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AULA 6 – DOR TORÁCICA DANIELA FRANCO CASO CLÍNICO ID: JAS, 64 anos, casado, motorista de ônibus, natural do interior de MG, residente em SJRP há 48 anos. QD: dor torácica há 1 hora. HPMA: Há 1 hora, após o jantar no qual ingeriu grande quantidade de “feijão gordo com farinha”, iniciou quadro de dor torácica retroesternal, em aperto, de forte intensidade, inicialmente com irradiação para o epigástrio, mas posteriormente irradiando para axila e membro superior, pescoço e mandíbula à esquerda, acompanhada do de “falta de ar”, sudorese e palidez cutânea, náusea e episódio de vômito, com melhora parcial após ~ 30 minutos (vômito). IC: refere sintomas semelhantes, porém bem menos intensos, mais breves e autolimitados, por 3 ou 4 ocasiões, associados a esforço físico. Nega febre ou outros sintomas. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: foi sugerido infarto agudo do miocárdio, pois, paciente tem irradiação da dor pro membro superior. Não é todo infarto que tem dor típica, mas as características da dor torácica ainda fazem pensar em infarto, a probabilidade é maior. Associado a outros fatores de risco que nos leva a pensar em síndrome coronariana aguda, o infarto agudo do miocárdio está dentro dessa família de doenças. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA A fisiopatologia dessas doenças é a isquemia, essa pode ser provocado por interrupção do fluxo arterial, é uma diferença entre oferta e demanda de oxigênio, precisa de mais oxigênio do que está sendo ofertado, e com isso o tecido sofre em diferentes intensidades. Essa oferta é diminuída quando tem uma obstrução arterial por exemplo, e um dos sintomas da isquemia é dor torácica. Deve-se preocupar com isso para poder manejar o paciente mais rápido, para reverter e não ser fatal pro paciente. OUTRAS HIPÓTESES Outra hipótese diagnóstica é o estresse pode simular infarto, e a pessoa usa isso pra chamar atenção. Pode ser dor torácica de causa gastrointestinal, como por exemplo refluxo, gastrite. O refluxo pode causar espasmo esofagiano e isso simula o infarto. Ulcera gástrica e duodenal podem causar dor torácica também. Pancreatite e colecistite aguda também pode ser diagnósticos diferenciais. Gases podem levar a dor torácica, o gás pode se acumular na flexura cólica esquerda (parte mais alta). O linfonodo de Wircho é sinal de metástase por disseminação linfogenica, mas não dói. Causas torácicas: Pneumotórax hipertensivo causa dor torácica importante e pode ser fatal. Embolia pulmonar (subpleural). Broncoespasmos (asma) não dói. Derrame pleural pode doer, se for hemotórax principalmente. Para separarmos esses diagnósticos diferenciais é ver as características da dor. Se a dor é típica ou atípica. Precisamos procurar fatores de risco pra doença coronariana. A dor torácica tem que ser atendido imediatamente, faz sinais vitais, classifica o risco, enquanto está fazendo história já está correndo o eletro, faz tudo junto. CONTINUAÇÃO DO CASO AP: Obesidade há ~ 40 anos, HAS com diagnóstico há 10 anos, DM tipo II há 3 anos, gastrite, tabagismo (50 anos/maço) e etilismo (1 garrafa de cerveja/dia há 30 anos). Medicações de uso contínuo (irregular): Captopril 50mg 2x/dia, Hidroclorotiazida 25mg/dia, Metformina 850mg 2x/dia, glibenclamida 5mg 2x/dia, Omeprazol 20mg/dia. AF: Pai falecido (DM, HAS, Obeso) aos 56 anos por infarto, Mãe falecida aos 84 anos com “pulmão cheio d’agua por causa do coração fraco”, 3 irmãos mais novos que desconhecem doença e 2 irmãs que tratam de DM, HAS e hipotireoidismo. FATORES DE RISCO NESSE PACIENTE: paciente de alto risco. Na questão hereditária o pai vai pesar mais por que o pai morreu mais novo de infarto. Além