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aula 1 cont vias de administracao de farmacos_4c87862b88a49c9018642286709d6e12

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Aula 1 (Cont)- Vias de 
administração de fármacos 
Prof. Matheus Diniz Gonçalves Coelho 
Bases de biociências II 
Farmacologia básica 
– Propriedades do fármaco 
– Objetivos terapêuticos 
• Necessidade de rápido início de ação; 
• Necessidade de tratamento por longo 
período; 
• Restrição de acesso a um local específico. 
Determinação da via de administração 
- Enteral 
- Parenteral 
- Tópica 
Principais vias de administração 
Via Enteral 
 
 
 
 
 Vantagens: 
• Mais seguro 
• Mais conveniente 
• Maior facilidade de administração 
• menos dispendiosa 
• Grande versatilidade 
 
Contra-indicação: 
• náuseas e vômitos 
• Diarréias 
• Dificuldades para engolir 
• Efeito de primeira passagem 
Medidas Corretas – Via Oral 
• 1 colher de chá- 5 ml 
• 1 colher de sopa- 15 ml 
• 1 copo “de água”- 250 ml 
• Seringa sem agulha (via oral – crianças) 
• Interação com alimentos: 
• Alimentos (contra-indicados – Interações) 
• Ex: Tetraciclina X leite (Redução de efeito ou 
Inativação) 
• Drogas irritantes - administrar c/ alimentos ?? 
• Respeitar Intervalo de Dose / Horários / Tempo 
Cuidados Especiais: 
Via oral 
Preparações orais especiais 
• Preparações entéricas (revestidas) 
– Confere proteção e resistência aos 
líquidos e enzimas do estômago. 
– Confere proteção do estômago a 
medicamentos irritantes. 
– Permite liberação no estômago, onde o 
revestimento se dissolve e há liberação do 
fármaco. 
Via oral 
Preparações orais especiais 
• Preparações de liberação prolongada 
– Revestimentos controlam a velocidade com 
a qual o fármaco é liberado do comprimido. 
– Vantagens: 
– Ação mais longa 
– Melhor adesão (menor frequência) 
– Mantém [ ] na faixa terapêutica aceitável, 
por um período maior de tempo 
– Bem útil para fármacos de meia vida curta 
Via oral 
Exemplo: anti-hipertensivos, analgésicos (Toragesic), Rivotril, nitratos 
(isossorbida). 
 Absorção na rede capilar abaixo da língua – direto para o 
sangue. 
Via sublingual 
 Vantagens: 
• Conveniência 
• Rapidez 
• Ausência do ambiente do estômago e efeito 
de 1ª passagem 
Obs: Via bucal 
(entre bochecha e gengiva) 
*Issosorbida 
Vasodilatador: A administração do 
medicamento via sublingual provoca 
efeitos em aproximadamente 2 a 5 
minutos e podem durar de 1 a 2 horas. 
Pode reduzir a freqüência, duração e intensidade das 
crises de angina. 
Marcas: Isordil, Angil, Isocord 
Via Parenteral 
O termo parental provém do grego “para” (ao lado) e “enteros” (tubo 
digestivo), 
significando a administração de medicamentos “ao lado do tubo digestivo”ou 
sem utilizar o trato gastrointestinal. 
– Contorna barreiras orgânicas 
– Vantagens 
• Necessidade de rápido início de ação; 
• Fármacos pouco absorvidos no TGI (heparina); 
• Fármacos instáveis no TGI insulina); 
• Pacientes com depressão do SNC. 
– Desvantagens 
• Irreversível 
• Lesão tissular 
• infecções 
Via Parenteral 
Intradérmica (I.D.), Subcutânea (S.C), Intramuscular (I.M.), Intravenosa ou 
Endovenosa (I.V. ou E.V.), 
Outras Vias Parenterais: 
 
-Intra-arterial (I.A.) Ex:tratamento de carcinomas, drogas 
vasodilatadoras e drogas trombolíticas (tratamento de 
embolia). 
- Intracardíaca (adrenalina) 
-Intr-araquídea (via subaracnóidea – Intratecal). 
-Intraperitoneal 
-Intra-óssea, 
-Intra-articular, 
-Intrasinovial. 
Corpo 
Bico 
Êmbolo 
bisel 
haste 
calibre 
Comprimentos e calibres 
 (Agulha - 30 x 7) 
30 = 30 comprimento (mm) 
7 = 0,7 largura (mm) 
Via Parenteral 
• Via muito restrita - Pequenos volumes - de 0,1 a 
0,5 mililitros 
• Ângulo baixo (15oC) e lentamente. 
 
