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OSSOS FRATURAS E LUXAÇÕES

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1 Luiza Takamatsu Goyatá 
FÍSICA EM RADIOLOGIA, PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 
E CONTRASTES 
Aspectos históricos e tendências 
▪ Wilhelm Conrad Röentgen – 1895: descobriu os raios X 
▪ “Em reconhecimento aos serviços extraordinários 
prestados pela descoberta dos raios, posteriormente 
nomeados em sua homenagem” Prêmio Nobel de Física, 
1901 
▪ Raios-X = Radiação Ionizante: energia que viaja através do 
espaço, de uma fonte até um objeto que a absorva, com 
possibilidade de arrancar elétrons 
▪ Radiação natural: raios cósmicos, solo, vidro, cerâmicas, 
concreto, água 
▪ Radiação artificial: raios-x, precipitação de substâncias 
radioativas, artefatos militares 
▪ Registro inicial em placas de vidro 
▪ Registro em filme a partir de 1918 
▪ Atualmente: placas eletrônicas recebem os raios X que 
chegam até elas codificam em sinais elétricos que são 
posteriormente decodificados pelo computador- alto grau 
de qualidade 
 
▪ 1900 – Fluoroscopia – Thomas Edison 
o Fluoroscopia: tela intensificadora de imagem que 
recebia radiação e permitia a observação dinâmica 
dos órgãos internos 
o A fonte de radiação encontrava-se inferiormente 
passava pela mão e encontrava 
os olhos do próprio Thomas Edison 
 
o Fonte de radiação por trás do paciente incidindo 
nos olhos do avaliador 
 
▪ A partir do trabalho com as fontes de raio-x, médicos e 
cientistas reconheceram os potenciais riscos para a saúde: 
o 1896: Dermatite das mãos, depilação 
o 1897: Perturbações constitucionais 
o 1898: Paraplegia e contrações musculares 
espasmódicas 
o 1899: Degeneração do endotélio vascular 
o 1902: Câncer 
o 1903: Inibição de crescimento ósseo, esterilização 
o 1904: Alterações hematológicas, leucopenia 
o 1906: Alterações na medula óssea 
o 1912: Anemia 
▪ Mas, nesse primeiro momento não foram tomadas 
medidas para uso mais controlado das fontes de Raio X 
 
▪ 1923- Radiografia Contrastada (Primeira teoria técnica) 
▪ Utiliza-se uma substância chamada contraste radiológico 
que pode ser infundido por via endovenosa, oral, retal... 
▪ Urografia excretora: infundido o 
contraste por via endovenosa é 
processado pelos rins, eliminado pelo 
sistema coletor, é possível ver na 
imagem a opacificação do ureter e da 
bexiga 
 
 
 
▪ Enemas opacos: (imagem 1) é infundido contraste, 
principalmente a base de bário, por via retal e vai 
opacificando de forma retrógada- reto, sigmoide, cólon 
descendente, ângulo esplênico, cólon transverso, ângulo 
hepático, colón ascendente, até que chega ao ceco. 
▪ Enema em duplo contraste: (imagem 2) além de 
introduzido contraste baritado por via retal, também foi 
introduzido ar 
 
1923- Angiografia 
▪ Introdução de contraste iodado luminoso formando o 
trajeto dos vasos sanguíneos, ex: exames cardíacos, 
pequenos vasos periféricos... 
 
1958- Ultrassonografia 
▪ Primeiro método que não utilizava radiação ionizante 
▪ Avaliação de gravidez 
 
2 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Técnica doppler (avaliação vascular), elastografia (avaliação 
da rigidez dos tecidos, moles ou duros), técnica do 
contraste por microbolhas (caracterização de lesões, auxilia 
nos diagnósticos diferenciais) 
 
1959- Mamografia 
▪ Rastreamento do câncer de mama 
▪ Inicialmente registrada em filmes, e atual em meio digital 
por placas eletrônicas 
▪ Utiliza Raio X (muito semelhante a radiografia) 
 
1971- Tomografia Computadorizada 
▪ Primeiro método que utiliza Raio X e que fornece imagens 
em 3 direções 
▪ Permite a delimitação exata dos órgãos, densidade, 
identificação de alterações patológicas e anatômicas 
 
1972- Densitometria óssea 
▪ Utiliza raio X 
▪ Permite a estimativa de quanto de cálcio tem no osso, 
principalmente fêmur e coluna vertebral 
▪ Medir a resistência do osso para impactos no dia a dia 
 
1979- Ressonância Magnética 
▪ Não utiliza radiação ionizante 
▪ Permite avaliação de extensões longas, como a TC 
▪ Utiliza propriedades magnéticas dos constituintes do corpo 
para formar imagem e também pulso de radiofrequência 
 
1998- PET Scan 
▪ Associação entre TC e medicina nuclear 
 
▪ Área de hipercaptação de um tipo de contraste 
radiofármaco (radioativo), esse contraste ocorre em áreas 
de metabolismo elevado, sejam tumorais ou infecciosas 
▪ Ex: paciente com câncer se surge área hipercaptante no 
fígado pensasse inicialmente na possibilidade de metástase 
▪ Muito importante para pacientes oncológicos 
 
 
 
2011- Tomossíntese 
 
▪ A- Mamografia digital 
▪ B- Tomossíntese 
o Raios como espículas mostrando um nódulo 
espiculado de contornos irregulares (sugestivo de 
câncer de mama), enquanto que na mamografia 
isso não pode ser identificado 
 
▪ Métodos de imagem podem ser utilizados como base para 
procedimentos invasivos 
Ex: TC utilizada para biópsia hepática, USG para biopsia 
mamária, equipamento de hemodinâmica (fluoroscopia) 
onde faz angiografia e que pode ser utilizado para 
tratamento de aneurisma, troca de válvulas cardíacas... 
 
▪ Tendências 
o Equipamentos portáteis de USG 
o Diagnóstico por imagem: prestar atenção a 
história clínica, aos detalhes... 
o Computação, Big Data, inteligência artificial 
(presentes em alguns software) 
 
RADIAÇÕES E SEUS EFEITOS BIOLÓG ICOS 
 
 
3 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Em radiologia utiliza-se somente Raio X para formação de 
imagens 
▪ Raio X- frequência relativamente baixa quando comparada 
aos raios cósmicos, mas mesmo assim são considerados de 
frequência alta 
 
▪ Quanto mais alta frequência maior a capacidade de 
ionização dessa radiação 
▪ Ionização: capacidade de arrancar elétrons que uma 
radiação tem quando incide sobre determinado objeto ou 
individuo 
▪ As radiações podem ter uma maior ou menor capacidade 
de penetração 
▪ Alfa- bloqueadas pela pele, capacidade de penetração 
baixa 
o OBS: Mas essas radiações podem ter efeito 
deletério se forem aspiradas 
▪ Raio X: ultrapassa toda extensão do corpo humano, 
ultrapassa madeira, mas são bloqueados por concreto 
o Então, uma forma eficaz de proteção contra raio x 
é se esconder atras de uma parede de concreto 
▪ Nêutron: ultrapassa concentro 
▪ Gama: alto poder de penetração vai depender da espessura 
da parede de cimento (se for fina passa) 
 
 
▪ Raio x são formando aproveitando energia dos elétrons e 
convertendo em fótons, conversão dentro do tubo de raio 
x (do cátodo para ânodo) 
▪ Maior parte da energia que o tubo de raio x recebe vai ser 
convertida em calor e a menor parte em fótons de raio x, 
por isso necessita de proteção contra calor 
 
Formas de geração de raio x 
▪ Radiação de frenagem: fótons de raio x são gerados pelo 
espalhamento ou desaceleração dos elétrons que incidem 
sobre o ânodo 
o Mais abundante e maior importância medica 
 
▪ Geração de raio x característico: fótons resultantes da 
perda de energia dos elétrons em torno dos átomos do 
ânodo (do alvo) que foram excitados, ganharam energia, 
quando interagiram com os elétrons acelerados que 
vinham do cátodo. Nessa situação alguns elétrons sobem 
de uma determinada órbita para outra de maior energia e 
deixam lacunas, para preencher essas vagas deixadas nos 
orbitais inferiores descem elétrons das orbitais adjacentes 
e esse elétron excitado deve liberar energia para que possa 
preencher uma lacuna nas orbitas inferiores= Liberação de 
energia emite fótons de Raio X 
 
Propriedade dos raios-x 
▪ Ondas eletromagnéticas 
▪ Comprimento de onda pequeno e alta frequência 
▪ Propagam-se em linha reta 
▪ Atravessam ou são absorvidos por matéria orgânica 
(capacidade de ionização arrancamento de elétrons e 
potencialmente dano as estruturas celulares e ao DNA) 
▪ Propagam-se com a velocidade da luz 
▪ Produzem imagens em superfícies fotossensíveis 
▪ Produzem fluorescência em alguns cristais 
▪ Produzem efeitos biológicos 
 
Efeitos biológicos das radiações ionizantes 
1) Grandezas e unidades dosimétricas: 
▪ Dose equivalente:energia média depositada pela radiação 
em um órgão ou tecido, multiplicada por um fator de 
ponderação 
▪ Dose efetiva: soma das doses equivalentes ponderadas nos 
diversos órgãos e tecidos 
▪ Em ambos os casos unidade é Joule/KG-> Sievert (SV) 
▪ OBS: TC grande responsável por aumento de emissão 
medica de radiação ao longo dos anos 
 
1) Síndrome aguda de radiação: horas, dias ou semanas 
Doses altas em curto período de tempo 
▪ Náuseas 
▪ Vômitos 
▪ Infecções 
▪ Hemorragias 
▪ Diarréia 
▪ Desidratação 
 
4 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Alopécia 
▪ Morte 
 
▪ Exposição a pequenas doses de radiação por tempo 
prolongado ou doses relativamente alta em tratamento 
quimioterápico (dois tipos) 
 
1)Efeitos não-estocásticos ou determinísticos: aparecem dias 
ou semanas após a irradiação do órgão ou tecido, e somente se 
tiver sido atingida uma determinada dose. 
 
