PROVA ON-LINE_ 03 - Regime Geral de Previdência Social_ Prestações (2021)

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23/01/2022 23:26 PROVA ON-LINE: 03 - Regime Geral de Previdência Social: Prestações (2021)
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6 / 6 ptsPergunta 1
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Sobre o BPC/LOAS, assinale a alternativa errada:
 
A concessão do benefício de prestação continuada ficará sujeita à
avaliação da deficiência e do grau de impedimento do requerente,
composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por
médicos peritos e por assistentes sociais do INSS.
 O BPC não enseja direito ao recebimento de gratificação natalina. 
 
O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada cinco
anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram
origem.
Correto!Correto!
 
O benefício de prestação continuada não pode ser acumulado pelo
beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de
outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de
natureza indenizatória.
O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada
cinco anos para avaliação da continuidade das condições que
lhe deram origem – Errada. O benefício de prestação
continuada deve ser revisto a cada cinco anos para avaliação
da continuidade das condições que lhe deram origem. 
Art. 21 Lei 8742.
6 / 6 ptsPergunta 2
Considere a legislação vigente em abril/2021. 
Cris Ciborg tem 65 anos de idade, recebe aposentadoria no valor de
um salário mínimo e tem um filho com deficiência. Ambos residem
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juntos. Ela fez requerimento de BPC/LOAS para o filho e o INSS
indeferiu sob argumento de existência de renda familiar per capita
além do permitido por lei. 
Marque a alternativa errada sobre o BPC/LOAS e sobre o caso:
 
O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou
educacionais e a realização de atividades não remuneradas de
habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de
suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência;
 
O benefício de prestação continuada será devido a mais de um
membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos exigidos
na LOAS.
 
O INSS agiu incorretamente, pois a aposentadoria que Cris Ciborg
recebe, sendo de um salário mínimo, não deve ser considerado no
cálculo da renda mensal familiar.
 
O INSS agiu corretamente, pois, em princípio, considera-se incapaz de
prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa, em princípio,
a família cuja renda mensal per capita seja inferior a um quarto do
salário mínimo e no caso a renda mensal per capita é de 50% do
salário mínimo;
Correto!Correto!
O INSS agiu corretamente, pois, em princípio, considera-se
incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou
idosa, em princípio, a família cuja renda mensal per capita seja
inferior a um quarto do salário mínimo e no caso a renda
mensal per capita é de 50% do salário mínimo. 
O INSS errou. Art. 20, §§14 e 15 da LOAS.
6 / 6 ptsPergunta 3
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Sobre a pensão por morte, é correto afirmar:
 
A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial não tem
direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido.
 
As provas de união estável e de dependência econômica exigem início
de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não
superior a 24 meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à
prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal,
exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito,
conforme disposto no regulamento.
Correto!Correto!
 
A mãe do segurado tem direito a pensão previdenciária, em caso de
morte do filho, se provada a dependência econômica exclusiva.
 
Se o pensionista que recebe pensão por morte de cônjuge se casar
novamente ele perde a pensão.
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As provas de união estável e de dependência econômica
exigem início de prova material contemporânea dos fatos,
produzido em período não superior a 24 meses anterior à data
do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida
a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de
motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no
regulamento – Correto. Artigo 16, § 5º Lei 8213.
A mãe do segurado tem direito a pensão previdenciária, em
caso de morte do filho, se provada a dependência econômica
exclusiva – Súmula 229 do extinto TRF. A dependência não
precisa ser exclusiva.
Se o pensionista que recebe pensão por morte de cônjuge se
casar novamente ele perde a pensão – Não há perda de
pensão. O pensionista pode se casar. Não poderá, a partir de
1995, receber duas pensões por morte de cônjuge ou
companheiro. 
A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial
não tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido
- Súmula 336 STJ.
6 / 6 ptsPergunta 4
Assinale a alternativa certa sobre os benefícios por incapacidade.
 
No contexto pós-Reforma da Previdência, não é permitido o
deferimento de aposentadoria por incapacidade permanente com renda
mensal superior a 100% do salário de benefício.
 
O auxílio por incapacidade temporária tem carência quando decorre de
acidente não relacionado ao trabalho.
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O fator previdenciário, incidente nos benefícios de aposentadoria por
incapacidade permanente antes da Reforma, acabava por aproximar a
aposentadoria do auxílio por incapacidade temporária.
 
