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Palestra sobre Depressão

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TRISTEZA OU DEPRESSÃO
Quem sou ?
Hudson Rockefeller Farias de Souza
Psicólogo CRP 20/06387
Hipnoterapeuta Cognitivo Comportamental
Especialista em Transtornos Alimentares, Obesidade e Cirurgia Bariátrica.
IASD Alfredo VII -Distrito de Alfredo Nascimento
Na tristeza, o indivíduo costuma apresentar períodos de melhora ao longo do dia, conseguindo esquecer por momentos a causa da sua tristeza, como, por exemplo, durante a visita de uma pessoa querida. 
Uma das principais funções da tristeza é a de proporcionar um ajustamento a uma grande perda, como a morte de alguém ou uma decepção significativa.”
DEPRESSÃO
 O sentimento é contínuo e não alivia com a ajuda de outros.
 A depressão costuma também provocar um sentimento de culpa, mas sem motivo aparente.
 O deprimido sente uma pesada culpa, mas não sabe explicar bem por quê.
 DEPRESSÃO
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, extremamente comum, caracterizada por uma alteração do humor do paciente, deixando-o triste além do normal, desanimado, sem energia, com baixa autoestima e com dificuldade de lidar com sua vida pessoal e profissional.
A depressão é uma doença “do corpo como um todo”, que compromete seu corpo, humor e pensamento. Ela afeta a forma como você se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
Uma doença depressiva não é uma “fossa” ou um “baixo astral’ passageiro. Também não é sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada pela vontade ou com esforço. As pessoas com doença depressiva não podem simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos.
Ela afeta o bem-estar e a felicidade dos pacientes e de seus familiares, reduz a capacidade de trabalho, e, em conseqüência, a produtividade do indivíduo na sociedade. 
A isto devem-se somar os custos com tratamento pelo paciente e família, e pelo serviço público.
 DADOS ESTATÍSTICOS
No ultimo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão se situa em quarto lugar entre as principais causas de ônus entre todas as doenças, e as perspectivas são ainda mais sombrias.
Se persistir a incidência da depressão, até 2020 ela estará em segundo lugar. Em todo o mundo, somente a doença isquêmica cardíaca a suplantará.
Insônia ou sonolência em excesso;
Dificuldades de concentração; 
Dores inexplicáveis pelo corpo;
Fortes sentimentos de inutilidade ou culpa;
Sentimento de desespero e desamparo;
Não consegue controlar os pensamentos negativos;
Perda de apetite ou gula;
Perda de interesse nas atividades diárias;
Irritação em excesso e humor diminuído do habitual;
Constantes pensamentos em suicídio.
 SINTOMAS DA DEPRESSÃO
É normal sentir-se triste após uma perda, como a morte de um ente querido ou o rompimento de uma relação. 
Essa tristeza pode se transformar em Depressão, em pessoas que têm tendência depressiva. 
Problemas de dinheiro, trabalho ou outras dificuldades pessoais podem também desencadear a Depressão ou, no mínimo, são tidos como fatores de risco, na medida em que oferecem possibilidades favorecedoras ao estresse e, conseqüentemente, ao esgotamento.
QUAIS AS CAUSAS DA DEPRESSÃO?
Solidão;
Excesso de trabalho;
Falta de apoio social; 
Stress;
Histórico familiar; ( Fator genético)
Problemas de relacionamento ou conjugal;
Tensão financeira;
Trauma ou abuso de infância;
Uso de álcool ou drogas;
Situação de desemprego ou o subemprego;
Problemas de saúde ou de dor crônica.
Doenças Físicas: 
A Depressão freqüentemente ocorre junto com certas doenças orgânicas, como por exemplo, o derrame ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença cardíaca, esclerose múltipla, câncer, doença de Parkinson, doença de Alzheimer e diabetes. 
