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2. PROPEDÊUTICA ORTOPEDIA a) ombro - tipo da dor: “surda”, contínua ou não, com exacerbação noturna ( lesão crônica do manguito rotador), aguda/latejante ou em “agulhada” (tendinites agudas”, calcária ou não - sede da dor: localizada ou difusa (alteração de estruturas locais do próprio ombro), irradiada (de lesão distante na coluna cervical, no coração e nos grandes vasos, na cúpula frênica, no fígado ou na vesícula biliar) > dor que se origina no ombro quase sempre se irradia para a face lateral do braço, ao nível da inserção do músculo deltoide e também pode irradiar-se para o cotovelo e coluna cervical > quando o paciente refere que a dor se irradia até a mão, devemos considerar envolvimento da coluna cervical - as aplicações de gelo local aliviam a dor nos processos inflamatórios agudos, enquanto as aplicações quentes pioram as dores nas inflamações agudas e as aliviam nas crônicas - Na infância predominam as moléstias congênitas (Sprengel e Klippel-Feil), as infecções (osteomielite do recém-nascido, pseudoparalisia sifilítica de Parrot) e as paralisias traumáticas obstétricas (lesões do plexo braquial acompanhadas ou não de fratura da clavícula). - Nos adolescentes e nos adultos jovens, são comuns as lesões traumáticas agudas como luxações e fraturas ou por atividades físicas exaustivas e repetitivas – seja no trabalho, seja nas atividades esportivas –, como ocorre na síndrome do impacto associada ou não à instabilidade. - Em idosos, são causas mais frequentes os processos degenerativos relacionados com o envelhecimento biológico e os tumores. O envelhecimento biológico pode provocar lesão parcial ou total do manguito rotador e da cabeça longa do bíceps, por impacto contra o arco coracoacromial (síndrome do impacto), responsável pela maioria das queixas dolorosas, erroneamente atribuídas a “bursites inflamatórias” isoladas. Nessa faixa etária também se desenvolve a osteoartrose primária. - cabeças curta (se insere no processo coracóide) e longa (que se insere dentro da cavidade articular na borda superior da glenóide) do bíceps braquial - músculos do manguito rotador: supra-espinhal, infra-espinhal, redondo menor e subescapular - o arco doloroso é utilizado quando há patologias dos tendões do ombro - quando o indivíduo inicia o arco até 45º-60º, é indolor > utilização majoritária da articulação escápulo-torácica (entre escápula e costelas) para realização do movimento - entre 45º-60º até 120º > utilização de articulação glenoumeral >> se houver problemas nessa articulação ou nos tendões, há geração de dor - geralmente possui um intervalo sem dor de 120º até 170º - se há problemáticas na região acrômio-clavicular, o paciente sente dor na abertura de 170º a 180º - RM de ombro - glenóide > cavidade articular > onde está o ponteiro, mais fundo - branquinho é o líquido sinovial - visualizar músculo e tendão do supraespinhal > insere-se na tuberosidade maior da cabeça umeral - observar a integridade do tendão supraespinhal na primeira imagem e a lesão do tendão na segunda imagem – se rompeu da tuberosidade maior da cabeça umeral e houve uma retração do músculo > obs: as lesões mais comuns de ombro ocorrem no manguito rotador > são comuns luxações de ombro > lesão em que o osso do braço sai do encaixe da omoplata. - testes especiais - se houver processo inflamatório ou alguma lesão >> paciente sente dor - supraespinhoso é a mais comumente lesionada >> possui uma área de 1cm, próximo à sua inserção na tuberosidade maior que é hipovascularizada - esse trata-se um teste provocativo - provocação de impacto que pode gerar dor - paciente que tem luxações de ombro recidivantes >> mais comum: associado a uma luxação primária, faz-se a redução da lesão e pode haver lesão de alguma das estruturas ao redor, como por exemplo, de cápsula articular, que gera frouxidão da articulação >> instabilidade - paciente fica com medo de obter próxima luxação >> teste de apreensão - clavícula desencaixa do acrômio >> visualiza-se uma, uma elevação na região da clavícula - maioria das vezes não é cirúrgico - se paciente não utiliza muito a articulação, o paciente perde apenas cerca de 20% da