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Copyright® Zoetis Indústria de Produtos Veterinários Ltda. Todos os direitos reservados. 9 786558 990208 ISBN 978-65-5899-020-8 COM MAIS DE 65 ANOS DE HISTÓRIA E EXPERIÊNCIA, A ZOETIS PESQUISA, DESENVOLVE, PRODUZ E COMERCIALIZA VACINAS E MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS PARA ANIMAIS DE PRODUÇÃO E COMPANHIA EM MAIS DE 120 PAÍSES. COM O INTUITO DE DIVULGAR TODO O SEU CONHECIMENTO SOBRE SANIDADE AVÍCOLA, A ZOETIS LANÇA A COLEÇÃO “ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA” PARA AGRÔNOMOS, MÉDICOS-VETERINÁRIOS, ZOOTECNISTAS E PRODUTORES, ILUSTRANDO, DE FORMA DIDÁTICA, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS AVALIZADOS POR SUA EQUIPE TÉCNICA. COLEÇÃO ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA #MM-14372 MONITORIA DA BOLSA DE FABRÍCIO 4 COLEÇÃO ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA COLEÇÃO ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA MONITORIA DA BOLSA DE FABRÍCIO COLEÇÃO ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA 1 2 3 4 5 6 7 8 3,17 6,35 9,52 12,70 15,87 19,05 22,22 25,40 DIÂMETRO EM m m MONITORIA DA BOLSA DE FABRÍCIO COLEÇÃO ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA COLEÇÃO COLEÇÃO COLEÇÃO COLEÇÃO ZOETIS ZOETIS ZOETIS ZOETIS ZOETIS AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA EM PRÁTICA EM PRÁTICA EM PRÁTICA EM PRÁTICA Referência ABNT 6023 ZOETIS. Coleção Zoetis avicultura em prática: manual monitoria da bolsa de Fabrício. 1. ed. Campinas (SP): Formato IB, 2020. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária Juliana Farias Motta CRB7/5880 Índice para catálogo sistemático: 1. Patologia (Veterinária) Zoetis Coleção Zoetis avicultura em prática: manual monitoria da bolsa de Fabrício / Zoetis. – 1. ed. – Campinas (SP): Formato IB, 2020. 44 p.; 14 x 21 cm ISBN: 978-65-5899-020-8 1. Patologia (Veterinária). I. Título: manual monitoria da bolsa de Fabrício. II. Série. Zoetis Z85c CDD 636.089607 Copyright® Zoetis Indústria de Produtos Veterinários Ltda. Todos os direitos reservados. COLEÇÃO COLEÇÃO COLEÇÃO COLEÇÃO ZOETIS ZOETIS ZOETIS ZOETIS ZOETIS AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA EM PRÁTICA EM PRÁTICA EM PRÁTICA EM PRÁTICA 4 COLEÇÃO ZOETIS AVICULTURA EM PRÁTICA 5 ÍNDICE 1. Introdução ................................................................................................... 6 2. Imunossupressão ..................................................................................... 8 3. Breve histórico e descrição anatômica da Bolsa de Fabrício ..................................................................................13 4. Quais os objetivos do programa? ................................................. 20 5. Método ......................................................................................................22 6. Quais os resultados esperados? .......................................................31 7. Análises complementares .................................................................. 41 8. Conclusão .................................................................................................43 MONITORIA DA BOLSA DE FABRÍCIO 6 Um dos maiores desafios da indústria avícola moder- na é o controle das enfermidades imunossupresso- ras. Direta ou indiretamente, elas impactam negati- vamente os resultados econômicos e o desempenho zootécnico das aves. Doenças como Gumboro, Anemia Infecciosa, Marek, as causadas por reovírus e as micotoxicoses manifestam seus efeitos sobre o principal órgão linfoide primário das aves: a Bolsa de Fabrício. Dessa forma, a vigilância constante das característi- cas morfológicas, anatômicas e funcionais da bolsa é extremamente importante para a manutenção do status sanitário dos plantéis avícolas. 1. INTRODUÇÃO 7 Dentre as diversas doenças infecciosas imunossu- pressoras das aves, como Marek, Reticuloendote- liose, Leucose Linfoide, Anemia Infecciosa das Gali- nhas, Reovirose e Criptosporidiose, talvez a Doença Infecciosa da Bursa (DIB), mais conhecida como doença de Gumboro, seja a que mais tenha recruta- do os recursos técnicos e econômicos da indústria avícola para seu controle e prevenção. Isso decorre do fato de a DIB atingir diretamente um importante órgão linfoide primário, a Bolsa de Fabrício, e, por- tanto, comprometer significativamente a importante resposta imune mediada pelos linfócitos B mediante produção de anticorpos. 