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Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios resumo

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Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios
1.Fogo
O fogo está presente em diversas atividades laborais, como no cozimento dos alimentos, nas caldeiras etc. Sendo assim, é importante conhecê-lo, a fim de prevenir a ocorrência de acidentes e manipulá-lo adequadamente. Ele é um processo de transformação chamado combustão, no qual determinadas substâncias sofrem reação química, liberando gases, fumaça, calor e luz. Para se autossustentar, ele depende da quantidade de calor combinada com o oxigênio.
Como exemplo de medidas de proteção administrativa, podemos citar a colocação de placas de aviso, ou atenção, as restrições impostas para entrada e saída de locais de risco, os procedimentos de trabalho, a proibição de entrada em espaços confinados e os preceitos (normas, códigos, leis) de Segurança e Saúde do Trabalho.
2. Sistema de Proteção Coletiva 
 
São procedimentos e/ou equipamentos usados ou projetados para proteção coletiva de um grupo de trabalhadores que realizam determinada tarefa ou atividade.
 
As empresas também devem treinar todos os colaboradores periodicamente, para que eles saibam reagir em caso de incêndio e não fechar nenhuma saída de emergência com chave, ou outro dispositivo que atrase a evacuação, durante o horário de trabalho.
 
3. Classes de Incêndio
A finalidade de classificar o incêndio está em permitir uma melhor avaliação da periculosidade dos materiais para o combate adequado.
As classificações existentes para o fogo são:	
Classe A: materiais de fácil combustão, que queimam por inteiro e deixam resíduos. Ex.: tecidos, madeira etc.
Classe B: produtos cuja queima ocorre apenas em sua superfície e não deixam resíduos. Ex.: óleo, graxa etc.
Classe C: equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, fios, transformadores etc.
	
Classe D: Elementos como o magnésio, zircônio e titânio, que são considerados elementos pirofóricos, ou seja, mais propensos a combustão espontânea quando em contato com a água ou muita humidade, ou até com o ar.	
     
Há ainda duas outras classes de incêndio pouco divulgadas, que são a E e a K. A classe E corresponde a do fogo em materiais radioativos e nucleares, enquanto a K trata do fogo nas cozinhas industriais e similares, que ocorre em materiais como banhas, gorduras e óleo.
     
4. Métodos de Extinção
 
A fim de que o fogo seja controlado, e cause o menor dano possível, os métodos e equipamentos adequados devem ser usados no combate às chamas. A estratégia é quebrar o ciclo de alimentação do fogo anulando um ou mais de seus componentes.
     
Os métodos mais eficientes para combate a um incêndio são:
Isolar: deixar o local, equipamento ou material, que está pegando fogo, afastado de outros materiais combustíveis.
Resfriar: retirar o calor do material que está sofrendo combustão com o uso de água.
	
Abafar: retirar o comburente (oxigênio), utilizando agentes de origem natural, tais quais areia ou terra, ou de origem química, como o bicarbonato de sódio ou sulfato de alumínio, para redução das chamas.
	
Quebrar a reação em cadeia: bloquear o ciclo contínuo aplicando agentes extintores que eliminem o comburente ao reagirem em contato com o fogo.
     
Os extintores são eficazes no combate de pequenos focos de incêndio ou situações em que o ele ainda não saiu do controle. Devem ser usados, assim como todo equipamento de combate ao fogo, de acordo com as normas, diretrizes técnicas, leis, e regulamentos aplicáveis. Para serem utilizados e acondicionados no dia a dia, deve-se observar questões como:
A existência de ficha de controle de inspeção individual atualizada;
Realização de inspeções externas, para identificação de potenciais avarias;
Realização de recarga, pressurização e pesagem;
Existência de etiquetas, rótulos, lacres, registros e selos de garantia em bom estado de conservação;
Disponibilização em locais de fácil acesso devidamente sinalizados para boa visualização;
Disponibilização em quantidade suficiente para o ambiente, com a capacidade de carga e classes de incêndio corretas.
	
