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Relatório de Aulas Práticas de Enfermagem

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE 
CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA–UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE 
CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO 
NOME DO ALUNO: Edinelsa Sales Feitosa R.A: 2021159 
POLO: COARI 
DATA: 18 de setembro de 2021 
 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Aulas Práticas 
INTRODUÇÃO: O presente relatório tem por objetivo abordar a aulas pratica de 
oxigenioterapia tanto por cateter nasal como por inalação, Aspiração Endotraqueal, 
foi feito uma avaliação clínica de caso com enforque no sistema Respiratório – 
Oncológico, avaliação clínica e discussão de caso com enforque no sistema 
cardiovascular, preparo de administração de medicamentos, inserção de sonda 
nasogástrica, inserção de sonda nasoentérica, avalição clínica de caso com 
enforque no sistema digestório, sondagem vesical de demora – feminina, sondagem 
vesical de demora – masculino, avalição clínica de caso com enforque no sistema 
renal, avaliação clínica de caso com enforque no sistema neurológico, curativos, 
punção venosa periférica, medicação via intravenosa (IV) e banho no leito. Os tipos 
de materiais utilizados em cada procedimento, os métodos do procedimento a ser 
feito em cada procedimento. 
 O objetivo foi realizamos os procedimentos com segurança e técnica para 
um bom resultado. 
Enfim a aula foi bastante a aproveitada com técnicas e dicas como procede em cada 
procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
 
AULA: OXIGENIOTERAPIA 
ROTEIRO 1 
 
Figura 1 – Cateter Nasal 
 
Imagem coletada no site https://www.tuasaude.com/oxigenoterapia/ 
 
A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio em uma quantidade maior 
do que se encontra no ambiente normal e tem como objetivo garantir a oxigenação 
dos tecidos do corpo. Algumas condições podem levar à redução da oferta de 
oxigênio para os pulmões e tecidos, como ocorre na doença pulmonar obstrutiva 
crônica, conhecida como DPOC, ataque de asma, apneia do sono e pneumonia e 
por isso, nestes casos, pode ser necessário a oxigenoterapia. 
 O objetivo da oxigenoterapia é corrigir a hipoxemia, através da otimização da oferta 
de oxigênio e, consequentemente, manter a oxigenação tecidual adequada, além de 
promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação 
dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio. 
 
Materiais: 
➢ Bandeja contendo 
➢ Umidificador 
➢ Água destilada 
➢ Fluxômetro 
➢ Luvas de procedimento 
➢ Soro fisiológico 
➢ Cateter nasal nº 6, 8 ou 10 
➢ Material para verificação dos sinais vitais 
➢ Método: Aqui foi ensinado como realizar o procedimento com o paciente. 
➢ Conferir prescrição médica; 
➢ Lavar as mãos; 
➢ Preparar o material e colocar em bandeja. 
 
Execução: 
➢ Identificar-se; 
➢ Confirmar o nome e o leito do cliente; 
➢ Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; 
➢ Preparar o umidificador, colocando água destilada entre os níveis mínimo e máximo; 
https://www.tuasaude.com/oxigenoterapia/
 
 
➢ Elevar decúbito entre 30º à 45 º; 
➢ Instalar o Fluxômetro na fonte de O2 e conectar o umidificador ao Fluxômetro; 
➢ Abrir a saída de O2 e regular o Fluxômetro de acordo com o volume de O2 prescrito; 
➢ Conectar o cateter na extensão do umidificador; 
➢ Calçar as luvas; 
➢ Realizar higienização das cavidades nasais; 
➢ Colocar os “pinos” do cateter nas narinas do cliente; passar a extensão do cateter ao 
redor do ouvido do cliente e sob o queixo; utilizar proteção com algodão entre a 
extensão e o ouvido. 
 
Pós - Execução: 
➢ Desprezar o material utilizado em local pré-determinado; 
➢ Lavar as mãos; 
➢ Realizar higienização da bandeja com álcool a 70%; 
➢ Checar prescrição médica; 
➢ Realizar anotação de enfermagem; 
➢ Remover o cateter a cada 6 a 4 horas, limpando as secreções acumuladas com soro 
fisiológico 0,9% e avaliando as condições de pele; 
 
Avaliação: 
Observação periódica da saturação de O2 e perfusão periférica. 
 
Riscos / Tomada de Decisão: 
Lesão de asa de nariz: aplicar solução de ácidos graxos essenciais nas narinas a 
cada 04 ou 06 horas com o auxílio de cotonete; realizar anotação de enfermagem; 
Lesão de pele devido a fixação: aplicar solução de ácidos graxos essenciais; manter 
proteção de placa hidrocoloide; realizar anotação de enfermagem. 
 
Figura 2 – Mascara de Venturi 
 
Imagem coletada no site https://protec.com.br/br/produto/mascara-venturi/ 
 
máscara de Venturi é indicada para indivíduos que fazem oxigenoterapia controlada. 
Para quem possui a taxa de oxigênio baixa em casos de fibrose pulmonar ou 
taquipneia, por exemplo, e então precisam de complementação, esse método é a 
opção ideal. 
https://protec.com.br/br/produto/mascara-venturi/
https://www.cpaps.com.br/blog/indicacao-oxigenoterapia-cpaps/
 
 
 
Objetivo: 
 É manter a saturação de O2 acima de 90%, o nível recomendado para a saúde. A 
máscara de Venturi, que também é conhecida como máscara de arrastamento de ar, 
possibilita um controle da Fração inspirada de O2 (FiO2) fornecida ao usuário, 
evitando dosagens nocivas. Neste item, a codificação da FiO2 fornecida ao sistema 
é realizada por meio de válvulas plásticas de diferentes cores, de acordo com a 
quantidade de oxigênio que elas liberam em litros por minuto. 
 
Materiais: 
Bandeja; 
Nebulizador ou umidificador (Venturi); 
Traqueia ou extensão; 
Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio; 
Mascara; 
Fluxômetro; 
Água destilada; 
Cadarço ou elástico e material para verificação dos sinais vitais; 
 
Método: 
Higienizar as mãos; 
Reunir o material e levar junto do paciente; 
Explica o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; 
Colocar o paciente em posição Fowler; 
Montar o sistema e conectar o nebulizador à rede de oxigênio pelo Fluxômetro; 
Colocar água destilada até o nível indicado no recipiente; 
Abrir o Fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de 
acordo com a PM, ou a indicação do conector da mascara de Venturi, certificando-se 
de sua permeabilidade e verificar o borbulhamento; 
Colocar a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar o cadarço ou 
elástico para fixa-la; 
Observar o paciente por alguns minutos e verificar a pressão arterial, o pulso e 
frequência respiratória; 
Deixar o ambiente em ordem e realizar a higienização das mãos conforme 
orientações da CCIH; 
Checar a prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de 
enfermagem; 
 
 
Tomada de Decisão: 
 
 
O uso de oxigenioterapia por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara 
facial, deve ser feito com PM; 
A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes 
que estão recebendo oxigênio: Perfusão periférica, frequências respiratória e 
cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e 
padrão respiratório. 
 
A nebulização serve para aliviar os processos inflamatórios, desobstruindo as vias 
respiratórias facilitando a respiração, é broncodilatadora (desobstrui vias aéreas). 
 