Alterações dos hormônios também podem predispor à Depressão.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),a Depressão é mais comum no sexo feminino, estimando-se uma prevalência do Episódio Depressivo em 1,9% no sexo masculino e 3,2% no feminino. 
Temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava;
 não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual;
 Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família;
 Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio;
 Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
 A IDENTIFICAÇÃO DA DEPRESSÃO 
18
 Tristeza, sentimento de melancolia
 Choro fácil e/ou freqüente
 Apatia (indiferença afetiva; “Tanto
faz como tanto fez.”)
 Sentimento de falta de sentimento
(“É terrível: não consigo sentir
mais nada!”)
 Sentimento de tédio, de aborrecimento
crônico
 Irritabilidade aumentada (a ruídos,
pessoas, vozes, etc.)
 Angústia ou ansiedade
 Desespero
 Desesperança
SINTOMAS AFETIVOS
Anedonia (incapacidade de sentir
prazer em várias esferas da vida)
– Fadiga, cansaço fácil e constante
(sente o corpo pesado)
– Desânimo, diminuição da vontade
(hipobulia; “Não tenho pique para
mais nada.”)
– Insônia ou hipersomnia
– Perda ou aumento do apetite
– Constipação, palidez, pele fria com
diminuição do turgor
– Diminuição da libido (do desejo sexual)
– Diminuição da resposta sexual
(disfunção erétil, orgasmo retardado
ou anorgasmia)
ALTERAÇÕES DA ESFERA INSTINTIVA
E NEUROVEGETATIVA
Ideação negativa, pessimismo em relação a tudo.
 Idéias de arrependimento e de culpa.
 Ruminações com mágoas antigas.
 Visão de mundo marcada pelo tédio (“A vida é vazia, sem sentido;
nada vale a pena.”)
 Idéias de morte, desejo de desaparecer dormir para sempre.
 Ideação, planos ou atos suicidas.
ALTERAÇÕES IDEATIVAS
Déficit de atenção e concentração
 Déficit secundário de memória
 Dificuldade de tomar decisões
 Pseudodemência depressiva
ALTERAÇÕES COGNITIVAS
 Sentimento de auto-estima diminuída
 Sentimento de insuficiência, de incapacidade
 Sentimento de vergonha e autodepreciação
ALTERAÇÕES AUTOVALORAÇÃO 
Tendência a permanecer na cama por todo o dia (com o quarto escuro, recusando visitas, etc.)
 Aumento na latência entre as perguntas e as respostas.
 Lentificação psicomotora até o estupor.
 Estupor hipertônico ou hipotônico.
 Diminuição da fala, redução da voz, fala muito lenta.
 Mutismo (negativismo verbal).
 Negativismo (recusa à alimentação, à interação pessoal, etc.).
ALTERAÇÕES DA VOLIÇÃO
E DA PSICOMOTRICIDADE
Idéias delirantes de conteúdo negativo:
• Delírio de ruína ou miséria.
• Delírio de culpa.
• Delírio hipocondríaco e/ou de
negação dos órgãos.
• Delírio de inexistência (de si e/
ou do mundo).
 Alucinações, geralmente auditivas, com conteúdos depressivos.
 Ilusões auditivas ou visuais.
 Ideação paranóide e outros sintomas
psicóticos humor-incongruentes.
SINTOMAS PSICÓTICOS
Inversão cronobiológica (p. ex., da arquitetura do sono, com diminuição da latência para o primeiro ciclo de sono REM)
Ausência de resposta ao teste de
supressão do cortisol pela dexametasona
 Em depressões graves: SPECT, PET
 hipofrontalidade
 Em depressões graves: ventrículos
e sulcos alargados, redução do volume
do hipocampo
 Em adultos maduros ou idosos: sinais
de alterações vasculares
MARCADORES BIOLÓGICOS
(NÃO SÃO ESPECÍFICOS)
O diagnóstico da depressão começa com um exame físico;
 O histórico familiar também é importante, assim como o uso de drogas e álcool;
Seu médico deverá lhe encaminhar para um psicólogo ou para um psiquiatra;
A psicoterapia ou simplesmente terapia é a primeira forma de tratamento recomendada para a depressão.