disso, é tabagista (fumou 1 maço por dia por 50 anos), hipertenso, obesidade (sedentarismo), circunferência abdominal (gordura abdominal). O etilismo não é fator de risco pra infarto, é pra insuficiência cardíaca, mas não pra doenças coronarianas. Esteatose hepática é fator de risco, tem dislipidemia, colesterol LDL e trigliceres aumentado aumenta o risco. OBS: Para analisar esses fatores de risco é feito uma coorte retrospectiva. Pega quem infartou e vê o que essa pessoa fazia e definia fatores de risco. EXAME FÍSICO Sinais vitais e antropométricos: PA: 190x120mmHg FC:102bpm FR:28irpm SatO2:93% Glic capilar:246mg/dL Peso:108Kg Alt: 1,68m EF: G: REG, diaforético, ofegante, ansioso, fáceis álgica, corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril, taquipneico. ACV: BRNF em 2 T c/ sopro sistólico (++/6+) em foco mitral, ausência de sopros carotídeos, em fúrcula esternal ou supra claviculares, pulsos periféricos cheios, simétricos e concordantes, PA s/ diferença significativa entre os membros superiores. AR: tórax simétrico, expansibilidade preservada, indolor à digito pressão, MV + bilateralmente, c/ EC em base direita. ABD: Abdome globoso (obesidade central), normotenso, indolor à palpação superficial ou profunda, s/ viscero megalias ou massas palpáveis, RHA +. EXT: Membros inferiores com edema simétrico (+/4+), panturrilhas livres, dermatite ocre em ambas as pernas. Paciente está com dor que aumenta frequência cardíaca e pressão arterial, porém o aumento da pressão pode ser causa de dor torácica. Se a pressão sobe, a pressão dentro das câmaras cardíacas aumenta, a circulação do miocárdio é de fora pra dentro pelas coronárias, se a pressão dentro está grande fica difícil de irrigar. E o coração vai querer vencer essa pressão, e vai fazer mais força, vai demandar muito mais oxigênio do que a oferta, e com isso pode ter dor torácica e isso pode levar a isquemia também. Logo a crise hipertensiva pode ser causa de dor torácica, mas a dor também pode levar a hipertensão. SOPROS CARDÍACOS BRNF em 2 T c/ sopro sistólico (++/6+) em foco mitral: Esse sopro é insuficiência pois a valva mitral era pra estar fechada, e teve refluxo de sangue do ventrículo para átrio esquerdo. Se fosse sopro na diástole seria uma estenose mitral, pois na diástole ela deveria estar aberta e não está totalmente. Tem sopro pois está tento turbilhonamento. OBS: Se fosse no foco aórtico por que no momento da sístole a aorta deveria estar aberta, se tem sopro é por que não abriu direito está com estenose. Na diástole a aorta tem que fechar, se tem sopro é por que ela não fechou direito aí seria insuficiência aórtica. Se o indivíduo tem estenose aórtica grave, além do sopro sistólico em foco aórtico tem hipertensão em ventrículo esquerdo, pois o sangue não está saindo direito, pois a valva aórtica não está abrindo adequadamente e o sangue está ficando. Sendo assim, se o indivíduo tem uma estenose aórtica grave a pressão sistema fica baixa, pois o sangue não está saindo pra aorta. A pressão foca pinçada, fica muito próxima a pressão sistólica da diastólica, pois não está ejetando com tanta força. Com a estenose grave o ventrículo fica dilatado e o sangue das coronárias vai ter dificuldade de irrigar a musculatura cardíaca (o próprio músculo vai pressionar as artérias) e isso provoca dor torácica. (essa estenose seria um diagnóstico diferencial, nosso paciente não tem sopro aórtico). DISSECÇÃO DE AORTA Pulsos periféricos cheios, simétricos e concordantes, PA s/ diferença significativa entre os membros superiores. Poderia ser uma dissecção de aorta, seria um desvio de sangue, e o sangue não consegue mais irrigar aquele membro. Por isso é importante medir pressão entre os membros. Se tiver uma