Quanto maior o intervalo de radiação e menores as doses, 
fracionadas, maior a tolerância do organismo e o limiar de dose 
(o que causa a alteração) vai ser maior 
 
A reação de um indivíduo depende de: 
▪ Dose total recebida 
▪ Dose total recebida anteriormente 
▪ Individualidade da constituição orgânica 
▪ Dano físico recebido simultaneamente 
▪ Intervalo de tempo do recebimento da dose total (maior 
intervalo de tempo maior tolerância e quanto menor 
intervalo de tempo menor tolerância do indivíduo) 
▪ Diversos tecidos do corpo têm sensibilidades diferentes a 
radiação (medula óssea e gônadas tecidos mais sensíveis a 
radiação). Como a medula óssea está protegida pelo osso, 
as gônadas são as mais sensíveis a radiação 
2)Efeitos estocásticos/ aleatórios: efeitos que ocorrem de 
maneira aleatória, não depende de uma dose mínima de 
radiação, mas são proporcionais a dose de radiação que o 
indivíduo recebe. 
Quanto maior a dose de radiação maior a chance de ter esses 
efeitos estocásticos/aleatórios 
▪ Exemplos principais: câncer e mutações genéticas 
▪ Não há limites de exposição de segurança 
▪ A gravidade dos efeitos é independente da dose 
▪ Efeitos podem ocorrer anos ou décadas após a exposição 
▪ OBS: benefícios maiores que prejuízos (evitar exposição 
desnecessária) 
 
Comparação de doses entre modalidades de exames: 
▪ Radiação ambiental: 2,4 mSv/ano 
▪ Radiografia de tórax: 0,1 mSv – 10 dias 
▪ Radiografia de abdome: 0,1 a 1,0 mSv – 10 a 100 dias 
▪ Tomografia computadorizada de abdome (uma fase): 10 
mSv – 3 anos 
▪ Tomografia computadorizada de abdome (múltiplas fases): 
20 mSv – 7 anos 
o Dose de TC bem maior quando comparada a 
radiografia, mas TC dá muito mais informação 
 
Correlação entre exames de imagem e câncer: 
Radiology, 2009: Tomografias computadorizadas 
▪ 15% dos procedimentos de imagem 
▪ 50% da dose de radiação médica 
 
NEJM, 2007: Tomografias computadorizadas 
▪ 1996: 0,4% dos cânceres atribuíveis à tomografia 
computadorizada 
▪ 2007: 1,5% a 2,0% dos cânceres atribuíveis à tomografia 
computadorizada 
 
Correlação entre exames de imagem e câncer 
▪ Risco de câncer: tanto para TC de crânio como de abdômen 
é maior em jovens 
▪ De preferência realizar USG e ressonância magnética que 
não tem radiação ionizante 
▪ Mas se necessário fazer radiografia ou tomografia lembrar 
de fazer o julgamento que o risco de câncer aumenta ao 
longo da vida 
 
Princípios de proteção radiológica: 
▪ Princípio da otimização: manter o nível de radiação o mais 
baixo possível 
▪ Princípio da justificativa: qualquer exposição à radiação 
ionizante deve ser justificada tendo-se em conta os 
benefícios advindos 
▪ Princípio da limitação da dose: não ultrapassar os limites 
estabelecidos pelas normas de radioproteção de cada país 
▪ Distância da fonte: a intensidade do feixe de radiação varia 
inversamente com o quadrado da distância 
▪ Utilização de blindagem individual ou ambiental: 
permitem a passagem de 0,32% a 3,2% da radiação incidida 
o OBS: não recomenda-se protetor de tireoide 
em mulheres que vão realizar mamografia 
▪ Utilização de instrumentos de redução das radiações 
espalhadas, como filtros e colimadores 
▪ Redução do tempo de exposição 
 
 
 
 
5 Luiza Takamatsu Goyatá 
FORMAÇÃO DE IMAGEM RADIOLÓGICA 
▪ Áreas brancas: atenuação do feixe de raio x, passou pouco 
ou nenhum raio x para atingir a placa 
▪ Áreas escuras: feixe de raio x foi pouco atenuado e chegou 
em grande quantidade na placa eletrônica 
▪ Quando imagem fica totalmente branca houve uma 
absorção total do raio x e comumente a estrutura tem 
algum metal, ex: projetil arma de fogo, parafuso, placa... 
▪ Imagem menos branca que metal, houve uma grande 
absorção= grande quantidade de cálcio 
▪ Cinza escuro: densidade de gordura, absorção pequena do 
feixe de raio x 
▪ Preto: gás, não houve absorção de raio x 
 
▪ Densidades intermediárias (claro) : partes moles ou de água 
 
▪ Opacidades: anormalidades mais brancas que as estruturas 
adjacentes 
▪ Hipertransparência: anormalidades mais escuras que as 
estruturas adjacentes 
 
▪ Na 1 imagem é metal, provavelmente PAF 
▪ Na hipertransparência pode ser um cisto pulmonar grande, 
ser uma cavidade (pneumatocele) 
 
 
 
 
Qualidade da imagem 
Contraste 
 
▪ Quando faz uma radiografia em que a quantidade de 
elétrons que incidem sobre o anodo é baixa (mAs baixa) 
imagem fica com pouca incidência de radiação e tende a 
ficar muito clara. Ao contrário, se fizermos uma radiografia 
com uma grande quantidade de eletros (mAs alta) a 
imagem tende a ficar escura (2). 
▪ Se a diferença de potencial (kV) entre catodo e ânodo for 
pequena os elétrons vão ser pouco acelerados, pouca 
energia, gerando fótons menos energéticos e as imagens 
ficam mais claras, com menor contrastação. 
▪ Aumento da diferença de potencial (kV)= imagem escuras 
▪ Imagens muito claras ou muito escuras, problema no 
contraste trata-se de um erro técnico no exame, sendo 
possível a repetição da radiografia 
 
Nitidez 
o Posição estática (ind. Não 
pode mexer) 
o Distância da fonte de raios-X 
o Tamanho do foco 
o Essa imagem está borrada= 
falha é necessário repeti-la 
 
 
Radiação difusa 
▪ Imagem A- excesso da radiação de baixa intensidade e com 
direção diferente do feixe principal de radiação 
▪ Como reduzir o efeito da radiação difusa? Fazendo exame 
no setor de radiologia, dispositivos como grades 
antidifusoras 
▪ OBS: Quando solitar radiografia no leito (CTI) lembrar que 
a qualidade será menor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Luiza Takamatsu Goyatá 
Como solicitar exames de imagem: 
▪ Nome do paciente 
▪ Exame radiológico solicitado 
o Incidências 
▪ Hipóteses diagnósticas/justificativa 
▪ Local e data 
▪ Assinatura e carimbo 
 
Incidências radiológicas 
▪ Posições em que os pacientes são 
colocados para serem radiografados 
▪ Raio x- realizado em 2 dimensões 
 
▪ Póstero-anterior (PA)- feixe penetra no post e sai no ant 
 
▪ Anteroposterior (AP)- perceba que a incidência em AP 
(imagem 1 rx tórax) causa uma ampliação do coração e um 
alargamento do mediastino 
 
▪ Perfil esquerdo- lado esq está apoiado a placa de detecção, 
Rx entra pelo lado dir. e sai pelo esq. 
 
▪ Oblíquas 
o Obliq. Ant. dir= porção direita do tórax paciente 
está encostada próximo ao filme radiológico 
o Obliq. Ant. esq.= porção esquerda encostada 
 
▪ Decúbito lateral com raios horizontais 
▪ Útil quando tem uma opacificação torácica e precisamos 
diferenciar uma pneumonia de um derrame pleural 
o Deita paciente para lado suspeito 
o Se for pneumonia quando fizermos o decúbito 
lateral, não tem alteração na opacidade 
o Se for derrame pleural, a região gravitacional é 
dependente do tórax é preenchida por uma 
opacidade homogênea que corresponde a liquido 
que escorreu da base pulmonar para região mais 
próxima do solo (mesa do exame) em virtude da 
gravidade 
o Pneumotórax- decúbito lateral é feito do lado 
contrário a suspeita 
- Suspeita de pneumotóraxa esquerda= paciente 
deita do lado direito na mesa de exame 
 
Contrastes radiológicos 
▪ Utilizados para diferenciar estruturas com densidade 
semelhantes 
o Podem preencher estruturas ocas 
o Padrões diferentes de captação 
▪ Tipos: ar, água, bário, iodo, PEG, gadolínio 
▪ Vias de administração: 
o Endovenosa: iodo e gadolínio 
o Iodo= TC / gadolínio= ressonância magnética 
▪ Seta amarela: regiões hipercaptantes, hipervasculares, 
provável carcinoma hepatocelular. Logo, contraste cumpriu 
seu papel diferenciou estruturas com densidade 
inicialmente semelhantes e permitiu que se reduzisse o 
número de diagnósticos diferenciais 
 
▪ Obs.: O iodo também pode ser utilizado por via endovenosa 
em radiografias 
 
 
 
7 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Vias de administração: 
➔ Oral/Retal: ar, iodo, PEG, bário 
➔ Contraste dito ‘’positivo’’: opacifica o estômago tem 
uma densidade maior do que a densidade da água. Nas 
duas situações (primeiras imagens) o objetivo é 
distender as vísceras, separar estruturas anatômicas 
adjacentes e permite identificação de lesões nas 
paredes dos órgãos ou na luz 
➔ Ex 3. Doença inflamatória intestinal= teve intestino 
distendido pelo polietilenoglicol, que é um açúcar, 
portanto tem um efeito osmótico o que permite maior 
distensão das paredes intestinais (na seta estenose) 
➔ Ex 4. Radiografia contrastada= paciente ingeriu bário e 
ar (radiografia de duplo contraste), contraste preenche 
luz das vísceras e mostra trajeto e calibre 
 
➔ Vaginal: água (gel) 
➔ Na ressonância magnética pode ser útil gel na base de 
água na cavidade vaginal com objetivo de identificar 
endometriose, lesões tumorais 
➔ Ponta da seta= nódulo (endometriose) 
 
➔ Sistema geniturinário: iodados 
➔ Uretrocistografia miccional= introduz o contraste 
iodado na bexiga através de uma sonda uretral-> 
bexiga repleta de contraste depois solicitados que o 
paciente esvazie a bexiga-> avaliar se o esvaziamento 
é completo, anatomia, etc 
➔ Parte posterior de uretra e anterior (calibre, lesões, 
anormalidades) 
 
▪ Bário: via oral ou via retal 
o Diluído com água de acordo com a técnica 
radiológica 
o Reações adversas: Constipação intestinal; Náuseas 
e vômitos; Reações “alérgicas” ou anafiláticas 
(raras) 
▪ Contraindicado em: 
o Perfuração intestinal 
o Obstrução intestinal 
o Hipersensibilidade 
▪ Iodo: via oral/retal, vesical, endovenosa, tecal 
 
Reações adversas: 
(Mais comum na via endovenosa) 
▪ Leves: náuseas, vômitos e urticária 
▪ Moderadas: reações anafiláticas ou semelhantes a alergia 
o Vômitos intensos 
o Urticária acentuada 
o Broncoespasmo 
o Edema facial/laríngeo 
o Crise vasovagal 
▪ Grave: 
o Choque hipotensivo 
o Parada cardiorrespiratória 
o Convulsão 
▪ Contraindicações: 
o Administração traqueobrônquica 
o Hipersensibilidade 
o Reação moderada/grave prévia 
o Disfunção renal grave 
o Hipertireoidismo 
o Asma 
o Miastenia gravis 
o Disfunção cardíaca grave 
▪ Profilaxia com corticosteroides (asmático, múltiplas 
alergias, pode fazer profilaxia previa para reduzir reações 
adversas) 
 
▪ Gadolínio: via endovenosa 
▪ Reações adversas: 
o Fibrose nefrogênica sistêmica (paciente com 
insuficiência renal graves) 
o Deposição em tecidos 
o Reações anafiláticas ou semelhantes a alergia 
o Náusea/vômitos, cefaleia, parestesias. 
▪ Contraindicações: 
o Taxa de filtração glomerular menor que 30 
ml/min/1.73 m² 
▪ Profilaxia com corticosteroides 
 
Considerações finais 
▪ Aspectos históricos e tendências 
▪ Radiações e seus efeitos biológicos 
▪ Proteção radiológica 
▪ Formação da Imagem Radiológica 
▪ Qualidade da Imagem 
▪ Como Solicitar Exames de Imagem 
▪ Incidências Radiológicas 
▪ Contrastes radiológicos 
 