8 2. IMUNOSSUPRESSÃO A função do sistema imune é proteger o corpo das infecções expulsando ou contendo os patógenos nas superfícies corporais (pele, vísceras e mucosas), limpando ou processando as células danificadas e incitando a reparação tissular. Para realizar sua fun- ção, o sistema imunológico da ave utiliza diferentes linhagens celulares, moléculas de reconhecimento dos agentes, fatores solúveis de sinalização e dire- cionamento e modulação da resposta imune, além de interagir com outros sistemas, como, por exem- plo, os sistemas neuroendócrino e circulatório e as mucosas dos tratos digestório e respiratório. Desde o final do período embrionário e durante as primeiras semanas de vida da ave, a Bolsa de Fabrí- cio (BF) cumpre importantes funções imunológicas, como quimiotaxia e maturação de linfócitos, além da semeadura destes para os órgãos linfoides se- cundários (por exemplo, o baço). Infecções precoces provocam lesões irreversíveis à BF em razão da destruição de grandes quantidades de células de defesa (precursoras das células plasmáticas secretoras de anticorpos), resultando em imunossu- pressão permanente. Mais tarde, as células lesadas 9 serão substituídas por tecido fibroso, afuncional, de- monstrando a natureza degenerativa da infecção. Por outro lado, infecções tardias encontram a BF em declínio fisiológico e os órgãos linfoides secundá- rios, aptos a desenvolver uma resposta imunológica ativa. Assim, a natureza desse tipo de infecção é dita regenerativa em virtude da substituição do tecido lesado por novas células linfoides maduras, ocasio- nando um período de imunossupressão transitória. Figura 1 - Vírus de Gumboro 10 As aves afetadas pelo vírus de Gumboro sofrem imunossupressão, respondem deficientemente às vacinações e desenvolvem maior susceptibilidade a todo tipo de doença infecciosa. Isso causa prejuízos econômicos significativos para a indústria avícola, como perda de desempenho zootécnico, elevação da mortalidade e aumento de condenações no fri- gorífico. Portanto, onde a doença está presente, a vacinação é essencial. Além disso, a característica de alta capacidade de resistência do vírus de Gumboro e sua persistência no ambiente nos obrigam a pensar em uma estra- tégia de imunização que leve em consideração não somente a proteção da ave, mas também a redu- ção da pressão de infecção. Sendo assim, a função da vacinação, além de prevenir contra a doença, também deve ser reduzir a replicação do vírus de campo diminuindo o desafio nos galpões de criação (Figura 2). Isso significa vacinar não somente a ave, mas também o ambiente. 11 Figura 2 - Esfriamento de galpão ESFRIAMENTO DO GALPÃO. UM VELHO CONCEITO, CADA VEZ MAIS ATUAL. O esfriamento do galpão consiste na substituição do vírus de campo pela estirpe vacinal, após sucessivos lotes serem imunizados. Posteriormente à vacina- ção, a ave multiplica a estirpe vacinal e elimina a vacina no ambiente por meio das fezes. Esse vírus vacinal, no ambiente, exerce uma função de “col- chão imunitário”, pois ajuda a imunizar as aves dos lotes, que serão alocados sequencialmente. 12 13 3. BREVE HISTÓRICO E DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA BOLSA DE FABRÍCIO Como particularidade, o sistema imune das aves possui um órgão linfoepitelial descrito pela primeira vez pelo cirurgião e anatomista italiano Hieronymus Fabricius, natural da cidade de Acquapendente (1533-1619). Essa estrutura tem a forma de um saco cego e se comunica com a parte superior da cloaca por intermédio de um ducto excretor estreito. O lume desse órgão é preen- chido em média por 12pregas ou dobras da mucosa bursal, semelhantes a projeções vilosas que emergem internamente da parede da bolsa. Mais recentemente, os anatomistas têm chamado a Bolsa de Fabrício de bolsa cloacal. Ambas denominações são corretas, embora na linguagem de campo o termo Bolsa de Fabrício seja mais comum e consagrado pelo uso. A parede da bolsa cloacal é composta de quatro ca- madas: a primeira, constituída de uma membrana se- rosa delgada, é seguida de duas camadas musculares lisas, uma circular e outra longitudinal, e uma mucosa. 