força original - teste para testar uma instabilidade na região do ombro -teste específico para avaliar os tendões dos mm. infraespinhoso e redondo menor - dor no sulco intertubercular >> entre a tuberosidade maior e menor > onde corre o tendão do bíceps (cabeça longa) - lesão de labrum acetabular - comum em jogadores de baseball - SLAP: - o tendão da cabeça longa do bíceps se insere na borda superior da glenóide - em azul: labrum glenoidal > uma cartilagem na parte externa da glenoide que aumenta o tamanho da cavidade > por tração do tendão, ele arranca e rasga a região do labrum glenoidal - o tendão é tracionado > processo inflamatório é gerado e o paciente reclama de dor - comuns nas atividades do dia-a-dia > o teste o’Brien é a mesma situação do palm up test, mas com o braço pra baixo - estralo pode ser um ressalto, uma instabilidade glenoumeral b) cotovelo - Dor difusa ou periarticular > frequentemente causada por doença articular > ex. artrite reumatoide - dor lancinante acompanhada de parestesia na borda ulnar da mão e dedos > ex. neuropatia do ulnar - aumento de volume lateral da articulação e atrofia muscular sugerem artrite séptica ou reumatoide - preenchimento do recesso infracondilar, localizado logo abaixo do côndilo lateral do úmero, pode significar derrame articular, proliferação sinovial ou doença na cabeça do rádio - Dor localizada no epicôndilo lateral e na origem da musculatura extensora do punho está relacionada, mais frequentemente, à epicondilite lateral ou à síndrome do túnel radial - dor à palpação da cabeça do rádio pode significar sinovite ou osteoartrite. Sua proeminência pode ser consequente à luxação de origem traumática ou congênita. - Derrame articular é facilmente identificável por meio da palpação do recesso posterior, localizado entre a cabeça do rádio e a borda lateral do olécrano - na ruptura do tendão do bíceps, existirá dor na região da fossa cubital e o tendão não será palpável - o sulco do nervo ulnar é útil na identificação de compressão, que pode ocorrer em consequência de proliferação de tecido cicatricial decorrente de traumatismo, artrose ou proliferação sinovial como na artrite reumatoide. A expressão clínica inicial será alteração da sensibilidade nos dedos mínimo e anular, seguida da hipotrofia dos músculos intrínsecos da mão - nervo ulnar espessado faz pensar na possibilidade de hanseníase - tríceps se insere no olecrano - bíceps se insere no processo coracóide - não são palpáveis, mas há como saber mais ou menos onde estão localizados os músculos - cotovelo tem várias bursas – Bursa subtendínea, intratendínea e olecraniana - paciente com bursite olecraniana > processo inflamatório - apoio do cotovelo por tempo prolongado pode gerar bursite olecraniana - proeminência da ponta do olécrano sugere luxação do cotovelo, perda de massa óssea na articulação umeroulnar ou, ainda, artropatia de Charcot. Podemos também visualizar uma bursa olecraneana proeminente quando essa estiver inflamada e distendida. Nódulos reumatoides também podem ser visíveis na borda subcutânea da ulna - valgo se afasta do eixo mediano/varo se aproxima do eixo mediano - mulheres geralmente têm um braço valgo mais aumentado devido a possuírem uma pelve mais ginecoide, mais alargada > parto - causa mais comum de alteração do ângulo de carregamento é a sequela de traumatismo ou a alteração da placa de crescimento. Pode também ocorrer após traumatismo repetido em valgo, como nos esportes de arremesso - fratura em crianças (comum em supracondilo) que atinge cartilagem de crescimento e o ossocresce com desvio, podendo ser varo ou valgo, a depender do local da lesão - braço D > cúbito varo - provável sequelas de fraturas - comuns >> cotovelos do tenista (face interna do cotovelo) e do golfista (face externa do cotovelo) >> a depender da região que surge - golfista > envolvimento do extensor radial do carpo e extensor curto dos dedos – inseridos no epicôndilo lateral - dor por esforço nessa região > pode ser inflamação - teste para epicondilites laterais - segura-se o braço do paciente na região dos epicôndilos, solicita que paciente levante o terceiro dedo e oferece uma resistência > isso força a musculatura