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CURSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DIRIGIDO - COVID-19 Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado – Gestão da Assistência de Enfermagem Aluno(a):___________________________________________________ RGM:_____________ GRUPO:_____________ 1. O que é o Coronavírus? Qual o histórico do vírus? Coronavírus é uma família com diversos vírus que são conhecidos por causarem doenças, desde o resfriado comum até doenças mais graves como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) e também causam doenças em uma ampla variedade de espécies animais. Em 2002 na China, o SARS-CoV foi transmitido pelos gatos aos humanos e em 2012 na Arábia Saudita o MERS-CoV foi transmitido pelos dromedários aos humanos. 2. Como está a distribuição do número de casos no Brasil e no mundo? E a mortalidade? O número de casos no Brasil chegou a 33.682 e há 2,141 óbitos. O Brasil é o 11° no ranking de casos confirmados de COVID-19, tendo os EUA em 1°. No Brasil, São Paulo apresenta o maior número de casos, acompanhado de Manaus. O índice de mortalidade é alto devido a superlotação de leitos e a falta de respiradores. 3. Quais as principais explicações para o surgimento desta nova doença? Segundo a OMS, através de mapeamento genético do patógeno encontrou-se muitas evidências de que é de origem animal e acabou conseguindo se adaptar e migrar de uma espécie de hospedeiro para outra (spillover). 4. O que é considerado uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)? É um evento extraordinário com alta capacidade de propagação que sinaliza riscos à saúde pública a nível mundial, afetando vários países. 5. Como acontece a transmissão? A transmissão do COVID-19 é dada principalmente por gotículas e aerossóis que são inaladas e entram em contato com mucosa de trato respiratório. 6. Quais as principais formas de evitar a doença? Lavar bem as mãos com água e sabão durante 40 a 60 segundos; Realizar antissepsia com álcool em gel a 70% durante 20 a 30 segundos; Cobrir boca e nariz com máscara cirúrgica, lenço de papel, manga da blusa ou cotovelo dobrado quando tossir ou espirrar; Evitar contato próximo desprotegido com alguém desenvolvendo resfriado ou sintomas de gripe; Evitar abraços e apertos de mão; Evitar contato desprotegido com animais vivos e superfícies que tem contato com animais; Cozinhar bem a comida, especialmente as carnes; Evitar frequentar espaços fechados com aglomeração de pessoas; Manter, pelo menos, um metro de distância de uma pessoa para outra; Evitar tocar o rosto e mucosas. 7. Que regras de biossegurança são necessárias para controlar a doença? Walas Teixeira Cotrim Lima 17596394 4N Utilização de EPIS pelos profissionais de saúde; Higienização correta das mãos; Etiqueta respiratória (cobrir a boca e nariz ao tossir); Não usar adornos. 8. Para que serve a quarentena? Quarentena é a reclusão de indivíduos pelo período de incubação da patologia, contando a partir do último contato com um caso suspeito ou confirmado da doença. Serve para auxiliar a prática de distanciamento social. 9. Quais aprendizados pode-se obter no manejo e controle de doenças? A importância, mais do que nunca, das boas práticas de higienização das mãos e antissepsia; da ciência e de incentivo financeiro à pesquisas de vacinas e medicamentos; de rever práticas de aglomeração desenfreada e manifestações de calor humano com pessoas fora de nosso convívio; a necessidade de atualização constante de profissionais de saúde. CURSO DE ENFERMAGEM EXERCÍCIOS – CÁLCULO DE MEDICAMENTOS > Regra de Três 1. Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml de solução tenho em três ampolas? 1 ampola --- 2ml 3 ampolas --- X X= 6 mls. 2. Prescrição médica: gentamicina 20mg IM tenho ampolas de 80mg/2ml. Quantos ml devo aspirar? 80 mg --- 2ml 20 mg --- X 80X= 40 X= 40 ÷ 80 X= 0,5ml 3. Prescrição médica: cefalotina 600mg EV tenho frasco de 1g com 10 ml. Como devo proceder? 1.000mg --- 10ml 600 mg --- X 1.000X = 6.000 X= 6.000 ÷ 1.000 X= 6 ml 4. Prescrição médica: 50 gotas de uma medicação X para um paciente internado, temos a disposição seringa de 10 ml. Como devo proceder? 20gt --- 1 ml 50 gt --- X 20X = 50 X= 50 ÷ 20 X= 2,5 ml Deve-se aspirar 2,5 ml de medicação. 5. Prescrição: 30 UI de insulina. Tenho frasco com 100 UI/ml e seringas de 3ml. Quanto devo aspirar? 100UI --- 1ml 30 UI ---X 100X = 30 X=30 ÷ 100 X= 0,3ml Deve-se aspirar 0,3 ml na seringa de 3ml. 6. Prescrição: 15.000 UI de heparina. Tenho frasco-ampola de 5.000 UI/ml, com 5ml. Quanto devo administrar? 5.000 UI --- 1ml 15.000 UI --- X 5.000X = 15.000 X= 15.000 ÷ 5.000 X = 3 ml > Gotejamento 1. Prescrito 6 ml de amoxicilina via oral. Quantas gotas devo administrar? 1 ml --- 20 gt 6 ml --- X X= 120 gts 2. Prescrito SG 5% 500ml, EV 8/8 horas. Quantas gotas por minutos serão infundidas? GT/min = V ÷ T . 3 GT/min = 500 ÷ 8 . 3 GT/min = 500 ÷ 24 GT/min = 20,83 Aproximadamente 21 gts/min serão infundidas. 3. Prescrito SF 0,9% 250ml, EV 6/6 horas. Quantas microgotas por minutos serão infundidas? GT/min = 250 ÷ 6 . 3 GT/min = 250 ÷ 18 GT/min = 13,88 1 gt --- 3 mcgt 13,88 --- X X = 41,64 Aproximadamente 42 mcgt/min serão infundidas. 4. Prescrito SG 10% 500ml, em 12horas. Quantas gotas e microgotas por minutos serão infundidas? GT/min = 500 ÷ 12 . 3 GT/min = 500 ÷ 36 GT/min = 13,88 Aproximadamente 14 gt/min serão infundidas. 1 gt --- 3 mcgt 13,88 --- X X = 41,64 Aproximadamente 42 mcgt/min serão infundidas. 5. Prescrito SG 10% 1000ml, em 10horas. Quantas gotas e microgotas por minutos serão infundidas? GT/min = 1.000 ÷ 10 . 3 GT/min = 1.000 ÷ 30 GT/min = 33,33 Aproximadamente 33 gt/min serão infundidas. 1 gt --- 3 mcgt 33,33 --- X X = 99,99 Aproximadamente 100 mcgt/min serão infundidas. 6. Prescrito SF 0,9% 300ml, em 20 gotas por minuto. Quantos ml devem ser administrados por hora? 20 gt = 1 ml Se 20gt/min = 1ml/min e 1hr = 60min Serão administrados 60ml/hr. 7. Prescrito SG 5% 500ml, em 30 gotas por minuto. Quantos ml devem ser administrados por hora? 20 gt --- 1 ml 30 gt --- X 20X = 30 X = 30 ÷ 20 X= 1,5 ml Se 30 gt = 1,5 ml e 1hr = 60min 1,5 ml --- 1 min X --- 60 min X = 60 . 1,5 X = 90 ml/hr 8. Prescritos SG 5% 200ml e albumina 50ml em 1 hora. Quantas gotas e microgotas por minutos serão infundidas? GT/min = 200 + 50 ÷ 1 . 3 GT/min = 250 ÷ 3 GT/min = 83,33 Aproximadamente 83 gt/min serão infundidas. 1 gt --- 3 mcgt 83,33 gt --- X X = 249,99 Aproximadamente 250 mcgt/min serão infundidas. 9. Prescritos SG 5% 500ml e novalgina 4ml, plasil 2ml EV em 6 horas. Quantas gotas e microgotas por minutos serão infundidas? GT/min = 500 + 4 + 2 ÷ 6 . 3 GT/min = 506 ÷ 18 GT/min = 28,11 Aproximadamente 28 gt/min serão infundidas. 1 gt --- 3 mcgt 28,11 --- X X = 84,33 Aproximadamente 84 mcgt/min serão infundidas. 10. Prescritos ringer com lactato 125ml em 35min. Quantas gotas por minutos serão infundidas? 1 ml --- 20 gt 125 ml --- X X = 2.500 gt 2.500 gt --- 35 min X ---- 1min 35X = 2.500 X = 2.500 ÷ 35 X = 71,42 Aproximadamente 71gt/min serão infundidas. 11. Prescrito SG 5% 500ml EV, 20 gotas/min. Quantas horas e minutos serão administrados? 1 ml --- 20 gt 1 hr --- 60 min 500 ml --- X 0,33 --- M X = 10.000 M = 19,8min 20 gt --- 1 min 10.000 --- Y 20Y= 10.000 Y = 10.000 ÷ 20 Serão administrados em 8h19min, aproximadamente. Y = 500 min 60 min --- 1 hr 500 min --- W 60W = 500 W= 8,33h 12. Prescrito SF 0,9% 300ml EV, 40 gotas/min. Quantas horas e minutos serão administrados? 1 ml --- 20 gts 1 hr --- 60 min 300 ml --- G0,5hr --- X G = 6.000 X = 30min 40 gt --- 1 min 6.000 gt --- X 40X = 6.000 X = 6.000 ÷ 40 Serão administrados em 2h30min, aproximadamente. X = 150 min 60 min --- 1h 150 min --- H 60H = 150 H = 150 ÷ 60 H = 2,5 hr 13. Prescrito SG 5% 800ml EV, 60 gotas/min. Quantas horas e minutos serão administrados? 1 ml --- 20 gts 1 hr --- 60 min 800 ml --- G 0,44hr --- X G = 16.000 X = 26,4min 60 gt --- 1 min 16.000 gt --- X 60X = 16.000 X = 16.000 ÷ 60 Serão administrados em 4h26min, aproximadamente. X = 266,66 min 60 min --- 1h 266,66 min --- H 60H = 266,66 H = 266,66 ÷ 60 H = 4,44h > Antibiótico 1. Prescrito 300.000 UI de benzilpenicilina benzatina IM, tenho FA de 600.000. Se diluir em 4 ml, quanto devo aspirar? 4 ml --- 600.000 UI X = 2 ml X --- 300.000 UI 600.000X = 1.200 X = 1.200.000 ÷ 600.000 X = 12 ÷ 6 2. Prescrito 4.500.000 UI EV de penicilina g potássica. Tenho FA de 5.000.000. Diluir em 8 ml de água destilada. Quanto devo aspirar? 5.000.000 UI --- 10 ml 4.500.000 UI --- X 5.000.000X = 45.000.000 X = 45.000.000 ÷ 5.000.000 X = 45 ÷ 5 X = 9 ml 3. Prescrito 6.000.000 UI de penicilina g potássica. Tenho FA de 10.000.000 ui. Diluir em 5 ml de água destilada. Quanto devo aspirar? 10.000.000 UI --- 90 ml 6.000.000 UI --- X 10.000.000X = 54.000.000 X = 54.000.000 ÷ 10.000.000 X = 54 ÷ 10 X = 5,4 ml 4. Prescrito 350.000 UI de benzilpenicilina benzatina IM, tenho FA de 400.000. Se diluir em 3 ml, quanto devo aspirar? 3 ml --- 400.000 X --- 350.000 400.000X = 1.050.000 X = 1.050.000 ÷ 400.000 X = 1.050 ÷ 400 X = 2,62 ml 5. Prescrito 3.500.000 UI EV de penicilina g potássica. Tenho FA de 5.000.000. Diluir em 6 ml de água destilada. Quanto devo aspirar? 5.000.000 --- 8 ml 3.500.000 --- X 5.000.000X = 28.000.000 X = 28.000.000 ÷ 5.000.000 X= 28 ÷ 5 X = 5,6 ml 6. Prescrito 7.000.000 UI de penicilina g potássica. Tenho FA de 10.000.000 ui. Diluir em 4 ml de água destilada. Quanto devo aspirar? 10.000.000UI --- 8 mls 7.000.000 UI --- X 10.000.000X = 56.000.000 X = 56.000.000 ÷ 10.000.000 X = 56 ÷ 10 X = 5,6 ml > Insulina 1. Temos insulina de 80 UI e seringa de 40 UI. A dose prescrita foi de 20 UI. Quanto deve-se aspirar? X = 20 . 