Os extintores e incêndio são classificados em função das Classes de fogo apresentadas, podendo ser:
De espuma: para abafamento e resfriamento do fogo de Classes A e B.
	
De gás carbônico: para abafamento do fogo principalmente de Classes B e C e de Classe A, quando no início.
		
De pó químico seco: também para abafamento do fogo de Classes B e C.
		
De água pressurizada: para resfriamento do fogo de Classe A.
	
Solução aquosa de acetato de potássio: para fogo de Classe K.
Não há um extintor para o fogo de Classe E. O incêndio na usina nuclear de Chernobil, por exemplo, foi apagado com o despejo de toneladas de chumbo e areia sobre ele até que fosse contido.
 
5. Sistemas de Alarme
Os sistemas de alarmes e detecção de incêndios são ferramentas técnicas de prevenção. Seus equipamentos devem alcançar todo o ambiente a ser protegido. Os sistemas devem conter, dentre outros: detectores térmicos que percebam a presença de fumaça e gases, alarmes, dispositivos de pronta resposta e uma central para controle e supervisão.
Os alarmes acionados manualmente são aqueles utilizados para alertar a população de uma área como um todo em caso de risco iminente ou ocorrência de sinistro de grande porte (incêndios, inundações, terremotos...). Eles devem obedecer a alguns padrões, dentre os quais destacam-se: serem instalados em locais visíveis e áreas com grande movimentação de pessoas; possuírem proteção contra o acionamento involuntário ou acidental; e estarem com seus botões de acionamento acondicionados em caixas lacradas transparentes, com a inscrição “Quebrar em caso de emergência”. É importante, para que seja eficaz, que os alarmes acionados manualmente emitam um som bem diferenciado dos demais sons ambientes.
As centrais de alarme estão conectadas aos dispositivos de detecção e alarme e devem estar afastadas dos ambientes em que eles estão instalados, a fim de que não sejam atingidas em caso de sinistro. Dependendo do porte das instalações do empreendimento, as centrais podem estar conectadas a outros dispositivos de segurança, como caixas-d’água, linhas de hidrantes, chuveiros automáticos, centrais de energia, Corpo de Bombeiros etc.
6. Riscos de Explosão
O armazenamento de produtos perigosos é um fator de grande risco para incêndios. Portanto, é muito importante que as características e riscos dos produtos utilizados na empresa sejam conhecidos para que sejam adotadas as medidas corretas de prevenção, emergência e treinamento.
 
7. Brigadas de Incêncio
 
O pânico pode aumentar o número de vítimas em um incêndio. Por isso, é importante que haja pessoas treinadas no ambiente de trabalho para orientar os trabalhadores e controlar a situação até a chegada do Corpo de Bombeiros. Cabe à brigada de incêndio tomar às primeiras ações e socorrer as primeiras vítimas.
 
A formação da brigada de incêndio é prevista na Instrução técnica nº 17/2014 do Corpo de Bombeiros de SP e na NR 23. Portanto, é obrigatória. Suas principais atribuições são adotar medidas de prevenção, como análise de riscos, notificação de irregularidades, participação de simulados e conhecimento do plano de emergência, e medidas de emergência, como acionar os alarmes, conduzir o abandono da área e acionar o Corpo de Bombeiros, para citar algumas.
 
Atividade extra
 
Nome da atividade: Você gostaria de aprender um pouco mais sobre sistemas de detecção e alarme de incêndios? Assista esse vídeo e amplie seus conhecimentos:      https://www.youtube.com/watch?v=RuXyQus7Qa8!
 
Referência Bibliográfica
BARSANO, P. R. & BARBOSA, R.P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2. ed. São Paulo: Érica, 2018.
Norma Regulamentadora 23 (NR 23) sobre Proteção Contra Incêndios. 2011. Disponível em: http://www.pncq.org.br/uploads/2012/09/NR-23.pdf. Acesso em: 19 jul. 2020.
OLIVEIRA, U. R. Legislação de segurança do trabalho: textos selecionados. São Paulo: Saraiva. 2017.

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