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CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS SUMÁRIO 01 – O Conceito de Ideia e o Empreendedorismo...................................................................03 02 – Processo de Geração de Ideias............................................................................................04 03 – Invenção x Inovação...............................................................................................................07 04 – Avaliando Oportunidades Empreendedoras.....................................................................08 05 – Referências Bibliográficas....................................................................................................10 CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 3 Alexandre Alves O CONCEITO DE “IDEIA” E O EMPREENDEDORISMO Como já mencionado na aula passada, o Processo Empreendedor normalmente tem início com um evento gerador. Esse evento, como vimos é o surgimento de uma ideia ou reconhecimento de uma oportunidade no mercado que possa ser explorada e dar início a um novo empreendimento. Além disso, é importante ressaltar que nem sempre essa ideia ou oportunidade é algo totalmente novo, por vezes, é apenas um avanço em algo já existente. Um claro exemplo de processo empreendedor e já mencionado em aula é o Nubank. O atual maior banco digital da América Latina não inventou o sistema financeiro ou os bancos, nem mesmos os bancos digitais, era algo que já existia em menor escala. O que os empreendedores do “roxinho” fizeram foram ter uma ótima ideia que melhorou um serviço que já era existente. Outro caso famoso é o da Netflix, que melhorou um sistema que estava obsoleto, que era o de aluguel de fitas cassetes ou DVD. Ainda hoje, muitas pessoas tomando como base o senso comum, acreditam que as ideias dos empreendedores é algo natural ou quase transcendental que apenas eles, pessoas especiais, tem tal capacidade. Na verdade, existe muita coisa por trás de uma ideia ou reconhecimento de uma oportunidade no mercado, além disso, nenhum empreendedor é um ser especial na qual as ideias simplesmente fluem naturalmente. Nessa seção, veremos melhor como surgem as ideias dos empreendedores e como é possível trabalhar essa capacidade em todas as pessoas. Já que ser empreendedor é algo que pode ser aprendido e desenvolvido em qualquer ser humano. Antes, no entanto, é importante conceituar o tema central dessa aula “ideia”. Segundo o dicionário Michaelis, ideia é “Objeto imediato do pensamento, conceito ou noção que temos sobre algo, que pode ser concreto ou abstrato” ou “Criação ou descoberta de algo concreto ou abstrato”. Por sua vez, o dicionário Caldas Aulete conceitua ideia como “Representação de algo pelo pensamento. Conhecimento, noção. Imaginação, invenção”. Para fins dessa disciplina, podemos entender ideia, segundo a definição apresentada no dicionário Michaelis. Portanto, ideia é Objeto imediato do pensamento, conceito ou noção que temos sobre algo, que pode ser concreto ou abstrato. (MICHAELIS, 2022) Segundo Drucker (2017, p.58) as ideias nascem imaturas, inicialmente sem forma. Por isso, é necessário trabalhar e aprofundar a ideia para saber se ela se mostrará consistente e poderá ser convertida em uma proposta realmente inovadora. Muitas ideias em estágio inicial acabam sendo descartadas, uma vez que se mostram, em uma análise mais minuciosa, sem fundamento. Essa é uma das características da ideia no empreendedorismo, elas nascem na cabeça de empreendedores e não empreendedores, com isso é preciso decidir se a ideia será adotada, melhorada ou descartada. Essa decisão será tomada através de uma análise mais minuciosa da ideia em si. Outra característica da ideia em estágio inicial é que ela, como sendo noção ou conceito de algo, geralmente abstrato, se mostra como uma noção difícil de ser apresentada para terceiros. No entanto, é preciso trabalhar a ideia e torná-la o mais concreta e tangível possível, isso porque, será necessário cativar as pessoas para sua proposta, conseguir investidores, financiadores e até mesmo clientes. Materializar algo que, a priori, está apenas na nossa mente, pode ser uma tarefa bastante difícil. CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 4 Alexandre Alves Ademais, vale ressaltar que as ideias no empreendedorismo