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DESORDENS HEMODINAMICAS 2 – Larissa Leslye Trombose: solidificação do sangue dentro dos vasos em um organismo vivo. Ex: Coágulo no interior dos vasos – trombose E se esse sangue se coagula, ele tende a causar obstrução e parar o fluxo sanguíneo, lesando as células. → Temos os trombos artérias, venosos, murais/intracardiacos (no coração), microantiopatia trombótica (nos capilares). → Tríade de Virchow: três anormalidades que facilitam a trombose, a coagulação do sangue - - Lesão endotelial (a célula endotelial é a responsável por manter ele liquido, se tiramos dos vasos que contem cél ep ele solidifica); - Anormalidade do fluxo sanguíneo (perde o fluxo laminar, ficando parado – estase, ou turbulento); - Os estados de hipercoagulabilidade (em relação as anormalidades das proteínas do plasma, aumenta as proteínas trombogênicas ou diminui as proteínas antitrombóticas) UM ELEMENTO DESSA TRIADE PROVOCA OS OUTROS, CAUSANDO A TROMBOSE. Ex: Se temos uma lesão endotelial, ela causa hipercoagulabilidade, pois o endotélio lesado, aumenta a síntese de fatores trombogênicos; e o fluxo sanguíneo se torna anormal coma lesão dos vasos; LESÃO ENDOTELIAL Lesões que alteram o endotélio fisicamente. FOTO: Arteira aberta na longitudinal, vemos as placas de aterosclerose elevadas, e ulcera onde perdeu as células endoteliais, permitindo que o sangue tenha contato com o tecido conjuntivo, e com isso a cascata de coagulação se ativa e o sangue coagula em cima. Portanto se temos lesões dos vasos sanguíneos por placa de arterosclerose, iremos ter formação de um trombo. FOTO Micro: Vasculite – processo inflamatória contra a parede do vaso sanguíneo, mata as células endoteliais, vai formar um trombo no interior do vaso; observamos também a necrose fibrinoide da parede do vaso, pelo processo inflamatório formando. Vemos o material pink que é a fibrina. Com relação a lesão endotelial, a célula endotelial normal sempre tem uma serie de fatores que regulam o calibre do vaso, fatores pro-coagulantes e fatores anticoagulantes, e temos mais fatores anticoagulantes do que pro-coagulantes, para manter o sangue líquido. Quando temos ferida aumenta os pro-coagulantes, coagula o sangue. O que lesa a célula endotelial? Fluxo turbulento; hipertensão arterial sistêmica; muitas citocinas pró-inflamatórias; muita ativação do sistema complemento; produtos que as bactérias produzem que lesa endotélio; excesso de colesterol; glicose alta no sangue; ausência de O2 e excesso de ions de H+; vírus e tabagismo. Algumas lesões podem ser físicas: como traumatismos Mas ambas expõem o colágeno e a trombose acontece. → Mas se tivermos alguns fatores que alteram a função sem lesar o endotélio (ele continua íntegro), chamamos isso de disfunção endotelial. Nessa disfunção endotelial, os fatores anticoagulantes diminuem e os pro-coagulantes aumentam, favorecendo a solidificação do sangue no interior do vaso. Além da secreção do inibidor do “ativador do plaminogenio” (degrada os coágulos) – não vai degradas os coágulos – formando trombos Fatores anticoagulantes: trombomodulina; proteína C Ex: Tabagismo, hipertensão e Diabetes ALTERAÇÃO DO FLUXO SANGUINEO → Nosso fluxo sanguíneo é laminar, o que corre no centro do vaso é um fluxo, mas rápido, e o da periferia é um fluxo mais lento, ou seja, a célula endotelial tem pouco atrito com o sangue. → E quando analisamos a distribuição dos componentes do sangue as células que são solidas e tem maior atrito estão no meio, e o plasma está nas laterais, diminuindo ainda mais o atrito com as células endotelial, isso previne de acontecer lesão. Alteração do fluxo sanguíneo: estase e turbulência Turbulências: causada pela modificação do diâmetro/calibre do vaso. Ex da foto: se temos um vaso em um diâmetro e ele aumenta, quando o sangue passa da região menos