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Princípios do Manejo Alimentar e Nutricional para Animais Selvagens em Cativeiros ● Animais Selvagens LEI FEDERAL Nº 5.197, DE 3 DE JANEIRO DE 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências. Art. 1º Os animais de quaisquer espécies em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. C�nstituição 1988: Confere ao Poder Público e à coletividade a atribuição de proteger a fauna e flora, sendo proibidas, na forma de lei, as práticas que coloquem em perigo sua função ecológica, que promovam a extinção de espécies ou sujeitem animais à crueldade. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS E RENOVÁVEIS (IBAMA) INSTRUÇÃO NORMATIVA No - 169, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2008 O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS E RENOVÁVEIS - IBAMA, no uso das atribuições previstas no Art. 22, inciso V, Anexo I ao Decreto no - 6.099, de 26 de abril de 2007, que aprova a Estrutura Regimental do IBAMA, publicada no Diário Oficial da União de 27 de abril de 2007; e Considerando o que consta no Processo Ibama nº 0 2 0 0 1 . 0 0 5 4 1 8 / 2 0 0 7 - 11. RESOLVE: CAPÍTULO I DO OBJETO E ABRANGÊNCIA Art. 1º Instituir e normatizar as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro, visando atender às finalidades socioculturais, de pesquisa científica, de conservação, de exposição, de manutenção, de criação, de reprodução, de comercialização, de abate e de beneficiamento de produtos e subprodutos, constantes do Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais: jardim zoológico, centro de triagem, mantenedor de fauna silvestre, criadouro científico de fauna silvestre para fins de pesquisa, criadouro científico de fauna silvestre para fins de conservação, criadouro comercial de fauna silvestre, estabelecimento comercial de fauna silvestre e abatedouro e frigorífico de fauna silvestre. XIX - Jardim Z��lógico: empreendimento autorizado pelo Ibama, de pessoa física ou jurídica, constituído de coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semiliberdade e expostos à visitação pública, para atender às finalidades científicas, conservacionistas, educativas e sócio-culturais. ● A Nutrição em Animais Silvestres A Ciência da Nutrição surgiu com Lavoisier no século XVIII (1743-1794), quando considerava-se que todos os alimentos mantinham um princípio nutritivo vital e único. Se tinha uma ideia que todo alimento tinha um princípio nutritivo, quanto maior fosse a variabilidade de alimentos disponíveis, maior seria a possibilidade de acertar a dieta do animal em questão. Nutrição de animais selvagens - área de pesquisa relativamente jovem. América do Norte (1870 e 1880) - investigação dos hábitos alimentares dos animais silvestres em relação ao bem estar de humanos (Ornitologia Econômica). Estudos de hábitos alimentares - temática dos primeiros nutricionistas (continua a ser maior porcentagem de todas as pesquisas sobre nutrição de animais silvestres). ● Pr�gramas Nutrici�nais são Basead�s em: Simulação da dieta no habitat natural (deve-se lembrar que o animal no ambiente natural gasta grande parte do tempo e energia em busca de comida ou fugindo de predadores, fato que não ocorre em cativeiro). Requisitos de animais domésticos com características anatômicas e fisiológicas semelhantes (pouco conhecimento com relação aos requisitos nutricionais da grande maioria dos animais silvestres) - melhoramento. Dificuldades nas pesquisas: poucos espécimes, ensaios nutricionais não podem ser com técnica de sacrifício e fator de estresse e mudanças de hábitos alimentares em cativeiro. ● Critéri�s Básic�s para F�rmulação de Dietas em Z��lógic�s e Criad�ur�s Anatomia do trato gastrointestinal. Ecologia da alimentação. Conteúdo nutricional dos alimentos. Requisitos nutricionais. Ingredientes disponíveis. Fatores zootécnicos. Fatores econômicos. ● Nutrientes Classificados e agrupados de acordo com sua natureza química e biológica. Proteína, lipídios, carboidratos, elementos minerais e vitaminas (oxigênio e água). Energia. Subdivisões (proteína - aminoácidos - lipídeos - ácidos graxos - etc). Conhecimento da necessidade nutricional de cada espécie ou categoria animal. Tabelas de exigências e recomendações nutricionais (ex: National Research Council - NRC, American Association Food Control Officials - Tabela AAFCO). Tabelas de alimentos. ● Aspect�s Prátic�s do Manejo Alimentar Hábito Alimentar - Fisiología Digestiva: Aves carnívoras, frugívoras, granívoras, insectívoras, mistas; Répteis carnívoros, herbívoros, onívoros; Mamíferos carnívoros, herbívoros monogástricos, herbívoros poligástricos, ruminantes poligástricos ruminantes e não ruminantes, onívoros. Alimentação com presas (vertebrados e invertebrados), importância e composição nutricional. Espécies susceptíveis ao tédio alimentar (variação da composição alimentar com manutenção da composição nutricional). Dieta de animais recém-chegados (dieta anterior x adaptação a nova dieta). Suplementação (?) - Ca, P, Vit. A, Vit. D… Avaliação de dietas. ● F�rmulação C�merciais Específicas (Dietas C�mpletas) Rações comerciais específicas. Rações comerciais para domésticos. Hortifrutigranjeiros. Volumosos (gramíneos e leguminosas). Alimentos alternativos. Subprodutos.
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