40 ÷ 80 X = 800 ÷ 80 X = 10UI 2. Temos insulina de 90 UI e seringa de 50 UI. A dose prescrita foi de 40 UI. Quanto deve-se aspirar? X = 40 . 50 ÷ 90 X = 2.000 ÷ 90 X = 22,22 UI 3. Temos insulina de 70 UI e seringa de 30 UI. A dose prescrita foi de 20 UI. Quanto deve-se aspirar? X = 20 x 30 ÷ 70 X = 600 ÷ 70 X = 8,57 UI 4. Temos insulina de 80 UI e seringa de 30 UI em 1 ml. A dose prescrita foi de 10 UI. Quanto deve-se aspirar? X = 10 . 30 ÷ 80 X = 300 ÷ 80 X = 3,75UI 5. Temos insulina de 80 UI e seringa de 60 UI em 1 ml. A dose prescrita foi de 20 UI. Quanto deve-se aspirar? X = 20 . 60 ÷ 80 X = 1.200 ÷ 80 X = 15 UI 6. Temos insulina de 50 UI e seringa de 80 UI em 1 ml. A dose prescrita foi de 20 UI. Quanto deve-se aspirar? X = 20 . 80 ÷ 50 X = 1.600 ÷ 50 X = 32UI 7. Prescrição médica: 30 UI de insulina, tenho frasco com 100 UI/ml e seringas de 3ml quanto devo aspirar? 100UI --- 1 ml 30UI --- X 100X = 30 X = 30 ÷ 100 X = 0,3 ml 8. Prescrição médica: 20 UI de insulina, tenho frasco com 100 UI/ml e seringas de 5ml quanto devo aspirar? 100UI --- 1 ml 20UI --- X 100X = 20 X = 20 ÷ 100 X = 0,2 ml 9. Prescrição médica: 10 UI de insulina, tenho frasco com 100 UI/ml e seringas de 3ml quanto devo aspirar? 100 UI --- 1 ml 10 UI --- X 100X = 10 X = 10 ÷ 100 X = 0,1 ml > Transformação de soluções 1. Temos a prescrição de 500ml de soro glicosado a 10%. Dispomos de soro glicosado a 5%, frascos de 500ml e ampolas de 20ml de glicose a 50%. Quantas ampolas de glicose serão necessárias para a obtenção do soro prescrito? CV = C1V1 + C2V2 10 . 500 = 5 . 500 + 50 . X 5.000 = 2.500 + 50X 50X = 5.000 – 2.500 50X = 2.500 X = 2.500 ÷ 50 X = 50 ml de glicose a 50%, ou seja, 2 ampolas e ½. 2. Prescrito SG 10% 500ml. Temos SG 5% 500ml e ampolas de glicose a 25% 10ml. Quantas ampolas serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 10 . 500 = 5 . 500 + 25 . X 5.000 = 2.500 + 25X 25X = 5.000 – 2.500 25X = 2.500 X = 2.500 ÷ 25 X = 100 ml de glicose a 25%, ou seja, 10 ampolas. 3. Prescrito SG 15% 500ml. Temos SG 10% 500ml e ampolas de glicose a 25% 10ml. Quantos ml serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 15 . 500 = 10 . 500 + 25 . X 7.500 = 5.000 + 25X 25X = 7.500 – 5.000 25X = 2.500 X = 2.500 ÷ 25 X = 100 ml de glicose a 25%, ou seja, 10 ampolas. 4. Prescrito SG 15% 500ml. Temos SG 5% 500ml e ampolas de glicose a 50% 20ml. Quantos ml serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 15 . 500 = 5 . 500 + 50 . X 7.500 = 2.500 + 50X 50X = 7.500 – 2.500 50X = 5.000 X = 5.000 ÷ 50 X = 100 ml de glicose a 50%, ou seja, 5 ampolas. 5. Prescrito SG 15% 500ml. Temos SG 5% 500ml e ampolas de glicose a 25% 20ml. Quantos ml serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 15 . 500 = 5 . 500 + 25 . X 7.500 = 2.500 + 25X 25X = 7.500 – 2.500 25X = 5.000 X = 5.000 ÷ 25 X = 200 ml de glicose a 25%, ou seja, 10 ampolas. 6. Prescrito SGF 1000ml. Tenho SF 0,9% 1000ml e ampolas de glicose a 50% 10ml. Quantos ml serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 5 . 1.000 = 0,9 . 1.000 + 50 . X 5.000 = 900 + 50X 50X = 5.000 – 900 50X = 4.100 X = 4.100 ÷ 50 X = 82 ml de glicose a 50%, ou seja, 8 ampolas + 2 ml. 7. Prescrito SGF 1000ml. Tenho SG 5% 1000ml e ampolas de NaCl a 20% 10ml. Quantos ml serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 0,9 . 1.000 = 5 . 1.000 + 20 . X 900 = 5.000 + 20X 20X = 5.000 – 900 20X = 4.100 X = 4.100 ÷ 20 X = 205 ml de NaCl a 20%, ou seja 10 ampolas + ½. 8. Prescrito SF 2% 500ml. Tenho SF 0,9% 500ml e ampolas de NaCl a 20% 10ml. Quantos ml serão utilizadas para transformar este soro? CV = C1V1 + C2V2 2. 500 = 0,9 . 500 + 20 . X 1.000 = 450 + 20X 20X = 1.000 - 450 20X = 550 X = 550 ÷ 20 X = 27,5 ml de NaCl a 20%, ou seja, 2 ampolas + 7,2 ml. ESCOLA DE SAÚDE CURSO ENFERMAGEM CENTRO UNIVERSITÁRIO UDF COORDENAÇÃO DE SAÚDE DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR BRASÍLIA – DF, ____ DE __________ DE 2020. DISCENTE: ____________________________________________ ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO – ENDOVENOSO C.A.C., 65 anos, sexo masculino, aposentado, casado, diabético há 05 anos, inicialmente tratado com glimepirida e atualmente em uso de Metformina. Compareceu à Unidade Básica de Saúde (UBS) com quadro de hiperglicemia (glicemia capilar=370mg/dl), apresentando polifagia, polidipsia e poliúria. Ao exame físico, estava consciente, orientado no tempo e no espaço, couro cabeludo integro e limpo, face simétrica, escleras anictéricas, mucosas normocoradas, pavilhão auricular integro e limpo, cavidade nasal sem desvio de septo aparente, cavidade oral integra, dentição completa, região cervical sem nódulos palpáveis, tórax simétrico, expansibilidade preservada, ausculta pulmonar com MV com roncos em base do pulmão direito e esquerdo, ausculta cardíaca com BNF em 2 tempos, abdome globoso, flácido e indolor à palpação, RHA normoativos, dor a palpação, eliminação intestinal e vesical presentes. Pulsos periféricos presentes, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. Demais aparelhos sem alterações. Pressão arterial (PA) =140/90 mmHg, frequência cardíaca (FC)=82bpm, frequência respiratória (FR)=22rpm, discretamente dispneico aos esforços, temperatura= 37,9ºC, IMC=29. Refere que não realiza o teste de glicemia capilar nos últimos 40 dias, pois estava viajandoe não levou material e medicações. Queixa-se de dores abdominais no QID, sem relatos de náuseas ou vômitos. Devido à ausência de medicações e medições da glicemia, foi solicitado hemograma completo, Glicemia em jejum, Colesterol total, TGP, TGO, Creatinina e Ureia. PRECRIÇÃO MÉDICA: 25/03/2020 – 08:00 1- Dieta DM 2- Cloreto de sódio 0.9%, solução injetável, frasco 500 mL, EV, 12/12/h. 08:00 / 20:00 3- Dipirona 500 mg/mL, fazer 1,5 mL + água destilada 18,5 mL, EV, 6/6h, se dor ou febre 08:00/14:00/20:00/02:00 4- Metoclopramida 5 mg/mL, fazer 1 mL, IM, 8/8h, se náusea ou vômito 08:00/16:00/00:00 5- Insula NPH, SC, aplicar 11 UI antes do café da manhã (7h) e 5 UI antes do jantar (19h) 07:00/19:00 6- Insulina regular SC conforme esquema: 80 a 250 – 2 UI 251 a 300 – 4 UI 301 a 350 – 6 UI 07:00 7- Cuidados gerais: SSVV 6/6 hr 11:00/17:00/23:00/05:00 WALAS TEIXEIRA COTRIM LIMA ESCOLA DE SAÚDE CURSO ENFERMAGEM Exames laboratoriais: Hemograma completo Eritócitos:5,0 milhões/mm³ Hemogloina: 13,2g/dL Hematócrito: 39,4% V.C.M: 93,8fL N.C.M:31,4pg C.H.C.M:33,5g/dL RDW SD:40,6fL RDW CV: 12,0% Leucócitos: 13000 /mm³ Outras células: 0% / mm³ Mielócitos: 0% / mm³ Metamielócitos: 0% / mm³ Bastonetes: 0% / mm³ Segmentados: 68% 31960% /mm³ Linfócitos: 60% 4000/mm³ Monócitos: 9% 423/mm³ Eosinófilos: 8% 96/mm³ Basófilos: 0% / mm³ Plaquetas: 214000 / mm³ Demais exames: Glicose em jejum: 260 mg/dl; LDL- Colesterol: 165 mg/dl; HDL-Colesterol: 29 mg/dl; Colesterol total: 260 mg/dl; Triglicérides: 185 mg/dl Ureia: 28 mg/dl; Creatinina: 0,8 mg/dl. TGP: 56U/L TGO:72U/L Considerando o caso clínico acima: 1) Realize o aprazamento da prescrição médica Aprazamento realizado na tabela de prescrições. 2) Faça a interpretação dos exames laboratoriais. 3) Observe que na prescrição, há tanto a insulina NPH, quanto a regular via subcutânea. Faça um estudo sobre a diferença de ambas. A insulina regular é um antiglicemiante de coloração transparente e é liberada em bolus no organismo de 2 a 4 hrs, com início de ação entre 30 min e 2hrs após a aplicação e tem sua estrutura idêntica à humana. Além disso, seu efeito tem duração de 6h30min. Deve ser injetada entre 30 e 45min antes do início das refeições ou quando há pico de açúcar no sangue. ESCOLA DE SAÚDE CURSO ENFERMAGEM A insulina NPH é um antiglicemiante de coloração leitosa e de ação intermediária, liberado de maneira basal no organismo pelo período de 5 a 8 horas após a aplicação, ou seja, secreção constante de insulina que permanece em níveis baixos no sangue o tempo todo, mantendo a liberação de glicose para as célucas. Tem seu início de duração entre 1 e 3hrs após a aplicação e duração total de até 18 horas. Frequentemente a aplicação começa uma vez ao dia, antes de dormir e pode ser indicada duas vezes ao dia. Diferentemente da regular, não é específica para refeições. 4) Considerando as informações do paciente, determine 3 diagnósticos de enfermagem, seus resultados esperados e intervenções de enfermagem, bem como a sua devida fundamentação científica (justificativa para tais intervenções). - Risco de glicemia instável relacionada a controle ineficaz de medicamentos, controle insuficiente do diabetes, falta de adesão ao plano de controle do diabetes e monitorização inadequada da glicemia. - Motilidade gastrintestinal disfuncional relacionada à diabetes melito, evidenciada por dor abdominal. - Controle ineficaz da saúde relacionado a número inadequado de indícios de ação, evidenciado por escolhas na vida diária ineficazes para atingir as metas de saúde. CHECK LIST DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO - ENDOVENOSO N° PADRÕES DE DESEMPENHO ESPERADOS ITENS 1 Executou aprazamento correto da prescrição médica 2 Explicou procedimento ao paciente e garantiu sua privacidade (biombo) 3 Questionou o paciente sobre alergia medicamentosa 4 Selecionou o medicamento prescrito e conferiu o rótulo 3x: - ao selecionar o medicamento - ao aspirar o medicamento - ao descartar a ampola 5 Colocou os EPI’s para preparo do medicamento: luvas de procedimento e máscara 6 Abriu o invólucro da seringa e da agulha corretamente e testou o êmbolo da seringa 7 Realizou assepsia da ampola corretamente 8 Aspirou e diluiu o medicamento corretamente (dose prescrita) 9 Colocou a seringa com o medicamento dentro do invólucro 10 Realizou a