8 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Coronal, sagital e axial (cortes transversos) 
▪ TC- imagens no plano axial 
o Imagens sagital e coronal são reconstruções 
computadorizadas 
▪ RM- imagens no plano axial, sagital e coronal 
▪ US- imagens no plano axial, sagital, coronal e obliquo 
 
▪ Observe que: RIM na imagem 1, para obter uma imagem no 
menor eixo é preciso realizar de forma transversa do 
abdome, posiciona o transdutor no plano transverso 
 
▪ Plano transversal- RIM DIREITO 
 
 
 
 
 
▪ Plano sagital- RIM ESQUERDO 
 
▪ Transdutor alinhado com o maior eixo do corpo e numa 
porção mais anterior do abdome, logo a parte mais próxima 
do transdutor é a anterior do rim. Do lado ântero-superior 
do rim esquerdo tem o baço e o diafragma 
 
▪ Plano coronal- posição agora é lateral 
 
▪ Parte mais próxima do transdutor é a parte lateral do rim 
(só observar que é longitudinal pra ver superior e inf) 
Física e princípios da tomografia computadorizada 
▪ Fonte de raio x (tubo de raio x) que emite raio em forma de 
leque, uma parte da radiação é atenuada pelos tecidos do 
paciente. Nem toda radiação emitida chega nos detectores. 
Detectores transformam radiação recebida em sinais 
elétricos que vão ser decodificados pelo computador 
▪ Tomografia helicoidal- imagens seccionais de forma 
espiral/helicoidal 
 
9 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Quanto mais atenuante (mais denso) pro raio x mais claro. 
Exemplo: calota craniana (osso) muito atenuado fica 
branco 
▪ 
▪ Por outro lado, liquido é 
pouco atenuado pelo raio x, 
chegando grande quantidade para 
os receptores. Exemplo: liquor fica 
preto 
▪ Unidade para medir 
atenuação: Unid. Hounsfield 
 
▪ Antigamente: fileira única de detectores 
o Tomógrafos helicoidais/Single Slice (antigos) 
▪ Hoje: varias fileiras de detectores nos tomógrafos 
Tomógrafos Multiple Slice 
 
▪ Vantagens: Maior velocidade; Menor espessura de corte; 
Maior extensão de varredura; Maior resolução espacial 
▪ Desvantagens: Maior dose de radiação e maiores custos 
 
▪ Água é o ponto central (zero), tecidos, gases, fluidos que 
atenuam menos que a água, como gordura, pulmão, ar 
recebem valores negativos tonalidade cinza mais escura 
até atingir o preto (AR) 
▪ Atenuam mais que água de cinza claro até branco (ossos). 
Exemplo: liquor, sangue normal, sangue coagulado, 
músculo, fígado, ossos... 
▪ Hiperatenuante: estrutura que atenua mais raio x do 
que a outra. Exemplo: o fígado (mais claro) atenua mais 
raio x que a gordura 
▪ Hipoatenuante: estrutura que atenua menos raio x do 
que outra (mais escura). Exemplo: algo redondo com 
coeficiente de atenuação próximo de zero (água) no rim, 
trata-se de um cisto. 
Janelas de densidade radiológica: 
 
1. Janela de partes moles 
▪ - 100 até + 100 u. Hounsfield 
▪ Tudo que tiver -100 aparece como preto 
▪ >100 aparece em branco sem detalhamento 
 
2. Janela de pulmão 
▪ Seleciona baixa atenuação -100 pra baixo 
▪ Tudo que tiver maior que -100 fica branco 
 
3. Janela óssea 
▪ Seleciona alta atenuação que tende aparecer tonalidade 
cinza claro até o branco 
▪ Baixa atenuação (abaixo de +100) fica preto ou cinza (não 
discrimina densidade) 
 
Vantagens da TC 
▪ Imagens sem superposição 
▪ Diferenciação mínima de densidade 
▪ Capacidade de medir diferenças de densidade 
▪ Possibilidade de armazenar dados e processá-los a 
qualquer tempo 
▪ Método não invasivo 
▪ Pode ser usado como base para procedimentos invasivos 
(como punções, drenagem de líquidos, abcessos) 
Desvantagens 
▪ Maior dose de radiação 
▪ Necessidade de uso de contraste iodado (efeitos colaterais) 
▪ Artefatos do aparelho ou da técnica (PAF, placa cirúrgico 
metálica, parafuso pode prejudicar analise) 
▪ Custo elevado 
▪ Limitado para avaliação de lesões no trato gastrointestinal 
o Não faz rastreamento de câncer de cólon, exceto 
quando usa método de colonoscopia virtual 
▪ Limitado para avaliação de lesões musculares e tendíneas 
o Especialmente as lesões pequenas: Utiliza-se 
ressonância magnética ou ultrassonografia 
▪ Limitado para avaliação de lesões encefálicas 
o Principalmente as inflamatórias e neoplásicas 
▪ OBS: TC é oprincipal método para avaliar lesões e 
sangramentos, suspeita de sangramento cerebral !!! 
▪ Mais técnicas da TC: Reconstrução 3D, angiotomografia, 
perfusão cerebral + angiotomografia... 
 
10 Luiza Takamatsu Goyatá 
Física e princípios da ultrassonografia 
▪ Aplicações diagnósticas: baseadas na detecção e na 
demonstração da energia acústica refletida de estruturas 
corporais 
▪ Geração de imagens de alta resolução em escala de cinza 
(256 tonalidades) e informações sobre fluxo sanguíneo 
 
 
▪ Quanto maior for a frequência do som, menos o som 
penetra nos tecidos e maior a resolução de imagem 
▪ Quanto menor for a frequência de som, mais penetra nos 
tecidos e menor a resolução de imagem 
 
▪ Transdutores retos: alta frequência, alta resolução para 
planos superficiais, mas são ruins para avaliação de planos 
profundos 
▪ Transdutores convexos: baixa frequência, alta capacidade 
de penetração no organismo, mas baixa resolução 
▪ Transdutores endocavitários: como endoscópico (via 
esôfago), pode ter via vaginal ou retal. A vantagem é que 
eles chegam mais próximos dos órgãos, por tanto podem 
ser usadas frequências mais altas e ter uma resolução 
melhor 
 
▪ Meio homogêneos como bexiga e vesícula biliar o som não 
reflete (imagem preta= ANECOICAS) 
 
▪ Anecoico: sem reflexão do som (pretas) 
▪ Hipoecoico: reflexão pequena do som (cinza escuro) 
▪ Isoecoico: reflexão média (tom de cinza intermediário 
entre claro e escuro) 
▪ Hiperecoico: grande reflexão de som (cinza claro ou 
branco) 
▪ Ex: Cortical óssea é hiperecoica em relação a medular e aos 
planos musculares adjacentes. Uma estrutura é isoecoica a 
outra ecogenicidade semelhante. Hipoecoica mais escura. 
 
▪ Escala de risco de câncer de tireoide 
 
▪ Nódulos anecoicos (cistos) são benignos 
▪ Nódulos de muito baixa suspensão: com partes liquidas 
anecoicos e partes solidas isoecoicas em relação ao tecido 
tireoidiano adjacente 
▪ Nódulos de baixa suspensão: são completamente sólidos 
(ausência de áreas anecoicas), hiperecoicos ou isoecoicos 
em relação ao tecido tireoidiano adjacente 
▪ Nódulos de alta suspensão: Hipoecoicidade em relação ao 
tecido tireoidiano adjacente, pode ter microcalcificações, 
contornos irregulares, calcificações periféricas, etc. 
 
 
11 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Quanto mais homogênea e intensa a cor maior deve ser a 
velocidade do fluxo 
▪ Na imagem 2, fluxo sanguíneo heterogêneo significa fluxo 
turbilhonar, imagens vermelhas e azuis misturadas. 
Acontece em estenose (estreitamento do vaso) 
 
▪ OBS: clinica é soberana, então paciente assintomático 
com exame que mostra trombose de veia porta é 
prudente repetir o exame (olhar se quadro clinico é 
compatível) 
 
▪ Cuidados específicos da ultrassonografia: 
▪ Interação do som com os tecidos deve ser uniforme: 
1) Uso de gel para acoplamento e deslizamento do 
transdutor 
2) Uso de transdutores endocavitários, lineares e convexos. 
 
▪ Preparos – pacientes eletivos: 
1) Jejum de 6 a 8h– ultrassonografias abdominais 
2) Manutenção da bexiga cheia – abdome e pelve 
3) Ingestão de água para melhor visibilização pancreática. 
4) Laxativos? Redutores de gás intestinal? Recentemente 
abandonados 
 
 
 
Limitadores: 
▪ Obesidade 
▪ Distensão gasosa gastrointestinal 
▪ Pneumoperitônio 
▪ Pneumotórax 
▪ Enfisema subcutâneo 
▪ Operador médico experiente 
▪ Cooperação do paciente 
▪ Curativos, cateteres e sondas 
 
Possibilidades de utilização: 
▪ Encéfalo (RN com fontanelas, adultos avaliação de morte 
encefálica) 
▪ Retina 
▪ Tórax 
▪ Órgãos sólidos e com conteúdo líquido abdominais e 
pélvicos 
▪ Intestinos – limitado (usa na apendicite) 
▪ Parede abdominal (hernias) 
▪ Estruturas superficiais (excelente para tireoide, pele, 
mama) 
▪ Obstetrícia (padrão ouro, pois não utiliza radiação 
ionizante) 
▪ Rápido de ser realizado e mais barato em relação a TC e RM 
Física e princípios de ressonância magnética 
 
▪ Região próxima a cabeça do paciente é o polo negativo e a 
parte mais distante da cabeça o polo positivo 
▪ Túnel mais estreito que na TC 
▪ Pacientes podem ter claustrofobia (duração de 30 min, 
40min e até 1 hora) 
 
 
12 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Campo magnético é muito forte 
▪ Para cada região do corpo tem uma bobina diferente 
(bobina de ombro, crânio, corpo inteiro para emitir e 
receber pulsos de radiofrequência que são emitidos pelos 
átomos do corpo) 
 
▪ Sistema gradiente: permite imagens no plano axial, coronal 
e sagital 
 
▪ A partir do momento que se aplica um forte campo 
magnético os prótons de hidrogênio se alinham e passam a 
mover ao redor do campo magnético, como um peão 
(movimento de precessão) 
▪ Prótons se movendo ao redor do campo magnético 
isolados, separados entre si= Precessão fora de fase 
▪ Na RM, tem-se uma precessão em fase, na qual os prótons 
de H passam a se mover junto do eixo do campo 
magnético 
 
▪ Relaxação: processo pelo qual o núcleo excitado retorna 
ao seu equilíbrio 
o Spin-lattice 
o Spin-spin 
▪ São definidos por constantes de tempo (T1 e T2) 
▪ T1: mede o tempo de retorno do eixo de magnetização da 
posição transversa para posição longitudinal, alinhada com 
o eixo magnético do aparelho 
▪ T2: mede tempo de relaxação do retorno dos prótons de H 
da precessão em fase para precessão fora de fase 
▪ Cada tecido do corpo tem componente diferentes de T1 e 
T2 
 
▪ Exemplo- T1: liquor escuro, substancia branca mais clara 
que a cinzenta. Enquanto que, T2: liquor claro, substancia 
branca mais escura que a cinzenta 
 
 
▪ Difusão: utilizada para caracterização de tumores cerebrais 
e isquemias, situações que vai ter alteração nos 
movimentos das moleculares de água sugerindo alta 
celularidade ou edema 
▪ Espectroscopia: detecta presença de metabólitos, como 
lactato, alanina, n-acetil aspartato em lesões cerebrais, 
fornecendo sua etiologia tumoral, isquêmica, infecciosa, 
auxiliando nessa diferenciação. Estreitamento de 
diagnósticos diferenciais 
▪ Tractografia: conjunto de técnicas da reconstrução 3D que 
permitem a identificação dos tratos neurais 
▪ Angiorressonância: utiliza contraste endovenoso para 
avaliação arterial e venosa das diversas partes do corpo 
 
▪ Formação da imagem: 
1) Imagem hipointensa: mais escura em relação às partes moles 
circundantes 
2) Imagem hiperintensa: mais clara em relação às partes moles 
adjacentes 
3) Ausência de sinal: imagem preta. Em geral calcificações, 
osso, vasos sanguíneos 
4) Sinal intermediário: imagem que não se adequa às outras 
categorias. Em geral, partes moles. 
 