 COMO A DEPRESSÃO É DIAGNOSTICADA?
O tratamento antidepressivo deve ser entendido de uma forma globalizada, levando em consideração o ser humanocomo um todo incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais.
Pode-se utilizar a terapia farmacológica - Os antidepressivos produzem, em média, uma melhora dos sintomas depressivos de 60% a 70%, no prazo de um mês.
 TRATAMENTO
O ECT (eletroconvulsoterapia) - Em depressões graves com risco de suicídio, com características psicóticas e em grávidas, o ECT é uma excelente opção desde que seja administrado de forma ética com anestesia, pessoal treinado e ambiente apropriado.
O paciente com depressão deve ser hospitalizado quando o risco de suicídio e homicídio é claro, quando falta ao paciente suporte psicossocial, quando há abuso de substância grave ou o paciente não coopera.
PSICOTERAPIAS
Há vários tipos de psicoterapias que podem ser eficazes para ajudar pessoas com depressão, entre elas, as psicoterapias breves (duração de 10 a 20 semanas). Terapias “verbais” ajudam o paciente a se conscientizar de seus problemas e a encontrar soluções para elas através da interação verbal com o terapeuta. Terapias comportamentais auxiliam o paciente a aprender como obter mais satisfação e gratificação através de suas próprias ações e a desaprender padrões de comportamento que contribuem para a sua depressão.
Duas das psicoterapia breves, que as pesquisas demonstraram ser úteis em determinadas formas de depressão, são a terapia interpessoal e a terapia cognitivo-comportamental. Os profissionais que empregam a terapia interpessoal concentram-se em distúrbios de relacionamento pessoal do paciente, que tanto causam como pioram a depressão. 
Os terapeutas cognitivo-comportamentais ajudam o paciente a mudar os estilos negativos de pensamento e comportamento, geralmente associados à depressão.
Não se imponha metas difíceis e nem assuma demasiadas responsabilidades.
Divida as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça algumas prioridades e faça apenas o que puder e do modo que puder.
Não espere demais de si mesmo; isto só aumentará sua sensação de fracasso.
Procure ficar com outras pessoas; geralmente é melhor do que ficar sozinho.
Participe de atividades que possam fazer você se sentir melhor.
Você deve tentar praticar exercícios leves, ou participar de atividades sociais ou religiosas.
AJUDANDO-SE A SI MESMO
Não exagere ou se preocupe se o seu humor não melhorar logo. Isso às vezes pode demorar um pouco.
Não tome grandes decisões, tais como mudar de emprego, casar-se ou divorciar-se sem consultar pessoas que o conheçam bem e que possam ter uma visão mais objetiva de sua situação. Resumindo, é aconselhável adiar decisões importantes até que sua depressão tenha desaparecido.
Não espere que sua depressão passa de um momento para outro, pois isso raramente ocorre. Ajude-se o quanto puder e não se culpe por não estar “cem por cento”.
Lembre-se: não aceite seus pensamentos negativos. Eles são parte da depressão e desaparecerão à medida que sua depressão responder ao tratamento.
Como a depressão pode fazer com que você se sinta exausto e desamparado, você desejará e provavelmente necessitará de ajuda de outras pessoas. Entretanto, quem nunca sofreu um distúrbio depressivo pode não compreender completamente seus efeitos.
As pessoas não têm a intenção de magoá-lo, mas poderão dizer e fazer coisas que magoam. É interessante que as pessoas que lhe são mais próximas leiam esta matéria para que possam compreende-lo melhor e ajuda-lo.
