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Tut 3- Bipolar e personalidades boderline e antissocial

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Tutorial 3 
 
1) Entender o Transtorno Bipolar. 
2) Estudar o risco de suicídio no paciente com 
transtorno bipolar. 
3) Compreender as personalidades boderline e 
antissocial. 
 
1)Estudar o Transtorno Afetivo Bipolar ou 
Transtorno Bipolar do Humor. 
O transtorno bipolar (TB) é um distúrbio 
psiquiátrico caracterizado por recorrência de 
episódios de mania/hipomania, depressão e 
períodos de normalidade afetiva. A presença de 
um episódio maníaco/hipomaníaco é condição 
imprescindível para o diagnóstico de TB. Nos 
quadros mais graves de humor, podem estar 
presentes sintomas psicóticos como delírios e 
alucinações. Trata-se de um transtorno que se 
inicia, em geral, no começo da vida adulta, 
frequentemente cursa com elevadas taxas de 
morbimortalidade, está associado a risco de 
suicídio de até 15% ao longo da vida, prejuízos 
psicossociais, presença de sintomas 
subsindrômicos entre os episódios, cronicidade e 
déficits cognitivos, sobretudo quando não tratado 
adequadamente, que resultam em prejuízo no 
funcionamento global e piora na qualidade de vida 
do indivíduo. 
Epidemiologia 
SEXO= prevalência igual entre homens e 
mulheres. Episódios maníacos são mais comuns 
em homens, e episódios depressivos são mais 
comuns em mulheres. Quando episódios 
maníacos ocorrem em mulheres, elas têm mais 
probabilidade do que os homens de apresentar 
um quadro misto (p. ex., mania e depressão). As 
mulheres também têm uma taxa mais alta de 
CICLAGEM RÁPIDA, definida como quatro ou 
mais episódios maníacos no período de um ano. 
IDADE= é precoce, variando da infância (a partir 
dos 5 ou 6 anos) aos 50 anos, com idade média 
de 15 a 19 anos, ou até mais, em casos raros, 
com idade média de 30 anos. 
Episódio maníaco 
Os episódios maníacos caracterizam-se por 
alterações no humor, psicomotricidade e 
cognição, com duração mínima de 1 semana, 
na maior parte de todos os dias, quase todos 
os dias (ou qualquer duração, se a 
hospitalização for necessária). O humor 
clássico e característico do episódio maníaco é a 
euforia, a alegria patológica. O paciente tem 
sensação de bem-estar intenso, apresenta-se 
elado, expansivo, desinibido e jocoso, com uma 
alegria contagiante, excessiva e, no seu grau 
máximo, inconveniente e prejudicial. Mas, o 
portador de TB também pode se apresentar, 
durante um episódio maníaco, com o humor 
irritado, disfórico, mostrando-se Mal-humorado, 
arrogante e amargo, podendo se tornar agressivo 
verbal e fisicamente quando se sente contrariado. 
A maioria dos pacientes maníacos apresenta 
taquipsiquismo. Eles apresentam diminuição da 
capacidade de concentração, distraem-se 
facilmente, sua atenção espontânea fica 
aumentada e a voluntária, diminuída. Mostram-se 
loquazes e podem falar de forma incessante e 
incoercível, tornando-se logorreicos. Seu 
pensamento fica acelerado e a associação de 
ideias se faz de forma superficial e rápida, muitas 
vezes expressa na forma de rimas, assonância e 
jogos de palavras, podendo chegar à fuga de 
ideias, na qual há comprometimento da coesão 
lógica do pensamento, que se apresenta mais 
rápido que a capacidade de expressão verbal do 
paciente, portanto seu discurso pode se tornar 
incompreensível. O paciente em episódio maníaco 
apresenta autoestima aumentada, com ideias de 
grandeza, poder e importância social exageradas, 
que podem ser pseudodelirantes (crença frouxa) 
ou até mesmo delirantes, caracterizando um 
episódio com sintomas psicóticos. Nesse sentido, 
as alucinações parecem representar o extremo 
dos quadros maníacos e, na maioria das vezes, 
são auditivas ou visuais. Os delírios, como 
mencionado, em geral são de grandeza, com 
conteúdo religioso ou de poder, mas também 
podem ser de referência ou persecutórios. 
Em relação à atividade e ao comportamento, os 
pacientes apresentam diminuição da 
necessidade de sono, ou seja, dormem pouco e 
já acordam com energia e disposição para as 
atividades. Nos casos mais graves, passam noites 
em claro. Apresentam agitação psicomotora, pode 
trajar-se de forma exuberante e inabitual, 
Envolvem-se em atividades prazerosas de risco, 
como dirigir em alta velocidade, promiscuidade e 
sexo sem proteção e/ou realizar compras ou 
doações exageradas e acima de suas 
possibilidades financeiras. Os sintomas 
apresentados pelos pacientes em episódio 
maníaco são graves a ponto de sempre causarem 
prejuízo ao funcionamento global do paciente e, 
em alguns casos, motivarem hospitalização. 
Controle dos impulsos. Cerca de 75% de todos 
os pacientes maníacos são agressivos ou 
ameaçadores. Eles tentam o suicídio e cometem 
homicídio, mas a incidência desses 
comportamentos é desconhecida. 
Julgamento e insight. O comprometimento do 
julgamento é característica de indivíduos 
maníacos. Eles podem violar leis sobre cartões de 
crédito, atividades sexuais e finanças e, por 
vezes, envolvem suas famílias na ruína financeira. 
Também têm pouco entendimento de sua doença. 
Confiabilidade. Os indivíduos maníacos são 
notoriamente não confiáveis em suas 
informações. Uma vez que a mentira e o disfarce 
são comuns na mania. 
Mania em adolescentes. A mania em 
adolescentes costuma ser diagnosticada de forma 
errônea como transtorno da personalidade 
antissocial ou esquizofrenia. Os sintomas podem 
incluir psicose, abuso de álcool ou outras 
substâncias, tentativas de suicídio, problemas 
escolares, ruminação filosófica, sintomas de TOC, 
queixas somáticas múltiplas, irritabilidade 
acentuada levando a brigas e a outros 
comportamentos antissociais. 
Resumindo: 
Alteração da forma de pensamento + comum: 
fuga de ideias. 
Alteração do conteúdo de pensamento + 
comum: ideias deliroides de grandeza. 
Alteração do curso de pensamento + comum: 
pensamento acelerado. 
 