diferença maior que 20 mmHg tem diferença de pressão entre os membros. Se for um infarto, seria um trombo em cima de uma placa de gordura, damos anticoagulante. Se for dissecção de aorta e der anticoagulante o paciente sangra até morrer. Importante ter esse diagnóstico diferencial na cabeça. OUTROS ACHADOS • Estertores é habitual em pacientes obesos. • O edema de membros inferires procuramos sinais de TVP. • Dermacrite ocre é típico de diabético. HIPÓTESES DIAGNÓSTICA Síndromecoronariana aguda: dor típica, paciente tem alto risco cardiovascular. Pode ter: • Infarto agudo do miocárdio (mais grave, vai necrosar, tempo é miocárdio, com supra desnivelamento de SP no eletro) • IAM (sem supra desnivelamento de SP no eletro) • Angina instável (desencadeada pelo esforço) • Angina estável (menos grave, também desencadeado pelo esforço, não necessariamente físico, pode ser pós refeição) Além disso, temos hipóteses de doenças gastrointestinais. OBS: quem pode infartar e nem descrever direito são mulheres, idosos, diabéticos e doentes psiquiátricos. EVOLUÇÃO Paciente encaminhado à sala de emergência, monitorizado, realizados exames iniciais, colhidos exames gerais, realizadas medidas iniciais: Morfina (?), Oxigênio (?), • Isordil (dinitrato de isossorbida, medicação coronariana dilatadora, com isso diminui a dor, pois aumenta a oferta de oxigênio pro tecido) • AAS (anti agregante plaquetário, infarto tem trombo) • Beta-bloqueador (para controle de pressão e frequência arterial, diminui o trabalho do coração, diminuindo a demanda de oxigênio, quem chega com FC <70 não dá B-bloqueador ou pressão baixa ta mbém não dá, pois o paciente está com choque cardiogênico) • iECA (ou BRA): não da se o paciente estiver chocado. • Clopidogrel: anti agregante plaquetário por outra via (ASS é diferente) • Heparina não-fracionada: anticoagulante • Nitroglicerina: Ardil, abaixa a pressão e diminui a força de contração, e ajuda a dilatar a coronária. • Estatina: (prof. que falou, não estava no caso) é como se fosse anti-inflamatório da placa, diminui a chance de aumentar o trombo. Paciente continuava com dor, um pouco mais leve, mesmo após o uso do Isordil e algumas horas depois começa a ficar ofegante, necessitando de máscara de O2 e ficar sentado para manter saturação. Paciente está ganhando congestão pulmonar, evoluindo pra insuficiência cardíaca. 7 horas após, o plantonista, sem segurança para conduzir o caso, nem disponibilidade de recursos, solicita que colham novos exames e opta por transportar o paciente para o serviço terciário de referência. Mesmo com o paciente sintomático, encaminha-o sem contato ou relatório médico, apenas com uma cópia da ficha de atendimento do PS, em ambulância simples, acompanhado apenas de um familiar e um técnico de enfermagem, pois seria um transporte muito rápido. Paciente grave demais pra fazer esse deslocamento. Chegando no Hospital terciário de referência, agora com quase 8 horas de sintomas, o emergencista recebe o paciente bem mais dispneico, estabiliza-o e garante oxigenação adequada com máscara de pressão continua (ventilação não invasivo), checa Rx de tórax e refaz o ECG. Enquanto isso pediu contato com o médico que o assistiu na UPA para maiores esclarecimentos a respeito do caso. EXAMES COMPLEMENTARES O alargamento do mediastino é mais estreito que a sombra cardíaca O RX do paciente tem um pouco de congestão na base direita, não chega a fazer consolidação, mas vê barramento. Compatível com estertores crepitantes de base direita. Mediastino está centrado (não nota aneurisma de aorta). Vemos abaulamento do ventrículo esquerdo, e o diâmetro cardíaco está maior. ELETROCARDIOGRAMA Posiciona paciente e coloca eletrodos. Queremos ver a resultante