identificação do medicamento e preencheu o cartão de medicação 11 Preparou o soro: preencheu equipo + extensor 12 Realizou assepsia da bandeja 13 Reuniu materiais necessários - bandeja contendo: - EPI’s: luvas de procedimento - seringa (com medicamento e agulha) + cartão de medicação - material para punção venosa: jelco, garrote, algodão com álcool, equipo montado ESCOLA DE SAÚDE CURSO ENFERMAGEM e esparadrapo 14 Realizou a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 15 Identificou o paciente corretamente e colocou o mesmo em posição adequada 16 Colocou os EPI’s para administração do medicamento: luvas de procedimento 17 Palpou e selecionou a veia a ser puncionada adequadamente 18 Garroteou o membro adequadamente e orientou o paciente a abrir e fechar a mão 19 Realizou a antissepsia do local a ser puncionado corretamente 20 Inseriu o jelco adequadamente até observar o refluxo de sangue 21 Continuou com a introdução, agora apenas do cateter flexível 22 Retirou a agulha, conectou o extensor e soltou o garrote 23 Iniciou o gotejamento do soro e conferiu o posicionamento correto do cateter 24 Realizou a fixação corretamente do acesso venoso periférico 25 Realizou a identificação corretamente do acesso venoso periférico 26 Realizou a administração correta do medicamento 27 Finalizou o procedimento com o paciente e chegou o horário na prescrição médica 28 Descartou corretamente o material pérfuro-cortante 29 Organizou o material no posto de enfermagem e realizou o registro necessário 30 Realizou a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 1 M.J.N, 15 dias de idade. Nascido de parto cesariano devido eclampsia com 35 semanas gestacionais. Nasceu com 1,870kg, 44cm, perímetro cefálico de 33cm. O Apgar ao nascimento foi de 3 e 7, necessitando de manejo inicial de ressuscitação em sala de parto. Não necessitou de ventilação suplementar. Devido ao baixo peso segue em internação. Atualmente está pesando 1,994kg e medindo 45cm e recebeu hoje a vacina BCG via intradérmica. De acordo com a preconização para esta vacina e para esta via, responda as questões a seguir: 1- De acordo com o calendário vacinal, qual a idade para administração desta vacina? A BCG deve ser aplicada em todas as crianças o mais cedo possível, preferencialmente ainda na maternidade, caso não seja possível, deve-se aplicar no primeiro mês de vida, assim que a criança atingir peso superior a 2 kg. 2- O que você acha sobre a conduta de administração da BCG para este caso? Foi aplicada em período precoce, visto que é uma contraindicação aplicar em prematuros de baixo peso sem, no mínimo, 2kg. O correto seria aguardar M.J.N adquirir peso superior a 2kg para realizar a aplicação. 3- Qual a recomendação atual para formação da cicatriz pós-vacinal? Espera-se que haja reação a vacina da BCG gerando uma cicatriz característica com até 1 cm de diâmetro e normal após a aplicação desta no período de três a seis meses e começa com mancha vermelha elevada no local da aplicação, que evolui para pequena úlcera, liberando pequena secreção até cicatrizar. Antigamente falava-se que era necessário tomar a BCG novamente caso a cicatriz não aparecesse, hoje em dia a orientação da OMS e do Comitê Técnico Assessor de Imunização é que não há necessidade de revacinação, visto que há comprovação científica da eficácia da vacina em criançasque não ficaram com cicatriz. 4- Quais as complicações mais comuns na administração de medicação pela via intradérmica? Dor, edema, prurido, calor. CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 1- VACINA BCG N° Atitudes Materiais necessários: - Algodão. 1 - Seringa e agulhas apropriadas. A seringa mais apropriada para a injeção intradérmica é a de 1,0 mL, que possui escalas de frações em mililitros (0,1 mL). A agulha deve ser pequena (entre 10 mm e 13 mm de comprimento) e fina (3,8 dec/mm; 4,0 dec/mm e 4,5 dec/mm de calibre). 2 Higienize as mãos. 3 Execute aprazamento correto da prescrição médica 4 Cheque o imunobiológico a ser administrado, assim como o usuário que irá recebê-lo. 5 Explique o procedimento ao paciente e garanta sua privacidade (biombo) 6 Questione o paciente (ou acompanhante) sobre alergia medicamentosa Selecionou o medicamento prescrito e confira o rótulo 3x: 7 - ao selecionar o medicamento - ao aspirar o medicamento - ao descartar a ampola 8 Coloque os EPI’s para preparo do medicamento: luvas de procedimento e máscara 9 Abra o invólucro da seringa e da agulha corretamente e teste o êmbolo da seringa 10 Realize assepsia da ampola 11 Aspire o medicamento (dose prescrita) 12 Troque a agulha para a administração do medicamento 13 Coloque a seringa com o medicamento dentro do invólucro 14 Realize a identificação do medicamento e preencha o cartão de vacinação 15 Realize assepsia da bandeja 16 Realize a higienização das mãos antes do procedimento 17 Identifique o paciente corretamente e coloque o mesmo em posição adequada, solicite ajuda do acompanhante na contenção para evitar movimentos bruscos (criança) 18 Coloque os EPI’s para administração do medicamento: luvas de procedimento 19 Escolha local adequado: face anterior do antebraço, região escapular (infra e supra), regiões infraclaviculares, região anterior do braço direito (BCG), evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. 20 Realize a limpeza do local de aplicação corretamente. 21 Insira a agulha corretamente e injete a solução lentamente 22 Observe a formação da pápula 23 Retire a agulha e apoie o algodão seco (não faça compressão no local de administração da vacina) 24 Descarte o material pérfuro-cortante 25 Organize o material no posto de enfermagem e realizou o registro necessário 26 Realize a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 2 R.D.M., 10 anos de idade, sexo masculino. Compareceu ao serviço do PS do HRT, com queixa de dor abdominal e cansaço intenso há 4 dias. Mãe refere antecedentes patológicos de cardiopatia na família. Ao exame físico: couro cabeludo integro e limpo, face simétrica, escleras anictéricas, mucosas normocoradas, pavilhão auricular integro e limpo, cavidade nasal sem desvio de septo aparente, cavidade oral integra, região cervical sem nódulos palpáveis, tórax simétrico e com expansibilidade preservada, murmúrios vesiculares presentes, bulhas cardíacas normofonéticas em 2T, abdome plano e doloroso à palpação, genitália não inspecionada, extremidades aquecidas e perfundidas, pele com turgor e elasticidade mantidos, diurese presente e evacuações ausentes há 5 dias. Paciente apresentava Hiperglicemia, onde teve o diagnóstico médico de Diabetes tipo I após exames laboratoriais. Passou a fazer controle glicêmico antes das refeições e a utilizar as insulinas: regular e NPH. Abaixo segue parte da prescrição medicamentosa: 1- Insulina NPH, SC, aplicar 11 UI antes do café da manhã (7h) e 5 UI antes do jantar (19h) 2- Insulina regular SC conforme esquema: 80 a 250 – 2 UI 251 a 300 – 4 UI 301 a 350 – 6 UI 3- Óleo mineral 1 colher de sopa, VO, 3x/dia 1) Observe que na prescrição, há tanto a insulina NPH, quanto a regular via subcutânea. Faça um estudo sobre a diferença de ambas. A insulina regular é um antiglicemiante de coloração transparente e é liberada em bolus no organismo de 2 a 4 hrs, com início de ação entre 30 min e 2hrs após a aplicação e tem sua estrutura idêntica à humana. Além disso, seu efeito tem duração de 6h30min. Deve ser injetada entre 30 e 45min antes do início das refeições ou quando há pico de açúcar no sangue. A insulina NPH é um antiglicemiante de coloração leitosa e de ação intermediária, liberado de maneira basal no organismo pelo período de 5 a 8 horas após a aplicação, ou seja, secreção constante de insulina que permanece em níveis baixos no sangue o tempo todo, mantendo a liberação de glicose para as célucas. Tem seu início de duração entre 1 e 3hrs após a aplicação e duração total de até 18 horas. Frequentemente a aplicação começa uma vez ao dia, antes de dormir e pode ser indicada duas vezes ao dia. Diferentemente da regular, não é específica para refeições. 2) Qual a indicação do Óleo mineral para este caso? R.D.M está sem evacuar há 5 dias, desta forma o óleo mineral foi indicado como laxativo, para atuar como uma barreira lubrificante na parede do intestino e ajudar a combater a constipação. 