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AULA 4 - Microbiologias dos Vasos Sanguineos

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AMANDA GARCIA 2021 
Presença de bactéria viáveis no sangue bacteremia 
Presença de fungo viável no sanguefungemia 
 Classificação: Origem 
Primária (IPCS): não apresentam um foco de infecção 
identificável. Tem hemocultura positiva, mas sem foco 
de infecção identificável. 
Secundária: decorrentes de um foco primário de 
infecção conhecido (foco urinário, pulmonar, 
ginecológico, abdominal, entre outros). Pode ser 
definida como a ocorrência de hemocultura positiva ou 
sinais clínicos de sepse, na presença de sinais de 
infecção em outro sítio. O foco secundário deve ser 
sempre investigado para não haver erro de notificação 
de IPCS. 
 Infecções primarias da corrente sanguínea: 
IPCS laboratoriais: São IPCS com hemocultura 
positiva, as quais têm critério diagnóstico mais objetivo 
(sabe qual MO causador da infecção), e permitem 
comparações mais fidedignas entre hospitais. No 
entanto, a sensibilidade das hemoculturas é variável de 
acordo com práticas institucionais de hospitais e 
laboratórios (tecnologias), e é baixa em pacientes que já 
estão em uso de antimicrobianos. 
IPCS clínicas: as infecções diagnosticadas 
clinicamente, são de definição mais simples, mas 
apresentam grande teor de subjetividade. 
BACTEREMIA 
 Classificação 
Transitórias: rápidas, muitas vezes, assintomática, mas 
podem causar febre Microbiota: manipulação 
dentária, procedimentos diagnósticos (ex. 
colonoscopia) 
Intermitentes: manifesta-se em intervalos variáveis 
geralmente tem um foco de infecção primário 
(pielonefrite, pneumonia, meningites, osteomielites, 
infecções cirúrgicas de pele); endocardite subaguda 
Continua: Endocardite aguda; outras infecções 
intravasculares (dispositivos, tromboflebites) 
 Agentes etiológicos mais frequentes 
o Staphylococcus aureus 
o Staphylococcus coagulase negativos (microbiota 
normal da pele – cateter) 
o Streptococcus spp 
o Enterococcus spp 
o Gram positivas: Escherichia coli, Enterobacter spp, 
Klebsiella pneumoniae, Salmonella spp, 
Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter spp 
Obs: Infecções por anaeróbios são muito raras ex: 
clostrideos. 
-Relação com a endocardite: principalmente kingella 
 
-Outros agentes 
Streptococcus bovis e clostridium septicum 
associado a carcinoma de colon 
São gram positivos. 
 Agentes de fungemias 
Candida spp 
Cryptococcus neoformans (produtor de meningites) 
Fusarium spp 
Agentes geralmente associados com contaminação 
Bacillus spp 
Corynebacterium spp 
Propionibacterium acnes 
Staphylococcus coagulase negativos 
 
Agentes raramente associados com contaminação 
Enterobactérias 
Pseudomonas aeruginosa 
Streptococcus pnemoniae 
Staphylococcus aureus 
 
Presença de MO viável no sangue infecçao da 
corrente sanguínea quando não tratada pode causar 
endocardite e sepse ou tratado fazendo hemocultura. 
Meio de cultura normalmente já positiva, se não esperar 
mais e se não resultado negativo. 
Diagnóstico precoce: melhor prognostico (evita uma 
sepse) 
Terapia inadequada: taxa de mortalidade aumenta 
AMANDA GARCIA 2021 
As vezes o resultado da negativo pq a pessoa tem a 
toxina no sangue (ex: tatano) e não a bactéria, e o 
resultado da hemocultura vai negativar 
SEPSE 
 Definições: 
Infecção: é o fenômeno de resposta inflamatória a 
presença de um MO ou seus produtos ou a invasão de 
um tecido previamente estéreo. 
SIRS (síndrome de resposta inflamatória sistêmica): é a 
consequência de um desequilíbrio da resposta 
inflamatória do hospedeiro. 
Obs: antes da SEPSE sempre vem a SIRS e antes da 
SIRS pode estar uma bacteremia 
Sepse: resposta sistêmica a infecção (SIRS causada por 
uma ifecçao) sepse grave: associada com disfunção 
orgânica, anormalidades de perfusão e ou hipotensão (o 
quadro ainda pode ser revertido) choque séptico: há 
uma redução crítica da perfusão tecidual; pode ocorrer 
falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões 
rins e fígado. 
 História natural: 
 
 Critérios diagnósticos: 
Temperatura, frequência respiratório, hemograma e 
frequência cardíaca. 
 
 
SIRS: precisam de 2 ou mais critérios para ser 
classificada 
SIRS + infecção = sepse 
SIRS + presença de um foco infeccioso: gravidade 
variável e evolução variável 
Sepse grave: sepse + disfunção orgânica neurológica, 
metabólica, cardiovascular, respiratória, renal, hepática, 
hepatológica 
Choque séptico: hipotensão arterial refrataria a 
reposição volêmica necessitando de drogas 
vasopressoras para estabilizar a pressão arterial 
 
 
 Etiologia: 
Bactérias Gram Positivas 
o Streptococcus pneumoniae 
o S. agalactiae 
o Streptococcus spp 
o Staphylococcus aureus 
o Staphylococcus spp 
o Listeria monocytogenes 
o Enterococcus spp 
 
Bactérias Gram Negativas 
o Acinetobacter baumannii 
o Serratia marcescens 
o Klebsiella pneumoniae 
o Escherichia coli 
o Proteus spp 
o Enterobacter spp 
o Pseudomonas aeruginosa 
o Stenotrophomonas maltophili 
o Neisseria meningitidis 
 
Fungos 
o Candida albicans (mais frequente) 
o Candida spp

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