14 BURSA Figura 3 - Orgãos e bursa 15 A camada mucosa é o principal componente da pa- rede bursal. Constitui-se de pregas da mucosa que se projetam verticalmente à parede da bolsa cloacal, sendo que cada uma é composta de tecido conjunti- vo de sustentação e de folículos linfoides. Os folículos linfoides constituem o maior componente das pregas bursais. Apesar de serem formados, em parte, por tecido mesenquimatoso, são considerados mucosa. Morfologicamente, os folículos apresentam- -se como estruturas poliédricas ou piriformes, dispos- tos lado a lado e separados por pequena quantidade Figura 4 - Histopatologia 16 de tecido conjuntivo. A base do folículo repousa sobre o cório e o ápice, voltado para o lume da bolsa, é reco- berto por células epiteliais. O ápice de cada folículo linfoide é contínuo ao epi- télio superficial. Essa parte epitelial, altamente espe- cializada, é capaz de realizar pinocitose, transferindo antígenos do lume da cloaca para a área medular dos folículos linfoides, apresentando-os aos linfócitos e ativando-os. Essa apresentação antigênica é impor- tante para o processo de maturação da bolsa cloacal e para a manutenção da vigilância imunológica. Cada folículo é subdividido em uma área cortical e uma medular. Essas áreas são delimitadas por uma membrana basal, sob a qual existe uma rede de ca- pilares sanguíneos. O córtex folicular é composto, em sua maior parte, por pequenos linfócitos, por 17 MEDULAR CORTICAL FOLÍCULO FOLÍCULOS LINFOIDES Figura 5 18 isso, é mais intensamente corado por hematoxilina e eosina do que a porção medular. O suprimento san- guíneo dessa área é pouco desenvolvido, apesar da existência de algumas arteríolas, vênulas e capilares. A região medular do folículo, principalmente a sua porção externa, é formada predominantemente de linfoblastos e poucos linfócitos médios e pequenos. Por isso, essa região, quando examinada ao micros- cópio óptico, apresenta-se mais clara do que a área cortical. Tanto o córtex quanto a área medular são praticamente destituídos de plasmócitos, que são encontrados somente no tecido conjuntivo interfoli- cular e imediatamente abaixo da cobertura epitelial das pregas bursais. A porção medular, em qualquer fase do desenvolvi- mento, é praticamente isenta de capilares sanguíne- os. É na bolsa cloacal que ocorre a diferenciação e 19 a maturação dos linfócitos B, sabidamente respon- sáveis pela imunidade humoral nas aves. A bolsa cloacal apresenta alguma semelhança embriológica com o timo, principalmente no que diz respeito à sua origem epitelial e natureza linfoide. Além disso, a bolsa cloacal e o timo também são se- melhantes em muitos aspectos de desenvolvimento na fase inicial da vida pós-eclosão. Como os dois órgãos sofrem involução com a maturidade sexual, são encontrados somente em aves jovens, desde a eclosão até dez semanas de vida aproximadamente. 20 4. QUAIS OS OBJETIVOS DO PROGRAMA? Este programa de monitoria permite avaliar a eficácia das vacinas e do esquema de vacinação usados no controle das enfermidades imunossu- pressoras. Além disso, fornece parâmetros para a avaliação da morfologia e da integridade anáto- mo-fisiológica da BF das aves submetidas a um determinado esquema de vacinação, criando-se uma base de dados que poderá ser muito útil para a tomada de decisões estratégicas no futuro. A manutenção constante dos dados obtidos na monitoria também possibilita a comparação dos resultados de diferentes unidades ou microrregiões de uma empresa (ou de empresas atuantes no con- texto regional ou nacional), além da avaliação de diferentes programas vacinais. 21 22 5. MÉTODO 5.1. QUANTAS AMOSTRAS? Em criações de frangos de corte, aves de no míni- mo 20 lotes devem ser examinadas a cada 6 meses (5 aves de cada lote). Inicialmente, os lotes são esco- lhidos ao acaso (alternativamente, podem ser sele- cionadas 10 granjas com bons resultados e outras 10 com histórico de resultados insatisfatórios). Depois dessa seleção inicial, os testes seguintes devem ser realizados nas mesmas granjas. 23 No caso de poedeiras comerciais, podemos realizar a avaliação a cada novo lote. 5.2. QUANDO COLETAR? As aves devem ser monitoradas uma vez, entre 28 a 35 dias, sendo que os respectivos resultados devem ser registrados na Ficha de Monitoria Poultry View 360. 