3) Considerando as informações do paciente, determine 3 diagnósticos de enfermagem, seus resultados esperados e intervenções de enfermagem, bem como a sua devida fundamentação científica (justificativa para tais intervenções). - Constipação relacionada à motilidade gastrintestinal diminuída, evidenciada por dor ao evacuar, mudança de padrão intestinal, redução no volume e na frequência das fezes e sensibilidade abdominal sem resistência muscular palpável. Intervenções: Realizar balanço hídrico; Estimular aumento da ingesta hídrica; Administrar óleo mineral conforme prescrição; Realizar exame físico (ausculta, palpação, percussão e inspeção) com foco em região abdominal de hora em hora; Incentivar ingesta de fibras; Orientar o paciente não ignorar os reflexos de evacuação. Resultados esperados: Espera-se que o paciente consiga realizar evacuação em até 24 horas; Espera-se que a rotina fisiológica do paciente seja reestabelecida após 1 semana; Espera-se estabelecer padrão de evolução clínico de hora em hora ao exame físico detalhado. - Dor aguda relacionada a agente biológico lesivo, evidenciada por alteração no parâmetro fisiológico. Intervenções: Posicionar o paciente de forma confortável a fim de aliviar a dor sempre que necessário; Incentivá-lo a deambular para estimular movimentos peristálticos; Realizar intervenção medicamentosa antiálgica conforme prescrição médica caso seja necessário; Ensinar a acompanhante a realizar massagem abdominal no sentido dos cólons para estimular evacuação. Resultados esperados: Espera-se melhora no quadro de dor abdominal após deambulação e massagem abdominal; Espera-se melhora do conforto do paciente em 24 horas; Espera-se percepção de auto cuidado melhorada após intervenções. - Conhecimento deficiente relacionado à informações insuficientes, evidenciado por conhecimento insuficiente. Intervenções: Orientar sobre o que é a Diabetes melito tipo 1; Orientar quais devem ser os hábitos de vida de acordo com a realidade da patologia; Orientar à mãe a preparar dieta com muitas fibras, pouco açúcar; Explicar o porquê ele precisa evitar doces; Sanar todas as dúvidas do paciente e da mãe a respeito da DM tipo 1. Resultados esperados: Espera-se estabelecimento de novos hábitos alimentares em um mês; Espera-se manutenção correta de níveis glicêmicos; Espera-se que sejam estabelecidos cuidados específicos para diabéticos para evitar prognósticos ruins. Os diagnósticos foram embasados nas teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta e também North American Nursing Diagnosis Association, NANDA. O uso do óleo mineral prescrito baseia-se na Resolução N9 189 de 1989 do Conselho Federal de Farmácia, que regulariza o uso de tal substância. A massagem abdominal e a deambulação foram indicadas através de leitura de artigos relacionados à eficácia da massagem e da deambulação terapêuticasobre a constipação intestinal, conforme referências: MOSS, L.: SMITH, M.; WHARTON , S.; HAMES, A. Abdominal massage for the treatment of idiopathic constipation in children with profound learning disabilities: a single case study design. British Journal of Learning Disabilities, v. 36, n. 2, p. 102-108, jun. 2008; MORAIS, M.B.; MAFFEI, H.V.L. Constipação Intestinal. Jornal de Pediatria. v.76, n.2, p.147-156, 2000. HARRINGTON, K.L.; HASKVISTZ, E. M. Managing a patient’s constipation with Physical Therapy. Journal of the American Physical Therapy Association, v.86, p.1511- 1519. 2006. CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 2- DIABETES TIPO 1 N° Atitudes Materiais necessários: - Algodão. - Seringa e agulha apropriadas. As seringas mais apropriadas para a injeção subcutânea são as de 1 mL e 2 mL. A agulha deve ser pequena (entre 13 mm e 20 mm de comprimento), fina (entre 4 dec/mm e 6 dec/mm de calibre) e com bisel curto. 1 Executar aprazamento da prescrição médica 2 Explicar procedimento ao paciente e garantir sua privacidade (biombo) 3 Questionar o paciente sobre alergia medicamentosa Selecionar o medicamento prescrito e conferir o rótulo 3x: 4 - ao selecionar o medicamento - ao aspirar o medicamento - ao descartar a ampola 5 Colocar os EPI’s para preparo do medicamento: luvas de procedimento e máscara 6 Abrir o invólucro da seringa e da agulha corretamente e testar o êmbolo da seringa 7 Realizar assepsia da ampola corretamente 8 Aspirar o medicamento corretamente (dose prescrita) 10 Colocar a seringa com o medicamento dentro do invólucro 11 Realizar a identificação do medicamento 12 Realizar assepsia da bandeja Reunir materiais necessários - bandeja contendo: 13 - EPI’s: luvas de procedimento - seringa (com medicamento e agulha) - algodão seco e algodão embebido com álcool 70% 14 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 15 Identificar o paciente corretamente e colocou o mesmo em posição adequada 16 Colocar os EPI’s para administração do medicamento: luvas de procedimento Escolher local adequado: parede abdominal, região lateral e posterior do braço, região 17 posterior acima do quadril, faces anterior, posterior e lateral da perna (Escolher o local para a administração da vacina, evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões) 18 Realizar a antissepsia do local de aplicação 19 Realizar a prega cutânea da região e inseriu a agulha 20 Soltar e injetar lentamente 22 Retirar a agulha e apoiar o algodão seco 23 Finalizar o procedimento com o paciente e checar o horário na prescrição médica CURSO ENFERMAGEM 24 Descartar o material pérfuro-cortante 25 Organizar o material no posto de enfermagem e realizar o registro necessário 26 Realizar a higienização das mãos após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 3 M.T.S, sexo masculino, 65 anos de idade, em 2º dia de pós-operatório de prostatectomia parcial. Tem hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitus e apnéia do sono, é tabagista. No momento está na clínica cirúrgica. Ao exame físico o paciente apresenta pressão arterial de 170x100 mmHg, frequência cardíaca de 100 bpm, temperatura de 36,5° C, frequência respiratória de 20 irpm e escala analógica visual (EAV) de 8 na avaliação de dor. Apresenta-se consciente e orientado, mucosas hipocoradas (+/4+). Permanece com sonda vesical e um dreno de sistema fechado desde a cirurgia. Foi prescrito metoclopramida intramuscular esta manhã, pois estava com náuseas. 1) Quais as principais complicações que podem aparecer em um paciente que recebe uma medicação por via intramuscular. Punção do nervo ciático em região glútea, paralisia de membro inferior, infecção, abcessos, hematomas, equimose e edema. 2) Qual o local de escolha para administração desta medicação. Devido a ser intramuscular e o paciente estar se recuperando de pós-operatório de prostatectomia, deve-se optar pelo deltoide para não ter que movimentar esse paciente, visto que podemos desta forma, evitar mudar o paciente de posição para aplicar o medicamento e a miligramagem da ampola de metoclopramida não excede o limite que o músculo deltoide pode suportar (2ml). CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 3- PÓS-OPERATÓRIO N° Atitudes Materiais necessários: - Algodão. Seringa e agulha apropriadas. A seringa para a injeção intramuscular varia conforme o volume 1 a ser injetado, podendo ser de 1,0 mL, 3,0 mL e 5,0 mL. O comprimento e o calibre da agulha também variam de acordo com a massa muscular e a solubilidade do líquido a ser injetado, podendo ser entre 20 mm e 30 mm de comprimento e entre 5,5 dec/mm e 9 dec/mm de calibre. O bisel da agulha deve ser longo para facilitar a introdução e alcançar o músculo. 2 Executar aprazamento da prescrição médica 3 Explicar procedimento ao paciente e garantir sua privacidade (biombo) 4 Questionar o paciente sobre alergia medicamentosa Selecionar o medicamento prescrito e conferir o rótulo 3x: 5 - ao selecionar o medicamento - ao aspirar o medicamento - ao descartar a ampola 6 Colocar os EPI’s para preparo do medicamento: luvas de procedimento e máscara 7 Abrir o invólucro da seringa e da agulha e testar o êmbolo da seringa 8 Realizar assepsia da ampola 9 Aspirar o medicamento (dose prescrita) 10 Trocar a agulha para a administração do medicamento 11 Colocar a seringa com o medicamento dentro do invólucro 12 Realizar a identificação do medicamento 13 Realizar assepsia da bandeja Reunir materiais necessários - bandeja contendo: 14 - EPI’s: luvas de procedimento - seringa (com medicamento e agulha) + cartão de medicação - algodão seco e algodão embebido com álcool 70% 15 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 16 Identificar o paciente corretamente e colocou o mesmo em posição adequada 17 Colocar os EPI’s para administração do medicamento: luvas de procedimento 18 Escolher local adequado: deltóide, vasto lateral da coxa e glúteo (dorso e ventro) 19 Realizar a antissepsia do local de aplicação 20 Fixar o músculo no qual será realizada a injeção e inserir a agulha corretamente CURSO ENFERMAGEM 21 Soltar o músculo e promover a aspiração 22 Injetar a solução lentamente 23 Retirar a agulha e comprimir a região com o algodão seco 24 Descartar corretamente o material pérfuro-cortante 25 Organizar o material no posto de enfermagem e realizar o registro necessário 26 Realizar a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 1 J.F.M, 17 anos, sexo feminino, parda, solteira, estudante do ensino médio, natural e procedente de Brasília-DF, compareceu ao HRT acompanhada de sua mãe, com queixas de “fraqueza e dor no estômago”. Segundo relato da mãe, a adolescente presenta perda de peso acentuada, além de distúrbios alimentares. Já foi diagnosticada com Bulimia, época em que apresentava ingesta exagerada de alimentos, com episódios de vômitos provocados e uso de laxantes. Atualmente, paciente possui preocupação intensa com seu peso corporal, diz não aceitar que seu peso aumente e refere permanecer longos períodos em jejum. Nega comorbidades e hábitos relacionados a tabagismo e etilismo. Ao exame físico: lúcida, orientada em tempo e espaço e deambulando sem auxilio. Apresenta-se emagrecida, hipocorada +/4+, desidratada +/4+ e anictérica. Medidas antropométricas: 50 kg e 1,70 m. SSVV: 110x80 mmHg, 90 bpm, 22 ipm e 36,4°C. Apresenta dor intensa em região epigástrica, referindo grau 7 na Escala de Dor. Sem outras alterações. A conduta estabelecida voltou-se para a necessidade de introdução de alimentação enteral, como forma de complementação da alimentação oral. Inicia-se investigação sobre possível quadro de Anorexia. 