calibrosa para mais calibrosa ele se desorganiza, passa de um fluxo laminar para um fluxo turbulento – vortexilar. Esse fluxo não segue a distribuição normal, portanto as células vão ficar o tempo todo batendo e arranhando a superfície endotelial, isso favorece a formação de trombos. Ex: Aterosclerose – até chegar na placa o sangue é laminar, mas passa por um estreitamento brusco feito pela placa de gordura, causando a partir desse ponto turbulência, tendo grande chance de ter trombose. Ex2: Ramificação dos vasos – quando a artéria se divide em duas ocorre uma pequena turbulência, portanto temos mais lesão endotelial em regiões de bifurcações de vasos; Ex: polígono de Willis; aorta abdominal Ex1 – FOTO -Macro: Coração com área mais avermelhada – mosqueamento – primeiros sinais de um IAM, no infarto essas células estão mortas, portanto, não se contrai, o sangue fica parado dentro do coração, gerando uma região de estase (se o sangue fica parado, as células se depositam e fica o plasma boiando, e as células principalmente as plaquetas em contato com o endotélio forma trombos), portanto é grande a chance de formar trombos. Ex2-MACRO: Chagas e aneurisma do ápice cardíaco: dilata o ventrículo, causando estase dentro da câmara podendo causar trombos. HIPERCOAGULABILIDADE → Alterações dos elementos da cascata de coagulação que vão aumentar a chance de solidificação do sangue. Dividimos em dois grupos: → Hipercoagulabildades primeiras: genética, a pessoa tem defeito nessas proteínas, anormalidade, tendo alta chance de trombose → Hipercoagulabilidade Secundarias: adquiridas; exposição a fatores ambientais que modificam essas proteínas; desenvolvem ao longo da vida Trombo: massa de sangue solidificada aderida a superfície do vaso ou coração de onde se formou; opacos, inelásticos, friáveis Trombo em coração Trombo venoso Trombo arterial Obs: Geralmente os trombos que surgem nas veias, estão mais relacionados com a estase venosa, e os trombos que surgem nas artérias estão mais relacionados com a turbulência. Já no coração os dois fatores ocorrem; Trombo Arterial/branco: mais claro, o sangue passa muito rápido por esses vasos, ele retém pouca hemácia, fica só com a fibrina Trombo venoso/vermelho: mais escuro, aprisionam muita hemácia no meio da fribrina, dando coloração amis escura → Quando cortamos o trombo o vemos em lamelas, e se olharmos direito dá para ver uma estria escura e uma clara, e assim por diante, isso chamamos de linha de Zahn, a faixa escura tem muita hemácia e a clara tem pouca hemácia. Então os trombos sempre vão ter essas estrias. Os trombos têm linhas de Zahn, não importa se são de artérias ou veias Obs: Onde esse trombo começou ele é aderido a parede – cabeça, e ao longo do tempo ele vai crescendo por adição de fibrina, formando uma cauda. Ele cresce da cabeça para cauda Trombo x Coágulo (só depois que morreu em um recipiente fora do sistema criculatório) Trombo: causou a morte; seco (fibrina e células, não aprisiona líquido); opaco; há linhas de Zahn; aderido a parede do vaso; superfície áspera Coágulo: não causou a morte, aparece depois da morte; gelatinoso; brilhante; não tem linha de Zahn; solto dentro do vaso; superfície rugosa. Pode ter essa diferença de cor, a mais escura é onde as células precipitaram e o mais claro é o plasma Micro: temos as linhas de Zahn; região mais acidófila/mais eosinofílico temos hemácias (mais escuro), na menos acidófila/menos eosinofílico temos a presença de fibrina e plaquetas (mais claro); Vemos ele aderido a túnica do vaso, não conseguimos ver separação. Então ele é fortemente aderido a parede do vaso Podemos classificar o trombo em: ocludente/oclusivo (obstrui 100% da luz do vaso - 1) ou semi-oclusivo/semi-ocludente ( deixa um espaço para o sangue passar, só que muito menos do que um órgão precisa – 2) Uma vez formado o trombo ele tem