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Fisiologia - exercício plasticidade celular

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ROTEIRO DE ESTUDO FISIOLOGIA 
EXERCÍCIO – PLASTICIDADE CELULAR 
- Plano B. 
 
1- Defina plasticidade. 
R: É um conjunto de transformações persistentes que ocorrem frente a um 
estímulo do meio. 
2- Diferencie plasticidade de elasticidade. 
R: Plasticidade é a capacidade de se acomodar a estímulos do meio, 
encaixando-se neles, uma vez cessado o estimulo a transformação 
persiste por um certo tempo, já a elasticidade é um fenômeno de 
acomodação reversível diante de um estimulo, uma vez cessado o 
estimulo, o corpo retorna ao estado anterior. 
3- Dê dois exemplos de neuroplasticidade. 
R: Lesões causadas por traumatismos e os mecanismos de aprendizagem 
e memória. 
4- Aprendizado e memória são fenômenos independentes? 
R: Não, eles fazem parte de um conceito mais amplo que envolve o 
próprio processamento de informações. Assim, a memoria seria um 
subconjunto do aprendizado. 
5- Descreva os fenômenos de sensibilização e de habituação. 
R: O fenômeno de sensibilização diz respeito a aprender a ficar em 
estado de alerta após receber um estímulo nocivo. Já a habituação diz 
respeito a aprender a não reagir a um estímulo inofensivo. 
6- Diferencie as características dos condicionamentos clássico e 
operante. 
R: O condicionamento clássico, idealizado por Pavlov, é aquele que 
associa um estímulo, condicionado a outro estímulo (incondicionado), no 
qual se aprende a repetir certo comportamento já existente, 
normalmente inato, diante de um novo estímulo, que é naturalmente 
ineficaz para gerar tal comportamento. O condicionamento de Skinner 
 