e irradia a dor - aperta o epicôndilo lateral do paciente e solicita que ele feche o punho e faça uma dorsiflexão do punho contra resistência >> força musculatura extensora do punho >> epicondilite lateral - força musculatura extensora - teste para epicondilite lateral >> dorsiflexão forçada do punho c) punho - a posição do punho estar relacionada a uma lesão nervosa central ou periférica (paralisia cerebral, paralisia braquial obstétrica, secção ou compressão do nervo radial, tumor de nervo, entre outras lesões nervosas), uma lesão muscular ou tendinosa, cicatriz retrátil, sequela de fratura, artrite reumatoide, sequela de infecção, defeitos congênitos - As deformidades, da mesma forma que a postura e podendo confundir-se com essa, também podem estar relacionadas a fraturas, defeitos congênitos, artrite reumatoide, sequela de infecção, além de tumores. - Aumento de volume pode estar relacionado a tumores, tumorações (cisto, bossa carpometacarpal, artroses etc.), fraturas e/ou luxações, sinovites, especialmente no caso de artrite reumatoide, variação anatômica, como na presença do músculo extensor digitoris brevis - As cicatrizes podem denotar cirurgias ou traumatismos prévios ou constituir uma cicatriz retrátil. - Nos casos de traumatismos, as condições da pele, hematomas, equimoses, flictenas e escoriações ou abrasões podem estar presentes e, na presença de lesão da pele, a localização dessas lesões podem indicar o mecanismo ou direção da força durante o traumatismo - A coloração da pele indica a existência de processo inflamatório ou infeccioso E S Pi Pi T T C H - ossos do capo e ligamento carpal transverso formam o túnel do carpo - no seu interior passam os tendões dos mm flexores dos dedos e o nervo mediano - pode haver compressão do nervo mediano no interior das estruturas do túnel: traumas tendíneos, processos inflamatórios, aumento do volume de algum desses tendões, cistos, tumores, fraturas - clinicamente: formigamento, dor ou dormência em regiões > palmar: 3 primeiros dedos + metade do 4º dedo > dorsal: ponta dos 3 primeiros dedos e metade da ponta do 4º dedo - isso força os nervos medianos - o paciente deve ficar 1min na posição > teste provocativo >> paciente manifestará parestesia na ponta do dedo indicador e dedo médio - gestantes: comum ter síndrome do túnel do carpo, pois hormônios tendem a gerar uma frouxidão ligamentar importante, com dilatação de bainha de tendões - trata-se da digitopercussão do túnel do carpo - paciente sente como se fosse um choque na região do punho > hiperexcitação neural causa choque no nervo mediano - eletroneuromiografia é muito solicitada para diagnóstico dessa síndrome para confirmar - A síndrome do túnel do carpo pode ser consequência de sequela de traumatismos, que alteram a anatomia da região, como nas fraturas de Colles ou fraturas e luxações dos ossos do carpo (diminuição do continente), ou ainda por sinovites, secundárias à doença reumatoide ou às doenças sistêmicas, que causam edema (aumento do conteúdo) d) mão - processos inflamatórios crônicos e traumas são comuns nas mãos - doença de má formação - osso rádio não se formou adequadamente, a mão desvia pela ausência do suporte do rádio - isquemia de Volkmann é causada por síndrome compartimental que não foi tratada a tempo (não feita fasciotomia, gesso muito apertado, isquemia em antebraço, fratura, infecção devido à cirurgia, fratura exposta) - síndrome compartimental trata-se de um edema que ocorre dentro da musculatura que gera um aumento de pressão, que comprime a microcirculação do músculo, o músculo morre, necrosa e fibrosa - se ocorre em todo o membro, trata-se da isquemia de Volkman, na qual o antebraço que fica nessa posição - região mais afetada sozinha - articulação selar, onde encaixa a falange proximal com o primeiro metacarpo -trata-se de uma artrose, um desgaste na região - dor quando vai abrir garrafa ou uma fechadura, escrever - i. edema com deformação da mão - ii. artrose - tendões das mãos passam por túneis >> túnel em questão trata-se do primeiro compartimento, onde passam os tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar - pode ocorrer espessamento por trauma, ou por esforço - paciente reclama de crepitações, dor e limitações importantes - teste do primeiro compartimento extensor que pode sofrer tenossinovite estenosante de De Quervain > líquido ao redor da bainha - paciente refere dor - cisto sinovial ou gangliônico - áreas mais comuns - cuidado com artéria radial em procedimentos cirúrgicos - o cisto pode alterar o percurso normal da artéria radial - trata-se de uma bolsinha com líquido sinovial > pode ser drenado com agulha - arco palmar superficial e arco palmar profundo >> formados pelas artérias radial e ulnar - nervos: mediano (a), ulnar (b), - patologias mais importantes das mãos envolvem os tendões - vínculos: o tendão tem bandas fibrosas que os unem e os unem às outras estruturas, inclusive no próprio osso >> permitem que o tendão corra sem que esteja solto - ii. polias transversas e polias cruciformes - vínculos e polias são responsáveis por dar força e resistência às estruturas ósseas e ligamentares - i. zona II é uma área muito difícil de ser repara - o tendão sempre possui um determinado tônus > tendões flexores sempre estão um pouco acionados - i. característico de lesão de tendão flexor >> deve-se descobrir se a lesão foi em flexor superficial ou flexor profundo > flexor superficial: segura-se todos os dedos, exceto o dedo a ser testado > tentar dobrar a ponta do dedo >> normal é não dobrar >> perde-se a ação do tendão profundo, podendo testar a ação do flexor superficial isoladamente > flexor profundo: pede-se que o paciente feche a mão, segura-se apenas o dedo que se deseja testar e pede-se ao paciente que tente realizar o movimento de falange distal >> perde-se a ação do tendão superficial, podendo testar a ação do flexor profundo isoladamente - ocorre por lesão no tendão extensor com tração da outra banda que gera tração do dedo causando uma leve extensão em região distal - lesão ocorre em região distal - começa com o dedo em martelo - realizado para verificar se há alguma artéria com problema de vascularização > verifica perviabilidade arterial ulnar e radial - compressão de artérias radial e ulnar por 20 a 30s com paciente com mão fechada - depois, soltar um dos lados >> coloração deve retornar a ser avermelhada - doença autoimune que ataca as articulações sinoviais > destruição das articulações metacarpofalangianas >> começa ocorrer um desvio da mão - ocorrência de fibrose > fibroblastos começam se retrair e depositar fibrinas e aparecem esses cordões nas mãos - a mão começar se curvar conforme a curvatura do dedo - a doença similar que ocorre na fáscia plantar do pé é doença de leanderhouse ? e no pênis chama-se doença de peyrone (desvio do pênis pela contratura devido à fibrose) e) quadril - relembrando zonas sensitivas autônomas do membro inferior: > L3 – meio da coxa. > L4 – região patelar. > L5 – parte lateral proximalda perna e primeiro interdigital. > S1 – região posterior proximal lateral da perna e lateral da região calcânea e pé - o quadril é formado pelo osso inanimado, que é formado pelas suas 3 porções (ísquio, íleo, púbis), pelo fêmur (maior e mais forte osso do corpo) e pelo sacro - a sínfise púbica é formada por um disco de fibrocartilagem e ligamentos - Revisão anatômica: > anterior: - espinha ilíaca anterossuperior - trígono femoral: NAV > nervo, artéria e veia > posterior: - glúteo máximo - glúteo médio - glúteo mínimo - piriforme - gêmeo superior - gêmeo inferior - quadrado femoral > medial: - adutor longo - grácil > lateral: - crista ilíaca - trato iliotibial - tensor da fascia lata - obs: os músculos glúteo médio e mínimo são importantes na estabilidade do rolamento da pelve >> pacientes com insuficiência de músculo glúteo médio andam jogando a coxa - pacientes com fraqueza em região anterior da coxa andam com o tórax mais caído - os rotadores externos curtos, fracos e pequenos têm associação com o nervo ciático - obs: 85% das vezes o nervo ciático sai imediatamente entre piriforme e gêmeo superior - há patologias predominantes em sexo F (ex. artrite reumatoide) e M (conflito entre fêmur e bacia) e em determinadas idades, sendo nos idosos a predominância de doenças como artrose, degeneração tendínea, bursite e nos jovens, de lesões tendinosas e