alguns caminhosque ele pode seguir pelo nosso corpo: ebolizar; desaparecer por fibrinólise; sofre organização e recanalização - Embolização: trombo vai crescendo e ficando comprido, e se fragmenta, esses pedaços é transportado pela CS – embolo. Se um embolo é solto em artéria, as artérias vão se ramificando diminuindo cada vez mais o diâmetro, então vai obstruir esses vasos. Já nas veias, as veias vão aumentando de tamanho, ele vai para o coração e vai para o pulmão, os vasos pulmonares são de menor diâmetro, causando embolia pulmonar A embolia pulmonar está relacionada a trombose venosa, principalmente profunda Fibrinolise/lise/dissolução do trombo: nosso corpo consegue converter o fibrinogênio em fibrina para formar o trombo, mas conseguimos ter o caminho inverso para degradar a fibrina e sumir com o trombo, diminui o tamanho ou acaba com ele devido a proteínas do sistema fibrinolítico. Organização ou recanalização: reestabelecer o fluxo sanguíneo no vaso obstruído; como isso acontece? O trombo é aderido, e como o sangue se solidificou nessa região ele reteve nessa região tudo que tinha no sangue, inclusive os neutrófilos. Os neutrófilos começam liberar enzimas para digerir o trombo. Migram macrófagos que fagocitam isso, além de migrar fibroblastos e células endoteliais, então começa fazer capilares dentro do trombo para reestabelecer o fluxo sanguíneo. Vemos na imagem um trombo semi-ocludente que preencheu toda a parede do vaso, mas vemos que abriu capilares dentro do trombo TVP – Trombose venosa profunda Associada a imobilidade, traumas, cirurgias e hipercoagulabilidade; as veias acima do joelho tem mais chance. O trombo obstrui a veia, o sangue fica parado e com o tempo pode embolizar, chegando no pulmão, causando embolia pulmonar. Portanto a maior causa de embolia pulmonar é a trombose venosa profunda. Quadro clinico: edema unilateral, formado por um mecanismo fisiopatológico de aumento de pressão hidrostática, sendo transudato e vai ser localizado. Ela é silenciosa, 50% dos casos são assintomáticos, podendo causar morte súbita, insuficiencia cardíaca diereita, falta de ar e hemoptiase (tossir sangue) Trombose arterial – IAM Causa do infarto na maioria das vezes: trombose arterial coronariana Foto1: podemos ver na área mais acastanhada um trombo Embolia Corpo estranho sendo transportado pela CS (não somente êmbolos). Segunda principal causa de infarto; Embolos sólidos – vem a partir da fragmentação de trombos; então se é um embolo que se originou de um trombo chamamos de tromboembolos, e o processo de tromboembolia. Ex: Tvp (principal fonte de êmbolos para o pulmão) Êmbolos líquidos; Êmbolos gasosos São mortes que podem ser silenciosas, súbtas, paciente pode apresentar dor torácica, tosse com sangue. Precisamos lembrar que o pulmão é um órgão que dificilmente infarta pois, o pulmão tem duas circulações, uma pela artéria pulmonar que leva sangue venoso para o coração, e uma segunda circulação pelas artérias brônquicas, que levam sangue arterial da aorta, mas a embolia é a principal causa de infarto pulmonar pois ela fecha a circulação. O trombo pode ocorrer em diferentes regiões do pulmão, na entrada deste, no meio e no final. Foto: Esse trombo está obstruindo a artéria pulmonar, esse trombo é chamado de trombo a cavaleiro (parece pessoa montada em um cavalo), obstruindo a ramificação das artérias pulmonares, portanto ele está bem no começo do pulmão. Esse trombo a cavaleiro causa morte súbita. Podemos ter os trombos na metade do caminho que eles não obstruem a entrada, mas que obstruem ramos subseguimentares. FOTO:Nesse caso temos vários êmbolos em várias artérias, são múltiplos, chamamos de chiva de embolos. Esse causa dor torácica, falta de ar e tosse com sangue. Se tiver bem na ponta do pulmão não acontece nada, pois uma menor área que depende desse vaso, formado