Objetivo: umidificar as vias aéreas superiores, fluidificar secreções e pode servir 
para administração de medicamentos inalatórios prescritos pelo médico. 
A nebulização é um ótimo tratamento caseiro para a sinusite, seja ela aguda ou 
crônica, seca ou com secreção, pois ela ajuda a umidificar as vias aéreas e a 
fluidificar as secreções, desobstruindo as vias respiratórias, facilitando assim a 
respiração. 
Materiais: 
Bandeja; 
Inalador; 
Ampola de SF 0,9%; 
Medicamento prescrito; 
Fluxômetro. 
Método: 
Higienizar as mãos;Reunir o material e levar junto ao paciente; 
Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; 
Colocar de 3 a 5 ml de SF 0,9% ou medicação conforme prescrita medica e levar no 
quarto do paciente; 
Conectar o inalador ao tubo extensor e liga no Fluxômetro; 
Abrir o Fluxômetro entre 3 a 7 L\min e verificar se mantem a posição correta da 
cabeça e do inalador; 
Solicitar ao paciente que force a tosse para expelir a secreção; 
 
 
 
 
 
 
AULA: ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL 
ROTEIRO 2 
 
 
 
Figura – 4 Aspiração da Aspiração da traqueostomia 
 
Imagem coletada do site 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/21/03-
Aspiracao.pdf 
 
É o procedimento realizado para retirar a secreção do pulmão quando o paciente 
tem a tosse fraca e não consegue colocar a secreção para fora. Este procedimento é 
realizado com ajuda do equipamento de aspiração, sonda e luva. Quando o paciente 
tem cânula de traqueostomia, o ideal é usar uma luva estéril para aspirar a cânula, 
evitando contaminação. 
 Método: 
Higienizar as mãos; 
Reunir o material e levar junto ao paciente; 
Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; 
Paramentar-se com EPI; 
Testa o sistema de aspiração; 
Conectar a sonda á extremidade da extensão, mantendo-a protegida na própria 
embalagem; 
Ligar o aspirador; 
Oferecer oxigênio a 100%, caso não haja contraindicação e se possível; 
Colocar máscara e óculos; 
Calçar a luva estéril e pegar a sonda estéril com a mão dominante; 
Desconectar o circuito do ventilador ou nebulizador com a mão não dominante; 
Utilizar a face interna da embalagem da luva para apoia a extremidade do circuito 
sobre o tórax do paciente; 
Introduzir a sonda de aspiração na cânula entrotaqueal ou de traqueostomia, sem 
sucção até encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; 
Tracionar a sonda 1 cm antes de iniciar a aspiração; 
Realizar a sucção com movimentos circulares, ocluindo a válvula da sonda de 
aspiração com o dedo polegar e retira a sonda lentamente (o tempo de sucção não 
deve ultrapassar 10 a 15 segundos cada aspiração; 
Conectar o circuito ao paciente com a mão não dominante; 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/21/03-Aspiracao.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/21/03-Aspiracao.pdf
 
 
Repetir o procedimento quantas vezes necessário; 
Aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, conforme procedimento específico; 
Limpar o sistema aspirando água potável após o procedimento; 
Deixar o sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; 
Retirar a luvas; 
Retirar os demais EPIs; 
Recolher o material; 
Deixa a unidade em ordem; 
Higienizar as mãos; 
Anotar o procedimento realizado e as intercorrências. 
 
Temos que ter as seguintes observações de enfermagem: 
 
Permitir que o paciente ventile e descanse entre as aspirações por aproximada, 30s; 
Em caso de desconforto respiratório importante, quedas de saturação, cianose, 
sangramento, interromper a aspiração e ventilar o paciente (aumentar a 
concentração de oxigênio para 100% ate a estabilização do paciente); 
 
Nessa aula estivemos uma avaliação e discussão de caso com enforque no sistema 
respiratório – oncológico. A onde falamos de uma paciente do sexo feminino, 61 
anos, iniciou quadro clinico de tosse seca em crises, com cianose associada. Médico 
solicitou radiografia simples de tórax e tomografia computadorizada (TC) de tórax, a 
qual mostrou um nódulo em lobo superior do pulmão esquerdo medindo 1,8 x 1,5 x 
1,3 cm. Foi submetida à ressecção do nódulo e o exame microscópico 
intraoperatório revelou câncer de pulmão de células não pequenas com metástase 
para 4\9 linfonodos Peribrônquicos. Foram realizados os seguintes exames para 
estadiamento da doença: TC de crânio com aspecto tomográfico normal; cintilografia 
óssea com conclusão de áreas prováveis em processo osteodegenerativo próprio da 
idade e sem evidencias neoplásticas; TC do abdome superior com o fígado e demais 
estruturas com situação, dimensões, contornos e coeficientes de atenuação normais 
(TNIMO). 
Dosagens séricas: antígeno carcinoembriogênico (CEA) = 2,2 ng\ml; fosfatasse 
alcalina = 79 U\L; desidrogenase lática (DHL) = 179 UI\L. Encaminhada a um 
cirurgião torácico para lobectomia esquerda e posteriormente tratamento oncológico 
clinico com radioterapia externa em região de mediastino (30 sessões) e 
quimioterapia (QT: vinorelbina 30mg\m). 
 
 
Perguntas: 
O que deve ser priorizado no exame clinico? 
A biópsia é a única maneira de se fazer o diagnóstico definitivo da doença. 
 
 
Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a 
correlação com a patologia? 
Leucócitos. A febre sinal que ar alguma infecção grave. 
Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? 
A enfermagem promove cuidados integrais a esses pacientes. O Enfermeiro atua 
tanto na gestão quanto na assistência direta ao paciente e deve ter uma visão 
ampliada do paciente, proporcionar o planejamento do cuidado de maneira integral, 
com vistas ao bem estar, reabilitação, recuperação do paciente. Realizar avaliação 
clínica e atentar para sinais e sintomas e intercorrências, como, manejo e controle 
da dor, cuidados com a pele quando paciente faz radioterapia, padrão respiratório 
comprometido, entre outros. 
O enfermeiro então deve promover ações que envolvem a promoção de saúde, 
qualidade de vida das pessoas, tanto em nível individual quanto coletivo, na 
prevenção do câncer, na promoção da saúde e no tratamento. na atenção primária, 
secundaria e terciaria a saúde. 
Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenção? 
Hemoptise, tosse, rouquidão persistentes, dor torácica, dispneia, astenia e perda de 
peso sem causa aparente. E fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela 
citologia ou pela patologia. Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o 
estadiamento, que avalia o estágio de evolução, ou seja, verifica se a doença está 
restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos. 
 
AULA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCURSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
CARDIOVASCULAR 
ROTEIRO3Senhora Maria, 70 anos, sexo feminino, viúva, comparece a Unidade Básica a 
acompanhada de seus familiares, evoluiu com queixas de cansaço aos mínimos 
esforços, ganho de peso e redução do volume urinário há uma semana. Tem 
diagnóstico médico de Insuficiência Cardíaca e está descompensada. Queixa-se 
também de tosse persistente e desânimo importante. Antecedentes pessoais: Infarto 
agudo do miocárdio há 2 anos, hipertensão e dislipidemia. Uso regular das seguintes 
medicações: enalapril 20mg por dia; furosemida 40mg cedo e as 17hs; AAS 100mg 
no almoço, carvedilol 25mg a cada 12hs e sinvastatina 40mg ao deita. Exame físico 
encontra-se lentificada, com período de confusão mental, estase jugular ++\4+ e 
palidez cutânea. Pressão arterial (PA) = 90\60mmHg, frequência cardíaca (FC) 
=140bpm e frequências respiratória (FR) = 35rpm. Apresenta edema de membros 
inferiores (MMII) +++\4+, com enchimento lento e temperatura discretamente 
diminuída. Exames laboratoriais: Ureia = 70mg\dl; creatina = 2,5mg\dl; potássio (k+) 
= 3mEq\l; sódio (Na++) =145mg\dl; hemoglobina (Hb) =11g\dl; hematócrito (Ht) = 
36%; colesterol total = 260mg\dl; HDL- colesterol = 32mg\dl; LDL- colesterol = 180 e 
triglicérides (TG) = 450mg\dl. 
 