(operante) associa uma resposta a um estímulo, seja recompensa ou 
punição, no qual se aprende um novo comportamento. 
7- O que é, e como opera a memória de trabalho? 
R: Memória de trabalho, ou operacional, é a memória que armazena a 
informação somente enquanto estiver sendo utilizada. Ela opera pelos 
chamados fenômenos bioelétricos, que são responsáveis pela memória 
de trabalho, nos quais ao tentarmos memorizar uma situação nova, 
determinados conjuntos de neurônios continuam disparando durante 
alguns segundos , retendo temporariamente a informação, somente 
durante o tempo e que a mesma é necessária extinguindo-a logo em 
seguida ,fazendo com que esse fenômeno tenha duração 
extremamente efêmera e não forme traços bioquímicos. 
8- Explique a hipótese de Hebb. 
R: As conexões que formam redes neurais são plásticas, capazes de se 
transformar, e ficam mais fortes ou fracas em função da frequência de 
uso. Sendo assim, de acordo com a teoria da plasticidade neural, 
desenvolvida por Donald Hebb, em 1949, a transmissão de informações 
entre dois neurônios deveria ser facilitada e tonar-se estável quando 
ocorresse coincidência (sincronia) entre os disparos do primeiro e do 
segundo neurônio. Assim sendo, os conjuntos neurais seriam como o 
conjunto de vias de um cidade, quanto mais caminhos alternativos você 
tiver que pegar para chegar aonde deseja, ou para conhecer melhor 
uma mesma via,, mais fácil será chegar ao destino. 
9- Explique a LTP e a LTD. 
R: LTP (do inglês long-term potentiation) significa potenciação de longa 
duração, que diz respeito ao aumento persistente da força sináptica 
após a estimulação de alta frequência de uma sinapse química. LTD (do 
inglês long-term depression) significa depressão de longa duração, que 
diz respeito à diminuição persistente da força sináptica após a 
estimulação de baixa frequência de uma sinapse química. 
10- Quais são os lados negativos da plasticidade? 
R: No lado negativo da plasticidade destaca-se o fenômeno “membro 
fantasma”. 
11- Explique o fenômeno do membro fantasma. 
R: O “membro fantasma” é um fenômeno que pode surgir após a 
amputação de um membro. A parte “desaferentada” pela amputação 
do membro é invadida por aferentes das áreas corticais vizinhas, dando 
a impressão de que o membro ainda está lá, devido à preservação da 
memória que o córtex tem da representação original. Daí a surge o 
membro fantasma. 
12- O que acontece com os músculos de alguém que se 
submete a exercícios de sobrecarga com pesos? 
R: Quando um indivíduo exerce atividade física regular com sobrecarga 
de peso, ocorre um aumento da sua massa muscular. 
13- Diferencie plasticidade de regeneração. 
R: A regeneração é a resposta a uma agressão, já a plasticidade é uma 
resposta a um estímulo. 
14- Por que podemos dizer que a memória é a responsável pela 
nossa individualidade? 
R: Pois as memórias são determinadas por um traço sináptico ou uma 
atividade elétrica, que permanecem após a chegada da informação. 
Portanto, a característica mais importante da memória é a singularidade 
que ela proporciona ao indivíduo, ou seja, a memória torna cada um de 
nós únicos, em função de suas biografias e vivências (ou seja, memórias). 
15- Um dos grandes feitos da neurociência nos últimos tempos foi 
a descoberta dos chamados neurônios-espelho em primatas e em 
humanos, pelo neurofisiologista italiano Giacomo Rizzolatti. Você já 
ouviu falar em neurônios-espelho? Sabe o que são e para que 
servem? Faça uma pesquisa sobre este assunto. 
R: Também conhecido como célula-espelho, é 
um neurônio que dispara tanto quando um animal realiza um 
determinado ato, como quando observa outro animal (normalmente da 
mesma espécie) a fazer o mesmo ato. Desta forma, estes neurônios 
servem para refletir a atividade que nós observamos. Sendo assim, o 
neurônio imita o comportamento de outro animal como se estivesse ele 
próprio a realizar essa ação. Estes neurônios já foram observados de 
forma direta em primatas, mas também existe em humanos e 
alguns pássaros. Alguns cientistas consideram este tipo de células uma 
das descobertas mais importantes da neurociência da última década, 
acreditando que estes possam ser de importância crucial na imitação e 
aquisição da linguagem. No entanto, apesar de este ser um tema 
popular, até à data nenhum modelo computacional ou neural plausível 
foi proposto como forma de descrever como é que a atividade dos 
neurónios espelhos suportam atividades cognitivas como a imitação. 
16- Discuta as três grandes subfunções (memória de trabalho, 
ajuste preparatório e controle inibitório) que compõem a função 
executiva do córtex pré-frontal. 
R: O córtex pré frontal é responsável pelas chamadas funções executivas 
do córtex,que envolvem : a organização temporal das informações que 
é realizada pela memória de trabalho, o ajuste preparatório que consiste 
nas funções de planejamento de ações e estratégias, utilizando-se para 
isso o gerenciamento dos focos de atenção; e o controle inibitório, que é 
a função cognitiva que atua como “censura” interna, racionalizando as 
emoções e viabilizando nosso convívio social – é o nosso bom senso. 
17- Texto explicativo sobre o modelo de Baddeley para a 
memória de trabalho em humanos. 
R: Alan Baddeley e Graham J. Hitch, introduziram e tornaram popular o 
modelo multicomponente de memória de trabalho, também conhecido 
como modelo de memória de trabalho de Baddeley. Essa teoria propõe 
que dois "sistemas escravos" (também conhecidos como sistema de 
apoio) são responsáveis pela manutenção de curto prazo da informação 
e um "executivo central" é responsável pela supervisão da integração da 
informação e por coordenar os sistemas escravos. 
Um sistema escravo, o laço fonológico, armazena informação auditiva e 
previne seu decaimento continuamente articulando seu conteúdo, 
atualizando a informação em um laço recitativo. Ele pode, por exemplo, 
manter um número de telefone de sete dígitos por tanto tempo quando 
se deseje desde que o número seja repetido constantemente. O outro 
sistema escravo, a área de armazenamento visuo-espacial, armazena 
informações visuais e espaciais. Pode ser usado, por exemplo, para 
construir e manipular imagens visuais e para a representação de mapas 
mentais. Já o executivo central é, dentre outras coisas, responsávelpor 
direcionar atenção a informação relevante, suprimindo informação 
irrelevante e ações inapropriadas, e por coordenar processos cognitivos 
quando mais de uma tarefa tem de ser feita ao mesmo tempo. Em 2000 
Baddeley estende o modelo adicionando um quarto componente, 
o buffer episódico, que guarda representações integradas da 
informação fonológica, visual e espacial e possivelmente informação 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alan_Baddeley
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Graham_J._Hitch&action=edit&redlink=1
não coberta pelos sistemas escravos (por exemplo, informação 
semântica e musical). 
 