13 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ É imagem em T2, pois liquor está hiperintenso 
 
▪ Indicações: 
▪ Doenças do neuroeixo 
▪ Doenças osteoarticulares 
▪ Doenças cardiovasculares 
▪ Estudo das vias biliares 
▪ Estudo dos órgãos abdominais 
▪ Estudo da pelve (ex: endometriose) 
▪ Avaliação de nódulos e tumores mamários 
▪ Avaliação e controle imaginológico de tumores. 
 
▪ Contraindicações: 
▪ Estado alterado de consciência 
▪ Necessidade de acompanhamento do paciente com 
equipamentos ferromagnéticos 
▪ Marcapasso cardíaco 
▪ Corpos estranhos metálicos intraoculares 
(Contraindicação absoluta) 
▪ Implantes metálicos (ex.: auditivo) 
▪ Clipes de aneurisma ferromagnéticos 
▪ Válvulas cardíacas metálicas 
▪ Fragmentos metálicos em contato com vasos 
 
▪ Não faz em pacientes instáveis! 
▪ OBS: RM e US não utilizam radiação ionizantes são mais 
propícios para serem utilizados em crianças, mulheres em 
idade fértil, pacientes em tratamento oncológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Pacientes são instruídos a inspirarem profundamente e 
prenderem o ar, fundamental que os parâmetros técnicos 
que permitem uma penetração correta do Raio X sejam 
ajustados e que o posicionamento do paciente esteja 
correto 
▪ PA: paciente em posição anatômica e nós estamos olhando 
para ele▪ Perfil esquerdo: coluna do lado esquerdo representando a 
posição que o paciente está em relação ao receptor. Os dois 
pulmões estão sobrepostos 
 
▪ Borda cardíaca direita está indefinida, não consigo dizer em 
PA se a alteração é anterior, media ou posterior. Já quando 
vista de perfil é possível perceber que a opacidade está no 
lobo médio (área mais densa= atelectasia) 
 
14 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ 6 a 7 arcos costais anteriores até o nível do terço médio da 
hemicúpula diafragmática ou 9 a 10 arcos costais 
posteriores 
▪ Se eu consigo ver 10 arcos costais posteriores significa que 
expansibilidade está OK 
 
▪ Imagem 1- pulmão com 8 segmentos costais post. está 
pouco expandido, coração tem maiores dimensões, 
falseamento da transparência pulmonar e das dimensões 
cardíacas 
▪ Imagem 2- pulmão que expande de maneira adequada, 
transparência pulmonar maior 
 
▪ Pulmão expandido de maneira inadequada mais opaca a 
base pulmonar. Uma das formas de apresentação das 
pneumonias são as opacificações do parênquima 
pulmonar 
▪ As radiografias de tórax tradicionais paciente deve ficar em 
inspiração, mas também pode ser solicitado que seja feito 
em expiração (pulmões ficam menores e mais opacos em 
relação aos pulmões expandidos da inspiração). Maior 
opacidade, devido a um menor conteúdo de ar nos 
alvéolos. 
▪ Expiração pode ser útil em suspeita de: Pneumotórax, 
inalação de corpos estranhos, DPOC, paralisia da 
hemicúpula diafragmática. 
 
PNEUMOTÓRAX: 
 
▪ Pneumotórax quando pequeno pode ser difícil de 
identificar numa radiografia. Na imagem esquerda, há uma 
tênue linha opaca que representa a pleura visceral e 
externamente existe uma área mais hipertransparente 
que o restante do pulmão. Não conseguimos identificar as 
estruturas opacas que correspondem aos vasos 
sanguíneos na porção externa da linha da pleura visceral, 
isso é ar no espaço pleural que configura o pneumotórax. 
 
INALAÇÃO DE CORPOS ESTRANHOS: 
 
▪ A expansibilidade na inspiração está simétrica, porém, na 
expiração o pulmão esquerdo se reduz de volume e o 
pulmão direito mantem-se insuflado. Isso acontece porque 
 
15 Luiza Takamatsu Goyatá 
muitos dos corpos estranhos inalados exercem um efeito 
valvular que permite entrada de ar, mas não permite saída 
▪ Suspeita de inalação de corpo estranho + Raio X em 
expiração assimétrico, a confirmação final pode ser 
realizada por TC ou broncoscopia 
 
DPOC: 
 
▪ Pulmões bastante expandidos, mas mais transparentes que 
o habitual (mais prox. do preto) 
▪ 11 arcos costais post.= HIPERINSUFLAÇÃO 
▪ Paciente com hiperinsuflação, hipertransparência, com 
espaço intercostal alargado é suspeita de DPOC 
▪ São retentores de ar nos pulmões, imagens de expiração a 
redução volumétrica é maior 
▪ Especialmente para DPOC: TC é muito superior que a 
radiografia!! 
 
PARALISIA DA HEMICÚPULA DIAFRAGMÁTICA: 
▪ Em condições normais, as hemicúpulas diafragmáticas 
mudam de 5 a 10 cm em expiração e inspiração. Em 
inspiração esperamos que elas estejam mais baixas e em 
expiração mais altas 
▪ Se entre as 2 imagens não há movimentação da hemicúpula 
diafragmática podemos pensar numa possibilidade de 
paralisia da hemicúpula diafragmática 
 
▪ Hemicúpula diafragmática direita geralmente é mais alta, 
mas essa diferença de altura deve ser de 1 espaço 
intercostal ou cerca de 2 cm 
▪ Na imagem existe um exagero dessa diferença de altura 
▪ Aspectos técnicos: Penetração 
 
▪ Penetração: quantidade de raio x que incide sobre um 
paciente ou sobre a energia dos fótons de raio x que 
incidem sobre os pacientes 
▪ Excesso de radiação ou fótons de raio x com bastante 
energia teremos radiografias muito penetradas, que geram 
pulmões hipertransparentes e partes moles indistintas 
▪ Quantidade de raio x insuficiente, pulmões ficam opacos e 
partes moles perdem detalhamento. Ambas são 
inadequadas. 
▪ Penetração adequada 
 
▪ Em perfil penetração adequada existe uma gradação de 
tonalidades e densidades, indo do opaco ao mais 
transparente 
 
▪ Posicionamento: 
 
 
16 Luiza Takamatsu Goyatá 
INCIDÊNCIA AP: ÂNTERO-POSTERIOR 
 
 
▪ Muito usada em pacientes restritos ao leito 
▪ Raios penetram pela região anterior e saem pela posterior 
▪ No centro radiológico é mais recomendável do que nos 
leitos (radiação secundária) 
 
Distorções da incidência em AP: 
▪ 1) Aumento da imagem cardíaca 
▪ 2) Horizontalização das costelas 
▪ 3) Menor transparência pulmonar 
 
▪ Muito utilizada em pacientes que não possuem condições 
de sair do leito, para identificação de cateter venoso, tubos 
endotraquiais, sonda nasoentérica. 
 
 
 
▪ OBS: antes de iniciar dieta através de sonda nasoentérica 
chegar posição dessa sonda, porque ela ocasionalmente 
pode se direcionar para os brônquios e causar uma 
pneumonia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA DECÚBITO LATERAL: Pesquisa de derrame 
pleural e pneumotórax 
 
Suspeita de 
▪ Derrame pleural: decúbito tem que se para o lado suspeito 
- Na imagem, existe uma opacidade homogênea na região 
gravitacional dependente se acumula mais próximo a mesa 
de exame e corresponde a liquido no espaço pleural 
▪ Pneumotórax: decúbito tem que ser do lado contralateral 
ao lado suspeito 
 
- Ex: suspeita de pneumotórax a esquerda paciente deve 
ser posicionado em decúbito lateral direito 
- Discreta opacidade alongada da pleura visceral (difícil de 
ver) 
- Em decúbito lateral o ar presente no espaço pleural vai se 
acumular anteriormente e superiormente no hemitórax 
acometido e assim, fica mais fácil o diagnóstico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 Luiza Takamatsu Goyatá 
ROTINA DE ESTUDO 
 
▪ A- Vias aéreas 
▪ B- Ossos e partes moles 
▪ C- Silhueta cardíaca e mediastino 
▪ D- Diafragma e bulha gástrica 
▪ E- Efusões (pleura) 
▪ F- Campos pulmonares 
 
▪ Exemplo 2 : 
 
A- VIAS AÉREAS 
▪ Traqueia e brônquios principais direito e esquerdo 
 
▪ Traqueia: 
▪ 10 a 13 cm de comprimento 
▪ 1,5 a 2cm de largura (sendo mais larga nos homens) 
▪ Traqueia termina na carina traqueal onde são originados os 
brônquios principais direito e esquerdo que tem aspecto 
semelhante a da traqueia (hipertransparente e alongadas) 
▪ Os demais brônquios dificilmente são vistos numa 
radiografia normal, quando são vistos é em cortes axiais 
como estruturas arredondadas, hipertransparentes, 
estruturas redondinhas e pretas com 
pequena bordinha mais clara 
▪ Brônquio principal direito é mais curto 
e verticalizado, mais largo. Já o 
esquerdo é mais horizontalizado, mais 
comprido e com calibre menor 
 
▪ Laringe: 5% 
▪ Traquéia: 15% 
▪ Brônquio principal esquerdo: 30% 
▪ Brônquio principal direito: 40% 
*Principal implicação são as 
aspirações de corpos estranhos 
▪ Brônquio lobar esquerdo: 15% 
▪ Brônquio lobar direito: 15% 
 
▪ Estrutura metálica = fácil de identificar 
 
 
▪ Criança com suspeita de aspiração de corpo estranho que 
não foi visto na Radio em PA em inspiração, mas quando 
solicitado a expiração percebe-se uma assimetria de 
transparência e de volume nos pulmões. 
▪ NA EXPIRAÇÃO: Pulmão direito permanece expandido e 
hipertransparente, enquanto o pulmão esquerdo reduz 
seu volume e fica mais radiopaco (o que seria esperado 
durante a expiração) 
▪ Então, nesse caso o pulmão anormal durante a fase de 
expiração é o pulmão direito 
▪ Não consigo ver o corpo estranho nessa situação, mas é um 
mecanismo indireto de mostrar que existe algo impedindo 
o ar de sair do pulmão 
 
18 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Brônquios distais: 
▪ Geralmente não são vistos, entretanto quando se tornam 
dilatados ou quando paredes ficam espessas passam a ser 
identificados 
 