 
 
O que deve ser priorizado no exame clinico? 
Insuficiência renal e Insuficiência cardíaca. 
 
Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a 
correlação com a patologia? 
Alterações no exame de ureia, creatinina, potássio, colesterol e triglicerídeos. 
Caracterizando disfunção renal. 
 
Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? 
Drogas vasoativas, hipoglicemiante e diuréticos. Monitorizar a ingesta e a excreta a 
cada 2 horas; 
Manter a posição de Fowler para facilitar a respiração; monitorizar a resposta ao 
tratamento diurético; avaliar a distensão venosa jugular, edema periférico; 
administrar dieta hipossódica; promover restrição hídrica. proporcionar conforto ao 
paciente; dar apoio emocional; manter o paciente em repouso, observando o grau de 
atividade a que ele poderá se submeter; explicar antecipadamente os esquemas de 
rotina e as estratégias de tratamento; incentivar e permitir espaços para o cliente 
exprimir medos e preocupações; apoiar emocionalmente o cliente e familiares; 
promover ambiente calmo e tranquilo; estimular e supervisionar a respiração 
profunda; executar exercícios ativos e passivos com os MMII; pesar o paciente 
diariamente; realizar balanço hídrico; oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica, 
hipolipídica; anotar alterações no funcionamento intestinal; administrar 
medicamentos conforme prescrição médica, adotando cuidados especiais observar 
o aparecimento de sinais e sintomas de intoxicação medicamentosa; 
transmitir segurança na execução das atividades; 
 
 
 
 
Quais os diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? 
 
Os sintomas geralmente são suficientes para o enfermeiro diagnosticar uma 
insuficiência cardíaca. Os eventos a seguir podem confirmar o diagnóstico inicial: 
pulso fraco e acelerado, hipotensão arterial, determinadas anomalias nas bulhas 
cardíacas, aumento do coração, dilatação das veias do pescoço, acúmulo de líquido 
nos pulmões, aumento do fígado, ganho rápido de peso e acúmulo de líquido no 
abdome ou nos membros inferiores. 
Uma radiografia torácica pode revelar um aumento do coração e o acúmulo de 
líquido nos pulmões. Frequentemente, o desempenho cardíaco é avaliado através 
de outros exames, como a ecocardiografia, que utiliza ondas sonoras para gerar 
uma imagem do coração, e a eletrocardiografia, a qual examina a atividade elétrica 
 
 
do coração. Outros exames podem ser realizados para se determinar a causa 
subjacente da insuficiência cardíaca. 
 
AULA: PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
ROTEIRO 4 
 
É o ato de preparar e administrar os medicamentos como: pílulas, comprimidos, 
drágeas, cápsulas, pastilhas, pós, soluções e geleias. 
Objetivo: Promover terapêutica medicamentosa pela via mais fisiológica, através da 
mucosa gástrica ou intestinal por meio da absorção pela corrente sanguínea. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 • Luvas de procedimento; 
 • Bandeja; 
 • Copo graduado; 
 • Seringas; 
 • Agulhas; 
 • Algodão umedecido com álcool 70%; 
 
Método: 
Lavagem das mãos antes e após o preparo da medicação; 
Prepara a medicação em ambiente iluminado, limpo e longe de barulhos e 
distrações; 
Conferir as prescrições medica de enfermagem; 
Fazer a etiqueta de identificação do medicamento (nome do paciente e leito, nome 
da medicação, volume a ser infundido, dosagem da medicação, horário e via de 
administração); 
Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; 
Verificar data de validade da medicação, assim como alterações de seu aspecto; 
Prepara o medicamento de acordo com a via (oral, intramuscular, endovenosa); 
Ler e conferir o rotulo do medicamento, verificar a integridade dos invólucros de 
seringas, agulhas e equipos; 
Reunir todo o material em uma bandeja. 
 
 
 
 
Administração de medicamentos por via oral 
 
 
 
É a via em que toda administração de medicamentos acontece através da deglutição 
ou da sua colocação diretamente no estômago, por meio de sondas. A absorção 
acontece na boca, estômago e intestino delgado. 
 Para o preparo da medicação usa-se técnica limpa, dispensando-se a técnica 
estéril, já que a cavidade oral não é estéril. 
 
 Método: 
 1. Lavar as mãos; 
 2. Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do 
medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração; 
 3. Realizar registro adequado no caso de medicações controladas; 
 4. Reunir o material necessário; 
 5. Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com 
Incidin®; 
 6. Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito, nome 
do medicamento, dose, via, horário; 
 7. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade; 
 8. Colocar em uma bandeja o copo descartável contendo o medicamento com a 
identificação. Deixar para retirar o invólucro do medicamento (no caso de 
comprimidos, cápsulas, drágeas, pó) diante do cliente, antes de administrá-lo; 
 9. Evitar o contato dos dedos diretamente com a medicação; 
 
Administração de medicamento por via subcutânea 
 
É utilizada para administração de insulina, anticoagulantes, algumas vacinas, 
adrenalina e hormônios. 
Pode ser feita em várias regiões do corpo, em que haja camada substancial de 
tecido gorduroso. Os locais de preferência são: região dorsal, periumbilical e na face 
externa lateral do braço, próximo ao músculo deltoide. 
 
Descrição das Atividades: 
Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; 
Calçar luvas de procedimentos; 
Expor a região selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e o polegar da 
mão não dominante; 
Limpar o local com álcool 70%; 
Formar uma prega no local a ser aplicado o medicamento; 
Introduzir a agulha em ângulo de 90° (em pacientes hígidos), com o bisel voltado 
para cima; 
Puxar o embolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; 
Injetar o liquido; 
 
 
Manter a prega cutânea ate a retirada da agulha; 
Desprezar a seringa e agulha sem reencapa-las em local apropriado; 
Retirar as luvas e lavar as mãos; 
Checar a prescrição medica e realizar a anotação de enfermagem. 
 
 
Administração de medicação por via intramuscular 
 
Os músculos de escolha são o grande glúteo, o glúteo médio e o vasto lateral da 
coxa. O músculo bíceps somente é utilizado para vacinação. 
 
Técnica: 
Higienização das mãos conforme orientação da CCIH; 
Calçar luvas de procedimentos; 
Escolher o local da aplicação adequada á massa muscular e a idade do paciente, 
lembrando o volume adequado conforme a localização de aplicação; 
Auxiliar o paciente e permanecerem posição confortável, com fácil visualização do 
local; 
Limpa o local com álcool 70%; 
Forma uma prega com a pele na área de inserção da injeção; 
Introduzir a agulha em um só movimento, em um ângulo de 90° em relação a pele (o 
bisel lateralizado) e soltar o musculo; 
Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; 
Injetar o liquido lentamente. Ao termino, retirar a agulha rapidamente e fazer uma 
leve pressão no local; 
Retornar o paciente a uma posição confortável; 
Desprezar a seringa e a agulha sem reencapa-las em local apropriado; 
Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme orientações da CCIH; 
Checar a prescrição medica e realizar a anotação de enfermagem. 
 
 
Tabela – Dimensões de agulhas em relação ao grupo. 
 
