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Doencas bioticas do Eucalipto


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DOENÇAS BIÓTICAS 
DO EUCALIPTO
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DISCIUPLINA: PATOLOGIA FLORESTAL AMANDA MORAES - ARIEL SOUZA - MAYCON 
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SUMÁRIO:
• Introdução
• Eucalipto
• Doenças associadas
• Podridão branca 
• Morfo- cinzento
• Mal-rosado
• Mancha-foliar
• Murcha-bacteriana
• Tombamento de mudas 
• Oídio do Eucalipto 
• Bacteriose do Eucalipto 
• Ferrugem do Eucalipto
• conclusão
• referencias 
INTRODUÇÃO
Empreendedores florestais buscam o aperfeiçoamento do 
manejo si lvicultural para aumento de produtividade, no 
entanto, agentes patógenos como fungos, bacterias, 
nematoides e vírus podem reduzir a produtividade e, em
casos extremos, comprometer a meta do planejamento
estratégico dos reflorestamentos. Iremos abordar uma
espécie Florestal de bastante importância econômica no 
Brasil , o Eucallyptus sp. e Também descrever os principais
patógenos com ocorrências registradas e quais os tipos de 
controle recomendado
• Espécie exótica de grande importancia
Ambiental e econômica
• Importante fonte de matéria prima florestal
• Florestas plantadas
• Produtos in natura: lenha, toras, toretes,
cascas e folha
• Produtos semiprocessados: tábuas, ripas e
celulose
• Produtos processados: chapas de madeiras e
papéis
Eucalipto ( Eucallyptus sp.)
PRINCIPAIS DOENÇAS REGISTRADAS
Podridão-branca Mofo-cinzento Mal-rosado Fusarium
Murcha-bacteriana
Mancha-foliar-de-
Cylindrocladium
Oídio
Ferrugem do 
eucalipto
PODRIDÃO-BRANCA; SECA-DO-RAMO; CANCRO-DE-BOTRYOSPHAERIA
Agente causal: Botryosphaeria dothidea
Sintomas:
• Lesões necróticas no tronco e ramos, causando o
escurecimento dos tecidos da casca e do lenho
• Cancros no caule
• Seca dos extremos dos ramos e da copa da árvore
• Em ataques severos, a quebra do fuste sob a ação de
ventos fortes.
• Ocorrência: O cancro-de-Botryosphaeria ou seca-dos-
ramos do eucalipto apenas tem registros de incidência
publicados na África do Sul, Brasil e Estados Unidos.
PODRIDÃO-BRANCA; SECA-DO-RAMO; CANCRO-DE-BOTRYOSPHAERIA
PODRIDÃO-BRANCA; SECA-DO-RAMO; CANCRO-DE-BOTRYOSPHAERIA
Controle
• RESISTÊNCIA VARIETAL: Não há referências sobre a existência de possíveis
cultivares ou clones com algum tipo de resistência ou tolerância a B.
dothidea.
• PRÁTICAS CULTURAIS: Realizar fertilização equilibrada, com especial ênfase
nos níveis de boro; igualmente, deve-se realizar inspeções periódicas nos
plantios e retirar e destruir os troncos e ramos com sintomas da doença.
• CONTROLE QUÍMICO: Pulverizações ou pinceladas com fungicidas
protetores nos troncos e ramos infectados podem exercer um bom controle
do avanço e disseminação da doença.
MOFO-CINZENTO; PODRIDÃO-DA-FLOR; PODRIDÃO-DE-BOTRYTIS
Agente causal: Botrytis cinerea
Sintomas:
• o enrolamento, a seca e a queda das folhas, e até a
morte das mudas
• As lesões apresentam-se nas folhas das partes jovens
da muda
• manchas aquosas, amarronzadas e recobertas por uma
massa acinzentada formada pelo micélio, conidióforos e
conídios do fungo
• Ocorrência: Ao que se sabe, esta doença ocorre só no
Brasil.
MOFO-CINZENTO; PODRIDÃO-DA-FLOR; PODRIDÃO-DE-BOTRYTIS
Controle
• Não existem variedades de eucalipto com algum tipo de resistência a B.
cinerea.
• As principais medidas de controle utilizadas são a limpeza e desinfecção
em geral do viveiro; evitar o adensamento de mudas e o excesso de
nitrogênio na fertilização; vistoriar periodicamente o viveiro e eliminar e
queimar todas as folhas com sintomas.
• Realizar pulverizações com fungicidas protetores, como thiram, maneb,
captan, acetato de trifenil estanho, iprodione ou vinclozilin.
• Manejo Integrado
MOFO-CINZENTO; PODRIDÃO-DA-FLOR; PODRIDÃO-DE-BOTRYTIS
Agente causal: Erythricium salmonicolor
Sintomas:
• A infecção inicia-se com a formação de pústulas
branco-rosada nos galhos verdes
• O micélio penetra na casca atingindo o câmbio,
causando necrose e estrangulamento dos ramos
ou tronco.
• As folhas que estão aderidas ao local afetado
amarelam e secam.