precisam ser trabalhadas. Como vimos, as ideias nascem de forma bruta, sendo necessário trabalhar a mesma e analisá-la de forma mais minuciosa a fim de avaliar se a ideia é realmente boa ou se será descartada. Ao longo dessa análise, a ideia poderá ser alterada, melhorada ou transformada. Isso porque, a ideia ao longo do processo não é imutável. Inclusive, é importante que ela seja aperfeiçoada, incrementada pelo próprio autor ou por terceiros, verificada e avaliada, sempre com o intuito de se obter maiores benefícios e valor para o consumidor final. Por fim, é preciso destacar que nem todas as ideias ou reconhecimentos de oportunidade no empreendedorismo é algo gigantesco que desembocará no surgimento de um novo Nubank ou de uma nova Netflix. Por vezes, a ideia ou reconhecimento de oportunidade é verificar que um determinado bairro de uma grande cidade é carente de serviços de padaria ou que em uma determinada cidade do interior falta um serviço de farmácia. As vezes existe uma grande distância entre dois mercados, deixando um bairro sem o serviço. Talvez, um determinado setor com funções comerciais/industriais é carente de um restaurante ou lanchonete. PROCESSO DE GERAÇÃO DE IDEIAS Ideias essencialmente inovadoras que mudam padrões de consumo ou mesmo comportamentos das pessoas são as mais lucrativas, no entanto, também são as mais raras. Além disso, muitas vezes quem consegue colocar o produto no mercado, nem é o autor da original da ideia. Usualmente, os empreendedores melhoram propostas já existentes. Nesse sentido, Dornelas (2018) alerta que ideias dessa natureza são raras e que muitos jovens empreendedores deixam boas oportunidades morrerem por puro preciosismo, achando que suas ideias são únicas e inovadores e temendo que sejam copiadas ou postas em prática por outros. Apesar de existir algum risco dessa natureza, deixar de discutir ou debater essas ideias podem fazer com que boas propostas morram antes de serem colocadas em práticas. O processo de geração de ideias é algo bem relativo e varia muito de pessoa para pessoa e de situação para situação, no entanto, algumas observações são válidas em praticamente todos os casos. Com base nessa afirmação, não trataremos aqui de um processo infalível que leva ao surgimento de uma ideia perfeita, pelo contrário, trataremos do processo como algo amplo e pessoal. Primeiramente, ideias não surgem do nada de forma transcendental como muitos pensam. Isso fica evidente, uma vez que é praticamente impossível que alguém tenha uma ideia essencialmente inovadora em uma área na qual não possua conhecimento. Dessa forma, o conhecimento é algo muito importante no surgimento de novas ideias promissoras. Conhecer bem um processo ou um produto é algo muito importante para que ele possa melhorado e um novo produto ou serviço lançado no mercado. O conhecimento é fundamental para geração de ideias, contudo existem diversas fontes nas quais empreendedores podem buscar inspirações para novas ideias ou reconhecimento de oportunidades no mercado. São elas: outras pessoas ou outros empreendedores, casos de empresas de sucesso, casos de negócios fracassados, publicações CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDOOPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 5 Alexandre Alves especializadas na área na qual se deseja atuar, empresas do setor, pesquisa e desenvolvimento, consultores especializados, feiras e congressos, órgãos de apoio ao empreendedorismo etc. Através dessas fontes, os empreendedores podem se basear em algo para potencializar a geração de ideias ou o reconhecimento de oportunidades. Com base no exposto, podemos dizer que existem quatro fatores que potencializam o processo de geração de ideias: 1. DIVERSIDADE. Esse fator é extremamente importante, uma vez que diversidade de pessoas, com diferentes formas de pensar, filosofias de vida, religião, hábitos e costumes tem uma visão mais ampla da sociedade e do mercado, podendo identificar mais facilmente oportunidades ou ideias promissoras. Esse fator é tão relevante que diversas universidades pelo mundo fazem questão de ter alunos de todos os continentes, uma vez que esse fator também potencializam a pesquisa e desenvolvimento. 2. INFORMAÇÃO. Também entendido como conhecimento. É um fator fundamental para surgimento de ideias. Uma vez que o indivíduo precisa conhecer bem um produto, serviço ou processo para pensar em uma nova forma de produzir ou um produto inovador que substitua o anterior. 