de lesões de grande impacto - obs: fármacos como corticoides, antirretrovirais, antibióticos (quinolonas) podem prejudicar as articulações - olhar de frente, conferir a altura das espinhas ilíacas, observar em região anterior, lateral, posterior - A região inguinal pode ser indicativa de possíveis doenças intra-articulares - a dor na face lateral do quadril pode fazer pensar também em doenças extra-articulares, como as que compõem a chamada síndrome da dor peritrocantérica do quadril - dores apontadas para a região posterior do quadril deverão ter sempre como diagnóstico diferencial doenças da coluna, e investigação sobre outras possíveis causas de dor na região posterior do quadril, como as doenças da síndrome da dor glútea profunda (exemplo: síndrome do músculo piriforme) - É importante que os aspectos relacionados à lassidão (frouxidão) dos ligamentos sejam testados, visto que o quadril é passível de lesões por microinstabilidades - escolioses não estruturais: o desvio não provém da coluna, podendo ser por dismetria dos membros inferiores, espasmos musculares ou causas inflamatórias, cujos tratamentos visam corrigir os problemas subjacentes - escolioses estruturais: a causa provém de doenças da coluna. - o arco de movimento de inclinação lateral é importante para avaliar rigidez articular da coluna - obs: na rotação lateral, o pé vai pra dentro - obs: na rotação medial, o pé vai pra fora * artrose de quadril há perda, principalmente, do movimento de rotação medial de quadril - obs: o quadril possui uma articulação esférica que permite 6 movimentos básicos: flexão, extensão, rotação externa (pé pra dentro), rotação interna (pé pra fora), adução e abdução - ambos os lados devem ser bons e devem ser comparados - é normal que as mulheres sejam mais flexíveis que os homens - NAV > de lateral para medial Medida de mmii - na tentativa de adução do mmii o paciente não junta os joelhos > teste positivo > lesão está mantendo a perna abduzida >> contratura do tensor da fascia lata - o trato íleotibial pode estar encurtado ou inflamado - serve para testar o nervo cutâneo lateral da coxa e m. o reto femoral > o normal é que o paciente eleve a pélvis quando se faz uma flexão posterior da perna >> reto femoral encontra-se contraído, encurtado - pode-se estabilizar a pelve durante o teste, mas de forma leve - pincer: sobrecrescimento ósseo do acetábulo que faz com que o fêmur trombe na região em movimentos amplos e gerem impacto e dor - came: deformidade óssea que ocorre no colo femoral faz com que o fêmur trombe na região em movimentos amplos e gerem impacto e dor - misto: comuns lesões de labrum acetabular - paciente refere dor no teste de Faduri > com a injeção de contraste em seguida e realização do teste novamente, o paciente não sente dor > diagnóstico de certeza - esse trata-se de um sinal de Drehmanns - ocorre por compressão do nervo cutâneo femoral lateral pelo ligamento inguinal ou por fibroses que ocorrem nessa região >> pode ser por uso de calça apertada, barriga que cai por cima da região - região delimitada pela dor referida pelo paciente - teste avalia os músculos flexores do quadril - ao testar lado D > paciente sobre perna E >> thomas + - realizado em avaliações de politraumas - pacientes com lesão na pelve/bacia > lesão antero-posterior > lesão em livro aberto - pode haver múltiplos sangramentos > choque hipovolêmico - paciente deitado, mãos (entre região hipotênar e tenar) em cristas ilíacas para verificar se há mobilidade - se houver lesão: bacia deve ser estabilizada, amarrada f) quadril pediátrico - Com maior frequência, a articulação do quadril é acometida pela displasia do desenvolvimento, doença de Legg-Calvé-Perthes, epifisiólise proximal do fêmur, sinovite transitória, artrite séptica e artrite reumatoide juvenil. - Doenças neuromusculares, como a paralisia cerebral e a mielomeningocele, também podem acometer a articulação do quadril na criança - muito utilizado em tratamentos de doenças displásicas do quadril (DDQ) > era conhecida como luxação congênita do quadril - DDQ pode ocorrer por lesões no momento do parto ou com mães que habitualmente enrolam muito os bebês - imagem evidencia a cabeça femoral