▪ Estruturas radiotransparentes arredondas e pretas (cinza 
escuro) delimitadas por áreas radiopacas (claras) na base 
pulmonar direita 
▪ Já na base pulmonar esquerda estrutura alongada, também 
delimitada por áreas maisclaras (radiopacas) e com 
centro hipertransparente que corresponde a um brônquio 
longitudinal (imagem de perfil) 
 
 
 
 
B- OSSOS E PARTES MOLES 
 
▪ Identificação das costelas (segmento anterior, posterior, 
partes corticais externas e medulares internas) 
▪ Clavículas 
▪ Corpos vertebrais 
▪ Escápula (acrômio, ângulo da escapula) 
 
▪ Perfil: 
▪ Esterno anteriormente 
▪ Corpos vertebrais, pedículos, processos articulares sup e 
inf, parte dos processos espinhosos 
 
▪ Podemos procurar fraturas, lesões tumorais (ex: lesão 
insuflativa na costela-> aumento de volume) 
 
 
19 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Lesão tumoral na clavícula- aumento volumétrico da 
clavícula 
 
▪ OBS: Densidade óssea aumentada chama-se de esclerose. 
Densidade diminui é chamada de lesão lítica ou de 
reabsorção 
 
▪ OBS: Não confundir !! em crianças essa descontinuidade 
das costelas não é lesão lítica ou de reabsorção, é porque 
o osso ainda está em formação, área de cartilagem. Então, 
esse é o aspecto USUAL em crianças 
▪ Variações anatômicas: 
 
▪ Costela cervical direita em C7 e na maioria das vezes é 
assintomática, mas pode causar compressões vasculares ou 
nervosas. 
▪ Na segunda imagem- fusões de arcos costares 
 
Partes moles 
▪ Mamas: reduzem a transparência das bases pulmonares, 
com implante de silicone essa redução de transparência é 
ainda maior 
▪ Silicone: difícil de definir em PA, mas nas incidências em 
perfil é mais fácil de vê-las (bem radiopacas) 
 
▪ Pacientes mastectomizadas observa-se assimetria da 
transparência pulmonar, região onde não há mama região 
mais transparente e região com mama menos transparente 
(uma vez que há mais tecido a ser percorrido pelos fótons 
de raio x) 
 
 
▪ Várias estruturas radiotransparentes nas partes moles de 
densidade semelhante a dos pulmões e do ar, isso é gás de 
baixo da pele (enfisema subcutâneo)-> pesquisar 
pneumotórax, pneumo-mediastino e outras anormalidades 
C- SILHUETA CARDÍACA E MEDIASTINO 
▪ Acima de T5- mediastino superior 
▪ Abaixo de T5- mediastino inferior 
 
▪ Mediastino inferior pode ser dividido em: 
o Anterior- partes moles anteriormente ao coração 
o Médio- região do coração 
o Posterior- borda post. do coração ate os corpos 
vertebrais 
 
20 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Janela aortopulmonar: entre o hilo pulmonar e o arco 
aórtico, nesse local temos linfonodos e gordura. Portanto, 
quando esta indefinida possibilidade de uma 
linfonodomegalia 
▪ Hilo pulmonar direito é até 2.5 cm mais baixo que o hilo 
pulmonar esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Silhueta cardíaca: saber se o coração tem tamanho normal 
ou não 
 
o Traçar uma linha transversa no tórax de um lado 
ao outro e no coração uma linha de um lado a 
outro 
▪ Quando o diâmetro cardíaco é menor que 50% do diâmetro 
torácico= tamanho normal 
▪ Quando o diâmetro cardíaco é maior que 50% do diâmetro 
torácico= coração com dimensões aumentadas 
 
D- DIAFRAGMA 
▪ Formato convexo, hemidiafragma direito 2 a 3cm mais alto 
que o esquerdo 
 
 
21 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Em perfil: hemicúpula diafragmática direita é mais alta que 
a esquerda e pode ser vista em toda sua extensão 
▪ Já a hemicúpula diafragmática esquerda é mais baixa e não 
pode ser vista habitualmente (densidade semelhante do 
coração) 
 
▪ Nesse caso, hemicúpulas retificadas, tórax com volume 
maior que habitual, pulmões hiperexpandidos, 
HIPERTRANSPARENTES, espaços intercostais grandes, 
paciente com DPOC 
 
 
▪ Bolha gástrica é a quantidade de ar presente no fundo 
gástrico, nem sempre esse ar esta presente, mas quando 
ele está deve estar distante de no máximo 2cm da 
superfície da hemicúpula diafragmática. 
▪ Se estiver MUITO DISTANTE significa que ALGO está entre 
o estômago e a hemicúpula, pode ser um tumor na parede 
do estômago 
▪ Pode ser liquido entreposto entre o pulmão de a 
hemicúpula diafragmática, chamado de derrame 
subpulmonar e que acaba moldando a hemicúpula e dando 
a impressão que ela está mais elevada que o habitual ‘’falsa 
impressão’’ devido ao liquido que está ali 
▪ Então, se encontra bolha gástrica e está mais de 2cm de 
distância da sup. da hemicúpula ou derrame pleural 
subpulmonar (abaixo) ou tumor na parede do estômago 
 
 
▪ Na seta: ar separando a hemicúpula diafragmática da 
superfície hepática, também, passa pelo coração 
delimitando a superfície do diafragma e isso é 
Pneumoperitônio 
▪ Para se identificar isso paciente precisa estar em 
ortostatismo (em pé), se não é impossível ter gás que suba 
e se localize abaixo do diafragma 
E- EFUSÕES OU DERRAME PLEURAL 
▪ Pleuras não vão ser vistas em radio normal, exceto em 
regiões de reflexão ao nível das fissuras obliquas no pulmão 
direito e esquerdo, e da fissura horizontal no pulmão 
direito 
▪ Na parte inferior tem a formação dos seios costofrênicos 
laterais direito e esquerdo, e dos ângulos cardiofrênicos 
direito e esquerdo (regiões onde há acumulo preferencial 
de liquido em derrame pleural) 
 
 
22 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ Paciente em perfil: seios costofrênicos posteriores que 
estão sobrepostos 
 
▪ DERRAME PLEURAL 
▪ Acúmulo de liquido nas porções mais inferiores do espaço 
pleural sendo observado como uma opacificidade 
homogênea que obscurece os aspectos anatômicos 
normalmente observados (como costelas, hemicúpula 
diafragmática, seios costofrênicos laterais) 
▪ Obscurecimento do seio costofrênico lateral é chamado de 
velamento do seio costofrênico lateral 
▪ Aspecto superior da área de derrame tem um aspecto 
côncavo= Típico de derrames fluidos ou livres 
 
 
▪ Quando paciente está em decúbito dorsal o liquido tende 
a escorrer pelo espaço pleural e opacifica todo o 
hemitórax (apenas de 1 lado do tórax) 
 
 
 
▪ Na terceira imagem, acúmulo de liquido fácil de visualizar 
fissura horizontal 
▪ Mesmo que não identifique na radiografia é necessário 
reconhecer topografia das fissuras 
 
▪ Acúmulo de liquido na fissura oblíqua e na fissura 
horizontal também. Essas estruturas arredondadas são 
próteses valvares, paciente também tem fios de sutura de 
aço a nível do esterno 
F- CAMPOS PULMONARES 
▪ Percorre de lado a lado, faz análise comparativa de um lado 
com o outro pra ver simetria de transparência, procurar 
discretas opacidades, variações anatômicas etc 
 
 
 
23 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ Localização da fissura horizontal nessa linha amarela em PA 
e em perfil conforme a linha amarela também 
▪ Pulmão direito: 
 
 
No esquerdo: 
 
▪ No PA, lobo superior e inferior ficam sobrepostos 
▪ Na prática quando visualizamos o pulmão esquerdo 
estamos vendo ambos sobrepostos 
 
▪ Considerações finais 
▪ Técnica radiológica 
o Expansibilidade 
o Penetração 
o Posicionamento 
o Movimento 
o Centralização 
▪ Aspectos fundamentais das incidências principais 
▪ Rotina de estudo 
▪ Anatomia radiológica 
 
 
▪ Sumário 
 
 
▪ PADRÃO ALVEOLAR OU ACINAR 
 
▪ Lóbulo: Bronquíolo terminal, bronquíolos respiratórios, 
sáculos alveolares e alvéolos 
▪ Ácino: bronquíolos respiratórios, sáculos alveolares e 
alvéolos (ácino= parte do pulmão que é suprida pelo 
bronquíolo terminal) 
▪ os lóbulos são circundados por tecido conjuntivo, o que 
separa o lóbulo do outro é o septo interlobular (0,1 mm de 
espessura) 
▪ Entre os lóbulos tem vasos linfáticos e veias pulmonares. 
Na região central dos lóbulos existem os ácinos onde 
chegam os bronquíolos e também as arteríolas que suprem 
a região 
 
 
 
 
 
 
24 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Padrão alveolar acontece quando os espaços aéreos são 
preenchidos por qualquer substância, caracterizado por 
opacidade homogênea (obscurece a região fica indefinido). 
 
 
 
▪ Transudatos nos edemas pulmonares: opacidades 
paramediastinais simétricas chamado de opacidade em asa 
de morcego (muito típica de edema pulmonar) 
 
▪ Sangue nas hemorragias: opacidadesconfluentes 
ocupando grande parte do parênquima 
 
 
▪ Nesse caso: paciente sofreu afogamento tem um tubo 
endotraqueal, está entubado provavelmente, porque 
evoluiu com insuficiência respiratória, uma vez que temos 
opacidades alveolares ocupando quase totalmente os dois 
pulmões. Troca gasosa severamente prejudicada. 
 
▪ Consolidação: quando tem opacidades bastante extensas 
e volumosas levando a uma densidade radiológica 
homogênea 
 
▪ Sinal do broncograma aéreo: segmentos dos brônquios no 
interior de consolidações. Esse sinal nos auxilia a identificar 
que é padrão alveolar 
 
▪ PADRÃO INTERSTICIAL 
 
▪ OBS: Nas fissuras também tem interstício subpleural 
 
25 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Interstício parenquimatoso: entre os lóbulos pulmonares 
 
▪ Os padrões intersticiais peribroncovasculares: 
caracterizado pelo borramento de estruturas 
peribroncovasculares. Os contornos ficam mal definidos 
 
 
 
▪ Linhas B de Kerley: opacidades reticulares com 1 a 2 cm de 
extensão, perpendiculares a superfície pleural, e que 
representam engorgitamento dos vasos linfáticos ou 
edema 
 
 
▪ Espessamento das incisuras, nesse caso a horizontal 
(apontado pela seta branca) 
 
 
 
 
 
 
▪ Acometimento do interstício parenquimatoso 
▪ Opacidades reticulares: discretas estrias radiopacas 
o Representam pneumopatias intersticiais, como a 
penumopatia usual que é a fibrose pulmonar, 
asbestose, infecções virais, edema pulmonar, 
linfangite carcinomatosa (acometimento dos 
vasos linfáticos por células tumorais) 
 
 
▪ Nodulares: formações radiopacas, arredondadas, que 
permitem a identificação da estrutura parenquimatosa 
pulmonar por de trás delas, milhares centenas de 
opacidades arredondadas. 
▪ O que pode causar: tuberculose, doenças fúngicas, 
sarcoidose, pneumopatias intersticiais e neoplasias 
▪ Não é sempre difuso, pode ser segmentar, focal, lobar... 
 