Hipomania 
Os quadros hipomaníacos são caracterizados por 
sintomas semelhantes aos dos quadros maníacos, 
exceto pela ausência de sintomas psicóticos e 
por se manifestarem em níveis de gravidade 
menores, não causando prejuízo acentuado ao 
funcionamento social ou ocupacional e não 
exigindo a hospitalização do paciente. Tem 
duração de no mínimo 4 dias, na maior parte 
de todos os dias. O humor na hipomania 
encontra-se elevado, exaltado e o paciente 
mostra-se excessivamente confiante e algumas 
vezes irritável. Em relação à cognição, há 
profusão de ideias com aumento da velocidade do 
pensamento, embora sem incoerências, perda de 
associações, delírios ou alucinações. Apesar da 
diminuição na quantidade de horas de sono, o 
paciente em hipomania apresenta-se com muita 
energia e autoconfiança, o que pode levar a 
aumento das atividades, hipersexualidade e 
impulsividade. 
Estados mistos 
Está associado a aumento de impulsividade, 
maior risco de suicídio, mais abuso de 
substâncias, psicopatologia mais grave, maior 
duração dos episódios e menor frequência de 
remissão entre eles, além de pior resposta ao 
tratamento. Sua definição mais ampla consiste na 
presença simultânea de sintomas maníacos e 
depressivos em um mesmo episódio. 
 
●Transtorno bipolar tipo I: episódios 
depressivos leves a graves (não precisa 
necessariamente ter), intercalados com fases de 
normalidade e fases maníacas bem 
caracterizadas (necessária). 
Depressão melancólica, + grave que a II, com 
psicose, mais recorrente, cerca de 10 episódios 
durante a vida: 
•1º episódio costuma ser de mania ou hipomania. 
•+ uso de AP 
1. Episódio maníaco único: Esse requisito baseia-
se no fato de que pacientes que estão tendo seu 
primeiro episódio de depressão do transtorno 
bipolar I não podem ser distinguidos daqueles 
afetados por transtorno depressivo maior. 
2. Recorrente: Os episódios maníacos são 
considerados distintos quando são separados por 
pelo menos dois meses sem sintomas 
significativos de mania ou hipomania. 
TB1, comparado com a TBII, há maiores taxasde: 
 Ganho de peso 
 Baixa autoestima, sentimentos de menosvalia 
 Inquietação 
 Fobias específicas 
 Dificuldade em dar conta das 
responsabilidades 
● Transtorno bipolar tipo II: episódios 
depressivos leves a graves, intercalados com 
períodos de normalidade e seguidos de fases 
hipomaníacas. O paciente não apresenta 
episódios maníacos. 
Depressão atípica + grave que a unipolar, sem 
psicose, menos recorrente, cerca de 6 episódios 
durante a vida 
• 1º episódio costuma ser depressão. 
• + uso de antidepressivos 
• > taxas de ansiedade associada 
● Transtorno bipolar de ciclagem rápida: 4 ou 
mais episódios maníacos e depressivos 
alternados, separados por intervalos de 48-72 
horas, em um período de 1 ano. 
1. Mais comum em mulheres. 
2. Relacionado ao hipotireoidismo, ao uso de 
antidepressivos e a maior risco de suicídio. 
3. Tende a ser transitória; 
4. Representa um agravamento da doença; 
 
