Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TXXIV Larissa Cardeal 2. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E CRISES HIPERTENSIVAS - FC ~75bpm (300/4~75) - ritmo sinusal > presença de onda p - V1, V2 e V3 e V4 > ponto J alterados > V1, V2 e V3 > derivações à D | V4, V5 e V6 > derivações à E - infra em V2 >> imagem em espelho || o supra pode estar à direita ou à esquerda >> V5 em supra – onda de isquemia || o infarto está em V5 e V6, à E >> caso não sejam encontrados em V5 e V6 > deve-se procurar em V7 e V8 também (retira-se V1 e V2) | caso se desejasse o traçado do lado D do coração, basta inverter os eletrodos (que passam a ser chamado VxR) - visualização de imagens em supra ST e de infra ST > infarto deve ter mais de 1mm e em mais de 2 derivações consecutivas - supra ST trata-se de uma área isquêmica, em que não há despolarização e repolarização adequada na área - supra ST em V2, V3 e V4 - V5 encontra-se praticamente em sua normalidade - V6 está isoelétrico > ponto J está no mesmo nível da linha de base - QRS alargado > bloqueio de ramo | V1, V2, V3 à E || V4, V5, V6 à D - dor no peito > dor lancinante, enfiando uma faca, hemitórax esquerdo, irradiada para mandíbula E ou para o braço E - mulheres podem indicar dor em faixa, geralmente, não possuem a dor típica > deve-se identificar sinais de risco – hipertensão, diabetes (neuropatia pode impedir dor típica), dislipidemia - paciente pode vir de madrugada, indicando uma dor que se parece com um “cansaço” no peito - a dor pode aparecer após uma alimentação farta > DD com refluxo, com dor péptica - se houver supra no ECG > isquemia está presente || se não tiver supra e o paciente tem fatores de predisposição – pode ser um infarto sem supra || pode ser angina também > estável – TXXIV Larissa Cardeal dor torácica esquerda irradiada para o braço ou mandíbula que dura de 10 a 20min; dor que ocorre durante uma atividade física extensa e que depois melhora || paciente deve ser indicado a não fazer atividades físicas até que se investigue o que causa a dor >> prova de esforço, ECO >> a angina instável aparece a qualquer momento, independente de esforço físico – considerada uma lesão pré infarto >> pode evoluir a qualquer momento a um infarto – trata-se como se o paciente estivesse em ocorrência de um infarto > dor do infarto dura de 30 a 40min > dor típica que pode vir com sudorese fria, palidez, dor em queimação, lancinante à E > na maioria das vezes há alteração de SUPRA ST, mas pode não ter também - complexo QRS – onde Q é negativa >> quando são muito acentuadas, pode-se pensar em ondas de infartos mais antigos >> que está recorrendo - dores que param ao cessar o exercício > anginas estáveis - diaforese = sudorese fria - atenção aos sintomas clínicos, especialmente os mais frequentes - obs: sempre questionar se o paciente tem familiar com antecedente de isquemia/infarto e quais os fatores de risco que o paciente tem - cocaína > espasmo coronariano > fechamento das coronárias > risco de isquemia - uso de crack tem risco de espasmo cerebral e coronária - hipertensão > comum em negros - a depender da área acometida, pode haver promoção de uma ICC - incidência de infarto e de mortalidade - S3 > presença de 3* bulha > com estertores basais > aumento de FC (ritmo de galope) e pulmão começando encharcar, início de EAP - EAP > estertores em base e terço médio, podendo chegar nos ápices pulmonares - choque cardiogênico > não há possibilidade de bombeamento sanguíneo do coração para o corpo > falência completa do coração (sem força pra TXXIV Larissa Cardeal contração) com edema em pulmão, em fígado, baço > hipotensão severa, crises convulsivas - paciente grave, pode chegar a necessitar de intubação - ECG e Rx (paciente precisa estar estável para fazer o Rx) - as enzimas sobem na presença de lesão do músculo cardíaco - troponina é uma enzima específica de lesão do miocárdio - CKMB e CPK > não são específicas do músculo cardíaco - ao menor indício de que se trata de um IAM > tratar como