Magro Normal Obeso 
Adulto 25 x 6 
25 x 7 
25 x 8 
30 x 6 
30 x 7 
30 x 8 
40 x 6 
40 x 7 
40 x 8 
 
Região dorso-glútea: dividir mentalmente o glúteo em quatro partes e aplicar no 
quadrante superior externo. 
 
 
Região ventre-glútea: o profissional deve colocar a mão não dominante no quadril do 
paciente, espalmando-a sobre a base do trocanter do fêmur, localizando, assim, 
espinha ilíaca anterossuperior. Fazer a aplicação na área delimitada pelos dedos 
(indicador e médio) abertos em V. 
Região vasto-lateral da coxa: dividir mentalmente a coxa em três partes e fazer a 
aplicação na região Antero lateral do terço médio. Preferencialmente, o paciente 
deve ser colocado sentado com as pernas fletidas ou em decúbito dorsal com as 
pernas estendidas. 
 
AULA: INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA 
ROTEIRO 5 
 
A sondagem nasogástrica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais 
até o estômago. 
Além de ser utilizada para a alimentação, pode ser introduzida para remover 
secreções do estômago, remover doses excessivas de medicamentos ingeridos ou 
venenos, para esvaziamento gástrico antes de cirurgias e para administração de 
medicações. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
 Bandeja contendo sonda nasogástrica em calibre adequado 
 Frasco coletor 
 Seringa de 20 ml 
 Pacote de gaze 
 Toalha de rosto 
 Lubrificante 
 Micropoder para fixação 
 Estetoscópio 
 Tesoura. 
 
 
 
 ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
► Higienizar as mãos. 
► Preparar material e ambiente. 
► Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento. 
► Paramentar-se adequadamente. 
► Posicionar o paciente em Fowler (45º) sem travesseiro. 
► Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifoide e daí 
mais 3 cm marcando com esparadrapo. 
► Lubrificar a ponta da sonda. 
 
 
► Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie 
(quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver 
náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. 
► Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo. 
► Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo 
gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o 
epigástrio, auscultar a presença de som estridente. 
► Adaptar a sonda no frasco coletor. 
► Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do 
paciente (região nasal). 
► Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo. 
► Recolher o material. 
► Retirar as luvas e lavar as mãos. 
► Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos e 
posicionamento da sonda. 
 
Considerações de riscos: 
►Obstrução da sonda 
►Remoção acidental da sonda 
►Ulceração nasal Prevenção de agravo: 
►Seguir procedimento técnico 
►Fixar a sonda adequadamente 
►Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda 
►Tratar agitação psicomotora Tratamento da não conformidade: 
►Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os registros 
necessários 
►Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário 
►Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada em caso de obstrução 
►Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família 
Observações/Recomendações complementares: 
► Sempre usar EPI 
► Realizar os registros necessários após os procedimentos 
 
 
 
 
 
 
AULA: INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA 
ROTEIRO 6 
Figura – 5 Sonda Nasoentérica 
 
 
 
Imagem coletada do site 
https://www.facebook.com/AprendendoEnfermagem/videos/fixacao-da-sonda-
nasog%C3%A1strica-uma-sonda-nasog%C3%A1strica-%C3%A9-usada-para-
alimenta%C3%A7%C3%A3o-re/1999119510222689/ 
 
A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio 
interno de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua 
extensão, facilitando posicionamentos, maleáveis, com fio-guia metálico e flexível, 
radiopaca. A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda 
nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, 
e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para 
verificação do local da sonda. Tem como função apenas a alimentação do paciente, 
sendo de escolha no caso de pacientes que receberam alimentação via sonda por 
tempo indeterminado e prolongado. Por isso, está sonda só permanece aberta 
durante o tempo de infusão da alimentação. 
 
Material: 
Sonda enteral com fio guia (mandril); 
Seringa de 20 ml; 
Copo com água; 
Gaze; 
Benzina; 
Toalha de rosto; 
Xilocaína gel; 
Fita adesiva; 
Estetoscópio; 
Biombo s/n; Luvas de procedimento; 
Sacos para lixo. 
 
 
 
Procedimento: Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com cabeceira 
inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; Proteger 
o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; Limpar o nariz e a testa com 
https://www.facebook.com/AprendendoEnfermagem/videos/fixacao-da-sonda-nasog%C3%A1strica-uma-sonda-nasog%C3%A1strica-%C3%A9-usada-para-alimenta%C3%A7%C3%A3o-re/1999119510222689/
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gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele; Medir a sonda do lóbulo da orelha 
até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm); Marcar com 
adesivo; Calçar luvas; Injetar água dentro da sonda (com mandril); para lubrificar; 
Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta - introduzir 
até a marca do adesivo;. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar 
ao Raio-X par confirmação do local da sonda; retirar o fio-guia após a passagem 
correta; 
 
Para verificar se a sonda está no local: Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar 
com esteto, na base do apêndice xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos; colocar a 
ponta da sonda no copo com água - se tiver borbulhamento está na traqueia. Deve 
ser retirada; Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la 
para evitar a entrada de ar; fechá-la ou conectá-la ao coletor; fixar a sonda não 
tracionando a narina; colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a 
passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pela peristalse gástrica. 
 
AULA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
ROTEIRO 7 
Nessa aula vamos falar de uma paciente no seu primeiro dia de internação por 
pancreatite aguda (PA), sexo feminino, 45 anos. Informou que veio para o hospital 
por causa de dor abdominal aguda acompanhada de náuseas e vômitos que não 
aliviavam a dor. Apresentava antecedentes pessoais de colelitíase, dislipidemia, 
depressão e tabagismo há mais de 20 anos. Exame físico: consciente, orientada, 
inquieta, comdor abdominal de forte intensidade (escore 10), posição no leito com 
as pernas fletidas de encontro com o tórax, dispneica, crepitações finas e difusas, 
sonda ausculta cardíaca com rítmicas, hipofoneticas em dois tempos, distensão 
abdominal importante, sonda nasogástrica (SNG) aberta, Abdome doloroso á 
palpação superficial, acesso venoso periférico instalado na veia cubital esquerda, 
pele fria e úmida diurese por DDV evoluindo com oliguria. Medicações em uso 
domiciliar: fluoxetina 20mg\manha e sisvastatina20mg\dia, Sinais vitais: frequência 
cardíaca (FC) = 100bpm, dispneia com frequência respiratória (FR) = 28rpm, 
saturação de oxigênio = 90%, pressão arterial (PA) = 90\50mmHg, temperatura 
axilar = 37,4°C: exame laboratoriais: paCO2 = 40mmHg, paO2 = 85mmHg, 
hemoglobina (Hb) = 12g\dl, hematócrito (Ht) = 48%, leucócitos = 16.000u\l, albumina 
= 4,5g\l, amilase = 440U\l, lipase = 400U\l, GGT = 22 U\L, TGO = 30U\l, TGP = 
22U\l. k = 3,2mEq\l, cálcio = 8,2mg\dl, colesterol total = 260mg\dl, glicose = 
275mg\dl, ureia = 68mg\dl, creatina =1mg\dl. Exames de imagem: tomografia de 
abdome apresentando proeminência da poção cefálica pancreática e liquido na 
cavidade peritoneal. Radiografia de tórax apresentando cúpulas diafragmáticas 
elevadas. 
 
 
 
 
Perguntas: 
O que deve ser priorizado no exame clinico? 
Evolução clínica da colicistite e funções hepática. 
Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a 
correlação com a patologia? 
Alterações no exame de hematócritos, leucócitos, amilase, lipase, ureia, potássio, 
colesterol e glicose. Caracterizando disfunção biliar e hepática. 
Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? 
Analgesia, anti-inflamatórios e antiespasmódico. Melhorar a condições biliar e 
hepática. 
Qual diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? 
DIAG. Risco de função hepática prejudicada. INTER; controle da nutrição e controle 
da dor. 
 
