Buscar

Aulas-11-a-20-56

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
 
http://faculdadefutura.com.br/
http://faculdadefutura.com.br/
 
1 INTRODUÇÃO A PEDAGOGIA EMPRESARIAL 
 
Fonte: elisandrapereira.wordpress.com/ 
 
Iremos refletir sobre a pedagogia empresarial e seus fundamentos. Para iniciar 
todo o histórico, começaremos com a leitura da história do Raul, contada por Max 
Gehringer, que vai nos ajudar na compreensão do papel do pedagogo nas 
organizações, porque hoje se fala tanto em gestão de pessoas e porque as empresas 
se tornou um espaço de atuação do pedagogo e finalmente; porque entender de gente 
coloca o pedagogo em evidencia no mercado de trabalho. 
“Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso 
surpreende muita gente”. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um 
grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como 
o Raul. 
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos 
um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em 
grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho., 
escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa 
do trabalho - com tinta nanquim. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no 
grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse o Raul já 
estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. 
O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou 
meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, 
ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. No dia da formatura, o diretor da 
escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de 
ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. 
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma 
multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de 
cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena? O Raul. E como é que o Raul tinha 
conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito. 
O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém 
ali pareciam discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que 
fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que 
o Raul dava um jeito 
 
 
Fonte: www.portal.fagen.ufu.br/
http://faculdadefutura.com.br/
http://Fonte:%20www.portal.fagen.ufu.br/
 
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para 
Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que 
havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha 
sido astronauta. 
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já 
sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali essas coisas que, 
na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer. 
Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o vice-presidente de 
recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma 
habilidade de valor inestimável: Ele entendia de gente. 
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios 
subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais 
produtivos. 
E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não 
sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: 'Qualquer tolo pode pintar um 
quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'. 
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as 
relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normalmente se sentia um 
expert, e todo pintor comum, um gênio. 
É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós, outra 
se abre. A dificuldade está em que, frequentemente, ficamos olhando com tanto pesar 
a porta fechada, que não vemos aquela que se abriu. (Andrew Carnegie). 
 
 
 Fonte: www.davidoasys.com/
http://faculdadefutura.com.br/
http://Fonte:%20www.davidoasys.com/
 
As transformações ocorridas no Brasil e no mundo nos últimos 25 anos, 
decorrentes de um conjunto de eventos políticos, técnicos, sociais e econômicos, 
estão associadas ao processo de reestruturação produtiva e fez as instituições de 
ensino, cientistas, pesquisadores e empresas voltarem sua atenção para a 
necessidade de desenvolvimento das pessoas no contexto empresarial. 
Para mobilizar e utilizar plenamente as pessoas em suas atividades, as 
organizações estão mudando os seus conceitos e alterando as suas práticas 
gerenciais. Em vez de investirem diretamente nos produtos e serviços, elas estão 
investindo nas pessoas que entendem deles e que sabem como criá-los, desenvolve-
los, produzi-los e melhora-los. 
A reestruturação produtiva torna-se possível pela difusão de inovações 
tecnológicas e organizacionais nas cadeias produtivas e pela reorganização dos 
mercados internos e externos em cada país. A globalização que se consolida no 
mercado mundial com o advento da Internet muda as relações de consumo e o 
comportamento do consumidor. 
 
 
Fonte: sandraturchi.com.br/
http://faculdadefutura.com.br/
http://sandraturchi.com.br/entenda-a-midia-programatica-e-como-ela-impacta-o-consumo-na-internet/
 
Em vez de investirem diretamente nos clientes, as organizações estão 
investindo nas pessoas que os atendem e os servem e que sabe como satisfazê-los 
e encantá-los. As pessoas passam a constituir o elemento básico do sucesso 
empresarial. 
As formas como as pessoas se comunicam e se relacionam passam a ser fator 
de peso no encaminhamento da sua formação profissional. A formação profissional 
não cessa com a conclusão de um curso, qualquer que seja ela precisa continuar e 
acomodar-se no espírito do profissional sob pena de dissipar-se e desaparecer com 
o tempo. 
Qualificar pedagogos e administradores para atuarem no âmbito empresarial, 
visando os processos de planejamento, capacitação, treinamento, atualização e 
desenvolvimento do corpo funcional da empresa é o foco da Pedagog 
ia Empresarial. 
http://pedagogiadacultura.webnode.com.br/din%C3%A2mica%20de%20grupo%20/ 
 