 
A FAMÍLIA E OS AMIGOS PODEM AJUDAR
A coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajuda-la a se submeter a um diagnóstico e a um tratamento adequados. É importante encorajá-la a continuar se tratando até que os sintomas desapareçam (após várias semanas), ou a procurar tratamento diferente, se não ocorrer melhora
AJUDANDO AO DEPRIMIDO
A segunda coisa mais importante é oferecer-lhe apoio emocional. Isto envolve compreensão, paciência e encorajamento. Procure conversar com a pessoa deprimida e escute-a com atenção. Não menospreze os sentimentos expressos, porém chame a atenção para a realidade e ofereça esperança. Referências a suicídio são importantes. Devem sempre ser relatadas ao médico.
Convide a pessoa deprimida para caminhadas, passeios e outras atividades. Insista delicadamente se seu convite for recusado. Encoraje a participação em atividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer, como passatempos, esportes, atividades culturais ou religiosas, porém não a force a assumir rapidamente muita responsabilidade de uma vez. O deprimido necessita de distração e companhia, porém cobrar demais dele pode piorar-lhe a sensação de fracasso.
Não acuse o deprimido de se fingir de doente ou de ser preguiçoso, nem espere que ele melhora de uma hora para outra. Com o tempo e tratamento adequado, a maioria das pessoas com depressão melhora. Tenha isto em mente e procure reafirmar à pessoa deprimida que, com o tempo e ajuda, ela se sentirá melhor.
Hudson Rockefeller
Psicólogo/ Terapeuta
CRP 20/06387
0 QUE IREMOS aprender ? 
PREVALÊNCIA
FATORES DE RISCO
FATORES DE PREVENÇÃO
GRITO DE SOCORRO
E AGORA, O QUE FAZER?
ONDE BUSCAR AJUDA?
PREVALÊNCIA
NO MUNDO
800 mil vítimas por ano.
A cada 40 segundos uma pessoa pratica o ato;
A cada 3 segundos, uma atenta contra a própria vida;
Está entre as 10 causas de morte mais frequente em todas as idades;
É a 2ª causa de morte entre 15 e 35 anos;
Existem 10 tentativas para cada ato consumado;
4 tentativas NÃO conhecidas para cada 1 registrada.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)
No Brasil
O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. 
Em 2016 foram registrados 11,433, em media 950 por mês, 32 por dia, a cada 46 minutos um morre.
Em media 70% são de homens, e 30 % mulheres.
Fonte: Ministério da Saúde (MS)
NO AMAZONAS
No Amazonas e taxa de suicídio de jovens é de 11,9 por 100 mil habitantes, dados de 2017.
Em 2016 foram registrados 105 suicídios no Amazonas de acordo com o 11 anuário Brasileiro de Segurança Pública.
De 2000 a 2015 ouve um aumento de 65% entre os adolescentes de 10 a 14 anos e 45% entre os de 15 a 19 anos.
Esse ano já tivemos vários casos em nosso estado e bem perto de você!!!
Fonte: Sistema de Informação da Motilidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS)
Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA)
 CONSEQUENCIAS
Nas últimas décadas, o suicídio tem se firmado como uma das principais causas de morte entre adolescentes no Brasil, atrás apenas do trânsito e da violência interpessoal, categoria ampla que inclui assassinatos, agressão, brigas, bullying, violência entre parceiros sexuais e abuso emocional.
M I T O S
Os suicidas estão passando quase invariavelmente por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade e interfere em seu livre arbítrio.
1. O suicídio é uma decisão individual, já que cada um tem pleno direito a exercitar o seu livre arbítrio
FALSO
O risco de suicídio pode ser eficazmente tratado e, após isso, a pessoa não estará mais em risco.
2. Quando uma pessoa pensa em se suicidar terá risco de suicídio para o resto da vida.
FALSO
A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte. Boa parte dos suicidas expressou, em dias ou semanas anteriores, frequentemente aos profissionais de saúde, seu desejo de se matar.
3.	As pessoas que ameaçam se matar não farão isso, querem apenas chamar a atenção.
FALSO
 Uma pessoa que decidiu suicidar se pode sentir-se “melhor” ou sentir-se aliviado simplesmente por ter tomado a decisão de se matar.