24 5.3. PROGRAMAS DE VACINAÇÃO USADOS NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE GUMBORO Os programas vacinais foram mudando ao longo do tempo. As formas mais utilizadas hoje em dia são ba- seadas em vacinas tipo imunocomplexo, vacinas veto- rizadas e vacinas vivas via água de bebida, sendo que as duas primeiras são aplicadas no incubatório. Figura 6 Bursa Bursômetro Bursa fechada Bursa aberta 25 A escolha dos programas vacinais impacta direta- mente nos achados de monitoria da BF. Sabemos da existência de vários fatores causadores de depleção linfoide na Bolsa de Fabrício, mas, na maioria das ve- zes, a depleção precoce pode ser atribuída à Doença de Gumboro (Figura 7). Geralmente, consideramos que a proteção contra o desafio precoce (imunidade materna ou vacinação no incubatório) é eficiente quando aproximadamen- te 90% das aves não apresentam lesões significati- vas na BF aos 21 dias de idade. Nas vacinas com vírus vivo (imunocomplexo ou va- cinação a campo), quando o vírus vacinal consegue romper a barreira de anticorpos maternais e atingir Figura 7 - Bursa aumentada 26 a BF, ocorre lise de células linfoides, principalmente da camada cortical dos folículos. Nesse caso, as célu- las degeneradas são repostas por novas células linfoi- des jovens (linfoblastos), que migram a partir da zona centro-folicular, promovendo a regeneração do tecido linfoide destruído. Assim, o tamanho da BF permane- ce relativamente estável. O grau da lesão da BF varia de acordo com o poder de invasão da cepa viral envolvida: • Infecções por vírus de moderada ou alta pato- genicidade ocasionam lise das células linfoides tanto da camada cortical como de parte da ca- mada medular do folículo, diminuindo assim sua capacidade de regeneração e consequentemente promovendo atrofia mais severa da BF. • Infecções por vírus altamente patogênicos provo- cam destruição maciça do tecido linfoide córtico- -medular, com posterior substituição por tecido fibroso e atrofia muito marcante, que se manifesta clinicamente por meio da diminuição considerável do tamanho da BF. Em programas vacinais utilizando vacinas vetorizadas, a BF deve manter-se em seu tamanho natural (≥ 5 no bursômetro dos 28 aos 35 dias). Caso a BF se encon- tre menor que isso, é importante redobrar a atenção, 27 A ZOETIS RECOMENDA: DURANTE AS AVA- LIAÇÕES DE BF, CASO SE OBSERVEM TA- MANHOS DE BF CONSISTENTEMENTE DIFE- RENTES DO PADRÃO ESPERADO (ITEM 6.1.), DEVE-SE PROCEDER À COLETA DE FRAG- MENTOS DE ÓRGÃOS (BF, FÍGADO, BAÇO, RINS ETC.) PARA EXAME HISTOPATOLÓ- GICO E RT-PCR. ESSAS AMOSTRAS DEVEM SER ACONDICIONADAS E ENVIADAS PARA O LABORATÓRIO. ALÉM DISSO, RECOMEN- DAMOS QUE SEJA PROGRAMADA A COLE- TA DE SOROS NO ABATE DO(S) LOTE(S) SUSPEITO(S), VISANDO À REALIZAÇÃO DE PROVAS SOROLÓGICAS COMPLEMENTA- RES E/OU DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. pois é bem provável que exista desafio de campo ou falha vacinal. Por outro lado, se a BF de aves de lotes vacinadoscom vacinas vivas estiver totalmente íntegra nessa faixa de idade, provavelmente o vírus vacinal não atin- giu o órgão-alvo, não exercendo assim seu efeito ca- racterístico. Nesse caso, devemos rever o processo de vacinação empregado, bem como as características e a dose da cepa vacinal escolhida. 28 5.4. COMO FAZER? As Bolsas de Fabrício coletadas são classificadas utilizando-se o Bursômetro® (Figura 8), um instru- mento de manipulação simples e de grande pratici- dade. Após a necropsia das aves, as BF devem ser cuidadosamente removidas da carcaça, tomando-se o cuidado de retirar os restos de tecido que nor- malmente ficam aderidos à sua superfície externa. A seguir, as bolsas são medidas e recebem um escore. Cada orifício do Bursômetro representa um diâme- tro específico, em uma escala de 1 a 8. O escore será correspondente ao menor orifício pelo qual a amos- tra passar completamente. Figura 8 - Bursômetro 29 NOTAS: • A bolsa deve transpor o orifício sem que se faça uso de força. Se a amostra não transpassar o ori- fício, deve-se considerar o escore imediatamente acima. • A atribuição dos escores deve ser feita utilizando- -se exclusivamente números inteiros de 1 a 8 (não utilizar números decimais). 