AULA: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA- FEMININA 
ROTEIRO 8 
Figura – 6 Sonda Vesical de Demora 
 
Imagem coletada do site 
https://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/instrumentacao/vital-
hospitalar/produtos/hospitalar/sonda-vesical-de-demora 
 
É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, 
através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instilar 
medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a 
meses), determinado pelo médico. 
 
 
 
 
 MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• pacote de sondagem vesical; 
• par de luvas estéreis; 
• par de luvas de procedimento; 
https://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/instrumentacao/vital-hospitalar/produtos/hospitalar/sonda-vesical-de-demora
https://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/instrumentacao/vital-hospitalar/produtos/hospitalar/sonda-vesical-de-demora
 
 
• Compressas ou luvas de banho; 
• Sabão neutro; 
• Bacia com água morna; 
• 01 sonda vesical duas ou três vias de calibre adequado; 
• Xilocaína geleia 2%; 
• 02 pacotes de gaze; 
• 01 seringa de 20 ml - simples - que encaixe no dispositivo de preenchimento do 
abalone-te da sonda); 
• 15-20 ml de água destilada (02 flaconetes de água destilada estéril); 
• 01 agulha de aspiração (40x12); • 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado); 
• Micropore; 
• Solução de Gluconato de Clorexidina aquosa 2%); 
 
PROCEDIMENTO: 
 Lavar as mãos; 
 Reunir o material e levar até a paciente; 
 Promover ambiente iluminado e privativo; 
 Explicar o procedimento à paciente; 
 Calçar luvas de procedimento; 
 Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à 
higienização com água e sabão; 
 Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. 
Visualizar o meato uretral; 
 Retirar as luvas de procedimento; 
 Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível; 
 Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de 
antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de 
xilocaína gel (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a 
extremidade da sonda após testar o balonete1 e a bolsa coletora; 
  Calçar as luvas estéreis; 
  Conectar a sonda à bolsa coletora; 
  Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o 
antisséptico; 
 Proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no 
antisséptico no sentido anteroposterior e lateral-medial; 
 Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato 
uretral; 
 Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e 
expor o meato uretral; em seguida, com a mão dominante introduzir a sonda com 
 
 
xilocaína 2% na sua extremidade no meato uretral da paciente até retornar urina no 
intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de 
evitar inflar o abalone-te no canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado no interior 
da bexiga urinária; 
 Inflar o abalone-te com 15-20 ml de água destilada e tracionar a sonda para 
verificar se está fixa na bexiga; 
 Retirar o campo fenestrado; 
 Remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa 
úmida, secando em seguida; 
 Fixar com micropore o corpo da sonda na parte interna da coxa da paciente, 
tendo o cuidado de não a deixar tracionada; 
 Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas 
grades); 
 Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado; 
 Lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome da 
paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento;  
Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar da 
paciente, atentando para as características e volume urinário 
 
AULA: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA- MASCULINO 
ROTEIRO 9 
 
É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, 
através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir 
medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a 
meses), determinado pelo médico. 
Objetivo: Controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes 
imobilizados, inconscientes ou com obstrução, intraoperatório em diversas cirurgias. 
 
Materiais Necessários 
Um kit de sondagem vesical: Inclui sonda tipo “Folle” e coletor de urina de sistema 
fechado; 
Bandeja estéril para o procedimento com cubas e pinças; 
Tamanho das sondas: Adulto 12-24 French; Biombo; 
Campo estéril e um campo fenestrado; 
Um par de luvas estéreis; 
Um par de luvas de procedimento; 
Compressas ou luvas de banho; 
Água e sabão neutro; 
Clorexidina degermante; 
Clorexidina aquosa 2%; 
 
 
Uma sonda vesical, duas ou três vias de calibre adequado; 
Xilocaína geleia 2%; 
Dois a três pacotes de gaze; 
Uma seringa 20 ml (se paciente adulto) – deve ter ponta simples – que encaixe no 
dispositivo de preenchimento do abalone-te da sonda; 
15 ml de água destilada (adulto); 
Fita adesiva microporosa hipoalergênica; 
Uma agulha de aspiração (40×12). 
procedimento em pacientes do sexo masculino 
Lavar as mãos. 
Reunir o material e levar até a paciente. 
Promover ambiente iluminado e privativo. 
Explicar o procedimento ao paciente ou acompanhantes, se for o caso. 
Calçar luvas de procedimento. 
Verificar as condições de higiene do pênis tendo o cuidado de expor a glande para 
higienização eficaz, se necessário, higienize com água e sabão. 
Posicionar a paciente em decúbito dorsal. 
Retirar as luvas de procedimento. 
Higienizar as mãos. 
Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível. 
Abrir o pacote de sondagem, acrescentando quantidade suficiente de antisséptico na 
cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, seringas e agulha para aspiração.Calçar as luvas estéreis. 
Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de um colega para segurar a 
ampola). 
Teste o cuff e a válvula da sonda instilando a água destilada. 
Conecte a sonda no coletor de urina sistema fechado, feche o clamp de drenagem 
que fica no final da bolsa e certifique-se que o clamp do circuito próximo da sonda 
esteja aberto. 
Dobrar, aproximadamente, sete folhas de gaze e colocar na cuba com a clorexidina 
degermante. 
Coloque lubrificante anestésico (Adulto: 10-15 ml) na seringa, com a ajuda de um 
colega para apertar o tubo. Em Recém-nascidos, coloque uma porção do lubrificante 
anestésico (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade 
da sonda. 
Proceder à higiene do pênis com as gazes que foram embebidas na clorexidina no 
sentido anteroposterior e lateral-medial com o auxílio das pinças. 
Posicione o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo. 
Colocar o campo fenestrado. 
Com a mão não dominante segurar o pênis. Injete lentamente o lubrificante 
anestésico no orifício uretral e aguarde de 3 a 5 min para o efeito anestésico do gel. 
 
 
Com a mão não dominante segurar o pênis, em seguida, com a mão dominante, 
introduzir a sonda até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo 
seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o abalone-te no canal uretral, 
pois o equipamento deve ser inflado no interior da bexiga urinária. 
Inflar o abalone-te com água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa 
na bexiga. 
Retirar o campo fenestrado. 
Remover o antisséptico da pele do paciente com auxílio de uma compressa úmida, 
secando em seguida. 
Posicione o pênis sobre a região supra púbica e fixe a sonda com adesivo 
hipoalergênico, tendo o cuidado de não a deixar tracionada. 
Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades). 
Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado. 
Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar do 
paciente, atentando para as características e volume urinário. 
 