●Transtorno ciclotímico: é uma perturbação 
crônica e flutuante do humor na qual o paciente 
apresenta, ao longo de pelo menos dois anos, 
períodos de sintomas hipomaníacos e sintxomas 
depressivos subsindrômicos com algum prejuízo 
significativo e breves intervalos livres de sintomas 
(dois meses ou menos). 
Os sintomas depressivos têm número, gravidade, 
abrangência ou duração insuficiente para 
preencher a todos os critérios de um episódio 
depressivo maior. 
O transtorno ciclotímico costuma ter início na 
adolescência ou no início da vida adulta. 
Igualmente comum em ambos os sexos. 
 
 OBS: Mesmo na eutimia observa-se prejuízo 
cognitivo leve, podendo ser progressivo. 30% 
prejuízo importante no funcionamento 
profissional mesmo na eutimia. 
 Fatores desencadeantes: puerpério, perda 
de sono, álcool e drogas, uso de 
antidepressivos, súbita interrupção de lítio. 
 
Neurobiologia 
 Neuroanatomia e neuroimagem: 
Estudos de neuroimagem estrutural, funcional e 
neuroquímica sugerem que os sintomas afetivos, 
cognitivos e neurovegetativos do TB originam-se 
de alterações no circuito neural que envolve o 
corpo estriado, o tálamo e a córtex pré-frontal, 
além da participação de estruturas límbicas (como 
a amígdala e o hipocampo) e cerebelo. 
Essas anormalidades incluem redução do volume 
de substância cinzenta, alterações da integridade 
de fascículos axonais, aumento de níveis de 
neurotransmissores como glutamato, diminuição 
de espinhos dendríticos e diminuição de volume 
ou de densidade de neurônios e células da glia. 
A duração da doença tem sido associada à 
redução nas regiões corticais frontal, parietal 
medial e occipital. 
 
 Marcadores periféricos 
Níveis elevados de cortisol e ACTH e 
hiperatividade do eixo hipotálamohipófiseadrenal 
estão presentes na depressão e no TB. A 
hiperatividade do eixo hipotálamohipófiseadrenal 
(HPA), por sua vez, é um importante estímulo 
para a inflamação. 
De forma geral, a mania é a fase mais associada 
a estados inflamatórios, seguida da depressão, e 
a remissão dos sintomas de humor está associada 
à reversão parcial do estado inflamatório. 
A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína 
produzida durante fases agudas do processo 
inflamatório e é induzida por citocinas. Níveis 
aumentados de PCR podem ser encontrados em 
todas as fases do TB, em especial durante a 
mania. O aumento de PCR também pode estar 
associado com comprometimento cognitivo no TB. 
 
Genética 
Uma história familiar de transtorno bipolar confere 
um risco maior para transtornos do humor em 
geral e, em particular, um risco muito maior 
para transtorno bipolar. Os cromossomos 18q e 
22q são as duas regiões com evidência mais 
forte de ligação a transtorno bipolar. 
 
Prognóstico. Pacientes com transtorno bipolar I 
têm um prognóstico pior do que os afetados por 
transtorno depressivo maior. 
Cerca de 40 a 50% dos pacientes com transtorno 
bipolar I podem ter um segundo episódio maníaco 
no período de dois anos do primeiro episódio. 
Ao longo do tempo os episódios vão ficando mais 
comuns e com menor período de eutmia. 
 
Curso Clínico: 
Mais episódios depressivos do que de mania. 
Pacientes mais jovens fazem mais mania. 
Pacientes mais velhos e mulheres, fazem mais 
episódios depressivos. 
A cada episódio o paciente vai piorando cognição 
e funcionalidade. 
5 a 15% fazem ciclagem rápida (4 ou mais 
episódios de humor em 12 meses). 
 
