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TXXIV Larissa Cardeal 2. PATOLOGIAS DA TIREÓIDE - a tireóide trata-se de uma glândula secretora de T3, T4 e TSH - possui ligação com a hipófise em decorrência da produção de hormônios > TSH produzido pelo hipotálamo estimula a tireóide a produzir T3 e T4 por feedbacks - folículos com colóide no interior - visualização de células foliculares - as paratireóides estão junto com a tireóide - pode haver doenças autoimunes, neoplasias, inúmeros tipos de doenças TXXIV Larissa Cardeal - aumento da secreção de T3 e T4 é denominado TIROTOXICOSE > glandula está sendo hiperestimulada > as 3 causas mais comuns de hipertireoidismo (tireotoxicose): - bócio por deficiência de iodo, por hipo ou por hipertireoidismo > DOENÇA DE GRAVES > doença autoimune que afeta a tireóide >> falha na autotolerância que produz anticorpos que destroem o próprio organismo >> os anticorpos podem superestimular ou inibir determinadas células >> no caso de Graves >> superestimula >> célula está sendo constantemente induzida a produzir T3 e T4, não conseguindo realizar o feedback negativo e parar de produzir quantidades exacerbadas - ocorre um processo de hiperplasia das células da tireóide que são estimuladas a se desenvolver - 85% dos processos primários são autoimunes - os autoanticorpos MIMETIZAM a ação do TSH - mais comum em mulheres - bócio é a hiperplasia das glandulas das células foliculares >> denominado, no caso, como bócio difuso tóxico pela grande produção hormonal desregulada - maior visualização de alterações nas células foliculares - presença de determinada quantidade de linfócitos TXXIV Larissa Cardeal - há alguns genes que podem incentivar a produção desses autoanticorpos - não se trata de um processo de destruição, mas sim de MIMETIZAÇÃO, estimulante > geralmente: TSH baixo; T3 e T4 elevados - i. ocorrência normal de influência do TSH sobre T3 e T4 - ii. Autoanticorpos se ligam no lócus de ligação do TSH e geram uma estimulação constante, com superexpressão desses hormônios - há presença de linfócitos, mas não como em nas tireoidites - O TSI se liga ao receptor de TSH e mimetiza sua ação, estimulando a adenilciclase e aumentando a liberação de hormônios tireoidianos * TSI: imunoglobulina estimuladora da hipófise - aumento da tireóide, com aspecto avermelhado e carnoso - esse aumento pode ser perceptível à palpação - áreas de crescimento irregulares - secção da tireóide com visualização do crescimento irregular - visualização de pseudopapilas > invaginações ocorrem, visto que a glândula não tem mais pra onde crescer - proliferação dos folículos geram o crescimento da glândula como um todo, produzindo o bócio TXXIV Larissa Cardeal - formações pseudopapilares e reabsorção de colóide (pos isso fica parecendo um tecido rendado) - visualização de pseudopapilas e de colóide sendo reabsorvido (bolinhas brancas indicam colóide absorvido) - folículos são revestidos por um epitélio alto e colunar. As células epiteliais,aumentadas e amontoadas, projetam-se sobre a luz dos folículos. Essas células reabsorvem ativamente o coloide nos centros dos folículos, o que resulta na aparência recortada das bordas do coloide - não é necessário realização de imunohistoquímica - ainda não há formação das papilas, mas já há visualizaçaõ de proliferação das células colóides TXXIV Larissa Cardeal - pode ocorrer presença de linfócitos, mas não em quantidade muito exacerbada > ficam no meio das células; não formam folículos linfóides - visualização de linfócitos permeando as células - linfócitos entre células - o processo de proliferação pode invadir a musculatura da região do pescoço - vermelho: colóide - azul: linfócitos - preto: musculatura de pescoço - visualização de pseudopapilas e abs. Do colóide TXXIV Larissa Cardeal - a imunoglobulina é que está estimulando a prod. Hormonal - marcação da imunoglobulina (TPO+ > anti- peroxidase tireoideana) que estimula a tireóide a produzir T3 e T4 - tumores, especialmente adenomas, podem levar ao hipertireoidismo >> célula