de um bebê de 4m > tudo em branco é cartilagem, somente o cinza é osso > pelo processo de ossificação, a cabeça do fêmur pode ficar luxável, começa sair de seu eico - ii. Observar localização da cabeça femoral fora da fossa acetabular - o que faz o acetábulo se desenvolver é a cabeça femoral da criança moldando-o - testes realizados em RN - Barlow > teste provocativo >> a lesão “termina” de sair, pois a articulação já estava frouxa - Ortolani > teste de recolocação da cabeça femoral no local - criança com luxações vai crescendo e começa mancar - Trendelemburg - ocorre necrose da cabeça femoral >> osso necrosa, morre > cartilagem deforma, o quadril encurta, aproxima a origem da inserção do m. glúteo médio > músculo fica frouxo, instável, quando paciente anda, faz um Trendelemburg (báscula da bacia) - o teste de trendelemburg é realizado para a avaliação do glúteo médio, que é o estabilizador da pelve > para avaliar lado D, paciente levanta pé esquerdo e vice versa - pelve competente > sem alterar nivelamento - pelve insuficiente > tremdelemburg + g) joelho - Muitas das doenças do joelho são relacionadas com a idade: epifisites, osteocondrite dissecante, lesões meniscais traumáticas e degenerativas, osteonecrose, doença femoropatelar, síndromes periarticulares ou instabilidades. - as lesões traumáticas graves são específicas para cada fase da vida. Assim, na criança, ocorrem descolamentos epifisários; no adulto, lesões ligamentares; e no idoso, fraturas - na luxação recidivante da patela, a idade que o paciente tinha quando ocorreu a primeira luxação tem importância na determinação da conduta, pois é sabido que os pacientes que tiveram sua primeira luxação antes dos 13 anos de idade fatalmente evoluem para a necessidade de tratamento cirúrgico >> O exame clínico do joelho começa com rápidas respostas a quatro perguntas fundamentais. O QUE que representa a queixa principal do paciente, como dor, falseios, torção, queda etc. O QUANDO vai mostrar o tempo de queixa. O COMO relata o mecanismo de um trauma ou a atividade que desencadeia a queixa principal.ONDE relata a atividade que estava sendo vivida no momento do aparecimento da queixa principal > Queda com impacto direto sobre o joelho sugere traumatismo ósseo > Torção deve ser descrita, lembrando que ela se faz sempre no pé de apoio, com o corpo girando sobre o joelho, estando o membro inferior apoiado. Esse mecanismo é o mais comum da lesão intrínseca: se com esse mecanismo o paciente sentir um estalido no joelho que inchou com derrame imediatamente, estaremos certamente diante de um caso de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA); o estalido é comum em 80% das lesões do LCA e o derrame que se seguiu de imediato é característico de hemartrose, diferente do tardio, que sugere sinovite reacional. > A importância imediata à marcha deve ser arguida, pois sugere algo mais grave - obs: a aplicação imediata de calor pode determinar grande hemartrose ou derramamento de sangue exagerado nas partes moles adjacentes - a partir do 7º ano o eixo do joelho se define - quanto maior a distância intercondilar do fêmur, mais varo é o paciente >> indicação para cirurgias corretivas - quanto maior a distância intermaleolar medial, mais valgo é o paciente - lesões ligamentares de joelho são as mais comuns nesse local - pode ser devido a lesões ligamentar, fraqueza do quadríceps, hiperfrouxidões ligamentares - indivíduos estão mais sujeitos a lesões ligamentares - degradação de colágeno > que gera certa resistência de estruturas > lembrar de risco associado de dissecção de aorta no Ehler-Dahnos - encurtamento desses músculos são evidenciados nesses testes - a degenerativa é a presente nos idosos e não necessita de tratamento - lesões comuns em atletas - Menisco é irrigado pelas artétias geniculares e é vascularizado apenas em sua periferia, toda a porção interna não recebe vascularização - quando lesão ocorre na área brana o tratamento é ressecar a parte lesionada - na região rosa pode se tentar uma sutura meniscal - na região vermelha é obrigatória a realização de sutura meniscal para preservar ao máximo o menisco do paciente- - obs: rotação externa testa o menisco externo