 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Lítio + Antidepressivos + Antipsicóticos atípicos 
(risperidona) + Benzodiazepínicos + 
Anticonvulsivantes estabilizadores do humor 
(carbamazepina,valproato e lamotrigina). 
 
Lítio 
O lítio é considerado um estabilizador do humor, 
utilizado amplamente para o tratamento tanto das 
fases agudas do transtorno bipolar (mania e 
depressão) quanto na prevenção de recorrências 
de novos episódios ao longo do curso do 
transtorno (fase de manutenção). 
O lítio é efetivo no tratamento de episódio agudo 
de mania e é considerado um medicamento de 
primeira linha para esse objetivo, podendo ser 
utilizado em monoterapia ou em combinação com 
outro medicamento (especialmente antipsicóticos 
atípicos ou valproato de sódio). 
 
OBS: Lítio não vai bem: episodio mistos, 
cicladores rápidos e onde há psicose (mania 
psicótica) 
Provoca recaída na maioria dos casos, 
principalmente nos primeiros 3 meses de 
tratamento 
 
Contraindicações absolutas: insuficiência renal 
grave, bradicardia sinusal, arritmias 
ventriculares graves, insuficiência cardíaca 
congestiva, hipersensibilidade ao fármaco. 
 
CARBONATO DE LÍTIO. O carbonato de lítio é 
considerado o protótipo do ―estabilizador do 
humor‖. Contudo, visto que o início de sua 
ação antimaníaca é lento, ele geralmente é 
suplementado nas fases iniciais do tratamento 
por antipsicóticos atípicos, anticonvulsivantes 
estabilizadores do humor ou benzodiazepínicos 
de alta potência. Os níveis terapêuticos do lítio 
estão entre 0,6 e 1,2 mEq/L. 
 
 ANTICONVULSIVANTES 
 
CLONAZEPAM E LORAZEPAM Os 
anticonvulsivantes benzodiazepínicos de alta 
potência usados na mania aguda. 
Ambos podem ser eficazes e são amplamente 
utilizados para tratamento adjuvante de 
agitação maníaca aguda, insônia, agressividade e 
disforia, bem como de pânico. A segurança e o 
perfil de efeito colateral benigno desses agentes 
os tornam adjuvantes ideais ao lítio, à 
carbamazepina ou ao valproato. 
 
VALPROATO: O valproato é considerado um 
medicamento de primeira linha para tratamento de 
um episódio agudo de mania, com eficácia 
comparável ao uso do lítio para esse mesmo 
propósito. Diferentemente do lítio, possui menor 
correlação entre seus níveis séricos e resposta 
clínica. Além de monoterapia, o valproato também 
pode ser associado a antipsicóticos atípicos ou 
lítio, para aumento da eficácia da resposta 
antimaníaca. 
É igualmente efetivo nos quadros de mania 
clássica e também mania disfórica (presença de 
características mistas), sendo preferível em 
relação ao lítio neste último caso. 
 
Episódio agudo de depressão 
Ao contrário do lítio, o valproato em monoterapia 
não é considerado tratamento de primeira linha 
para um episódio agudo de depressão bipolar. 
 
Fase de manutenção 
Valproato é uma alternativa de primeira linha para 
o tratamento de manutenção do TB em 
monoterapia, com eficácia comparável ao lítio, 
 
CARBAMAZEPINA. 
Episódio agudo de mania 
É considerada uma opção de segunda linha, 
principalmente em razão da interação com outras 
medicações e perfil de efeitos colaterais (pouca 
tolerabilidade). 
 
Episódio agudo de depressão 
É considerada uma opção de terceira linha. 
 
Fase de manutenção 
Apesar de apresentar eficácia na prevenção de 
novos episódios, a carbamazepina é considerada 
um medicamento de segunda linha no tratamento 
de manutenção. Isto se deve ao seu perfil de 
indução enzimática, que pode ser um problema 
especialmente no uso em longo prazo, já que 
muitas vezes o tratamento de manutenção do TB 
exige combinação de várias medicações paraalcançar remissão de sintomatologia residual e 
profilaxia adequada dos episódios. 
 
LAMOTRIGINA 
Episódio agudo de mania 
 Seu uso não é recomendado. 
 
Episódio agudo de depressão 
Seu uso é considerado uma opção de primeira 
linha para o tratamento de episódios depressivos, 
idealmente em doses mais altas (dose alvo em 
torno de 300 a 400 mg). O tempo longo 
recomendado para a progressão de dose da 
lamotrigina pode ser um fator limitante em 
episódios agudos de maior gravidade. 
 