fibrose. Mas várias fibroses sucessivas causam hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direta mais para frente. → Os trombos que ficam no meio do pulmão (chuva de trombos) são os mais relacionados aoo infarto pulmonar Imagem: infarto pulmonar, área mais enegrecida, vinhosa, e as artérias estão obstruídas por êmbolos. PROVA: Qual a origem desses embolos? Trombose em veias profundas. Ateroembolia Êmbolos originados por fragmentação de placas arterioscleróticas. Geralmente ocorre em procedimentos endovascular (cirurgias, cateterismo), ela desenvolve alterações na pele (fica mais escura, fria, vai ter dor no local de obstrução); e se caso essa obstrução no rim, ela desenvolve insuficiência renal aguda, além de ter rabdomiólise. Foto micro: vemos uma artéria com parede espessa com cristais de colesterol no meio da fibrina, isso é uma placa de aterosclerose que rompeu e deu ateroembolia. Embolia de Medula óssea Tecido hematopoiético da medula óssea obstrui os vasos. A medula óssea está dentro do osso, portanto ela ocorre após fraturas de ossos principalmente longos. esse trombo vai ser absorvido por as artérias ou veias. Ex2: Embolia de medula óssea; ocorre após farturas de ossos longos. Embolia Gordurosa ocorre após fratura de ossos longos e procedimentos estéticos (lipo). Isso ocorre, pois, a medula óssea tem a vermelha e a amarela que é tecido adiposo, esta é uma embolia líquida; órgãos mais afetados são pulmões e cérebros; causa dispneia, taquipneia, taquicardia, irritabilidade e confusão mental. Nas fotos vemos as bolas de lipídeos, mais especifico a imagem negativa (se quiser ver o lipídeo usa outros procedimentos e corante). Essa embolia gordurosa pode parar no cérebro. Quando para no cérebro causa múltiplos pontos de focos de hemorragia na substância branca dos dois hemisférios = chuva de êmbolos. A pessoa fica agressiva, muda o comportamento. Êmbolos gasosos: Relatado em mergulhadores, que em altas pressões o nitrogênio dissolve no sangue, formando uma bolha de ar dentro do vaso. Bolhas de ar coalescem e obstruem vasos sanguíneo (necessário 100 ml); solubilização do N2 em altas pressões e retorno a forma gasosa seguida de rápida despressurização; Em procedimentos estéticos tbm é usado a injeção de gás em procedimento cirúrgico estético. INFARTO Área de necrose por isquemia: redução ou parada completa do fluxo sanguíneo causando isquemia que gera necrose; Isquemia (redução ou cessão do fluxo sanguíneo) → Hipoxia (reduz O2) ou anoxia (cessa O2) → e a célula morre por necrose. Causas de infarto: obstrução arterial por trombose; Foto: vemos a gordura amarela ao redor do vaso. Tudo que está mais enegrecido é o trombo. Na histologia vemos os cristais de lipídeos e o trombo ocludente. Obs: Quando o trombo se forma no próprio local do infarto, chamamos de trombose in situ. Podemos também ter uma trombose a distância com tromboembolia. Trombose que libera o embolo. Ex: Trombose que solta um embolo que sobe pela carótida interna e obstrui o polígono de Willis Trombo intracardiaco Doenças que dilatam o coração – estase dentro do átrio – sofre trombose mural, na parede do coração. Lembrando que pode formar um embolo e causar uma embolia a distância. Outras causas menos comuns de infarto: Vasoespasmos; Torção ou compressão vascular (testículos e ovários, infarto de lua de mel); hemorragia dentro da placa de aterosclerose; Vólvulos intestinais; Hérnias encarceradas. FATORES QUE AUMENTAM A PRE-DISPOSIÇÃO AO INFARTO - Anatomia do suprimento vascular: órgão com a circulação dupla são resistentes ao infarto (pulmão e fígado); órgãos com circulação terminal = vulnerabilidade ao infarto (coração, rim, cérebro, pâncreas, baço) - Velocidade da oclusão: oclusão/obstrução de sem envolvimento lento, permite a abertura de ramos colaterais/circulação colateral reduzindo ou evitando o infarto (na