2 hospedeiros. Ao se alimentar de
sangue, a fêmea do mosquito Anopheles infectada pelos plasmódios inocula os
esporozoítos no hospedeiro humano.
Os esporozoítos infectam as células do fígado.
Lá, os esporozoítos amadurecem para esquizontes.
Os esquizontes se rompem, liberando merozoítos. Essa replicação inicial no fígado é
chamada de ciclo exoeritrocítico.
Os merozoítos infectam os eritrócitos. Então, o parasita multiplica-se assexuadamente
(o chamado ciclo eritrocítico). Os merozoítos se desenvolvem em trofozoítos em
estágio de anel. Alguns, então, amadurecem para esquizontes.
Os esquizontes se rompem, liberando merozoítos.
Alguns trofozoítos se diferenciam em gametócitos.
Ao se alimentar de sangue, um mosquito Anopheles ingere os gametócitos masculinos
(microgametócitos) e femininos (macrogametócitos), dando início ao ciclo
esporogônico.
No estômago do mosquito, os microgametas penetram nos macrogametas,
produzindo zigotos.
Os zigotos tornam-se móveis e alongados, evoluindo para oocinetes.
Os oocinetes invadem a parede do intestino médio do mosquito, onde se desenvolvem
em oocistos.
Os oocistos crescem, rompem-se e liberam esporozoítos, os quais se deslocam para as
glândulas salivares do mosquito. A inoculação dos esporozoítos em um novo
hospedeiro humano perpetua o ciclo de vida da malária
4- O que caracteriza o filo apicomplexa?
O filo Apicomplexa cacarteriza -se por possuir uma estrutura chamada complexo apical.
Quanto a seu posicionamento o complexo Apical localiza-se no pólo anterior do corpo
alongado e tem a função que se destina a sua fixação e penetração nas células dos
hospedeiros.
SOBRE TOXOPLASMA
1- Qual o hospedeiro definitivo do Toxoplasma gondii?
O gato e alguns outros felídeos são os hospedeiros definitivos ou completos.
2- Descreva a prevalência sorológica da toxoplasmose
variação da prevalência parece ser devida a fatores geográficos, climáticos, hábitos
alimentares, tipo de trabalho etc., indicando que os mecanismos de transmissão
devem ocorrer através de várias formas do parasito: oocistos em fezes de gato
jovem infectado, cistos presentes em carnes e taquizoítos no sangue atingindo a
placenta.
3- O que são taquizoítos e onde são encontrados?
É a forma encontrada durante a fase aguda da infecção, sendo também
denominada forma proliferativa, forma livre ou trofozoíto.
4- O que são bradizoítos e onde são encontrados
É a forma encontrada em vários tecidos (musculares esqueléticos e cardíacos,
nervoso, retina), geralmente durante a fase crônica da infecção, sendo também
denominada cistozoíto. Os bradizoítos são encontrados dentro do vacúolo
parasitóforo de uma célula, cuja membrana forma a cápsula do cisto tecidual. Os
bradizoítos se multiplica^ lentamente (hrady = lento) dentro do cisto, por
endodiogenia ou endopoligenia.
5- O que são oocistos e onde são encontrados?
É a forma de resistência que possui uma parede dupla bastante resistente às
condições do meio ambiente. Os oocistos são produzidos nas células intestinais de
felídeos não-imunes e eliminados imaturos junto com as fezes.
6- O que são micronemas e rotrípias
possuem um complexo apical formado São organelas que forma um complexo
apical diretamente envolvidas no processo de interiorização celular.
7- Como se forma o vacúolo parasitóforo de Toxoplasma gondii?
8- O vacúolo parasitóforo é derivado da membrana celular do hospedeiro
invaginado. A membrana é permeável a moléculas pequenas, tomando a
composição iônica intravacuolar grosseiramente equivalente ao do citoplasma
da célula hospedeira. Posteriormente, o parasito modifica o vacúolo
parasitóforo, secretando proteínas dentro do espaço vacuolar, tomando esse
compartimento metabolicamente ativo para o crescimento do parasito.
9- Como um ser humano contrai toxoplasmose?