Fase de manutenção 
Lamotrigina é considerada tratamento de primeira 
linha na fase de manutenção em monoterapia, 
sendo mais eficaz na prevenção de episódios 
depressivos e apresentando eficácia limitada na 
prevenção de episódios de mania. 
 
 ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS. 
Todos os antipsicóticos atípicos – olanzapina, 
risperidona(1º escolha), quetiapina, ziprasidona 
e aripiprazol – demonstraram efeitos 
antimaníacos. 
 
Episódio agudo de depressão 
Quetiapina e lurasidona são consideradas opções 
de primeira linha em monoterapia. Lurasidona 
também pode ser utilizada como adjuvante ao lítio 
ou valproato para esse objetivo como opção de 
primeira linha. 
 
 Observações: 
 
Gestação: lamotrigina (não aumenta 
malformações congênitas, mas atua só na 
depressão); 
AntiPsicótico (Olanzapina, quetiapina e haldol - 
seguro mas menos eficaz que os atípicos), preferir 
atípicos. 
Valproato e carbamazepina(anticonvulsivante) 
teratogênicos  usados no 1º trimestre só em 
pcts graves sem controle com outros 
medicamentos, associar ácido fólico pra diminuir 
os riscos; após 1º trimestre carbamazepina tem 
condição relativa e valproato continua 
contraindicado. 
Amamentação: valproato, carbamazepina, 
olanzapina (AP + indicado); e a lamotrigina CI pelo 
risco de rash cutâneo à criança e síndrome de 
Steven Johnson. 
 
Remédios que podem ser usados na mania em 
crianças e adolescentes: 
 carbamazepina e oxcarbazepina(>4anos); 
 Em > 10 anos - risperidona, aripiprazol, 
quetiapina, olanzapina, asenapina, valproato; 
 Lítio (>12 anos). 
 
Resposta > com Risperidona do que com lítio e 
valproato (na infância e adolescência). 
 
Remédios que podem ser usados p/ depressão 
bipolar na infância e adolescência: 
 > 10 anos: lurasidona, associação de 
olanzapina e fluoxetina 
 Alternativas (>10anos): quetiapina, positivos 
para lítio e lamotrigina. Etivar monoterapia 
com antidepressivos 
 Difícil tratar depressão bipolar em <10anos 
 
 
Tratamento: Observações 
a) O tratamento do episódio maníaco deve 
ser feito preferencialmente com a 
combinação de um estabilizador de 
humor com um antipsicótico. No 
entanto, o tratamento em monoterapia 
tanto com um antipsicótico quanto com 
um estabilizador pode ser considerado 
em casos de contraindicações que 
dificultem essa combinação. 
 
b) O tratamento do episódio depressivo 
deve ser feito preferencialmente em 
monoterapia. A associação de fluoxetina 
com olanzapina, carbonato de lítio ou 
ácido valproico é preconizada apenas nos 
casos de refratariedade, contraindicação 
ou intolerância a lítio, quetiapina e 
lamotrigina. 
 
1. Avaliar a função tireoidiana a cada 
episódio depois de 6/6 meses. 
2. Buscar remissão completa dos sintomas 
de humor e cognitivos. 
3. Tempo de tratamento da fase aguda: 8 a 
24 semanas. 
4. Interromper os antidepressivos durante as 
fases de mania/hipomania/episódio misto. 
5. Evitar o uso de antidepressivos como 
primeira escolha. 
6. Interromper o uso de antidepressivos na 
remissão completa da depressão. 
7. Evitar antidepressivos(bupropriona): na 
ciclagem rápida, nas duas semanas após 
episódio de mania, em monoterapia, sem 
estabilizadores. 
8. Ensinar a família sobre os sinais de uma 
possível virada. 
9. Não funciona: lamotrigina (previne mania, 
mas sem ajuda na fase aguda). 
10. BZD (AJUDA, pode funcionar como 
sintomático/tranquiliza, mas não trata a 
mania, não usar como monoterapia), 
11. Anticonvulsivante: topiramato, 
gabapentina, não funciona. 
 
