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Manual de Estomaterapia

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Prévia do material em texto

ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
 
 
 
 
Série 
Manuais do 
 
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP 
 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho do 
 
 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
 
 
 
 
 
3ª edição 
 
 
 
 
Campinas 
2016 
 
 
 
 
 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 2 - 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. 
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica 
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos 
manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por 
qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em 
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298). 
 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 3 - 
ÍNDICE 
 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL _____________________ 7 
NE.O1 – OBJETIVOS DO NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA ______________________________________ 7 
NE.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE _________________ 8 
NE.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO ______________________________________________________ 9 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA _________________ 10 
1. PROCESSOS DE TRABALHO GERAIS DO NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA ___________________ 10 
NE.P1 – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA ___________________ 10 
NE.P2 – PROCESSO DE ATENDIMENTO DO ENFERMEIRO DE REFERÊNCIA DO NÚCLEO DE 
ESTOMATERAPIA _________________________________________________________________________ 12 
SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO _________________________________________________________ 12 
PRESCRIÇÃO DA TERAPIA TÓPICA ________________________________________________________ 12 
RELAÇÃO DE PRODUTOS DO PROTOCOLO DE TERAPIA TÓPICA, COM LIBERAÇÃO AUTORIZADA 
AOS ENFERMEIROS ______________________________________________________________________ 14 
NE.P3 - INDICADORES DE FERIDAS E INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO ________________ 17 
QUADRO ILUSTRATIVO DOS TIPOS DE TECIDOS EM FERIDAS _______________________________ 20 
NE.P4 - PROCESSO DE COBRANÇA DE CURATIVOS __________________________________________ 22 
PROCEDIMENTO DE COBRANÇA __________________________________________________________ 22 
NE.P5 – PROTOCOLO – CONTRARREFERÊNCIA PACIENTE COM FERIDA _____________________ 26 
PROCEDIMENTO DE CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE INTERNADO ______________________ 26 
PROCEDIMENTO DE CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE NA UER E AMBULATÓRIOS ________ 27 
FLUXOGRAMA DA CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE INTERNADO _______________________ 27 
FLUXOGRAMA DA CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE EM ATENDIMENTO AMBULATORIOS E 
UER ____________________________________________________________________________________ 28 
GUIA DE APOIO PARA O PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO DE CONTRARREFERÊNCIA DO 
PACIENTE COM FERIDA __________________________________________________________________ 28 
2. FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS ____________________ 31 
NE.P6 – ABORDAGEM NUTRICIONAL NA PREVENÇÃO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS ________ 31 
SUGESTÕES PARA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA PARA AS DIFERENTES PONTUAÇÕES DA 
ESCALA DE BRADEN _____________________________________________________________________ 32 
CONDUTAS PARA O PACIENTE DESNUTRIDO COM FERIDAS COMPLEXAS ____________________ 33 
NE.P7 – AVALIAÇÃO DE FERIDAS __________________________________________________________ 35 
CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA ______________________________________________________________ 35 
AVALIAÇÃO DA FERIDA _________________________________________________________________ 38 
QUADRO ESQUEMÁTICO - AVALIAÇÃO DA FERIDA _________________________________________ 48 
NE.P8 – RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA INDICAÇÃO DE TERAPIA TÓPICA ______________________ 49 
OBJETIVOS DA TERAPIA TÓPICA __________________________________________________________ 51 
QUADRO ESQUEMÁTICO - RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA A INDICAÇÃO DA TERAPIA TÓPICA ____ 56 
NE.P9 - LIMPEZA DA FERIDA ______________________________________________________________ 58 
QUADRO ESQUEMÁTICO - IRRIGAÇÃO DA FERIDA _________________________________________ 60 
NE.P10 – DESBRIDAMENTO DA FERIDA _____________________________________________________ 62 
TIPOS DE DESBRIDAMENTO ______________________________________________________________ 62 
PROFISSIONAIS QUE PODEM REALIZAR O DESBRIDAMENTO ________________________________ 67 
QUADRO ESQUEMÁTICO - TIPOS DE DESBRIDAMENTOS ____________________________________ 68 
NE.P11 – INFECÇÃO EM FERIDAS __________________________________________________________ 70 
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA PREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO/INFECÇÃO DE FERIDAS __ 72 
DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO EM FERIDAS _________________________________________________ 74 
CONDUTA TERAPÊUTICA _________________________________________________________________ 75 
TERAPIA TÓPICA PARA FERIDAS INFECTADAS _____________________________________________ 75 
 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 4 - 
NE.P12 – PROTOCOLO DE TERAPIAS TÓPICAS ______________________________________________ 77 
TABELA DE TERAPIAS TÓPICAS ___________________________________________________________ 78 
TERAPIAS TÓPICAS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE PELE PERIESTOMA _______________ 83 
PROTOCOLO PARA UTILIZAÇÃO DE MATERIAS DESTINADOS À PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE 
FERIDAS E ESTOMAS _____________________________________________________________________ 84 
3. DIRETRIZES PARA TRATAMENTO DE FERIDAS ____________________ 88 
NE.P13 – ÚLCERA POR PRESSÃO - PREVENÇÃO E TRATAMENTO ____________________________ 88 
QUADRO ILUSTRATIVO CATEGORIAS DA ÚLCERA POR PRESSÃO ___________________________ 90 
MEDIDAS PREVENTIVAS DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO ______________________________________ 91 
ESCALA DE BRADEN _____________________________________________________________________ 92 
ESCALA DE BRADEN ADAPTADA PARA A LÍNGUA PORTUGUESA ____________________________ 93 
CONSIDERAÇÕES DA ESCALA DE BRADEN Q _______________________________________________ 94 
ESCALA DE BRADEN Q ADAPTADA PARA A LÍNGUA PORTUGUESA __________________________ 95 
QUADRO ESQUEMÁTICO - PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO ___________ 96 
AVALIAÇÃO DA PELE ____________________________________________________________________ 97 
MANEJO DA UMIDADE ___________________________________________________________________ 97 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ______________________________________________________________ 98 
MINIMIZAR A PRESSÃO __________________________________________________________________ 98 
CUIDADOS COM A PELE _________________________________________________________________ 101 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 101 
NE.P14 - SUPERFÍCIES DE SUPORTE PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO _________ 103 
QUADRO DAS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS DIVERSOS TIPOS DE SUPERFÍCIES 
DE SUPORTE ___________________________________________________________________________ 107 
QUADRO ESQUEMÁTICO - INDICAÇÃO DO COLCHONETE PIRAMIDAL NO HC-UNICAMP ______ 110 
NE.P15 – DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA _____________________________________ 112 
FATORES DE RISCO PARA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA _____________________ 113 
MEDIDAS PROFILÁTICAS ________________________________________________________________ 114 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 115 
QUADRO ESQUEMÁTICO - PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DERMATITE ASSOCIADA À 
INCONTINÊNCIA ________________________________________________________________________116 
NE.P16 – ÚLCERA VENOSA - PREVENÇÃO E TRATAMENTO _________________________________ 118 
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA VENOSA ___________________________________________________ 120 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 123 
QUADRO ESQUEMÁTICO - PREVENÇÃO E TRATAMENTO ÚLCERA VENOSA __________________ 128 
NE.P17 - ÚLCERA ISQUÊMICA – PREVENÇÃO E TRATAMENTO _____________________________ 130 
QUADRO ESQUEMÁTICO - PREVENÇÃO E TRATAMENTO ÚLCERA ISQUÊMICA _______________ 137 
NE.P18 – DEISCÊNCIA DE FERIDAS CIRÚRGICA ____________________________________________ 139 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 140 
QUADRO ESQUEMÁTICO - CURATIVO DE DEISCÊNCIA _____________________________________ 142 
NE.P19 – PERITONEOSTOMIA _____________________________________________________________ 144 
FISIOPATOLOGIA DO ABDÔMEN ABERTO _________________________________________________ 145 
INDICAÇÕES DA PERITONEOSTOMIA _____________________________________________________ 145 
COMPLICAÇÕES DA PERITONEOSTOMIA _________________________________________________ 146 
CONDUTAS TERAPÊUTICAS _____________________________________________________________ 146 
CUIDADOS ESPECÍFICOS COM A PERITONEOSTOMIA ______________________________________ 147 
QUADRO ESQUEMÁTICO DO CURATIVO DA PERITONEOSTOMIA____________________________ 148 
NE.P20 – FASCIOTOMIA DE EXTREMIDADES ______________________________________________ 150 
CONDUTAS TERAPÊUTICAS _____________________________________________________________ 152 
MEDIDAS ESPECÍFICAS COM O CURATIVO DA FASCIOTOMIA ______________________________ 152 
QUADRO ESQUEMÁTICO - CURATIVO DA FASCIOTOMIA ___________________________________ 153 
NE.P21 - FASCIÍTE NECROTIZANTE _______________________________________________________ 155 
FISIOPATOLOGIA _______________________________________________________________________ 156 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 158 
QUADRO ESQUEMÁTICO - FASCIITE NECROTIZANTE ______________________________________ 159 
NE.P22 – CELULITE E ERISIPELA __________________________________________________________ 161 
EVOLUÇÃO CLÍNICA E COMPLICAÇÕES __________________________________________________ 163 
QUADRO ESQUEMÁTICO – CURATIVO DE ERISIPELA E CELULITE ___________________________ 165 
 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 5 - 
NE.P23 – QUEIMADURA ___________________________________________________________________ 167 
CLASSIFICAÇÃO DA QUEIMADURA ______________________________________________________ 167 
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO _____________________________________________________________ 168 
CONDUTA TERAPÊUTICA GERAL ________________________________________________________ 168 
CONDUTA GERAL DE CURATIVO DO PACIENTE QUEIMADO ________________________________ 170 
RECOMENDAÇÕES PARA ZONAS ESPECIAIS ______________________________________________ 170 
QUADRO ESQUEMÁTICO - TERAPIA TÓPICA PARA QUEIMADURAS _________________________ 172 
NE.P24 – ENXERTO DE PELE ______________________________________________________________ 173 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 174 
QUADRO ESQUEMÁTICO - CURATIVO DA ÁREA DOADORA ENXERTO DE PELE ______________ 177 
NE.P25 – LESÃO NEOPLÁSICA MALIGNA __________________________________________________ 179 
ESTADIAMENTO DO TUMOR _____________________________________________________________ 180 
ESTADIAMENTO DAS FERIDAS NEOPLÁSICAS _____________________________________________ 180 
ACHADOS CLÍNICOS DA FERIDA NEOPLÁSICA ____________________________________________ 181 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 182 
QUADRO ESQUEMÁTICO – TERAPIA TÓPICA DA LESÃO NEOPLÁSICA MALIGNA _____________ 185 
NE.P26 - RADIODERMITE _________________________________________________________________ 187 
QUADRO ILUSTRATIVO DOS CRITÉRIOS DE TOXICIDADE DA RADIOTERAPIA NA PELE _______ 189 
MEDIDAS PREVENTIVAS ________________________________________________________________ 190 
CONDUTA TERAPÊUTICA ________________________________________________________________ 190 
QUADRO ESQUEMÁTICO - COMPROMETIMENTO TECIDUAL NA PELE E CONDUTA TERAPÊUTICA 
TÓPICA ________________________________________________________________________________ 192 
QUADRO ESQUEMÁTICO - CRITÉRIOS DE TOXICIDADE DA RADIOTERAPIA NA PELE _________ 193 
NE.P27 – FERIDAS COM MIÍASE ___________________________________________________________ 194 
CONDUTA TERAPÊUTICA GERAL ________________________________________________________ 195 
4. DIRETRIZES PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM ESTOMAS ___________________ 197 
NE.P28 – GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA ______________________________________________ 197 
GASTROSTOMIA ________________________________________________________________________ 197 
TECNICAS UTILIZADAS NO HC PARA REALIZAÇÃO DA GASTROSTOMIA ____________________ 197 
Prazo para a maturação do trajeto da gastrostomia ________________________________________________ 198 
Tipos de dispositivos utilizados nas gastrostomias ________________________________________________ 198 
ORIENTAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS _______________________________________________________ 201 
Administração da NE, água e medicamentos ____________________________________________________ 205 
Saída acidental do dispositivo: _______________________________________________________________ 206 
Migração do Cateter e obstrução da Saída Gástrica _______________________________________________ 207 
TÉCNICA DE TROCA DE DISPOSITIVO COM BALONETE ____________________________________ 209 
JEJUNOSTOMIA _________________________________________________________________________ 211 
NE.P29 – DERMATITE PERIESTOMA - PREVENÇÃO E TRATAMENTO ________________________ 215 
CLASSIFICAÇÃO DAS DERMATITES PERIESTOMA _________________________________________ 215 
QUADRO ESQUEMÁTICO - DERMATITE PERIESTOMA ______________________________________ 218 
QUADRO ILUSTRATIVO DOS TIPOS DE DERMATITE PERIESTOMA, CAUSAS, PREVENÇÃO E 
TRATAMENTO __________________________________________________________________________ 219 
NE.P30 - PROTOCOLO DE ESTOMAS URINÁRIOS ___________________________________________ 221 
NE.P31 – PROTOCOLO DE DEMARCAÇÃO DE ESTOMIAS ___________________________________ 222 
NE.P32 – ALTA HOSPITALAR DO PACIENTE COM ESTOMA - “PROGRAMA ATIVA” ___________ 228 
PROCEDIMENTO DE ALTA HOSPITALAR PARA O PACIENTE COM ESTOMA __________________ 231 
GUIA DE APOIO PARA O PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ESTOMA __ 232 
4. DIRETRIZES PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM FÍSTULAS 236 
NE.P33 - PROTOCOLO PARA FÍSTULAS ESÔFAGO-CUTÂNEAS ______________________________ 236 
5. DIRETRIZES PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM DISFUNÇÃO MICCIONAL _____________ 242 
NE.P35 – ALTA DO PACIENTE COM DISFUNÇÃO MICCIONAL (NOVO) _______________________ 242 
6. DIRETRIZES PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM MUCOSITE ___________________ 255 
 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 6 - 
NE.P36 - PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA MUCOSITE POR MEIO DO LASER 
(NOVO) __________________________________________________________________________________ 255 
7.DIRETRIZES PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM INCONTINÊNCIA FECAL TRANSITÓRIA _ 267 
NE.P37 - PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE INCONTINÊNCIA FECAL (NOVO) ____ 267 
8. TÉCNICAS 277 
NE.T1 - TÉCNICA DE POSICIONAMENTO DE MEMBROS INFERIORES (MMII) COM TALA 
MOLDÁVEL (TALAFIX) ___________________________________________________________________ 277 
NE.T2 - TÉCNICA DE CURATIVO DE PERITONEOSTOMIA COM ATADURA DE CREPE ________ 279 
NE.T3 - TÉCNICA DE CURATIVO PARA QUEIMADURA EM PACIENTES INTERNADOS ________ 281 
ANEXOS 284 
NE.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O 
FUNCIONAMENTO DA ÁREA ______________________________________________________________ 284 
NE.A2 – DOCUMENTOS E FOLDERS UTILIZADOS NA ÁREA (Atualizado)______________________ 297 
FE.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS _________________________________ 307 
 