de força elétrico do coração de diferentes pontos de vista (derivações). Tem as derivações bipolares, unipolares e precordiais, queremos ver o espelho do vetor de força elétrica. E a expressão desse vetor nas diferentes derivações é o que vemos no eletro, diferentes dimensões da força elétrica. Se fizer uma única derivação é só um ponto de vista. Se a massa ventricular em uma porção for maior isso desvio o vetor para aquele lado, pois, gera um potencial de ação maior. Derivações bipolares: DI, DII e DIII Derivações unipolares: aVR, aVL e aVF. Quando colocamos esses eletrodos precordiais queremos ver as derivações póstero anterior. Tem as derivações opcionais que são V7 e V8 que vemos a parte posterior. Para ver um ECG precisamos saber como é um normal: Temos onda P, complexo QRS e onda T. A onda P: é a despolarização do átrio. O intervalo PQ: equivale a um pequeno retardo da condução que temos do nó atrioventricular. Complexo QRS: despolarização ventricular. Quando maior a massa do ventrículo, mais amplo vai ser esse complexo. Segmento ST: Intervalo isoelétrico entre a despolarização ventricular e repolarização atrial. Onda T: é a repolarização ventricular. Onda U: é a expressão da repolarização dos músculos papilares. Levar em consideração a velocidade em que o papel está correndo No eletro normal: • Frequência: 1500/no. de quadradinhos pequenos entre 2 ondas P. • Ritmo: sinusal, supra-ventricular (juncional, p.ex), ventricular, fibrilações, taquicardias, de bloqueios • Eixo cardíaco: resultante do eixo elétrico => alterações morfo-funcionais. • Alterações patológicas: áreas inativas (infartos), hipertrofias, dilatações, bloqueios, derrame pericárdico, alterações eletrolíticas. Gravidade da lesão: • Zona de isquemia: ondas T hiperagudas que se tornam invertidas (alteração da repolarização pela falta de energia para a Bomba de Na+/K+). É reversível se oferecer O2 novamente. • Zona de lesão: (isquemia fixa, tem necrose, o vetor depende de células viáveis, bomba de Na+/K+ funcionando bem, se não, não depolariza direito, por isso devia dos locais em que tem isquemia, a célula fica eletricamente inativa, pode ser fixo ou momentâneo). Elevação do segmento ST (vetor aponta para a lesão) e depressão do ST nas derivações opostas • Zona de infarto com necrose: ondas Q patológicas (áreas eletricamente inativas, morreu) No D2 é uma derivação que corre paralelo ao vetor de força elétrica, vamos a melhor amplitude, mas depende da região do coração que está infartando, é bom pra ver lado direto. • Início de isquemia: Quando começa a ficar sem O2, paciente infartando, a onda T começa a ficar elevada e apiculada, vai lá e refaz a oxigenação vai voltar pra condição anterior (alteração dinâmica do eletro, tem áreas reversíveis). • Isquemia fixa: Se não ofereceu mais O2 pro tecido tem depressão do segmento da onda T e começa a elevar o segmento ST. • Necrose: Se não fazer nada começa ter onda Q profunda (o normal é não ter onda Q) e isso significa que tem área de necrose. Se deixa o cara lá a onda Q fica bem profunda, segmento ST elevado e onda T inverte. OBS: o lado esquerdo e direito são opostos, se do lado esquerdo tem onda T elevada, do esquerdo vai ter invertida. A irrigação do coração é de fora pra dentro, se tem obstrução o primeiro lugar a faltar é mais longe da origem, ou seja, parte de dentro do coração, o sub endocárdio é a área que sofre primeiro, vai ter é infra desnivelamento (fica pra baixo a onda), pois é a parte interna do coração que está sofrendo. É uma isquêmica que da pra ser revertida. Se o infarto for transmural: tanto sub endocárdio quanto subpericárdico vai estar isquêmico, vai ter supra nivelamento (fica maior, pra cima). O infra pode evoluir para