AULA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA RENAL 
ROTEIRO 10 
M.F., Sexo feminino, 60 anos, casada, dois filhos, portadora de leucemia mieloide 
aguda (LMA). Foi internada para transplante de medula óssea (TMO) halogênico 
com células de cordão umbilical, realizado em julho de 2008. Apresentava os 
seguintes antecedentes; Câncer de ovário bilateral em 2004 com histerectomia total 
e quimioterapia. Evoluiu no 5° dia pós – TMO pancitopenia (diminuição de todas as 
linguagens celulares do sangue) com rebaixamento de nível de consciência, 
taquipneia, dispneia intensa e disfunção renal. Foi transferida para a (UTI), onde foi 
submetida a IOT. Suspeitava-se de infecção pulmonar, posteriormente confirmada 
na cultura do lavado brônquico. Como base nessa suspeita, iniciou-se amplo 
esquema antimicrobiano. Foi iniciada hemodiálise em virtude da insuficiência renal 
aguda (IRA) por necrose tubular aguda (NTA) secundaria a sepse. Apresenta-se 
sedada com uso de Dormonid (midazolan) e Fentanila, edema de face e MMSS e 
MMII, com miosite importante, incluindo sangramento ativo e lesões orais (miosite 
secundaria à quimioterapia). Mantem SNE somente para medicações. Recebe dieta 
parenteral por cateter central (1.000ml/dia). Hemodinamicamente estável, A.C com 
bolhas rítmicas e normofoneticas sem sopros, A.P com murmúrios vesiculares 
diminuído nas bases e crepitações e terço médio dos pulmões, mantendo VM com 
pressão controlada ventilatória= 18, FIO2=40%, PEEP=10. Saturação de oxigênio 
(SatO2) = 95%, boa perfusão periférica, sem cianose de extremidade. Abdome 
globoso com diminuição de ruídos hidroaéreos, eliminações fisiológicas (+), com 
oligúria e urina de aspecto concentrado sendo submetida a sessões de hemodiálise 
modalidade continua. 
Apresenta pele ressecada. SSVV: PA= 100/60mmHg, FC= 125 bpm, FR= 14ipm, 
TEMP. axilar= 36,5°. O esposo da paciente e um de seus filhos relatam a enfermeira 
 
 
da UTI que não conseguem mais realizar as suas atividades da vida diária depois da 
transferência da paciente para a UTI, pois acreditavam que o TMO teria sucesso e 
sentem culpa por não poderem mais permanecer ao lado da paciente como nos pós 
TMO. Resultados de exames: creatinina= 2.2mh/dl; ureia= 69mg/l; fosforo= 5,4 
mg/dl; magnésio= 1,9mg/dl; potássio= 3,9mEQ/L; sódio=146mEq/L; 
GLICOSE=105mg/dl; Hb= 8,9 g/dl; Ht=25,5%; leucócitos= 30/Ul; Neutrófilos=0; 
Plaquetas= 16.000; Cálcio Iônico= 1,19; Gasometria arterial: pH=7,389; pCO2= 26,4; 
pO2= 108,0; BE (excesso de base) = menos 8; HCO2= 15,9; SatO2= 98,8%; Lactato 
= 8. a radiografia de tórax mostra velamento de seio costofrênico bilateralmente e 
aumento da trama vaso brônquica maior a direita; infiltrado reticular difuso. 
 
O que deve ser priorizado no exame clinico? 
Insuficiência renal e insuficiência respiratória. 
 
Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a 
correlação com a patologia? 
Sódio, Hb, plaquetas e pco2. Edemas e abdome globoso. 
 
Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? 
Inibidores, as intervenções de enfermagem são: avaliar exames laboratoriais, sinais 
vitais, atentar para as queixas de dor, estimular a dieta hipercalórica e hiper proteica 
em intervalos regulares, aplicar compressa direta em caso de sangramento, 
assegurar que o sangue é do paciente antes do início da transfusão, auxiliar no 
banho, realizar exame físico e balanço hídrico, informar ao cliente sobre terapia, 
procedimentos diagnósticos e terapêuticos, bem como explicar a finalidade e 
importância de cada um, antecipando possíveis reações e efeitos colaterais 
 
ISCUSSÃO 
AULA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA NEUROLOGICO 
ROTEIRO 11 
M.M.C., 40 anos, sexo feminino, casada, com antecedentes pessoais de síndrome 
antifosfolipidica, alteração no fator de coagulação, depressão em acompanhamento 
psiquiátrico e uso de anorexígenos. Há três dias da internação, apresentou 
formigamento nas mãos associado a cefaleia. Foi encaminhada para o hospital por 
alteração súbita da fala e hemiparesia à direita. Na admissão hospitalar, apresentou 
escala de coma de Glasgow=14. Pupilas isocóricas, reflexo foto motor (+) bilateral 
(RFM+), hemiparesia à direita persistente, pressão arterial (PA) = 120/70mmHg, FC= 
78 bpm, FR=11ipm, SatO2= 100%, Temp.= 35°; DEXTRO= 105mh/dl. Tomografia 
de crânio sem evidencia de hemorragia, com oclusão de artéria cerebral media 
esquerda. Diagnosticado acidente vascular encefálico (AVE). Paciente foi sedada 
com Fentanil e Dormonid e manteve escore de ansiedade e sedação (SAS)= 1, com 
 
 
pupilas isocóricas, RFM+, índice bispectral (BIS)= 35, PIC elevada, medidas de 
controle com mínimas respostas, pressão de perfusão cerebral (PPC) >60. IOT em 
VM no modo pressão controlada (PC), PEEP=8, PC= 12, fração inspirada de 
oxigênio (FIO2) = 30%, ETCO2=35, com gasometria arterial: pH= 7,39, PaO2=104, 
PaCO2= 37, HCO2= 23,4. permaneceu instável em uso de drogas vaso ativa (DVA) 
para manutenção de pressão de perfusão cerebral (PPC). Iniciada dieta por SNE, 
com ruídos hidroaéreos presentes (RHA+) e evacuação ausente. Diurese por SVD, 
poliúrica, com balanço hídrico positivo. Hiperglicêmica (DEXTRO:196mg/dl), 
recebendo Insulina EV em BIC, conforme protocolo institucional. Apresenta-se febril 
e, após craniectomia descompressão, evoluiu com controle da hipertensão 
intracraniana (HIC), sendo realizado desmame da sedação continua; segui-o com 
Glasgow= 10, pupila isocóricas e RFM presente bilateralmente+. Permaneceu em 
VM, sem condições de desentoação, por limitação do nível de consciência e 
ausência de proteção de vias aéreas (VA), sendo indicada traqueostomia, com 
posterior desmame da VM e início de nebulização. Retirada posteriormente a droga 
vaso ativa(DVA), apresentando estabilidade hemodinâmica. Permaneceu com dieta 
por SNE e foi retirada a SVD, o acesso venoso central e introduzido cateter central 
de inserção periférica (PICC). A glicemia foi controlada, sem necessidade de insulina 
e tratada uma infecção pulmonar. Melhorou da hipertermia com antitérmico 
prescritos e uso de colchão térmico. Iniciou reabilitação com fisioterapia, 
fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico. 
 
O que deve ser priorizado no exame clinico? 
Acidente vascular encefálico. 
 
Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? 
Promover o bem estar do paciente minimizando seus desconfortos físicos. 
Higienização das mãos, A primeira atitude de segurança que um enfermeiro deve ter 
é com a higienização das mãos. Por mais que ele atue 100% do tempo de luva, 
ainda assim é perigoso trabalhar sem a devida limpeza nesses membros. Por isso, a 
higienização deve ser feita a todo momento. Sempre antes de ir cuidar de um 
paciente e após já ter feito os cuidados nele, é preciso lavar bem as mãos. Essa 
higienização é feita a partir de uma técnica que limpa cada detalhe dos dedos, das 
unhas, das mãos como um todo com sabão e água corrente. Depois é feita a 
secagem com folhas limpas e, por fim, o álcool em gel, extremamente necessário. 
Uso correto de dispositivos, sondas e medicamentos um erro pouco comum, mas 
que pode acontecer, é o enfermeiro colocar a sonda de forma equivocada, 
administrar incorretamente o soro, medicamentos, cateteres e demais 
equipamentos. Para evitar esse problema de segurança que é bem grave e atua 
diretamente no bem-estar do paciente, é preciso tomar alguns cuidados. 
O primeiro deles tem a ver com os equipamentos em si. Eles precisam ser de alta 
qualidade, com conexões exatas, que não permitem erros. Além disso, o enfermeiro 
precisa analisar e avaliar cada um desses elementos antes de fazer uso deles. 
 