 
 
MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS 
 
Assessoria de Materiais – assessoria_materiais.pdf 
Emergência Referenciada – emergencia.pdf 
Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf 
Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf 
Enfermarias – enfermarias.pdf 
Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf 
Farmácia – farmacia.pdf 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional – fisio_to.pdf 
Hospital Dia – hospital_dia.pdf 
Divisão de Nutrição e Dietética - Processos –nutricao.pdf 
Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf 
Radioterapia – radioterapia.pdf 
Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf 
Suprimentos – suprimentos.pdf 
Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf 
 
 
 
 
 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/assessoria_materiais.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/emergencia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_processos.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_tecnicas.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermarias.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/engenharia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/farmacia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/fisio_to.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/hospital_dia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nutricao.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/patologia_clinica.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/radioterapia.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/suprimentos.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/uti.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NE.O1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 7 - 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
NE.O1 – OBJETIVOS DO NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA 
 
 
 
O núcleo de estomaterapia tem a finalidade de elaborar as diretrizes de Prevenção e 
Tratamento de Feridas e Estomas, desenvolver assistência, ensino e pesquisa e ser 
referência na sua área de atuação no Hospital de Clínicas – Unicamp, com o objetivo de 
qualificar os recursos humanos da instituição, melhorar a qualidade da assistência dos 
pacientes portadores de feridas e estomas, minimizar as complicações, o tempo de 
internação e reduzir os custos do tratamento. 
 
