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O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL FRENTE À DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA

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O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL 
FRENTE À DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM 
EM LEITURA E ESCRITA 
 
 
 Judith Rosa de França Arruda e Ana Leopoldina de França Arruda 
RESUMO: Este artigo destaca o papel do orientador educacional o qual deve pautar 
seu trabalho na busca de compreender o desenvolvimento do grupo nos vários domínios e nas 
relações com o meio social da comunidade escolar, apontando para o exercício da cidadania 
fazendo convites e tendo criatividade e inovação. Seu trabalho, calçado nessas referências 
contribuirá verdadeiramente para o alcance dos objetivos propostos pela escola. Deve 
proporcionar sua ação visando o desenvolvimento integral da personalidade do individuo e seu 
ajustamento pessoal e social. O mesmo se identifica com o processo educacional essencialmente 
ligado a função do professor, nem por isso deixa de atender aqueles casos não possíveis de 
serem resolvidos em classe através de orientações pedagógicas. 
PALAVRAS-CHAVE: Orientação,Compreensão, Realização, Educacional. 
 
INTRODUÇÃO 
Portanto cabe ao orientador educacional buscar informações no trabalho do 
professor no dia-a-dia com a turma, onde tudo acontece e partir daí, fornecer a ele subsídios 
para sanar problemas, melhorar o ambiente para propiciar oportunidades favoráveis à 
aprendizagem. Este profissional trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os no 
desenvolvimento global e facilitando o processo, desta forma o trabalho em parceria com os 
professores ajuda na compreensão de comportamentos dos estudantes, agindo de maneira 
adequada em relação a eles. O seu papel em relação à escola é o de organizar o trabalho para 
que seja colocada em prática a proposta pedagógica, tem como função de orientar, ouvir e 
dialogar com os pais e comunidade. 
Esse é o profissional que se preocupa com a formação pessoal de cada estudante 
A instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de 
gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; 
em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de 
maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta 
pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis. 
Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças 
marcantes de atuação. "O profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-
aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como Geografia ou Matemática", 
define Mírian Paura, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
"Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no 
que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e 
criticando." 
Embora esse seja um papel fundamental, muitas escolas não têm mais esse 
profissional na equipe o que não significa que não exista alguém desempenhando as mesmas 
funções. Para Clice Capelossi Haddad, orientadora educacional da Escola da Vila, em São 
Paulo, "qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais". O que não deve ser 
confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de 
atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, 
relacionamento com colegas, vivências familiares. 
O presente estudo visa refletir a respeito da atuação do Orientador Educacional 
junto à comunidade escolar. Deve refletir e mostrar a importância que tem a instituição escolar, 
que é composta das equipes pedagógicas e administrativas dos pais e dos alunos, onde todos 
devem estar preparados para atender as dificuldades educacionais do aluno garantindo que o 
processo ensino-aprendizagem obtenha resultados significantes para ele e para a escola. 
 O orientador educacional e as diferentes formas de atuação junto à instituição escolar 
A Organização complexa e diferenciada da escola passou a exigir a colaboração de 
profissionais da educação, nos diferentes ramos: da administração, da supervisão, do 
planejamento, da orientação; aos quais cabem basicamente completar a tarefa do professor. 
O clima emocional de trabalho, o estabelecimento de prioridades de ação, o tipo de 
relacionamento: professor x professor; professor x aluno; escola x comunidade; dependem do 
Orientador Educacional. 
Luck (2001) escrevendo sobre a integração da equipe teórica administrativa destaca 
o fracionamento do processo educativo. O mesmo parece constituir-se de uma justa posição de 
atividades, de experiências, unidades, conteúdos, disciplinas, matérias, áreas de estudo que se 
unem, mas não somam e não se integram. 
Segundo a autora, para que haja integração do processo educativo, compreendendo 
seus papéis e suas inter-relações, criando-se mecanismos em comum entre os diversos setores 
da escola. (Grifo) 
No trabalho do professor orientador educacional, é imprescindível uma formação 
continuada em exercício, tornando-se este profissional um dinamizador da mesma formação 
continuada em exercício, e também de sua equipe de educadores estimulando-os a próprias 
funções. Um dos propósitos para que a educação aconteça é a escolha do local, a preferência é 
de que a mesma se realize no próprio espaço de trabalho, facilitando o acesso de todos os 
educadores, tendo como referência básica a realidade dos estabelecimentos de ensino, de forma 
concreta. 
Embora a orientação educacional tenha papel fundamental, muitas escolas não tem 
esse profissional na equipe, o que não significa que não exista alguém desempenhando as 
mesmas funções. Alice Capelossi Haddad, orientadora educacional da Escola da Vila, em São 
Paulo, salienta que: “qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais”. O que 
não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão 
terapêutica de atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem 
respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares. 
Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças 
marcantes de atuação, “o profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-
aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como geografia ou matemática”, 
define Mirian Paura, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
“já o orientador não tem currículo a seguir, seu compromisso é com a formação permanente no 
que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e 
criticando”. 
Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de 
gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; 
trabalha em parceria com os professores para compreender o comportamento dos estudantes, e 
agir de maneira adequada em relação a eles. Com a escola o orientador educacional auxilia na 
organização e realização da proposta pedagógica. Com a comunidade auxilia orientando, 
ouvindo e dialogando com pais e responsáveis. 
O orientador escolar deve pautar seu trabalho na busca de compreender seu 
desenvolvimento dos diferentes grupos nos vários domínios e dos seus direitos, nas relações 
com o meio social da comunidade escolar, apontando para o exercício da cidadania através de 
convites, com criatividade, com inovação. Seu trabalho calcado nessas referências contribuirá 
verdadeiramente para o alcance dos objetivos propostos pela escola. 
Deve proporcionar sua ação visando os desenvolvimentos integrais da personalidade 
do individuo e seu ajustamento pessoal e social. 
 O orientador escolar e a ação educativa 
O orientador educacional tem que ter em mente os objetivos da ação educativa, os 
valores que permeiam todo o processo e os métodos usadospara que tudo aconteça de forma 
satisfatória. 
A orientação educacional esta ligada a uma metodologia de trabalho e uma filosofia 
de educação tendo por objetivo uma organização sistemática de conceitos e de valores que 
possam orientar a seleção e o julgamento dos fins da ação educativa. 
O orientador educacional, para traçar seus planos de ação deve estar ciente dos 
ideais filosóficos e culturais da instituição e ter claro que tipo de cidadão quer formar. 
 O planejamento e o momento atual. 
Neste novo milênio a escola precisará sofrer transformações para garantir a 
qualidade nos serviços educacionais. 
A escola não poderá se furtar de aderir rapidamente às inscrições tecnológicas e as 
mudanças ambientais, conectar-se com eficiência às novas estruturas organizacionais. 
Buscando novas estratégias que auxiliem a aumentar a produtividade, torna o ensino 
aprendizagem mais econômico e eficaz. 
Dessa forma o orientador educacional e todos os demais membros e segmentos da 
comunidade escolar precisarão ter uma visão geral dos conceitos de administração e dos 
planejamentos voltados para a área da educação. 
 Os tipos de planejamento 
A experiência tem demonstrado que quando ganhamos tempo e tornamos viáveis a 
real idéias e eliminamos os erros da improvisação. 
O sentido político do planejamento educacional é evidenciado pelo compromisso 
efetivo que o mesmo expressa com a transformação da realidade, manifestando-se por ações 
factíveis e objetivas tornando concretas as situações pensadas no plano das idéias. 
É importante a articulação entre os diferentes níveis administrativos de 
planejamento: L. D. B, Currículo Escolar e Plano de Aula. 
É imprescindível pensar o planejamento educacional de forma participativa, 
partindo de m diagnostico das reais necessidades do ambiente e da comunidade escolar, este é o 
caminho para a vida verdadeiramente democrática. 
 Estratégias 
Participar com a direção e a supervisão escolar na elaboração e avaliação do plano 
global da escola, do conselho de classe, assessorar nas reuniões da unidade escolar, no 
cumprimento da proposta político – pedagógica (p.p.p) e do regimento escolar, lei orgânica do 
município, estatuto do magistério, estatuto do funcionário publico e as demais leis: federal, 
estadual, municipal e a L, D. B. 
Acompanhamento do rendimento das turmas através de relatórios, assistindo o 
educando individualmente ou em grupo, escolha dos alunos representantes de turma e dos 
professores conselheiros, auxiliar os funcionários de apoio, administrativo e professores, sempre 
que for solicitado ou por determinação da direção em reunião pedagógica. 
Acompanhar as turmas em atividades extraclasse, juntos com os professores e 
direção, desenvolver atividades relacionadas com o grêmio estudantil, em conjunto com a 
direção da unidade escolar. 
 Projeto Pedagógico 
Discutir durante reuniões diversas com os professores, equipe de apoio, os 
familiares e direção assuntos referentes ao bom andamento da aprendizagem; desempenhar 
palestras nas turmas; realizar reuniões conscientizadoras com os funcionários e as famílias para 
o desenvolvimento das atividades educativas e pedagógicas da unidade escolar. 
 Atividades 
Desempenhar dinâmicas de grupo com: 
* pais; 
* alunos; 
* funcionários; 
* professores; 
* preenchimento em fichas apropriadas dos dados de todos os alunos por série; 
turma e turno; 
* dinâmica com alunos de baixo rendimento para estimular o gosto pelos estudos, 
principalmente, pela leitura; 
* reuniões mensais com os representantes de turma no sentido de resgatar a 
disciplina da turma e novos dados para o crescimento do ensino – aprendizagem. 