 
Outra dica importante é orientar aos familiares e amigos presentes a não manusear, 
de forma alguma, qualquer um desses equipamentos ou medicamentos. Se precisar 
de algo, é só chamar você ou outro profissional. 
Prevenção de quedas de pacientes. 
 
AULA: CURATIVOS 
ROTEIRO 12 
Figura – 7 Curativo 
 
Imagem coletada do site https://www.marica.rj.gov.br/2019/12/17/hospital-conde-
modesto-leal-e-referencia-em-curativos-de-alta-complexidade/ 
 
Os curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na aplicação de 
uma cobertura estéril em uma ferida. Eles têm a finalidade de promover a rápida 
cicatrização e prevenir a contaminação ou infecções. 
Ao realizarmos um curativo, temos em mente o objetivo de limpar a ferida, tratar e 
prevenir infecções, prevenir contaminação exógena, remover corpos estranhos, 
proteger a ferida contra traumas mecânicos, promover hemostasia, fazer 
desbridamento mecânico e remover tecidos necróticos, bem como reduzir edemas, 
drenar e/ou absorver secreções e exsudatos inflamatórios, diminuir odor, manter a 
umidade da ferida e fornecer o isolamento térmico, eliminando, assim, fatores que 
possam prejudicar uma adequada cicatrização. 
 
Materiais 
Pacote de curativos; 
Gazes estéril; 
Soro fisiológico; 
Fita adesiva; 
 
 
Método 
- Lavar as mãos antes e após cada curativo, mesmo que seja em um mesmo 
paciente; 
- Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo; 
https://www.marica.rj.gov.br/2019/12/17/hospital-conde-modesto-leal-e-referencia-em-curativos-de-alta-complexidade/
https://www.marica.rj.gov.br/2019/12/17/hospital-conde-modesto-leal-e-referencia-em-curativos-de-alta-complexidade/
 
 
- Expor a ferida e o material o mínimo de tempo possível; 
- Utilizar sempre material esterilizado; 
- Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirá-las; 
- Não falar e não tossir sobre a ferida e ao manusear material estéril; 
- Considerar contaminado qualquer material que toque sobre locais não 
esterilizados; 
- Usar luvas de procedimentos em todos os curativos, fazendo-os com pinças 
(técnica asséptica); 
- Utilizar luvas estéreis em curativos de cavidades ou quando houver necessidade 
de contato direto com a ferida ou com o material que irá entrar em contato com a 
ferida; - Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada; 
- Nunca abrir e trocar curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em que troca de 
ferida contaminada; 
- Quando uma mesma pessoa for trocar vários curativos no mesmo paciente, deve 
iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não infectada, 
drenos e por último as colostomias e fístulas em geral; 
- Ao embeber a gaze com soluções manter a ponta da pinça voltada para baixo; 
- Ao aplicar ataduras, fazê-lo no sentido da circulação venosa, com o membro 
apoiado, tendo o cuidado de não apertar em demasia; 
- Os curativos devem ser realizados no leito com toda técnica asséptica; 
- Nunca colocar o material sobre a cama do paciente e sim sobre a mesa auxiliar, ou 
carrinho de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção após cada uso; 
- Todo curativo deve ser realizado com a seguinte paramentação: luva, máscara e 
óculos. Em caso de curativos de grande porte e curativos infectados (escaras 
infectadas com áreas extensas, lesões em membros inferiores, e ferida cirúrgica 
infectada) usar também o avental como paramentação; 
- Quando o curativo for oclusivo deve-se anotar no esparadrapo a data, a hora e o 
nome de quem realizou o curativo. 5.2 Orientações Importantes 
- Em portadores de ostomias e fístulas utilizar placa protetora e TCM na proteção da 
pele nas áreas adjacentes à ferida; 
- Não comprimir demasiadamente com ataduras e esparadrapos o local da ferida 
para garantir boa circulação; 
- Trocar os curativos úmidos quantas vezes forem necessárias, o mesmo 
procedimento deve ser adotado para a roupa de cama, com secreção do curativo; 
- Quando o curativo da ferida for removido, a ferida deve ser inspecionada quanto a 
sinais florísticos. Se houver presença de sinais de infecção (calor, rubor, hiperemia, 
secreção) comunicar o enfermeiro e/ou CCIH e anotar no prontuário, caso 
necessário 
- Colher material para cultura conforme técnica; 
- O curativo deve ser feito após o banho do paciente, fora do horário das refeições; 
- O curativo não deve ser realizado em horário de limpeza do ambiente, o ideal é 
após a limpeza; 
 
 
- Em feridas em fase de granulação realizar a limpeza do interior da ferida com soro 
fisiológico em jatos, não esfregar o leito da ferida para não lesar o tecido em 
formação; 
- Os drenos devem ser de tamanho que permitam a permanência na posição 
vertical, livre de dobras e curva; 
- Mobilizar dreno conforme prescrição médica; 
- Em úlceras venosas e neuropatias diabética (pé diabético) manter membro 
enfaixado e aquecido com algodão ortopédico; 
- Em úlceras arteriais, manter membro eleva 
 
Curativo semi-oclusivo: curativo absorvente e utilizado em feridas cirúrgicas, drenos 
e feridas exsudativas; 
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira 
mecânica, impedindo a perda de fluídos. Também promove o isolamento térmico e 
veda a ferida, para impedir enfisema e formação de crosta; 
Curativo compressivo: para reduzir o fluxo sanguíneo; 
 
AULA: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
ROTEIRO 13 
 
Figura – 8 punções Venosa 
 
Imagem coletada do site https://www.solutudo.com.br/classificados/sp/jundiai/curso-
de-puncao-venosa-periferica-417347 
 
A punção venosa é um dos procedimentos invasivos mais rotineiramente realizados 
e é realizada por qualquer um dos cinco motivos: 
Obter sangue para fins de diagnóstico; 
Para monitorar os níveis de componentes do sangue; 
Administrar tratamentos terapêuticos incluindo medicamentos, nutrição ou 
quimioterapia; 
Remover o sangue devido a níveis excessivos de ferro ou eritrócitos (glóbulos 
vermelhos); 
https://www.solutudo.com.br/classificados/sp/jundiai/curso-de-puncao-venosa-periferica-417347https://www.solutudo.com.br/classificados/sp/jundiai/curso-de-puncao-venosa-periferica-417347
 
 
Coletar sangue para uso posterior, principalmente transfusão no doador ou em outra 
pessoa. 
 