maioria das vezes só reduz); oclusão rápida= maior chance de infarto pois o órgão não tem tempo de se adaptar a modificação do fluxo sanguíneo; - Fragilidade da célula submetida a isquemia: cada célula tem uma vulnerabilidade. Quanto mais frágil o tipo celular, mais fácil de acontecer infarto Ex: O neurônio em 3 minutos ele sofre necrose; coração de 20-30; fibroblastos aguentam quatro horas.; - Hipoxemia: redução do O2, no sangue. Se tivermos um infarto em uma pessoa com oxigenação acima de 95% o prognóstico é melhor; 90% de saturação de O2 é pior. Agrava o tamanho do infarto, ou até causa infarto em uma região que não necessariamente era para causar. Esses infartos por hipoxemia acontecem nas áreas de transição do fluxo vascular – cérebro; SUBDIVIDIMOS O INFARTO EM DOIS TIPOS: Infarto vermelho ou hemorrágico: órgão que quando sofrem infarto fica com uma coloração vermelho vinhosa enegrecida; são órgãos com muita circulação colateral, ou são órgãos que sofreram torção venosa; densidade do estroma do órgão (rim quase não tem estroma, portanto não ocorre infarto vermelho, agora órgãos como pulmão, intestino e gônadas (ovário, tuba uterina, testículo) tem muito estroma e sofrem infarto vermelho); congestão sistêmica (sangue represado nas veias gerando infarto vermelho); lesão de isquemia- reperfusão (´órgão com circulação terminal que foi obstruído e depois passa por um processo de colocada de stent o sangue entra na área infartada) → Tendem ter um formato piramidal/cunha FOTO 1 – Infarto pulmonar. Na histologia: vemos necrose dos septos interalveolares; aumento de eosinofilia, perda de núcleos e extravasamento de hemácias. FOTO 2 – Infarto intestinal, de maior mortalidade; sintomas inespecíficos Necrose transmural pegando todas as camadas da parede intestinal e fica cheio de hemácia; perde a função de barreira, as bactérias atingem a CS e causam sepse. Infarto branco/anêmico: órgãos de circulação terminal, não chega sangue na área afetada; branco amarelado. Geralmente órgãos com pouco estroma, densos → rim, baço, coração e cérebro. A necrose é do tipo coagulativa não importa se é infarto vermelho ou branco. Temos exceção apenas no cérebro que sofre uma necrose liquefativa em ambos os casos tbm. FOTO 1 – Infarto renal: Na microscopia vemos os túbulos renais sem núcleo, com aumento de acidófila FOTO 2 – IAM: área mosqueada nas primeiras horas, mas depois fica branca amarelada; o infarto do miocárdio ocorre na região subendocárdica e progride para a região subepicárdica, até que ele se torna transmural Histologia: aumento de acidófilia e perda de núcleo. FOTO 3 – Infarto cerebral – AVC isquêmico: área de necrose liquefativa. Na microscopia vemos os neuronios vermelhos acidofilicos e perda de núcleo (NÃO CAI FOTO) OBS: Um infarto branco pode converter para hemorrágica. Se tivermos um IAM, mas colocamos um stent, o sangue entra e banha esse tecido. O branco é fibrose (NÃO CAI) – Pode acontecer isso tbm em AVC CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PRESENÇA DE INFECÇÃO - Séptico: existe infecção na área de infarto - Asséptico: não acontece infecção em cima da área de infarto Endocardite infecciosa: forma vegetações – trombos onde estão as bactérias, pode formar um embolo que para em outro órgão causando infarto séptico. Tipo de necrose associada a infecções: necrose liquefativa ALTERAÇÕES DO INFARTO 1ª Bioquimica 2ª Alteração na microscopia eletrônica – ultraestrutural 3ª Alteração na microscopia de luz 4ª Alteração macroscópica O que nosso corpo vai fazer com a área de infarto? Reparação tecidual – regeneração (deposição de tecido conjuntivo a partir da periferia) Quem sofre mais fibrose preparativa? Órgãos que tem células quiescentes e permanentes Os órgãos com células lábeis geralmente se regeneram → E no cérebro lá não ocorre fibrose, ocorre gliose (deposição de glia)