Pode haver deferimento de benefício por incapacidade, mesmo se o
segurado trabalhou após fazer o pedido.
Correto!Correto!
Resposta: Pode haver deferimento de benefício por
incapacidade, mesmo se o segurado trabalhou após fazer o
pedido. Correta. Súmula 72 TNU. 
O auxílio por incapacidade temporária tem carência quando
decorre de acidente não relacionado ao trabalho – Errada. Não
há carência quando há acidente de qualquer natureza.
O fator previdenciário, incidente nos benefícios de
aposentadoria por incapacidade permanente antes da Reforma,
acabava por aproximar a aposentadoriado auxílio por
incapacidade temporária – Errada. Não incidia fator
previdenciário em aposentadoria por incapacidade.
No contexto pós-Reforma da Previdência, não é permitido o
deferimento de aposentadoria por incapacidade permanente
com renda mensal superior a 100% do salário de benefício –
Errada. Pode sim haver deferimento de aposentadoria com
percentual superior a 100%.
6 / 6 ptsPergunta 5
Sobre as aposentadorias, assinale a alternativa correta:
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O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez
não decorrentes de acidente de trabalho é contado como tempo de
contribuição quando intercalado entre períodos nos quais houve
recolhimento de contribuições para a previdência social.
Correto!Correto!
 
Com a reforma da Previdência, a aposentadoria por idade urbana foi
abolida e não há mais possibilidade de concessão desse benefício.
 
A aposentadoria por tempo de contribuição, no contexto anterior à
Reforma da Previdência, exigia 30 anos de contribuição para mulheres,
35 anos para homens, e idade mínima de 65 anos de idade para
homens e 60 para mulheres.
 
A reforma da Previdência em nada alterou a aposentadoria por idade. 
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Resposta: O tempo de gozo de auxílio-doença ou de
aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de
trabalho é contado como tempo de contribuição quando
intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de
contribuições para a previdência social. 
Súmula 73 TNU. 
Com a reforma da Previdência, a aposentadoria por idade
urbana foi abolida e não há mais possibilidade de concessão
desse benefício – há possibilidade de concessão para quem
tem direito adquirido. 
A reforma da Previdência em nada alterou a aposentadoria por
idade – a reforma da previdência criou aposentadoria
programada, que conjuga idade e tempo de contribuição. A
aposentadoria por idade pura, urbana não existe mais, salvo
para quem tem direito adquirido e em regras de transição pós-
reforma. 
A aposentadoria por tempo de contribuição, no contexto anterior
à Reforma da Previdência, exigia 30 anos de contribuição para
mulheres, 35 anos para homens, e idade mínima de 65 anos de
idade para homens e 60 para mulheres – a antiga
aposentadoria por tempo de contribuição não exigia idade
mínima como requisito.
6 / 6 ptsPergunta 6
Marque a alternativa errada sobre o salário-maternidade:
 
Para a doméstica, o valor do salário-maternidade será seu último
salário de contribuição, limitado ao teto;
 
É constitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do
empregador sobre o salário maternidade.
Correto!Correto!
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Para a contribuinte individual, facultativa e seguradas que estejam no
período de graça: média dos 12 últimos salários-de-contribuição,
apurados em período não superior a quinze meses.
 
Para a empregada (exceto doméstica) e para a avulsa, o valor do
salário-maternidade será sua remuneração devida no mês de
afastamento; quem tem renda variável recebe pela média dos últimos 6
meses.
É constitucional a incidência da contribuição previdenciária a
cargo do empregador sobre o salário maternidade – Errada.
STF, tema 72, Plenário, Sessão Virtual de 26.6.2020 a
4.8.2020.
6 / 6 ptsPergunta 7
Das afirmativas abaixo, assinale a errada sobre a aposentadoria das
pessoas com deficiência:
 
Os requisitos de tempo de contribuição e idade das aposentadorias das
pessoas com deficiência não foram alterados pela Reforma da
Previdência.
 
Para se avaliar se há deficiência e qual o grau, o instrumento é a
perícia médica.
Correto!Correto!
 
A mulher com deficiência grave pode se aposentar por tempo de
contribuição aos 20 anos de contribuição.
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A aposentadoria por idade do segurado com deficiência ocorre aos 60
(sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de
idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência.
Para se avaliar se há deficiência e qual o grau, o instrumento é
a perícia médica. Errado. É a perícia biopsicossocial. 
6 / 6 ptsPergunta 8
Sobre a aposentadoria rural, é errado afirmar:
 
Quando entrou em vigor a Lei 8.213, ela previa que, temporariamente,
empregados e contribuintes individuais rurais tinham direito de se
aposentar por idade, com benefício de um salário mínimo, mesmo sem
a comprovação de recolhimento de contribuições durante a carência.
 