4.	Se uma pessoa que se sentia deprimida e pensava em suicidar-se, em um momento seguinte passa a se sentir melhor, normalmente significa que o problema já passou.
 
FALSO
Um dos períodos mais perigosos é quando se está melhorando da crise que motivou a tentativa, ou quando a pessoa ainda está no hospital, na sequência de uma tentativa. Como um preditor do comportamento futuro é o comportamento passado, a pessoa suicida muitas vezes continua em altorisco.
 
5.	Quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou sobrevive à uma tentativa de suicídio, está fora de perigo.
FALSO
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6.	Não devemos falar sobre suicídio, pois isso pode aumentar o risco.
FALSO
Falar com alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem.
Hudson Rockefeller Farias de Souza (HRFdS) - 
7.	É Proibido que a mídia aborde o tema suicídio.
A mídia tem obrigação social de tratar desse importante assunto de saúde pública e abordar esse tema de forma adequada. Isto não aumenta o risco de uma pessoa se matar; ao contrário, é fundamental dar informações à população sobre o problema, onde buscar ajuda etc.
FALSO
FATORES DE RISCO
O FENÔMENO
COMPLEXO. 
 		2.	NÃO EXISTE UMA ÚNICA EXPLICAÇÃO.
	 3. VÁRIOS FATORES ASSOCIADOS.
 
			 4.	 PROCESSO.
 
FATORES DE RISCO
1. Fatores Psicológicos;
	2. Fatores Sociais;
		3. Fatores Ambientais;
			4. Fatores Familiares;
				 5. Fatores Genéticos;
 
					6. Fatores Culturais;
					
Fatores Psicológicos
A maioria tem um transtorno mental diagnosticável;
O suicídio e o comportamento suicida são mais frequentes em pacientes psiquiátricos;
A maioria não procura um profissional de saúde mental.
97% DAS PESSOAS QUE COMETEM SUICÍDIO TÊM UM TRANSTORNO MENTAL
Doenças
Depressão (todas as formas);
Transtorno de personalidade (anti-social, borderline com traços de impulsividade, agressividade e freqüentes alterações do humor);
Alcoolismo;
Esquizofrenia;
Transtorno mental orgânico.
Fatores Sociais Ambientais
Desemprego;
Perda de status sócio-econômico;
Profissão;
Migração;
Gênero;
Idade;
Estado civil.
Laços Sociais.
Fatores Familiares
Problemas interpessoais (discussão com esposa, namorado, filhos);
Rejeição (separação);
Bullying
Perdas (luto, status);
Problemas com o trabalho (demissão, aposentadoria; dificuldades financeiras);
Vergonha (falência, vícios).
 genética e História familiar
O risco de suicídio aumenta entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativa de suicídio. 
Estudos de genética epidemiológica mostram que há componentes genéticos, assim como ambientais envolvidos. 
O risco de suicídio aumenta entre aqueles que foram casados com alguém que se suicidou.
PREVENÇÃO?
FATORES DE PROTEÇÃO
 Religiosidade
 Proximidade com a família
 Percepção otimista da vida
 Gravidez e maternidade
Ter uma ocupação/emprego
 Rede social (interdependência) 
 Capacidade de enfrentamento (coping)
gRITO DE SOCORRO
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SENTIMENTOS
3 D
DESESPERANÇA
DESAMPARO
DESESPERO
A DOR EMOCIONAL... 
 IRTERMITENTE
 INESCAPAVEL
 INTOLERAVEL
3 I
SENTIMENTOS
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO DE SUICÍDIO
1	Ouvir atentamente.
2	Conhecer fatores de risco.
3	Fazer algumas perguntas.
GERAIS
ESPECÍFICAS
 Se eu perguntar 
sobre suicídio...
Posso induzir um
suicídio?
Vou ter que carregar
o problema da pessoa?