3. PESSOAS. Fator fundamental, uma vez que os seres humanos possuem como característica intrínseca a criatividade, elemento essencial para o surgimento de ideias. 4. TIMING. Além de ser boa, a ideia precisa ocorrer ou surgir no momento correto. Esse fator é essencial para que a ideia consiga ser aproveitada como oportunidade empreendedora. Dessa forma, os empreendedores precisam estar constantemente promovendo ações que potencializem o surgimento de ideias. Para isso, deverá sempre estar em mente os quatro fatores acima mencionados. O Processo de geração de ideias conta com duas fases, uma divergente e outra convergente. Lembrando que a ideia não é algo imutável ao longo do processo. Sobre esse respeito, Robert Mallet destaca: “O desenvolvimento de ideias, consta de duas sub-fases. A primeira consiste em gerar ideais de forma “selvagem”, sem limitações ou restrições e sobretudo sem julgamentos. Quantas mais ideias forem apresentadas, mais vasta será a possibilidade de escolha. Além disso, qualquer ideia, por muito absurda que seja, pode dar origem a outra ideia que pode ser útil. Esta fase é conhecida como pensamento divergente. Na segunda subfase, designada por pensamento convergente, tenta-se colocar ordem nas ideias geradas anteriormente. Para o efeito, é necessário estabelecer e definir os critérios para a seleção de ideias e criar grupos de trabalho para a discussão das mesmas (vantagens/- desvantagens, problemas/soluções, etc.). O objetivo destes grupos, para além da análise e avaliação das propostas existentes, é dar um valor acrescentado ao processo criativo por meio do agrupamento de ideias, criando soluções mais definitivas. O final do processo criativo inclui a aceitação de uma das soluções debatidas e desenvolvidas nos grupos de trabalho a partir de alguma das ideias propostas ou de um conjunto de várias ideias. O processo é feito assim por etapas e com a participação de diversas pessoas e tem como resultado final, uma ideia concreta, que foi debatida, aceite e considerada, face às restantes, com maior potencial. (MALLET) CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 6 Alexandre Alves Existem diversos métodos de geração de ideia, alguns são extremamente simples, enquanto outros possuem uma metodologia bem mais apurada e complexa, contudo, todos têm sua validade e podem ser utilizados por empreendedores e/ou candidatos a empreendedores de forma satisfatória. O mais famoso é, sem sombra de dúvida, o chamado brainstorming, também conhecido como tempestade de ideias, essa ferramenta permite a liberação de travas criativas, permitindo ver além da caixa. Esse método consiste basicamente em falar diversas ideias que vem a mente sem qualquer bloqueio ou restrição. Dessa forma, as ideias podem ser liberadas sem qualquer requisito, ampliando o número de informações fornecidas pelos participantes e evitando que boas propostas deixem de ser liberadas por medo ou insegurança. Após o primeiro bloco de ideias, pode ser feito uma seleção das melhores que serão trabalhadas a seguir. Semelhante ao brainstorming, porém com suas peculiaridades, temos o brainwriting. Essa ferramenta consiste em uma metodologia de geração de ideias de forma livre e sem julgamento, contudo de forma escrita. As ideias no papel são repassadas ao longo de um ciclo por todos os participantes que vão lançando novas propostas, melhorando as apresentadas anteriormente ou mesmo apresentando uma nova alternativa para uma ideia já escrita. Existem outras ferramentas bem simples como a caixa de sugestão, onde clientes podem, de forma anônima, sugerir, reclamar ou comentar algo. Na mesma linha de ferramentas existe a análise de feedback, metodologia que consiste basicamente em uma análise quali-quantitativa das avaliações que os clientes fazem de produtos e ou serviços. Por outro lado, existem ferramentas bem mais complexas como o design thinking, metodologia utilizada para construção de ideias por meio de modelagem. IMAGEM 01 – Metodologias de Geração de Ideias. Fonte: Elaborado pelo autor. CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 7 Alexandre Alves INVENÇÃO X INOVAÇÃO Invenção e inovação são dois conceitos frequentemente citados em disciplinas de empreendedorismo. Apesar