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Doenças Diferenciais

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Doenças infecto contagiosas em animais de produção
FE
BR
E 
AF
TO
SA
 ESTOMATITE VESICULAR.
 Os períodos final do verão e inicio do outono, são os
períodos de maior transmissão do vírus. Sendo que os
cavalos, burros, mulas, bovinos, suínos são os animais
com maior susceptibilidade. 
 Os surtos da doença associam-se normalmente ao
movimento de animais de uma área a outra. Alguns
estudos demonstraram a presença de anticorpos em
diversas espécies de animais silvestres, sugerindo que
possam servir como reservatório natural.
Sinais Clínicos: Aparecimento de lesões vesiculares
(bolhas e úlceras) na língua, boca, narinas, úbere e
banda coronária do casco. Salivação excessiva e
claudicação, febre, vesículas e subsequente erosões no
epitélio da boca, das tetas e no espaço digital das patas.
Doenças
Diferenciais
Vírus da família Rhabdoviridae,
 Gênero Vesiculovirus.
 Sorotipos: New Jersey, Indiana, Cocal e Alagoas.
Prevenção e Controle: Quarentena dos animais suspeitos e isolamento dos
comprovadamente afetados, evitando a proliferação do vírus. Comunicar os
órgãos oficiais do governo.
 A alimentação dos animais devem ser macia e fina para que as lesões
cicatrizem rapidamente evitando a disseminação prolongada do vírus. O que
sobra nos cochos deve ser retirado frequentemente e estes precisam ser
desinfetados. A desinfecção pode ser feita com formalina 1%, soluções iodadas,
exaclorofeno ou preparados fenólicos.
Tratamentos: Controle do deslocamento dos animais- não deve haver
deslocamento por 30 dias após a cicatrização da última lesão; separação de
animais infectados e saudáveis; vacinação comercial disponível, porém sem
eficácia comprovada. 
 O vírus é transmitido por mosquitos do gênero Culicoides principalmente
nos meses de verão e outono. Afetando ovinos, bovinos e diversas espécies de
ruminantes selvagens. A doença geralmente ocorre em forma de surto quando
há maior população de vetores, na época de maior precipitação pluviométrica.
Língua Roxa: e linha roxa na matriz do casco > edema.
 Alguns serotipos do vírus da língua azul, quando introduzidos numa
população ovina, podem afetar 50%-75% do rebanho, aprensentando os sinais
clínicos de febre, corrimento nasal muco-purulento ou sangüinolento,
salivação, avermelhamento da mucosa oral e nasal e edema da língua, focinho,
lábios e mucosa oral. Posteriormente, observam-se escoriações e úlceras
localizadas principalmente nas faces laterais da língua, cianose da mucosa oral
e nasal, diarréia que pode ser hemorrágica, dispnéia e perda de lã.
 Em regiões onde a doença é enzoótica os sinais clínicos são leves ou
inaparentes podendo ocasionar abortos.
 Em bovinos, na maioria das vezes, a enfermidade tem caráter
subclínico. Quando observam-se sinais clínicos estes caracterizam-se por
ulcerações da língua e cavidade oral em alguns casos, coronite, laminite e
esfoliação do epitélio dos tetos (em animais em lactação). Em vacas prenhes,
podem ocorrer abortos ou mal formações congênitas caracterizadas por
hidrocefalia, microcefalia, artrogripose, cegueira e deformações da mandíbula.
 Essa é uma doença que NÃO TEM CURA, apenas tratamento profilático, afim
de evitar o aparecimento da doença.
DOENÇA DA LÍNGUA AZUL.
Vírus da família Reoviridae,
 Gênero Orbivírus.
 Possui 24 Sorotipos.
 Também não existe vacina para a doença da língua azul, deve haver um
controle de insetos, também podendo ser usado o brinco repelente, evitando
que as moscas tenham contato direto no animal.