tal - supra ST em V2, V3 e V4 | V5 já quase normalizou e em V6 não há supra ST - coração muito grande > pode haver despolarização e repolarização muito próximas > imagem parecida com elevação do ST - em V1 a onda fez uma sublevação, uma curva negativa e inverteu a onda T >> presença de infra ST >> procurar supra ST > o infra geralmente é indicação de lesão antiga - supra ST em V3 > o supra geralmente é indicação de lesão mais recente - sempre procurar o supra > indicação de infarto TXXIV Larissa Cardeal - CK-MB é a primeira enzima a se alterar - a mioglobina (destruição de musculatura) > aparece com menos de 4h - troponina T é mais específica e não está presente em todo hospital > quando aparece, já é indicativo de isquemia – houve ruptura de células do miocárdio e essa enzima se encontra na circulação - palpação entre pulsos D e E em dissecção parcial da aorta é desigual - na dissecção completa, não há pulso bilateral - dissecção em região mais baixa > ausculta de sopro em aorta abdominal e dor – abdome em tábua, sem pulsos em mmii, em choque, pressão em 30mmHg pra cima (80% morrem, 20% chegam vivos ao hospital) - costocondrite pode dar muita dor - neuralgia intercostal é uma dor lancinante - herpes zoster acompanha dor em região de nervo > pode aparecer vermelhidão e depois pústulas fétidas - MONABICHF > morfina, oxigênio, nitrato, aspirina, beta bloqueador, iECA, heparina, fibrinolítico - AAS estabiliza trombos – 3 comprimidos - clopidogrel > antiagregante plaquetário / anticoagulante – evita agregação das hemácias - PA < (paciente hipotenso) - não pode fazer nitrato, morfina e beta-bloqueador ... > paciente A > droga vasoativa – noradrenalina, dobutamina > morfina pode abaixar ainda mais a pressão do indivíduo - AAS > feita para inibir a agregação plaquetária >> fazer 300mg de AAS (3 comprimidos) - fibrinolítico é feito para desobstruir o coração – usado em AVCi também para desobstruir artéria obstruída - pacientes que encontram-se hipotenso (PA <100) não pode-se fazer morfina, beta-bloqueador e nem nitrato >> pressão pode cair ainda mais com piora de irrigação na coron[aria e cerebral (déficit neurológico e crises convulsivas) - tratamento inicial pode ser feito no transporte se estiver a muito tempo do hospital TXXIV Larissa Cardeal TXXIV Larissa Cardeal . EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA . - crise hipertensiva quando a máxima encontra- se acima de 180mmHg e a mínima acima de 120mmHg - lesão de órgão alvo > dor de cabeça do tipo lancinante; dor precordial (que pode ser infarto); vômito em jato sem náuseas em associação; nível pressórico elevado, com algum órgão alvo lesionado em associação (encefalopatia hipertensiva; isquemia miocárdica) >> isso torna a problemática uma emergência hipertensiva >> urgência hipertensiva > nível pressórico máximo acima de 180mmHg e a mínima acima de 120mmHg – sem órgão alvo associado e sem sintomas > pico hipertensivo/pressão alta > tratamento que já utiliza ou associar mais um tratamento > não tem risco emergencial - emergência (vermelho) > precisa abaixar de 10 a 25% na primeira hora e nas horas subsequentes - urgência (amarelo) > precisa abaixar a PA em até 24h – indivíduo encontra-se estável TXXIV Larissa Cardeal - pressão alta por crise do jaleco branco - pacientes em pseudocrise hipertensiva devem receber sintomáticos, prescrição de hipotensores para uso contínuo e serem encaminhados para serviços de acompanhamento ambulatorial - coração tem que fazer cada vez mais esforço para bombear sangue > pode haver produção de ICC- a pressão arterial pode aumentar por um rim falido, ou um rim falir por hipertensão arterial - irregularidades de artérias > comum também em diabéticos TXXIV Larissa Cardeal - tratamento de dor intensa pode haver melhora da pressão em casos de que o aumento da PA ocorre por algum fator pontual - clonidina = atensina (nome comercial) - nitroprussiato e nitroglicerina em uso EV - metoprolol e esmolol > betabloqueadores > controlam pressão e FC
Compartilhar