1) Considerando que a via escolhida para a complementação da alimentação da paciente foi a enteral, cite quais são as indicações e as contraindicações relacionadasa essa conduta, bem como os cuidados necessários ao realizar o procedimento de passagem de sonda nasoentérica. Indicações da sonda de Dobbhoff (SNE): Administração de medicamentos, alimentação enteral em pacientes com problemas gastrointestinais, pacientes com neoplasias de boca e garganta, , pacientes em pós operatório maxilofacial ou cervical, cuidados na convalescência, condições hipermetabólicas, pacientes inconscientes e/ou com dificuldade de deglutição, pacientes que recusam a dieta ou com condições de distúrbios alimentares. Contra-indicações: pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) e com desvio de septo e/ou adenoide. É importante informar a paciente de cada passo do procedimento e obter seu consentimento, além de realizar toda a sondagem em técnica limpa, com a paciente em posição de Fowller e com cabeça inclinada para frente, encostando o queixo no colo do tórax, deve-se medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha até a base do apêndice xifoide e adicionar mais 15/20cm, marcar, umedecer em lidocaína gel e introduzir em uma das narinas, solicitar que a paciente engula, e introduzir até chegar à marcação. Testar localização da sonda realizando ausculta na base do apêndice xifoide e injetando na sonda 20 ml de ar, após isso, retirar o ar e fixar o coletor a sonda, fixar a sonda não tracionando o nariz, encaminhar a paciente para o raio x. 2) Considerando as informações acima, determine 3 diagnósticos de enfermagem para J.F.M., seus resultados esperados e intervenções de enfermagem, bem como a sua devida fundamentação científica (justificativa para tais intervenções). - Nutrição desequilibrada: menor do que às necessidades corporais relacionadas à ingestão alimentar insuficiente e ao transtorno psicológico, evidenciada por: interesse insuficiente pelos alimentos, membranas mucosas pálidas, peso corporal 20% ou mais abaixo do ideal. Intervenções: Realizar assistência para aumentar o peso com SNE; Realizar controle da nutrição; Realizar aconselhamento nutricional juntamente com um nutricionista; Realizar balanço hídrico. Resultados esperados: Espera-se melhor aceitação da dieta em 7 dias; Espera-se equilíbrio nutricional melhorado após 30 dias; Espera-se ganho de peso em medidas saudáveis em 30 dias. Espera-se inspeção de membranas mucosas normocoradas em 7 dias. - Distúrbio na imagem corporal relacionado à alteração na auto percepção, evidenciado por preocupação com mudança, sentimento negativo em relação ao corpo e comportamento de monitoração do próprio corpo. Intervenções: Prestar auxílio psicológico com a colaboração de um psicólogo / terapeuta; Incentivar a autoestima da paciente; Promover momentos descontraídos e confortáveis; Incentivar auto aceitação; Tranquilizá-la a respeito de mudanças corporais; Observar aceitação da dieta; Oferecer coisas leves e saborosas para incentivar a ingesta; Incentivar ingesta hídrica; Instruir sobre a necessidade da alimentação e da terapia; Solicitar acompanhamento psiquiátrico. Resultados esperados: Espera-se que a paciente tenha sua auto estima renovada a longo prazo; Espera-se que a paciente se interesse mais pelos alimentos de forma não compulsiva em 30 dias; Espera-se que a paciente tenha estabilidade e melhora do quadro de distúrbio em 5 meses. - Risco de automutilação relacionada à alteração da imagem corporal, autoestima prejudicada, impulsividade e transtorno alimentar. Intervenções: Auxiliar no processo de evolução de percepção dela mesma; Solicitar apoio familiar; Solicitar acompanhamento psicológico e psiquiátrico; Observar indução de vômito ou se há tentativa de retirada forçada da sonda; Não deixar objetos perfuro cortantes próximos à paciente. Resultados esperados: Espera-se que a paciente receba apoio e proteção familiar durante o tratamento; Espera-se que a paciente melhore a longo prazo de atendimento psicossocial; Espera-se que a paciente tenha sua integridade física preservada. Os diagnósticos foram embasados na teoria Humanística e Humanitária de Martha E. Rogers e também na North American Nursing Diagnosis Association, NANDA, além de levar em consideração a teoria de Dorothea Orem sobre Déficit do autocuidado e a teoria de Callista Roy para ajudar a paciente a se adaptar a mudanças. 3) Faça um estudo sobre Bulimia e Anorexia. Bulimia é um distúrbio alimentar onde o paciente tem episódios recorrentes e incontroláveis de consumo de grandes quantidades de alimento em um curto período de tempo, geralmente de alto teor calórico, seguidos de comportamentos compensatórios inadequados a fim de evitar o ganho de peso como: uso de laxativos e diuréticos, indução de vômito, jejuns longos, dietas radicais, exercícios vigorosos, uso de remédios emagrecedores sem orientação médica. Em geral, estes pacientes têm uma insatisfação com a imagem corporal e o peso e são obcecados pela aparência e forma corporal, podem acreditar que descobriram uma forma de comer sem controle e não ganhar peso e podem apresentar os seguintes sinais: compulsão alimentar, perda de peso inexplicável, menstruação irregular, alterações de humor, hálito cetônico. Esse distúrbio acomete todas as classes sociais, afetando principalmente mulheres jovens entre 18 a 48 anos. A causa é multifatorial e pode surgir por alteração neuroquímica cerebral como também de um comportamento psicológico, genético, familiar e sociocultural, em profissões que a estética e o corpo são muito valorizados há maios frequência de casos. A frequência de compulsão alimentar associada a mecanismos compensatórios ocorre pelo menos duas vezes por semana durante um período de três meses. A Anorexia é um transtorno alimentar que se inicia a partir da falta de percepção adequada da imagem corporal, o organismo vai se acostumando com pequenas quantidades de comida e a pessoa pode deixar de sentir fome. As pessoas que têm anorexia são extremamente ansiosas, perfeccionistas e insatisfeitas e apresentam os seguintes sinais: perda de peso inexplicável, desmaios, fadiga, hipotensão, tontura, isolamento social. Quase sempre afeta mulheres adolescentes, que sempre se percebem muito acima do peso mas não estão, e desta forma elas vão diminuído progressivamente o consumo de alimentos podendo chegar a quadros severos de desnutrição. CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 1 - SONDA NASOENTÉRICA N° ATITUDES Materiais necessários - bandeja contendo: -EPI’s: luvas de procedimento, gorro, óculos de proteção, máscara descartável - estetoscópio, lanterna 1 - sonda nasoentérica, lubrificante - seringa de 20 mL, pacote de gazes - esparadrapo já cortado para fixação - papel toalha 2 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 3 Identificar o paciente corretamente 4 Colocar o paciente na posição adequada - Fowler 5 Colocar os EPI’s na sequência correta: máscara, óculos de proteção, gorro e luvas de procedimento 6 Identificar a narina mais permeável corretamente com auxilio da lanterna e realizar a higiene caso necessário 7 Realizar a medida da sonda - ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, deste, até a parte inferior do apêndice xifoide, aumentando cerca de 10 cm 8 Colocar o papel toalha sobre o tórax do paciente 9 Lubrificar a sonda 10 Introduzir a sonda corretamente – pedir para cabeça ficar próxima ao tórax e para o paciente deglutir a sonda Realizar os testes para verificar o posicionamento: 11 - injetar 20 ml de ar pela sonda e auscultar com o estetoscópio - aspirar 20 mL para verificar o retorno de conteúdo gástrico e devolver o material refluído 12 Fixar a sonda corretamente 13 Retirar os EPI’s na sequência correta: luvas de procedimento, gorro, óculos de proteção e máscara 14 Manter o fio guia e orientar quanto a necessidade de se realizar Raio X 15 Finalizar o procedimento com o paciente 16 Organizar o material noposto de enfermagem e realizar o registro necessário 17 Realizar a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 2 F.R.P., 18 anos, sexo masculino, branco, estudante do ensino médio, natural e procedente de Brasília- DF, faz tratamento no CAPS Paranoá devido a quadro de Depressão há 2 anos. Foi admitido no Pronto Socorro do HRL, acompanhado de um amigo, por intoxicação de carbamato Aldicarb, o “chumbinho”. Segundo relato do acompanhante, paciente queixou-se de “forte enjoo e muita dor na barriga”, sendo encaminhado de imediato à unidade após relatar tentativa de autoextermínio. Paciente refere briga com o pai no dia anterior, difícil convívio familiar e hábitos relacionados a uso de álcool e outras drogas. Nega comorbidades. Ao exame físico: lúcido, orientado em tempo e espaço e deambulando sem auxilio. Apresenta-se pouco colaborativo, hipocorado +/4+, desidratado +/4+ e anictérico. SSVV: 90x60 mmHg, 100 bpm, 24 irpm e 36,5°C. Apresenta cefaleia, fraqueza muscular, náuseas e dor intensa em região abdominal, referindo grau 8 na Escala de Dor. Sem outras alterações. A conduta estabelecida voltou-se para a necessidade de se realizar lavagem gástrica com carvão ativado. 