2) Estudar o risco de suicídio no paciente com 
transtorno bipolar. Qual procedimento deve 
seguir? 
Cerca de 30% dos pacientes apresentam 
tentativas de suicídio ao longo da vida. A 
presença de desesperança e a gravidade dos 
sintomas depressivos estão entre os principais 
fatores preditores de tentativa de suicídio. 
Destaca-se que a mortalidade por suicídio no 
transtorno bipolar é nove vezes maior que na 
população geral. 
As evidências também apontam que pacientes 
com transtorno bipolar II têm risco mais alto tanto 
de tentar quanto de completar o suicídio do que os 
que apresentam transtorno bipolar I e transtorno 
depressivo maior. 
A expectativa de vida de pacientes bipolares é 
menor em comparação à da população geral, em 
parte, em decorrência dos elevados índices de 
suicídio e da elevada frequência de comorbidades 
clínicas. Aparentemente, a comorbidade no 
transtorno bipolar é mais regra que exceção. 
Entre as comorbidades clínicas mais comuns, 
destacam -se as doenças endócrino-
metabólicas, como obesidade e diabetes melito, e 
as doenças cardiovasculares. 
Entre 50 e 70% dos pacientes apresentam 
também algum tipo de comorbidade psiquiátrica, 
salientando-se os transtornos de ansiedade e 
dependência e / ou abuso de substância. 
 
Principais características clínicas associadas à 
tentativa de suicídio em paciente com TAB: 
1. Impulsividade 
2. Predomínio de episódios depressivos 
3. Idade de início precoce 
4. História prévia de tentativa de suicídio 
5. História familiar 
6. Ideação suicida no passado 
7. Maior número de hospitalizações 
psiquiátricas 
8. Presença de agressividade 
9. Abusos físico e sexual 
10. Comorbidade com transtornos de 
personalidade borderline, narcisista e 
antissocial 
11. Presença de desesperança 
 
Importância do tratamento na prevenção 
 
No que diz respeito ao tratamento, é importante 
destacar que o lítio se estabeleceu como uma 
estratégia farmacológica valiosa para a 
prevenção do suicídio no TAB. 
Além disso, alguns estudos sugerem que não há 
diferença nas taxas de TSs em pacientes tratados 
com lítio, em comparação com aqueles que 
usaram ácido valproico ou carbamazepina. Esses 
resultados suportam a teoria de que os 
anticonvulsivantes oferecem benefícios 
semelhantes de proteção contra TS quando 
comparados ao lítio. 
Considerando que o lítio e possivelmente outros 
estabilizadores de humor tenham o potencial de 
fornecer neuroproteção contra a perda neuronal, 
atrasos no início do tratamento com essas 
medicações podem resultar em progressão da 
doença ou deterioração clínica. O papel dos 
estabilizadores de humor como agentes 
neuroprotetores tem sido demonstrado e esse 
acúmulo de evidências reforça a ideia da 
neuroproteção como um importante alvo 
terapêutico na intervenção precoce, com o 
objetivo de interferir positivamente no curso da 
doença e, consequentemente, na redução do risco 
de suicídio. 
 
3) Compreender as personalidades boderline e 
antissocial. 
BORDERLINE 
Encontram-se no limiar entre neurose e psicose e 
têm por característica afeto (expressão de uma 
emoção), humor (estado emocional do 
indivíduo), comportamento, relações objetais e 
autoimagem extraordinariamente instáveis. 
Acredita-se que o transtorno da personalidade 
borderline esteja presente em 1 a 2% da 
população e seja duas vezes mais comum em 
mulheres do que em homens. 
 
Pacientes com transtorno de personalidade 
borderline não toleram estar sozinhos; fazem 
esforços frenéticos para evitar o abandono e 
geram crises, como tentativas suicidas, de tal 
forma que levam os outros a resgatá-los e cuidar 
deles. 
 
Pacientes com transtorno de personalidade 
borderline também podem mudar abrupta e 
radicalmente sua autoimagem, mostrada pela 
mudança súbita dos seus objetivos, valores, 
opiniões, carreiras ou amigos. Eles podem ser 
carentes em um minuto e se sentirem 
justificadamente com raiva sobre serem 
maltratadosem seguida. Embora geralmente se 
vejam como maus, eles às vezes sentem que 
absolutamente não existem—p. ex., quando não 
têm alguém que se preocupe com eles. Eles muitas 
vezes se sentem vazios por dentro. 
 
Impulsividade que leva à automutilação é comum. 
Esses pacientes podem apostar em jogos de azar, 
praticar sexo inseguro, ter compulsão alimentar, 
dirigir de forma imprudente, abusar de droga ou 
gastar demais. Comportamentos suicidas , gestos 
e ameaças e automutilação (p. ex., se cortar, 
queimar) são muito comuns. Embora muitos 
desses atos autodestrutivos não visem acabar 
com a vida, o risco de suicídio nesses pacientes é 
40 vezes maior do que na população em geral; 
cerca de 8 a 10% desses pacientes cometem 
suicídio. 
Esses atos autodestrutivos são geralmente 
desencadeados pela rejeição por possível 
abandono ou decepção com um cuidador ou 
amante. Os pacientes podem se automutilar para 
compensar por serem maus ou para reafirmar sua 
capacidade de sentir durante uma episódio 
dissociativo. 
 