Neste sentido torna-se imprescindível que no interior das empresas, órgãos 
públicos, instituições educativas e escolares de todos os níveis, Infantil, Fundamental, 
Médio, Superior, Jovens e Adultos e Profissionalizantes, a presença de profissionais 
com conhecimentos especializados em educação, qualificados na gestão, organiza-
ção, planejamento, avaliação, seleção, recrutamento e treinamento de funcionários.
http://faculdadefutura.com.br/
http://pedagogiadacultura.webnode.com.br/din%C3%A2mica%20de%20grupo%20/
 
A educação assume grande relevância perante essa reestruturação do mundo 
do trabalho. No universo produtivo, portanto, faz-se necessário que o profissional da 
educação, dotado de bases teóricas e metodológicas sólidas, assume um espaço de 
forma efetiva no interior das organizações. 
A atuação desse novo profissional precisa ocorrer de forma relacionada e 
cooperativa com a dos outros profissionais de gestão. Assim será possível elaborar e 
consolidar planos, projetos e ações que visem colaborar para a melhoria da atuação 
dos funcionários, bem como para melhorar o desempenho da empresa. 
Deve-se a todo custo evitar a negação da identidade dos funcionários. O que o 
pedagogo empresarial busca é efetivar os saberes corporativos e como seu domínio 
colaborará para a melhoria do clima organizacional, da qualidade das condições de 
trabalho, da qualidade de vida e aumento da satisfação pessoal de todos. 
A atuação do pedagogoempresarial está aberta. É ampla e extrapola a 
aplicação de técnicas visando estabelecer políticas educacionais no contexto escolar. 
Sua atuação avança sobre as pessoas que fazem as instituições e empresas de todos 
os tipos, portes e áreas. 
O espaço do pedagogo nas organizações está dado, é visível sua contribuição 
quando se fala de valorização do capital humano das empresas, sua formação o 
habilita a ser um gestor de pessoas, torna-se um profissional desejável e necessário, 
para conduzir os processos relacionados a estratégias de recursos humanos, 
otimizando o potencial das equipes de trabalho assegurando que as pessoas se 
identifiquem com a missão organizacional 
 
