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Mari Camargo ªHemorragias Da 2 Metade Descolamento Prematuro De Placenta Classificação de Sher –Grau 0 DPP sem manifestação clínica –Grau 1 sem padrão clínico clássico, apenas pequeno sangramento –Grau 2 Quadro de hipertonia, hipertensa, sangramento escurecido –Grau 3 Feto morto o –A sem coagulopatia, sem CIVD o –B com coagulopatia Fatores de Risco Causas mecânicas: cordão curto, versão uterina, Trauma Causas de perfusão placentária (principais): trombofilias, drogas (cocaína), retração uterina, RPMO Hipertensão (principal fator de risco), tabagismo Mari Camargo Idade materna avançada Quadro clínico clássico Hipertensão + hipertonia uterina + sangramento uterino escuro + sofrimento fetal agudo 20% dos pacientes não tem sangramento/oculto. Não é proporcional à clínica. Confirmação com ultrassom de 28 semanas. Quando a placenta é centro total (recobre orifício de saída) a indicação é cesárea de urgência. Sangramento vermelho escuro. Fisiopatologia Sangramento ocorre por um descolamento, que é causada, geralmente por um trauma. Isso vai gerar um hematoma retro placentário que aumenta o descolamento e gera um ciclo vicioso. Gênese: invasão trofoblástica anormal, que leva à formação de vasos maternos também alterados. Esses vasos rompem-se facilmente, levando a pequenas rupturas, com sangramento e formação de coágulo retroplacentário. 20% dos caos o sangramento fica retido no espaço retroplacentário e não ocorre –sangramento vaginal Hemorragia oculta. Hipertonia uterina: aumento exagerado da frequência das metrossístoles, levando à taquissistolia, somada a ação irritativa do sangue sobre a fibra muscular. Sintomas Hipertonia: sintoma mais importante –Coagulação intravascular disseminar fatores de coagulação sendo consumidos e fibroplastina. Hipertensão: pode levar ao descolamento. Sangramento vermelho escuro. Feto geralmente possui vitalidade fetal preservada. Conduta PARTO: suspeita leva ao parto por via mais rápida para feto vivo Feto morto: sempre tentar via baixa Útero de Couvelaire: útero infiltrado de sangue -- > precisa tentar medidas clínicas antes da histerectomia. Amniotomia Dificulta descolamento Monitorização melhor do sangramento Melhora hipertonia Coordena as contrações Diminui CIVD Complicações Choque hipovolêmico CIVD Útero de Couvelaire com atonia uterina Injúria renal aguda Síndrome de Sheehan Óbito materno Óbito fetal Prematuridade Placenta Prévia Fatores de Risco História prévia Parto cesárea anterior Mari Camargo Gestação múltipla Aborto prévio Idade materna Cirurgia uterina prévia Tabagismo Apresentação clínica Sangramento progressivo Sangramento de Repetição Sangramento espontâneo. Vermelho vivo, indolor, ausência de hipertonia/ sofrimento fetal agudo. Sempre que houver suspeita de placenta prévia o toque vaginal deve ser evitado, para que não seja desencadeado sangramento vaginal importante pelo próprio toque. Ultrassonografia Útil para diagnóstico --> ideal que seja com 28 semanas e transvaginal Pode ser transvaginal e abdominal. A transvaginal tem menos falso positivo. o Achados preditivos de sangramento Borda da placenta > 1 cm Espaço livre de eco entre a borda da placenta e o orifício interno do colo uterino. Comprimento cervical menor ou igual a 3 cm. Diminuição do comprimento cervical no 3º trimestre. Classificação Centro-total: ocluindo completamente orifício interno do colo Parcial Marginal Baixa/Lateral o Se tivera mais de 2 cm do orifício interno --> segurança para parto via baixa. Doppler x RM Placenta prévia é muito relacionada à acretismo placentário: pode culminar em histerectomia. 40% dos casos vão cursar com acretismo placentário Conduta IG e sangramento o < 34: faz internamento, tocólise Corticoide o Termo: fazer parto. o Via de parto: quase sempre é cesaria o Amniotomia só para caso de placenta prévia marginal Cesária Indicações absolutas: PP centro-total, herpes ativo e cicatriz uterina corporal Placenta précia é fator de risco importante para acretismo placentário (50%) A taxa de acretismo na PP pode variar de 3 a 67% a depender do número de cesárias anteriores. DPP X Placenta Prévia DPP PLACENTA PRÉVIA Fatores de Risco HAS, pré eclampsia, trauma, drogas, –RPMMO fatores dessa gestação Cesária, curetagens, endometrite, gemelar, –multíparas fatores anteriores à gestação Manifestaçõe s clínicas - Tônus Aumentado normal Sangramento Escurecido Vermelho vivo Vitalidade Fetal Prejudicada USG Não pedir!!! Diagnóstico Manejo Parto de via mais rápida Expectante x parto amniotomia Importante fazer NÃO FAZER Mari Camargo Rotura Uterina Classificação e fatores de risco Parcial: preserva serosa uterina, associada à deiscência de cicatria uterina Total: rompimento da parede uterina, incluindo serosa. Fatores de risco: cicatriz uterina prévia, má assistência obstétrica (alta insistência em parto vaginal com desproporção céfalo pélvica), Adenomiose (enfraquecimento da parede uterina). Quadro clínico Bradicardia fetal: com ou sem desaceleração prévia Dor abdominal intensa, incompatível com a evolução do trabalho de parto. Instabilidade hemodinâmica e sinais indiretos da presença de sangue na cavidade abdominal. Cessão da contratilidade uterina: achado imediato após rotura. Sangramento vaginal: em grande parte dos casos não é exteriorizado. Apresentação clínica Iminência o Sinal de Bandl: parece que tem um anel no útero o Sinal de Frommel: útero desviado para frente Rotura consumada: o Sinal de Clark: enfisema subcutâneo o Sinal de Reasens: apresentação fetal subiu Óbito fetal é bastante comum. Conduta Evitar a rotura: evitar atrasar cesárea e indicar quando necessário. Laparotomia o Histerorrafia: útero tem condição de preservar o Histerectomia Contraindicações de indução de parto vaginal: cicatriz uterina, desproporção, apresentação anômala, placenta prévia e vitalidade fetal prejudicada. Acretismo Placentário Fatores de Risco Idade Paridade Síndrome de Asherman Cesarianas prévias Placenta prévia Mari Camargo Pré Natal: USG c/ doppler (plano de clivagem para retirar a placenta), RNM e Alfafeto proteína Classificação Acreta: mais profunda no endométrio Increta: invade o miométrio Percreta: invade serose, pode perfurar outros órgãos Tratamento Acreta: pode tentar extração manual Increta: hiterectomia --> reserva de sangue e sem mexer na placenta Percreta: histerectomia --> reserva de sangue e sem mexer na placenta, com embolização das artérias uterinas. Rotura De Vasa Prévia E Seio Marginal Rotura de Seio marginal Sangramento vermelho vivo, indolor, placenta era alta, o feto está bem. Sangramento é intraparto/periparto Conduta é observação Vasa Prévia Fatores de risco e conduta o Inserção velamentosa: vasos entre placenta e orifício do colo. São vasos fetais desprotegidos. o Gemelaridade o Anormalidades placentárias. Quadro: sangramento vermelho vivo, após amniotomia, indolor e a placenta é baixa o O feto está mal --> rápida deterioração. Cesariana eletiva a partir de 36 semanas --> 3% de mortalidade fetal, contra 56% sem cesaria.
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