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Semiologia 2

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Semiotécnic� � � ciênci�
d� diagn�stic�
Os principais métodos de
exploração física são:
INSPEÇÃO:
Por meio da inspeção,
investigam-se a superfície
corporal e as partes mais
acessíveis das cavidades em
contato com o exterior.
O exame precisa ser realizado
em um ambiente com boa
iluminação, se possível no
ambiente de origem do animal,
juntamente com seus pares, faça
comparações entre animais
sadios e doentes, mas sempre
com um olhar crítico.
A observação do animal pode
oferecer inúmeras informações
úteis para o diagnóstico, tais
como estado mental, postura e
marcha, condição física ou
corporal, estado dos pelos e
pele, formato abdominal, dentre
outras.
A inspeção ainda pode ser
dividida em:
● Localizada:
atentando-se para alterações
em uma determinada região do
corpo
● Direta:
Observam-se principalmente os
pelos, a pele, as mucosas, os
movimentos respiratórios, as
secreções, o aumento de volume,
as cicatrizes, as claudicações, e
pode ser denominada de
ectoscopia, visto que se pratica
sobre a superfície do corpo.
● Indireta:
feita com o auxílio de aparelhos,
tais como: de iluminação:
otoscópio, laringoscópio,
oftalmoscópio, de raios X, entre
outros.
PALPAÇÃO:
É a utilização do sentido tátil ou
da força muscular, usando as
mãos, as pontas dos dedos, o
punho, ou até instrumentos,
para melhor determinar as
características de um sistema
orgânico ou da área explorada.
A força muscular ou de pressão
é utilizada para avaliar
estruturas que estejam
localizadas mais profundamente
ou quando se deseja verificar
uma resposta dolorosa.
Pela palpação, é possível notar
modificações de textura,
espessura, consistência,
sensibilidade, temperatura,
volume, dureza, além da
percepção de frêmitos,
flutuação, elasticidade, edema e
outros fenômenos.
Tipos de consistência:
● Mole:
Quando a estrutura reassume
seu formato normal após cessar
a aplicação de pressão à
mesma. É uma estrutura macia,
porém flexível. Ex: tecido
adiposo.
● Firme:
Quando a estrutura, ao ser
pressionada, oferece resistência,
mas acaba cedendo e voltando
ao normal ao final da pressão.
Ex: fígado, músculo.
● Dura:
Quando a estrutura não cede,
por mais forte que seja a
pressão. Ex: ossos, algumas
estruturas tumorais.
● Pastosa:
Quando uma estrutura cede
facilmente à pressão e
permanece a impressão do
objeto que a pressionava,
mesmo quando cessada. Ex:
edema - sinal de Godet positivo.
● Flutuante:
Determinada pelo acúmulo de
líquidos, tais como sangue, soro,
pus ou urina, em uma estrutura
ou região; resulta em um
movimento ondulante, mediante
a aplicação de pressão
alternada.
● Crepitante:
Observada quando determinado
tecido contém ar ou gás em seu
interior, dando uma sensação de
movimentação de bolhas
gasosas. Ex: enfisema
subcutâneo.
● Frêmito:
“Ruído palpável”, que é
produzido pelo atrito entre duas
superfícies anormais (roce
pleural) ou em lesões valvulares
acentuadas.
AUSCULTAÇÃO:
A auscultação consiste na
avaliação dos ruídos que os
diferentes órgãos produzem
espontaneamente.
O método de auscultação é
usado principalmente no exame
dos pulmões, em que é possível
evidenciar os ruídos
respiratórios normais e os
patológicos; no exame do
coração, para auscultação das
bulhas cardíacas normais e suas
alterações e para reconhecer
sopros e outros ruídos; e no
exame da cavidade abdominal,
para detectar os ruídos
característicos inerentes ao
sistema digestório de cada
espécie animal.
Tipos de ruídos detectados na
auscultação:
● Aéreo:
Quando ocorrem pela
movimentação de massas
gasosas. Ex: movimentos
inspiratórios: passagem de ar
pelas vias respiratórias.
● Hidroaéreos:
Causados pela movimentação
de massas gasosas em um meio
líquido. Ex: borborigmo
intestinal.
● Líquidos:
Produzidos pela movimentação
de massas líquidas em uma
estrutura. Ex: sopro anêmico.
● Sólidos:
Devem-se ao atrito de duas
superfícies sólidas rugosas,
como o esfregar de duas folhas
de papel. Ex: roce pericárdico
nas pericardites.
PERCUSSÃO:
Trata-se de um método físico de
exame, em que, por meio de
pequenos golpes ou batidas,
aplicados em determinada parte
do corpo, torna-se possível
obter informações sobre a
condição dos tecidos adjacentes
e, mais particularmente, das
porções mais profundas.
O valor do método consiste na
percepção das vibrações no
ponto de impacto, produzindo
sons audíveis, com intensidade
ou tons variáveis, quando
refletidos de volta, devido às
diferenças na densidade dos
tecidos.
Por meio da percussão, é
possível obter três tipos
fundamentais de som:
● Claro:
Se o órgão percutido contiver ar
que possa se movimentar,
produz um som de média
intensidade, duração e
ressonância, que é o som claro,
o mesmo que se ouve ao percutir
o pulmão sadio.
● Timpânico:
Os órgãos ocos, com grandes
cavidades repletas de ar ou gás
e com as paredes
semidistendidas, produzem um
som de maior intensidade e
ressonância, que varia conforme
a pressão do ar ou gás contidoÉ
o som que se ouve quando se
percute o abdome.
● Maciço:
As regiões compactas,
desprovidas completamente de
ar, produzem um som de pouca
ressonância, curta duração e
fraca intensidade, idêntico ao
que se obtém percutindo-se a
musculatura da coxa; pode ser
ouvido também nas regiões
hepática e cardíaca.
OLFAÇÃO:
Outro método de avaliação
física que se baseia na avaliação
pelo olfato do clínico,
empregado no exame das
transpirações cutâneas, do ar
expirado e das excreções.
A técnica de olfação é simples,
sendo necessária apenas a
aproximação razoável da área
do animal a ser examinada. Para
analisar o odor do ar expirado,
aproxima-se a mão, em formato
de concha, das fossas nasais do
animal e desvia-se o ar expirado
para o nariz do examinador,
individualizando-o

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