30 31 6. QUAIS OS RESULTADOS ESPERADOS? 6.1. LOTES VACINADOS Admitindo-se que o programa e as técnicas de va- cinação empregados sejam adequados, podemos considerar os valores apresentados na tabela a se- guir, a título de referência: PROGRAMA DE VACINAÇÃO ENTRE 28 E 35 DIAS Controle (sem vacina e sem desafios) ou com Vacinas Recombinantes Bolsas ≥ 5 Vacina Intermediária Entre 4 e 5 (com a maioria 5) Vacina Intermediária Plus ou Vacinas Imunocomplexo Entre 3 e 4 (maioria 4) Vacinas Fortes Entre 3 e 4 (maioria 3) Imunossupressão Menor ou igual a 2 32 33 34 Figura 9 - Bolsa de Fabrício aumentada e reativa 35 Figura 10 - Bursa com sufusões 36 Figura 11 - Edema na bursa 37 Figura 12 - Hemorragia na bursa 38 Figura 13 - Gumboro 39 6.2. LOTES NÃO VACINADOS/NÃO IMUNIZADOS/ VACINAS VETORIZADAS Nesta categoria, incluem-se não somente lotes de aves que não receberam vacina alguma contra a Doença de Gumboro, mas também todos os lotes nos quais se efetuou a vacinação, porém com evi- dências de que as aves não foram imunizadas ade- quadamente, além de aves que receberam vacinas vetorizadas. A cobertura vacinal incompleta é um fato bastan- te frequente no campo, em razão de equívocos na elaboração do programa de vacinação, na seleção da amostra vacinal ou durante a administração dos pro- dutos, principalmente por meio de métodos massais de vacinação. 40 a. No caso de aves desafiadas por vírus muito patogênicos (vvlBDV – “Very Virulent Infectious Bursal Disease Virus”), três dias após a infecção as bolsas estarão edemaciadas e com acúmulo de material gelatinoso em razão do processo inflamatório agudo. Assim, as bolsas podem chegar a ter seu tama- nho aumentado para escores 7 e 8. Logo em seguida, inicia-se o processo de involução (durante o qual algumas bolsas podem se apresentar hemorrágicas), que leva à atrofia total da BF. b. Já os vírus menos patogênicos irão causar a atrofia de bolsa aproximadamente três a quatro dias após a infecção. “PODEMOS AFIRMAR, COM BASE EM ANOS DE EXPERIÊNCIA DE CAMPO DA EQUIPE ZOETIS, QUE O PROGRAMA DE MONITORIA DA BOLSA DE FABRÍCIO, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DO BURSÔ- METRO, APRESENTA UMA ALTA CORRELAÇÃO COM O PROGRAMA VACINAL ADOTADO E SER- VE PARA INFERIR, COM BASTANTE EXATIDÃO, O STATUS IMUNE DOS LOTES.” 41 7. ANÁLISES COMPLEMENTARES Visando aprofundar o conhecimento da situação sanitária de uma empresa ou região em relação às doenças imunossupressoras, em adição ao progra- ma de monitoria descrito neste manual, podemos realizar o exame histopatológico para avaliação das lesões na BF, assim como a coleta da BF para reali- zação de RT-PCR. As lesões histológicas da BF de- vem ser classificadas com escore de 0 a 4* (em que 0 é atribuído a amostras sem lesões aparentes e 4 corresponde à depleção intensa e necrose na região medular dos folículos) e o RT-PCR pode identificar o grupo molecular do vírus presente na BF naquele momento. Temos agora a possibilidade de correlacionar: Esco- re de BF (Bursômetro®) x Resultado Histopatológico x IEP (Índice de Eficiência de Produção). *Essa classificação pode variar entre diferentes laboratórios. 42 43 8. CONCLUSÃO O programa Zoetis de monitoria da Bolsa de Fabrício é uma ferramenta simples, econômica e confiável para se analisar a acuracidade dos programas de vacina- ção, o desempenho das vacinas usadas e a intensidade do desafio de campo diante da Doença de Gumboro. Permite também que se obtenha melhor controle do processo de vacinação, pois eventuais falhas possivel- mente serão detectadas no decorrer do acompanha- mento. Finalmente, a execução desse programa de forma sistemática viabiliza a criação de bancos de da- dos muito importantes para mapeamento da Doença de Gumboro em determinada região. O conhecimen- to epidemiológico desta e de outras enfermidades imunossupressoras contribui decisivamente para a elaboração de programas profiláticos cada vez mais ajustados às necessidades das empresas avícolas. CONHEÇA NOSSAS VACINAS E SOLUÇÕES EM AVICULTURA. ACESSE O QR CODE. COLEÇÃO COLEÇÃO COLEÇÃO COLEÇÃO ZOETIS ZOETIS ZOETIS ZOETIS ZOETIS EM PRÁTICA EM PRÁTICA EM PRÁTICA EM PRÁTICA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA AVICULTURA
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