• Ocorrência: Os surtos da doença foram
reportados em Saltinho (Pernambuco), na costa
central do Estado do Espírito Santo, Sudeste da
Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.
RUBELOSE;MAL-ROSADO
RUBELOSE;MAL-ROSADO
Controle
• PRÁTICAS CULTURAIS: A remoção e queima dos ramos doentes, visando a
eliminação das fontes de inóculo.
• CONTROLE QUÍMICO: Os ferimentos ou cicatrizes na planta devido à retirada
dos galhos doentes devem ser protegidos com fungicidas cúpricos.
RUBELOSE;MAL-ROSADO
Detectada:
Tem sido observada desde 1973 em
diferentes regiões do Brasil.
Agente causal: Cylondroclaudium spp.
Sintomas:
• Manchas foliares.
• Lesões escuras no caule.
• desfolha
• halo clorotico .
• Tombamento de mudas
MANCHA FOLIAR DE CYLINDROCLADIUM.
MANCHA FOLIAR DE CYLINDROCLADIUM.
• Manejo integrado
• Aumento de espaçamento nos canteiros
• Diminuir frequência de ragas.
• eliminar folhas e mudas mortas
VIVEIROS:
• Bom arejamento
• Pulverização preventiva de inseticidas.
CAMPO
• Variedades resistentes.
MURCHA BACTERIANA 
Detectada:
Primeira vez no eucalipto no início de 1980
Agente causal: Raltonia Solanacearum.
Sintomas:
• Murcha e Necrose
• Bronzeamento e ou amarelamento.
• crescimento desuniforme.
• Pus bacteriana.
• escurecimento do lenho.
Controle:
Plantio de mudas novas
Plantio de material genético resistente.
Em viveiro, recomenda-se a eliminação de
qualquer fonte de inóculo do patógeno. Em
caso do estabelecimento da bactéria em solo
no campo, a utilização de materiais
resistentes é a única alternativa para o
controle da doença, embora a maioria dos
clones testados seja suscetível à doença.
MURCHA BACTERIANA 
MURCHA BACTERIANA 
Agente causal: Cylindrocladium spp,
Rhizoctonia spp e Fusarium sp, Pythium sp.
Condições favoráveis:
• Higiene precária
• Fechamento de canteiros
• Elevada humidade e temperatura
Sintomas:
• Tombamento de mudas.
• Anelamento do floema na haste da
muda.
• Lesões no colo
• Encharcamento
• Secamento de cotiledones e folhas.
TOMBAMENTO DE MUDAS.
Controle:
• Remoção sistemática de resto de
cultura dos canteiros.
• Seleção de mudas por classe de altura.
• Redução de ragas.
• Manutenção de mudas em canteiros
suspensos e bem espaçadas.
• Uso de substrato, água e sementes
livres do inóculo.
TOMBAMENTO DE MUDAS.
Oídio do eucalipto
Detectada:
Agente causal: Oidium eucalypti
Sintomas: Pulverulência do micélio e das
cadeias de conídios que se desenvolvem
profusamente na superfície de folhas e de
brotos doentes.
Controle: Com a troca desta folhagem pela
adulta, a doença não ocorre mais, o que
dispensa medidas de controle.
Bacteriose eucalipto
Detectada:
Agente causal: Xanthomonas axonopodis
Sintomas: Lesões encharcadas do tipo
anasarca, internervurais, angulares,
concentradas ao longo da nervura
principal, nas margens da folha ou
distribuídas aleatoriamente sobre o limbo.
Controle: Seleção e plantio de clones de
eucalipto resistentes.
Ferrugem do eucalipto
Detectada: Pela primeira vez sobre goiabeira
(Psidium guajava L.) em material coletado
por Ernest H. G. Ule no Estado de Santa
Catarina - BR.
Agente causal: Puccinia psidii
Sintomas: Pústulas de coloração amarela nos
tecidos da planta
Controle: Resistência genética é a medida
mais promissora no momento.
Deste modo, o Manejo Integrado de Doenças é essencial para o 
controle das doenças e agentes patógenos, para garantir o bom 
desenvolvimento da planta.
conclusão
REFERÊNCIAS
• ALFENAS, A.C.; MAFIA, R.G.; SARTÓRIO, R.C.; BINOTI, D.H.B.; SILVA, R.R.; LAU, D. & VANETTI,
C.A Ralatonia solenacearum em viveiros clonais de eucalipto no Brasil. Fitopatologia Brasileira, 31:
357-366, 2006.
• ALFENAS, A.C. Clonagem e doenças do eucalipto. Ed. UFV. Viçosa-MG. 2009.
• AGROFIT: Sistema de Agrotóxicos Fitossanitário. Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento. Disponivem em http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons
• MASCHIO, L.M.A. Fungos associados a Eucalyptusspp. no Paraná e em Santa Catarina. Colombo:
EMBRAPA- CNPF, 1996. 3p. (EMBRAPA–CNPF. Pesquisa em Andamento, 5).
http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons
OBRIGADO PELA ATENÇÃO !
Patologia Florestal - Eng. Florestal 2021