18- Detalhes sobre a relação do fenômeno do sono com o 
fenômeno da memória. 
R: O sono é um estado regular, recorrente, reversível com facilidade, que 
se caracteriza por quietude e grande aumento do limiar de resposta a 
estímulos externos, se comparado ao estado de vigília (MARKOV & 
GOLDMAN, 2006). O sono, além de servir para a conservação de energia, 
faz a reposição das biomoléculas na vigília e atua para o processamento 
da memória. A memória adquirida transita por regiões do cérebro até se 
transformarem em aprendizado ou lembrança. Primeiro elas ficam no 
hipocampo, migrando depois para a região córtex. Este processo é 
consolidado durante o sono. A memória é construída numa sequência 
específica do ciclo do sono - na fase de ondas lentas (sono profundo) e 
na fase REM, aquela em que sonhamos. Durante o sono REM foi registrado 
um aumento no córtex, mas não no hipocampo, ou seja, as duas fases 
do sono têm funções complementares. Na fase de ondas lentas ocorre a 
reverberação da memória e durante o sono REM, os genes são ativados 
e a memória é armazenada. Acredita-se que o sono de ondas lentas é 
um processo biológico que preserva as memórias e fica reverberando, 
fica trazendo estas memórias à tona até que venha o sono REM. Sendo 
assim, a combinação destas duas preserva a propagação das memórias. 
19- Descreva o mecanismo de ação da “caixa-espelho” (mirror-
box) desenvolvida pelo pesquisador indiano Ramachandran para 
tratar da síndrome do membro fantasma. 
R: Baseado na observação de que os pacientes com membro fantasma 
eram mais propensos a sentir dor e paralisia no membro fantasma se este 
tinha sido paralisado antes da amputação, Ramachandran e Rogers-
Ramachandran propuseram a hipótese da "paralisia aprendida" da dor 
de membros fantasmas. A sua hipótese era que cada vez que o paciente 
tentava mover o membro paralisado, recebia uma realimentação 
sensorial (através da visão e a propriocepção) de que o membro não se 
movia. Esta realimentação ficava gravada nos circuitos cerebrais através 
de um processo de aprendizagem Hebbiana, pelo que, mesmo quando 
o membro não estivesse presente, o cérebro tinha aprendido que o 
membro (e seu fantasma) estava paralisado. Por vezes o membro 
fantasma é doloroso porque sente estar numa posição incómoda ou 
pouco natural, e o paciente sente que não pode movê-lo. Assim, para 
treinar o cérebro, e portanto eliminar a paralisia, Ramachandran e 
Rogers-Ramachandran criaram a caixa de espelhos. O paciente introduz 
o membro são num lado, e o amputado no outro. Então olha para o lado 
onde está o membro são, o paciente moverá o membro são que será 
refletido no espelho, dado a percepção de que o membro fantasma 
também se move. Através do uso da retroalimentação visual, torna 
possível ao paciente "mover" o membro fantasma, e eliminar as posições 
potencialmente dolorosas. A caixa de espelhos tem sido também usada 
para a reabilitação em hemiparesia ou paralisia de um lado do corpo 
devido a um derrame cerebral e reabilitação da negligência 
hemiespacial. 
20- O fato de todos os vertebrados apresentarem dois 
hemisférios cerebrais distintos conectados por comissuras tem, há 
muito tempo, despertado a curiosidade de inúmeros 
pesquisadores. Na verdade, cada hemisfério cerebral não 
representa uma simples réplica do outro, mas sim uma entidade 
individualizada com suas próprias características morfológicas e 
funcionais. Assim, em condições fisiológicas, existe uma 
significativa assimetria cerebral, com cada hemisfério exercendo 
funções que lhe são peculiares. Porém, em caso de lesão em um 
dos hemisférios, o outro hemisfério pode, dentro de certos limites, 
assumir algumas funções do hemisfério lesionado 
(neuroplasticidade). Descreva as diferentes funções coordenadas 
pelos hemisférios direito e esquerdo. 
R: O cérebro humano é formado de duas metades, de aparência 
semelhante, chamadas também pelo nome de hemisférios cerebrais. 
Elas estão conectadas entre si, por um feixe de filamentos nervosos, 
denominado: corpo caloso. O sistema nervoso humano está conectado 
com o cérebro mediante uma comunicação cruzada. De acordo com 
este critério, o hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, e o 
hemisfério direito controla o lado esquerdo. Em função deste cruzamento 
das vias nervosas, a mão esquerda está conectada ao hemisfério direito, 
e a mão direita ao hemisfério esquerdo. Os hemisférios são parecidos na 
forma externa, porém, possuem funções diferenciadas, o hemisfério 
esquerdo manifesta-se através do raciocínio e se expressa através da 
linguagem oral, e o hemisfério direito, o faz através da emoção e se 
expressa apenas através da linguagem visual (imagem, desenho). 
Neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neuronal, é a 
capacidade de o cérebro se adaptar a mudanças por meio do sistema 
nervoso. É a neuroplasticidade que permite que os neurônios se 
regenerem e que sejam criadas conexões sinápticas – meios de 
comunicação entre os neurônios. Desse modo, quando ocorre uma lesão 
ou destruição de estímulos cerebrais, sinapses que até então estavam 
adormecidas ficam ativas, pela ativação de sinapses latentes. 
Dessa forma, as necessidades do indivíduo são supridas. 
 
Referência: Alberto, M.J. e Marques, A. (2010). Fisiologia Essencial.

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