Etiologia 
Estresses durante a primeira infância podem 
contribuir para o desenvolvimento do transtorno 
de personalidade borderline. História infantil de 
abuso físico e sexual, negligência, separação dos 
cuidadores e/ou perda de um pai é comum entre 
pacientes com transtorno de personalidade 
borderline. 
Parentes de primeiro grau de pacientes com 
transtorno de personalidade borderline são 5 
vezes mais propensos a ter a doença do que a 
população em geral. 
 
 
Critérios Diagnósticos 301.83 (F60.3) 
Um padrão difuso de instabilidade das 
relações interpessoais, da autoimagem e dos 
afetos e de impulsividade acentuada que surge 
no início da vida adulta e está presente em 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/comportamento-suicida-e-autoles%C3%A3o/comportamento-suicida
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/comportamento-suicida-e-autoles%C3%A3o/comportamento-suicida
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/comportamento-suicida-e-autoles%C3%A3o/autoles%C3%A3o-n%C3%A3o-suicida-alns
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-dissociativos/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-dissociativos
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-dissociativos/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-dissociativos
vários contextos, conforme indicado por cinco 
(ou mais) dos seguintes: 
1. Esforços desesperados para evitar abandono 
real ou imaginado. (Nota: Não incluir 
comportamento suicida ou de automutilação 
coberto pelo Critério 5.) 
2. Um padrão de relacionamentos interpessoais 
instáveis e intensos caracterizado pela alternância 
entre extremos de idealização e desvalorização. 
3. Perturbação da identidade: instabilidade 
acentuada e persistente da autoimagem ou da 
percepção de si mesmo. 
4. Impulsividade em pelo menos duas áreas 
potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, 
sexo, abuso de substância, direção irresponsável, 
compulsão alimentar). (Nota: Não incluir 
comportamento suicida ou de automutilação 
coberto pelo Critério 5.) 
5. Recorrência de comportamento, gestos ou 
ameaças suicidas ou de comportamento 
automutilante. 
6. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada 
reatividade de humor (p.ex., disforia episódica, 
irritabilidade ou ansiedade intensa com duração 
geralmente de poucas horas e apenas raramente 
de mais de alguns dias). 
7. Sentimentos crônicos de vazio. 
8. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em 
controlá-la (p. ex., mostras frequentes de irritação, 
raiva constante, brigas físicas recorrentes). 
9. Ideação paranoide transitória associada a 
estresse ou sintomas dissociativos intensos. 
 
Tratamento 
 Psicoterapia 
 Fármacos 
Estabilizadores de humor como a lamotrigina: 
para depressão, ansiedade, labilidade de humor e 
impulsividade 
 
Antipsicóticos atípicos (de 2ª geração) : para 
ansiedade, raiva e sintomas cognitivos, incluindo 
distorções cognitivas transitórias relacionadas a 
estresse (p. ex., pensamentos paranoicos, 
pensamento maniqueísta, desorganização 
cognitiva grave). 
 
ANTISSOCIAL 
 
Pessoas com transtorno de personalidade 
antissocial cometem atos ilegais, fraudulentos, 
exploradores e imprudentes para ganho pessoal 
ou prazer e sem remorsos; eles podem fazer o 
seguinte: 
 Justificar ou racionalizar seu 
comportamento (p. ex., achar que 
perdedores merecem perder, tomar 
cuidado com o número um). 
 Culpar a vítima por ser tola ou impotente. 
 Ser indiferente aos efeitos exploradores e 
prejudiciais de suas ações sobre os outros. 
 
Prevalência de 0,2 a 3%; a prevalência mais 
elevada é encontrada entre as amostras mais 
graves de homens com transtorno por uso de 
álcool ( acima de 70%) e na população carcerária, 
na qual pode chegar a 75%. É muito mais comum 
em homens do que em mulheres. 
 
O início do transtorno ocorre antes dos 15 anos de 
idade. O padrão de comportamento antissocial 
continua até a vida adulta. Indivíduos com 
transtorno da personalidade antissocial não têm 
êxito em ajustar-se às normas sociais referentes a 
comportamento legal, mas pode se tornar menos 
evidente ou apresentar remissão conforme o 
indivíduo envelhece, em particular por volta da 
quarta década de vida. 
 