• Usada para reações de hipersensibilidade 
– provas de ppd (tuberculose), Schick (difteria) 
– sensibilidade de algumas alergias 
Via 
Intradérmica 
• A medicação é introduzida na tela subcutânea 
(tecido subcutâneo ou hipoderme). 
• Absorção lenta, através dos capilares, de forma 
contínua e segura. 
• Menor risco de embolias e hemólise 
• usada para administração de vacinas (anti-rábica 
e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e 
hipoglicemiantes (insulina). 
OBS: Volume não deve exceder: 3 mililitros. 
OBS: fármacos que causam irritação tecidual →dor 
intensa e necrose. 
OBS3: Adjuvante epinefrina 
 
 
Via 
subcutânea 
Via 
subcutânea 
• Local de aplicação – teoricamente - toda tela 
subcutânea 
• Locais recomendados: menor inervação local, 
acesso facilitado, exemplo: 
– parede abdominal 
– faces ântero-lateral da coxa 
– face externa do braço 
• Angulação da agulha 
– 90º - Agulha calibre 13x4.5 
– Deve ser revezado o local da aplicação 
Complicação: fenômeno de 
Arthus: formação de nódulos 
devido injeções repetidas em 
um mesmo local. 
Via 
subcutânea 
• Via muito utilizada, devido absorção rápida 
• Músculo escolhido 
– deve ser bem desenvolvido 
– ter facilidade de acesso 
– não possuir vasos de grande calibre 
– não ter nervos superficiais no seu trajeto 
• Volume injetado: 
– região deltóide - de 2 a 3 mililitros 
– região glútea - de 4 a 5 mililitros 
– músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros 
 
90 graus 
Via 
intramuscular 
• Formulações para formação de 
depósito: veículo: polietilenoglicol 
 
Ex: haloperidol e medroxiprogesterona 
Via 
intramuscular 
psicoses crônicas, no tratamento de 
delírios, desconfiança, alucinações, 
confusão, agitação, temperamento 
agressivo, alterações do 
comportamento geral e no 
tratamento de movimentos 
incontrolados como tiques. 
Via 
intramuscular 
 Contra-indicações (Região Deltoide) 
 
– crianças de 0 a 10 anos, pequeno 
desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos) 
– volumes superiores a 3 mililitros 
– substâncias irritantes ou injeções consecutivas 
– pacientes com AVC e parestesias ou paresias 
dos braços 
– pacientes submetidos a mastectomia ou 
esvaziamento ganglionar 
 
Via 
intramuscular 
• Introdução de medicação diretamente na veia (CUIDADO). 
• Aplicação: 
– membros superiores 
– evitar articulações 
– melhor local: face anterior do antebraço “esquerdo” 
• Indicações 
– necessidade de ação imediata do medicamento 
– necessidade de injetar grandes volumes - hidratação 
– introdução de substâncias irritantes de tecidos 
– Fármacos ñ absorvidos por via oral (Ex: atracúrio) 
Via 
endovenosa 
• Riscos 
– Septicemia 
– Precipitar componentes sanguíneos → trombos 
– Hemólise 
– maximizar reações adversas 
– Não remoção do fármaco 
Via 
Endovenosa 
Tipos de medicamentos injetados na veia 
 
– soluções solúveis no sangue 
• líquidos hiper, iso ou hipotônicos 
– sais orgânicos 
–eletrólitos 
–Medicamentos 
– Vitaminas 
– não oleosos 
– não deve conter cristais visíveis 
 
Via 
Endovenosa 
VEIAS UTILIZADAS (I.V.) 
– região cefálica - utilizada em recém-natos 
 
– região cervical - veias jugulares 
 
– via subclávia - muito utilizada em UTI 
• para injeção de medicamentos 
• para infusão de alimentação parenteral 
• para acesso venoso central 
• para acesso venoso central 
Via 
Endovenosa 
Via 
Endovenosa 
• Veias utilizadas para medicação endovenosa... 
– membros superiores 
• veias cefálica, basílica 
– para manutenção de via venosa contínua 
• veia intermediária do cotovelo 
– para coletas de sangue 
– para injeções únicas de medicamentos 
– dorso da mão 
• veias metacarpianas dorsais 
– para injeções únicas 
– manutenção de via venosa contínua (evitar) 
Via 
Endovenosa 
- CATETER VENOSO PERIFÉRICO 
- CATERER VENOSO CENTRAL - PICC 
 São indicados para terapias intravenosas de média duração, 
que consiste na punção de uma veia periférica, introdução da cânula 
do cateter e infusão de medicamentos. Devem ser substituídos 
conforme protocolo de cada instituição, como por exemplo, a cada 
72 horas de permanência. Modelos: 14 G, 16 G, 18 G, 20 G, 22 G e 
24 G (Calibres do canhão em Cores) - maior a numeração, menor o 
calibre. 
Norma Regulamentadora nº 32, (TEM) que preconiza o uso obrigatório de dispositivos de 
segurança em todo perfurocortante. Ser retrátil ou deproteção automática do bisel da 
agulha. 
Importância para o intensivista 
Trata-se de um cateter especial para infusão 
intravenosa, colocado em uma das veias 
perto da dobra do cotovelo ou na parte 
superior do braço, na maior veia do corpo, 
veia cava. 
Peripherally Inserted Central Venous 
Catheter 
Via 
Endovenosa 
Via retal 
Vantagens 
Protege os fármacos suscetíveis da inativação gastrointestinal e 
hepática, pois somente 50% do fluxo venoso retal tem acesso à 
circulação porta. 
Desvantagens 
A absorção pode ser incompleta, especialmente em pacientes com 
motilidade intestinal aumentada. Pode irritar a mucosa. 
Indicações 
Estados de coma, inconsciência, náuseas e vômitos. 
Exemplos de fármacos 
Diazepam, metronidazol, e alguns 
antiinflamatórios e antieméticos. 
1. Supositórios; 
2. Irrigação ou Lavagem; 
3. Clister ou Enema. 
Aumentam a resistência e o tônus das 
veias, diminuindo a fragilidade e a 
permeabilidade dos capilares. 
Adstringente e refrescante. 
 