1) Considerando a necessidade de se realizar lavagem gástrica, cite quais são as indicações e as contraindicações relacionadas a essa conduta, bem como os cuidados necessários ao realizar o procedimento de passagem de sonda nasogástrica. A lavagem gástrica ou ‘’gavagem’’ é utilizada na terapêutica de intoxicações por várias substâncias, visa a remoção da substância ingerida antes que atinja o intestino delgado e consiste na administração de fluido no estômago por meio de sonda de Levine calibrosa e sua posterior remoção juntamente com as substâncias que se encontravam no interior gástrico, portanto pode remover uma toxina do estômago reduzindo a quantidade total absorvida, reduzindo sua toxicidade sistêmica. As indicações são: ingestão de substâncias com elevada toxicidade sistêmica e repercussões potencialmente graves, substâncias não adsorvidas pelo carvão ativado; tempo de ingestão de até 60 minutos em casos específicos de retardo de esvaziamento gástrico somado à alta toxicidade da substância ingerida. É contraindicada em casos de: pacientes com depressão de Sistema Nervoso Central, ingestão de cáusticos, corrosivos, hidrocarbonetos ou derivado de petróleo (exceto apenas quando a toxicidade sistêmica suplantar os malefícios do procedimento), pacientes com risco de perfuração gastrintestinal, pacientes com distúrbios hidroeletrolíticos, ingestão clinicamente insignificante ou de substâncias pouco tóxicas. Ao realizar a sondagem por Sonda Levine para a finalidade de lavagem gástrica, deve se optar por sonda mais calibrosa, realizar todo o procedimento em técnica limpa, posicionar o paciente em Fowler alta (exceto em TRM) ou em decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-a para frente, avaliar obstrução nasal, medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e estender até o apêndice xifoide, lubrificar a sonda em lidocaína em gel e introduzir pelo nariz até a marcação. Deve-se atentar para sinais de laringoespasmo, aspiração de conteúdo gástrico, trauma de esôfago ou de vias aéreas, arritmias, translocação de conteúdo gástrico ao intestino delgado, distúrbios eletrolíticos, hipóxia transitória e distensão gástrica. 2) Considerando as informações acima, determine 2 diagnósticos de enfermagem para F.R.P., seus resultados esperados e intervenções de enfermagem, bem como a sua devida fundamentação científica (justificativa para tais intervenções). - Autonegligência relacionada a abuso de substâncias, estressores e incapacidade para manter o controle, evidenciada por transtorno psiquiátrico. Intervenções: Promover autocuidado; Incentivar colaboração; Oferecer atendimento humanizado e escuta terapêutica; Solicitar acompanhamento psicológico; Incentivar a promover práticas saudáveis que proporcionem conforto emocional. Resultados esperados: Espera-se que o paciente fique mais colaborativo em 3 dias; Espera-se que o paciente se sinta confortável para acompanhar a terapêutica em 15 dias; Espera-se que o paciente desenvolva melhora no autocuidado. - Automutilação relacionada a abuso de substâncias, comunicação ineficaz entre pai e adolescente, transtorno emocional, impulsividade e autoestima prejudicada, evidenciada por ingestão de sustâncias prejudiciais. Intervenções: Desenvolver programa de desintoxicação dentro da unidade; Não deixar materiais perfuro-cortantes ou medicações perto do paciente; Solicitar parecer psiquiátrico para estabelecimento de tto para depressão; Administrar antidepressivos conforme prescrição médica; Incentivar a conversa familiar; Solicitar rede de apoio para a família; Resultados esperados: Melhora do quadro depressivo com as medicações em 3 meses; Espera-se que haja alinhamento familiar de suporte; Espera-se que haja abandono do álcool e outras drogas em 3 meses; Espera-se que o paciente desenvolva resiliência em longo prazo. Os diagnósticos foram embasados na teoria de Imogene M. King, a teoria de comunicação e na teoria de Hildegard Peplau de relações interpessoais, além de embasamento na North American Nursing Diagnosis Association, NANDA para construção dos diagnósticos. 3) Faça um estudo sobre a utilização do carvão ativado na lavagem gástrica em casos envolvendo intoxicação. O tratamento geral consiste na manutenção das funções vitais associada a descontaminação com lavagem gástrica, entre 6 a 8 horas após a ocorrência, até retorno límpido, administrando carvão ativado 1g/kg de peso, tendo como quantidade máxima 50g. O carvão ativado é baseado em sua propriedade adsortiva. Deve ser diluído em água destilada e infundido através de sonda nasogástrica. CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 2 - SONDA NASOGÁSTRICA N° ATITUDES Materiais necessários - bandeja contendo: - EPI’s: luvas de procedimento, gorro, óculos de proteção, máscara descartável - estetoscópio, lanterna 1 - sonda nasogástrica, lubrificante - seringa de 20 mL, pacote de gazes - esparadrapo já cortado para fixação - papel toalha 2 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 3 Identificar o paciente corretamente 4 Colocar o paciente na posição adequada - Fowler 5 Colocar os EPI’s na sequência correta: máscara, óculos de proteção, gorro e luvas de procedimento 6 Identificar a narina mais permeável corretamente com auxilio da lanterna e realizar a limpeza se necessário 7 Realizar a medida da sonda - ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, deste, até a parte inferior do apêndice xifoide 8 Colocar o papel toalha sobre o tórax do paciente 9 Lubrificar a sonda 10 Introduzir a sonda corretamente: pedir para cabeça ficar próxima ao tórax e para o paciente deglutir a sonda 11 Realizar os testes para verificar o posicionamento: - injetar 20 ml de ar pela sonda e auscultar com o estetoscópio - aspirar 20 mL para verificar o retorno de conteúdo gástrico 12 Fixar a sonda corretamente 13 Deixar a sonda aberta ou fechada, conforme prescrição médica 14 Retirar os EPI’s na sequência correta: luvas de procedimento, gorro, óculos de proteção e máscara 15 Finalizar o procedimento com o paciente 16 Organizar o material no posto de enfermagem e realizar o registro necessário 17 Realizar a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 1 L.M.T.S., 43 anos, sexo feminino, branca, casada há 20 anos, mãe de 3 filhos, natural de São Paulo- SP, procedente de Brasília-DF. Vítima de trauma torácico com paraplegia em nível T8 (AIS A - lesão completa, não há função motora ou sensitiva preservadas abaixo do nível neurológico atingido) há 6 anos,chegou ao PS do HRPA queixando-se de “febre” (ao toque, não fez uso de termômetro). Refere alterações na urina há 3 dias, a qual se apresenta turva e com odor forte. Refere tabagismo e etilismo. Nega comorbidades. Ao exame físico: orientada em tempo e espaço. Normocorada, anictérica e acianótica. SSVV: 120x70 mmHg, 77 bpm, 20 ipm e 37,9°C. Sem outras alterações. A conduta estabelecida voltou-se para a coleta de urina para realização de urocultura e investigação sobre possível quadro de infecção. 1) Considerando a necessidade de se coletar a urina do paciente, cite quais são as indicações e as contraindicações relacionadas à passagem de sonda vesical de alívio, bem como os cuidados necessários ao realizar esse procedimento (incluindo as diferenças entre o procedimento quando é realizado em homens e quando é realizado em mulheres). A indicação da sonda de alívio (SVA) ou sonda intermitente é para alívio do desconforto de distensão da bexiga, para obtenção de amostra estéril de urina, avaliação de urina residual após micção. É contra indicada em casos de cistectomia radical, pacientes renais crônicos, pacientes com fimose e hiperplasia prostática grave. A equipe de enfermagem deve se preocupar em manter a privacidade dessa paciente posicionando biombo, a técnica deve ser conduzida de maneira estéril, o cateter uretral deve ser de calibre compatível com a uretra da paciente, deve ser realizada limpeza com clorexidina aquosa e compressas de gaze estéreis. Em pacientes do sexo feminino: devemos inicias antissepsia com movimento unidirecional de cima para baixo, desprezando a gaze ao final de cada região seguindo a ordem: monte de Vênus, grandes lábios do lado distal para o proximal. Devem-se afastar os grandes lábios com a mão não dominante e proceder a antissepsia dos pequenos lábios do distal para o proximal. Manter os grandes lábios afastados para realizar a visualização do meato uretral e proceder a antissepsia do mesmo, de cima para baixo. Lubrificar a extremidade distal do cateter com lidocaína gel e introduzir o cateter lentamente de 5 a 7 cm no meato uretral, observando o retorno urinário. Realizar esvaziamento total da bexiga desprezando a urina na comadre ou coletando-a para exames. Em pacientes do sexo masculino: devemos afastar o prepúcio com a mão não dominante, expondo a glande e o meato urinário com o auxílio de uma gaze estéril e realizar a antissepsia com clorexidina aquosa em movimentos circulares na glande e unidirecionais de cima para baixo no corpo do pênis. Deve-se tracionar o pênis perpendicularmente ao corpo para retificar a uretra e injetar de 10 a 20 ml de lidocaína gel no meato urinário e com a mão não dominante pressionar a glande por 1min para evitar refluxo do mesmo. Após o efeito do anestésico, introduzir o cateter dentro da uretra até que a urina flua. Realizar esvaziamento total da bexiga desprezando a urina na comadre ou coletando-a para exames. Em ambos os sexos, realizar a retirada do cateter suavemente quando o fluxo urinário terminar, secar a área, deixar o paciente confortável, mensurar o débito urinário drenado, descartar todos os materiais utilizados. 2) Faça um estudo sobre a urocultura. É o exame de urina que identifica a presença de bactérias. É realizada através da colocação da urina em meio de cultura propícia à reprodução de bactérias. O resultado mostra o tipo de bactéria e o número de colônias formadas pela mesma, se associada com antibiograma, traz também a lista de antibióticos aos quais são sensíveis. 