Material: 
Bandeja para acondicionar o material. 
Luvas de procedimento. 
Dispositivo venoso adequado para a rede venosa (considerar o tempo de 
permanência necessário). 
Conector de sistema fechado. 
Algodão com álcool a 70%. 
Material para fixação: fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente. 
Garrote. 
Técnica: 
Higienizar as mãos. 
Separar o material necessário. 
Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado. 
Higienizar as mãos e calçar as luvas. 
Avaliar as condições da rede venosa do paciente, identificando o melhor local a ser 
puncionado. 
Garrotear o membro aproximadamente 5 cm acima do local a ser puncionado. 
Abrir o material com técnica asséptica. 
Pedir para o paciente abrir e fechar a mão diversas vezes, mantendo a mão fechada 
até a obtenção do retorno venoso. 
Fazer antissepsia ampla no local com compressa embebida em álcool a 70% com 
movimento único de baixo para cima. 
Inserir o cateter na veia com a mão dominante com o bisel da agulha voltado para 
cima, em ângulo de 30º, 1 cm abaixo do local da punção. 
Após a verificação do refluxo sanguíneo, pedir para o paciente abrir a mão, introduzir 
delicadamente o corpo do cateter e retirar o mandril (cateter sobre agulha). 
Soltar o garrote. 
Adaptar conector de sistema fechado. 
Fixar o cateter com filme transparente. 
Reunir o material e deixar a unidade em ordem. 
 
Retirar as luvas. 
Higienizar as mãos; 
Checar o procedimento em prescrição médica; 
Fazer anotação de enfermagem, relatando local da punção e dispositivo utilizado. 
Observação: 
 
 
É necessário retirar o ar do dispositivo antes de realizar a punção venosa. Isso pode 
ser feito injetando-se soro fisiológico (SF) 0,9% antes da punção no dispositivo ou 
permitindo o refluxo de sangue no momento da punção até o final do dispositivo. 
 
AULA: MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA(VI) 
ROTEIRO 14 
 
 
A via IV permite a administração de medicamentos diretamente na corrente 
sanguínea, através de um acesso venoso superficial ou profundo. A solução a ser 
administrada deve ser límpida, transparente, não oleosa e não deve conter cristais 
visíveis em suspensão. É utilizada quando há necessidade de concentrações 
sanguíneas elevadas e efeitos imediatos do medicamento, através de uma única 
dose ou infusão contínua. 
 
As veias de preferência para a colocação dos dispositivos para o acesso venoso 
periférico são: 
Metacarpianas. 
Basílica. 
Cefálica e cefálica acessória. 
Veia intermédia do antebraço. 
Veia intermediária do coto- velo. 
Veia braquial. 
Veias localizadas em membros inferiores (MMII) são indicadas como último recurso, 
em adultos. 
A administração de medicamentos por via endovenosa pode ser feita por acesso 
periférico ou central. Os dispositivos utilizados para punção de acesso venoso 
periférico são: 
Cateter agulhado. 
Cateter sobre agulha. 
 
Material Necessário: 
- Par de luvas de procedimento, álcool, medicação a ser administrada, seringa, 
agulha, protetor de conexão 02 vias, 01 bandeja, 01 bureta com soro 
correspondente a diluição da medicação (se necessário). 
 
 
 
 
Pré - Execução: 
- Observar prescrição médica; 
 
 
- Certificar-se dos 5 “C”; 
- Lavar as mãos; 
- Preparar a solução à ser administrada; 
-Preparar o material. 
 
Execução: 
- Identificar-se; 
- Checar o nome e o leito do cliente; 
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; 
- Calçar as luvas; 
- Proceder a antissepsia do local da infusão (conexão 2 vias); 
- Adaptar a seringa a conexão; 
- Abrir o Clamp; 
- Testar a permeabilidade da via; 
- Injetar a medicação prescrita lentamente; 
- Fechar o Clamp e desconectar a seringa; após término. 
- Proteger a conexão; 
- Em caso de uso da bureta, proceder a antissepsia do injetor e introduzir a 
medicação na bureta; 
- Abrir a pinça da bureta e controlar o gotejamento conforme tempo de infusão 
estipulado para a solução; 
- Em caso de cateter intermitente, após o término de medicação permeabilizar a via 
com SF 0,9% no volume indicado; 
- Em caso de infusão contínua com bureta adicionar soro; 
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; 
-Deixar o ambiente em ordem. 
 
Pós - Execução: 
- Desprezar o material utilizado no expurgo; 
- Lavar as mãos; 
- Realizar as anotações necessárias. 
 
Avaliação: 
- Avaliar se há infiltração tecidual; 
- Avaliar se houve contaminação; 
- Avaliar os efeitos colaterais e reações pirogênicas. 
 
 
AULA: BANHO NO LEITO 
ROTEIRO 15 
 
 
Consiste na higienização de toda superfície corporal, com a paciente no leito, de 
forma a satisfazer as necessidades de higiene e conforto da paciente acamada. 
Objetivo: Remover o suor, a oleosidade, a poeira e os microrganismos da pele. Além 
de proporcionar conforto e atividade muscular, estimula a circulação sanguínea, 
oportunizando a observação da integridade da pele e estado do paciente acamado. 
 
INDICAÇÃO: 
• Está indicado a todas as pacientes que apresentem sujidade na superfície corporal 
e que não consigam realizar cuidados de higiene com autonomia total. 
Materiais e Equipamentos Necessários 
• Luva de procedimento. 
• Jarra com água morna. 
• Bacia. 
• Algodão hidrófilo. 
• Sabão líquido. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete, shampoo e condicionador de cabelo). 
• Toalha. 
• Dois lençóis. 
• Fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola etc. 
• Impressos de enfermagem. 
 
 Procedimento 
• Realizar a higienização as mãos 
 • Reunir todo material. 
• Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e possibilitando 
o conhecimento sobre o procedimento. 
• Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da paciente. 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Realizar higiene oral. 
• Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. 
• Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre a toalha. 
• Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência face e 
pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após a higiene com uma 
toalha. 
• Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água sabonete, realizando 
sempre enxague, despejando com a jarra a água na bacia. Após a higiene da região, 
secar cada área com a toalha. 
 • Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e secar 
cada área após a higiene com uma toalha. 
 
 
• Observar a região infra mamária nas pacientes, evitando deixar umidade no local. 
• Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com movimentos 
contínuos. 
• Desprezar a água da bacia. 
• Realizar a higiene da genitália, se a paciente não for capaz de fazê-la (ver POP de 
Higiene íntima feminina em adultos). 
• Colocar a paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e das nádegas 
da paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da toalha. 
• Realizar a massagem de conforto com hidratante. 
• Colocar a roupa de cama limpa. 
• Retornar a paciente à posição dorsal. 
• Certificar-se que a paciente está completamente limpa e seca. 
• Vestir a paciente deixando-a confortável. 
• Realizar higienização das mãos. 
• Deixar a enfermaria organizada. 
• Registrar em impresso de enfermagem próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Petenusso, M; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São 
Paulo: Ed. Yendis. 1. Ed. ISBN: 9788544705742. 2016. 
 
 
 
REFERÊNCIAS MOTTA, A. L. C. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. São Paulo: Iaiá, 2003. 
PRADO, M. L.; GELBCKE, F. L. Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 
Florianópolis: Cidade Futura, 2013. CINTRA, E. A.; NISCHIDE, V. M.; NUNES, W. A.Assistência de 
enfermagem ao paciente gravemente enfermo. São Paulo: Atheneu, 2003. HUDAK, C. M.; GALLO, B. 
M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem holística. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1997. 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/sonda-nasoenteral/30540 
https://www.sanarmed.com/curativos-e-bandagens 
 
https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/administracao-de-medicamentos/puncao-venosa/ 
https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos- 
leitura.asp?id=321#:~:têxt.=Material%20Necess%C3%A1rio%3A, 
da%20medica%C3%A7%C3%A3o%20(se%20necess%C3%A1rio). 
 
PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 3. 
ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada 
 
PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 3. 
ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada 
 
http://www.unimedvr.com.br/noticia/entenda-a-importancia-dos-curativos-para-feridas_375 
 
 
 
https://www.sanarmed.com/curativos-e-bandagens
https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos-

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