O exercício de atividade urbana intercalada não impede a concessão
de benefício previdenciário de trabalhador rural, condição que deve ser
analisada no caso concreto.
 
Atualmente, o empregado rural deve ter recolhimentos previdenciários
para fazer jus à aposentadoria por idade rural.
 
A aposentadoria híbrida conjuga o requisito de idade da aposentadoria
rural com a possibilidade de contar períodos urbanos.
Correto!Correto!
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A aposentadoria híbrida conjuga o requisito de idade da
aposentadoria rural com a possibilidade de contar períodos
urbanos. A idade exigida na aposentadoria híbrida é a idade da
aposentadoria urbana.
6 / 6 ptsPergunta 9
Considere o regramento posterior à Reforma da Previdência.
Desconsidere as regras de transição. 
Sobre a aposentadoria dos professores da educação infantil, do ensino
fundamental e médio, assinale a alternativa falsa:
 
O fator previdenciário somente se aplica na nova regra definitiva da
aposentadoria do professor se beneficiar o segurado.
Correto!Correto!
 
O valor da aposentadoria é calculado segundo as novas regras, ou
seja, 60% da média de todas as contribuições, somados de 2% por
cada ano que exceda 20 anos para homens e 15 anos para mulheres.
 
Professoras se aposentam com no mínimo 57 anos de idade e
professores com no mínimo 60 anos de idade.
 
Exige-se o mínimo de 25 anos de contribuição, como professor, para
ambos os sexos.
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O fator previdenciário somente se aplica na nova regra
definitiva da aposentadoria do professor se beneficiar o
segurado – errada. O fator previdenciário somente se aplica na
regra definitiva da aposentadoria do professor se beneficiar o
segurado. 
Não há aplicação do fator previdenciário na regra definitiva de
aposentadoria de professores criada pela Reforma.
6 / 6 ptsPergunta 10
Patrício Pit Bull tinha, na data da promulgação da EC103, 59 anos e 11
meses de idade e 34 anos de 11 meses de contribuição. 
 
Sobre a situação acima e sobre as regras de transição para
aposentadorias, trazidas pela reforma da Previdência, marque a
alternativa errada:
 
Quando atingir os requisitos para aposentação, Patrício Pit Bull poderá
se submeter à forma de cálculo de aposentadoria prevista na legislação
anterior à reforma da Previdência.
Correto!Correto!
 
Patrício poderá se aposentar, com aplicação do fator previdenciário,
caso alcance 35 anos de contribuição e cumpra pedágio de 50% do
tempo que, na data da entrada em vigor da EC103, faltava para atingir
35 anos de contribuição.
 
Patrício Pit Bull poderá optar entre se submeter à regra geral de
aposentadoria programada criada pela Reforma, ou se submeter a
alguma das regras de transição.
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Patrício Pit Bull poderá se aposentar com valor de benefício de 100%
da média, se (i) cumprir pedágio de 100% do tempo que faltava, na
data da entrada em vigor da EC103, para completar 35 anos de
contribuição, e se (ii) completar 60 anos de idade.
• Quando atingir os requisitos para aposentação, Patrício Pit
Bull poderá se submeter à forma de cálculo de aposentadoria
prevista na legislação anterior à reforma da Previdência –
Errada. Quando atingir os requisitos para aposentação, Patrício
Pit Bull poderá se submeter à forma de cálculo de
aposentadoria prevista na legislação anterior à reforma da
Previdência. Ele não tem direito adquirido pois não atingiu os
requisitos até a entrada em vigor da Reforma. Logo terá que se
submeter às novas regras, posteriores à EC 103.
• Patrício Pit Bull poderá se aposentar com valor de benefício
de 100% da média, se (i) cumprir pedágio de 100% do tempo
que faltava, na data da entrada em vigor da EC103, para
completar 35 anos de contribuição, e se (ii) completar 60 anos
de idade – Correta. Art. 20 EC103.
• Patrício poderá se aposentar, com aplicação do fator
previdenciário, caso alcance 35 anos de contribuição e cumpra
pedágio de 50% do tempo que, na data da entrada em vigor da
EC103, faltava para atingir 35 anos de contribuição – Correta.
Art. 17 EC103.
• Patrício Pit Bull poderá optar entre se submeter à regra geral
de aposentadoria programada criada pela Reforma, ou se
submeter a alguma das regras de transição – Correta. Regras
de transição são opções para beneficiar o segurado.
Pontuação do teste: 60 de 60