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Prática 11

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Universidade Federal do Ceará 
Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC) 
Materiais de Construção Civil I 
 
Nome: Carlos Eduardo Arruda dos Santos Matrícula: 499871 
Nome: Darlan Paes de Castro Matrícula: 497428 
Professor (Teoria): Aldo de Almeida Oliveira Turma: 3A 
Prática: 11° - Ensaios de caracterização de agregados para pavimentação e dosagem 
Marshall. Data: 26/01 
Resultados e Discussão: 
Inicialmente, foram disponibilizadas algumas informações de formação granulométrica, massas especificas e 
pesagem de alguns corpos de prova distintos, os quais apresentavam diferentes teores de ligantes. 
Nesse sentido, a primeira questão foi, a partir das curvas granulométricas fornecidas, realizar uma análise e 
descrição das características observadas para os agregados utilizando a representação gráfica. Assim, sabe-se que a 
dimensão máxima característica (DMC) é responsável por representar a abertura nominal pertencente a malha da 
peneira, tanto da série normal como intermediária, cuja porcentagem retida acumulada é equivalente ou ligeiramente 
menor que 5%. Dessa forma, averiguando as curvas dispostas, é possível inferir que o valor referente à DMC da brita 
½” e 3/8” é igual a 19,1 mm, enquanto que essa mesma medida para o pó de pedra equivale a 9,5 mm. Para o módulo 
de finura (MF), outro parâmetro de caracterização dos agregados, cuja obtenção é feita por meio da soma entre as 
porcentagens retidas acumuladas, em peneira padrão, divididas por 100, foi possível constar que o MF da brita ½” é 
8,56, o da brita 3/8” corresponde a 7,54, enquanto que o pó de pedra apresenta 3,91. 
Em seguida, analisando a curva granulométrica, a qual possui formação de 15% de brita 1/2”, 25% de brita 
3/8” e 60% de Pó de Pedra, é possível afirmar que a faixa granulométrica do DNIT em que a mistura está é a faixa B, 
em decorrência do fato de que o valor percentual referente a massa passante observada na peneira “1½” é 100% e 
também nas outras peneiras, cujos parâmetros estabelecidos na DNIT 031/2006 são obedecidos, ratificando, assim, o 
pertencimento da mistura utilizada ser da faixa B. Nesse sentido, é válido ressaltar ainda que é possível indicar que as 
camadas que poderiam ser empregues para essa mistura asfáltica são do tipo de ligação e rolamento. 
O próximo passo consistiu no cálculo dos parâmetros volumétricos de cada um dos traços produzidos, 
mantendo a curva granulométrica e variando o teor de ligante, necessários à dosagem do concreto asfáltico. Nesse 
sentido, antes de calcular o teor do CAP, precisamos determinar os valores da massa específica aparente dos corpos 
de prova, assim como os valores percentuais do volume de vazios, vazios com betume, agregados minerais e relação 
betume-vazios, sendo que esse processo foi repetido para cada um dos teores de ligante de 4,5%, 5,0%, 5,5% e 6,0%. 
As fórmulas utilizadas podem ser vistas a seguir: 
 
𝐷𝑀𝑇 = 100/(
%𝑎
𝐺𝑎
+
%𝐴𝑔
𝐺𝐴𝑔
+
%𝐴𝑚
𝐺𝐴𝑚
+
%𝑓
𝐺𝑓
) 
𝑉𝑣 =
𝐷𝑀𝑇 − 𝐺𝑚𝑏
𝐷𝑀𝑇
 
𝑉𝑣𝑐𝑏 =
𝐺𝑚𝑏 ∗ %𝐵𝑒𝑡𝑢𝑚𝑒
𝐺𝑎
 
𝑉𝐴𝑀 = 𝑉𝑣 + 𝑉𝑣𝑐𝑏 
𝑅𝐵𝑉 =
𝑉𝑣𝑐𝑏
𝑉𝐴𝑀
 
 
Abaixo, encontram-se as tabelas com os parâmetros volumétricos de cada um dos traços produzidos. 
Tabela 3: Cálculo da densidade máxima teórica de cada traço a ser testado 
Teor de ligante 
(%) 
4,5 5 5,5 6 
DMT (g/cm³) 2,453 2,424 2,396 2,369 
 
Tabela 4: Cálculo da volumetria dos corpos-de-prova compactados com 4.5% de ligante 
 CP1 CP2 CP3 
Média 
Massa seca (g) 1172,5 1170,5 1172 
Massa submersa (g) 669 668,2 669,2 
Massa específica aparente (g/cm³) 2,329 2,330 2,331 2,330 
Vv (%) 5,1% 5,0% 5,0% 5,0% 
VCB (%) 10,2% 10,2% 10,2% 10,2% 
VAM (%) 15,3% 15,2% 15,2% 15,2% 
RBV (%) 66,7% 67,0% 67,2% 67,0% 
 