▪ Retículo-nodular: estruturas alongadas e arredondadas 
radiopacas (mistura as duas) 
 
 
26 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ PADRÃO INTERSTÍCIO-ACINAR 
▪ Mistura do acometimento do interstício com o 
acometimento dos espaços aéreos 
▪ Opacidades acinares de extensão variável, homogêneas, 
confluentes, como observado na imagem região peri-hilar 
direita e para-hilar esquerda, e também existem áreas de 
acometimento intersticial como na base pulmonar direita 
(pequenas opacidades alongadas e arredondas 
configurando padrão retículo-nodular) 
 
 
▪ SINAL DA SILHUETA 
 
▪ Quando a gente perde a densidade de ar usual do pulmão, 
por exemplo situação de opacidade acinar, a gente vai 
perder a interface que existe entre a opacidade acinar e o 
mediastino, ou entre o pulmão e o mediastino. 
▪ Essa perda de contorno entre as estruturas, de delimitação 
é chamado de sinal da silhueta. 
▪ Por exemplo: opacidade na região dos segmentos 
lingulares do lobo superior esquerdo, se essa opacidade 
fosse posterior ao coração, a opacidade não estaria junto a 
borda cardíaca conseguiríamos perceber tanto a borda 
cardíaca bem definida quanto a opacidade pelo fato de que 
não estariam no mesmo plano. A partir do momento em 
que são regiões com densidades iguais que estão se 
tocando, no mesmo plano anatômico, a gente perde a 
delimitação dessas estruturas. 
▪ Ex: Quando indefine a borda cardíaca, trata-se de uma 
opacidade nessa região (lobo médio) 
▪ Se opacidade estivesse projetada posteriormente teríamos 
a distinção entre a borda cardíaca e a opacidade. Estariam 
em planos diferentes. 
 
▪ Quando estão no mesmo plano anatômico, tocando-se 
entre si, perdemos o contorno individual das estruturas, 
portanto temos o sinal da silhueta. 
▪ Sinal da silhueta é útil para ajudar na delimitação de 
estruturas e para identificar estruturas com densidades 
semelhantes. 
 
▪ ATELECTASIA 
▪ Expansão incompleta de um pulmão ou parte dele, sendo 
uma consequência de um processo patológico 
habitualmente, mas não obrigatoriamente. 
▪ Se um pulmão é incompletamente expandido ele perde a 
densidade de ar que ele normalmente tem e passa ter uma 
densidade mais próxima de partes moles 
▪ Exemplo Hemitórax direito: volume menor e transparência 
menor em relação ao esquerdo 
 
▪ Atelectasia obstrutiva: obstrução ao fluxo de ar de forma 
que não teremos a expansão total das vias aéreas distais. 
Pode acontecer em qualquer ponto da via aérea desde a 
traqueia até os brônquios distais. 
 
27 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Nesse exemplo: criança com inalação de corpos estranhos 
 
▪ Se tem atelectasia como essa que é lobar completa 
observada no lobo superior direito tem que avaliar 
possibilidade de lesões tumorais centrais que estejam 
causando obstrução do brônquio 
▪ Na imagem: elevação da cisura horizontal e anteriorização 
da cisura obliqua 
▪ É possível notar que lobo superior direito está com volume 
reduzido 
▪ OBS: ATELECTASIA SEM CAUSA APARENTE EM ADULTO 
PENSAR EM NEOPLASIAS !! 
(criança= principal é corpos estranhos) 
] 
▪ Atelectasia compressiva: algum conteúdo no espaço 
pleural impede a expansão completa do pulmão 
▪ Conteúdos comuns: ar (pneumotórax), líquidos (derrames 
pleurais) 
 
 
 
▪ Atelectasia restritiva: é comum em pacientes que 
permanecem acamados durante muito tempo com aspecto 
posterior de ambos os pulmões 
▪ Situações menos graves: pequenas estrias alongadas, 
basais, que correspondem a pequenas áreas pulmonares 
não expandidas 
 
▪ Atelectasia por deficiência de surfactante: a redução dessa 
substancia faz com que a tensão superficial do alvéolo 
aumente e haja tendencia ao colapso 
▪ Síndrome da angustia respiratória do RN, Síndrome da 
angustia respiratória no adulto (SARA), tromboembolismo 
pulmonar, pneumonite actinica 
▪ EX: RN com opacificação completa de ambos os pulmões 
com atelectasia difusa por deficiência de surfactante, RN 
pré-termo 
 
▪ NÓDULOS E MASSAS 
▪ Nódulo: menos de 3cm de diâmetro 
▪ Massa: mais de 3 cm de diâmetro 
▪ Abaixo essa pequena opacidade corresponde ao nódulo 
 
 
28 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ Quando os nódulos são muito pequenos a probabilidade de 
serem malignos é mínima, a medida em que vão crescendo 
especialmente maiores que 1 cm prob. de serem malignos 
aumenta 
▪ Câncer de pulmão tem tempo de duplicação de volume que 
varia de 100 a 400 dias ou 3 a 5 anos 
▪ Os nódulos que apresentam tempo de duplicação fora 
desses parâmetros tem menor probabilidade de serem 
canceres de pulmão primários 
 
▪ Avaliação das margens, a probabilidade de ser câncer de 
pulmão aumentam à medida que as margens se tornam 
mais irregulares 
▪ Esse nódulo em forma de ‘’espicula’’ maior malignidade 
▪ Os nódulos de margens lobuladas tendo risco intermediário 
para câncer de pulmão 
▪ OSB: Metástase não tem aspecto tão espiculado como os 
tumores primários de pulmão e habitualmente vão ter 
contornos regulares 
▪ De maneira geral, independente do contexto se individuo 
sem histórico oncológico e sem fator de risco, se encontrar 
nódulo arredondado com margens regulares muito 
provavelmente será benigno 
▪ Já nódulos com margens lobuladas ou espiculadas precisam 
ser acompanhadas e muitas vezes, necessita de biopsias 
 
▪ Quando apresenta calcificações são mais fáceis de serem 
vistos 
▪ Padrões benignos de calcificação: difuso, central, laminado 
ou em casca de cebola 
▪ Lobulado e central é chamado de padrão de calcificação em 
pipoca 
 
▪ Nódulo de Ghon: nódulo difusamente calcificado, sequela 
de tuberculose (ponta da seta preta). 
▪ Quando um nódulo de Ghon está associado a um 
linfonodo difusamente calcificado passamos a chamar de 
complexo de Ranke 
▪ Linfonodo difusamente calcificado aspecto semelhante ao 
nódulo, porém com topografia peri-hilar (seta branca) 
▪ Silicose: calcificações com aspecto típico de casca de ovo, 
laminares 
 
 
 
 
 
 
 
29 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Escavações: não é tem comum 
▪ No caso da tuberculoseescavações geralmente nos lobos 
superiores, paredes espessas e irregulares analisar 
neoplasias, conteúdo pode auxiliar a identificar etiologia... 
▪ Aspecto: estrutura arredondadas, com densidade de 
partes moles, na região central uma parte 
hipertransparente 
 
▪ Aspecto típico de abscessos pulmonares: 
 
 
▪ Bola fúngica por Aspergillus fumigatus: dentro de uma 
escavação acumula-se um aglomerado de hifas que tem 
esse aspecto típico de uma escavação arredondada com 
uma área alongada que corresponde a essa bola. Se 
paciente modifica seu decúbito (sai do ortostatismo e vai 
para decúbito lateral direito), essa bola fúngica modifica 
sua posição e vai acompanhar a posição gravitacional 
dependente. 
▪ CALCIFICAÇÕES PLEURAIS 
▪ São consideradas sequelas de processos pleurais benignos, 
como hemotórax. Também, podem estar relacionadas a 
processos pleurais malignos, sejam eles primários 
(Mesotelioma Pleural) ou secundários 
▪ Exemplo de tumor que pode enviar metástases calcificadas 
para pleura é o osteosarcoma 
▪ Opacidades alongadas, contornos lobulados, com alta 
densidade (semelhante dos ossos) 
 
 
▪ DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
▪ É causada, principalmente, por causa do tabagismo e leva a 
uma destruição dos septos interalveolares causando 
dificuldades expiratórias e redução da capacidade de troca 
gasosa pulmonar 
 
▪ Aumento do volume pulmonar 
o Contar os arcos costais (6 a 7 anteriores) ou (9 a 10 
posteriores) 
▪ Rebaixamento da hemicúpula diafragmática 
▪ Pulmão mais transparente (preto) 
o Vasos sanguíneos difícil de serem identificados 
▪ Bolhas subpleurais especialmente nos ápices e regiões 
para-mediastinais 
o Áreas focais de hipertransparência ainda maior 
que o parênquima pulmonar 
 
 
 
30 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ Inversão do formato usual da hemicúpula diafragmática, 
deveriam ser convexas e estão côncavas 
▪ Aumento do diâmetro anteroposterior torácico 
o Espaço retro-esternal também fica aumentado 
(área hipertransparente) 
 
▪ PNEUMOTÓRAX 
▪ Pneumotórax: Gás de qualquer origem no espaço pleural 
▪ Identificamos a linha radiopaca da pleura visceral e 
lateralmente a essa linha existe hipertransparência, no qual 
não percebemos nenhuma marca vascular (porque só tem 
gás ali, pulmão colapsado) 
 
 
▪ Pontas das setas: Pleura visceral 
▪ Lateralmente uma área de hipertransparência (gás no 
espaço pleural) dentro dessa área não tem vasos 
sanguíneos 
▪ Pneumotórax espontâneo primário: acontece nos 
indivíduos sem lesão pulmonar prévia, saudável, com 
pulmão normal e subitamente apresenta um pneumotórax 
o Jovens, longilíneos, sedentários e com história de 
tabagismo 
▪ Pneumotórax espontâneo secundário: possui doença 
pulmonar prévia, como DPOC, fibrose cística, alguma 
condição que predispõe a formação de bolhas subpleurais 
e ocasionalmente, alguma dessas bolhas podem se romper 
e causar o pneumotórax 
▪ Pneumotórax Traumático fechado: em traumas, como 
acidentes automobilísticos 
▪ Pneumotórax Traumático Penetrante: agressões por arma 
branca, acidentes de trabalho com perfuração torácica, 
agressões por arma de fogo 
▪ Pneumotórax Iatrogênicos: causado por um ato médico, 
punções de acessos venosos centrais jugulares ou 
subclávios. Outras: cirurgias cardíacas, biópsias 
percutâneas pulmonares, biópsias mamárias, etc 
 
▪ Individuo deitado (dorsal- AP) 
▪ Sinal do sulco profundo: Seio costofrênico lateral muito 
mais extenso que o habitual (seta preta) 
▪ Rebaixamento da hemicúpula: Na imagem, hemicúpula 
diafragmática direita está no mesmo nível ou até mais baixa 
que a esquerda 
 
▪ Pneumotórax hipertensivo: acontece em virtude de uma 
lesão pleural valvular, ou seja, uma lesão que permita a 
entrada de ar no espaço pleural, mas não permita a saída 
de ar. 
▪ Isso faz com que haja um colabamento pulmonar extenso, 
desvio mediastinal contralateral (olhar traqueia 
desviada), retificação diafragmática (fica reto), aumento 
do diâmetro do hemitórax e aumento do espaço 
intercostal 
 
 
31 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ DERRAME PLEURAL 
Causas: 
▪ Doenças pleurais: pleurite, tuberculose pleural 
▪ Doenças pulmonares: Pneumonia 
▪ Doenças extrapulmonares: Doenças cardíacas causando 
hipertensão, pode levar a edema pulmonar, portanto 
acúmulo de liquido na cavidade pleural 
 
Aspecto típico: (ortostatismo) 
▪ Opacidade homogênea que obscurece as estruturas 
pulmonares subjacentes e habitualmente, tem aspecto 
côncavo na porção superior 
 
 
▪ Líquido pleural tende a se acumular na parte inferior 
▪ Cerca de 50ml obscurecem o seio costofrênico posterior 
▪ Cerca de 200ml obscurecem o seio costofrênico lateral 
 
▪ Aproximadamente 500ml de liquido são necessários para 
causar o obscurecimento de quase todo o hemitórax 
▪ Incidência em decúbito lateral (para o lado suspeito): 
permite identificação de valores menores, como 5ml, 
incidência mais sensível ! 
 