de semelhantes, eles possuem características próprias e se faz necessário uma distinção para que não sejam citados de forma errada. Invenção é a criação de um novo produto, bem, processo, metodologia ou teoria. Portanto, é algo novo, gestado a partir da criatividade de alguma pessoa ou grupo de pessoas. A invenção, no entanto, não possui necessariamente um fim comercial. Inovação, por sua vez, diz respeito ao desenvolvimento contínuo de produtos ou serviços com aproveitamento das oportunidades de mercado com finalidade comercial. Na prática é quando uma invenção consegue ser apropriada e gera valor para as organizações e para a sociedade como um todo. “Um exemplo é a tela sensível ao toque. Ela foi inventada na Inglaterra nos anos 60, patenteada nos Estados Unidos na década de 70 e somente vai ganhando caráter de inovação ao ser aplicada em produtos a partir da década de 80” (INSPER, 2019). A invenção não necessariamente é algo com finalidade comercial e, muitas vezes, o inventor não é a pessoa que vai lançar o produto no mercado, ou seja, empreendedor e inventor podem não ser o mesmo indivíduo. A esse respeito, Baggio e Baggio (2014) salienta: “O inventor, o indivíduo que cria algo pela primeira vez, é alguém altamente motivado por seu próprio trabalho e ideias pessoais. Além de ser muito criativo, o inventor tende a ter boa educação formal, com diploma superior ou, com mais frequência, com pós-graduação. Enquanto o empreendedor se apaixona pela organização (o novo empreendimento) e faz quase tudo para garantir sua sobrevivência e crescimento, o inventor apaixona-se pela invenção e só relutantemente a modificará para torná-la mais exequível comercialmente. O desenvolvimento de um novo empreendimento com base no trabalho de um inventor com frequência exige o conhecimento de um empreendedor e uma abordagem de equipe para a criação do Novo empreendimento. (BAGGIO E BAGGIO, 2014. p. 34) Ambos os conceitos apresentados, Inovação e Invenção, são diferentes do conceito de “Descoberta”, sendo esta o encontro de algo que já existe, porém ainda não se sabe a seu respeito, não foi apreendido. Também é distinto do conceito de“Imitação”, sendo este a réplica de algo com a mesma finalidade. Apesar de dizer que a inovação não parte do novo, ela melhora e traz avanços em um produto, serviço ou processo, não sendo, portanto, uma imitação do processo anterior, uma vez que este foi alterado/melhorado. Até aqui, outro conceito bastante comentado foi “criatividade”. Para fins dessa disciplina podemos considerar a seguinte definição “A criatividade é a capacidade de produzir ideias, descobertas, reestruturações, invenções, objetos artísticos novos e originais que sejam aceitos por especialistas como projetos valiosos no domínio da Ciência, da Tecnologia e/ou da Arte, etc.” (FIATES, 2014. p.20) Assim como falamos que as características e habilidades dos empreendedores podem ser desenvolvidas, a criatividade também pode, existe, pois, uma série de metodologias que são aplicadas nesse sentido. A criatividade é uma característica fundamental, tanto para empreendedores, como para inventores. CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 8 Alexandre Alves AVALIANDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS O reconhecimento de uma oportunidade no mercado é algo fundamental para empreendedores e faz parte do próprio conceito de empreendedorismo. Contudo, reconhecer e avaliar essas oportunidades nem sempre é uma tarefa fácil. Uma boa medida para esse reconhecimento é visualizar as possibilidades a partir dos problemas que afetam a sociedade como um todo. Partindo desses desafios, é possível pensar, com base em um conhecimento prévio, as possíveis soluções. Como um mesmo problema apresenta mais de uma solução, é possível sempre encontrar boas oportunidades na solução de tais problemas. Além disso, as pessoas de uma forma geral, são ansiosas por novas formas de resolver suas demandas e sempre haverá público interessado em uma boa ideia. No entanto, nem toda solução proposta para os problemas pode de fato ir adiante, uma vez que, como vimos, as ideias nascem imaturas e precisam ser trabalhadas. É nesse ponto que entram as técnicas e métodos que possibilitam uma avaliação das oportunidades de negócios. Existem ferramentas mais simples e que podem ser aplicadas mais facilmente e