 https://spielraum.xing.com/im-fokus/neustart/ 
http://faculdadefutura.com.br/
 
2 A CONQUISTA DO ESPAÇO DO PEDAGOGO NAS EMPRESAS 
https://www.linkedin.com/topic/treatment 
 
O termo Pedagogia Empresarial foi cunhado pela professora Maria Luiza Ma-
rins Holtz, na década de 80, para designar todas as atividades de estímulo ao desen-
volvimento profissional e pessoal realizada dentro das empresas, que envolviam cur-
sos, projetos e programas de treinamento e desenvolvimento. Cada vez mais as em-
presas descobrem a importância da educação no trabalho e começam a desvendar a 
influência da ação educativa do pedagogo na empresa. Sendo assim, a pedagogia 
conta com o Pedagogo Empresarial dentro da empresa, visando, além de melhorar a 
qualidade de prestação de serviços, melhorar também a vida pessoal do indivíduo. 
O foco da Pedagogia Empresarial é qualificar profissionais para atuarem no 
âmbito empresarial, visando os processos de planejamento, capacitação, treina-
mento, atualização e desenvolvimento do corpo funcional da empresa. Atualmente, a 
empresa começa a abrir espaço para que este profissional possa, de maneira consci-
ente competente, proporcionar um ambiente que esteja solucionando problemas, 
elaborando projetos, formulando hipóteses, visando à melhoria dos processos institu-
ídos na empresa, garantindo a qualidade do atendimento, contribuindo para a instala-
ção da cultura institucional da formação continuada dos empregados. 
O pedagogo poderá atuar na empresa produzindo e difundindo conhecimento, 
assim, exercendo o seu papel de educador. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
Considerando-se a Empresa como essencialmente um espaço educativo, es-
truturado como uma associação de pessoas em torno de uma atividade com objetivos 
específicos e, portanto, como um espaço também aprendente, cabe à Pedagogia a 
busca de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem/apro-
priação de informações e conhecimentos, tendo sempre como pano de fundo a reali-
zações de ideais e objetivos precisamente definidos. A Pedagogia Empresarial existe, 
portanto, para dar suporte tanto em relação à estruturação das mudanças quanto em 
relação à ampliação e a aquisição de conhecimento no espaço organizacional. 
O Pedagogo Empresarial “promove a reconstrução de conceitos básicos, como 
criatividade, espírito de equipe e autonomia emocional e cognitiva”. (LOPES, 2006, 
p.74) De acordo com Ribeiro (2010, p. 13) “A pedagogia empresarial se ocupa basi-
camente com os conhecimentos, as competências, as habilidades e as atitudes diag-
nosticados como indispensáveis/necessários à melhoria da produtividade”. É neces-
sário trabalhar nas empresas as relações humanas e buscar dentro das pessoas o 
que elas têm de melhor e ensiná-las a colocar este melhor a serviço delas próprias e 
da empresa na qual elas trabalham. “Um dos propósitos da Pedagogia Empresarial é 
a de qualificar todo o pessoal da organização nas áreas administrativas, operacional, 
gerencial, elevando a qualidade e produtividade organizacional” (Ferreira apud Ri-
beiro, 2004,9) Assim, a Pedagogia Empresarial tem o objetivo de implementar progra-
mas de qualificação, difundindo o conhecimento, traçando estratégias e metodologias 
que asseguram uma melhor aprendizagem dos funcionários. Cabe a Pedagogia Em-
presarial, valorizar o potencial de cada colaborador, respeitando sempre o limite de 
aprendizagem de cada um. 
O Pedagogo Empresarial torna-se corresponsável pela promoção de um clima 
organizacional saudável, sendo articulador entre as peculiaridades organizacionais, 
expressas em termos de perfis de desempenho considerados ideais para cada 
cargo/função, e os desejos e aspirações do grupo de pessoas que a compõem. Es-
pera-se dele uma visão de mundo mais ampla de modo que se possam propor proje-
tos que interfiram positivamente no comportamento das pessoas, considerando-as em 
suas múltiplas dimensões, assumindo-as, de fato, como os elementos essenciais da 
organização. 
Segundo Ribeiro (2010, p. 10): Enquanto articulador de propósitos organizaci-
onais e individuais, o Pedagogo Empresarial pode ser considerado um líder que inte-
rage com outros líderes dentro da dinâmica organizacional. Desse modo, assume 
http://faculdadefutura.com.br/
 
esse papel e entender suas nuances em si e nos outros permite o desenvolvimento 
de habilidades gerais e específicas, especialmente em termos da emissão de juízos 
acerca dos comportamentos, das competências e das habilidades a serem desenvol-
vidas. 
Diante deste contexto, o Pedagogo Empresarial está inserido auxiliando no de-
senvolvimento das competências e habilidades de cada indivíduo, para que cada pro-
fissional saiba lidar com várias demandas, com incertezas, com várias culturas ao 
mesmo tempo, direcionando o resultado positivo num mercado onde a competição 
gera mais competição. Portanto, ao entender seu papel de educador, com suas con-
vicções 9 educacionais, e compreender a dinâmica empresarial, o Pedagogo Empre-
sarial saberá estabelecer metas e propostas para um bom desempenho profissional. 
Em suma, é de essencial importância ratificar que a Pedagogia Empresarial existe 
para dar suporte tanto em relação à estruturação das mudanças quanto em relação à 
ampliação e à aquisição de conhecimento no espaço organizacional. O Pedagogo 
Empresarial “promove a reconstrução de conceitos básicos, como criatividade, espí-
rito de equipe e autonomia emocional e cognitiva”. (LOPES, 2006:74). 
Na década de 1970, ocorreram vários fatos que causaram impacto na atividade 
de recursos humanos: a crise mundial do petróleo; a manifestação do ensino; a lei nº 
6.297 de incentivos fiscais do treinamento; a abertura política e, ainda mais marcante 
do que os outros, o nascimento de um sindicalismo independente, de raízes políticas 
socialistas e de atuação agressiva, que facilitou o aparecimento das greves como 
forma de reivindicação dos empregados. Nesse tempo, a área de recursos humanos 
teve certo poder, interessante de ser observado. 
Nesse cenário, surgiu a figura de uma área de recursos humanos importante. 
Coube a ela a elaboração de planos, táticas e ações contingenciais "contra" os 
sindicatos. Dito de outra maneira estava estabelecido uma guerra contra os sindicatos, 
e o objetivo maior era manter a empresa trabalhando, sem greve, quase a qualquer 
custo. 
Pode-se dizer que a área de recursos humanos, nessa época, concentrava- se 
em conduzir os trabalhos dos funcionários, para que eles "vestissem a camisa da 
empresa" e, assim, ficassem longe da manipulação da representação do mal: os 
sindicatos e seus "mal-humorados" dirigentes. 
Pouco ou quase nada sobrou desse novo modelo de recursos humanos, já que 
ele era essencialmente reativo e servia para explicitar mais ainda o engano de 
http://faculdadefutura.com.br/
 