e vice-versa - feito em 2 momentos: compressão e distração - teste de rotação para saber se há lesão em menisco medial ou lateral - ocorre distensão do ligamento cruzado e ele se rompe - i. primeiro osso que bate é a patela >> energia se dissipa para fêmur - ii. Rompimento de cruzado posterior >> energia não é disspada para fêmur -se cruzado estiver rompido, a tíbia se anterioriza > joelho vem pra frente >> patognomônico de lesão de cruzado anterior - teste interno: campo medial - teste neutro: ligamento redondo - teste externo: campo lateral - avaliação de cruzado anterior > tíbia solta pelo rompimento do ligamento cruzado >> tíbia desliza - relação com a estabilidade tibial - sai da extensão e vai para a flexão - i. trato iliotibial com tíbia em posição normal - ii. Se ocorre lesão que tíbia possa se anteriorizar ou posteriorizar (como em luxações) > o trato ileotibial desde, afunda e o barulho é ouvido no teste do pivot-shift - realizado para testar lesões do ligamento cruzado posterior - tíbia se posterioriza - teste da gaveta anterior - utilizado para testagem de ligamentos colaterais lateral e medial - obs: a patela apresenta-se como um J invertido em casos de luxação patelar - sinal da tecla: pode estar presente em casos de derrame articular > “líquido no joelho” > quadro com grande chance de desgaste h) tornozelo e pés - características da dor, tais como “agulhada”, “peso”, “choque”, “aperto” e fenômenos como “formigamento”, “anestesia” etc. - Fenômenos secundários como edema, eritema, rigidez articular, fraqueza e instabilidade, zonas de hiperqueratose ou úlceras devem ser cuidadosamente anotados e relacionados como as queixas principais - A avaliação das articulações do punho, mãos e joelhos pode esclarecer acerca de possíveis quadros sistêmicos tais como as artrite - Os membros inferiores são considerados um todo, objetivando-se notar defeitos torcionais, angulares, dismetrias, hipo ou hiperplasias segmentares ou globais. > Quatro dados básicos acerca da marcha devem ser colhidos após observação minuciosa e atenta do paciente enquanto caminha: 1. o eixo da marcha; 2. o ângulo do passo; 3. a amplitude do passo; e 4. o apoio. - supinado > pé vira para lado de dentro - pronado > pé vira pra fora - o nervo sural é responsável pela área de sensibilidade apenas do 5º dedo >> i. articulações associadas aos tipos de amputações ii que podem ser realizadas - no pé plano não ocorre a presença do arco medial >> talus mergulha para a lateral > pés planos são associados a valgos > nome da doença: pé plano valgo - há pés planos que são causados pela fusão entre talus e calcâneo >> barra que funde pode ser óssea, cartilaginosa > essa barra trava a articulação subtalar > calcâneos se medializam quando se pede que paciente fique nas pontas dos pés >> pois a articulação subtalar encontra-se livre > pé plano fisiolófico - pés cavos são geralmente patológicos - normalmente o too many toes aparece de apenas um dos lados > um anti-pé abduzido >> insuficiência de ação do tibial posterior - quadro conhecido como joanete >> o teste realiza a força externa do dedo para abrí-lo e ele reduz >> teste se abdutor do hálux está rígido ou não, e se ele corrige para fazer correção cirúrgica - geralmente ocorre por neuroma de mórmon - nervo se bifurca no meio, entre os dedos > pode haver lesão por compressão ou trauma e ocorre o crescimento de um neuroma que comprime a cabeça dos metatarsos > dor, choque, alterações de sensibilidade > o teste provoca dor - fibulotalar anterior > mais comumente lesionado - sensibilidade que advém do plexo braquial (formado pelas raízes nervosas que saem de C5, C6, C7, C8 e T1 - Em relação aos nervos periféricos, sabemos que a mão é suprida por três nervos: ƒ > Nervo radial – inerva pequena área correspondente à tabaqueira anatômica e à região dorsal da extremidade proximal do polegar > Nervo mediano – inerva o restante do dorso do polegar, dedos indicador e médio, e a região volar e a metade radial do dedo anular > Nervo ulnar – inerva a metade ulnar da superfície volar do dedo anular, todo o dedo mínimo, e a superfície dorsal do anular e o dedo mínimo.
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