As diretrizes descritas neste manual têm por objetivo orientar e nortear a prática dos 
profissionais, especialmente médicos e enfermeiros, que prestam assistência a pacientes 
com feridas no HC-UNICAMP. 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Implantação 
26/10/2009 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NE.O2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 8 - 
NE.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE 
FORNECEDORES 
EXTERNOS
FORNECEDORES
INTERNOS
PROCESSOS
CLIENTES
INTERNOS
CLIENTES
EXTERNOS
DIR 12
PROGRAMA PRIMEIROS 
PASSOS COLOPLAST
ESPECIALIDADES 
MÉDICAS
ENFERMAGEM
FARMÁCIA
SUPRIMENTOS/
ALMOXARIFADO
ACESSORIA MATERIAIS
DAMPE
SUPERINTENDÊNCIA
CCIH
FISIOTERAPIA
NUTRIÇÃO
ORIENTAÇÃO PARA PREVENÇÃO 
E TRATAMENTO DE: 
 - FERIDAS
 - COMPLICAÇÕES DE OSTOMIAS
AVALIAR PACIENTES COM 
FERIDAS OU COMPLICAÇÕES DE 
OSTOMIAS
ORIENTAR TRATAMENTO DE 
FERIDAS E COMPLICAÇÕES DE 
OSTOMIAS
TESTE DE MATERIAIS E 
PADRONIZAÇÃO DE PRODUTOS 
DE USO EM FERIDAS E 
COLOSTOMIAS
ELABORAR DIRETRIZES PARA 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE 
FERIDAS 
ESPECIALIDADES
MÉDICAS
ENFERMAGEM
DAMPE
UNIDADES DE 
INTERNAÇÃO
FARMÁCIA
FCM
COTUCA
FISIOTERAPIA
PACIENTE
FAMILIARES E 
CUIDADORES
INTEGRAÇÃO COM A 
REDE:
 º SAID
 º UNIDADE BÁSICA
PACIENTES
INTERCONSULTA
PACIENTES
PACIENTES
MATERIAL
MEDICAMENTOS
MATERIAL
PARA TESTE E 
PADRONIZAÇÃO
PACIENTES
RECURSOS
DIRETRIZES
DIRETRIZES
AVALIAÇÃO
DE PACIENTES
AVALIAÇÃO
DE PACIENTES
ORIENTAÇÕES / AVALIAÇÕES
ORIENTAÇÕES /AVALIAÇÕES
ATENDIMENTO/ AULAS
ATENDIMENTO
ORIENTAÇÕES / ATENDIMENTO
ORIENTAÇÕES
DIRETRIZES
ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES
ATENDIMENTO / ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES
FORNECEDORES DE 
PRODUTOS PARA 
FERIDAS E ESTOMAS
INFORMAÇÕES, AMOSTRAS, DOAÇÕES
MATERIAIS
ROUPARIA
ENXOVAL 
ESPECÍFICO
DEM
CONFECÇÃO 
ALMOFADAS COXINS
FENFORIENTAÇÕES
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Implantação 
26/10/2009 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NE.O3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 9 - 
NE.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO 
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A
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l INÍCIO
MÉDICO OU ENFERMEIRO SOLICITA, 
POR TELEFONE, AVALIAÇÃO DE 
PACIENTE COM FERIDA OU ESTOMA
FIM
HÁ DÚVIDAS OU 
PIORA DO QUADRO?
EQUIPE ASSISTENCIAL 
PRESTA CUIDADOS E 
AVALIA EVOLUÇÃO DO 
PACIENTE
ENFERMEIRO 
REQUER AVALIAÇÃO DE 
OUTRO PROFISSIONAL?
SOLICITAR 
INTERCONSULTA
SUGERE 
CONDUTA PARA 
TRATAMENTO/ 
PREVENÇÃO
ENFERMEIRA 
REAVALIA 
PACIENTE
ORIENTA EQUIPE 
MULTIDISCIPLINAR
REGISTRA 
AVALIAÇÃO DE 
CONDUTA SUGERIDA 
DO PRONTUÁRIO
PROFISSIONAL 
SOLICITADO AVALIA 
PACIENTE
REGISTRA 
PARECER EM 
PRONTUÁRIO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 10 - 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA 
ÁREA 
1. PROCESSOS DE TRABALHO GERAIS DO NÚCLEO DE 
ESTOMATERAPIA 
 
NE.P1 – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO NÚCLEO DE 
ESTOMATERAPIA 
 
O NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA 
A equipe multiprofissional foi instituída por portaria interna SHC-001/2008, sendo que os 
membros foram indicados pela superintendência e a participação dos mesmos é de caráter 
transitório, podendo ser substituídos anualmente se necessário. A coordenação da equipe 
é realizada por dois enfermeiros Estomaterapeutas, de atuação exclusiva de 30 horas 
semanais cada. 
Um enfermeiro exerce sua jornada de trabalho das 6h55 as 13h10 e atua como referência 
nas unidades de internação do sexto andar, pediatria, UTI pediátrica e UTI-D2. O outro 
enfermeiroexerce sua jornada das 13h00 as 19h10 e é referência para as unidades de 
internação do quinto andar, enfermaria de retaguarda, psiquiatria, TMO e UTI-D3 e E2. O 
atendimento nos ambulatórios, Centro Integrado de Hemodiálise e Hospital de Dia, são 
realizados na modalidade interconsulta por ambos os enfermeiros de acordo com a 
demanda. 
 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL 
Indicados pela superintendência, de acordo com especialização, experiência ou interesse 
na área de Prevenção e Tratamento de Feridas e Estomas, entre eles: 
 Médicos (com interesse em feridas e estomas); 
 Enfermeiros Estomaterapeutas; 
 Enfermeiros; 
 Nutricionista; 
 Fisioterapeuta. 
 
REUNIÕES DO NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA 
A equipe do núcleo de estomaterapia realiza reuniões mensais, de acordo com 
cronograma e eventualmente reuniões extraordinárias quando necessário. 
O não envolvimento às atividades propostas e o não comparecimento de algum membro 
da equipe multidisciplinar às reuniões deve ser justificado aos coordenadores e três 
ausências consecutivas não justificadas às reuniões ocasionará a exclusão deste elemento 
da equipe por 3 meses, podendo retornar caso manifeste a sua vontade por escrito aos 
coordenadores da equipe. 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P1 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 11 - 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Não se aplica 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Não se aplica 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
26/10/2009 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 12 - 
NE.P2 – PROCESSO DE ATENDIMENTO DO ENFERMEIRO DE 
REFERÊNCIA DO NÚCLEO DE ESTOMATERAPIA 
 
 
SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO 
 
UNIDADES DE INTERNAÇÃO 
A solicitação de avaliação ao enfermeiro de referência do núcleo de estomaterapia pode 
ser realizada por contato telefônico (ramal 17317 OU 17800) ou solicitação de 
interconsulta. Especificar o nome de solicitante, nome paciente, unidade e leito. 
 
AMBULATORIAL 
 A solicitação de avaliação ao enfermeiro de referência do núcleo de estomaterapia, pode 
ser realizada por contato telefônico (ramal 17317 OU 17800). Especificar o nome de 
solicitante, nome paciente, unidade e leito. Avisar com antecedência para planejamento da 
avaliação. 
 