 Penetração rápida na 
circulação através da veia 
porta. Via utilizada para 
infusão do dialisador para 
diálise peritoneal 
Via Intratecal 
 Efeitos locais e rápidos nas 
meninges ou no eixo cérebro- 
espinhal, como na anestesia 
espinhal ou nas infecções agudas 
do SNC. 
Via Intraperitoneal 
(membrana de tecido conjuntivo 
denso, vascularizada, fibrosa e 
resistente que envolve por completo os 
ossos) 
Via subperiosteal 
São fendas no tecido 
conjuntivo entre os músculos, 
tendões, ligamentos e ossos. 
São constituídas por sacos 
fechados de revestimento 
sinovial. Facilitam o 
deslizamento de músculos ou 
de tendões sobre 
proeminências ósseas ou 
ligamentosas. 
Via sinovial 
Ácido hialurônico: líquido viscoso, 
semelhante ao líquido sinovial. 
Reumatologista ou ortopedista: quando 
da diminuição do líquido sinovial em 
alguma articulação, complementando o 
tratamento clínico e fisioterapêutico e seu 
efeito dura aproximadamente 6 meses. 
 Via tópica ou por administração epidérmica, aplicação de 
substâncias ativas diretamente na pele, ou em áreas de superfície de 
feridas, com efeito local, tais como, pomadas, cremes, sprays, loções, 
colutórios, pastilhas para a garganta. 
Via sinovial 
Medicamento deve ser aplicado sobre os olhos. Dois tipos 
básicos de produtos oftalmológicos: 
 
-os líquidos, denominados colírios e administrados através de 
gota. 
 
- outros semi-sólidos, as pomadas oculares, cuja técnica de 
aplicação é semelhante. 
 
-o ajudante deve largar a pálpebra, para que o 
medicamento se distribua pelo olho, e pedir ao paciente que 
pestaneje. 
 para correção de disfunções dos músculos 
do olho; 
 para aplicação de anestésicos; 
 para aplicação de antibióticos; 
 para aplicação de anti-inflamatórios; 
 para aplicação de anti-fúngicos; 
 para aplicação de lubrificantes; 
 para aplicação de dilatador de pupila – Ex: 
Atropina 
Via ocular 
- Patologias do ouvido 
- medicamentos líquidos no canal auditivo externo. 
- Administração melhor realizada por outra pessoa, a qual 
poderá manejar melhor o conta-gotas, de modo a evitar 
que entre em contato direto com o ouvido e comprovar 
com maior fiabilidade a penetração do produto pelo canal 
auditivo. 
Via otológica 
 Os mais comuns são os óvulos vaginais, um pouco maior que 
um supositório, constituídos por uma substância fusível (por exemplo, 
glicerina) à qual se deve adicionar os princípios ativos. 
 
 A administração de um óvulo vaginal necessita que a mulher 
se deite de costas, afaste os joelhos e o introduza o mais 
profundamente possível com o dedo, devendo-se manter deitada 
durante cerca de 5 min. após a aplicação. 
 
 Pode-se igualmente recorrer à utilização de geles e cremes, 
que devem ser administrados através de um aplicador semelhante a 
uma seringa. 
 
 Evita a passagem pelo sistema porta-hepático e é uma área 
de grande irrigação sangüínea 
Via vaginal 
- Nariz /seios perinasais 
- gotas nasais, ou através de um nebulizador ou spray, para tratar 
infecções e para alívio da congestão nasal. 
 
OBSERVAÇÃO: instilação de gotas frias no nariz pode 
desencadear espirros. 
 
APLICAÇÃO: sentar-se com as costas direitas, inclinar a cabeça 
para trás, introduzir a ponta do nebulizador no orifício nasal e 
apertar o nebulizador ou acionar o aplicador até administrar a 
dose prescrita, enquanto fecha o outro orifício nasal e inspira 
através do orifício que acaba de nebulizar. 
Via intranasal 
Exemplo: fossas nasais até os brônquios: pequenas partículas líquidas 
ou sólidas, geradas por nebulização ou aerossóis) 
Nebulização e Vaporização – Utiliza-se aparelho Nebulizador 
(ultrassônico) para ministrar medicamentos. Inspirar pelo nariz e expirar 
através da boca. 
(Ex: Solução fisiológica, Atrovent, Berotec). 
Aplicações na Garganta: Abrir bem a boca e apertar o spray, 
procurando atingir toda a parede da garganta , fechar a 
boca e procurar não engolir a saliva durante 1 a 2 min. E só 
beber água ou outro líquido após 30 min. Ex: Salbutamol 
Via respiratória, inalatória ou pulmonar

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