supra, o que diz isso é se a isquemia é fixa ou não, se for fixa vai evoluir para supra. Dependendo da derivação que tem supra da pra saber qual a parede está infartada, e qual coronária está fechada. Se o infarto é ventrículo esquerdo a conduta é uma (pode evoluir com edema agudo de pulmão, não faz volume), se é do direito é outra (causa hipoperfusão pulmonar, faz volume pra melhorar o retorno venoso). A complicação dá em quem está antes da lesão. No ECG do paciente tem supra em V2 e V3 (região antero- septal) e infra em D2, D3 e aVF. O infra é o espelho do supra. Pode ter infra sem supra se o infarto for do subendocárdico. Supra é quando tem elevação do segmento ST (maior que 1 quadradinho). ECOCARDIOGRAMA Mesmo princípio da USG. Podemos verárea que não está batendo corretamente. Vantagens: Barato, simples e inócuo; identifica disfunções contráteis (funcionais); Pode localizar o sítio de lesão (ventrículo direito ou esquerdo); Pode identificar os principais diagnósticos diferenciais: aneurismas, dissecções de aorta, derrame pericárdico e pericardite, valvopatias (estenoses ou insuficiências), trombos intracavitários.; Identifica complicações: aneurismas ventriculares, rompimento de cordoalha com insuficiência valvar, rotura de septo... Desvantagens: Ainda pouca disponibilidade nas Unidades de Emergência; Não consegue diferenciar entre um infarto agudo recente ou cicatrizes de IAMs prévios. HEMOGRAMA Leucocitose leve transitória (12.000 a 15.000) PCR (PROTEÍNA C REATIVA): • + em > 90% dos IAMs transmurais • Aumento nas primeiras 12 hs a 5 dias • + até 14 a 50 dias MARCADORES MIOCARDICOS Os mais utilizados são a troponina e a CKMB (Fração cardíaca). A mioglobina é boa, mas é inespecífica (sobe rápido). DHL demora subir e é inespecífica. • Hemoglobina esperada pois o paciente é fumante. Está com troponina, CK-MB e PCR alta. Não precisa disso pra dar conduta no paciente, só o eletro já basta pra tratar pra infarto agudo do miocárdio com supra. • Se o eletro estiver normal (sem supra), pode ver esse exame de enzimas, podemos dar diagnóstico pelas enzimas cardíacas, se estão alteradas é infarto agudo do miocárdio sem supra. • Se não tivesse supra e sem alteração de enzimas seria angina instável ou estável. Para saber qual angina vai pela história clínica, se a dor é desencadeia for esforço físico é angina estável, se a dor começa com paciente parado sem esforço é uma angina instável (pode evoluir pra infarto a qualquer momento) EVOLUÇÃO Entrou em contato com equipe da hemodinâmica para um cateterismo de urgência (desobstrui coronária), ou faz trombolítico (Contraindicado para paciente que já teve AVC). No CATE foi diagnosticada oclusão significativa da artéria descendente anterior e realizada angioplastia primária com stent convencional com sucesso. Porém o mesmo evoluiu com acinesia de parede anterior, disfunção sistólica importante de ventrículo esquerdo, insuficiência cardíaca secundária à isquemia, bloqueio de ramo esquerdo e angina aos esforços. Várias sequelas por que demorou para receber tratamento adequado. CATETERISMO Tem a placa de ateroma com coagulo que obstrui a passagem na coronária, o cateter vem transfixa a placa e um balão infla e comprime a placa na parede, depois Mucha o balão, abre o stent e o vaso é aberto. • Diagnóstico e tratamento! – ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA • Disponibilidade 24 hs/dia • No IAM confirmado (Supra de ST ou Troponina positiva – Ideal: tempo “porta-balão” de 90 min. (quanto antes é melhor, menos chance de ter sequelas). • Na Angina instável: ideal em até 24 a 48 hs. OBS: Alergia a iodo é contra indicado para cateterismo, pois o contraste é iodado.
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