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Fisiologia da visão Sensibilidade à luz · Propriedades da luz · A luz é uma onda eletromagnética · A sensibilidade à luz ocorre nas máculas e para se formar imagens é necessário ainda um sistema de lentes Olho humano · Estruturas · Formação da imagem · A luz refletida pelos objetos chega aos olhos através da córnea, pupila, cristalino e retina, onde a cena visual é focada · Acomodação visual · Os músculos ciliares permitem a distância focal Células responsáveis pela visão · Células fotorreceptoras (glutamato) · Cones A substância química fotossensível presente é a iodopsina, sensível a diferentes espectros, permitindo visão de cores. Há 3 tipos de fotopigmentos: azul, verde e vermelho Localizam-se em maior quantidade na parte central da retina, sendo que na fóvea só há cones, trabalhando na visão fototópica · Bastonetes Possui rodopsinas, apenas um tipo de fotopigmento, o qual é sensível ao contraste e não diferencia cores. Na presença de luz intensa há decomposição das rodopsinas, trabalhando apenas na visão escotópica. Localizam-se na periferia da retina · Células horizontais · As saídas são sempre inibitórias · Sua conexão lateral com os dois terminais sinápticos dos bastonetes e cones e aos dentritos das células bipolares proporciona o fenômeno da inibição lateral, que assegura a transmissão do contraste apropriado. · Células amácrinas · Via direta para visão dos bastonetes · Resposta forte no início de sinal visual contínuo e em deslocamento, mas desaparece rapidamente · Responde a mudanças de iluminação · Pode possuir interneurônios que analisam sinais visuais antes de chegarem a retina · Possui os neutransmissores: GABA, glicina, dopamina, Ach e indolamina · Células bipolares · Célula bipolar despolarizante Recebe excitação direta dos cones e bastonetes · Célula bipolar hiperpolarizante Recebe sinal indireto pelas células horizontais Segundo mecanismo de inibição lateral* · Células ganglionares · Presentes em grande número na retina · 60 bastonetes e 2 cones convergem sobre cada célula ganglionar e fibra do nervo óptico. Se todos os tipos de cones estimulam uma mesma célula há a detecção do sinal “branco”. · A medida que se aproxima da fóvea, há menos convergências, aumentando a acuidade visual (aptidão do olho de discriminar detalhes espaciais- formas e contornos) Campo visual · Campos receptores · As células ganglionares e bipolares possuem campos circulares com um centro e uma periferia · Vias paralelas · Centro on Há frequência máxima de PA quando o centro está iluminado e mínima quando está escuro · Centro off Frequência máxima de PA quando o centro está escuro e mínima quando está iluminado. Se a periferia é iluminada a frequência cai. Neurofisiologia central da visão · Nervo óptico · 2 pares de nervos cranianos · Quiasma óptico · Trato óptico · Núcleo geniculado lateral · Processamento de informações, fusão da visçao e percepção estereoscópica de profundidade · Córtex óptico/ visual primário · É o conjunto de múltiplas áreas funcionais · Detecta organização espacial do cenário visual · Percepção visual · Associação visual · Outras áreas visuais · Núcleo supraquiasmático do hipotálamo · Núcleos pré-tectais · Colículo superior Fototransdução · Na presença de luz · Os bastonetes e cones possuem as substâncias que se decompõe na presença de luz, excitando fibras do nervo óptico · Na ausência de luz · No escuro os canais de nucleotídeos cíclicos sensíveis a luz localizados na parte externa do fotorreceptor estão abertos permitindo a entrada de Na+ enquanto o segmento interno permite a saída de K+, havendo circulação contínua de íons denominada Dark current ou corrente escura. · Assim o fotorreceptor se encontra despolarizado em repouso no escuro
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