 Afeta principalmente bovinos, mas pode infectar ovinos, bubalinos e suínos. A
transmissão dentro do rebanho se dá na sua maioria pela ordenha, e
apresenta-se como regra geral em regiões de solo úmido e pantanoso
(geralmente após chuvas prolongadas). Em terneiros lactantes a transmissão é
imediata com formação de uma estomatite localizada.
 A morbidade pode chegar a 100%, mas não há casos que chegou a ocorrer
mortes. 
 A doença tem um início brusco, observando-se edema e vesículas na pele dos
tetos e úbere. Após a ruptura das vesículas, há exsudação com formação de
crostas e lesões ulcerativas. Essas lesões podem ser localizadas e discretas ou
abranger grande parte da pele da glândula. Em vacas em lactação podem
ocorrer lesões vesiculares e ulcerativas no focinho, língua e mucosa oral dos
bezerros.
Não existe tratamento conhecido nem vacinas com ação comprovada/ é
possível utilizar amônia guaternária como desinfetante das ordenhadeiras
para evitar a transmissão. Em casos de tratamento com pomada e antibiótico,
o leite deve ser descartado.
MAMILITE HERPÉTICA.
Vírus da família Herpesviridae,
 Gênero Alphaherpesvirus.
 Causada pelo Herpesvírus bovino tipo 2 (BHV-2).
FEBRE CATARRAL MALÍGNA.
Vírus da subfamília Gammaherpesvirinae,
 Gênero Rhadinovirus.
 Causada pelo Herpesvirusdo.
 A febre catarral maligna (FCM) é uma doença herpética de bovinos que
apresenta-se com morbidade baixa mas com alta mortalidade, aguda e
altamente fatal para os bovinos e cervídeos. Uma característica epidemiológica
importante da doença é que ela ocorre somente se há ovinos e em contato com
bovinos.
 É uma doença de grande importância pelo fato de que sua mortalidade chega
a 100%, ocorre um retardo no crescimento do animal, alto custo em medicação
para tratamento e perda de produtividade.
O período de incubação varia de 2-8 semanas. Os sinais clínicos caracterizam-
se por hipertermia, depressão, emagrecimento, lesões ulcerativas na mucosa
oral, focinho e narinas, salivação, corrimento nasal e ocular, que pode ser
purulento, opacidade da córnea, aumento do tamanho dos linfonodos e sinais
nervosos como incoordenação, embotamento, tremores musculares e
decúbito. O curso clínico é de 1-15 dias. Nas formas mais agudas da
enfermidade, com um curso clínico de 1-3 dias, pode ocorrer gastroenterite
hemorrágica.
 Não existe tratamento positivando-se novas ocorrências, o abate de rebanhos
poderá vir a ser inevitável, já que os tratamentos não são eficazes e
aparentemente não interferem no curso clínico da doença. Como profilaxia a
única medida recomendável é a de evitar a introdução de ovinos provenientes
de áreas nas quais ocorre a doença.
EXANTEMA VESICULAR DE SUÍNOS.
Vírus da família Caliciviridae.
 Gênero Calicivirus.
 Desde a sua descoberta, muitos calicivírus marinhos têm sido identificados e
descritos, sendo o mais próximo deles chamado San Miguel Sea Lion Virus
(SMSV). A inoculação do SMSV em porcos causa a formação de vesículas, mas
não há transmissão subsequente entre eles.
 Os suínos são a única espécie conhecida susceptível a doença, A transmissão
ocorre de maneira direta entre suíno contaminado para sadio.
 Seu diagnóstico deve ser diferenciada da Febre Aftosa, Estomatite Vesicular, e
a doença vesicular dos suínos. Não deve ser feito um diagnóstico diferencial
definitivo no campo! Comunique o veterinário da DSA do estado e/ou
veterinário federal!!
 Deve ser feito abate e o descarte adequado de animais infectados e animais
que entraram em contato, e a desinfecção das instalações, evitando que haja
uma proliferação.

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