fica hiperfuncionante > tumor benigno produtor de glândulas > obs: há adenomas que não são hipersecretantes TXXIV Larissa Cardeal - diminuição da produção de T3 e T4 gera um aumento compensatório (por feedback) de secreção de TSH - o bócio multinodular ocorre por aumento glandular, não relacionado a Graves, pode ser endêmico, esporádico > geralmente associado à deficiência de iodo na alimentação - obs: o tóxico é o autoimune da doença de Graves - A falta de iodo leva à síntese diminuída do hormônio tireoidiano e ao aumento compensatório no TSH, levando à hipertrofia e à hiperplasia das células foliculares e ao bócio. - o iodo é captado pelas células tireoideanas e incentiva a produção de T4 >> na ausência de iodo, há diminuição da produção de T4, que gera um feedback de aumento da produção de TSH de forma exacerbada, na tentativa de repor a produção de T4 >> o maior estímulo da glandula tireóide gera hiperplasia do tecido, visando aumentar a produção de T4 - multinodular >> irredularidade da glândula – regride, evolui, regride, evolui TXXIV Larissa Cardeal - aumento da glândula, sem produção de papilas, sem absorção de colóide - ocorre aumento da glândula por aumento do colóide (e não de tecido celular) - tentativa de compensar a produção de T4 >> ocorre aumento da produção de T3 e de T4, mas às custas da alta produção de TSH > TSH elevado, T3 e T4 baixos - obs: o bócio simples pode gerar o bócio irregular (com produção de nódulos) - adenomas, carcinomas são comuns >> confundidos com neoplasias - A maioria dos pacientes é eutireoidea ou apresenta hipertireoidismo subclínico (identificado somente pelos níveis reduzidos de TSH), mas, em uma minoria substancial, um nódulo autônomo pode desenvolver-se em um bócio de longa duração e produzir hipertireoidismo (bócio multinodular tóxico). Essa ondição, conhecida como síndrome de Plummer, não é acompanhada por oftalmopatia infiltrativa ou dermopatia da doença de Graves. - visualização de múltiplos nódulos no órgão TXXIV Larissa Cardeal - obs: o Graves pode ter produção nodular, mas mais comum na multinodular - glândula grosseiramente nodular, contendo áreas de fibrose e degeneração cística - formações císticas e nodulares - deve-se realizar a pesquisa por uma PAAF - pode haver fibrose (área mais clara), podem haver dilatações > processo de hiperplasia, processos de apoptose (não de necrose) - pode ter sofrido hemorragia - presença de parede fibrosa >> formação de vários nódulos com traves fibrosas - visualização de irregularidades entre os tamanhos dos folículos - irregularidade de nódulos TXXIV Larissa Cardeal - produção de hemorragia - geralmente associado a um adenoma (tumor de células glandulares) >> processo advém de um tumor na hipófise que gera alteração da função da tireóide > nesse caso, tumor HIPERFUNCIONANTE >> muito TSH que gera maior produção de T3 e T4 > obs: pode ser que até haja um feedback negativo, mas disfuncional > tumor na hipófise em células basófilas (mais roxinhas) que secretam TSH - processos que interferem promovendo uma redução na produção dos hormônios tireoideanos - podem ser processos primários ou secundários - podem ter diversas causas > Hashimoto (processo autoimune); tumores; deficiência de iodo na dieta; bócio; medicamentos de hipertireoidismo; isquemias no órgão; problemáticas associadasao eixo hipotálamo- hipófise-tireóide - há estudos que mostram erros inatos do metabolismo, problemas associados durante a gestação - . PRIMÁRIO: problema na tireóide - SECUNDÁRIO: problemáticas associadas ao eixo hipotálamo-hipófise-tireóide TXXIV Larissa Cardeal - congênitos >> podem levar ao cretinismo - adquiridos > podem ser por cirgurgias e medicamentos - autoiume > Hashimoto * bócio > aumento da glândula || no hipotireoidismo pode ocorrer por deficiência de ingestão de iodo ou relacionado ao eixo HHT > baixa ingesta de iodo (primário) > pouca produção de T3 e T4 pela falta de iodo > aumento do TSH (secundário) > estímulo à maior produção de T3 e T4 constantemente - trata-se de um processo complexo > vai desde a falta de captação de iodo até a desregulação do eixo HHT > pode ser que não haja deficiencia de I, mas que o corpo não consiga captá-lo - processo imuno-mediado com anticorpos se ligando aos componentes dos tirócitos (céls tireoideanas) >> ocorre DESTRUIÇÃO das células tireoideandas - outras tireoidites > granulomas - algo que afete a hipófise pode afetar a hipófise - lesões ho hipotálamo também podem afetar a hipófise - muito associado ao hipotireoidismo congênito - cretinismo > ocorre em crianças – depende da quantidade de deficiência de hipotireoidismo durante a vida intrauterina TXXIV Larissa Cardeal - deficiência é visualizada na INFÂNCIA - característica de hipotireoidismo em crianças mais velhas ou adultos - indivíduos podem ser erroneamente diagnosticadas com depressão >> pessoas ficam sem energia, cabisbaixas, lentas - tireoidite = inflamação da tireóide > causa pode ser Hashimoto ou outras causas - tireoidite subaguda = tireoidite granulomatosa - doença autoimune órgão-específica - autoanticorpos atuam destruindo os tirócitos (células da tireóide) - há produção de bócio - há destruição do tecido tireoideano - presença de grande quantidade de linfócitos T e B, NK, macrófagos >> grande destruição do tecido do órgão - falha na autotolerância de anticorpos > principalmente contra a peroxidade tireoideana e contra a tireoglobulina - pode ocorrer por 3 mecanismos distintos . i. LTCD8 citotóxicos > atuam diretamente sobre as células da tireóide promovendo apoptose celular TXXIV Larissa Cardeal . ii. Macrófagos (CD4 estimula citocinas que estimula macrófagos) >> macrófagos liberam citocinas que matam as céls da tireóide . iii. Citotoxicidade dependente de anticorpo (ADCC) > autoimune - processo de autotolerância falha e os linfócitos autorreativos são liberados à circulação sistêmica até que encontrem a tireóide . LTCD8 reconhece diretamente por Fas e FasL >> via extrínseca . macrófagos lesam por liberação de EROs >> via extrínseca . produção de autoanticorpos que, por céls NK (por meio do receptor Fc) se ligam aos tirócitos * necrose e apoptose vão acontecendo concomitante a esses provessos - grande presença de proteínas pró- apoptóticas (por via extrínseca) - estresse celular grande > em decorrência de EROs - papel da resposta Th2 > liberação de citocinas - trata-se de um processo a longo prazo - visualização de muitos linfócitos, alguns plasmócitos - cels de Hurthle > mais eosinofílicas – características do processo de Hashimoto - aumento da glândula TXXIV Larissa Cardeal - inicialmente, podem ser confundidos com outros tipos de bócios, e depois, a glândula começa diminuir de tamanho - processo irregular - aumento da glândula pode acontecer por aumento do TSH >> começa ser produzido em grande qtdd, que fica incentivando o tempo todo a tireóide, que não produz feedback negativo pelo hipotireoidismo > processos de hipertrofia e hiperplasia >> céls remanescentes vão se proliferando - muitos linfócitos (roxinhas) - aglomerado = folículo linfóide TXXIV Larissa Cardeal - infiltrado inflamatório com centro germinativo - áreas de destruição com formaçaõ de folículos linfóides - formação de folículos linfóide >> no centro: centros germinativos – restos de céls, céls se proliferando, céls ainda sobreviventes - visualização de área saudavel com presença de colóide normal - há áreas com tentativa de recuperação - atrofia do folículo > ficam pequenos (na parte inferior) - na porção superior: visualização de macrófagos, linfócitos e ampla destruição tecidual - céls mais eosinofílicas, arredondadas, entre os folículos - centro germinativo: restos de céls, céls se proliferando - folículos em atrofia TXXIV Larissa Cardeal - o TSH aumenta visando tentar compensar a produção diminuída de T3 e T4 - marcação de autoanticorpos > anti- tireoglobulina e anti-tireoperoxidase tireoideana > marcação positiva de anti-peroxidade tireoideana >> nas bordas dos coloides, se ligando às céls tireoideanas - é possível que a lesão se normalize se for em pequena área - com a evolução