 
▪ Derrames Interlobares: 
▪ Liquido pleural se acumula ao nível das fissuras, aspecto 
biconvexo, localizados nas cissuras 
▪ Necessário fazer acompanhamento sequencial prospectivo 
desse paciente para ver o desaparecimento dessa 
opacidade, como se assemelha muito a um tumor e tende 
a desaparecer é também chamado de tumor evanescente 
 
▪ Derrames Subpulmonares: 
▪ Líquido pleural se acumula por baixo dos pulmões, é difícil 
de ser identificado, porque ele molda a hemicúpula 
diafragmática (parece que ela está elevada) 
 
 
 
▪ Sinais radiológicos: Lateralização da região mais superior 
das hemicúpulas diafragmáticas, elevação delas, ausência 
de identificação de vasos pulmonares posteriormente as 
hemicúpulas, afastamento da bolha gástrica em relação a 
superfície da hemicúpula (distância fica maior que 1 ou 2cm 
que é o habitual) 
 
 
 
 
32 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Derrames Laminares: extremamente pequenos 
▪ OBS: Incidência em decúbito lateral tem maior 
sensibilidade para identificar pequenos derrames, com lado 
suspeito de acometimento direcionado para baixo 
 
 
 
▪ Derrames loculados: corresponde a exsudatos, complexos, 
com alto teor proteico e celular 
▪ Podem se apresentar de forma atípica, opacidades que não 
formam imagem de concavidade superior como o derrame 
pleural livre 
▪ Situações: Empiema pleural, hemotórax, derrames pleurais 
tuberculosos... 
▪ Paciente em ortostatismo-> derrame livre vai ter que se 
acumular nas bases e o loculado tende a se localizar em 
qualquer região 
▪ Para ver conteúdo: Ultrassom, TC (variações de densidade 
de derrames complexos), punção dos derrames com coleta 
de liquido pleural e envio para analise laboratorial 
 
▪ MACETE !! (PRA SABER SE OPACIDADE É PULMONAR OU 
EXTRAPULMONAR) 
▪ Opacidade extrapulmonar: o ângulo que ela faz com a 
parede pulmonar tende a ser obtuso 
▪ Lesão parenquimatosa pulmonar: o ângulo dessa lesão com 
a parede torácica tende a ser agudo 
 
 
 
 
 
 
▪ LINFONODOMEGALIAS 
▪ Observa-se opacidades alongadas, arredondadas 
▪ Na imagem, ângulo obtuso com a parede torácica 
sugerindo que seja extrapulmonar. 
 
Nesse caso, é uma Histoplasmose (doença fúngica pulmonar) 
 
 
▪ Sarcoidose 
▪ Contornos hilares mais lobulados, sarcoidose leva a grande 
linfonodomegalias 
▪ Opacidade alongada paramediastinal direita (forma ângulo 
obtuso com a parede) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
 
INDICAÇÕES 
▪ Doenças parenquimatosas (pneumonia) 
▪ Doenças intersticiais (fibrose pulmonar) 
▪ Hemoptise (sangramentos de origem traqueobrônquica ou 
pulmonar) 
▪ Pneumotórax 
▪ Oncologia (rastreamento de tumores primários ou de 
metástase) 
▪ Dispneia 
▪ Trauma 
▪ Nódulos 
 
 
▪ Traqueia vai dar origem a 2 brônquios principais- Brônquio 
principal direito e brônquio principal esquerdo 
 
 
 
▪ Brônquio principal direito: 16, 17 mm (mais calibroso) 
o Mais verticalizadoe curto 
▪ Brônquio principal esquerdo: 14 mm 
o Horizontalizado e longo 
▪ A direita BPD dá origem ao brônquio lobar superior, 
brônquio lobar médio e brônquio lobar inferior 
▪ A esquerda BPE dá origem ao brônquio lobar superior e 
inferior 
 
▪ Bifurcação traqueal na imagem, primeiro ramo a direita é o 
Brônquio Principal direito e o outro é o Brônquio Principal 
esquerdo 
 
 
 
▪ BP-> Brônquio lobar-> Brônquios segmentares-> Brônquios 
subsegmentares-> Bronquíolos 
▪ Bronquíolos normalmente não são vistos na TC 
▪ Brônquios vão tendo diâmetro reduzido (critério de 
normalidade) 
▪ Normalmente, não vemos estruturas brônquicas junto a 
superfície pleural. É cerca de 1cm da superfície pleural 
▪ Logo, quando identificar estruturas brônquicas juntas da 
superfície pleural, caracteriza-se como anormalidade 
 
34 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
▪ Brônquios segmentares: aspecto arredondado, com 
conteúdo aéreo no interior, delgada parede hiperdensa 
que margeia o conteúdo aéreo 
▪ Brônquio sempre acompanhado de estrutura arredondada 
e densa que corresponde a um ramo arterial 
▪ OBS: O diâmetro interno do brônquio nunca pode ser maior 
que o diâmetro do ramo arterial que o acompanha 
▪ Quando diâmetro interno do brônquio é maior pode ser 
uma dilatação brônquica. Quando é irreversível é chamado 
de bronquiectasia 
 
▪ Fissuras: estruturas alongadas e hiperdensas que vão 
separar os lobos pulmonares 
▪ Pulmão direito tem fissura oblíqua e a fissura horizontal 
 
 
 
 
 
 
▪ No parênquima pulmonar tem estruturas mais densas 
alongadas que correspondem a veias e artérias 
▪ Estruturas brônquicas de conteúdo aéreo e paredes muitos 
finas (quando mais periféricos os brônquios menos 
espessas devem ser as paredes) 
▪ Além das estruturas brônquicas e vasculares, também tem 
tecido conectivo e vasos linfáticos 
 
▪ OBS: Pulmão tem que ser homogêneo, com coeficientes de 
atenuação semelhantes em todas as suas regiões. São 
aproximadamente simétricos em relação à volume. 
 
▪ Atenção para: áreas de retração, menor volume, atenuação 
diferente, áreas de crescimento anormal do parênquima, 
como nódulos, lesões expansivas, áreas de maior 
atenuação (como nódulos e consolidações), também 
existem áreas de menor atenuação (como ocorre no 
enfisema pulmonar, cistos e bolhas) 
 
 
 
 
35 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Em situações de normalidade, não é identificado o 
interstício pulmonar, exceto por pequenas áreas alongadas 
hiperdensas (normal) 
 
▪ A menor porção de tecido pulmonar completamente 
envolta por tecido conjuntivo intersticial é chamado de 
Lóbulo Pulmonar Secundário-> que contém os Ácinos-> 
que contém os alvéolos 
▪ Região central do lobo pulmonar secundário teremos um 
brônquio e um ramo arterial= Região centro-lobular 
▪ Perifericamente ao lobo pulmonar secundário, área de 
tecido conjuntivo é o septo interlobular (junto dele há 
vasos linfáticos e pequenas veias) 
 
▪ Quando identificamos áreas poligonais, delimitadas por 
estruturas alongadas hiperdensas, significa que o tecido 
conjuntivo está espessado (edema, tumores, processos 
infecciosos) causando o espessamento dos septos 
interlobulares 
▪ Essa bolinha no meio do polígono é uma arteríola que 
chega na região centro-lobular 
 
 
▪ MEDIASTINO 
 
▪ Tireoide (anterior a traqueia) 
 
▪ Esôfago (posterior a traqueia) 
 
 
▪ Esse é o aspecto do timo em indivíduos jovens (mais velhos 
não é tão delimitado) 
 
 
 
 
36 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Nesse caso, hemicúpula diafragmática esquerda está 
melhor delimitada, pois existe uma interface entre a 
estrutura diafragmática (branco) e a gordura dentro da 
cavidade abdominal (preto) 
▪ No lado direito, não tem interface com gordura, 
hemicúpula faz interface com o fígado que também tem 
densidade de partes moles 
▪ CORAÇÃO 
 
 
 
▪ OBS: está com contraste endovenoso, por isso estruturas 
vasculares estão bem delimitadas 
 
 
 
 
 
37 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Anatomia venosa: 
▪ Veia subclávia direita e mais anteriormente a veia jugular 
interna. Essas duas veias quando sofrem confluência vão 
formar a veia braquiocefálica 
▪ Veia jugular interna (lado esquerdo) 
 
▪ Veia subclávia esquerda, v. axilar esquerda, a confluência 
da subclávia com a jugular interna formando a veia 
braquiocefálica esquerda 
 
 
▪ Veia braquiocefálica esquerda cheia de contraste, veia 
braquiocefálica direita (bem menor) e a confluência 
 
▪ Veia cava superior (um pouco acima) no nível da 
confluência da veia ázigos 
 
▪ Veia cava superior confluindo no átrio direito e no átrio 
esquerdo tem a confluência das veias pulmonares 
(arredondadas ao lado) 
 
▪ Veia cava inferior (abaixo do coração), que vai confluir ao 
nível do átrio direito 
 
 
38 Luiza Takamatsu Goyatá 
 
 
▪ Mediastino tem uma gordura homogênea muito 
semelhante a densidade da gordura subcutânea, perceba 
que essa gordura está sendo interrompida por pequenas 
formações regulares com densidade de partes moles que 
correspondem a linfonodos 
▪ É necessário saber identificar o que é linfonodo do que não 
é, e também saber se linfonodo tem aspecto benigno ou 
não 
▪ Linfonodo benigno: é alongado, seu eixo maior tem que 
ser pelo menos 2 vezes o tamanho do menor eixo (linha 
amarela) 
o Região central é mais hipodensa que a periférica, 
por ser a região do hilo 
 
▪ ATENÇÃO! Linfonodos arredondados, sem hilo gorduroso 
visibilizado, com área de liquefação, com pequenas 
calcificações puntiformes amorfas, podem ser linfonodos 
patológicos! 
 
▪ MÚSCULOS 
 
▪ TC não identifica pequenas lesões da fibra muscular ou 
lesões tendíneas, isso é através da ressonância. TC 
identifica os grandes grupos musculares 
 
 
 
 
▪ CONTRASTE IODADO ENDOVENOSO EM 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX 
 
Utilizado para: 
▪ Realçar as estruturas vasculares= ANGIOTOMOGRAFIA 
(Angio TC) 
▪ Caracterizar lesões entre sólidas e liquidas, estreitar 
diagnósticos diferenciar de lesões solidas 
 
▪ Nesse caso, identificamos falhas de enchimento na artéria 
pulmonar. Diagnóstico de TEP, ou seja, formação de 
coágulos intravasculares que obstruem o fluxo sanguíneo 
usual. 
 