administrar pessoas/empresas por meio do antagonismo com as forças externas à 
empresa e do mascaramento do verdadeiro contrato de trabalho. 
No início da década de 1980, surge em recursos humanos o conceito "quem 
pode e deve administrar melhor as pessoas são aquelas que tem a responsabilidade 
sobre isso e vai tirar o seu próprio resultado das pessoas". Nesse caso estariam 
incluídos todosàqueles que têm cargo de chefia: são supervisores, gerentes, 
diretores, superintendentes, vice-presidentes e todo o rol de rótulos que essas funções 
têm no mercado. 
 
http://www.licaodevida.com/a-licao-do-novo-gerente/ 
 
Para que esses pudessem ser gestores de recursos humanos, era necessário 
que pudessem ser treinados e desenvolvidos para a função. Nessa época reativaram-
se algumas técnicas e criaram-se outras de "desenvolvimento gerencial ou de 
executivos". Quanto ao conteúdo, nem sempre eram possíveis de ser utilizado. 
Havia dissonância entre o conteúdo instrucional desses cursos e a prática 
gerencial no Brasil, padrões e modelos que reforçavam a centralização do poder em 
algumas pessoas, principalmente após esses seminários/cursos, deixava os 
participantes frustrados. 
O esforço para tratar da educação de executivos fez com que a área alcançasse 
níveis de relacionamento e de trabalho mais sofisticados. A teoria das relações 
humanas, que permeou todos esses trabalhos, trouxe o seu quinhão de progresso 
para os recursos humanos, mesmo que não tornasse a área mais estratégica ou mais 
efetiva na demonstração e na comparação de resultados. Em outras palavras, a área 
http://faculdadefutura.com.br/
http://www.licaodevida.com/a-licao-do-novo-gerente/
 
de recursos humanos só poderá sobreviver se conseguir mostrar e mensurar valor 
agregado à empresa e às pessoas que lá trabalham. 
A maioria das recentes argumentações em torno das razões pelas quais as 
empresas devem mudar envereda pela explicação de que a globalização e o 
neoliberalismo alteraram os espaços competitivos de empresas e nações, exigindo 
das organizações um pensamento estratégico empresarial global e umas atuações 
cada vez mais regionais, pessoais e voltadas para a diferenciação. 
Pelo fato de historicamente, termos governos e modelos econômicos fechados, 
nossas empresas tiveram de se adaptar, com os processos de mudança 
organizacional iniciados abruptamente em nosso país os produtos desses trabalhos 
começaram a aparecer. Uma das maiores constatações que os produtos desse 
processo permitiram foi a de que não existe um caminho de retorno, ou seja, "os 
velhos tempos" devem ser vistos como tal a nada mais do que isso. 
 
https://twitter.com/assoc_of_mbas 
 
Diante dessa nova circunstância organizacional, as pessoas, por decorrência 
lógica, começaram a questionar os valores que norteavam suas relações com a 
empresa e dentro da empresa. A valorização do capital humano começa a ser 
percebido como estratégia de gestão e nesse contexto as organizações passam a 
demandar de um profissional que conheça bem as pessoas e as relações, o 
pedagogo. 
http://faculdadefutura.com.br/
 
Nos últimos anos, os profissionais de recursos humanos conquistaram espaço 
e oportunidade para interferir no projeto de toda a organização; não ficando mais a 
reboque, tentando costurar soluções comportamentais para decisões tecnológicas ou 
empresariais inadequadas ou pensadas pela metade, convidando o pedagogo a 
exercitar dentro do contexto organizacional suas habilidades de gestor de pessoas. O 
esquema abaixo nos mostra claramente, porque o espaço organizacional se tornou 
um campo de atuação do pedagogo, pois, diante dos desafios do terceiro milênio, 
demandamos de profissionais que entendam de gente, capaz de articular toda a rede 
que envolve as organizações e através dela gerar resultados satisfatórios, fato este 
que coloca o pedagogo como ator desse novo cenário organizacional. 
 
 
Fonte: Chiavenato, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos 
 
http://faculdadefutura.com.br/

Continue navegando

Outros materiais