da doença >> a glândula diminui, em decorrência da atrofia dos tirócitos e dos colócitos - medicamentos tentam controlar os processos imunomediados - corticoterapia diminui a liberação de céls inflamatórias que destroem os tirócitos * obs: corticóides (ex: prednisona) em baixa dose atuam como antiinflamatórios; já em altas doses atuam como imunossupressores * TPO > peroxidase tireoideana || TPO + > presença de anticorpos anti-peroxidade tireoideana > obs: nem sempre uma inflamação irá gerar tireoidite HASHIMOTO: anti-tg (anti-tireoglobulina e anti-TPO (anti-peroxidase tireoideana) GRAVES: anti-TRAb (anti-receptor de TSH) TXXIV Larissa Cardeal - tireoidite subaguda > granulomas (com céls gigantes) - processo crônico, adquirido (não se trata de um processo autoimune) - pode ser diferenciada histologicamente em decorrência da visualização de céls gigantes - geralmente, pacientes passaram por processos de infecções virais prévias * geralmente, bactérias e infecções fúngicas é que geram a produção de granulomas | menos comum que sejam em decorrência de vírus - a hipótese mais aceita é que os indivíduos passaram por infecções virais e desenvolvem a doença na tireóide - as infecções estimulam os LTCD8 > citocóxicos > matam as células foliculares > estimulam macrófagos, que formam as células gigantes multinucleadas - visualização de nódulos, pode haver hemorragia - Em estágios mais tardios da doença, um infiltrado inflamatório crônico e fibrose podem substituir o foco da lesão. Estágios histológicos diferentes são, às vezes, encontrados na mesma glândula, sugerindo ondas de destruição ao longo do tempo. - granulomas não caseosos - visualização de céls gigantes TXXIV Larissa Cardeal - não há formação de folículos linfóides - processos ficam dispersos - visualização de inúmeras céls gigantes - visualização de céls gigantes com formação de aglomerados cels - céls gigantes com agregados celulas - células gigantes multinucleadas - visualização de cél com colóide ainda >> início de aglomeração de macrófagos - visualização de céls gigantes multinucleadas - visualização de céls gigantes multinucleadas - visualização de céls gigantes multinucleadas TXXIV Larissa Cardeal - citologia (por PAAF) > busca avaliar quais tipos de céls inflamatórias estão presentes - também denominada de indolor - tireoidites indolor e pós-parto são variantes da tireoidite autoimune - etiologia difícil, sabe-se que se trata de uma doença inflamatória - presença de linfócitos; pode haver uma estimulação autoimune > mas não se sabe exatamente - doença rara - têm TPO+ > masauto-anticorpos mais leves - histologia da tireoide pode assemelhar-se à tireoidite de Hashimoto - aglomerados de células - área de aglomerados celulares - menos intensos - muitos linfócitos vistos em ampliação - são processos inflamatórios da tireóide - são raras - estudos sugerem processos autoimunes > presença de infiltrado inflamatório na tireóide semelhante à tireoidite de Hashimoto > com TPO+ - muitas mulheres não possuem níveis alterados de hormônios > eutireoidismo TXXIV Larissa Cardeal >> se esse processo de tireoidite se desenvolver > começa alterar os níveis hormonais - presença de muito colágeno > muita fibrose - provavelmente com muita presença de TGF-beta - parte esbranquiçada >> fibrose - não dá pra identificar que se trata da tireóide - presença de céls inflamatórias - presença de colágeno >> tecido fica mais rígido - presença extensa de céls inflamatórias - pouca visualização de colóide - fibrose (área rosa) - ampliação evdenciando infiltrado inflamatório e fibrose TXXIV Larissa Cardeal - fármaco rico em iodo que pode levar ao processo inflamatório da tireóide - infecções da tireóide são incomuns, mas podem acontecer - ex: Aspergillus (tendência a invadir tecidos e vasos) e Nocardia em imunossuprimidos - dependem do agente causador e é mais grave em imunossuprimidos - tecido destruído - visualização de hifas fúngicas - visualização de hifas do Aspergillus de coleta de PAAF
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