O ser humano adquire a infecção por três vias principais: 1) Ingestão deoocistos
presentes em alimento ou água contaminadas, jardins, caixas de areia, latas de lixo
ou disseminados mecanicamente por moscas, baratas, minhocas etc.
2) Ingestão de cistos encontrados em carne crua ou mal cozida, especialmente do'
porco e do carneiro.
3) Congênita ou transplacentária: o risco da transmissão uterina cresce de 14% no
primeiro trimestre da gestação após a infecção materna primária, até 59% no
último trimestre da gestação.
10- O que ocorre na fase aguda da toxoplasmose ( fase proliferativa) ?
. Neste ponto, a evolução podera ir até a morte do hospedeiro, o que podera
ocorrer em fetos ou em indivíduos com comprometimento imunológico, ou
diminuir e cessar pelo aparecimento de resposta imune específica.
11- Como ocorre a fase sexuada de Toxoplasma gondii?
Um hospedeiro suscetível (homem, por exemplo), ingerindo oocistos maduros
contendo esporozoítos, encontrados em alimentos ou água contaminada, cistos
contendobradizoítos encontrados na carne crua, ou, mais raramente, taquizoítos
eliminados no leite, podera adquirir o parasito e desenvolver a fase assexuada. As
formas de taquizoítos que chegam ao estômago serão destruídas, mas as que
penetram na mucosa oral ou inaladas poderão evoluir do mesmo modo que os
cistos e oocistos.
12- Quais os sintomas mais comuns da toxoplasmose congênita e quando ocorre
essa doença?
é necessário que a mãe esteja na fase aguda da doença ou tenha havido uma
reagudiqão da mesma durante a gravidez. As conseqüências da toxoplasmose
matema para o feto dependerão do grau de exposição do feto aos toxoplasmas,
da virulência da cepa, da capacidade dos anticorpos matemos protegerem o feto e
do período da gestação. Assim sendo, as gestantes na fase aguda (ou reagudizada)
da doença podem abortar o feto, produzir partos precoces ou a termo, dando
origem a crianças sadias ou apresentando anomalias graves e até mesmo levar a
morte. Cerca de 10% de infecção pré-natal resulta em aborto ou morte. Outros
10% a 23% de fetos infectados durante a gravidez podem mostrar sinais de
toxoplasmose clínica ao nascimento.
13- Quando ocorre a toxoplasmose congênita?
A toxoplasmose congênita é uma doença infecciosa que resulta da transferência
transplacentária do Toxoplasma gondii para o concepto, decorrente de infecção
primária da mãe durante a gestação ou por reagudização de infecção prévia em
mães imunodeprimidas
14- Quais os tipos de toxoplasmose pós-natal?
Dependendo da virulência da cepa, estado de imunidade da pessoa etc., a
toxoplasmose pós-natal pode apresentar desde casos benignos ou assintomáticos
(a grande maioria) até casos de morte. Entre esses dois extremos, há uma variada
gama de situa@es, dependendo da localização do parasita, onde os tipos são:
Glanglionar ou Febril Aguda,Ocular, Cutânea ou Exantemática, Cerebroespinhal ou
Meningoencefálica e Generalizada.
15- Quais as medidas de prevenção da toxoplasmose?
- consumir apenas carne cozida;
- lavar bem frutas e legumes;
- congelar a carne por 3 dias a 15°C negativos;
- lavar as mãos regularmente, sobretudo após a manipulação de alimentos e
antes das refeições;
- evitar contato com areia de gatos e lavar bem as mãos após este procedimento;
- gestante não deve ter contato com areia de gato;
- manter o gato bem alimentado e sem acesso à rua para ele não caçar e se
contaminar;
- evitar acareciar cães que andam soltos;
- controlar ratos e insetos como moscas, baratas e formigas, descartando
corretamente o lixo doméstico e os dejetos das criações de animais;
- lavar bem as mãos e as unhas após trabalhar na terra (horta ou jardim).
16- A qual filo pertence o toxoplasma gondii?
Apicomplexa é um grande grupo taxonómico de protozoários, com cerca de 5000
espécies, caracterizados pela presença de um tipo de plastídeo, o apicoplasto, e
um complexo apical nos estágios esporozoíto e merozoíto de seu ciclo de vida.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apicoplasto

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