AVALIAÇÃO 
A avaliação do paciente é realizada, consultando os dados do prontuário e avaliação geral 
do paciente e da ferida. Os dados do paciente são cadastrados em impresso próprio do 
núcleo de estomaterapia, para posterior localização e reavaliação do paciente, se 
necessário. O enfermeiro da unidade deve acompanhar o enfermeiro responsável do 
núcleo de estomaterapia, abrir o curativo para avaliação conjunta e refazer o curativo. 
Registrar no impresso de avaliação de feridas e anotação de enfermagem a avaliação da 
ferida e sugestão de indicação da terapia tópica. 
 
INDICAÇÃO DA TERAPIA 
O enfermeiro da paciente deve comunicar a indicação da terapia tópica sugerida pela 
núcleo de estomaterapia ao médico responsável para que juntos decidam quanto à 
prescrição do produto. A equipe deve chegar ao consenso quanto ao uso do produto para 
o tratamento da ferida. 
 
 
PRESCRIÇÃO DA TERAPIA TÓPICA 
 
PRESCRITOR 
Os produtos para terapia tópica, padronizados na instituição, podem ser indicados e 
prescritos de comum acordo, entre médico e enfermeiro, conforme Ofício 155/09 da 
Diretoria Clínica referente ao Protocolo de Terapias Tópicas do HC-Unicamp descrito no 
processo Protocolo de Terapias Tópicas. A prescrição de produtos para terapia tópica de 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
26/10/2009 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 13 - 
feridas deve adequar-se à rotina da farmácia e ao protocolo institucional. A solicitação de 
compra de produtos não padronizados está sujeita à avaliação do núcleo de 
estomaterapia, do Serviço de Farmácia e da Administração. 
 
PRESCRIÇÃO DE PRODUTOS DO PROTOCOLO DE TERAPIA TÓPICA 
A terapia tópica para o tratamento de feridas deve estar inserida na prescrição médica 
informatizada com o preenchimento do Formulário de Uso Restrito, para ciência do médico 
quanto à utilização do produto e controle da farmácia. O enfermeiro pode solicitar a terapia 
tópica padronizada. Para isto deve acrescentar manualmente na 2ª via da prescrição 
médica e preencher o Formulário de uso restrito. 
 
SOLICITAÇÃO À FARMÁCIA 
O Enfermeiro da Unidade de Internação, diariamente, após avaliar o paciente e atualizar a 
prescrição de enfermagem, deve providenciar o pedido do produto para a terapia tópica 
para as próximas 24 horas, triando-o na 2ª via da prescrição médica. Caso não conste na 
prescrição médica, o enfermeiro deve solicitar que o médico o insira no sistema 
informatizado. 
O Enfermeiro também pode solicitar, cancelar ou acrescentar manualmente o produto, na 
segunda via da prescrição médica, informando todos os dados necessários, com as 
devidas especificações do mesmo (tamanho e quantidade). A identificação do enfermeiro 
solicitante com carimbo é obrigatória. 
Para os Ambulatórios, os produtos para o tratamento de feridas devem ser requisitados à 
Farmácia de Pacientes Internados, pelo enfermeiro, de forma criteriosa, mediante 
impresso do almoxarifado (cód 126557), solicitados individualmente, para cada paciente. 
Na solicitação especificar o material, quantidade, nome do paciente, HC. Lembramos que 
a utilização dos produtos deve ser criteriosa, dando-se continuidade ao tratamento e os 
produtos não devem ser estocados nas unidades. 
 
PRESCRIÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
As orientações sobre como realizar o curativo devem ser registradas na prescrição de 
enfermagem, de forma clara quanto à periodicidade de troca do mesmo, acrescidos da 
data da próxima troca. Deve-se controlar na prescrição o número de dias que o produto já 
foi utilizado anteriormente (ex:1/10). Especificar data de aplicação do produto e trocade 
cobertura primária e secundária. 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
26/10/2009 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 14 - 
 
RELAÇÃO DE PRODUTOS DO PROTOCOLO DE TERAPIA TÓPICA, COM 
LIBERAÇÃO AUTORIZADA AOS ENFERMEIROS 
 
PRODUTOS TIPO DE IMPRESSO 
AGE óleo 20 mL 
AGE loção 30 mL 
Filme prevenção 15 cm 
Filme cateter adulto 9x11 
Filme cateter infantil 7x9 
Filme cateter neonato 5x7 
Papaína 3% 50g 
Papaína 10% 30g 
Metronidazol cp 250mg 
Somente com prescrição médica 
Alginato de cálcio 10x20 
Cobertura com prata10x10 
Cobertura não aderente 7,5x7,5 
Cobertura não aderente 7,5x20 
Cold Cream 100g 
Prescrição Médica, com uso restrito 
Hidrocoloide 10x10 
Hidrocoloide 20x20 
Hidrogel 85 gr 
Hidrogel com alginato 25 gr 
Hidrogel com alginato 85 gr 
Óxido de zinco 45g 
Pó protetor de pele 
Pasta para estoma 
Sulfadiazina de prata 1% 30g 
Prescrição Médica, com uso restrito 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
26/10/2009 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 15 - 
Algumas terapias complementares são liberadas diretamente pelo almoxarifado e devem 
ser solicitadas pelo oficial administrativo da área com o nome e HC do paciente que 
utilizará. 
 
PRODUTOS CÓDIGO - CHC 
Creme barreira 089958 
Cavilon Spray 089738 
Gaze Rayon 7,5x5 m 41091 
Tala de espuma moldável 41090 
 
 
TROCA DO CURATIVO 
O curativo deve ser realizado pela equipe de enfermagem, de acordo com a rotina 
institucional, conforme descrito no Manual de Técnicas de Enfermagem 
(enfermagem_tecnicas.pdf) e protocolo de terapias tópicas (FE.P9 – PROTOCOLO DE 
TERAPIAS TÓPICAS). Diariamente, após avaliar o paciente e manter a prescrição de 
enfermagem atualizada, providenciar a terapia tópica necessária para as próximas 24 
horas. Caso o produto não esteja disponível, a terapia tópica deve ser subistituida por 
outra compatível as caracteristicas da ferida. Os produtos devem ser identificados e 
separados, para cada paciente, na respectiva gazela por 24 horas. 
 
ACOMPANHAMENTO DA EVOLUÇÃO DA FERIDA 
A evolução da ferida é de responsabilidade do enfermeiro e médico da unidade e deve ser 
realizada e registrada de acordo com a rotina institucional. Caso ainda haja dúvida, 
solicitar nova avaliação dos enfermeiros do núcleo de estomaterapia. 
 
IMAGENS FOTOGRÁFICAS E DADOS CLÍNICOS 
As imagens fotográficas podem ser realizadas, desde que o termo de consentimento livre e 
esclarecido, contido no prontuário, seja devidamente autorizado pelo paciente ou 
responsável, conforme rotina institucional. Pode ser providenciado Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido ao Paciente ou Acompanhante para fins de publicação 
científica. 
As imagens são exclusivas para fins didático-científicos (aulas, estudos de casos ou 
ensaios clínicos), visando garantia do anonimato e sigilo do paciente. 
A autorização verbal do paciente ou acompanhante, não garante o respaldo legal do 
profissional para a obtenção das respectivas imagens. 
Não é permitida a divulgação de imagens institucionais à imprensa ou empresas, sem 
autorização prévia da Seção de Relações Públicas e Imprensa. 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_tecnicas.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P2 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
26/10/2009 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 16 - 
Precauções Padrão 
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies 
da assistência. Consistem em: 
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel); 
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo 
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais; 
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados; 
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes; 
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas. 
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter 
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar. 
Precauções Adicionais 
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Não se aplica 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 17 - 
NE.P3 - INDICADORES DE FERIDAS E INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR 
PRESSÃO 
 
 
 
OBJETIVO 
Avaliar a qualidade da assistência de enfermagem relacionada aos cuidados com a pele 
do paciente por meio da notificação das feridas nas unidades de internação e da 
incidência da úlcera por pressão (UPP). 
 
