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Alterações cardíacas radiográficas

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Monyk Dias
RadiografiaRadiografiaRadiografia
PARA AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA
FUNÇÕES
Análise da forma e
tamanho cardíaco
Avaliação dos grandes
vasos e vasos
pulmonares
Avaliação do
parênquima pulmonar
Busca por efusões
(pleural ou pericárdica)
e pneumotorax
Existem variações nas formas e tamanhos de acordo
com o posicionamento escolhido (ex. Coração aparece
mais alongado na VD do que na DV).
Posicionamento DV é melhor para definição hilar e
visualização as artérias pulmonares caudais.
O ideal é realizar durante a parada inspiratória, pois na
expiração o pulmão está mais denso e o diafragma pode
sobrepor a borda cardíaca caudal.
A sombra cardíaca de filhotes pode parecer aumentada
devido menor volume pulmonar.
Melhor definição de tecidos moles: aumentar kV e
reduzir mA.
CONSIDERAÇÕES PARA INTERPRETAÇÃO ADEQUADA
Escore cardiovertebralEscore cardiovertebralEscore cardiovertebral 
Monyk Dias
Método para avaliar o tamanho da silhueta cardíaca em comparação as
vértebras, com menor influência entre as variações de raças ou espécies
(Modificado de Buchanan JW, Bücheler J: Vertebral
scale system to measure canine heart size in
radiographs, J Am Vet Med Assoc 206:194, 1995.)
Radiografia torácica LL
Mede eixo cardíaco longo
(L) e eixo cardíaco curto (C)
Transpõe linha com o
tamanho dos eixos na
coluna vertebral a partir de
T4.
Soma a quantidade de
vértebras alcançadas pelos
eixos (L+C)
COMO AVALIAR PARÂMETROS
(ECV)
8,5 a 10,5 vértebras
7,3 a 7,5 vértebras
Exceções: cães de tórax curto
podem atingir 11v, cães maiores
12,6v, em cães de tórax longo o
lim, máx. pode ser até 9,5
Exceções: existem variações de
6,7 até 8,3 de acordo com as
raças.
CardiomegaliaCardiomegaliaCardiomegalia
Monyk Dias
O aumento da sombra cardíaca pode ser cadiomegalia verdadeira ou distensão pericárdica. 
Projeção latero-lateral (LL): é a câmara mais dorso-caudal, seu aumento causa deslocamento
dorsal e elevação dos brônquios principais, principalmente o esquerdo. 
Projeção dorso-ventral ou ventro-dorsal (DV ou VD): brônquio deslocado lateralmente ou
curvado ao redor do átrio esquerdo (posição 2-3h)
ÁTRIO ESQUERDO
VENTRÍCULO ESQUERDO
Projeção LL: borda caudal do coração mais convexa com o contato esternal mantido, elevação da
carina da traqueia e da veia cava caudal. 
Projeção DV ou VD: arredondamento nas posições 2-5h. Em alguns gatos com CMH, quando o
ápice é mantido, o coração fica em formato de "coração de copas".
ÁTRIO DIREITO
Projeção LL: aumento da borda cardíaca cranial, ampliação da silhueta cardíaca e pode ocorrer
elevação traqueal. 
Projeção DV ou VD: protuberância em 9-11h (há sobreposição com o ventrículo esquerdo)
Monyk Dias
VENTRÍCULO DIREITO
Projeção LL: borda cranio-ventral do coração mais convexa e elevação da traqueia sobre a
borda cranial. 
Projeção DV ou VD: coração em formato de "D", principalmente se as câmaras cardíacas
estiverem normais, o ápice cardíaco pode se deslocar para esquerda e a borda do coração
direito se projeta para direita. 
Vasos sanguíneosVasos sanguíneosVasos sanguíneos
GRANDES VASOS
Aorta e Artéria pulmonar: se dilatam em decorrência da hipertensão arterial crônica ou
aumento de turbulência (ex. dilatação pós- estenótica). 
Aorta ascendente: se dilata na estenose subaórtica, no entanto é pouco percebida devido sua
localização no mediastino. Existe o aumento de tamanho e a opacidade da sombra cardíaca
dorso-cranial.
Aorta descendente: se dilata nos casos de persistência do ducto arterioso. Na porção caudal ao
arco (desembocadura do o ducto), esse aumento pode ser visto nas projeções DV e VD.
Arco aórtico e Aorta torácica: esses vasos são mais facilmente visto nos gatos, podem aparecer
em aspecto ondulado, associado com hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Monyk Dias
VASOS PULMONARES LOBARES
Tronco pulmonar principal: se dilatam em decorrência da estenose pulmonar e hipertensão
pulmonar, sendo vista como uma protuberância sobreposta a traqueia na projeção LL. Em cães, na
projeção DV pode causar aumento em 1-2h. Em gatos, ela é mais medial e é usualmente escondida no
mediastino.
Veia cava caudal (VCCa): forma um ângulo cranio-ventral entre diafragma e o coração. Seu tamanho
se altera de acordo com a respiração, no entanto possui largura similar a aorta torácica descendente.
Sua junção com a base cardíaca se torna mais dorsal com qualquer aumento ventricular. Aumento da
largura persistente e pode indicar falência do VD, tamponamento cardíaco, compressão pericárdica
ou outra obstrução ao fluxo de sangue para a câmara cardíaca direita. VCCa fina pode estar associado
a hipovolemia, retorno venoso precário ou hiperinsuflação pulmonar
PARÂMETROS COMPARATIVOS
- Relação VCCa/diâmetro aórtico (no mesmo EIC) >que 1,5
- Relação VCCa/comprimento da vértebra torácica diretamente acima da bifurcação traqueal > a 1,3
- Relação VCCa/largura da quarta costela (ventral a coluna) > 3,5.
São vasos mais "ventrais" e "centrais"
Projeção LL: vasos do lobo cranial do pulmão não dependente (pulmão de cima) são mais ventrais e
maiores que aqueles no pulmão dependente. Sua largura é medida no cruzamento com a 4acostela em
cães, ou na borda cardíaca cranial (4a ou 5a costela) em gatos. Possuem 0,5 a 1 vez o diâmetro do terço
proximal da 4a costela. 
Monyk Dias
Projeção DV: permite melhor avaliação dos vasos do lobo pulmonar caudal, eles 0,5 a 1 vez a largura
da 9a (cães) ou 10a (gatos) costela, em sua intersecção. São descritos quatro padrões vasculares: 
Hipercirculação pulmonar (veias e artérias proeminentes - acontece na hiperperfusão
pulmonar, hiperhidratação ou outras alterações hemodinâmicas)
Hipocirculação pulmonar (veias e artérias finas - acontece na desidratação, hipovolemia,
obstrução do fluxo do VD, insuficiência cardíaca congestiva direita e tetralogia de Fallot, as
vezes na estenose pulmonar)
Artérias pulmonares proeminentes (dilatadas e tortuosas, maiores que as veias e as
acompanham - acontece na hipertensão pulmonar)
Veias pulmonares proeminentes (LL: veias mais densas e maiores que artérias - acontece na
congestão venosa pulmonar, por ICC esquerda)
1.
2.
3.
4.
Os vasos pulmonares podem parecer diminuídos quando há hiperinsuflação pulmonar ou
superexposição radiográfica. 
A dirofilariose geralmente causa artérias pulmonares proeminente e infiltrado pulmonar intersticial
localizado a difuso.

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