3) Faça um estudo sobre paraplegia e suas consequências. É consequência de uma lesão medular lombar ou torácica, quando ocorre a interrupção de vias motoras e sensitivas que percorrem a medula espinhal. Entre suas consequências encontra-se: Trombose, incontinência de bexiga, impotência, perda de tônus muscular, lesões por pressão. CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 1 - SONDA VESICAL DE ALÍVIO N° ATITUDES Materiais necessários - bandeja contendo: 1 - EPI’s: 2 pares de luvas estéreis, gorro, óculos de proteção, máscara descartável - bandeja estéril de cateterismo vesical, sonda vesical de alívio e saco coletor descartável se necessário - lubrificante, solução antisséptica e seringa de 10 mL e pacotes de gazes estéreis 2 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 3 Identificar o paciente corretamente Colocar o paciente na posição adequada: 4 - mulher: joelhos em flexão, apoiados no colchão - homem: decúbito dorsal com os MMII abertos, em abdução 5 Colocar os EPI’s na sequência correta: máscara, óculos de proteção e gorro 6 Abrir o primeiro invólucro da bandeja de cateterismo 7 Calçar os 2 pares de luvas estéreis, deixando o último com os punhos dobrados Abrir o segundo invólucro da bandeja de cateterismo e receber os materiais do profissional auxiliar: 8 - solução antisséptica na cuba redonda - retirar êmbolo da seringa de 10 mL, receber o lubrificante e recolocar o êmbolo 9 Pedir ao auxiliar para expor a região genital do paciente 10 Realizar a antissepsia do paciente de maneira correta 11 Desprezar o primeiro par de luvas 12 Colocar o campo fenestrado sobre a área genital 13 Lubrificar a sonda (mulher) ou introduziu o lubrificante no meato uretral (homem) 14 Introduzir a sonda adequadamente 15 Promover a drenagem da urina 16 Retirar a sonda ao término do procedimento 17 Retirar os EPI’s na sequência correta: luvas, gorro, óculos de proteção e máscara 18 Finalizar o procedimento com o paciente 19 Organizar o material no posto de enfermagem e realizar o registro necessário 20 Realizar a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM ATIVIDADE CLÍNICA SIMULADA CASO 2 P.C.G., 70 anos, sexo masculino, negro, casado, aposentado, natural de Belo Horizonte-MG, procedente de Brasília-DF, compareceu ao HRT acompanhado de sua esposa, queixando-se de “dor nas costas e no pé da barriga e dificuldade para fazer xixi”. Esposa refere ter percebido um aumento no número de vezes que o paciente vai ao banheiro. Refere Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial Sistêmica. Ao exame físico: lúcido, orientado em tempo e espaço e deambulando sem auxilio. Colaborativo, normocorado, anictérico e acianótico. SSVV: 140x80 mmHg, 80 bpm, 18 ipm e 36°C. Apresenta dor em região pélvica e lombar, disúria e polaciúria, além de hematúria. Sem outras alterações. Após dois (2) dias de internação e realização de exames de imagens e laboratoriais, o paciente foi diagnosticado pela equipe médica com neoplasia maligna de próstata e encaminhado ao centro cirúrgico para a realização de prostatectomia. As principais metas dos cuidados de enfermagem no pós-operatório de prostatectomia estão relacionadas à manutenção do equilíbrio do volume hídrico, alívio da dor e ausência de complicações. Portanto, há necessidade de se realizar irrigação vesical por meio de sonda vesical de demora, evitando-se, assim, a sua obstrução por coágulos sanguíneos. 1) Explique os seguintes termos: disúria, polaciúria, hematúria, poliúria e anúria. O termo disúria se refere à sensação de dor, ardor ou desconforto ao urinar; Polaciúria se refere ao aumento do número de vezes que o paciente vai ao banheiro para fazer xixi com diminuição do volume de urina; Hematúria se refere à presença de sangue na urina; Poliúria se refere à produção de urina acima de 2,5L/dia; Anúria se refere à diminuição ou supressão da secreção urinária. 2) Faça um estudo sobre neoplasia maligna de próstata e prostatectomia. A Neoplasia Maligna de Próstata é um câncer que afeta a próstata, que é uma glândula localizada abaixo da bexiga e a frente do reto, que envolve a uretra, os principais fatores de risco para seu desenvolvimento estão relacionados à presença de testosterona e ao avanço da idade. O câncer de próstata pode apresentar evolução silenciosa inicialmente, os pacientes podem nem apresentar sintomas ou apresentarsintomas parecidos com o da neoplasia benigna (dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes); com o avanço da doença, podem apresentar dor óssea, problemas urinários, infecção generalizada ou insuficiência renal. A Prostatectomia é a remoção cirúrgica dessa glândula, parcial ou total e é indicada em casos de Neoplasia Maliga ou em caso de Hiperplasia Benigna de Próstata que há restrição do fluxo da urina através da uretra. 3) Faça um estudo sobre os cuidados gerais de enfermagem relacionados ao pós-operatório imediato (independente do procedimento cirúrgico realizado). A equipe de enfermagem deve avaliar nível de consciência, função respiratório, função cardiovascular e atividade muscular em todos os pós-operatórios imediatos, a fim de prevenir e tratar complicações, além de realizar um exame físico completo e avaliar antecedentes clínicos, a fisiopatologia acometedora, intercorrências intra-operatórias e anestésicas. CURSO ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CASO 2 - SONDA VESICAL DE DEMORA N° ATITUDES Materiais necessários - bandeja contendo: - EPI’s: 2 pares de luvas estéreis, gorro, óculos de proteção, máscara descartável 1 - bandeja estéril de cateterismo vesical, sonda vesical de demora e bolsa coletora estéril - lubrificante e solução antisséptica, água destilada, seringa de 10 mL e seringa de 20 mL + agulha - pacotes de gazes estéreis, esparadrapo já cortado para fixação 2 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento 3 Identificar o paciente corretamente Colocar o paciente na posição adequada: 4 - mulher: joelhos em flexão, apoiados no colchão - homem: decúbito dorsal com os MMII abertos, em abdução 5 Colocar os EPI’s na sequência correta: máscara, óculos de proteção e gorro 6 Abrir o primeiro invólucro da bandeja de cateterismo 7 Calçar os 2 pares de luvas estéreis, deixando o último com os punhos dobrados Abrir o segundo invólucro da bandeja de cateterismo e receber os materiais do profissional auxiliar: - solução antisséptica na cuba redonda 8 - testar o êmbolo das seringas e conectar a seringa de 20 mL à agulha - aspirar a água destilada após assepsia da ampola - retirar o êmbolo da seringa de 10 mL e receber o lubrificante, recolocar o êmbolo após 9 Testar o balão da sonda ao insuflá-lo com água destilada e conectar a sonda à bolsa coletora 10 Pedir ao auxiliar para expor a região genital do paciente 11 Realizar a antissepsia do paciente de maneira correta (desprezar o primeiro par de luvas após) 12 Colocar o campo fenestrado sobre a área genital 13 Lubrificar a sonda (mulher) ou introduzir o lubrificante no meato uretral (homem) Introduzir a sonda adequadamente 14 - mulher: até retornar urina - homem: toda a extensão da sonda 15 Insuflar o balão após o retorno de urina 16 Tracionar a sonda para constatar a fixação do balão e retirar o campo fenestrado Fixar a sonda corretamente 17 - mulher: face lateral interna da coxa - homem: região inferior do abdome ou ápice da coxa 18 Colocar a bolsa coletora em um nível abaixo da bexiga 19 Retirar os EPI’s na sequência correta: luvas, gorro, óculos de proteção e máscara 20 Finalizar o procedimento com o paciente 21 Organizar o material no posto de enfermagem e realizar o registro necessário 22 Realizar a higienização das mãos adequadamente após o procedimento CURSO ENFERMAGEM CASO CLÍNICO P.L.M. 61 anos, sexo masculino, foi diagnóstico com câncer no reto há 1 ano. Paciente apresentou piora progressiva do quadro, sem prognóstico, com queixa de dificuldade de evacuar devido à dor e lesões presentes no reto. Em uma consulta, após análise do paciente foi indicada uma colostomia em cólon descendente, nesse momento iniciou-se os cuidados com o período pré-operatório mediato. Dessa forma o procedimento cirúrgico foi marcado para 2 semanas depois daquela consulta. Após duas semanas, paciente foi admitido no período da manhã na clínica cirúrgica do hospital pelo enfermeiro do plantão. Consciente, orientado em tempo e espaço, deambulando, emagrecido. Relatou ansiedade e medo com relação ao procedimento, e que não estava conseguindo se alimentar bem no último mês e por isso só estava fazendo ingesta de alimentos que gostava mais como frituras. Paciente queixou-se de constipação, relata não evacuar há 5 dias e ter se alimentado a última vez na noite anterior. SSVV: PA: 128x85 mmHg, pulso: 80 bpm, FR: 18 irpm, temp: 36,5 °C. Exame físico pulmonar com tórax plano, presença de murmúrios vesiculares difusos, percussão com som claro pulmonar, expansibilidade torácica e frêmito toravocal preservados bilateralmente. Realizada inspeção e palpação do ictus cordis, ausculta com RCR em 2T presença de B1 e B2. À inspeção abdome semigloboso, RHA hipoativos à ausculta, som timpânico em QID e maciço em QIE à percussão, palpação dolorosa em QIE. Paciente foi submetido a um enema e no horário marcado encaminhado centro cirúrgico (CC). Admitido no CC pela enfermeira de plantão. Realizada colostomia em cólon descendente, procedimento sem intercorrências, paciente foi então encaminhado para a Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) e recebeu alta da SRPA com pontuação 8 no índice de Aldrete e Kroulik. Paciente foi admitido de volta na clínica cirúrgica para os cuidados pós operatórios e orientações da equipe de enfermagem referentes aos cuidados com a colostomia e bolsa de colostomia. ESTUDO DIRIGIDO CUIDADOS OPERATÓRIOS E ESTOMA 1) Diferencie: período pré-operatório mediato e imediato. O período mediato é aquele desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela. O período imediato corresponde às 24 horas que antecedem a cirurgia. 