FINALIDADES 
 Quantificar o número de pacientes com feridas nas unidades de internação 
 Traçar um perfil do tipo de feridas atendidas no hospital e sua distribuição nas 
diferentes unidades de internação e UTIS 
 Identificar as unidades com maior incidência de UPP e sensibilizar a equipe quanto 
à importância da prevenção; 
 Capacitar os enfermeiros à identificação de pacientes de risco para úlcera por 
pressão e a identificação precoce do início da lesão; 
 Monitorar a incidência de UPPna instituição 
 Subsidiar o controle do consumo de materiais de prevenção e tratamento de 
feridas 
O indicador de incidência de úlcera por pressão faz parte do programa de qualificação da 
assistência de enfermagem do DENF, sendo, no entanto gerenciados em parceria com os 
enfermeiros do Núcleo de Estomaterapia. 
 
CÁLCULO DA INCIDÊNCIA DE UPP 
 
 
 
 
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO INDICADOR DE FERIDA NA 
INTRANET 
 Acessar o icone indicador de enfermagem no campo especifico na Intranet 
 Á esquerda na parte superior da tela clicar no item “Ferida” 
 Selecionar a unidade em que o paciente esta internado “unidade de internação ou 
unidades especiais” 
 Em seguida selecionar o posto em que o paciente esta internado e a data do 
resgistro 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 18 - 
 Preencher o campo “HC” com o número do prontuário do paciente e checar se o 
nome e leito do paciente apresentado pelo sistema estão corretos 
 A seguir iniciar o preenchimento das caracteristicas das feridas nos respectivos 
campos destacados a seguir: 
 Tipo de ferida: selecionar a ferida de acordo com a etiologia: 
o Úlcera por pressão = UPP 
o Deiscência de ferida operatória 
o Ferida traumática 
o Úlcera Venosa 
o Úlcera arterial 
o Pé diabético 
o Dermatite Associada à Incontinência 
 Local: caso a ferida seja uma úlcera por pressão o campo liberado para selecionar 
a localização terá opções relacionadas a proeminência óssea envolvida: 
o Sacral 
o Trocanter 
o Calcâneo 
o Occiptal 
o Maléolo 
o Ísquio 
o Glúteo 
o Orelha 
o Outros 
 Se a ferida for de outra etiologia o campo liberado descreverá diferentes 
localizações anatômicas possíveis: 
o Cabeça 
o Face 
o Tórax 
o Abdômen 
o Membro inferior 
o Membro superior 
o Mão 
o Pé 
 Lesão nova: preencher somente se a ferida for uma úlcera por pressão. 
o Sim: úlceras desenvolvidas na unidade durante o mês vigente 
o Não: paciente seja admitido de outro serviço, domicílio, transferido de outra 
unidade com UPP ou lesão notificada no mês anterior. 
 Categoria da UPP: esta opção só será liberada no sistema para descrever as 
caracterisicas das UPP, deve-se seecionar a categoria correspondente: de acordo 
com a legenda: 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 19 - 
o Necrose seca ou Escara: é o termo que antigamente era atribuído como 
sinônimo de UPP, porém inadequado, pois representa crosta ou camada de 
tecido necrótico que pode estar cobrindo a lesão em estágios mais 
avançados. Só após o desbridamento é que o estagio desta úlcera pode ser 
identificado de acordo com a profundidade ou grau de comprometimento dos 
tecidos; 
o I = Categoria I: é um eritema da pele integra de uma área localizada que 
não embranquece após a remoção da pressão. Em indivíduos com a pele 
mais escura, a descoloração da pele, o calor, o edema ou o endurecimento 
também podem ser indicadores de danos. A pele escura pode não 
apresentar embranquecimento, sua cor pode diferir da pele ao redor; 
o II = Categoria II: é uma perda parcial da pele envolvendo a epiderme, 
derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se como uma abrasão, 
uma bolha intacta ou rompida ou uma cratera rasa. A úlcera superficial 
apresenta-se brilhante ou seca sem esfacelo ou arroxeamento e este 
estágio não deve ser utilizado para descrever abrasões por adesivos, 
dermatite perianal, maceração ou escoriação; 
o III = Categoria III: É uma perda da pele na sua espessura total, envolvendo 
danos ou uma necrose do tecido subcutâneo que pode se aprofundar, não 
chegando até a fáscia muscular. A úlcera se apresenta clinicamente como 
uma cratera profunda e a sua profundidade varia de acordo com a 
localização anatômica; 
o IV = Categoria IV: É uma perda da pele na sua total espessura com uma 
extensa destruição ou necrose dos músculos, ossos ou estruturas de 
suporte como tendões ou cápsulas das juntas possibilitando a ocorrência de 
osteomielite. A exposição de osso ou tendão é visível ou diretamente 
palpável. 
o DTI = suspeita de lesão tissular profunda: área localizada de pele intacta, 
de coloração púrpura ou castanha ou bolha sanguinolenta, devido a dano no 
tecido mole, decorrente de pressão e/ou cisalhamento. 
 Caracteristica da Ferida, este campo estará aberto para preenchimento da 
principal caracteristicas de feridas de todas a etiologia, exceto UPP, conforme o 
quadro abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 20 - 
 
QUADRO ILUSTRATIVO DOS TIPOS DE TECIDOS EM FERIDAS 
 
Quadro ilustrativo dos tipos de tecidos, suas colorações, conceitos e figura 
ilustrativa correspondente (NIX, 2007). 
Tecido Coloração Conceito 
Figuras 
Fonte: Enf. Helena M. Bajay 
Tecido 
Desvitalizado 
(Escara) 
Castanho, 
Marrom, 
Preto 
Necrose seca, dura, 
escurecida, pode 
estar forte ou 
frouxamente aderida à 
ferida. 
 
 
Esfacelo 
Amarelo, 
Cinza, 
Tecido desvitalizado 
de consistência 
delgada, úmida, 
mucoide, macia ou 
fibrinoso e a 
coloração pode ser 
amarela, bronzeada 
ou cinza e pode estar 
intimamente aderido. 
 
 
Granulação Vermelho 
Tecido conectivo, 
indica a proliferação 
de fibroblastos, 
células inflamatórias, 
novos vasos 
sanguíneos. Realiza 
preenchimento da 
ferida no processo de 
cicatrização. 
 
Epitelização Rosa 
Tecido epitelial 
representa a fase final 
do processo de 
cicatrização, 
regeneração da 
epiderme através da 
superfície e borda da 
ferida. 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
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: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P3 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SSTData: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 21 - 
 SUS: selicionar “sim” ou “não” quanto ao preenchimento do impresso laudo sus, 
referente a cobrança do procedimento de curativo 
 Conduta: selecionar o produto utilizado para a o tratamento da ferida 
 Destino: destino do paciente (A= alta, O=óbito e T=transferência de posto) ao 
deixar a unidade; 
 
OBSERVAÇÕES: 
 Os pacientes com UPP devem ser identificados com alerta visual específico para 
informar a equipe multidisciplinar e favorecer intervenções terapêuticas precoces; 
 O formulário deve ser preenchido pelo enfermeiro de acordo com a distribuição de 
SAE na unidade, isto é, de acordo com a distribuição de evolução e banhos, 
durante o qual se realiza o exame físico e se detecta as feridas; 
 Caso o paciente seja transferido de unidade, a equipe receptora deve avaliar o 
paciente para detectar a presença ou não de UPP. 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Não se aplica 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Não se aplica 
 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P4 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 22 - 
NE.P4 - PROCESSO DE COBRANÇA DE CURATIVOS 
 
 
 
OBJETIVO 
Garantir a cobrança do procedimento de curativo complexo e repasse do valor pelo SUS 
ao Hospital. 
 