Etiologia 
Tanto fatores genéticos como ambientais (p. 
ex., abuso durante a infância) contribuem para o 
desenvolvimento do transtorno de personalidade 
antissocial. Um mecanismo possível é 
agressividade impulsiva, relacionada com o 
funcionamento anormal do transportador de 
serotonina. Desprezo pela dor dos outros durante 
a primeira infância foi associada ao 
comportamento antissocial durante a adolescência 
tardia. 
O transtorno de personalidade antissocial é mais 
comum em parentes de 1º grau de pacientes com 
o transtorno do que na população em geral. 
 
Sinais e sintomas 
Pacientes com transtorno de personalidade 
antissocial podem expressar seu descaso pelos 
outros e pela lei destruindo propriedade, 
assediando outros ou roubando. Eles podem 
enganar, explorar, fraudar ou manipular as 
pessoas para conseguir o que querem (p. ex., 
dinheiro, poder, sexo). Eles podem usar um 
pseudônimo. 
 
Esses pacientes são impulsivos, não planejam 
com antecedência e não consideram as 
consequências para a segurança deles mesmos 
ou dos outros. Como resultado, eles podem de 
repente trocar de emprego, casa ou 
relacionamento. Eles podem dirigir em alta 
velocidade e embriagados, às vezes levando a 
acidentes. Eles podem consumir quantidades 
excessivas de álcool ou usar drogas ilícitas que 
podem ter efeitos nocivos. 
 
Pacientes com transtorno de personalidade 
antissocial são social e financeiramente 
irresponsáveis. Eles podem trocar de emprego 
sem um plano para conseguir outro. Eles podem 
não procurar emprego quando as oportunidades 
estão disponíveis. Eles podem não pagar suas 
contas, empréstimos, ou pensão alimentícia. 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/crian%C3%A7a-maltratada/vis%C3%A3o-geral-da-crian%C3%A7a-maltratada
Esses pacientes são muitas vezes facilmente 
irritados e fisicamente agressivos; eles podem 
começar lutas ou abusar do cônjuge ou parceiro. 
Nas relações sexuais, eles podem ser 
irresponsáveis e explorar seu parceiro e não 
conseguirem permanecer monogâmicos. 
Não há remorso pelas ações. Pacientes com 
transtorno de personalidade antissocial podem 
explicar suas ações culpando aqueles que eles 
prejudicam (p. ex., eles mereciam) ou a forma 
como a vida é (p. ex., injusta). Eles estão 
determinados a não serem intimidados e fazem o 
que eles acham que é melhor para si mesmos a 
qualquer custo. 
 
Esses pacientes não têm empatia pelos outros e 
podem ser desdenhosos ou indiferente aos 
sentimentos, direitos e sofrimento dos outros. 
Pacientes com transtorno de personalidade 
antissocial tendem a ter uma opinião elevada de si 
mesmos e podem ser muito teimosos, 
autoconfiantes ou arrogantes. Elespodem ser 
charmosos, volúveis e verbalmente superficiais 
em seus esforços para conseguirem o que 
querem. 
 
Critérios Diagnósticos 301.7 (F60.2) 
A. Um padrão difuso de desconsideração e 
violação dos direitos das outras pessoas que 
ocorre desde os 15 anos de idade, conforme 
indicado por três (ou mais) dos seguintes: 
1. Fracasso em ajustar-se às normas sociais 
relativas a comportamentos legais, conforme 
indicado pela repetição de atos que constituem 
motivos de detenção. 
2. Tendência à falsidade, conforme indicado por 
mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou de 
trapaça para ganho ou prazer pessoal. 
3. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para 
o futuro. 
4. Irritabilidade e agressividade, conforme 
indicado por repetidas lutas corporais ou 
agressões físicas. 
5. Descaso pela segurança de si ou de outros. 
6. Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado 
por falha repetida em manter uma conduta 
consistente no trabalho ou honrar obrigações 
financeiras. 
7. Ausência de remorso, conforme indicado pela 
indiferença ou racionalização em relação a ter 
ferido, maltratado ou roubado outras pessoas. 
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade. 
C. Há evidências de transtorno da conduta com 
surgimento anterior aos 15 anos de idade. 
D. A ocorrência de comportamento antissocial não 
se dá exclusivamente durante o curso de 
esquizofrenia ou transtorno bipolar.

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