2) P.L.M. foi admitido no centro cirúrgico para realizar uma colostomia em cólon descendente. Nesse contexto marque as opções corretas com relação às seguintes classificações: I) Momento operatório: CURSO ENFERMAGEM ( ) Cirurgia de emergência ( x ) Cirurgia de urgência ( ) Cirurgia eletiva II) Finalidade da cirurgia ( x ) Cirurgia paliativa ( ) Cirurgia radical ( ) Cirurgia plástica/estética ( ) Cirurgia diagnóstica III) Potencial de contaminação ( ) Cirurgia limpa ( ) Cirurgia potencialmente contaminada ( x ) Cirurgia contaminada ( ) Cirurgia infectada 3) A assistência no período perioperatório é considerada vital para a realização e um sucesso de um ato anestésico-cirúrgico. Nesse contexto, e considerando o presente caso clínico responda as questões a seguir. a) O que é o período perioperatório? Perioperatório é o termo usado para o período de tempo que vai desde que o cirurgião indica a operação até que o paciente volta às atividades normais após a alta. b) Cite 4 cuidados sistematizados que um enfermeiro deve realizar assistência perioperatória do paciente P.L.M. Verificar SSVV; realizar balanço hídrico; checar aceitação da dieta; manter o conforto do paciente. 4) Construa dois diagnósticos de enfermagem de acordo com o caso clínico e construa os planejamentos e implementações para cada diagnóstico construído. - Constipação relacionada à desidratação, hábitos alimentares inadequados e ingestão de fibras insuficiente, evidenciada por dor e esforço ao evacuar, ruídos intestinais hipoativos e macicez à percussão abdominal. Intervenções: Solicitar óleo mineral 3x ao dia antes da dieta; Realizar balanço hídrico; CURSO ENFERMAGEM Instalar AVP em MMSS para hidratação; Planejar dieta rica em fibras juntamente com nutricionista. Resultados esperados: Espera-se que o paciente sinta-se mais confortável ao evacuar; Espera-se que as fezes fiquei mais líquidas, não sendo necessário esforço, em 2 dias de uso de óleo mineral. Espera-se melhora do quadro nutricional do paciente em 1 mês. - Ansiedade relacionada a estressores e necessidades não atendidas, evidenciada por apreensão, medo, incerteza e nervosismo. Intervenções: Orientaro paciente a respeito do procedimento cirúrgico e seus benefícios e complicações; Estimular o paciente a sanar todas as suas dúvidas; Solicitar acompanhamento terapêutico; Atender as demandas emocionais. Resultados esperados: Espera-se que o paciente se sinta mais seguro com o procedimento cirúrgico em 2 dias; Espera-se que o paciente tenha ansiedade diminuída após os esclarecimentos; Espera-se que o paciente desenvolva percepção maior dos benefícios de conforto da manobra cirúrgica em pós operatório imediato. 5) Qual o posicionamento adequado para a realização de um enema? A posição ideal é a de Sims, onde o paciente é posicionado lateralizado para a esquerda, com a perna esquerda esticada e a perna direita flexionada. 6) Quais são os parâmetros utilizados no índice de Aldrete e Kroulik? Como funciona a pontuação dessa escala? Avalia-se atividade muscular, padrão respiratório, circulação, consciência e saturação de O2. Cada categoria vai de 0 a 2 e a pontuação deve ser somada, onde atividades plenas valem 2. Quanto mais alta a pontuação, maior o prognóstico de alta. 7) No que se refere aos cuidados com a bolsa de colostomia, julgue as assertivas abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F): a) ( F ) É indicado que se use antissépticos na pele ao redor do estoma, para assim evitar infecção. b) ( V ) A troca da bolsa de colostomia deve ser realizada sempre que houver saturação da barreira protetora da pele ao redor do estoma, e deve-se priorizar os horários distantes das refeições para realizar essa troca. c) ( V ) Para se realizar a troca de uma bolsa de colostomia o enfermeiro deve atentar-se para o correto uso de EPI´s como avental, máscara e luva estéril. d) ( V ) A bolsa coletora deve ser esvaziada sempre que o efluente atingir um terço ou, no máximo metade da sua capacidade, e também para a eliminação de gases. e) ( V ) A higienização e o esvaziamento regular da bolsa coletora aumentam sua durabilidade, conforto e evita o constrangimento ao paciente. CURSO ENFERMAGEM f) ( F ) A bolsa coletora em sistema de duas peças não pode ser removida para melhor higienização. g) ( V ) O efluente da colostomia deve ser quantificado em volume, principalmente nos primeiros dias do pós-operatório, para cálculo de reposição líquida e de eletrólitos. 8) Considerando a lista de verificação de segurança cirúrgica da Organização Mundial da Saúde, que encontra-se sessão 3, página 189 da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente – Cirurgias seguras salvam vidas. Quais são os três momentos de verificação dessa lista? O que deve ser verificado em cada momento pela equipe de enfermagem? A verificação acontece antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de operações. Antes da indução anestésica a equipe de enfermagem deve confirmar a identidade do paciente, sítio cirúrgico, procedimento e consentimento, observar a demarcação de sítio cirúrgico, verificar a segurança anestésica, posicionar oxímetro de pulso no paciente e verificar seu funcionamento, verificar conhecimento prévio do paciente a respeito de alergias, analisar via aérea, avaliar risco de perda sanguínea e solicitar apoio do banco de sangue do hospital. Antes da incisão cirúrgica a equipe de enfermagem deve confirmar que todos os membros da equipe se apresentaram pelo nome e função, deve confirmar juntamente ao cirurgião e ao anestesiologista a identidade do paciente, o sítio cirúrgico e o procedimento, revisar se os materiais necessários estão presentes e dentro do prazo de esterilização, realizar profilaxia antimicrobiana ou avaliar se já foi realizada nos últimos 60 min, verificar se todos os exames do paciente estão de fácil alcance para avaliação no momento da cirurgia. Antes de o paciente sair da sala de operações, a equipe de enfermagem deve confirmar verbalmente com o restante da equipe o registro completo do procedimento intra operatório, o procedimento executado, se as contagens de instrumentais, compressas e agulhas estão corretas, se há amostra para anatomopatológico e se esta está identificada, se há algum problema com equipamento para ser resolvido e revisar preocupações essenciais para recuperação e manejo do paciente. CURSO ENFERMAGEM CASO CLÍNICO MLS, sexo feminino, 67 anos, aposentada, reside em Taguatinga com sua filha mais nova. Deu entrada no hospital pelo setor de pronto socorro com queixa de dor torácica pleurítica “em pontadas” de início abrupto, dispnéia e febre de 38,5 °C e tosse produtiva com secreção purulenta. Informou que apresentou um quadro de resfriado bem forte nas últimas semanas, que foi tratado em casa com chás, analgésico e antitérmico. No dia anterior percebeu que a respiração começou a ficar comprometida, com o “peito cheio” e muita falta de ar. Entretanto na última noite não conseguiu dormir, pois os sintomas se intensificaram. Refere ser diabética e fazer uso de hipoglicemiante oral. Não fumante atualmente, mas foi tabagista por mais de 20 anos. Já esteve internada outras vezes por problemas respiratórios. Refere que estar inapetente há 2 dias pois sente fraqueza durante a alimentação e que não tem conseguido ingerir água adequadamente. Frequência de eliminações vesicais reduzidas e com coloração concentrada. Eliminações intestinais presentes e sem alterações. Sono prejudicado devido ao desconforto respiratório. Diz estar ansiosa com seu tratamento e recuperação. Ao exame físico, paciente consciente, orientada em tempo e espaço. Com turgor da pele alterado, Hipocorada (2+/4+) e pele fria. Ausculta cardíaca com BNF em 2T, sem sopros. Ausculta pulmonar crepitante, com roncos e diminuição de murmúrio vesicular no lobo inferior do pulmão direito. A percussão apresentou macicez em base pulmonar. Mobilidade física prejudicada em razão da fadiga muscular resultante da dispnéia. Aos sinais vitais FC de 90 bpm, FR de 22 rpm, PA de 130/85 mm Hg, TAX 39 °C, SATO2 de 87%, Glicemia 78 mg/dL. A taquipnéia e ausculta pulmonar chamaram atenção para o quadro de pneumonia. Foi realizado raio-x torácico, monitorização da saturação de oxigênio, hemograma completo e cultura de escarro. A paciente foi internada no setor de clínica médica, em isolamento respiratório, com prescrição de antibiótico endovenoso, hidratação com solução salina, monitorização contínua dos sinais vitais, analgésico e antitérmico, oxigenoterapia não invasiva e repouso no leito. Os resultados dos exames evidenciaram o quadro clínico de Pneumonia adquirida na comunidade, em base do pulmão direito, com hemograma evidenciando aumento de bastões. Na cultura de escarro foi isolado Streptococcus Pneumoniae. ESTUDO DIRIGIDO 1- Considerando o quadro clínico da paciente qual dispositivo de oxigenoterapia deve ser indicada no momento da admissão? Justifique sua reposta. O dispositivo indicado é o cânula nasal de tipo óculos, que provê de 1 a 6L/min, pois é um sistema de oxigenoterapia de baixo fluxo e não invasivo, que não vai gerar desconforto extremo na paciente e vai ajuda-la a manter uma SATO2 satisfatória. CURSO ENFERMAGEM 2- Liste os materiais necessários para instalação do dispositivo mencionado na questão anterior e descreva os cuidados necessários para a oxigenoterapia. Um umidificador com capacidade mínima preenchida com água destilada ou água filtrada; Uma cânula nasal do tipo óculos descartável; Um látex para extensão; Um par de luvas de procedimento e máscara cirúrgica para o responsável que irá instalar a oxigenoterapia. Cuidados necessários: Manter o fluxo de 1 a 5L/min; observar se não está apertado ou lesionando orelhas e nariz; fixar com micropore se necessário; verificar conforto e SATO2 da paciente constantemente; posicionar paciente em posição de Fowler ou semi Fowler; evitar irrigação para prevenir náuseas e vômitos; estar atento às queixas da paciente. 3- Elenque os principais problemas
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