FINALIDADES 
 Quantificar o número de procedimentos realizados no hospital 
 Garantir o repasse do 
 Forcencer informações para o controle do consumo de materiais para o tratamento 
de feridas 
O processo de cobrança é baseado no procedimento cadastrado na tabela DATASUS 
como “Curativo Grau II com ou sem desbridamento’, código 0401010015 (Tabela SUS 
– pago/curativo): “Tratamento de lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado 
nos aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a finalidade de 
promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção. Necessitando de 
cuidados mais complexos.” Este procedimento garante um repasse por procedimento de 
curativo complexo nos atendimentos na UER, Ambulatórios e pacientes internados, com 
um teto de 31 procedimentos por paciente por internação. 
 
 
PROCEDIMENTO DE COBRANÇA 
 
Pacientes internados 
O enfermeiro deve abrir o formulário “Laudo SUS” (Figura 1) preenchimento no campo 
“para solicitação de”, em outros o tipo de cobrança a ser realizada (curativo grau II), uma 
vez que este formulário é utilizada também para outras finalidade na instituição. A terapia 
tópica em uso deve ser registrada no campo medicação em uso e no campo “diagnóstico” 
a etiologia da ferida em tratamento. Cada curativo realizado deve ser registrado no campo 
“justificativa’, onde a equipe de enfermagem deve registrar a data e o número de curativos 
realizados por dia. 
Este impresso deve permanecer na prancheta do paciente e deve ser encaminhado com 
ele em caso de transferencia de unidade. Na ocasião da alta ou óbito o impresso deve ser 
arquivado no prontuário grampeado junto ao resumo de alta, para que a cobrança seja 
realizada pelo Contas. 
 
 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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N
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: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P4 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 23 - 
 Figura 1 
 
 
 
 
 
Preenchimento do LAUDO SUS para Curativo Grau II (CᅮDIGO 04.01.01.001-5)- UTI E UIA
T
é
c
n
ic
o
 
A
d
m
in
is
tr
a
ti
v
o
E
n
fe
rm
e
ir
o
 e
/o
u
 
M
é
d
ic
o
Início
Avaliar paciente/ 
ferida
Indicar terapia 
tópica
Realizar 
prescrição da 
terapia tópica
Preencher 
formulário de 
uso restrito
Preencher Laudo 
SUS (conforme 
modelo anexo)
Colocar laudo SUS 
junto com o processo 
de enfermagem até 
alta do paciente
Registrar 
diariamente os 
curativos no 
Laudo SUS
Arquivar Laudo 
SUS no prontuário 
do paciente 
grampeado ao 
resumo de alta
Fim
 
 
 
 
 
 
 
 
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Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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N
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: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
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26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P4 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 24 - 
Pacientes em atendimento ambulatorial 
No caso de pacientes em atendimento ambulatorial o curativo deve ser registrado na 
Ficha de Atendimento Ambulatorial (ficha azul) (Figura 2), no campo “procedimentos e 
cirurgias” o médico ou enfermeiro deve colocar o código do curativo = 0401010015. 
Figura 2 
 
 
Pacientes na Unidade de Emergência Referenciada (UER) 
Se o paciente permanecer na UER por menos de 24 horas o procedimento deve ser 
cobrado na BAU (Boletim Atendimento de Urgência), documento onde o médico ou 
enfermeiro deve registrar no campo: anotação de enfermagem Curativo Grau II. Se o 
paciente permanecer por mais de 24 horas na UER deve ser aberto um Laudo SUS e seu 
preenchimento é identico ao descrito em “pacientes internados “ 
 
Preenchimento do LAUDO SUS para Curativo Grau II (CᅮDIGO 04.01.01.001-5)- UER
E
n
fe
rm
e
ir
o
 e
/o
u
 M
é
d
ic
o
Início
Avaliar paciente/ 
ferida
Indicar terapia 
tópica
Realizar 
prescrição da 
terapia tópica
Preencher 
formulário de 
uso restrito
Preencher Laudo 
SUS (conforme 
modelo anexo) e
colocar laudo SUS 
junto com 
prescrição médica
Registrar 
diariamente os 
curativos no 
Laudo SUS
Paciente está
 a mais de 24 horas 
na UER
SIM
Arquivar o Laudo 
SUS no prontuário 
do paciente, 
grampeado no 
resumo de alta
Fim
Preencher a 
requisição de 
almoxarifado
Descrever a troca do 
curativo na folha do 
atendimento (BAU)
Encaminhar a 
folha para o 
faturamento
NÃO
 
 
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Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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Data: 
31/01/2016 
 
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26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P4 
 
Gruporesponsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Ivan Rogério Antunes 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 25 - 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Não se aplica 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Não se aplica 
 
 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
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Estomias, Feridas e Incontinência 
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Data: 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P5 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Marli Elisa Nascimento Fernandes, Marli Ferreira Rocha, Maria Rita Fraga, Elisângela dos Santos Amaro de 
Oliveira, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho 
Responsável pela área Data: 20/06/2017 CCIH Data: 20/06/2017 SST Data: 20/06/2017 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 26 - 
NE.P5 – PROTOCOLO – CONTRARREFERÊNCIA PACIENTE COM 
FERIDA 
 
 
OBJETIVO 
Sistematizar o procedimento de alta hospitalar e contrarreferência do paciente com ferida. 
 
FINALIDADES 
 Orientar os profissionais de saúde no processo de alta do paciente com ferida 
 Melhorar a comunicação entre os profissionais do HC-Unicamp e dos municípios 
da DRS-7 
 Uniformizar a linguagem e o registro da contrarreferência 
 Possibilitar a desospitalização segura e humanizada do paciente 
 
PROCEDIMENTO DE CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE INTERNADO 
 
Durante a programação de alta o enfemeiro ou médico devem discutir o caso com o 
serviço social ou comunicar via sistema de computador (CICSHCP, opção 8 “controle do 
paciente internado “ e depois opção 7 “solicitações ao serviço social”) informando que o 
paciente necessitará de cuidados com ferida após a alta. 
Para dar seguimento no caso o profissional consulta o manual na intranet no ícone 
“Tratamento de feridas - Cadastro do municípios”, como esta organizado o tratamento de 
feridas no município em que o paciente reside e qual a terapia tópica padronizada. 
Em seguida preenche o impresso “contrarreferência do paciente com ferida” (anexo) 
em duas vias, colocando a identificação e breve histórico do paciente, etiologia, 
localização, características clínicas da ferida e sugestão de terapia tópica de acordo com 
o protocolo do município. No campo observações o profissional coloca as informações 
que julgar pertinente e que não foram contempladas nos itens anteriores. Ao final deve-se 
assinar e carimbar o impresso informando o telefone da unidade (enfermaria ou uti) para 
facilitar o contato dos profissionais da rede caso tenham necessidade de rediscutir o 
tratamento do paciente. 
A 1a via do impresso deve ser entregue á família ou responsáveis pelo cuidado do 
paciente durante as orientações sobre os cuidados, realizada pelo enfermeiro. A 2a via 
deve ser arquivada no prontuário do paciente. 
A familia é encaminhada ao serviço social, que com o impresso preenchido, realiza 
orientações e encaminhamento ao município. 
 
 
 
 
 
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Estomias, Feridas e Incontinência 
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Data: 
20/06/2017 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P5 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Marli Elisa Nascimento Fernandes, Marli Ferreira Rocha, Maria Rita Fraga, Elisângela dos Santos Amaro de 
Oliveira, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho 
Responsável pela área Data: 20/06/2017 CCIH Data: 20/06/2017 SST Data: 20/06/2017 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 27 - 
 
PROCEDIMENTO DE CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE NA UER E 
AMBULATÓRIOS 
O procedimento para o paciente em atendimento na UER ou nos ambulatórios é 
semelhante ao procedimento do paciente internado. 
Durante o atendimento ao paciente com ferida o profissional consulta na intranet no ícone 
“Tratamento de feridas - Cadastro do municipios” como esta organizado o tratamento de 
feridas no município em que o paciente reside e qual a terapia tópica padronizada. 
Em seguida preenche o impresso de “contrarreferência do paciente com ferida” (anexo) 
em 2 vias, com a identificação e breve histórico do paciente, características clínicas da 
ferida e sugestão de terapia tópica de acordo com o protocolo do município. No campo 
observações o profissional informar o que julgar pertinente e que não foram contempladas 
nos ítens anteriores. Deve-se assinar e carimbar o impresso e informar o telefone da 
Unidade em que o paciente foi atendido) possibilitando que o serviço da rede possa 
realizar contato com o profissional , se necessário. 
A 1a via do impresso é entregue no momento em que o profissional realiza as orientações 
sobre os cuidados ao paciente e sua familia. A 2a via deve ser arquivada no prontuário do 
paciente. 
A família e ou responsável deve ser encaminhada ao Plantão do serviço social, com o 
impresso preenchido para que o assistente social realize a contrarreferência junto ao 
município de referência do paciente. 
 