Estimular outras atividades, tais como: 
* jogos; 
* natação; 
* teatro; 
* cinema; 
* língua estrangeira. 
 Avaliação 
* Reuniões dos conselhos de classe; 
* Reuniões pedagógicas; 
* Reuniões com alunos representantes; 
* Reuniões com responsáveis. 
 O planejamento para o orientador educacional 
É importante o planejamento no serviço de orientação educacional para que o 
trabalho desse profissional não continue sendo objeto de improvisações, ou desempenharem 
papeis que não são seus. 
O desenvolvimento de ações planejadas impede o orientador educacional de 
hesitações e improvisos, regatando a credibilidade deste trabalho, demonstrando sua eficácia, 
justificando a importância da presença deste profissional junto ao processo ensino – 
aprendizagem. 
As funções do orientador se subdividem em dois grupos, o das funções de 
organização e o das funções de implementação, as quais se desenvolvem concomitantemente. 
 Funções do planejamento 
A função do planejamento se refere à elaboração dos planos de trabalho a serem 
desenvolvidos durante um ano letivo, em conjunto com os professores do serviço de orientação 
pedagógica, comunidade escolar e direção. 
São elementos fundamentais para o planejamento do orientador educacional: 
relatório do ano anterior, relacionamento S.O. E X S.O.P X, professores X funcionários e 
direção; rendimento escolar; reprovação; evasão; disciplina; relações interpessoais. 
A orientação educacional precisa ter um bom arquivo e com todos os trabalhos 
executados devidamente registrados. 
A escola não é só um espaço físico. Este profissional deverá levar em conta que a 
escola é uma espaço constituído de pessoas que trabalham, que estudam, que têm diferenças 
culturais e financeiras e que quanto menor for colocado em evidencia essas diferenças será dado 
oportunidade para que floresça a amizade apesar das diferenças. 
 Os objetivos do planejamento em orientação educacional 
Os Objetivos do Planejamento em orientação educacional precisam concordar com 
as da educação. O planejamento deve orientar as tomadas de decisões sobre as ações de 
intervenção em uma determinada realidade. 
A organização da orientação educacional deve constituir-se de três funções básicas. 
* Levantamento de dados; 
* Planejamento; 
* Avaliação; funções interdependentes a qualidade de uma está diretamente 
relacionada á qualidade das outras. 
A função de levantamento de dados possibilita a compreensão da realidade de. 
Social ou de onde se vai atuar de contextualizar, de contextualizar historicamente o processo 
pedagógico termos o retrato da realidade do aluno, da escola e da comunidade . 
A avaliação tem a função de nos permitir o feedback ’’’das nossas ações vai 
permitir também a realização das nossas próprias propostas, podendo também demonstrar a 
efetividade das ações e aumentar a importância e a credibilidade da função do orientador 
educacional. Estas aliações podem ser realizadas através de: reuniões de representantes com 
pais ou responsáveis, relatórios emergenciais, gráficos estatístico . 
 Funções de implementação 
São funções de implementação do orientador educacional: aconselhamento; 
acompanhamento; coordenação; consultoria; encaminhamento; orientação em grupo. 
O orientador educacional é o meio viável para resolução de problemas mais sérios 
surgidos entre os alunos, portanto, é uma função que deve ser exercida com base em dados 
suficientes para cada caso e cada tipo de aconselhamento. As ocorrências devem ser registradas 
em livro próprio, pois os dados que são sigilosos, só dizem respeito ao orientador educacional e 
á direção. 
 Função de relacionamento. 
A função relacionamento é muito importante para sucesso do orientador 
educacional, pois além do seu relacionamento pessoal com os membros de todos os segmentos é 
importante a sua intervenção para que em todos os segmentos haja harmonia garantindo um 
ambiente favorável voltado para o valores positivos. 
 Instrumentos de pesquisa 
O orientador educacional deverá valer-se de diferentes instrumentos para sua 
organização principalmente de fichas, questionários entrevistas e outras, que lhe garante o 
levantamento das informações necessárias ao seu diagnóstico. 
Aproposta para a função da orientação educacional ainda está engatinhando 
timidamente em sua tarefa educacional, com o objetivo de que possa dar passadas seguras e 
decisivas contribuindo para tornar a escola significativa na vida do educando, devendo estes 
profissionais concentrarem esforços, e o máximo de recursos disponíveis, sendo o planejamento 
objetivo considerado como condição básica e imprescindível para a obtenção dos resultados 
desejados. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LUCK Heloísa. Ação Integrada - Administração, Supervisão e Orientação Educacional. Ed. 
Vozes; 2001; 
PHILIPPE PERRENOUD. A formação dos professores e o desafio da avaliação – Porto Alegre: 
Artmed Editora, 2001;

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