Como identificar ?
COMO FAZER A AVALIAÇÃO EM UMA PESSOA COM RISCO DE SUICÍDIO?
PRESENÇA DE TRANSTORNO MENTAL
TENTATIVAS ANTERIORES
FRASES DE ALERTA
“Eu preferia estar morto”
“Eu não posso fazer nada”
“Eu não agüento mais”
“Eu sou um perdedor e um peso para os outros”
“Os outros vão ser mais felizes sem mim”
 Tem obtido prazer nas coisas que tem realizado? 
 Sente-se útil na vida que está levando? 
 Sente que a vida perdeu o sentido?
 Tem esperança de que as coisas vão melhorar? 
 Pensou que seria melhor morrer? 
 Tem pensamentos de por fim à própria vida? 
PERGUNTAR PARA AVALIAR O RISCO
 São idéias passageiras ou persistentes? 
 Pensou em como se mataria? 
 Chegou a fazer algum preparativo? 
 Você tem com quem contar, pedir ajuda? 
 É capaz de se proteger até a próxima consulta? 
 Tem esperança de ser ajudado?
	Descobrir se a pessoa tem um plano definido para cometer suicídio:
Você fez algum plano para acabar com sua vida?
Você tem uma idéia de como vai fazê-lo?
Você tem pílulas, uma arma, veneno, ou outros meios?
Os meios são facilmente disponíveis para você?
DESCOBRIR SE A PESSOA TEM OS MEIOS PARA SE MATAR
Descobrir se a pessoa fixou uma data:
Você decidiu quando você planeja acabar com sua vida?
Quando você está planejando fazê-lo?
 Todas estas questões precisam ser perguntadas com cuidado preocupação e compaixão.
A pessoa tem um plano?
tem os meios para fazê-lo?
 e planeja fazê-lo prontamente? 
	Muitas vezes já tomou algumas providências prévias (cartas, pagamento de contas, testamento) e parece estar se despedindo. 
ALTO RISCO
AÇÃO NECESSÁRIA
Estar junto da pessoa. Nunca deixá-la sozinha.
Gentilmente falar com a pessoa e remover os comprimidos, faca, arma, venenos, etc. 
Fazer um contrato, como descrito anteriormente, tente ganhar tempo.
Entrar em contato com um profissional da saúde mental ou do serviço de emergência mais próximo. Providenciar uma ambulância e encaminhá-la. 
Informar a família e reafirmar seu apoio .
SE EU QUIZER ME MATAR, O QUE DEVO FAZER?
O QUE FAZER 
Ouvir, mostrar empatia, e ficar calmo;
Ser afetuoso e dar apoio;
Leve a situação a sério e verifique o grau de risco;
Pergunte sobre tentativas anteriores;
Explore as outras saídas, além do suicídio;
Pergunte sobre o plano de suicídio;
Ganhe tempo – faça um contrato;
Identifique outras formas de dar apoio emocional;
Remova os meios, pelos quais a pessoa possa se matar; 
Tome atitudes, consiga ajuda;
Se o risco é grande, fique com a pessoa.
O QUE NÃO FAZER 
Ignorar a situação;
Ficar chocado ou envergonhado e em pânico;
Tentar se livrar do problema acionando outro serviço e considerar-se livre de qualquer ação;
Falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça;
Desafiar a pessoa a continuar em frente;
Fazer o problema parecer trivial;
Dar falsas garantias;
Jurar segredo;
Deixar a pessoa sozinha.
Aonde buscar ajuda?
AONDE BUSCAR AJUDA?
 99612 0559
Hudson Rockefeller
Psicólogo/ Terapeuta
CRP 20/06387
COMPORTAMENTO
SUICIDA
GRITO DE 
DOR
PEDIDO DE 
SOCORRO
COMPORTAMENTO
 SUICIDA
 GRITO DE 
 DOR
 PEDIDO DE 
 SOCORRO

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