 
FLUXOGRAMA DA CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE INTERNADO 
 
PREVISÃO DE ALTA
DISCUTIR COM O 
SERVIÇO SOCIAL
CONSULTAR 
INTRANET
↓
VERIFICAR 
ORGANIZAÇÃO DO 
MUNICÍPIO
↓
PREENCHER 
IMPRESSO EM 
2 VIAS
1ª VIA ENTREGUE 
AO PACIENTE NO 
MOMENTO DAS 
ORIENTAÇÕES
2ª VIA ARQUIVAR EM 
PRONTUÁRIO
DIRECIONAR 
FAMILIAR AO 
SERVIÇO SOCIAL 
QUE REALIZARÁ 
ENCAMINHAMENTO 
AO MUNICÍPIO
 
 
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Estomias, Feridas e Incontinência 
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Data: 
20/06/2017 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P5 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Marli Elisa Nascimento Fernandes, Marli Ferreira Rocha, Maria Rita Fraga, Elisângela dos Santos Amaro de 
Oliveira, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho 
Responsável pela área Data: 20/06/2017 CCIH Data: 20/06/2017 SST Data: 20/06/2017 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 28 - 
FLUXOGRAMA DA CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE EM ATENDIMENTO 
AMBULATORIOS E UER 
 
ATENDIMENTO 
PACIENTE COM 
FERIDA
CONSULTAR 
INTRANET
↓
VERIFICAR 
ORGANIZAÇÃO DO 
MUNICÍPIO
↓
PREENCHER 
IMPRESSO EM 
2 VIAS
1ª VIA ENTREGUE 
AO PACIENTE NO 
MOMENTO DAS 
ORIENTAÇÕES
2ª VIA ARQUIVAR EM 
PRONTUÁRIO
DIRECIONAR 
FAMILIAR AO 
SERVIÇO SOCIAL 
QUE REALIZARÁ 
ENCAMINHAMENTO 
AO MUNICÍPIO
 
 
GUIA DE APOIO PARA O PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO DE 
CONTRARREFERÊNCIA DO PACIENTE COM FERIDA 
 
O instrumento (anexo) destina-se a contrarreferênciatodos os pacientes com feridas 
internados ou em atendimento na UER ou ambulatórios. Deve ser preenchido em duas 
vias, uma é entregue ao paciente e sua familia, a segunda fica arquivada no prontuário. 
Preencher os dados: 
 Campos 1 e 2 “Identificação pessoal do paciente”: nome, número do HC, 
especialidade, idade, diagnóstico principal e doenças associadas 
 Campo 3 “Localização”: marcar com um “x” ou número no desenho a área corporal 
referente à localização da ferida 
 Campo 4 “Características da ferida”: selecionar com “x” a principal característica da 
ferida no que se refere ao exsudato (quantidade, coloração e presença de odor), 
tecido que preenche o leito da ferida, características de borda e pele ao redor, 
presença de espaço morto (desenhar a direção do espaço morto no relógio) e 
ainda se existe edema e alteração de temperatura local. 
 Campo “Sugestão de terapia tópica”: descrever o tratamento sugerido de acordo 
com o protocolo do município onde o paciente reside. 
 Campo “Observações”: registrar informações /orientações não contempladas nos 
campos anterios 
 Campo “contato para dúvidas”: carimbar e assinar informando o telefone da 
Unidade. 
 
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Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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Data: 
20/06/2017 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P5 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Marli Elisa Nascimento Fernandes, Marli Ferreira Rocha, Maria Rita Fraga, Elisângela dos Santos Amaro de 
Oliveira, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho 
Responsável pela área Data: 20/06/2017 CCIH Data: 20/06/2017 SST Data: 20/06/2017 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 29 - 
 
 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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N
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: 001 
 
Data: 
20/06/2017 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P5 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Marli Elisa Nascimento Fernandes, Marli Ferreira Rocha, Maria Rita Fraga, Elisângela dos Santos Amaro de 
Oliveira, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho 
Responsável pela área Data: 20/06/2017 CCIH Data: 20/06/2017 SST Data: 20/06/2017 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: Sr. Jacques Gama 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 30 - 
 
 
 
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Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
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Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P6 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Salete Brito, Akiko Toma Eguti 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 31 - 
2. FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS 
 
NE.P6 – ABORDAGEM NUTRICIONAL NA PREVENÇÃO E 
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS 
 
INTRODUÇÃO 
Uma alimentação saudável e balanceada é fundamental à saúde de qualquer indivíduo, 
principalmente para o paciente com lesões e que estão em processo de reparação 
tecidual. A cicatrização de feridas envolve interações físico-químicas complexas, sendo 
necessária uma gama de nutrientes importantes na formação de novos tecidos, na 
eliminação da oxidação tecidual e na restauração da região lesada. Nesta fase, como em 
outras fases da recuperação do indivíduo, o paciente deve ter acompanhamento 
nutricional, objetivando a adequação nutricional e a recuperação ou manutenção do 
estado nutricional. 
A avaliação do paciente deve ser multidisciplinar, de modo que os profissionais de saúde 
detectem precocemente o risco nutricional, pois este pode evoluir facilmente para 
desnutrição, influenciar o processo de perda da integridade tecidual e interferir no 
processo de cicatrização. A desnutrição clássica é caracterizada por emagrecimento, 
proeminências ósseas visíveis e salientes, desidratação e descamação da pele, entre 
outros. Atentar para a anamnese alimentar, alterações de ingesta, história de perda de 
peso, sintomas gastrointestinais, verificar peso e altura aproximados e controle rigoroso 
de 24 horas de ingesta alimentar durante a internação. 
A desnutrição nos pacientes hospitalizados é muito estudada e está presente em vários 
hospitais. A porcentagem, dependendo da abordagem do estudo científico e varia em 
torno de 19% até 80% dos pacientes estudados. A falta de atenção ou intervenção 
nutricional pode contribuir para o desenvolvimento de úlcera por pressão em até 30% dos 
pacientes internados, bem como a dificuldade de cicatrização e a deiscência de 
anastomoses. 
A desnutrição tanto de macro como de micronutrientes é um dos principais fatores que 
influenciam a cicatrização de feridas. Se o estado nutricional de paciente está debilitado, 
certamente ocorrerá o aparecimento de lesões e ou a sua cicatrização estará prejudicada. 
A desnutrição nos indivíduos leva à hipoalbuminemia, anemia, linfopenia, redução do 
zinco sérico e do peso corporal, que será refletida na piora da resposta imune e do 
completo processo de cicatrização e recuperação tecidual. 
A detecção precoce de provável ingesta alimentar inadequada deve ser verificada na 
admissão, pelo enfermeiro, através da aplicação da escala de Braden, descrita no 
processo Úlcera por Pressão - Prevenção e Tratamento. O item nutrição desta escala 
prevê o padrão usual de consumo alimentar, caracterizado em variações de pontuação, 
de 1 a 4, sendo 1= consumo alimentar muito pobre, 2= provavelmente inadequado, 3= 
supostamente adequado e 4= supostamente excelente. 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
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: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P6 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Salete Brito, Akiko Toma Eguti 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 32 - 
Para cada pontuação do item nutrição, está definido o padrão de consumo alimentar 
proposto: 
1. Muito pobre: Nunca come uma refeição completa. Raramente come mais de 
1/3 do alimento oferecido. Come 2 porções ou menos de proteína (carnes ou 
laticínios) por dia. Ingere pouco líquido. Não aceita suplemento alimentar 
líquido. Ou é mantido em jejum e/ou mantido com dieta líquida ou Intra Venoso 
Soro por mais de cinco dias. 
2. Provavelmente inadequado: Raramente come uma refeição completa. 
Geralmente come cerca de metade do alimento. Ingestão de proteína inclui 
somente 3 porções de carne ou laticínios por dia. Ocasionalmente aceitará um 
suplemento alimentar ou recebe abaixo da quantidade satisfatória de dieta 
líquida ou alimentação por sonda. 
3. Adequado: Come mais da metade da maioria das refeições. Come um total de 
4 porções de alimento rico em proteínas (carne e laticínios) todo dia. 
Ocasionalmente recusará uma refeição, mas geralmente aceitará um 
complementooferecido. Ou é alimentado por sonda ou regime de nutrição 
parenteral total, o qual provavelmente satisfaz a maior parte das necessidades 
nutricionais. 
4. Excelente: Come a maior parte de cada refeição. Geralmente ingere um total 
de 4 ou mais porções de carne e laticínios. Ocasionalmente come entre as 
refeições. Não requer suplemento alimentar. 
 