Tabela 5: Cálculo da volumetria dos corpos-de-prova compactados com 5.0% de ligante 
 CP1 CP2 CP3 
Média 
Massa seca (g) 1172,2 1170,5 1169 
Massa submersa (g) 672 671,5 671,8 
Massa específica aparente (g/cm³) 2,343 2,346 2,351 2,347 
Vv (%) 14,6% 14,6% 14,4% 14,5% 
VCB (%) 11,4% 11,4% 11,4% 11,4% 
VAM (%) 26,0% 26,0% 25,8% 25,9% 
RBV (%) 43,8% 44,0% 44,4% 44,0% 
 
Tabela 6: Cálculo da volumetria dos corpos-de-prova compactados com 5.5% de ligante 
 CP1 CP2 CP3 
Média 
Massa seca (g) 1172,5 1168,9 1171,8 
Massa submersa (g) 675 675,2 675,1 
Massa específica aparente (g/cm³) 2,357 2,368 2,359 2,361 
Vv (%) 14,1% 13,7% 14,1% 14,0% 
VCB (%) 12,6% 12,7% 12,6% 12,6% 
VAM (%) 26,8% 26,4% 26,7% 26,6% 
RBV (%) 47,2% 48,0% 47,3% 47,5% 
 
 
 
 
Tabela 7: Cálculo da volumetria dos corpos-de-prova compactados com 6.0% de ligante 
 CP1 CP2 CP3 
Média 
Massa seca (g) 1172,8 1170,9 1172,8 
Massa submersa (g) 679 679,2 678,3 
Massa específica aparente (g/cm³ ) 2,375 2,381 2,372 2,376 
Vv (%) 13,5% 13,2% 13,6% 13,4% 
VCB (%) 13,9% 13,9% 13,9% 13,9% 
VAM (%) 27,3% 27,1% 27,4% 27,3% 
RBV (%) 50,8% 51,2% 50,5% 50,8% 
 
Por último, restou determinar o teor de projeto de projeto de ligante asfáltico correspondente a um volume de 
vazios de 4% da mistura, justificando com auxílio de gráfico pertinente. 
Gráfico 1: Tensão do CAP 
 
Após ser feito o gráfico relacionando o volume de vazios com o traço do CAP, observou-se que a linha de 
tendência visualizada não chega ao volume de vazios de 4%. Nesse sentido, a linha de tendência nos permitiu definir 
a equação do gráfico, fazendo com que descobríssemos o teor do CAP para 4% de vazios. Veja abaixo, que o teor 
encontrado é de aproximadamente 3,7%. 
𝑦 = 4,9298 𝑥 − 0,1414 = 0,04 
4,9298 𝑥 = 0,1414 + 0,04 
 𝒙 = 𝟑, 𝟕 % 
Conclusão: 
Infere-se, portanto, que a partir do trabalho realizado pôde-se compreender, de forma clara e objetiva, acerca 
dos ensaios de caracterização de agregados utilizados no processo de pavimentação, bem como do procedimento de 
dosagem Marshall, os quais são compreendidos nas normas ABNT NBR 12891:1993 e DNIT-ME 412:2019, 
respectivamente, responsáveis por determinar os métodos de execução de cada técnica. Nesse sentido, cabe destacar 
que, durante a elaboração do relatório, foi possível atingir, de maneira satisfatória, os objetivos estabelecidos a priori, 
y = 4,9298x - 0,1414
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
18,0%
4,5% 4,7% 4,9% 5,1% 5,3% 5,5% 5,7% 5,9%
V
o
lu
m
e 
va
zi
o
s 
(%
)
Traço (%)
Teor do CAP (%)
 
tendo em vista que a avaliação e composição de curvas granulométricas, verificação de ensaios de caracterização e 
dosagem pelo método Marshall para os agregados foram processos cabíveis de observação e análise, já que são de 
suma importância para o dimensionamento de pavimentos de qualidade, conferindo propriedades essenciais no que 
tange ao projeto de misturas asfálticas. E por fim, vale salientar a possibilidade referente ao cometimento de erros no 
percorrer do procedimento experimental, em decorrência de alguns fatores como manipulação inadequada dos 
equipamentos ou leitura incorreta das medidas aferidas. 
Bibliografia: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12891 – Dosagem de misturas betuminosas pelo 
método Marshall. Rio de Janeiro, 1993. 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE. 412 – ME - Pavimentação - 
Misturas asfálticas – Análise granulométrica de agregados graúdos e miúdos e misturas de agregados por peneiramento 
– Método de ensaio. Brasília, 2019.

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