 
▪ Enorme derrame pleural no hemitórax direito, então está 
obscurecendo as estruturas pulmonares usuais 
 
▪ Área mais densa (esse quadrado marcado) para saber se 
corresponde a sangue ou uma massa sólida faz uma fase 
com contraste endovenoso 
▪ Perceba que a aorta (bolinha branca) está repleta de 
contraste, garantia que está usando contraste endovenoso 
▪ Perceba que o derrame pleural em si não sofre alterações 
em sua densidade, enquanto a área hiperdensa se torna 
mais densa do que ela era anteriormente. Portanto, ela 
captou o contraste, é vascularizada deve-se tratar de uma 
lesão sólida possivelmente maligna que causou esse 
derrame pleural 
 
 
 
 
 
 
 
39 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Rotina de Estudo - Correção Tomografia x Radiografia 
 
▪ Traqueia em inspiração (A): redonda de contornos 
regulares 
▪ Traqueia em expiração (B): abaulamento das paredes com 
uma forma mais semicircular 
▪ Navegação por dentro da traqueia (C): ao nível da carina 
traqueal, é possível ver os brônquios principais de um lado 
e do outro 
 
 
 
▪ DIAGNÓSTICO: Colapso traqueal maior que 50% do 
diâmetro nos cortes em expiração é a Traqueomalácia 
 
▪ Traqueomalácia: enfraquecimento da estrutura de 
sustentação traqueal que faz com que ela se torne mais 
calibrosa e mais colapsável 
o Pode ser congênita ou adquirida 
o Quando adquirida está associada ao 
envelhecimento, DPOC, intubação traqueal 
(prolongada), em decorrências de infecções 
crônicas ou recorrentes 
 
 
 
▪ Traqueomegalia: Diâmetro traqueal muito aumentado, 
associado a tabagismo e a Síndrome de Mounier-Kühn 
(traqueobroncomegalia) 
▪ Traqueia aumentada: mais de 3 cm de diâmetro 
 
▪ Câncer de esôfago (grande espessamento esofagiano)▪ Existe uma grande comunicação entre a traqueia e o 
esôfago, portanto uma fistula traqueo-esofagiana
 
o Na radiografia o ideal seria fazer contraste com 
bário 
o Contraindicação de uso de iodo na contrastação 
de árvore traqueal (corre risco de ser aspirado) 
 
▪ Presença de pólipos traqueais (associado ao HPV), estenose 
traqueal (imagem a direita) que pode ser causada por 
intubação prolongada ou cirurgias 
 
 
▪ OBS: Em radiografia normal (tanto PA, quanto perfil) vemos 
muito mal as estruturas brônquicas, somente alguns 
brônquios centrais podem ser vistos. Isso difere da TC, em 
que conseguimos ver as estruturas brônquicas com 
bastante detalhamento, hipodensas com densidade de ar 
no interior, paredes finas e delgadas 
▪ Se paredes se tornam muito visíveis é porque estão 
espessadas 
 
 
 
 
40 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Bronquiectasia: dilatação irreversível dos brônquios 
▪ Se manifesta de 3 tipos: cilíndrica, cística ou varicosa 
▪ Tomograficamente caracterizada pela imagem do anel de 
sinete 
▪ Bronquiectasia ocorre quando o brônquio adjacente ao 
ramo arterial for 50% maior em diâmetro em relação a 
artéria 
▪ Além disso, ocorre quando vemos estruturas brônquicas a 
menos de 1 cm da superfície pleural (não ocorre na 
normalidade) e quando não vemos o afilamento gradual 
usual que é esperado da segmentação brônquica habitual 
▪ Suspeita de bronquiectasia-> pedir TC 
 
 
▪ Linha paratraqueal direita: Na TC é bastante delgada, e 
corresponde ao tecido conjuntivo mediastinal que separa o 
pulmão da traqueia 
 
▪ EXEMPLO 1: Opacidade alongada, com contornos 
regulares que faz ângulo obtuso com a parede torácica, 
portanto deve-se tratar de uma lesão extrapulmonar. 
Nessa localização para ser uma linfonodomegalia 
▪ 
▪ Quando faz a TC observa-se uma lesão nodular que parece 
uma lesão linfonodal, porém se observar a estrutura óssea 
do paciente é possível notar que os ossos estão 
descalcificados (tem menor densidade óssea que o 
habitual) 
▪ DIAGNÓSTICO: Massa paratraqueal superior, causado por 
adenoma paratireóide. (que causou tanto o espessamento 
da linha paratraqueal direita, como também esses sinais de 
descalcificação) 
▪ Paciente de 52 anos, masculino. 
▪ Notar osteopenia causada pelo hiperparatireoidismo. 
 
▪ EXEMPLO 2: 
 
▪ Abaulamento da linha paratraqueal direita, nesse caso com 
um leve desvio na região traqueal contralateral a esquerda 
▪ TC mostra uma grande massa que se estende ao 
mediastino posteriormente junto a coluna vertebral que 
se origina na região cervical inferior a partir do lobo direito 
da tireoide, trata-se de um bócio mergulhante 
 
 
 
41 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Linha paratraqueal esquerda: 
▪ Interface entre o pulmão esquerdo e a traqueia 
▪ 
 
▪ Linha paratraqueal esquerda bastante espessada 
▪ Na TC: aumento do lobo esquerdo da tireoide, associado a 
grande linfonodomegalia paratireoidiana 
▪ Situação de câncer de tireoide com metástase linfonodal 
 
▪ Linha paratraqueal posterior: 
▪ Corresponde a uma tênue linha na radiografia 
▪ Na TC, corresponde a interface entre pulmão direito e a 
traqueia (é uma discreta quantidade de tecido mediastinal) 
▪ Ela pode se deslocar anteriormente. Nesse caso foi feito a 
TC percebendo uma grande dilatação esofagiana 
▪ Diagnóstico de Acalásia/dilatação esofágica: comum de 
doença de Chagas 
▪ 
▪ Avaliação de ossos e tecidos moles 
 
▪ Linhas paraespinhais direita e esquerda 
▪ interface entre pulmão e a coluna vertebral 
▪ A esquerda tem um pouco de tecido conjuntivo e na direita 
quase nada 
 
 
▪ Radiografia abaixo: duplicação da linha paraespinhal, pois 
percebemos a delimitação da linha da coluna vertebral e 
uma linha radiopaca anterior a ela 
 
▪ Paciente de 27 anos, sexo masculino, politraumatizado 
(pensar em alguma lesão, fratura...) 
 
▪ Na TC: hematoma paravertebral provavelmente 
secundário a uma fratura + derrame pleural pequeno no 
hemitórax direito 
 
 
 
 
 
 
42 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Linha paraespinhal esquerda está levemente abaulada na 
radiografia abaixo 
▪ Paciente com cirrose, hipertensão portal, é possível que 
tenha varizes esofagianas 
▪ Varizes esofagianas: fizeram com que densidade da linha 
paraespinhal aumente, portanto se torne mais larga 
▪ 
 
 
▪ Na TC consegue ver estruturas com maior distinção que RX 
▪ Traçando uma linha transversa no tórax ao nível de T5-> 
separa-se em MEDIASTINO SUPERIOR e INFERIORMENTE 
em anterior, médio e posterior 
▪ Mediastino anterior (anterior ao coração, espaço retro-
esternal), médio (topografia cardíaca), post (da borda 
cardíaca post até os aspectos post. dos corpos vertebrais) 
 
 
▪ Diagnósticos diferenciais no mediastino: 
▪ Anterior ou superior: Linfoma, tireóide (bócio 
mergulhante), timo, teratomas, aneurismas aórticos 
(mediastino superior) 
▪ Médio: linfonodomegalias, aneurismas aórticos, cistos 
pericárdicos, esôfago dilatado, hérnias hiatais 
(principalmente de deslizamento, mas também as 
paraesofagianas) 
▪ Posterior: tumores neurogênicos e extensão de massas 
espinhais (ex: tumores, infecções) 
 
 
▪ Janela aorto-pulmonar: corresponde a um espaço 
mediastinal entre o arco aórtico e o tronco arterial 
pulmonar delimitado nas setas inferiores das imagens 
acima 
▪ A sua importância é que quando perde a sua anatomia é 
decorrente de linfonodomegalia ou de lesão expansiva 
▪ Portanto, quando percebe-se opacidade na janela aorto-
pulmonar pensar em lesões expansivas, mediastinal, ou 
linfonodomegalias (para confirmar pedir TC) 
 
 
 
 
43 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Alteração da Janela aorto-pulmonar na radiografia-> 
perceba a GRANDE OPACIDADE ALONGADA que forma 
ângulo obtuso com a parede mediastinal -> é 
extrapulmonar 
▪ Na TC: grande linfonodomegalia 
▪ Diagnóstico: Linfoma 
 
▪ Opacidade alongada paramediastinal direita que no perfil 
vemos que está projetada anteriormente 
▪ Já que é anterior pensar em timoma, teratoma, tireoide, 
linfoma... (dá pra excluir o bócio tireoidiano se não viu 
comunicação dessa lesão com a tireoide na região cervical) 
▪ Diagnóstico: TIMOMA (precisa de biópsia para definir 
entre as 4) 
▪ 
▪ 
 
 
▪ Ex.2 - Diagnóstico: TERATOMA 
▪ Grande massa paracardíaca direita, jovem de 16 anos, 
assintomática, feita a TC observa-se massa mediastinal 
anterior/média que mostra diferentes densidades 
▪ Lesões com múltiplas densidades tomográficas em 
topografia mediastinal anterior pensar em teratomas 
 
 
 
▪ Ex 3- Grande lesão mediastinal anterior na TC é 
homogeneamente hipodensa 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 Luiza Takamatsu Goyatá 
▪ Ex 4- grande lesão alongada posteriormente no mediastino, 
faz ângulo com a parede de próximo de 90 graus, não faz 
ângulos agudos (o que sugeriria lesão intrapulmonar), logo 
é extrapulmonar 
▪ Mediastino posterior- mesmo sem TC, pensar em 
extensão de massas espinhais (infecciosas ou tumorais) ou 
tumores de raízes nervosas 
▪ TC- Mostra grande massa posterior inespecífica, mas é 
extrapulmonar (está empurrando anteriormente o 
pulmão, mas não invade o mesmo) 
▪ Diagnóstico: Schwanoma (tumor de raiz nervosa) 
 
▪ Como o schwanoma se origina de uma raiz nervosa ele 
progride no espaço entre o pulmão e o mediastino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Coração em PA: borda direita cardíaca é o átrio direito, 
borda esquerda cardíaca corresponde ao VE, sombra da 
aorta ascendente, arco aórtico e hilo pulmonar esquerdo 
(além da janela aorto pulmonar) 
▪ Em perfil: anteriormente VD, posteriormente VE, superior 
e anteriormente o AE, partes finais das a. pulmonares e 
arco aórtico descendente 
 
 
 
▪ Aumento de câmera cardíaca do átrio esquerdo 
 
1) Sinal de duplo contorno: 
▪ Contorno na borda direita do coração, em vermelho é o AD 
que é o contorno usual, em amarelo é o AE com dimensões 
aumentadas (anormal) 
2) Alargamento do ângulo da carina: 
▪ Quando

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