Caso seja detectado algum déficit alimentar, solicitar avaliação nutricional pelo 
nutricionista e atentar para o registro rigoroso da aceitação alimentar nas 24 horas. 
 
 
SUGESTÕES PARA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA PARA AS DIFERENTES 
PONTUAÇÕES DA ESCALA DE BRADEN 
 
Para os indivíduos com pontuação (4) manter observação, manutenção de dieta 
equilibrada e registro geral da aceitação alimentar e reavaliar periodicamente o padrão 
usual de consumo alimentar. Considerar excelente a ingesta de 100% das refeições/dieta 
via oral, que deverá ser atingido como meta, geralmente após 15 dias de internação. 
Para os indivíduos com pontuação (3) manter vigilância e iniciar registro detalhado da 
aceitação alimentar, através do recordatório alimentar e reavaliação nutricional periódica. 
Até 15 dias de internação, considerar adequada a ingesta de 60 % das refeições para 
pacientes não críticos e de 70% das refeições para pacientes críticos. A aceitação 
alimentar deve ser registrada de forma fidedigna. O registro de “cruzes”, em relação à 
alimentação deve ser entendido como uma fração de toda a refeição em cada horário. 
Ex: 1+/4+= ¼ de toda a refeição de 4/4. 
Para os indivíduos com pontuação (2) é imprescindível solicitar avaliação nutricional e 
implementar plano de cuidado nutricional para modificação de dieta, de acordo com as 
 
Manual de Processos de Trabalho 
Núcleo de Estomaterapia: 
Estomias, Feridas e Incontinência 
Revisão 
N
o
: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P6 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Salete Brito, Akiko Toma Eguti 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X 
- 33 - 
deficiências individuais detectadas e a sua aceitação. A possibilidade de suplementação 
via oral deve se avaliada, bem como a necessidade de exames laboratoriais para 
dosagem de nutrientes. Além disso, realizar o registro rigoroso da administração das 
dietas (enteral ou parenteral) para garantir o aporte calórico adequado e planejamento 
das necessidades de vitaminas e sais minerais. 
Para os indivíduos com pontuação (1) do padrão usual de consumo alimentar é 
imprescindível solicitar avaliação nutricional e implementar plano de cuidado nutricional 
para modificação de dieta, de acordo com as deficiências individuais detectadas e a sua 
aceitação. A possibilidade de dieta enteral ou parenteral deve ser avaliada, bem como a 
necessidade solicitar exames laboratoriais para dosagem de macro e micro nutrientes. 
Além disso, realizar o registro rigoroso da administração da dieta enteral ou parenteral 
para garantir o aporte calórico adequado e planejamento das necessidades de vitaminas 
e sais minerais. 
A Avaliação Nutricional realizada pelo nutricionista está descrito no manual da Divisão de 
Nutrição e Dietética – Nutrição Clínica (nutricao_clinica.pdf): 
 Classificação risco nutricional - ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL EM UNIDADES DE 
INTERNAÇÃO; 
 Investigação dietética - INVESTIGAÇÃO DIETÉTICA; 
 Investigação antropométrica - INVESTIGAÇÃO ANTROPOMÉTRICA; 
 Exame clínico nutricional - EXAME CLÍNICO NUTRICIONAL; 
 Investigação bioquímica - AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA; 
 Sinais físicos de desnutrição, carências e toxicidade de nutrientes - NORMAS, 
PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O 
FUNCIONAMENTO DA ÁREA. 
 
 
CONDUTAS PARA O PACIENTE DESNUTRIDO COM FERIDAS COMPLEXAS 
Caso o paciente esteja desnutrido e portador de feridas complexas, tratar a desnutrição 
do indivíduo e a oferta de nutrientes adequados para a cicatrização das feridas, de acordo 
com o seu grau. Na triagem inicial avaliar e indicar o aporte nutricional (calórico e 
protéico) necessário e suplementar com polivitamínico e sais minerais, se não forem 
contraindicados. Reavaliar após 3 dias e adequar às necessidades individuais. Reavaliar 
após mais 7 dias e caso necessário solicitar dosagem bioquímica de nutrientes. 
O aporte protéico adequado é necessário para a síntese de proteínas, defesa e 
recuperação celular, poupar massa corporal magra e redução do nível de catabolismo de 
proteína endógena para a neoglicogênese. 
No processo de cicatrização ocorre o envolvimento de vários nutrientes que participam da 
formação de novos tecidos, na supressão de oxidação tecidual e na melhora da 
cicatrização. Existem alguns nutrientes que proporcionam melhor cicatrização, entre eles 
a arginina, vitaminas A, C e E, zinco, cobre e selênio. A arginina aumenta a resistência 
imunológica no local da ferida. A vitamina A participa no aumento da inflamação local, da 
epitelização, da síntese de colágeno, da fibroplasia e da angiogênese e da síntese de 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nutricao_clinica.pdf
 
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: 003 
 
Data: 
31/01/2016 
 
Implantação 
26/10/2009 
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NE.P6 
 
Grupo responsável pela elaboração: 
Vanessa Abreu da Silva, Salete Brito, Akiko Toma Eguti 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST Data: 31/01/2016 
Nome: Vanessa Abreu da Silva 
 
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
Nome: NÃO SE APLICA 
 
Assinatura 
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glicoproteínas e proteoglicans. A vitamina C participa na formação de colágeno, exerce 
ação antioxidante e atua na função dos macrófagos e neutrófilos. A vitamina E exerce 
ação antioxidante e participa da prevenção da oxidação dos fosfolipídios das membranas 
celulares. O zinco faz parte das enzimas relacionadas à síntese protéica, atua na 
replicação e formação de colágeno. O cobre atua na maturação do colágeno e síntese de 
elastina e também exerce ação antioxidante. O selênio atua na formação de macrófagos e 
células polimorfonucleares e também exerce ação antioxidante. 
O suporte nutricional tem papel fundamental na cicatrização de feridas e este pode ser 
ofertado pela alimentação oral, enteral ou, se necessário, a nutrição parenteral. A 
hidratação deve ser frequentemente monitorizada, de modo a otimizar a hidratação do 
leito da úlcera e melhorar a perfusão de oxigênio. 
A equipe multidisciplinar deve reavaliar periodicamente o aspecto nutricional do paciente 
e da lesão, além dos demais parâmetros clínicos. 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Não se aplica 
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). 
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf). 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS 
Não se aplica 
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/ccih.pdf
http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nr32.pdf
 
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Grupo responsável pela elaboração: 
Ivan Rogério Antunes, Vanessa Abreu da Silva 
Responsável pela área Data: 31/01/2016 CCIH Data: 31/01/2016 SST

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