existem outras, bem mais complexas e que precisam de um profissional com formação para executar a mesma de forma correta. A tabela a seguir, adaptada de Sebrae (2016) traz algumas dessas ferramentas. Tabela 1 – Ferramentas para validar e executar novas ideias. Adaptado de Sebrae (2016) Ferramenta Breve descrição Funil de Ideias Essa ferramenta analisa e valida uma ideia/oportunidade sob duas óticas distintas. A primeira parte da vivência do empreendedor e a segunda parte de uma análise de mercado. Scamper: Técnica de Geração de Ideias Essa ferramenta trabalha com a criação de novas versões de produtos ou serviços ou mesmo novos produtos, o que pode mudar a direção de atuação de uma empresa. Mapa Mental Utilizada por empreendedores como uma forma de organizar o pensamento. Parte de uma ideia inicial e vai se ramificando em diversas vertentes que permitem uma análise mais minuciosa. Análise 360º Ferramenta utilizada para analisar as circunstâncias internas e externas de um empreendimento a fim de visualizar as melhores oportunidades e verificar se a ideia inicial é realmente boa. Mapa de Empatia Ferramenta focada na atenção as necessidades dos clientes, buscando compreender melhor esse público, suas necessidades e como superar suas expectativas. CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 9 Alexandre Alves Job To Be Done Ferramenta focada no produto, busca identificar a fundo o que se está vendendo e quais necessidades dos clientes estão sendo satisfeitas. Modelagem de Negócios Canvas Estruturação básica do empreendimento com base em quatro grupo de perguntas. Permite avaliar, estruturar e unificar os diversos elementos do futuro negócio. É uma das ferramentas mais conhecidas. Plano de Negócios O Plano de Negócio em Pirâmide ajuda o empreendedor a enxergar o negócio como algo sistêmico, onde todas as áreas estão integradas. A ferramenta ajuda o empreendedor a formatar seu plano de negócio de acordo com um determinado objetivo. Design de Produtos – Steve Jobs Baseada nas diretrizes usadas por Steve Jobs, famoso fundador da Apple, essa ferramenta busca trabalhar no design de produtos com a premissa de que as pessoas nem sempre sabem o que elas querem, até que o empreendedor mostre a elas. Cada uma das ferramentas apresentada aqui possui uma série de orientações quanto a sua aplicação para obter os resultados desejados. Contudo, como essa disciplina é apenas introdutória, não cabe destrinchar cada uma dessas ferramentas. No site do Sebrae (https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae) existem publicações especializadas e cursos online que ensinam melhor a aplicação dessas metodologias. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae CURSO: PEDAGOGIA E GESTÃO DE RH DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO AULA 03 – RECONHECENDO E DESENVOLVENDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS 10 Alexandre Alves REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁIFICAS 10 Ferramentas para Validade e Executar Novas Ideias. Sebrae Nacional, 2016. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/10-ferramentas-para-validar-e-executar-novas- ideias,c30d9594aaff6510VgnVCM1000004c00210aRCRD Acesso em 30 de janeiro de 2022. ALMEIDA, Eder Gonçalves de. ALEIXO, Tayra Carolina Nascimento. Empreendedorismo e Inovação. Londrina: Educacional SA, 2020. BAGGIO, Adelar Francisco. BAGGIO, Daniel Knebel. Empreendedorismo: Conceitos e Definições. Revista de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, p. 25-38, 2014. BALTAZAR, Maurício. Brainwriting: o que é, quais as melhores técnicas e as diferenças para um brainstorm. Rockcontent, 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/brainwriting/ Acesso em 30 de janeiro de 2022. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Empreendedorismo e viabilização de novas empresas. Um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. DRUCKER, P. Administrando para obter resultados. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. FIATES, Gabriela Gonçalves Silveira. Criatividade e desenvolvimento de novos conceitos – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2014. ISBN: 978-85-7988-194-7. GRECO, Simara Maria de Souza Silveira (org). Empreendedorismo no Brasil. Curitiba: IBQP, 2020. LONGENECKER, J. G. et al. 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